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Bradesco: história contada pela tecnologia - Termo de Uso

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18<br />

a <strong>tecnologia</strong> bancária<br />

EM PROSA E vERSO<br />

Livro lançado no Ciab 2010 registra<br />

o processo <strong>de</strong> evolução da Tecnologia da<br />

Informação nos bancos brasileiros<br />

turista embarca num navio para uma viagem<br />

<strong>de</strong> 40 dias pelo mar da China e Golfo da Tailân-<br />

O dia. No meio do passeio acessa pelo notebook<br />

o site do seu banco aqui do Brasil e faz os pagamentos das<br />

contas do mês, realiza algumas transferências eletrônicas e<br />

ainda vai tocando a produção <strong>de</strong> um livro, que está sendo<br />

fechado por uma equipe <strong>de</strong> especialistas em São Paulo. Para<br />

os dias <strong>de</strong> hoje, nenhuma novida<strong>de</strong>, situação até comum.<br />

“Atualmente tudo bem, mas alguns anos atrás isso era<br />

ficção científica”. A afirmação é <strong>de</strong> Carlos Eduardo Corrêa<br />

da Fonseca, o Karman, durante o painel “Visão <strong>de</strong> Futuro da<br />

Tecnologia Bancária”, no terceiro dia do Ciab 2010. Corrêa<br />

da Fonseca, no caso, era o turista e passou por essa situação<br />

<strong>de</strong> verda<strong>de</strong>. Quando falou do livro, se referia à obra “Tecnologia<br />

bancária: uma <strong>história</strong> <strong>de</strong> conquistas – uma visão <strong>de</strong><br />

futuro”, lançada durante esse painel.<br />

A obra trata da evolução da Tecnologia da Informação (TI)<br />

dos bancos brasileiros e foi produzida por Corrêa da Fonseca<br />

em colaboração com a Fundação Getúlio Vargas e com<br />

a participação dos seus mais <strong>de</strong>stacados professores e pesquisadores<br />

<strong>de</strong> TI.<br />

O livro registra todo o processo <strong>de</strong> resgate histórico que<br />

contou com 10 mesas redondas reunindo 59 participantes<br />

e 68 <strong>de</strong>poimentos diferentes, escolhidos por períodos históricos<br />

temáticos. O mesmo processo <strong>de</strong> resgate da <strong>história</strong><br />

da TI bancária continua: um site colaborativo (http://www.<br />

automacaobancaria.com.br) foi lançado para incentivar que<br />

mais personagens e pessoas registrem seus <strong>de</strong>poimentos.<br />

AGOSTO · 2010<br />

novas gerações <strong>de</strong>vem<br />

continuar a escrever <strong>história</strong>s<br />

<strong>de</strong> sucesso”. Carlos Eduardo<br />

Corrêa da Fonseca<br />

Para Fernando Meirelles, professor da Fundação Getúlio<br />

Vargas (FGV), que participou <strong>de</strong> toda a elaboração do livro,<br />

é muito importante para a Fundação estudar, documentar<br />

e analisar o processo que ocorreu nos útimos 30<br />

ou 40 anos com a <strong>tecnologia</strong> bancária no Brasil.<br />

Marcos Augusto <strong>de</strong> Vasconcelos, professor da FGV, contou<br />

um pouco sobre a metodologia implantada no Fórum<br />

<strong>de</strong> Inovação, realizado <strong>pela</strong> FGV e que foi muito importante<br />

para a composição <strong>de</strong> parte do livro. “Os participantes<br />

foram convidados a pensar como seria o cenário<br />

da TI bancária para cinco anos, para 10 anos, para <strong>de</strong>ixar<br />

um horizonte bastante amplo <strong>de</strong> planejamento. A partir<br />

disso, as idéias foram consolidadas para gerar o capítulo<br />

do livro sobre o Futuro da Inovação Bancária”.<br />

tecnologiAs que se trAnsformAm<br />

Na opinião <strong>de</strong> Eduardo Henrique Diniz, também professor<br />

da FGV, o setor financeiro incorpora muitas <strong>tecnologia</strong>s.<br />

“Há um monte <strong>de</strong> <strong>história</strong>s <strong>de</strong> <strong>tecnologia</strong>s que não foram<br />

<strong>de</strong>senvolvidas para o setor financeiro, mas que acabaram<br />

incorporadas <strong>de</strong> maneira visceral ao sistema, como os<br />

computadores e celulares. Elas se incorporaram intrinsecamente<br />

e se transformaram também, junto com o sistema”.<br />

Diniz contou que trabalha investigando a <strong>tecnologia</strong> bancária<br />

já há uns 20 anos. Durante esse tempo percebeu algumas<br />

ondas. “Tudo começou no back office dos bancos.<br />

Depois, evoluiu para os lados das agências. Uma terceira

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