Irrigações no Ceará. Por Th Pompeu Parte 01 - Ceara.pro.br
Irrigações no Ceará. Por Th Pompeu Parte 01 - Ceara.pro.br
Irrigações no Ceará. Por Th Pompeu Parte 01 - Ceara.pro.br
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
82 ltEVISTA<<strong>br</strong> />
que semelham ondulante mar verde e pardo até que<<strong>br</strong> />
os rigores do verão as creste e reduza-as a pó negro.<<strong>br</strong> />
Grande é o contraste desta p rimavera com o estio,<<strong>br</strong> />
que se lhe segue. Desde fins de Agosto, os dias se vão<<strong>br</strong> />
tornando cada vez mais calidos, os ventos qual viração<<strong>br</strong> />
e arfar <strong>br</strong>anêto a principio, desencadeam-se para Retem<strong>br</strong>o<<strong>br</strong> />
em rajadas singulares que em <strong>br</strong>eve se generalisam, sal<<strong>br</strong> />
teando de sudeste para <strong>no</strong>rdeste, com intermittencias mais<<strong>br</strong> />
( m n .. ,, violentas. Pela manbã, fre!'lcos e hrandos até<<strong>br</strong> />
ítJ ou 11 horas, adquirP.m dP.pois grande intensidade até<<strong>br</strong> />
meio dia, quando sereuam para recomeçarem pelas 2 e<<strong>br</strong> />
3 horas da tarde suas evoluções caprichosas e rapidas,<<strong>br</strong> />
erguen1lo nuvens fle poeira, arrastando folhko e outros<<strong>br</strong> />
detrictos com estrepito, que lem<strong>br</strong>a a ap<strong>pro</strong>ximação da<<strong>br</strong> />
chuva, <strong>no</strong>s Eeo;; doud0s redemoinhos.<<strong>br</strong> />
No sertão faller.em as veles durante o dia essas<<strong>br</strong> />
depressões barometricas, conservan,Jo-se relativamente<<strong>br</strong> />
calma a atmosphera, arfanllo <strong>br</strong>andamente, fre,;ca pela<<strong>br</strong> />
manhã, calida, qu·:J.si suffocánte, de 11 horas ás 2 da<<strong>br</strong> />
tarde. No lapso de tempo qu0 intermedeia o pôr do sol<<strong>br</strong> />
e a <strong>no</strong>ite, á hora do cre:mseulo, o ar é geralmenti abafado,<<strong>br</strong> />
pelas evaporações que pouco se elevam, qual fumo,<<strong>br</strong> />
quando a temperatura baixa e a virar:i\o parahsa.<<strong>br</strong> />
A <strong>no</strong>ite os ventos geraea rearJqttirem todo o seu<<strong>br</strong> />
imperio, solicita(los pelo fóco diur<strong>no</strong> que se trnsporta<<strong>br</strong> />
para occidente. Conforme a distancia, chegam a3 7, 8, 9<<strong>br</strong> />
hora:3 aos sertões mais afastados, com tal impetuosiôacfe<<strong>br</strong> />
que parecem vir arra.zruulo tn<strong>no</strong> em s11a p:lssaem. Com<<strong>br</strong> />
alguns minutos de antececlencia o ruído de temerosa onda<<strong>br</strong> />
que se que<strong>br</strong>a na praia vai crescenclo até o rolar de monstruosa<<strong>br</strong> />
artilheria qne se ap<strong>pro</strong>xima, emquanto espessa nuvem<<strong>br</strong> />
de poeira, de folh