13.07.2013 Views

Irrigações no Ceará. Por Th Pompeu Parte 01 - Ceara.pro.br

Irrigações no Ceará. Por Th Pompeu Parte 01 - Ceara.pro.br

Irrigações no Ceará. Por Th Pompeu Parte 01 - Ceara.pro.br

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

DA ACADJIIU C:UR8NSJfl 71<<strong>br</strong> />

ZONA DAS CALMAS<<strong>br</strong> />

O '<strong>Ceará</strong> jaz <strong>no</strong> limite meridional da zon·a das calmas<<strong>br</strong> />

eqUatôriaes, onde se opera o e<strong>no</strong>ntro das correntes atmosphericas<<strong>br</strong> />

ou ventos geraes, chamados alisios. Esta<<strong>br</strong> />

zona a<strong>br</strong>ange 3 a 5 gráos de latitude, sendo pelas constantes<<strong>br</strong> />

estagnações aereas sujeita a altas temperaturas,<<strong>br</strong> />

saturádàs de densos vapores, que a tornam de penivel<<strong>br</strong> />

habitabilidade. Acompanhando a marcha apparente do<<strong>br</strong> />

sol, ora se desloca para <strong>no</strong>rte, ora para sul, affl.nrando<<strong>br</strong> />

em certos an<strong>no</strong>R as extremas <strong>no</strong>rte e <strong>no</strong>roeste do Ueará<<strong>br</strong> />

ou o envolvendo em sua facbas de calmarias e de espessas<<strong>br</strong> />

condensações.<<strong>br</strong> />

E' bem de vêr-se que a coincidencia deste ultimo<<strong>br</strong> />

pbe<strong>no</strong>me<strong>no</strong> com a estação pluviosa, <strong>no</strong> <strong>Ceará</strong>, dá-<strong>no</strong>s a<<strong>br</strong> />

explicação clara e precisa das suas causas <strong>pro</strong>ximas. Si,<<strong>br</strong> />

porem, a zona das calmas se desloca para <strong>no</strong>rte, transpondo<<strong>br</strong> />

as latitudes septentrionaes desta região, os ventos,<<strong>br</strong> />

soprando em sua generalidade parallelamente a costa, sem<<strong>br</strong> />

anteparos de serras ou de correntss oppostas, impellem<<strong>br</strong> />

as evaporar;ões pelasgicas até o ponto de resistencia. onde<<strong>br</strong> />

vão avolumar as condensações locaes, saturai-as de humidade,<<strong>br</strong> />

até Re resolverem em precipitações aquosas. Talvez<<strong>br</strong> />

que alem do agente mechanico dos ventos, outros<<strong>br</strong> />

factores, mal conhecidos ou apenas entrevistos, cooperem<<strong>br</strong> />

para formação desta zona de chuvas torrenciaes.<<strong>br</strong> />

Parece não ser estranha a deslocação periodica desta<<strong>br</strong> />

zona, a marcha ascendente e decresenta das manchas<<strong>br</strong> />

solares, cuja ligação com os meteoros electricos já constitue<<strong>br</strong> />

uma acquisição importante para sciencia. Não<<strong>br</strong> />

sendo aqui a melhor opportunidade para elucidar tal<<strong>br</strong> />

assumpto consig<strong>no</strong> tão somente como ponto interrogativo<<strong>br</strong> />

e suggettionante.<<strong>br</strong> />

A<strong>br</strong>o aqui um parentheses para transladar as opiniões<<strong>br</strong> />

autorisadas de dous illustres ceareoses so<strong>br</strong>e as<<strong>br</strong> />

ca.uas deste J>he<strong>no</strong>me<strong>no</strong>.<<strong>br</strong> />

. .

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!