sinonímia e paráfrase - Programa de Pós-Graduação em Ciências ...
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iacho) O mesmo margeado se po<strong>de</strong> por dizer terras a respeito baixas <strong>de</strong> e planas, terreno não alagadiço. se po<strong>de</strong> esperar Se não há que rio o morador (arroio,<br />
<strong>de</strong>sse lugar tenha essa noção, conforme o contexto que foi oferecido. Talvez por<br />
isso tenha havido número tão gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> respostas prejudicadas.<br />
3.4 Barrag<strong>em</strong> (muro)<br />
água? Pergunta n. 22 – Como se chama o muro que se constrói para segurar a<br />
(d’água) Respostas: – 24; muro taipa (<strong>de</strong> (<strong>de</strong> barrag<strong>em</strong> pedra) – – 18, 64; muro barrag<strong>em</strong> <strong>de</strong> arrimo – 50; – aterro 03, muro – 31; <strong>de</strong> cimento represa<br />
– barreirão 01; paredão/pare<strong>de</strong> – 05; barranco – 17; – 02. açu<strong>de</strong> Com – uma 11; tapume resposta: – 05, travesseiro, tapum – cerca, 03; barreira/<br />
murundum, piso, ag<strong>em</strong>, parapeito, proteção, terraço <strong>de</strong> terra, ponte, muralhão, ladrão,<br />
ataque. Respostas prejudicadas: 28.<br />
quatro palavras: Ao respon<strong>de</strong>r taipa, a barrag<strong>em</strong>, pergunta aterro, 22, os represa. informantes Mais usaram uma vez, predominant<strong>em</strong>ente<br />
que, se <strong>em</strong> certos contextos essas palavras substitu<strong>em</strong> umas às é outras, possível isso observar não é<br />
possível é <strong>de</strong>scrita <strong>em</strong> por todos Ferreira os contextos. (1975, p. A 1348) forma taipa, como que “Pare<strong>de</strong> foi registrada feita <strong>de</strong> barro <strong>em</strong> 64 ou respostas,<br />
areia com enxaimés e fasquias <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira; tabique, estuque, taipal, pau-a-pique”. <strong>de</strong> cal e<br />
Como se observa, não se menciona barrag<strong>em</strong>, aterro ou represa. Assim sendo,<br />
<strong>de</strong> po<strong>de</strong>-se taipa dizer constitui que um <strong>de</strong>signar fenômeno o “muro polissêmico, que represa pois um ao rio, termo um taipa arroio, foi um adicionada riacho”<br />
nova línguas acepção naturais, <strong>de</strong> existe sentido. <strong>em</strong> A virtu<strong>de</strong> poliss<strong>em</strong>ia, da existência que é uma <strong>de</strong> das um características núcleo sêmico <strong>de</strong> comum todas às as<br />
unida<strong>de</strong>s uso. Na concepção polissêmicas, polissêmica, ou seja, <strong>de</strong> a entrada uma invariante é o verbete que <strong>de</strong>finido se atualiza por nos um valores conjunto <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Isto <strong>paráfrase</strong>s, significa que cujos as traços palavras, comuns salvo se explicam raras exceções, diacronicamente são ambíguas e logicamente.<br />
<strong>em</strong>pregadas fora <strong>de</strong> um contexto (lingüístico, pragmático e quando situacional).11<br />
11<br />
versus<br />
“The<br />
what<br />
central<br />
other<br />
question<br />
aspects<br />
is<br />
are<br />
what<br />
in<strong>de</strong>terminate<br />
aspects of word<br />
and<br />
meaning<br />
only realized<br />
are pre<strong>de</strong>fined<br />
in context”<br />
and<br />
[A principal<br />
invariant<br />
questão<br />
across multiple<br />
é que aspectos<br />
constexts<br />
significado da palavra são pré-<strong>de</strong>finidos e invariáveis <strong>em</strong> múltiplos contextos e que outros aspectos são do<br />
in<strong>de</strong>terminados e somente realizados no contexto] (RAVIN e LEACOCK, 2000, p. 5).<br />
40 Linguag<strong>em</strong> <strong>em</strong> (Dis)curso, Tubarão, v. 3, n. 2, p. 27-46, jan./jun. 2003