Irrigações no Ceará. Por Th Pompeu Parte 01 - Ceara.pro.br
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DA ACADJIIU C:UR8NSJfl 71<<strong>br</strong> />
ZONA DAS CALMAS<<strong>br</strong> />
O '<strong>Ceará</strong> jaz <strong>no</strong> limite meridional da zon·a das calmas<<strong>br</strong> />
eqUatôriaes, onde se opera o e<strong>no</strong>ntro das correntes atmosphericas<<strong>br</strong> />
ou ventos geraes, chamados alisios. Esta<<strong>br</strong> />
zona a<strong>br</strong>ange 3 a 5 gráos de latitude, sendo pelas constantes<<strong>br</strong> />
estagnações aereas sujeita a altas temperaturas,<<strong>br</strong> />
saturádàs de densos vapores, que a tornam de penivel<<strong>br</strong> />
habitabilidade. Acompanhando a marcha apparente do<<strong>br</strong> />
sol, ora se desloca para <strong>no</strong>rte, ora para sul, affl.nrando<<strong>br</strong> />
em certos an<strong>no</strong>R as extremas <strong>no</strong>rte e <strong>no</strong>roeste do Ueará<<strong>br</strong> />
ou o envolvendo em sua facbas de calmarias e de espessas<<strong>br</strong> />
condensações.<<strong>br</strong> />
E' bem de vêr-se que a coincidencia deste ultimo<<strong>br</strong> />
pbe<strong>no</strong>me<strong>no</strong> com a estação pluviosa, <strong>no</strong> <strong>Ceará</strong>, dá-<strong>no</strong>s a<<strong>br</strong> />
explicação clara e precisa das suas causas <strong>pro</strong>ximas. Si,<<strong>br</strong> />
porem, a zona das calmas se desloca para <strong>no</strong>rte, transpondo<<strong>br</strong> />
as latitudes septentrionaes desta região, os ventos,<<strong>br</strong> />
soprando em sua generalidade parallelamente a costa, sem<<strong>br</strong> />
anteparos de serras ou de correntss oppostas, impellem<<strong>br</strong> />
as evaporar;ões pelasgicas até o ponto de resistencia. onde<<strong>br</strong> />
vão avolumar as condensações locaes, saturai-as de humidade,<<strong>br</strong> />
até Re resolverem em precipitações aquosas. Talvez<<strong>br</strong> />
que alem do agente mechanico dos ventos, outros<<strong>br</strong> />
factores, mal conhecidos ou apenas entrevistos, cooperem<<strong>br</strong> />
para formação desta zona de chuvas torrenciaes.<<strong>br</strong> />
Parece não ser estranha a deslocação periodica desta<<strong>br</strong> />
zona, a marcha ascendente e decresenta das manchas<<strong>br</strong> />
solares, cuja ligação com os meteoros electricos já constitue<<strong>br</strong> />
uma acquisição importante para sciencia. Não<<strong>br</strong> />
sendo aqui a melhor opportunidade para elucidar tal<<strong>br</strong> />
assumpto consig<strong>no</strong> tão somente como ponto interrogativo<<strong>br</strong> />
e suggettionante.<<strong>br</strong> />
A<strong>br</strong>o aqui um parentheses para transladar as opiniões<<strong>br</strong> />
autorisadas de dous illustres ceareoses so<strong>br</strong>e as<<strong>br</strong> />
ca.uas deste J>he<strong>no</strong>me<strong>no</strong>.<<strong>br</strong> />
. .