AlfaSol em Carius (CE): atividades que motivam o ensino - Cereja
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Maria Deniane Rodrigues Bezerra<br />
notícias<br />
Municípios / IES<br />
Publicação da Comunicação Alfabetização Solidária - Ano 5 - nº 29 - Nov<strong>em</strong>bro/Dez<strong>em</strong>bro 2007<br />
<strong>AlfaSol</strong> <strong>em</strong> <strong>Carius</strong> (<strong>CE</strong>): <strong>atividades</strong> <strong>que</strong><br />
<strong>motivam</strong> o <strong>ensino</strong><br />
A<br />
mpliar o universo da alfabetização, seja<br />
levando aos alunos informações úteis sobre<br />
saúde, realizando confraternizações,<br />
festas típicas ou, ainda, transformando um passeio<br />
<strong>em</strong> pauta para uma atividade diferente. É isso <strong>que</strong> a<br />
coordenadora municipal, Antonia Erivaneide de Assunção<br />
Moura, e os alfabetizadores de <strong>Carius</strong> (<strong>CE</strong>)<br />
têm feito a fim de tornar as aulas cada dia mais atrativas<br />
para os alfabetizandos.<br />
Um dos ex<strong>em</strong>plos desse esforço <strong>em</strong> conjunto, foi<br />
o passeio organizado pela coordenadora ao Açude<br />
do Muquém, ponto turístico da cidade. “Embora o<br />
açude fi<strong>que</strong> na zona rural do próprio município, os<br />
alunos nunca tinham ido até o local. Ao constatar<br />
<strong>que</strong> não conheciam, propus passar um sábado b<strong>em</strong><br />
divertido por lá!”, conta Antonia, mais conhecida<br />
por todos como Lalá.<br />
O Açude do Muquém impressiona os visitantes pelo<br />
tamanho e beleza de suas águas. “Os alunos adoraram,<br />
alguns levaram seus filhos, todos brincaram<br />
muito! Depois fiz<strong>em</strong>os um pi<strong>que</strong>ni<strong>que</strong> com sucos,<br />
biscoito, refrigerante... Foi uma festa!”, conta.<br />
Ao retornar<strong>em</strong> do passeio, o t<strong>em</strong>a serviu de base<br />
para <strong>atividades</strong> <strong>em</strong> sala de aula. “Logo na segundafeira<br />
depois da visita ao açude, os alfabetizadores<br />
deram uma aula focada na experiência do passeio.<br />
Práticas de Sucesso<br />
Cada um fez sua descrição do lugar, das comidas e<br />
o <strong>que</strong> a<strong>que</strong>le momento representou. Todos eles pediram<br />
para ir novamente!”, ressalta a coordenadora<br />
com<strong>em</strong>orando o sucesso da iniciativa.<br />
Além do passeio, durante o módulo foram realizadas<br />
outras <strong>atividades</strong> b<strong>em</strong> interessantes, como eventos<br />
culturais <strong>em</strong> datas com<strong>em</strong>orativas, entre elas Dia<br />
das Mães, Festa Junina etc. “Também fiz<strong>em</strong>os uma<br />
grande campanha de saúde com ações preventivas.<br />
Levamos às salas de aula um enfermeiro da Secretaria<br />
de Saúde <strong>que</strong> fez exames de pressão arterial e<br />
diabetes nos alunos, deu uma palestra sobre como<br />
evitar esse tipo de doença e também quais os cuidados<br />
necessários para a<strong>que</strong>les <strong>que</strong> já possu<strong>em</strong> esses<br />
probl<strong>em</strong>as”, explica.<br />
Segundo a coordenadora, essas ações têm surtido<br />
bons resultados. “Os alunos tiveram um ótimo<br />
aprendizado e muitos já d<strong>em</strong>onstram interesse <strong>em</strong><br />
se matricular na Educação de Jovens e Adultos<br />
(EJA) no próximo ano. T<strong>em</strong>os alunos <strong>que</strong> chegaram<br />
com bastante dificuldade e ao longo das <strong>atividades</strong><br />
desenvolvidas durante o módulo foram superando<br />
os probl<strong>em</strong>as”, orgulha-se.<br />
Ela conta <strong>que</strong> o município t<strong>em</strong> realizado esforços<br />
também na inclusão de alunos portadores de necessidades<br />
educativas especiais, contando para isso, com o<br />
apoio e dedicação dos alfabetizadores. “Aqui os alfabetizadores<br />
são muito envolvidos. Um deles chegou a<br />
abrir as portas de sua casa para <strong>que</strong> as aulas acontecess<strong>em</strong><br />
já <strong>que</strong> não havia escola próxima”, l<strong>em</strong>bra Lalá.<br />
Atuando com a <strong>AlfaSol</strong> desde 1999, Antonia já foi<br />
alfabetizadora e a partir de 2001 passou a coordenadora<br />
municipal <strong>em</strong> <strong>Carius</strong>. Segundo ela, desde <strong>que</strong><br />
a Alfabetização Solidária começou a atuar na cidade<br />
aconteceram muitas transformações sociais movidas<br />
pela educação. “É gratificante observar <strong>que</strong> muitos<br />
alunos continuaram estudando e hoje já estão b<strong>em</strong><br />
avançados na EJA e conquistando novas oportunidades<br />
profissionais e pessoais”.
Case<br />
Em Carneiros (AL), atenção à diversidade<br />
A<br />
ssim <strong>que</strong> um grupo de ciganos chegou ao<br />
município de Carneiros (AL) e montou<br />
acampamento próximo às salas de aula da<br />
Alfabetização Solidária despertou a curiosidade de<br />
todos os alunos e alfabetizadores. “Fi<strong>que</strong>i encantada<br />
com a<strong>que</strong>le povo! Os ciganos possu<strong>em</strong> uma cultura<br />
própria, muito preservada. Embora esse fato torne<br />
a nossa proximidade um pouco difícil, não me intimidei<br />
e acabei convidando algumas mulheres para<br />
freqüentar as aulas de alfabetização. Dizia para entrar<strong>em</strong><br />
s<strong>em</strong> compromisso e <strong>que</strong> se gostass<strong>em</strong> poderiam<br />
ficar”, conta Alexsandra Mar<strong>que</strong>s Rosa, coordenadora<br />
municipal da <strong>AlfaSol</strong>.<br />
E assim, s<strong>em</strong> muita pretensão, Alexsandra e os alfabetizadores<br />
acabaram conquistando a confiança<br />
das mulheres ciganas. “Quando percebi <strong>que</strong> elas ficariam<br />
no município por muito mais t<strong>em</strong>po resolvi<br />
pesquisar mais sobre a sua cultura, passei a freqüentar<br />
o acampamento e realizar entrevistas com alguns<br />
ciganos. Depois, analisava os depoimentos e junto<br />
aos alfabetizadores preparava as aulas dedicando<br />
um t<strong>em</strong>po às <strong>atividades</strong> voltadas para as novas alunas”,<br />
diz Alexsandra.<br />
Dessa forma, a coordenadora e os alfabetizadores<br />
aproximaram seus alunos da cultura cigana, evitando<br />
assim qual<strong>que</strong>r tipo de preconceito. “Uma aula<br />
interessante foi a <strong>que</strong> as ciganas ensinaram para<br />
os d<strong>em</strong>ais alunos o significado de cada linha para<br />
a leitura das mãos, transmitindo um pouco de suas<br />
crenças e costumes. Foi uma forma de apresentar<br />
as diferenças culturais. Eles se encantaram!”, diz a<br />
coordenadora.<br />
Embora não se saiba ao certo a orig<strong>em</strong> do povo cigano,<br />
pois até hoje eles não possu<strong>em</strong> uma linguag<strong>em</strong><br />
Notícia<br />
Concursos de redação da <strong>AlfaSol</strong> chegam ao<br />
fim revelando talentos<br />
A<br />
prender a ler e escrever já é um grande<br />
passo, ter a oportunidade de participar de<br />
um concurso <strong>em</strong> <strong>que</strong> esses novos aprendizados<br />
poderão ser mostrados a todos, pode elevar<br />
ainda mais a auto-estima. O sucesso dos concursos<br />
literários realizados pela <strong>AlfaSol</strong> nos últimos meses<br />
comprovam essa valorização.<br />
escrita, acredita-se <strong>que</strong> eles tiveram orig<strong>em</strong> na civilização<br />
da Índia antiga, dois ou três mil anos antes<br />
de Cristo. A proximidade entre a cultura indiana e<br />
cigana - como o idioma, a pele morena, o gosto por<br />
roupas vistosas e coloridas e os princípios religiosos<br />
- reforça essa hipótese.<br />
As populações ciganas são nômades, viajam s<strong>em</strong>pre<br />
<strong>em</strong> grupos de famílias, formando núcleos comunitários<br />
com normas e regras de convivência harmoniosas.<br />
“Aqui <strong>em</strong> Carneiros s<strong>em</strong>pre passaram grupos<br />
de ciganos. Mas dessa vez, o nosso município os<br />
recebeu tão b<strong>em</strong> <strong>que</strong> eles resolveram ficar e até compraram<br />
terrenos na cidade”, conta a coordenadora.<br />
Por possuir uma cultura baseada na oralidade, poucos<br />
ciganos sab<strong>em</strong> ler e escrever. “As mulheres<br />
<strong>que</strong> tiveram a oportunidade de acompanhar as aulas<br />
da <strong>AlfaSol</strong> adoraram e transmitiram para os<br />
outros a importância da educação. O interesse foi<br />
tão grande <strong>que</strong> já t<strong>em</strong>os um grupo de alunos para o<br />
próximo ano. Muitos já estão providenciando, inclusive,<br />
os documentos necessários para a matrí-<br />
cula, como RG, CPF etc”, conta ela expli-<br />
cando <strong>que</strong> a maioria deles até então não tinha<br />
documentos.<br />
A coordenadora já faz planos para 2008. Com ajuda<br />
da UNICAMP – Instituição de Ensino Superior<br />
parceira da <strong>AlfaSol</strong> no município – ela pretende desenvolver<br />
um material pedagógico exclusivo para a<br />
sala <strong>em</strong> <strong>que</strong> houver alunos ciganos. “A partir de depoimentos<br />
e pesquisas nós produzir<strong>em</strong>os textos com<br />
base na cultura cigana para usar <strong>em</strong> sala de aula. As<br />
ações previstas para o próximo ano vão nos auxiliar<br />
a alfabetizá-los respeitando as diferenças culturais”,<br />
completa Alexsandra.<br />
É o caso do X Concurso de Redação, “Lendo o mundo,<br />
Escrevendo o Futuro”, <strong>que</strong> já chegou ao fim e<br />
teve grande participação os alunos e alfabetizadores<br />
da <strong>AlfaSol</strong>. Realizado anualmente desde a fundação<br />
da Alfabetização Solidária, <strong>em</strong> 1997, a iniciativa já<br />
é considerada uma tradição. “Além de divulgar os<br />
trabalhos das IES parceiras, o concurso também es-
timula o alfabetizando como agente co-responsável<br />
pelo processo de alfabetização, incentivando a sua<br />
reflexão e possibilitando seu próprio reconhecimento,<br />
ao mesmo t<strong>em</strong>po, como autor e leitor”, afirma a<br />
superintendente executiva da <strong>AlfaSol</strong>, Regina Célia<br />
Esteves de Si<strong>que</strong>ira.<br />
Mais uma vez a <strong>AlfaSol</strong> ficou muito feliz com a receptividade<br />
da iniciativa <strong>que</strong>, neste ano, recebeu 525<br />
redações, sendo 447 de alfabetizandos e 78 de alfabetizadores.<br />
E os municípios de Eldorado dos Carajás<br />
(PA), Barro Duro (PI), São Paulo (SP), Ouricuri<br />
e Bodocó (PE), Santana do Mundaú e Senador Rui<br />
Palmeira (AL) já pod<strong>em</strong> com<strong>em</strong>orar, pois os vencedores<br />
do concurso são dessas localidades.<br />
Após triag<strong>em</strong>, os textos selecionados foram encaminhados<br />
para a votação de uma Comissão Nacional<br />
composta por: Luciana Lanzoni, Coordenadora<br />
de Investimento Social do Instituto Sadia de Sustentabilidade,<br />
Renata Zacarelli, Vice-presidente de<br />
Assuntos Corporativos do Santander, Lopes Alves,<br />
Diretor de Sustentabilidade da Energias do Brasil e<br />
Luiz Mattar, Presidente da TIVIT, Embaixador Luís<br />
Fonseca, Secretário Executivo da Comunidade dos<br />
Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP), Maria<br />
Auxiliadora Seabra Rezende, Secretária de Estado<br />
da Educação e Cultura do Tocantins, Justina Iva de<br />
Araújo Silva, Secretária Municipal de Educação de<br />
Natal, Rosana Tomazini, Assessora de Cooperação<br />
da União Européia, Ros<strong>em</strong>ary Aparecida Santiago,<br />
Coordenadora Pedagógica da Universidade<br />
Cruzeiro do Sul (Unicsul), Sylvia Terzi, Coordenadora<br />
Pedagógica da Universidade Estadual de<br />
Campinas (Unicamp) e Júlia Sara Quirino, Pró-<br />
reitora de graduação da Universidade Estadual de<br />
Alagoas (Uneal).<br />
Segundo a Comissão Nacional, os vencedores do X<br />
Concurso de Redação da <strong>AlfaSol</strong> foram: Alfabetizandos<br />
Manoel Guilherme Silva, Eldorado dos Carajás<br />
(PA), <strong>em</strong> 1º Lugar, Conceição Marcelina Furtunata,<br />
Barro Duro (PI), <strong>em</strong> 2º Lugar e Vanilde Fernandes do<br />
Carmo, Eldorado dos Carajás (PA) <strong>em</strong> 3º e os alfabetizadores<br />
Thaís Fernandes de Sousa, São Paulo (SP),<br />
<strong>em</strong> 1º Lugar, Elizabeth Pimentel Dantas, Ouricuri (PE)<br />
<strong>em</strong> 2º e Luciene Alves de Lima, Bodocó (PE) <strong>em</strong> 3º.<br />
Já pelo Júri Popular foram pr<strong>em</strong>iados o alfabetizando<br />
Daniel Honório da Silva, Santana do Mundaú (AL) e<br />
o alfabetizador, Valdomiro Martins de Oliveira, Senador<br />
Rui Palmeira (AL).<br />
Todos serão pr<strong>em</strong>iados com coleções de livros de<br />
literatura brasileira. Para escolher os vencedores,<br />
a Comissão Nacional levou <strong>em</strong> conta critérios de<br />
adequação ao t<strong>em</strong>a, criatividade e originalidade.<br />
A liberdade na ponta do lápis<br />
Outra iniciativa da <strong>AlfaSol</strong> <strong>que</strong> teve grandes resultados<br />
foi o Concurso de Redação “Escrevendo a<br />
Liberdade”. Com mais de oito mil textos inscritos, o<br />
concurso teve como objetivo incentivar a produção<br />
textual de internos e internas dos estabelecimentos<br />
penais do país.<br />
As 30 melhores redações foram selecionadas por re-<br />
presentantes de instituições de <strong>ensino</strong> superior parceiras<br />
da Alfabetização Solidária. A escolha dos quatro<br />
melhores textos foi realizada por um grupo de parceiros<br />
composto por especialistas da área prisional<br />
ou personalidades nacionais envolvidas com<br />
<strong>que</strong>stões sociais e educacionais; e júri popular, <strong>que</strong><br />
votou através do site www.cereja.org.br. Para a<br />
seleção dos melhores trabalhos, a comissão<br />
considerou como critérios a compatibilidade<br />
com o t<strong>em</strong>a “Escrevendo a Liberdade”,<br />
clareza de expressão, criatividade, originalidade<br />
e o desenvolvimento lógico do raciocínio.<br />
Essa comissão contou com Ana Luisa Restani, da<br />
Fundação Bradesco, Vincent Defourny(UNESCO),<br />
Paula Miraglia (ILANUD), Mário Julio Pereira da<br />
Silva (Representante do CNPCP), José Castilho<br />
Mar<strong>que</strong>s Neto (Secretário Executivo do PNLL/Brasil),<br />
Maristela Miranda Barbara (coordenadora do<br />
Projeto Todas as Letras da CUT), Angela Linhares<br />
(Faculdade de Educação, da Universidade Federal<br />
do Ceará), Reginaldo Ferreira da Silva, o Ferréz<br />
(rapper e escritor), Padre Gunther Zgubic (Pastoral<br />
Carcerária), Antonio Prata (Escritor), Drauzio Varella<br />
(médico, pesquisador, referência <strong>em</strong> população<br />
carcerária). As trinta redações finalistas serão reunidas<br />
<strong>em</strong> publicação.<br />
De acordo com o resultado apontado pela Comissão<br />
Nacional, o primeiro lugar foi conquistado por Anderson<br />
Aparecido Machado, do CDP de Diad<strong>em</strong>a<br />
(SP); o segundo lugar por João Batista Cezário Filho,<br />
da Penitenciária Dr. Pio Canedo (MG); e o terceiro<br />
lugar por Alexandre da Silva Camillo, do Centro de<br />
Detenção Provisória de Suzano (SP).<br />
Além da classificação indicada pela Comissão Nacional,<br />
as trinta redações foram d<strong>em</strong>ocraticamente<br />
disponibilizadas no site do Centro de Referência de<br />
Educação de Jovens e Adultos (<strong>Cereja</strong>), da Alfabetização<br />
Solidária, para <strong>que</strong> o júri popular apontasse a<br />
melhor redação. Nesta eleição, o texto escolhido foi<br />
o escrito por Márcio Augusto dos Santos, da Penitenciária<br />
I de Serra Azul (SP).<br />
Os textos dos vencedores de ambos os concursos estão<br />
disponíveis no Portal do <strong>Cereja</strong>: www.cereja.org.br
Operacional<br />
Encerramento de conta corrente<br />
É<br />
importante destacar <strong>que</strong> as contas<br />
correntes abertas pela Alfabetização<br />
Solidária para realizar os pagamentos<br />
das bolsas de atualização e custeio dev<strong>em</strong> ser<br />
encerradas tão logo os alfabetizadores, coordenadores<br />
municipais e monitores pedagógicos finaliz<strong>em</strong><br />
seus trabalhos junto à Organização. Essa<br />
medida é importante por<strong>que</strong> as contas foram<br />
abertas com isenção de tarifas apenas para fornecimento<br />
do cartão eletrônico utilizado nos<br />
sa<strong>que</strong>s dos pagamentos enviados pela <strong>AlfaSol</strong>.<br />
Caso os beneficiados tenham adquirido outros<br />
serviços bancários, as tarifas pod<strong>em</strong> ser cobradas<br />
normalmente pela instituição bancária,<br />
gerando custos mensais para a manutenção da<br />
conta. Por este motivo é imprescindível <strong>que</strong><br />
os alfabetizadores, coordenadores municipais e<br />
monitores pedagógicos solicit<strong>em</strong> o encerramento<br />
da conta por escrito junto à agência bancária<br />
na qual a conta corrente foi aberta, evitando, assim,<br />
uma futura cobrança de tarifas.<br />
Último pagamento de 2007<br />
C<br />
om a proximidade do final do ano, também<br />
é importante <strong>que</strong> os prazos estabelecidos<br />
pela Alfabetização Solidária<br />
para entrega da documentação necessária à liberação<br />
dos pagamentos sejam fielmente cumpridos.<br />
Assim, para <strong>que</strong> os pagamentos sejam<br />
liberados ainda neste ano é imprescindível <strong>que</strong><br />
toda documentação exigida chegue à <strong>AlfaSol</strong><br />
até o próximo dia 7 de dez<strong>em</strong>bro, impreterivelmente.<br />
Os pagamentos cuja documentação não<br />
chegar até essa data somente serão liberados no<br />
próximo ano.<br />
notícias<br />
Municípios / IES<br />
Superintendente Executiva<br />
Regina Célia Esteves de Si<strong>que</strong>ira<br />
Diretoria de Planejamento<br />
Juliana Opípari Paes Barreto<br />
Diretoria de Monitoramento e Avaliação<br />
Ofélia Lopes Ferreira<br />
Diretoria de Desenvolvimento Institucional<br />
Claudia Amalfi Mar<strong>que</strong>s<br />
Final do módulo pede procedimentos<br />
específicos<br />
C om<br />
a proximidade do final do módulo<br />
XXI, os alfabetizadores precisam<br />
realizar as seguintes ações:<br />
Destino final do aluno – o coordenador local<br />
deve se reunir com todos os alfabetizadores para<br />
verificar qual o encaminhamento a ser dado ao<br />
aluno no final do módulo. Essas informações deverão<br />
ser inseridas, aluno por aluno, no último<br />
Relatório Mensal de Execução (RME) encaminhado<br />
à <strong>AlfaSol</strong>.<br />
Declaração de redação – ao final de curso,<br />
todos os municípios deverão guardar por cinco<br />
anos as produções realizadas mensalmente pe-<br />
los alunos. No caso dos alunos integrantes do<br />
Programa Grandes Centros Urbanos (PGCU)<br />
esse arquivamento deverá ser feito pelas<br />
Instituições Ensino Superior (IES). É neces-<br />
sário encaminhar um ofício à Alfabeti-<br />
zação Solidária confirmando a posse e o<br />
arquivamento das redações para <strong>que</strong> haja a<br />
liberação da última bolsa de alfabetizadores.<br />
Recesso <strong>AlfaSol</strong><br />
I<br />
mportante! Anote na agenda: a Alfabetização<br />
Solidária entrará <strong>em</strong> recesso<br />
no período compreendido entre os dias<br />
21 de dez<strong>em</strong>bro de 2007 e 1º de janeiro de 2008.<br />
Assessoria de Comunicação<br />
Edição<br />
Simone Oliveira<br />
Mtb. 24.772<br />
Redação:<br />
Regina Scomparin<br />
Camila Santos Souza<br />
Cristiano Tosi<br />
Produção Gráfica:<br />
Alfredo L<strong>em</strong>os<br />
Site: www.alfabetizacao.org.br ou www.alfasol.org.br<br />
Contato: imprensa@alfabetizacao.org.br<br />
Central de Atendimento aos municípios:<br />
Tel.:(11) 3372-4360<br />
<strong>em</strong>ail: d<strong>em</strong>a@alfabetizacao.org.br<br />
O Notícias Municípios IES é uma publicação bimestral, desenvolvida pela Alfabetização Solidária (<strong>AlfaSol</strong>), uma organização da sociedade civil, s<strong>em</strong> fins lucrativos,<br />
fundada <strong>em</strong> 1997 com a missão de reduzir os altos índices de analfabetismo e ampliar a oferta pública de Educação de Jovens e Adultos no Brasil (EJA). O presente<br />
veículo é dirigido a municípios e instituições de <strong>ensino</strong> superior.