Irrigações no Ceará. Por Th Pompeu Parte 01 - Ceara.pro.br
Irrigações no Ceará. Por Th Pompeu Parte 01 - Ceara.pro.br
Irrigações no Ceará. Por Th Pompeu Parte 01 - Ceara.pro.br
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
70<<strong>br</strong> />
attrahidos pelo maravilhoso das cousas. Como ó t<strong>no</strong>nstro<<strong>br</strong> />
theba<strong>no</strong>, a não solução do <strong>pro</strong>blema concernente ao a<strong>pro</strong>veitamento<<strong>br</strong> />
d'agoa que a atmosphera despeja a cantaros<<strong>br</strong> />
<strong>no</strong> solo cearense, impõe o tributo cruel de tragar, devorar,<<strong>br</strong> />
não raros caminhantes da estrada, sanão gerações, levas<<strong>br</strong> />
humanas que um an<strong>no</strong> climaterico atira a valla commum<<strong>br</strong> />
da fome e da miseria.<<strong>br</strong> />
Me<strong>no</strong>s feli:& que o Oedipo, decantado por Eschylo,<<strong>br</strong> />
os decifradores do <strong>no</strong>vo enigma nem terão os hym<strong>no</strong>s<<strong>br</strong> />
da musa para rememorar-lhes o <strong>no</strong>me, nem o auxilio dos<<strong>br</strong> />
que podiam e deviam auxiliai-os a expulsar o monstro<<strong>br</strong> />
-o terrível sphyv.ge das seccas-da terra querida que<<strong>br</strong> />
a todos a<strong>br</strong>iga carinhosa e agradecida.<<strong>br</strong> />
Re<strong>pro</strong>duzindo nas paginas desta Revista as considerações<<strong>br</strong> />
que esse assumpto suggeriu- me por occasHio<<strong>br</strong> />
de tratar-se de levar a effeito a construcção do açude<<strong>br</strong> />
de Lavras, não viso solver o grande <strong>pro</strong>blema, senão agital-o<<strong>br</strong> />
<strong>no</strong>vamente, na esperança de que minha delenda<<strong>br</strong> />
Oarthago, deRde que em 1879 tive a honra de falar da<<strong>br</strong> />
:· tri buna da camara dos deputados como representante do<<strong>br</strong> />
<strong>Ceará</strong>, cedo ou tarde ha despertar o turpor governativo.<<strong>br</strong> />
E se a Revista da Academia lograr dilatar seus<<strong>br</strong> />
dias, como espero, consagrar-lhe-hei <strong>no</strong> <strong>pro</strong>ximo n.0 estudo<<strong>br</strong> />
mais minucioso, comvendiando o que alhures se ha<<strong>br</strong> />
conseguido com a applicação dos metbodos scientificós<<strong>br</strong> />
<strong>no</strong> armazenamento e derivação das agoas para irrigação<<strong>br</strong> />
d!ls culturas.<<strong>br</strong> />
·Çlimas seccos<<strong>br</strong> />
O etndo comparado das regiões sujeita a ççis..es<<strong>br</strong> />
climaterica.s patenteia melhor (lo que longos arr·s<<strong>br</strong> />
a relativa superioriQI,lqe do clim cearense e a facilj.,Q.ae<<strong>br</strong> />
de mi<strong>no</strong>rar-lhe os periodicos an<strong>no</strong>s, de excepcioQI\\. sec<<strong>br</strong> />
cura e de intermittnte ete;ilidad,<<strong>br</strong> />
·