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sinonímia e paráfrase - Programa de Pós-Graduação em Ciências ...

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mesmos gramatical da varia, “<strong>sinonímia</strong> assim lexical”, como a pois escolha o uso que <strong>de</strong> uma os locutores ou <strong>de</strong> outra faz<strong>em</strong>. palavra ou construção<br />

2.2 A impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação s<strong>em</strong>ântica<br />

e a corrente Há duas léxico-s<strong>em</strong>ântica. principais abordagens A primeira, lingüísticas representada da <strong>paráfrase</strong>: essencialmente a corrente sintática<br />

transformacionistas5, consi<strong>de</strong>ra a <strong>paráfrase</strong> como uma relação <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> pelos<br />

sentido intuitivamente apreendido: “Uma seqüência é uma <strong>paráfrase</strong> <strong>de</strong> uma outra <strong>de</strong><br />

A seqüência noção <strong>de</strong>sta se elas i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> significam <strong>de</strong> a sentido mesma será coisa” mais (SMABY, ou menos apud restrita. FUCHS, Para 1982, alguns, p. 50).<br />

“sentido” comum das <strong>paráfrase</strong>s será s<strong>em</strong>elhante à “informação objetiva”, isto o<br />

como porque conteúdo as transformações informacional. conservam Para outros, inalterado será aquilo equivalente que po<strong>de</strong> à referência. ser interpretado<br />

(ou quase Nessa o mesmo perspectiva, sentido), as <strong>paráfrase</strong>s assim como seriam os sinônimos frases que lexicais têm “o seriam mesmo as sentido”<br />

que têm (<strong>de</strong> modo s<strong>em</strong>elhante) “o mesmo sentido”. Essa noção intuitiva palavras<br />

recusada pelos s<strong>em</strong>anticistas gerativistas que se <strong>em</strong>penham <strong>em</strong> analisar foi<br />

diferenças que separam frases <strong>de</strong>rivadas a partir da estrutura profunda, como as<br />

o caso das ativas e passivas, para as quais é possível mostrar diferenças t<strong>em</strong>áticas é<br />

e <strong>de</strong> pressuposição.<br />

comprou Ao um analisarmos, carro vendido por ex<strong>em</strong>plo, por João, João verificamos ven<strong>de</strong>u um que carropara a primeira Maria é uma e frase Maria<br />

respeito da venda <strong>de</strong> um carro feita por João a Maria, e a segunda é uma frase a<br />

respeito “conteúdo da cognitivo”6, compra realizada as duas frases por Maria. veiculam Apesar argumentos <strong>de</strong> veicular<strong>em</strong> distintos. o O mesmo mesmo<br />

5<br />

particular, A gramática na crítica gerativa ao está mo<strong>de</strong>lo fundamentada sintagmático: essencialmente uma gramática sobre estrutural a noção é incapaz <strong>de</strong> <strong>paráfrase</strong>; <strong>de</strong> indicar essa a noção relação lhe <strong>de</strong> serve, <strong>paráfrase</strong> <strong>em</strong><br />

explicar que existe as entre relações Pedro <strong>de</strong> <strong>paráfrase</strong> ama Maria é um eMaria dos principais é amada objetivos por Pedro, da gramática e <strong>de</strong> excluir gerativa. <strong>de</strong>sta Ao relação mesmo Maria t<strong>em</strong>po, ama a gramática Pedro;<br />

<strong>de</strong>sviado gerativa se pela coloca polícia a tarefa e sua <strong>de</strong> estrutura <strong>de</strong>finir os profunda diferentes (frase tipos <strong>de</strong> <strong>de</strong> base: relações A polícia <strong>de</strong> <strong>paráfrase</strong> <strong>de</strong>sviou que o trânsito) exist<strong>em</strong> entre e entre O trânsito O trânsito foi<br />

<strong>de</strong> foi terra) <strong>de</strong>sviado e <strong>de</strong>monstrar para uma estrada <strong>em</strong> que <strong>de</strong> difer<strong>em</strong> terra e esses sua estrutura sist<strong>em</strong>as profunda <strong>de</strong> <strong>paráfrase</strong>s (<strong>de</strong>sviou-se (cf. CHOMSKY, o trânsito 1978 para [1965]; uma estrada<br />

FODOR, 1963; LOPES, 1995; JACKENDOFF, 1972).<br />

KATZ e<br />

6<br />

entre De acordo a ativa com e a passiva.<br />

Fuchs (1982, p. 51), a expressão foi usada por Chomsky para se referir à equivalência <strong>de</strong> sentido<br />

Linguag<strong>em</strong> <strong>em</strong> (Dis)curso, Tubarão, v. 3, n. 2, p. 27-46, jan./jun. 2003<br />

33

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