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A GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA: AS RELAÇÕES ... - Uneb

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vontade, pessimismo, resistência às modificações, insegurança, não<br />

colaboração etc.<br />

Quando a necessidade não é satisfeita e não sobrevindo as situações<br />

anteriormente mencionadas, não significa que o indivíduo permanecerá<br />

eternamente frustrado. De alguma maneira a necessidade será transferida ou<br />

compensada. Daí percebe-se que a motivação é um estado cíclico e constante<br />

na vida pessoal.<br />

Existem dois tipos de motivação: quando nos dirigimos para um alvo ou<br />

objetivo, com vontade forte de alcançá-lo, pois ele nos é atraente,<br />

impulsionador de nossa vontade e, quando, querendo fugir de uma condição<br />

desagradável, negativa ou aversiva, também nos dirigimos para um alvo, no<br />

intuito de nos vermos livres da sensação negativa. Ambos tipos de motivação<br />

nos impulsionam. É claro que é muito mais agradável, irmos em direção ao<br />

nosso objetivo, tendo a lucidez necessária para traçar nossa estratégia ou<br />

nosso caminho. Quando nos vem à mente algum projeto ou, alguma idéia, sem<br />

que nos demos conta, ela irá passar pelos nossos crivos. O que seriam esses<br />

crivos? São as nossas crenças limitantes, aquilo em que acreditamos com toda<br />

a força de nosso ser: ex.: “Gostaria de mudar de emprego, entretanto, será que<br />

vou ser aceito em outra empresa?” Será que tenho condições de arranjar logo<br />

outra colocação? Se conseguir, será que aceitarão minhas expectativas de<br />

salário? “Estas e muitas outras dúvidas assolam a mente de muitas pessoas<br />

nas mesmas condições”. Esse tipo de dúvida mostra como por trás de tudo<br />

isso, existe uma ou mais crenças, relacionadas à capacidade ou ao<br />

merecimento.<br />

A concepção de que a satisfação no trabalho influencia as decisões<br />

das pessoas sobre trabalhar e permanecerem no atual emprego são válidas<br />

até os dias de hoje, pois é cada vez mais comum que as organizações realizem<br />

levantamento de atitudes para identificar a satisfação dos empregados.<br />

Lawler III (1992, 139) aponta que:<br />

44<br />

[...] para que o trabalho seja motivador, os indivíduos precisam sentirse<br />

pessoalmente responsáveis pelo resultado do trabalho,<br />

necessitam fazer algo que sintam ser significativo, além de<br />

receberem feedback sobre aquilo que foi realizado (...) O contexto<br />

social do trabalho, bem como as experiências passadas do individuo<br />

também possuem papel importante.”

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