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Portugal pittoresco Vol. I (1879).preview.pdf - Universidade de ...

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PORTUGAL PITTORESCO 77<br />

O nosso amigo Rodrigues Ferreira, «como thema inconcusso», a<br />

existência da via tamacana.<br />

Eis-aqui as suas próprias palavras, começadas na pagina 21<br />

das Antiguida<strong>de</strong>s do Porto:<br />

«A existência d'esta via— também se comprova por um monu-<br />

(smenfo romano, citado por Argote nas Memorias do Arcebispado<br />

«<strong>de</strong> Braga:—é o pe<strong>de</strong>stal d'uma ara romana, que está na egreja<br />

«parocliial do Salvador <strong>de</strong> Thuias, e que serviu <strong>de</strong> pe<strong>de</strong>stal á pia<br />

«baptismal na dieta freguezia, no concelho do Marco <strong>de</strong> Canavezes.<br />

(iNillo Eredio, procurador das estradas, erigiu este monumento<br />

«aos <strong>de</strong>uses Lares dos Cyrenecos, ou Cyrenaicos, que habitavam<br />

«as mai-gens do Tâmega.<br />

«A inscripçào diz assim:<br />

L A R I B U S<br />

C I R N ^ .<br />

C I S . N I L .<br />

E R E . P R O .<br />

VII.PUL.S.<br />

i(NiUusEredius . Procurator viarumpuhlicarum . votum lihenter .<br />

asolvit . Larihus Cirenaicis.<br />

«Traducção:<br />

(íNillo Eredio, procurador das estradas publicas, por voto que<br />

«livremente tinha feito, <strong>de</strong>dicou esta memoria aos <strong>de</strong>uses Lares dos<br />

«Ci/renaicos».<br />

:<br />

III. — Confiado em D. Jeronymo Contador d'Argote, «como<br />

auctorida<strong>de</strong> epigraphica <strong>de</strong> critica invulnerável», enganou-se o<br />

escriptor penafi<strong>de</strong>lense n'esta parte, na transcripção e na <strong>de</strong>cifração<br />

do monumento <strong>de</strong> Thuias.<br />

Não o <strong>de</strong>ixou conhecer então a sua boa fé, que não po<strong>de</strong> haver<br />

<strong>de</strong> seguro outra confiança em Argote — a não ser a <strong>de</strong> indicador<br />

dos monumentos que nos <strong>de</strong>screve.<br />

Isto que dizemos do in<strong>de</strong>fesso theatino, disse-o <strong>de</strong> ha muito a<br />

rasão, sein^indo-se da palavra auctorisada do anonymo illustre da<br />

Dissertação sobre o Quinto Anno do Tribunicio Po<strong>de</strong>r do Imperador<br />

Romano Caio Jidio Vero Maximino — «indicado contra os<br />

dictames dos chronologos, em Inscrijxões Lapidares, existentes nas<br />

p/rovincias do noiie <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong>»<br />

Eis aqui as próprias palavras do allegado escriptor, copiadas<br />

da Revista Litteraria do<br />

<strong>de</strong> 1839<br />

Porto, tomo ii, Numero <strong>de</strong> Janeiro<br />

.<br />

«A respeito <strong>de</strong> inscripçoès lapidares antigas, as suas obras —<br />

«Memorias para a historia ecclesiastica do arcebispado <strong>de</strong> Braga,<br />

«e Antiguida<strong>de</strong>s da ChanceUaria <strong>de</strong> Braga— não se po<strong>de</strong>m por<br />

Obra protegida por direitos <strong>de</strong> autor

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