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UM OLHAR PARA A MORAL POR MEIO DA ... - Ie.ufmt.br - UFMT

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<strong>UM</strong> <strong>OLHAR</strong> <strong>PARA</strong> A <strong>MORAL</strong> <strong>POR</strong> <strong>MEIO</strong> <strong>DA</strong> MITOLOGIA<<strong>br</strong> />

RES<strong>UM</strong>O<<strong>br</strong> />

Gleyva Maria Simões de Oliveira<<strong>br</strong> />

Esse estudo situa-se na tese de doutoramento nomeada Representações Sociais de<<strong>br</strong> />

Tutores e Estudantes dos Cursos de Pedagogia a distância da Universidade Federal de<<strong>br</strong> />

Mato Grosso so<strong>br</strong>e Ensino e Aprendizagem. Nosso intuito foi de buscar uma reflexão<<strong>br</strong> />

acerca do conceito de “responsabilidade moral”, para analisar o processo de formação<<strong>br</strong> />

de professores, tendo em vista a relação que se estabelece entre a instituição/<strong>UFMT</strong> e as<<strong>br</strong> />

orientadoras acadêmicas que personificam, no sistema de EAD, a figura do corpo<<strong>br</strong> />

docente. Buscamos com as reflexões aqui esboçadas, cumprir o desafio de, por meio das<<strong>br</strong> />

lentes de pensadores que trataram da questão do papel das universidades sob a ótica da<<strong>br</strong> />

responsabilidade moral, lançar o olhar para uma Universidade/Curso, cuja estrutura e<<strong>br</strong> />

sistema organizacional é diverso daquele pensado por Kant e analisado pelo filósofo<<strong>br</strong> />

argelino Jacques Derrida na o<strong>br</strong>a O olho da Universidade (1999). Não tivemos o<<strong>br</strong> />

interesse de traçar uma genealogia da moral, ou resgatar a história da formação das<<strong>br</strong> />

universidades, mas de pisar no campo teórico acerca desse assunto. Por isso,<<strong>br</strong> />

elaboramos um <strong>br</strong>eve diálogo com pensadores como Kant, Nietzsche, Descartes,<<strong>br</strong> />

Heidegger, Spinoza e outros, para demonstrarmos a dimensão dos conhecimentos já<<strong>br</strong> />

elaborados so<strong>br</strong>e esse assunto e o porquê da nossa opção pelos construtos de Kant e<<strong>br</strong> />

Nietzsche. Além disso, buscamos o desafio do entendimento do conceito de moral por<<strong>br</strong> />

meio da mitologia greco-romana, no sentido de transformarmos os conceitos em algo<<strong>br</strong> />

observável.<<strong>br</strong> />

Palavras-chave: Moral - Mitologia – Filosofia.


Ao pensar acerca de Moral, começamos a perseguir seus significados nas mais<<strong>br</strong> />

variadas fontes de conhecimento. Um dos primeiros recursos que buscamos, até mesmo<<strong>br</strong> />

pelo hábito, foi o dicionário da língua portuguesa. Mas ao verificar as bases<<strong>br</strong> />

etimológicas, sentimos a sensação de vazio, de que faltam informações, porque parece<<strong>br</strong> />

tudo estático e distante, como nesse exemplo: “Moral, do latin morale, relativo aos<<strong>br</strong> />

costumes, conjunto de regras de conduta consideradas como válidas, quer de modo<<strong>br</strong> />

absoluto para qualquer tempo ou lugar, quer para grupo ou pessoas determinadas”<<strong>br</strong> />

(OLAN<strong>DA</strong>, 1986).<<strong>br</strong> />

O que poderia significar “costumes e conjunto de regras de conduta?”. Para<<strong>br</strong> />

compreendermos o que é Moral, deveríamos buscar os conceitos de costumes e regras<<strong>br</strong> />

de conduta?<<strong>br</strong> />

Mas isso também, possivelmente nos frustraria se insistíssemos na mesma fonte.<<strong>br</strong> />

Então, optamos pelo caminho que consideramos mais prazeroso e significativo, nesse<<strong>br</strong> />

momento, o de trazer para nossas reflexões as contribuições “homéricas” da mitologia<<strong>br</strong> />

greco-romana. Nesse sentido, elegemos uma deusa que nos permitiu refletir so<strong>br</strong>e o<<strong>br</strong> />

conceito de Moral ocidental.<<strong>br</strong> />

Não são poucos os deuses e mitos que nos permite tratar o assunto, mas nossa<<strong>br</strong> />

opção por Minerva se deve ao fato dela estar relacionada na mitologia greco-romana à<<strong>br</strong> />

figura da sabedoria e da razão, conceitos intimamente associados ao conceito de moral.<<strong>br</strong> />

De sua arte, Aracne era ciosa<<strong>br</strong> />

A ponto tal, conta um poeta antigo,<<strong>br</strong> />

Que a mediu com Minerva, frente a frente,<<strong>br</strong> />

E da deusa sofreu atroz castigo.<<strong>br</strong> />

Tem cuidado, Cloé, sê cautelosa.<<strong>br</strong> />

Ah! não queira Minerva castigar-te,<<strong>br</strong> />

De despeito, por teres, certamente,<<strong>br</strong> />

Muito mais que Minerva, engenho e arte.<<strong>br</strong> />

(GARRICK apud BULFINCH, 2002)<<strong>br</strong> />

Minerva, que em grego é nomeada de Atena, a deusa que nasceu adulta da cabeça de<<strong>br</strong> />

seu pai Zeus, revestida de armadura, era considerada a deusa das artes ornamentais, da<<strong>br</strong> />

agricultura e da navegação, era também uma divindade guerreira que protegia apenas<<strong>br</strong> />

nas guerras defensivas, uma vez que não simpatizava com a violência e o derramamento<<strong>br</strong> />

de sangue característico de Marte, o deus da guerra, não muito venerado pelos gregos<<strong>br</strong> />

que priorizavam os valores do espírito e a sabedoria.


Minerva recebeu como seu santuário a cidade de Atenas por meio de sua<<strong>br</strong> />

capacidade racional numa disputa com Netuno, pois, na prova lançada pelo conselho<<strong>br</strong> />

dos deuses para encontrar um presente útil para os humanos, ofereceu aos mortais a<<strong>br</strong> />

oliveira que simbolizava o trabalho, a fertilidade, enquanto Netuno ofereceu o cavalo<<strong>br</strong> />

que simbolizava a guerra, as lutas.<<strong>br</strong> />

Mas a alegoria que melhor pode ilustrar o poder dessa deusa para realizarmos<<strong>br</strong> />

uma reflexão so<strong>br</strong>e o conceito de Moral Racional ou Consciência Moral é a disputa que<<strong>br</strong> />

se estabeleceu entre Minerva e Aracne, uma mortal donzela que possuía a habilidade<<strong>br</strong> />

mais refinada do tear. Ciente de sua capacidade desafiou a deusa a elaborar uma o<strong>br</strong>a<<strong>br</strong> />

mais laboriosa e bela que a sua, pois Aracne, apesar de ter aprendido a arte com a deusa,<<strong>br</strong> />

apresentava-se presunçosa, porque considerava saber mais que ela (BULFINCH, 2002).<<strong>br</strong> />

Irritada com a presunção de Aracne, Minerva resolveu aconselhá-la a não medir<<strong>br</strong> />

forças. Sem temer o que poderia lhe acontecer, Aracne desafiou Atena a tecer um<<strong>br</strong> />

bordado mais belo que o seu. Atena aceitou o desafio e teceu seu duelo com Netuno e,<<strong>br</strong> />

na mesma o<strong>br</strong>a, retratou incidentes que representavam os descontentamentos dos deuses<<strong>br</strong> />

com mortais presunçosos que se atreviam a concorrer com eles, numa advertência a<<strong>br</strong> />

Aracne. A mortal obstinada a provar os enganos e erros dos deuses, teceu as aparições<<strong>br</strong> />

zoomórficas e atmosféricas de Zeus em seus momentos de traição para com sua esposa<<strong>br</strong> />

Hera. Então, Aracne teceu um bordado com Leda acariciando o cisne, Dânae na torre de<<strong>br</strong> />

<strong>br</strong>onze em que estava aprisionada e onde Zeus conseguiu penetrar sob a forma de chuva<<strong>br</strong> />

de ouro e Europa iludida por Zeus sob a forma de touro. Os bordados de Aracne eram<<strong>br</strong> />

tão maravilhosamente belos que se tornaram dignos da admiração de Atena, não fosse<<strong>br</strong> />

Aracne deixar patente neles sua presunção e impiedade, o que fez com que Minerva lhe<<strong>br</strong> />

tocasse a fronte, fazendo-a sentir-se culpada e envergonhada a ponto de não suportar a<<strong>br</strong> />

situação e se enforcar. Isso não significou seu fim, uma vez que Minerva a manteve viva<<strong>br</strong> />

para que servisse de lição, contudo sob a forma de um ser que, embora fosse capaz de<<strong>br</strong> />

tecer, se mantivesse sempre suspenso, a aranha.<<strong>br</strong> />

Percebemos nessa alegoria uma menção à consciência de certo e errado, bom e<<strong>br</strong> />

ruim, respeito e desrespeito, uma consciência exterior, evocada não pelo Ser que<<strong>br</strong> />

sustenta uma “cabeça”, mas por divindades, portadoras “legítimas” da justiça, portanto<<strong>br</strong> />

capazes de atribuir sanções, penalidades. Um poder exterior aos mortais, superior a eles,


portanto inatingível. Daí o imperativo da obediência absoluta, o respeito como conduta<<strong>br</strong> />

necessária para se viver bem, de maneira correta, de não ser punido.<<strong>br</strong> />

Se como mortal Aracne não ouviu os “conselhos” de Minerva, se sua forma<<strong>br</strong> />

humana lhe permitiu elaborar pensamentos que a conduziram ao “mau” caminho, então,<<strong>br</strong> />

na forma de aranha, um animal irracional, esse “erro” não poderia mais ser cometido.<<strong>br</strong> />

Não nos esqueçamos, porém, que Atena era a deusa da Justiça, nesse sentido, em sua<<strong>br</strong> />

tamanha sabedoria, não ceifou Aracne de seu maior prazer, transformando-a em um<<strong>br</strong> />

animal que se distingue dos demais pela habilidade em tecer, tecer teias, um animal que<<strong>br</strong> />

trabalha em silêncio, não pensa sua condição de vida, porque esta já foi pensada por um<<strong>br</strong> />

Ser Supremo. Eis aí a condição para permanecer viva, tecer, executar uma ação, jamais<<strong>br</strong> />

TeSer 1 nas relações, aspirações, desejos.<<strong>br</strong> />

E nós, que não somos aranha, mas tecemos, tecemos pensamentos nessa imensa<<strong>br</strong> />

teia da vida, a nós nos é possível nos TeSer? TeSer em idéias, contradições, ilusões,<<strong>br</strong> />

buscas, devaneios, contentamentos, descontentamentos, encontros, desencontros sem<<strong>br</strong> />

que sejamos punidos?<<strong>br</strong> />

A quem devemos ouvir? O que devemos ouvir? Que caminhos queremos ou<<strong>br</strong> />

podemos seguir?<<strong>br</strong> />

Nossa condição humana não nos livra de constantes desafios e, como Seres<<strong>br</strong> />

pensantes, nos lançamos na busca incessante de respostas para entender a trama do<<strong>br</strong> />

viver.<<strong>br</strong> />

São muitas as possibilidades, o que nos dá condições para agir como Ulisses,<<strong>br</strong> />

que resistiu às intempéries em sua odisséia, e nos deixarmos guiar por Minerva, ou<<strong>br</strong> />

como Zaratustra, no sentido de exercer o poder de potencializar nosso Ser e nos<<strong>br</strong> />

aventurarmos pelos (des) caminhos do “devir”. 2<<strong>br</strong> />

Essas duas possibilidades são ilustrações de variada gama de pensamentos e<<strong>br</strong> />

pensadores que buscaram tecer a trama da Moral, no sentido de parâmetro para a<<strong>br</strong> />

1 TeSer, tornar-se um Ser que se tece nas relações com outros Seres, mas que, também é capaz de<<strong>br</strong> />

(des)teSer-se, de poder “potencializar” suas ações, atitudes, vontades e tomar decisões<<strong>br</strong> />

independentemente de dogmas e regras de conduta morais sociais.<<strong>br</strong> />

2 Devir no sentido proposto por Platão, “que define o ser por meio do conceito de potência de tal modo<<strong>br</strong> />

que a idéia de atividade se torna essencial para o ser” (MORA, 2001, p. 178)


tessitura do Ser e da vida social. Somente para exemplificar algumas noções filosóficas<<strong>br</strong> />

so<strong>br</strong>e “consciência moral”, evocaremos a fala de Mora (2001).<<strong>br</strong> />

Segundo o autor, consciência moral, de maneira popularizada, é “a voz da<<strong>br</strong> />

consciência” e, nesse sentido, filósofos investigaram esse assunto. Sócrates associou a<<strong>br</strong> />

consciência moral a aspectos do “demônio”, como intervenção em momentos decisivos<<strong>br</strong> />

da existência humana. Para outros, como Aristóteles e os estóicos, a consciência moral<<strong>br</strong> />

tem a ver com a voz racional da natureza.<<strong>br</strong> />

Já São Tomas de Aquino dizia que ela seria o espírito que indicaria se um ato é<<strong>br</strong> />

justo, ou não. Descartes associava consciência moral a remorso, espécie de dúvida so<strong>br</strong>e<<strong>br</strong> />

se uma coisa que se fez ou se faz é boa, uma vez que a vontade só se dirige às coisas<<strong>br</strong> />

que possuem aparência de bondade e que, portanto, ao saber que se tem certeza de que<<strong>br</strong> />

aquilo que se fez é mau, deveríamos sentir arrependimento. Esta definição tem<<strong>br</strong> />

semelhança com a de Spinoza que fala de conscientiae morsus ou “mordida de<<strong>br</strong> />

consciência”, uma tristeza que se opõe à delícia, à alegria, embora essa definição não<<strong>br</strong> />

indique para um sentido moral, muito mais para o sentido de “desilusão”,<<strong>br</strong> />

“arrependimento”, uma noção de consciência moral que traz sentimento de tristeza, dor<<strong>br</strong> />

ao cometer atos equivocados, porque isso é conseqüência da educação recebida.<<strong>br</strong> />

Pensadores da modernidade, desde Locke, relacionaram a consciência à<<strong>br</strong> />

possibilidade de sanção e correções de comportamento. Contudo, somente em Wolff e<<strong>br</strong> />

Kant, a moral da consciência adquire um perfil mais definido, uma vez que passou a ser<<strong>br</strong> />

interpretada como “faculdade” que julga a moralidade dos sujeitos, por eles mesmos.<<strong>br</strong> />

Em Hegel, a consciência moral está relacionada à ética, enquanto os neokantianos a<<strong>br</strong> />

definiram em conformidade com o dever e, os utilitaristas a definiram em função do<<strong>br</strong> />

bem-estar do maior número.<<strong>br</strong> />

Desmascarando a consciência moral como traição à vida, encontramos Nietzsche<<strong>br</strong> />

e, como eco da crença religiosa, a consciência moral é pensada por Scheler; Heidegger a<<strong>br</strong> />

associou às manifestações da Existência, como um “vocar” que revela à existência sua<<strong>br</strong> />

vocação, um fenômeno existencial que parte da Existência e se dirige à Existência, ou<<strong>br</strong> />

seja, nenhum homem pode ser ajudado por outro, uma vez que a consciência moral é<<strong>br</strong> />

um chamado, ou vocação própria de um sujeito.


Essa incursão nas idéias filosóficas acerca da “consciência moral” nos permite<<strong>br</strong> />

uma noção so<strong>br</strong>e a complexidade teórica para o tratamento do conceito de Moral. Se<<strong>br</strong> />

optarmos por desenvolver nossa reflexão a partir de tamanha variação de correntes de<<strong>br</strong> />

pensamento, temos que assumir o risco de falar na superficialidade, pois, somente para<<strong>br</strong> />

exemplificar, uma discussão acerca do construto aristotélico, estóico e socrático já<<strong>br</strong> />

despenderia amplo espaço de argumentação e aprofundamento teórico e, em outras<<strong>br</strong> />

posições como as de São Tomas de Aquino e Descartes, outro tanto de conhecimentos<<strong>br</strong> />

teríamos que buscar para argumentar. E o que dizer, então, acerca das contribuições de<<strong>br</strong> />

Hegel so<strong>br</strong>e a moral enquanto ética e de Heidegger acerca da Existência e da vocação?<<strong>br</strong> />

Por isso, encerro minha reflexão colocando o desafio de se pensar so<strong>br</strong>e esse<<strong>br</strong> />

tema não pelo conceito que nos parece mais familiar ou pelo autor com o qual mais nos<<strong>br</strong> />

identificamos. Mas pelo contraste, assim uma opção, no mínimo instigadora seria a de<<strong>br</strong> />

des<strong>br</strong>avar o tema da Moral por meio das contribuições de Kant e Nietzsche, pois na<<strong>br</strong> />

figura desses dois importantes filósofos, podemos cercar de maneira mais consistente a<<strong>br</strong> />

antagonia da leitura acerca da Moral, uma vez que um está em um pólo de pensamento<<strong>br</strong> />

radicalmente diverso do outro.<<strong>br</strong> />

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA<<strong>br</strong> />

BULFINCH, Thomas. O livro de ouro da mitologia: história de deuses e heróis.<<strong>br</strong> />

Tradução de David Jardim Júnior. 27ª ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002.<<strong>br</strong> />

DESCARTES, Renè. Princípios da Filosofia. Lisboa: Guimarães Editores, 1989.<<strong>br</strong> />

KANT, Immanuel. Criticada razão prática. Lisboa: Edições 70, 1993<<strong>br</strong> />

LOCKE, John. Ensaio so<strong>br</strong>e o Entendimento Humano. Trad. Eduardo A<strong>br</strong>anches de<<strong>br</strong> />

Soveral. Lisboa: Fundação Calouste Gubenkian, 1999.<<strong>br</strong> />

MORA, José Ferrater. Dicionário de filosofia. Tradução de Roberto Leal Ferreira e<<strong>br</strong> />

Álvaro Ca<strong>br</strong>al. 4ª Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.<<strong>br</strong> />

NIETZSCHE, Friedrich. Assim falou Zaratustra. Trad. Mário da Silva. Rio de Janeiro:<<strong>br</strong> />

Civilização Brasileira, 2005.<<strong>br</strong> />

OLAN<strong>DA</strong>, Aurélio Buarque de. Novíssimo Dicionário Aurélio, São Paulo: Editora<<strong>br</strong> />

Nova Fronteira, 1986

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