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FU 319 - PÁG 01 E 16.p65 - uniban brasil

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1 Anos Anos Anos<br />

EXEMPLAR GRATUITO<br />

Edição:<br />

<strong>319</strong><br />

Jornal da Universidade Bandeirante de São Paulo • UNIBAN • Ano 10 • de 23 de outubro a 05 de novembro de 2006<br />

Foto: AFP<br />

SOB RISCO CONSTANTE<br />

Os testes nucleares feitos em<br />

território norte-coreano<br />

bastaram para que países do<br />

mundo todo abrissem os olhos<br />

para essa delicada questão,<br />

que de tempos em tempos<br />

assombra a humanidade. Na<br />

foto de capa, a explosão<br />

atômica na cidade japonesa<br />

de Nagasaki, no dia 06/08/45.<br />

(págs. 8 e 9)<br />

ENTREVISTA<br />

A cantora<br />

Paula Lima<br />

(págs. 4 e 5)<br />

DIÁRIO OFICIAL UNIBAN<br />

Edição XCI


02<br />

EDITORIAL ÍNDICE<br />

Durante o mês de outubro a Coréia do Norte, um<br />

dos poucos países socialistas que não cederam ao<br />

capitalismo, dominada por um ditador e desprovido<br />

da “tal democracia”... se é que isso existe, realizou<br />

testes nucleares subterrâneos causando um enorme<br />

reboliço mundial. Não sabemos ao certo qual a<br />

intenção do fato, porém se a idéia era incomodar, os<br />

orientais vermelhos obtiveram grande sucesso.<br />

Pisar nesse território é difícil. Relações<br />

internacionais é um assunto delicadíssimo e<br />

complicado. E cai na teoria mais antiga do mundo:<br />

todos fazemos parte de um mesmo meio e somos<br />

dependentes de tudo o que nos rodeia. Isso vale<br />

para todos os seres que integram este planeta, porém<br />

não compreendem essa filosofia natural. Pois os<br />

humanos são individualistas.<br />

O caso dos testes na Coréia do Norte causou<br />

fortes dores de cabeça aos seus vizinhos, não tão<br />

cordiais e que subestimam a força alheia. E<br />

possuidores de uma “ética”, ideologia e doutrinas<br />

diferentes e contraditórias.<br />

É fato de que bombas nucleares existem há alguns<br />

bons anos. E a lei internacional que semeia isso é<br />

completamente injusta e instigante a “desobediência<br />

alheia”. Afinal, quem são os xerifes ou chefes do<br />

mundo? Em quem se concentra o direito dos outros?<br />

Quem os determina? Os mais ricos?<br />

A situação é tão tensa que a Ásia encontra-se<br />

numa corda bamba. Japão e Coréia do Sul começam<br />

a pensar em defesa, militarismo e apoio dos ianques.<br />

Os norte-coreanos tentam ser respeitados. Ganham<br />

algumas páginas de destaque nos jornais mundiais,<br />

fazendo isso por meio da insegurança de seus<br />

opressores. Como os EUA fazem com o mundo.<br />

Tentando controlar a população instituindo o pânico.<br />

A Coréia do Norte está agindo como os países<br />

dominadores, aprendendo a trabalhar com o medo.<br />

Creio eu, ser a melhor arma que existe. A propósito,<br />

as pessoas em geral não têm o conhecimento de<br />

lidar com o próprio medo, e ele se transforma em<br />

poder nas mãos dos maquiavélicos.<br />

Na verdade posicionar-se chocado ou<br />

impressionado com a situação, na minha opinião,<br />

soa como ironia. Sabemos dos fatos há bastante<br />

tempo. Sabemos dos meios também. É óbvio que o<br />

mundo está sofrendo um colapso de imperialismo.<br />

Exatamente como foi na época da colonização.<br />

Vivemos numa eterna disputa de terras e poderes.<br />

Não há nada de surpreendente em tudo isso. E sim<br />

de prepotência nacionalista de algumas nações<br />

monopólicas. Aqueles que se sentem ameaçados.<br />

Que fique claro: não atingidos ambientalmente,<br />

mas sim provocados politicamente. Pois os danos<br />

ambientais com os Testes Nucleares da Coréia do<br />

Norte, ou de qualquer outro país, são apenas uma<br />

metáfora para culminar uma discussão “necessária”<br />

para justificar seus fins ambiciosos. Sejam pequenos<br />

embargos ou grandiosas guerras. E assim caminhamos<br />

juntos para nosso futuro.<br />

Tenham uma ótima leitura!!!<br />

Mariana de Alencar<br />

Diretora de Redação<br />

Ação Social ............................... 3<br />

Programa discute ações<br />

de saúde sexual<br />

Entrevista........ 4 E 5<br />

Palavras sinceras<br />

CIDADE ........................................... 6<br />

Salão do Automóvel<br />

movimenta São Paulo<br />

CIDADE ........................ 7<br />

Reciclagem humana<br />

Matéria de Capa ................ 8 E 9<br />

O risco nuclear chamado<br />

Coréia do Norte<br />

por dentro da <strong>uniban</strong> .... 11<br />

Ministro palestrou na UNIBAN<br />

CULTURA ................... 12<br />

A arte do coletivo<br />

Guia Universitário<br />

e Preliminares....................... 13<br />

ESTÁGIOS e CLASSIFICADOS 14<br />

TV UNIBAN<br />

E HORÓSCOPO....... 15<br />

ENTRETENIMENTO .................. 16<br />

Diário Oficial UNIBAN<br />

(encartado)<br />

EDITORIAL<br />

político<br />

político<br />

Bom, este editorial político vai valer por<br />

duas semanas, pois na próxima tem feriado<br />

nacional, Dia de Finados. Por isso, não vou<br />

abordar o tema eleições presidenciais, pois<br />

na semana que vem já saberemos quem é o<br />

presidente eleito. Deus nos proteja nos<br />

próximos quatro anos! Diante disso,<br />

abordarei um tema que angustia qualquer<br />

trabalhador <strong>brasil</strong>eiro: aumento salarial.<br />

Entretanto, a única categoria que não<br />

poderia falar neste assunto devido à situação<br />

em que esteve durante os últimos dois anos<br />

é a classe política. Quem cogita aumento em<br />

seus vencimentos são os líderes das bancadas<br />

no Congresso Nacional. Henrique Fontana,<br />

do PT-RS, Rodrigo Maia, do PFL-RJ e Wilson<br />

Santiago, do PMDB-PB, defenderam um<br />

reajuste para seus pares, pois, segundo eles,<br />

faz quatro anos que recebem a mesma coisa!<br />

O parlamentar paraibano vai além, ao<br />

achar justo que os vencimentos sejam<br />

equiparados aos recebidos pelos ministros<br />

do Supremo Tribunal Federal (STF), no valor<br />

de R$ 24,5 mil, em declaração ao jornal O<br />

Globo no último dia 20. Atualmente um<br />

parlamentar recebe 15 salários por ano no<br />

valor de R$ 12,8 mil. Também, a título de<br />

benefício, ganham R$ 15 mil mensais de<br />

verba indenizatória para custear gastos com<br />

gabinete nos Estados; R$ 3 mil todo mês a<br />

título de auxílio-moradia e, por fim, R$<br />

50.815,00 para contratar até 25 funcionários<br />

para seu gabinete em Brasília.<br />

E mais: os líderes também defendem a<br />

revisão dos valores dos subsídios. Contudo,<br />

não informam os índices que serão usados<br />

para tal. O presidente da Casa, deputado<br />

Aldo Rebelo, do PCdoB-SP, declarou na<br />

semana passada que não existe pressão dos<br />

membros do Congresso Nacional no sentido<br />

de discutir as revisões salariais e de benefícios.<br />

Em reportagem publicada em O Estado<br />

de S. Paulo no último dia 20, o deputado<br />

Raul Jungmann, do PPS-PE, argumentou<br />

que “O Congresso vive sua mais aguda crise.<br />

Teve um ano péssimo, quase 15% de seus<br />

integrantes envolvidos em algum escândalo.<br />

É preciso resolver isso”. Realmente, deputado<br />

Jungmann, diante de tanta lama como bem<br />

lembrou, será que um aumento não coroaria<br />

a impunidade?<br />

Nilson Hernandes<br />

EXPEDIENTE: Folha Universitária é uma publicação semanal da Universidade Bandeirante de São Paulo - UNIBAN - Ano 10. Edição nº 318 de 23 de outubro a 05 de nevembro de 2006.<br />

Reitor: Prof. dr. Heitor Pinto Filho. Vice-Reitores: Prof. MS Milton Linhares e Prof. dr. Silvino Lopes. Pró-Reitor Acadêmico: Prof. dr. Heitor Pinto Filho (interino). Assessor Comunitário: Américo<br />

Calandriello Júnior. Diretora e Jornalista responsável: Mariana de Alencar (Mtb 39.663). Direção de Arte, ilustrações, produções gráfica e editorial: Ronaldo Paes e Ricardo Neves. Editor-chefe:<br />

Nilson Hernandes. Editor de Ação Social, Cidades, Esporte, Comportamento, Moda e Beleza: Cleber Eufrasio. Editor de Entrevista, Capa e Cultura: Renato Góes. Repórteres: Manuel Marques e<br />

Vivian Costa. Fotos: Ricardo Trida. Estagiários: Daniel Tenreiro e Jairo Giovenardi . Diário Oficial UNIBAN: coordenação Francielli Abreu. Impressão: Folha Gráfica. Cartas para a redação: Av. Braz Leme,<br />

3029, Santana, São Paulo, CEP 02022-<strong>01</strong>1. Tel. (11) 6972-9008. e-mail: folha_universitaria@<strong>uniban</strong>.br - Home page: www.<strong>uniban</strong>.br - Tiragem: 40.000.


Por Cleber Eufrasio<br />

Para estabelecer um melhor entendimento<br />

sobre saúde sexual, a ONG Ecos (Comunicação<br />

em Sexualidade), com os apoios do Ministério<br />

da Saúde e da Unesco, coloca a disposição de<br />

rádios comunitárias, entidades assistenciais e<br />

universidades o Projeto Pra Tocar no Rádio. O<br />

objetivo é democratizar informações ao público<br />

feminino sobre direitos sexuais e reprodutivos,<br />

além de contribuir para erradicar a violência<br />

doméstica e levar conhecimento às mulheres<br />

de diferentes idades sobre como evitar doenças<br />

sexualmente transmissíveis.<br />

Após um ano de trabalho e pesquisa<br />

entrevistando pessoas infectadas e profissionais<br />

especializados, concluído em julho deste ano, o<br />

projeto levanta temas comuns em nossa<br />

sociedade, porém sua abordagem esclarecedora<br />

tem um formato diferente, o que não foge a regra<br />

da discussão sobre as temáticas apresentadas.<br />

O programa de rádio chamado Silvia e Você,<br />

nome que homenageia a apresentadora Silvia<br />

Almeida, soropositiva e militante na luta contra<br />

a AIDS, discute, analisa e debate assuntos com<br />

seus ouvintes que ligam ou enviam cartas a<br />

respeito de problemas relacionados a<br />

casamento, sexualidade, machismo,<br />

solidariedade, amor e direitos humanos. O<br />

Programa vem num CD, mas pode ser<br />

AÇÃO SOCIAL<br />

Programa discute ações de saúde sexual<br />

Projeto criado para rádio levanta temas sobre HIV e outras doenças<br />

sexualmente transmissíveis direcionado à mulher<br />

Foto: Maurício Simonetti<br />

Silvia e Lena apresentando o<br />

CD Projeto Pra Tocar no Rádio<br />

adquirido por meio de download num link do<br />

site que disponibiliza os episódios.<br />

Todos as temáticas foram bem analisadas<br />

por uma equipe de profissionais em<br />

comunicação e outros envolvidos em projetos<br />

assistenciais que definiram o roteiro dos<br />

episódios. “Hoje, temos recebido um grande<br />

retorno do movimento social que pede o CD<br />

para usá-lo em oficina de sexualidade. Inclusive<br />

pretendemos criar com esse material um<br />

manual de oficina”, comentou Lena Franco,<br />

diretora geral do projeto.<br />

Até o momento já foram distribuídos cerca<br />

de 700 CDs. Entretanto, a ONG por não ter<br />

um mailing nacional de entidades sociais e<br />

rádios comunitárias, enfrenta um desafio:<br />

ampliar seus contatos para alcançar redutos de<br />

outros cantos do País.<br />

Mais informações: www.ecos.org.br<br />

ou ligue: 3255-1238<br />

03


04<br />

ENTREVISTA<br />

Palavras sinceras<br />

Com o lançamento de seu novo disco Sinceramente, a cantora Paula Lima fala também sobre<br />

gravadoras, cena independente, samba e dos tempos em que trabalhava no Tribunal de Justiça<br />

“Faz tempo que vocês querem falar comigo?<br />

Que palhaçada, hein? Vamos falar agora”. Foi<br />

com este jeito descontraído que a libriana Paula<br />

Lima, com a cabeça cheia de idéias e longas<br />

tranças, atendeu a Folha Universitária. Dona<br />

de uma voz marcante e reconhecidamente uma<br />

grande intérprete da MPB, ela tem como<br />

mestres nada menos que dois grandes ‘Jorges’<br />

da música <strong>brasil</strong>eira: Jorge Ben Jor e Seu Jorge.<br />

No início, Paula não acreditava que poderia<br />

viver de música e foi cursar Direito para ‘pagar<br />

suas contas’. Aos poucos percebeu que era<br />

realmente uma cantora e apostou em seu<br />

potencial. Sua entrada no mundo da música<br />

foi marcada com o grupo Unidade Bop (ex-<br />

Unidade Móvel), que navegava nas águas do<br />

acid jazz. Logo em seguida, ela fez backing vocals<br />

para Ben Jor (no disco 23, de 1993), cantou<br />

no sucesso “Senhor Tempo Bom”, da dupla de<br />

rap Thaíde e DJ Hum, integrou o grupo Zomba<br />

e, por fim, caiu no baile do Funk Como Le<br />

Gusta, coletivo de black music à <strong>brasil</strong>eira, com<br />

o qual se destacou com a releitura de “Meu<br />

Guarda-Chuva” (composição de Ben Jor). No<br />

sapatinho, Paula chegou em 20<strong>01</strong> ao seu<br />

primeiro disco solo, É Isso Aí. Dois anos depois,<br />

foi a vez de sair Paula Lima. Agora, a musa soul,<br />

criada à base de Michael Jackson, Martinho da<br />

Vila, Paulinho da Viola, Beth Carvalho e Dona<br />

Ivone Lara, lança seu terceiro CD,<br />

Sinceramente, pela Indie Records. Este novo<br />

trabalho é mais dançante, uma mescla de<br />

sambas com letras de grandes<br />

compositores como Arlindo Cruz, Zélia<br />

Duncan, Martinália, Ana Carolina, Leci<br />

Brandão e seu amigo Seu Jorge. Mas<br />

Paula não deixou de colocar também o<br />

soul, o samba-rock, a bossa, o<br />

drum’n’bass, entre outros ritmos que<br />

fazem parte de seu repertório. Na<br />

entrevista a seguir, ela disse à Folha<br />

Universitária que o novo disco é a<br />

tradução de quem é Paula Lima.<br />

Folha Universitária – Quando<br />

trabalhei no Tribunal de Justiça do<br />

Estado de São Paulo os servidores<br />

diziam que você também<br />

trabalhava lá. Era verdade? A<br />

escolha pelo curso de Direito foi<br />

por conta do período em que<br />

esteve no TJ?<br />

Paula Lima – Trabalhei lá<br />

quase seis anos. Tudo<br />

o que faço, por todos<br />

“Nasci e cresci ouvindo<br />

samba. Na minha<br />

adolescência descobri o<br />

funk e o soul, que até<br />

hoje tenho adoração.<br />

Tanto que estes estilos<br />

continuam muito<br />

presentes no meu novo<br />

disco. Agora, o samba<br />

realmente é o elemento<br />

principal dele já que é a<br />

essência da minha vida”<br />

os locais que passo, sempre é bacana porque<br />

ganho experiência e aprendo muito. Tenho<br />

grandes amigos até hoje que são de lá. Entrei<br />

no TJ por conta do curso de Direito. Fazia a<br />

faculdade, prestei concurso e passei. Fiquei<br />

lá durante todo o curso. Tirei licença alguns<br />

anos, justamente para cuidar da minha<br />

carreira. Gravei o primeiro solo em 20<strong>01</strong>, mas<br />

ai eu já não estava mais no TJ, sai em 1998.<br />

Entrei para ter dinheiro, pagar minhas contas,<br />

faculdade e ter minha certa independência.<br />

Quando entrei estava começando a cantar.<br />

Era uma coisa que eu levava de uma maneira<br />

não séria. Nunca imaginei que algum dia fosse<br />

ser cantora, que seria reconhecida por isso,<br />

que teria meus discos solos. Depois, quando<br />

o negócio começou a apertar foi a hora que<br />

sai e vi que poderia realmente viver da música.<br />

Folha Universitária – Mas você já era bem<br />

conhecida na época. Eu ouvia as pessoas<br />

comentarem sobre você.<br />

Paula Lima – Sim. Porque eu estava no Funk<br />

Como Le Gusta, já havia saído algumas<br />

matérias no jornal, eu fazia alguns programas<br />

de TV. Então, eu já estava mesmo nesta<br />

carreira. A minha profissão era ser cantora.<br />

Folha Universitária – Logo no início de<br />

sua carreira você teve influências de<br />

Jorge Ben Jor e Thaíde e DJ Hum. São<br />

dois estilos diferentes, mas todos são<br />

considerados black. Hoje, você<br />

passeia mais pelo samba-rock.<br />

Qual a influência desses ritmos<br />

e mestres no seu trabalho?<br />

Paula Lima – Existe uma árvore<br />

de black music onde tem uma<br />

maçã que é o samba, outra o<br />

funk, outra o hip hop e assim<br />

vai. Isso para mim é tudo black,<br />

e sempre estiveram dentro de<br />

mim. Nasci e cresci ouvindo samba.<br />

Na minha adolescência descobri o<br />

funk e o soul, que até hoje tenho<br />

adoração. Tanto que estes estilos<br />

continuam muito presentes no meu novo<br />

disco. Agora, o samba realmente é o<br />

elemento principal dele já que é a essência<br />

da minha vida. Desta vez, consegui dar um<br />

equilíbrio em tudo, e colocar para fora o que<br />

gostaria de mostrar sem forçar nada. Busquei<br />

fazer esta liga da primeira a última música<br />

com o elemento samba, e mesmo nas músicas<br />

mais pops consegui colocar o cavaquinho


distorcido, o tamborim. No samba, consegui<br />

também dar uma cara minha, com<br />

autenticidade, inovação e originalidade.<br />

Mesmo estando no universo do samba, onde<br />

transito muito bem, tenho muitos amigos e<br />

reverencio, mas não sou uma sambista e não<br />

tenho a pretensão de ser. Gosto e canto<br />

samba sempre que posso, colocando meus<br />

elementos contemporâneos.<br />

Folha Universitária – Não é sambista, então<br />

como você se classifica?<br />

Paula Lima – Me considero uma cantora<br />

aberta, em busca de novos horizontes e alvos,<br />

como diz a primeira música do CD.<br />

Folha Universitária – Qual o momento pessoal<br />

que você está neste novo CD? Quais foram suas<br />

inspirações? Que recado quer passar?<br />

Paula Lima – Um momento onde eu tinha<br />

algumas dúvidas e inseguranças e resolvi me<br />

centrar e dar voz as minhas certezas. O que<br />

as pessoas vão ver é uma Paula muito segura,<br />

mais madura e intérprete.<br />

Folha Universitária – Falando em intérprete,<br />

você é reconhecidamente uma das grandes.<br />

Neste CD, como avalia seu trabalho?<br />

Paula Lima – Espero ter mostrado todo meu<br />

talento. Porque em primeiro lugar tive sorte<br />

de estar ao lado de grandes compositores.<br />

Consegui me expressar, e eles me traduziram<br />

da forma mais verdadeira possível. É como<br />

se eu estivesse falando. É uma Paula<br />

transparente tanto na parte musical, como<br />

na composição da letra. As pessoas saberão<br />

sobre as coisas que acredito, a forma de<br />

relacionamento, meu lado social, a fé que<br />

tenho e o amor. É tudo isso que vai mostrar<br />

quem eu sou, esse é o meu momento.<br />

Folha Universitária – Falando em momento,<br />

você está feliz nesta fase solo de sua carreira?<br />

Você cresceu musicalmente após sua saída do<br />

Funk Como Le Gusta?<br />

Paula Lima – Sim. Estou muito feliz na minha<br />

carreira solo, não me arrependo de nada.<br />

Com o Funk aprendi muito. Depois deles tive<br />

outros parceiros que também aprendi. Acho<br />

que o Funk foi uma porta muito bacana que<br />

me mostrou para o Brasil, e partir disso acho<br />

que tive grandes conquistas. Com o meu<br />

primeiro solo me tornei realmente uma artista<br />

nacional e internacional. Não que eu tenha<br />

ido fazer shows fora, mas meus discos estão<br />

lá. Neste ano, com o novo disco, acredito que<br />

conseguirei fazer uma turnê pelo Brasil inteiro<br />

e também fora. Tenho também um projeto<br />

de lançar ano que vem meu primeiro DVD.<br />

Folha Universitária – Como é a recepção de<br />

seus discos lá fora?<br />

Fotos: Marcos Hermes<br />

Paula Lima – Lá, apesar de também haver<br />

predominância da música negra, é diferente<br />

da <strong>brasil</strong>eira, é muito americanizada.<br />

Diferente de Angola, por exemplo, onde<br />

também se fala português. Minha música foi<br />

uma surpresa para as pessoas, o samba, por<br />

exemplo. Todos caíram na nossa dança. Foi<br />

uma experiência ótima.<br />

A cantora<br />

paulistana e seu<br />

novo disco<br />

Sinceramente<br />

Folha Universitária – Você começou a gravar<br />

pela Universal e agora lança seu terceiro CD<br />

pela Indie Records. Alguns artistas dizem ter<br />

dificuldades com gravadoras. Além disso,<br />

existe o advento da Internet, no qual as<br />

pessoas têm acesso a diversas músicas. Como<br />

você avalia a questão de gravadoras e<br />

Internet? A web prejudica ou não o artista?<br />

Paula Lima – Acho que a Internet é uma<br />

forma maravilhosa de divulgar a música de<br />

todo artista. É uma maneira fácil de você se<br />

comunicar e, inclusive, conhecer novos<br />

músicos. A questão da gravadora em si, acho<br />

muito bacana porque ela tem uma estrutura<br />

diferente. A maneira de divulgar seu trabalho<br />

é mais abrangente. O conjunto gravadora<br />

(para quem está em uma), Internet e tudo<br />

mais é muito bom. Além disso, eles bancam<br />

mesmo o disco. Hoje, todo mundo pode<br />

fazer um disco, mas a estrutura que uma<br />

gravadora lhe dá é outra. Eu realmente estou<br />

bem feliz de estar numa.<br />

Por Francielli Abreu<br />

Folha Universitária – Alguns dizem que a<br />

gravadora realmente tem a vantagem da<br />

divulgação maior mas, às vezes, preferem<br />

gravar independente, pois acreditam que o<br />

artista vive mesmo de shows. Você concorda?<br />

O que mais lhe atrai?<br />

Paula Lima – Hoje o que me atrai mais é estar<br />

na Indie Records. Estou muito feliz, não tenho<br />

o que me queixar. Tive a estrutura para fazer<br />

este disco do jeito que queria. Além disso, a<br />

distribuição de uma gravadora não se compara<br />

com uma de um artista que faça um disco<br />

independente. Eu não conseguiria atingir todo<br />

o Brasil, e também fora, sendo independente.<br />

Eu realmente vivo de show. Na verdade o show<br />

faz com que o disco e o show vendam. Sendo<br />

bem piegas (risos), acho que as duas coisas são<br />

meio ‘Tostines’. E a Internet contribui total para<br />

esta divulgação.<br />

Folha Universitária – Então você não enxerga<br />

a Internet com maus olhos. Ela não prejudica<br />

a venda de CDs do artista?<br />

Paula Lima – No meu caso, por enquanto<br />

não. Eu quero mais é que as pessoas me<br />

conheçam, ouçam e queiram. Além disso,<br />

existem muitas pessoas que ainda querem ter<br />

o CD na mão. Eu, por exemplo, sou uma<br />

pessoa que prefiro ainda este método.<br />

Mesmo que eu compre música pelo<br />

ITunes, acho mais gostoso ter o CD<br />

em mãos para ver a ficha técnica, as<br />

fotos, enfim, ver o trabalho completo.<br />

Folha Universitária – Como foi ter uma<br />

música na trilha sonora da novela<br />

Mulheres Apaixonadas, de Manoel<br />

Carlos? Isso contribuiu para aumentar<br />

seu reconhecimento e, de certa forma,<br />

também alavancar sua carreira?<br />

Paula Lima – Acho que é bacana você<br />

alcançar o Brasil todo. Foi gostoso também<br />

me ouvir em rede nacional numa novela<br />

daquele porte. Senti um pouco os reflexos<br />

do público. Acho que teria sentido mais se<br />

fosse uma música como samba-rock ou<br />

samba. “Moonlight Serenade” era uma<br />

música muito específica, mas mesmo assim<br />

eu tive um resultado bacana. Eu adoraria que<br />

várias músicas minhas entrassem em novelas.<br />

Folha Universitária – Na infância você<br />

aprendeu a tocar piano erudito. Além da<br />

habilidade vocal, que outras você tem com<br />

os instrumentos? Toca algum outro, ou<br />

gostaria de aprender?<br />

Paula Lima – Estudei dez anos de piano, mas<br />

toco mal. Pretendo voltar ainda, mas não<br />

estou encorajada. Adoro violão, bateria,<br />

percussão, adoro tudo. Acho que por gostar<br />

de tanta coisa ainda não consigo me dedicar<br />

a uma só.<br />

05


06<br />

CIDADE<br />

Salão do Automóvel movimenta São Paulo<br />

Por Cleber Eufrasio<br />

São apresentados modelos luxuosos, esportivos, carros-conceito e acessórios nos 11 dias de evento<br />

O rico universo do setor automobilístico<br />

mundial proporcionou na semana passada em<br />

São Paulo um momento único aos apreciadores<br />

das máquinas criadas pela engenharia humana.<br />

O 35º Grande Prêmio de Fórmula 1 e o 24º<br />

Salão Internacional do Automóvel. Puro deleite.<br />

Porém, um se foi, mas fica o outro que<br />

permanece até o dia 29 de outubro no Pavilhão<br />

de Exposições do Anhembi.<br />

O maior e mais completo evento de<br />

automobilismo da América Latina veio a público<br />

com o tema que traduz sua real importância<br />

aos interessados pelas máquinas: ‘Paixão,<br />

Emoção e Evolução’. Esses três quesitos são<br />

retratos fiéis e referência para quem cruza os<br />

corredores do pavilhão. Quem tiver a<br />

oportunidade de visitar o Salão verá um show<br />

visual de cores e marcas, tecnologia e<br />

entretenimento, lançamentos e curiosidades,<br />

luxo e serviços. Seu olhar não pára. Informação<br />

vem por todas as partes. São ao todo 155<br />

expositores, 30 marcas de montadoras e 500<br />

modelos de veículos, além dos estandes de<br />

acessórios e muito mais.<br />

Nesse grande palco do setor novas empresas<br />

se apresentam, como o primeiro veículo chinês<br />

comercializado no<br />

País, o minivan<br />

Chana. E em contrapartida<br />

nos<br />

deparamos com<br />

montadoras<br />

centenárias do<br />

automobilismo, como a Ford. Que nesse ano<br />

apresenta ao Salão o Mustang Shelby GT 500,<br />

uma versão agressiva e moderna, o mais potente<br />

da montadora americana.<br />

Porém, o considerado quinto maior salão<br />

do mundo revela mais surpresas, pois gerações<br />

de carros esportivos com motores arrojados,<br />

carros conversíveis e equipados, picapes de<br />

todos os tipos, gostos e necessidades, utilitários<br />

e off-roads em variadas formas e tamanho<br />

abastecem esse dinâmico setor evolutivo.<br />

A grande vedete do evento continua sendo<br />

os prestigiados esportivos. No estende da<br />

Ferrari modelos de veículos quase inaccessíveis<br />

destinado a poucos aficionados endinheirados.<br />

Próximo a essas beldades italianas vemos<br />

quatro modelos esportivos e luxuosos da<br />

Lamborghini.<br />

Carros diferentes<br />

no design e no<br />

preço, todos acima<br />

de R$ 1 milhão.<br />

Fotos:Ricardo Trida<br />

24 o Salão do Automóvel:<br />

Paixão, Emoção e Evolução<br />

Shelby GT<br />

500, a<br />

novidade<br />

potente da<br />

Ford<br />

Estande<br />

Ferrari: luxo,<br />

potência e<br />

beleza<br />

Atrás de conhecimento<br />

O Salão do Automóvel 2006 movimenta toda<br />

a economia e o turismo na cidade de São Paulo.<br />

Durante os 11 dias de evento pessoas de outros<br />

Estados e países aparecem para conhecer as<br />

novidades do setor. Uns a trabalho, outros por<br />

gosto. Para este ano espera-se um número maior<br />

de visitantes em comparação com 2004, quando<br />

550 mil pessoas compareceram.<br />

Nos arredores dos estandes curiosos<br />

vasculham detalhes. Vindo da cidade de<br />

Manaus, Martins Castilho não escondeu<br />

a admiração em ver o funcionamento<br />

desse mega evento. “Isso tudo é uma<br />

loucura e a televisão não mostra a<br />

grandeza e a realidade disso tudo”,<br />

revelou o amazonense funcionário do<br />

setor de logística de uma empresa náutica.<br />

“Venho às feiras em São Paulo sempre<br />

que posso. Eu vejo que coisas imagináveis hoje<br />

estão sendo criadas. A tecnologia, a<br />

globalização, o transporte em si, o conforto,<br />

coisas que não se via uma década atrás”,<br />

finalizou.<br />

Horário de funcionamento: dias 19 a 28/10, das<br />

13h às 22h. Dia 29/10, das 11h às 19h. Ingressos:<br />

Bilheteria do Pavilhão. Valor: R$ 25,00. Crianças<br />

de 5 a 12 anos pagam R$ 15,00. Mais informações,<br />

acesse: www.salaodoautomovel.com.br


Por Renato Góes<br />

Os paulistanos que passam pela<br />

Rua Santo Antônio, porta de entrada<br />

do bairro do Bixiga, já se<br />

acostumaram com uma amostra do<br />

que é uma intervenção urbana de<br />

verdade. Mais especificamente na<br />

altura em que é sobreposta pelo<br />

Viaduto do Café, onde havia antes<br />

uma favela embaixo do viaduto hoje<br />

é um espaço de reciclagem. Mas não<br />

apenas aquela a qual estamos<br />

acostumados a ver, em que se<br />

separam papel, metal, vidro e<br />

plástico. A reciclagem feita lá é de<br />

pessoas, na sua maioria em situação<br />

de pobreza e abandono. Essa metáfora é utilizada<br />

por Nilson Garrido, ex-lutador e atualmente<br />

professor de boxe, que ao lado da esposa Cora<br />

está à frente do projeto de nome híbrido chamado<br />

CoraGarrido.<br />

A exposição que teve na imprensa durante seus<br />

primeiros oito meses de vida foi grande. Mas a<br />

idéia passada era que lá existia apenas uma<br />

academia de boxe embaixo do viaduto. Nas duas<br />

visitas feitas ao local, uma como visitante e outra<br />

como repórter, foi fácil perceber que o espaço é<br />

muito mais. Tá certo que estão lá o ringue, os sacos<br />

de pancada, supinos, pesos e objetos improvisados<br />

Reciclagem humana<br />

O Bixiga abriga projeto que é uma verdadeira intervenção urbana<br />

Fotos: Ricardo Trida<br />

Ao lado, Garrido e<br />

Cora, bravos lutadores<br />

de uma causa social.<br />

Abaixo, biblioteca da<br />

CoraGarrido, incentivo<br />

ao aprendizado e à<br />

cultura<br />

como uma geladeira. Entretanto<br />

também há espaço para cozinha,<br />

escritório, um misto de biblioteca com<br />

sala de aula. “Nosso projeto é social,<br />

esportivo e cultural”, fez questão de<br />

ressaltar Garrido.<br />

O foco são pessoas carentes da<br />

região Central, que mesmo com os<br />

constantes projetos de revitalização<br />

ainda conta com áreas degradadas e<br />

poucas opções de lazer. As regiões<br />

da Luz e da Bela Vista contam com<br />

CIDADE<br />

dois albergues da prefeitura. De acordo com a<br />

Secretaria Municipal de Assistência e<br />

Desenvolvimento Social (SMADS), são atendidos<br />

cerca de 232 moradores de rua. “Para pessoas em<br />

situação de risco”, como classificou Garrido. “Aqui<br />

é uma segunda chance de recomeçar”. Durante<br />

uma tarde deu para perceber como essa chance é<br />

importante para quem precisa.<br />

Vizinha de viaduto, Marcela Marques passa as<br />

tardes se exercitando na bicicleta ergométrica junto<br />

com a filha e se disse acostumada com o barulho<br />

dos carros. Ela e outros alunos eram supervisionados<br />

por Rogério da Silva Pereira, que utiliza sua<br />

experiência em academias para fazer o papel de<br />

professor e dar dicas para todos. Mais tarde,<br />

enquanto Cora e Garrido conversavam com duas<br />

mulheres interessadas no projeto, um bate-papo<br />

com Elvin Jones e J.B. sobre temas como faculdade,<br />

violência e o próprio projeto. O primeiro atualmente<br />

mora num albergue, faz curso de cabeleireiro e<br />

treina boxe junto com o segundo, que também é<br />

figura sempre presente no espaço.<br />

Caso parecido é o do tunisiano Antonio Akabar<br />

que auxilia na captação de recurso, que a exemplo<br />

de uma professora de francês de origem<br />

camaronesa que dá aulas gratuitas no local, se<br />

surpreendeu com os moldes e o<br />

alcance do projeto. Projeto esse que<br />

dá esperanças para pessoas como o<br />

boxeador Josias Alves Cabral, o<br />

“Formiga Atômica”, que aos 55 anos<br />

voltou a treinar e a ganhar nova<br />

perspectiva de vida e carreira.<br />

Garrido afirmou que a idéia é dar o<br />

exemplo para que outros baixos de<br />

viadutos e espaços da cidade possam<br />

ser utilizados para projetos como<br />

esse. Enquanto a noite chega e as<br />

luzes do viaduto se acendem se tem<br />

a dimensão de que há esperança na<br />

selva pedra.<br />

07


08<br />

MATÉRIA DE CAPA<br />

O risco nuclear chamado Coréia do Norte<br />

Quais os reflexos no mundo causados pelos testes nucleares feitos pelos norte-coreanos?<br />

Seria o sinal de um iminente conflito, ou apenas bravata de seu ditador?<br />

Quando uma bomba atômica<br />

do tamanho de uma bola do golfe<br />

explode se transforma numa<br />

imensa bola de fogo, provocando<br />

ondas de choque e calor,<br />

derretendo e exterminando tudo o<br />

que estiver no perímetro de 18<br />

quilômetros. Ao subir, essa imensa<br />

bola de fogo forma uma nuvem em<br />

forma de cogumelo, atingindo<br />

dezenas ou mesmo centenas de<br />

quilômetros. Mas o pior da bomba<br />

nuclear é que ela tem resíduos<br />

radioativos que se espalham pelo<br />

mundo por meio dos processos<br />

atmosféricos, causando mais mortes<br />

do que no momento da explosão.<br />

Neste mês, uma explosão ocorrida<br />

num pequeno país asiático não fez<br />

muito estrago, mas causou tremor<br />

em todo o mundo. O tremor foi de<br />

susto e apreensão depois de um<br />

teste nuclear subterrâneo realizado<br />

pela Coréia do Norte, o que<br />

confirmou o ingresso do país num<br />

seleto time das potências nucleares.<br />

Conseqüências? A primeira delas,<br />

além do temor internacional, é uma<br />

mudança radical na geopolítica e na<br />

distribuição de poder no leste do<br />

continente asiático.<br />

Dentre os países mais temerosos<br />

estão o Japão e a Coréia do Sul, que vêem o<br />

vizinho como uma ameaça real. De acordo<br />

com especialistas é possível que os japoneses e<br />

sul-coreanos também passem a defender a<br />

necessidade de militarização, lançando<br />

programas armamentistas para a confecção de<br />

equipamentos com o mesmo poder destrutivo.<br />

“A geopolítica dessa região da Ásia Pacífica é<br />

marcada por equilíbrio instável. De um lado<br />

você tem uma China que caminha para se<br />

tornar uma superpotência, do outro, além da<br />

Coréia do Sul, tem o Japão. Desde que<br />

terminou a II Guerra Mundial, os EUA<br />

assumiram a garantia da segurança do Japão,<br />

porque eles não podem ter forças armadas. Se<br />

isso for permitido, em virtude do poderio militar<br />

norte-coreano, os japoneses podem ter um<br />

exército poderosíssimo na Ásia e aí poderemos<br />

ter um barril de pólvora pronto a explodir”,<br />

explicou Geraldo Lesbak Cavangnari, coronel<br />

da reserva e doutor em Ciências Militares na<br />

Unicamp. “Quanto à Coréia do Sul, ela tem<br />

forças armadas convencionais, mas ela não<br />

Os países vizinhos da Coréia do Norte como China,<br />

Rússia, Japão e Coréia do Sul ligaram sinal de alerta<br />

pode organizar nenhuma ação contra seu<br />

principal inimigo, a Coréia do Norte. Se isso<br />

ocorrer a China entra na guerra e aí a Coréia<br />

do Sul dependeria do guarda-chuva militar dos<br />

EUA. E nisso eu nem estou considerando a<br />

intervenção de outras potências nucleares da<br />

região como Índia e Paquistão”, completou o<br />

oficial do Estado Maior.<br />

Logo nos primeiros dias do teste, até mesmo<br />

o Irã se manifestou condenando os nortecoreanos.<br />

A embaixada da Coréia do Sul<br />

“A Coréia do Sul tem forças armadas<br />

convencionais, mas não pode<br />

organizar nenhuma ação contra seu<br />

principal inimigo, a Coréia do Norte.<br />

Se isso ocorrer a China entra na<br />

guerra e aí a Coréia do Sul<br />

dependeria do guarda-chuva militar<br />

dos EUA”, disse Geraldo Lesbak<br />

Cavagnari, da Unicamp<br />

Antoninho Perri – Ascom – Unicamp<br />

disponibilizou à reportagem da<br />

Folha Universitária o<br />

pronunciamento oficial de seu<br />

governo. O tom é pouco conciliador:<br />

“Apesar de vários alertas da<br />

República da Coréia e da<br />

Comunidade Internacional, a Coréia<br />

do Norte confirmou que realizou um<br />

teste nuclear hoje. O governo irá<br />

responder a esta situação de acordo<br />

com o princípio de que não tolerará<br />

a posse de armas nucleares por<br />

parte da Coréia do Norte”, é<br />

destacado no primeiro dos sete itens<br />

da nota. Mas o clima de guerra é<br />

ratificado no item número seis:<br />

“Baseado na aliança Coréia-EUA,<br />

nossas Forças Armadas estão<br />

plenamente treinadas e equipadas<br />

para frustrar qualquer provocação<br />

vinda da Coréia do Norte. Nós<br />

alertamos ao Norte para que tenha<br />

pleno conhecimento deste fato e que<br />

se abstenha em fazer um julgamento<br />

errôneo sobre as circunstâncias em<br />

andamento”, esclareceu.<br />

O Japão, por sua vez, não<br />

demonstra menos preocupação:<br />

“Acrescentando o fato da Coréia do<br />

Norte ter lançado um míssil balístico<br />

no mês de julho, a recente realização<br />

do teste nuclear proclamado pela<br />

Coréia do Norte é forte ameaça não somente<br />

ao Japão, mas à paz e à segurança de toda a<br />

Ásia e à sociedade internacional”, disse Sachiko<br />

Takeda, vice-cônsul para Assuntos Culturais e<br />

de Imprensa do Japão em São Paulo. Ela disse<br />

que seu país tomará medidas que proíbam a<br />

entrada de navios cargueiros em seus portos e<br />

cancelará toda e qualquer importação ou<br />

exportação à Coréia do Norte.<br />

Não é de hoje que coreanos e japoneses se<br />

rivalizam e se agridem mutuamente. O


essentimento antecede a<br />

divisão das Coréias. O<br />

momento mais triste da vida<br />

coreana ocorreu em 1910,<br />

quando o Japão anexou a<br />

região e tentou suprimir o<br />

idioma e a cultura locais.<br />

Com a rendição japonesa na<br />

II Guerra Mundial, em<br />

1945, a península da Coréia<br />

foi dividida em duas zonas<br />

de ocupação, uma<br />

americana, ao sul, e outra<br />

soviética, ao norte. Em 1948<br />

foram criados dois Estados:<br />

Coréia do Norte e República<br />

da Coréia do Sul, ambos reivindicando direito<br />

sobre todo o território coreano. Isso tirou a<br />

rivalidade com o vencido Japão, mas<br />

desenvolveu o ódio entre as Coréias. Em 1950,<br />

os norte-coreanos invadiram o sul. A ONU<br />

enviou tropas à região e ocupou a Coréia do<br />

Norte. Foi aí que a China entrou na guerra e,<br />

em 1951, conquistou Seul, a capital da Coréia<br />

do Sul. Nova ofensiva dos EUA forçou o recuo<br />

das tropas chinesas e norte-coreanas. Após<br />

mais de cinco milhões de coreanos mortos,<br />

ambos assinaram a trégua e foi criada uma<br />

zona desmilitarizada entre as duas Coréias.<br />

A rivalidade entre os dois países de mesma<br />

raça é tanta que em alguns momentos chega a<br />

ser cômica. Há quem diga que na península<br />

coreana, a Guerra Fria nunca terminou.<br />

Imediatamente após o fim do conflito, o Sul<br />

ergueu um mastro de bandeira de quase 100<br />

metros. A Coréia do Norte respondeu com um<br />

mastro de 160 metros e colocou ali uma<br />

bandeira. Ainda nos anos 50, a Coréia do Norte<br />

construiu um prédio de dois andares na Área<br />

de Segurança Conjunta. A Coréia do Sul<br />

construiu um outro, só que de três andares. A<br />

Coréia do Norte, então, acrescentou mais um<br />

andar. Certa vez, os dois lados realizaram um<br />

encontro na fronteira que durou 11 horas.<br />

Como não se chegou a um acordo formal sobre<br />

como seria a pausa para ir ao banheiro,<br />

Divulgação<br />

Tomadas de posições<br />

O Conselho de Segurança da ONU aprovou, por unanimidade,<br />

a imposição de sanções contra a Coréia do Norte, alegando que<br />

o teste nuclear anunciado pelo país representou uma clara<br />

ameaça à segurança e à paz internacional. A resolução 1.718<br />

exige que a Coréia do Norte elimine todas suas armas nucleares,<br />

de destruição em massa e seus mísseis balísticos. O embaixador<br />

coreano Pak Gil-yon, que participava da sessão como convidado,<br />

deixou a sala do Conselho depois de acusar seus membros de<br />

agirem como gângsteres. O diplomata alegou que o seu país<br />

realizou o teste nuclear por causa das “políticas hostis” do governo<br />

ianque. “Se os EUA aumentarem sua pressão sobre a República<br />

Democrática Popular da Coréia, continuaremos a adotar represálias<br />

físicas, considerando isso como uma declaração de guerra”, disse.<br />

“A recente realização<br />

do teste nuclear<br />

proclamado pela<br />

Coréia do Norte é forte<br />

ameaça não somente ao<br />

Japão, mas à paz e à<br />

segurança de toda a<br />

Ásia e à sociedade<br />

internacional”, disse<br />

Sachiko Takeda, vicecônsul<br />

para Assuntos<br />

Culturais e de Imprensa<br />

do Japão em São Paulo<br />

nenhum dos lados mudou de posição. O<br />

encontro ficou conhecido como a Batalha das<br />

Bexigas.<br />

Mas a crise recente dá mais motivos para<br />

chorar. A Coréia do Norte tem um exército<br />

composto de 1,2 milhão de soldados, sendo<br />

que 70% deles se concentram na região da<br />

fronteira com a Coréia do Sul. O pior é que o<br />

país liderado por Kim Jong-il é apontado como<br />

detentor de um dos maiores arsenais de armas<br />

químicas e biológicas do mundo. Possuem<br />

enormes reservas de antrax, agentes de cólera<br />

e pestes, e também oito fábricas de produção<br />

de agentes químicos. Tudo isso mais a<br />

tecnologia nuclear. Do outro, os sul-coreanos<br />

têm a proteção dos soldados e das armas norteamericanas.<br />

Henrique Altemani, especialista em política<br />

externa e doutor em Sociologia pela USP,<br />

destacou que esse armamento da Coréia do<br />

Norte é mais uma luta instintiva pela<br />

sobrevivência. Segundo ele, “o país passou por<br />

um triste período de isolamento nas últimas<br />

três décadas”. Altemani acredita que o teste<br />

tenha sido realizado com a máxima urgência<br />

como pretexto para barganhar privilégios e<br />

ajuda financeira dos EUA e de alguns países<br />

europeus. “Para eles essa tecnologia nuclear é<br />

uma arma de negociação. Podemos até chamar<br />

de diplomacia nuclear. Com a ação, a Coréia<br />

Por Manuel Marques<br />

mostra ao mundo que não estava blefando e<br />

garante, ao menos temporariamente, sua<br />

autoridade no ambiente doméstico. É<br />

praticamente um pedido para que os países<br />

vizinhos e principalmente os EUA revejam sua<br />

posição e voltem a negociar com ela”, explicou.<br />

Na visão do especialista, os ianques têm<br />

apenas duas alternativas: ou aniquilar<br />

totalmente a Coréia do Norte, ou negociar com<br />

ela. “Talvez agora ela consiga o que não<br />

conseguiu nos últimos anos. É uma chantagem,<br />

mas dificilmente alguém vai querer pagar pra<br />

ver. Os mísseis da Coréia não atingem<br />

Washington, mas atingem Tóquio e Seul. O<br />

Japão, a Coréia do Sul e a China não querem<br />

uma intervenção armada. Isso força os<br />

americanos a negociarem”, disse.<br />

Quem tem culpa pela crise? KFR (Regime<br />

da Família Kim). É um termo que os norteamericanos<br />

se utilizam para se referirem à<br />

Coréia do Norte. Trata-se de uma referência<br />

ao falecido Kim Sung-il, fundador daquele país,<br />

líder guerrilheiro na luta contra o Japão e<br />

pai do atual ditador, Kim Jong-il. Segundo o<br />

acadêmico, as relações entre EUA e Coréia<br />

do Norte pioraram significativamente desde<br />

2002, ano em que o presidente americano<br />

George W. Bush rotulou o país como<br />

pertencente ao que ele chamou de “eixo do<br />

mal”. A tensão aumentou em outubro do<br />

mesmo ano, quando a Casa Branca acusou<br />

a existência de um programa nuclear secreto<br />

promovido pelo ditador. Na ocasião,<br />

autoridades americanas voltadas para o<br />

combate ao terrorismo temiam a<br />

instabilidade internacional que uma Coréia<br />

do Norte poderia provocar no leste asiático<br />

e a possibilidade de venda de arsenal bélico<br />

nuclear para organizações extremistas<br />

internacionais. É claro que o ditador nortecoreano<br />

tem muita culpa, tanto que foi<br />

condenado até por seus aliados históricos como<br />

Rússia e China. Mas como vem ocorrendo na<br />

última metade de século, o império dos EUA<br />

está por trás de mais uma crise internacional,<br />

direta ou indiretamente.<br />

Qual é o real poder nuclear da Coréia do Norte?<br />

Muitos especialistas, entre eles o prof. Cavangnare, argumentam<br />

que uma coisa é conseguir desenvolver uma bomba nuclear, outra<br />

totalmente diferente é ter tecnologia para lançar essa bomba. Estimase<br />

que até dez ogivas nucleares funcionais já poderiam estar sob o<br />

controle do governo coreano. Cavangnare acredita que a Coréia do<br />

Norte ainda não possui um míssil nuclear funcional. Isso porque a<br />

ogiva nuclear tem que ser extremamente pequena para abastecer<br />

um míssil, o que exige um elevado grau de desenvolvimento no que<br />

ele chama de micro-eletrônica e nanotecnologia para sua confecção.<br />

Acredita-se que, ao menos por enquanto, a Coréia do Norte só<br />

poderia utilizar uma de suas bombas nucleares lançando-a de aviões,<br />

atividade que pode ser facilmente monitorada pelos ianques e seus<br />

aliados. Mas a questão é que ninguém quer pagar para ver.<br />

09


10<br />

por dentro da <strong>uniban</strong><br />

Ministro palestrou na UNIBAN<br />

Alunos de Direito, Administração, Gestão de Seguros e Previdência e<br />

Gestão de Pessoas, entre outros, lotaram o auditório<br />

O ministro da Previdência Social, dr.<br />

Nelson Machado, fez uma palestra especial<br />

no último dia 18 à comunidade acadêmica<br />

da Universidade Bandeirante de São Paulo<br />

(UNIBAN) sobre As Perspectivas do Sistema<br />

Previdenciário Brasileiro. O evento<br />

aconteceu no Auditório A do campus Maria<br />

Cândida (MC).<br />

Machado fez questão de mostrar a<br />

diferença entre Seguridade Social e<br />

Previdência. Segundo ele, a Seguridade<br />

Social se divide em três áreas: Previdência,<br />

Assistência Social e Saúde, sendo que os<br />

principais objetivos da Previdência são<br />

garantir a reposição de renda dos seus<br />

contribuintes quando eles não mais puderem<br />

trabalhar e evitar a pobreza entre as pessoas<br />

que, por diversos motivos, não podem mais<br />

participar do processo de produção da<br />

foto da semana<br />

Núcleo de Jornalismo<br />

O ministro da Previdência Social, dr. Nelson<br />

Machado, palestrou no campus MC<br />

Por Sérgio Marques, do Núcleo de Jornalismo UNIBAN<br />

riqueza nacional.<br />

O ministro ressaltou também que devemos<br />

pensar na Previdência como um grande<br />

programa de inclusão social e distribuição de<br />

recursos para a população. Na sua opinião, o<br />

modelo <strong>brasil</strong>eiro é adequado à nossa<br />

realidade, caracterizada por uma forte<br />

desigualdade social e concentração de renda.<br />

Para profa. dra. Mirian Bevilacqua,<br />

presidente do Comitê da Pró-Reitoria<br />

Acadêmica, a vinda do ministro foi uma<br />

oportunidade para enriquecer o<br />

conhecimento teórico dos estudantes.<br />

“Quando a Universidade promove esse tipo<br />

de acontecimento, os alunos passam a<br />

interagir com as pessoas que têm o poder de<br />

decisão, e se tornam participantes do processo<br />

de construção da história do nosso País”,<br />

finalizou.<br />

Por Ricardo Trida<br />

Em homenagem<br />

ao dia da criança,<br />

o Centro de<br />

Reabilitação<br />

UNIBAN (C.R.U.)<br />

promoveu no dia<br />

11/10, aos alunos<br />

e crianças da<br />

comunidade<br />

local, um dia de<br />

recreação e<br />

aprendizagem<br />

com a<br />

participação do<br />

Corpo de<br />

Bombeiros de<br />

São Paulo


12<br />

Divulgação<br />

CULTURA<br />

A arte do coletivo<br />

Com o tema Como Viver Junto, a 27ª Bienal de São Paulo traz a<br />

idéia da interação entre a vida e os espaços partilhados<br />

Para dar mais credibilidade ao assunto deste ano,<br />

os curadores da 27ª Bienal de São Paulo convidaram<br />

dez artistas estrangeiros que passaram de um a três<br />

meses no Brasil, divididos entre São Paulo, Rio<br />

Branco e Recife, preparando novas obras para<br />

compor a exposição que tem como tema Como<br />

Viver Junto. A idéia foi propor uma reflexão sobre<br />

a vida coletiva em espaços partilhados, sobre a<br />

justaposição de ritmos diferentes no mesmo espaço<br />

físico. Por isso, a curadoria buscou aqueles que<br />

tivessem como tema central a obra, a questão dos<br />

limites, fronteiras e a incorporação das diferenças<br />

na esfera da vida cotidiana. Neste ano 118 artistas<br />

participaram da exposição que tem como objetivo<br />

cobrir cada um no seu contexto.<br />

Atado com Alambre fez parte da<br />

instalação do artista Leon Ferrari<br />

O objetivo da curadora geral, Lisette Lagnado,<br />

ao lado dos co-curadores Adriano Pedrosa, Cristina<br />

Freire, José Roca e Rosa Martínez e o curador<br />

convidado Jochen Volz foi de fazer uma Bienal mais<br />

ousada e ligada às condições atuais da prática artística<br />

contemporânea. “Nesse sentido, o abandono das<br />

‘representações nacionais’, algo que acompanhou<br />

a Bienal desde a sua fundação, torna-se um<br />

horizonte ainda mais urgente. Graças a uma<br />

plataforma experimental, a Bienal pretende agregar<br />

o valor de um congresso cultural, estimulando a<br />

participação e compreendendo, sobretudo, que<br />

definir o trabalho criativo transcende as paredes<br />

expositivas”, explicou Lagnado.<br />

Uma das novidades deste ano é que a entrada<br />

será pela parte de trás, oposta à avenida. Ao<br />

entrar, o visitante dá de cara com a imponente<br />

instalação de Marepe, Cânone, composta por<br />

guarda-chuvas conectados pendendo do teto que<br />

remetem à idéia de repetição. Logo depois é<br />

possível admirar a obra de Meschac Gaba, um<br />

dos artistas estrangeiros que esteve no País para<br />

Vivian Costa<br />

Vivian Costa<br />

Por Vivian Costa<br />

Meschac Gaba esculpiu uma cidade<br />

em miniatura para a exposição<br />

criar sua obra, a maquete de uma cidade feita<br />

de açúcar, que remete a história do ciclo do<br />

açúcar ocorrido na cultura nordestina. Já Minerva<br />

Cuevas, que esteve durante um mês em São<br />

Paulo, criou uma grande pintura mural, com cores<br />

fortes inspiradas na plumária indígena.<br />

A exposição está dividida em quatro<br />

pavimentos: no térreo, o visitante observa obras<br />

com questões referentes à arquitetura; no<br />

primeiro andar, os temas das instalações são<br />

sociais; no segundo, tem obras com questões<br />

políticas e, no terceiro, conta com projetos que<br />

representam a possibilidade de viver junto.<br />

Nesse pavimento também está concentrado o<br />

maior número de vídeos.<br />

A artista Minerva Cuevas usou cores<br />

fortes para compor seu mural<br />

Atividades extras<br />

Além da exposição, a Bienal traz a “Quinzena<br />

de Filmes”, que serão exibidos nos Cines Bombril<br />

e Segall – Museu Lasar Segall. Ao todo são 39 filmes.<br />

Destaque para as pré-estréias Andarilho, do artista<br />

Cao Guimarães, e History of Chemistry 2 – The<br />

New Tool, do artista Lu Chunsheng.<br />

27ª Bienal de São Paulo - Parque do Ibirapuera, portão 3.<br />

Das 9h às 21h (Sáb., Dom. e fer., das 10h às 22h). Até 17 de dezembro. Grátis.


GUIA UNIVERSITÁRIO<br />

Tim Festival<br />

Como já é de costume, a versão paulistana do festival de música se<br />

mostra bem inferior a do Rio. Além de o festival daqui ser realizado<br />

em dois locais, algumas das atrações principais só vão ser apreciadas<br />

pelos cariocas e, pasmem, pelos<br />

curitibanos. O caso mais sentido é do<br />

trio de rap Beastie Boys (foto), que só se<br />

apresenta na “cidade maravilhosa” e na<br />

“cidade modelo”. O mesmo acontece<br />

com DJ Shadow e a roqueira Patti Smith.<br />

Pelo menos os apreciadores de jazz vão poder conferir apresentações<br />

de nomes como Herbie Hancock e Charlie Handen no Auditório<br />

do Ibirapuera entre os dias 27, 28 e 29 de outubro. Aliás, é no dia<br />

da eleição que acontece o show no Tom Brasil Nações Unidas em<br />

que o principal destaque é a apresentação do duo francês de música<br />

eletrônica Daft Punk, acompanhado de artistas como Yeah Yeah<br />

Yeahs, Thievery Corporation e os <strong>brasil</strong>eiros do Mombojó. (RG)<br />

Confira a programação e onde comprar seu ingresso no site:<br />

www.timfestival.com.br<br />

30ª Mostra Internacional<br />

de Cinema de São Paulo<br />

O festival de cinema idealizado por Leon Cakoff chega ao seu<br />

trigésimo ano consolidado como um dos mais importantes do País. A<br />

fama se dá pela quantidade de lançamentos internacionais e pelo<br />

espaço cedido para produções que algumas vezes nem chegam a<br />

entrar em circuito por aqui. Esses atributos acarretam em ingressos<br />

no site: www.uol.com.br/mostra DivulgaçãoDivulgação<br />

esgotados e enormes filas, portanto é bom se programar. Os objetos<br />

de desejo dos cinéfilos neste ano serão Babel (foto), de Alejandro González Iñárritu, A Scanner<br />

Darkly, de Richard Linklater, Os Infiltrados, de<br />

Martin Scorsese, Notícias do Lar / Notícias de Casa,<br />

de Amos Gitai, e Fonte de Vida, de Darren<br />

Aronofsk. Há espaço também para os nacionais.<br />

O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de<br />

Cao Hamburger, e o documentário Atos dos<br />

Homens, de Kiko Goifman, além de exibições de<br />

clássicos como Prima della Rivoluzione, de<br />

Bernardo Betolucci. (RG)<br />

Até dia 02/11 - Confira toda a programação e<br />

onde comprar seu ingresso<br />

Luiz Melodia<br />

O cantor e compositor carioca vai se apresentar no próximo dia 31,<br />

no Teatro Popular do SESI-SP. O show Luiz Melodia Voz e Violão faz parte<br />

do circuito do projeto Terças Musicais, que conta com a presença de<br />

renomados artistas da música contemporânea <strong>brasil</strong>eira ao lado de jovens<br />

revelações. “Estácio Eu e Você”,<br />

“Pérola Negra”, “Codinome<br />

Beija Flor”, “Esse Filme Eu Já<br />

Vi” e “Farrapo Humano”<br />

compõem o repertório que o músico apresentará<br />

durante esta apresentação. (FA)<br />

Terças Musicais - Teatro Popular do SESI –<br />

Av. Paulista, 1313 – Metrô Trianon Masp -<br />

Dia 31 de outubro, às 20h – Preços: R$ 15<br />

(inteira) e R$ 7 (meia-entrada)<br />

Informações: (11) 3146-7405<br />

Divulgação<br />

PRELIMINARES<br />

Tenho 25 anos e estou completamente<br />

apaixonado por uma garota da minha<br />

classe. Sempre que tenho oportunidade,<br />

fico xavecando na sala, no MSN etc. Ela<br />

leva bem na esportiva como se fosse apenas<br />

na brincadeira, mas também dá muitos<br />

sinais de que tem grande interesse em<br />

mim. Porém, ela tem namorado!!!<br />

Sei que se não estivesse, certamente<br />

estaria comigo, mas acho que ela não<br />

trairia o namorado para ficar comigo.<br />

Realmente não sei o que fazer. Será que<br />

devo continuar insistindo e roubá-la para<br />

mim? Seria errado tentar ser feliz dessa<br />

forma? Ou será que eu deveria<br />

desencanar de vez?<br />

A.P.<br />

Resposta: Meu amigo, não mandamos no<br />

coração. E por isso não é fácil querer<br />

dominá-lo. Não pense que se você desistir<br />

de conquistá-la sua paixão vai diminuir. Por<br />

isso meu caro, se você acha que ela tem<br />

chances de ser sua insista, mas não force a<br />

barra. Porque na verdade quem tem que<br />

decidir é ela, porque você, pelo que<br />

parece, só quer ser feliz.<br />

No momento estou sem namorada e<br />

tenho fama de garanhão entre meus<br />

amigos. Isso porque não dispenso uma<br />

mulher bonita. Tenho fascinação por um<br />

corpo bem desenhado e, principalmente,<br />

adoro seios. Em uma das baladas, bebi um<br />

pouco a mais, agarrei uma amiga, e peguei<br />

em seus seios. Agora me arrependo,<br />

porque ela ficou com raiva e fica sempre<br />

jogando na cara. O que faço?<br />

N. K.<br />

Resposta: Bom, você vai ter que<br />

conquistar a confiança dela de novo, o<br />

que não vai ser fácil tendo em vista que<br />

você pisou na bola. O jeito é você se<br />

comportar na próxima balada e aprender<br />

a respeitar não só sua amiga, mas as<br />

mulheres em geral. Além disso você tem<br />

que controlar mais seus hormônios e<br />

parar de fazer besteira quando enche a<br />

cara. Se não agüenta, bebe leite.<br />

Se você quer contar sua história ou<br />

solucionar alguma questão relacionada<br />

a sexo, relacionamento e outros assuntos<br />

é só enviar um e-mail para<br />

folha_universitaria@<strong>uniban</strong>.br que ela<br />

será respondida.<br />

13


14<br />

estágios<br />

CIEE SEDIA EXPOSIÇÃO SOBRE SANTOS - DUMONT<br />

O CIEE sediará a exposição: O vôo da humanidade, em comemoração<br />

ao centenário do primeiro vôo do 14 Bis, realizado em 23 de outubro<br />

de 1906. A mostra, organizada em conjunto com o Instituto Arruda<br />

Botelho, será aberta ao público no dia 31 de outubro, às 19 horas, no<br />

Espaço Sociocultural – Teatro CIEE (Rua Tabapuã, 445 – São Paulo/SP).<br />

No primeiro dia haverá palestras com Fernando Botelho Arruda, grande<br />

incentivador e entusiasta da aviação, que falará sobre o Projeto<br />

Demoiselle, e com o escritor André Sodré, que abordará a vida do pioneiro<br />

dos ares, tema de seu livro “Santos-Dumont”, um herói <strong>brasil</strong>eiro. A<br />

mostra, que contará com painéis sobre a história de Santos-Dumont e<br />

com a réplica do Demoiselle (criado por ele, marco da aviação mundial)<br />

poderá ser visitada até o dia 28 de novembro.<br />

Cursos Vagas Menor valor Maior Valor<br />

Administração .........................107 ....... R$ 360,00 ......... R$ 1.000,00<br />

Adm. de Empresa- COMEX ......18 ........ R$ 550,00 ............ R$ 930,00<br />

Ciências Contabéis ...................28 ........ R$ 500,00 ............ R$ 800,00<br />

Ciência da Computação ...........20 ........ R$ 630,00 ......... R$ 1.100,00<br />

Publicidade Propaganda ............42 ........ R$ 500,00 ............ R$ 850,00<br />

Direito .....................................105 ....... R$ 260,00 ............ R$ 850,00<br />

Engenharia Civil ........................35 ........ R$ 600,00 ......... R$ 1.100,00<br />

Secretariado Executivo ..............22 ........ R$ 500,00 ............ R$ 900,00<br />

Arquitetura ...............................32 ........ R$ 550,00 ............ R$ 900,00<br />

classificados<br />

Campanha: MARIA INÊS XAVIER MOREIRA CURY.<br />

Necessita com urgência de doadores de sangue/plaquetas<br />

devido um transplante de medula óssea. Local para doação:<br />

HOSPITAL SAMARITANO. Rua: Conselheiro Brotero, 1486,<br />

Santa Cecília. Horário: de 2ª à 6ª, das 8h às 18h e aos sáb.<br />

das 8h às 13h. Tel.: (11) 3821-5852 / 3821-5853.<br />

Vende-se Tipo 1995, 1.6 gasolina, cinza, 4 portas, alarme,<br />

completo, carro muito bonito. Tel.: (11) 8261-5864. Beto.<br />

E-mail. asp_beto@ig.com.br, tenho fotos.<br />

Executam-se serviços de lavanderia e passagem de roupas.<br />

Falar com Zulmira / Adriana. Tel.:(11) 4228-2981. E-mail.<br />

dribolzan@bol.com.br<br />

Vende-se notebook Toshiba P4, 3.33 GHZ, 512 RAM, TELA<br />

de 15" Widescreen, Infravermelho, Win XP e Office 2003<br />

Original “na caixa!!” Valor: R$ 4.600,00. Adriano. Tel.: (11)<br />

9594-4232. E-mail. a_leoponcio@yahoo.com.br<br />

Vende-se Pentium III, 800 Mhz, 256 Mb de memória, HD<br />

40 GB, Fax Modem de 56k, placa de rede e som, cd-rom de<br />

48x, drive de disquete. Valor: R$ 500,00. Facilito. Marco.<br />

Tel.: (11) 9461-4208 / 3966-0746.<br />

Vende-se aparelho celular Sony Ericsson K300i (toque MP3,<br />

câmera, vídeo, memória 12Mb, exterior personalizável, TIM<br />

SP 11), carregador, bateria, Tim Chip. Valor: R$ 300,00.<br />

Dener Nogueira. Tel.: (11) 5565-2685 / 8143-8807.<br />

Vende-se uma escolinha de educação infantil, 3 anos de<br />

funcionamento, do berçário ao pré, atualmente c/ 95 crianças<br />

matriculadas, funcionárias registradas, CNPJ ativo, Cadastro<br />

Municipal, oferta de ocasião, motivo viagem. Tel.: (11) 4244-<br />

7909 / 4149-7809. Rita de Cássia / Rosivaldo. E-mail.<br />

rosivaldoerita@hotmail.com<br />

Vende-se uma calculadora HP12C, modelo Gold, com manual<br />

em Português e capa em couro. Valor: R$ 200,00. Cleusa.<br />

Tel.: (11) 8289-6163. E-mail. welcamara@hotmail.com<br />

Vende-se uma casa no Jardim Ipanema (Jaraguá – Zona Oeste)<br />

com quarto, sala, cozinha e um cômodo com banheiro nos<br />

fundos, laje no nível da rua com estrutura para aumentar a<br />

construção, terreno 5m2 X 25m2. Valor: R$ 60 mil. Rosi.<br />

Tel.: (11) 3337-1392.<br />

Vende-se Palio ED ano 97 c/ som, Valor: R$ 11 mil, a negociar.<br />

Cleber Tel.: (11) 3605-0700 / 3684-7739.<br />

650 oportunidades de estágio para jovens talentos<br />

O NUBE – Núcleo Brasileiro de Estágios oferece oportunidades de<br />

estágios para estudantes do ensino médio, técnico ou superior. Abaixo<br />

algumas vagas em destaque esta semana. Para consultar outras oportunidades<br />

acesse o site www.nube.com.br e cadastre o seu currículo. Os serviços<br />

para o estudante são GRATUITOS. Caso você tenha interesse em alguma<br />

das vagas ligue para (11) 45<strong>01</strong> 1850 e informe o código OE.<br />

Curso Semestre Bolsa Auxílio OE<br />

Informática ......................... 2° ao 6° sem. ..... R$ 1.000,00 ......... 38071<br />

Arquitetura e Urbanismo .... 3° ao 7° sem. ..... R$ 800,00 ............ 38068<br />

Ensino Médio...................... 1° e 2° ano ......... R$ 600,00 ............ 38058<br />

Ciências da Computação .... 5° ao 7° sem. ..... R$ 2.000,00 ......... 22703<br />

Publicidade e Propaganda ... 1° ao 6° sem. ..... R$ 600,00 ............ 35304<br />

Marketing ........................... 1° ao 4° sem. ..... R$ 900,00 ............ 36148<br />

Engenharia Mecânica .......... Penúltimo ano .... R$ 1.000,00 ......... 317<strong>01</strong><br />

Engenharia Civil .................. 6° ao 9° sem. ..... R$ 6,00 p/ hora .... <strong>319</strong>83<br />

Outras oportunidades no site www.nube.com.br<br />

classificados@<strong>uniban</strong>.br<br />

Mande seu anúncio com<br />

nome, telefone, RA (aluno),<br />

RGF (funcionário) e e-mail<br />

Vende-se Celta Super 2003 (acabamento e itens que o Celta<br />

Life não possui), 22000 Km, preto, 2 portas, com arcondicionado,<br />

gasolina, única-dona , excelente estado. Valor:<br />

R$ 19 mil. Cíntia / Henrique. Tel.: (11) 9638-<strong>01</strong>63.<br />

Vende-se uma balança eletrônica, capacidade de 15k com<br />

dois meses de uso, garantia de um ano, marca Micheletti.<br />

Valor: R$ 400,00 Tel.: (11) 36<strong>01</strong>-0587 / 8566-2287.<br />

Ofereço vagas no carro para a região de Cotia, Vargem<br />

Grande Paulista e Caucaia. Ótimo preço. Uniban Osasco<br />

manhã. Tel.: (11) 4158-6832. Aquiles.<br />

Vende-se Vídeo Locadora, ótima localização em Santana,<br />

com carteira de clientes formada e com ótimo acervo<br />

(somente DVD’s). Valor: R$ 16 mil, à negociar, aceitamos<br />

também auto.Tel.: (11) 6232-4776 / 7143-2064.Tratar com<br />

Ronaldo ou Carol.<br />

Vende-se Ford KA 1998, preto, com ar quente, alarme, vidro<br />

elétrico, trava elétrica, limpador e desembaçador traseiro,<br />

rádio e toca fitas original da Ford. Valor: R$ 12.000,00.<br />

Fernando. Tel.: (11) 9409-4966.<br />

classificados@<strong>uniban</strong>.br<br />

CLASSIFICADOS<br />

CLASSIFICADOS


TV UNIBAN<br />

Palestra na UNIBAN<br />

Jornada de Farmácia<br />

O profissional farmacêutico<br />

deve ser capacitado de<br />

maneira eficiente e crítica<br />

para exercer suas funções como agente promotor<br />

da prevenção, manutenção e recuperação da<br />

saúde humana. A dermatologista Cristina<br />

Laczynski falou sobre a função farmacêutica junto<br />

ao médico dermatologista na Jornada de Farmácia,<br />

do campus ABC.<br />

Horário: 2ª: 9h, 04h30 3ª: 22h 4ª: 15h30 5ª: 09h,<br />

04h30 6ª: 22h Sáb.: 15h30 Dom.: 09h, 04h30<br />

Áries – 21/03 a 20/04<br />

Conduza o relacionamento de maneira<br />

amistosa. Promova a diferença na<br />

paixão. Controle a mania de mandar<br />

em todos no ambiente de trabalho. Seja coerente<br />

com a realidade. Dica da semana: organize a vida,<br />

pois terá uma surpresa profissional.<br />

Touro – 21/04 a 20/05<br />

Permita que a pessoa amada usufrua o<br />

seu ótimo astral. Coloque os seus<br />

planos em prática no setor de trabalho<br />

e colha os frutos deste novo empreendimento. Dica<br />

da semana: trabalhe visando o equilíbrio espiritual.<br />

Faça meditações.<br />

Gêmeos - 21/05 a 20/06<br />

Entre em sintonia com a pessoa amada<br />

programando um passeio a dois. Todas<br />

as decisões tomadas no ambiente de<br />

trabalho terão um significado marcante na sua carreira.<br />

Preste atenção. Dica da semana: cuide da sua saúde<br />

praticando regularmente esportes.<br />

entretenimento<br />

Canal Universitário: 11 NET e 71 TVA<br />

(HORÁRIO EXCLUSIVO PARA SÃO PAULO)<br />

horóscopo<br />

Câncer – 21/06 a 21/07<br />

Cultive o romantismo na relação<br />

amorosa. Você está muito distante desta<br />

paixão. Encare as mudanças na vida<br />

profissional como sementes para o<br />

desenvolvimento dos seus projetos futuros. Dica<br />

da semana: coloque sua vida em ordem.<br />

Leão – 22/07 a 22/08<br />

Movimente sua vida amorosa<br />

satisfazendo as fantasias mais ardentes<br />

do seu par. Use seu jogo de cintura para<br />

resolver algumas dificuldades no ambiente de<br />

trabalho. Dica da semana: a boa execução dos<br />

projetos dependerá exclusivamente de sua dedicação.<br />

Virgem - 23/08 a 22/09<br />

Pense no futuro do seu relacionamento<br />

amoroso para que esta paixão não seja<br />

passageira. Concentre-se nos assuntos<br />

profissionais e motive a equipe de trabalho. Dica<br />

da semana: seu bem-estar dependerá de alguns<br />

cuidados com a saúde.<br />

Libra – 23/09 a 22/10<br />

Prepare uma noite singular com a<br />

pessoa amada. Você não irá se<br />

arrepender. Aceite os palpites dos<br />

colegas, pois serão úteis aos novos procedimentos<br />

no ambiente de trabalho. Dica da semana: Seja mais<br />

maleável com os amigos íntimos. Sem estresse!<br />

Escorpião – 23/10 a 21/11<br />

Momentos especiais marcarão sua vida<br />

romântica. Aproveite ao máximo.<br />

Resolva os problemas apresentados no<br />

PROGRAMAÇÃO:<br />

www.<strong>uniban</strong>.br<br />

Destaques de 23 a 29 de outubro de 2006<br />

Imagens: André Martins/TV UNIBAN<br />

Saúde e Equilíbrio<br />

Fibromialgia<br />

Uma síndrome reumática e<br />

crônica em que a pessoa<br />

sente dor no corpo inteiro.<br />

A fibromialgia engloba uma<br />

série de manifestações clínicas como dor, fadiga,<br />

indisposição e distúrbios do sono. A profa. Cristina<br />

Capela, do curso de Fisioterapia da UNIBAN,<br />

traz mais informações sobre essa síndrome que<br />

pode prejudicar a qualidade de vida.<br />

Horário: 2ª: 15h30 3ª: 09h, 04h30 4ª: 22h<br />

5ª: 15h30 6ª: 09h, 04h30 Sáb.: 22h Dom.: 15h30<br />

Palestra na UNIBAN<br />

Semana de Comunicação<br />

A maneira com que a notícia<br />

chega até as pessoas<br />

diariamente depende muito<br />

da cobertura jornalística, que deve ser imparcial<br />

e objetiva. Para falar sobre esse tema polêmico<br />

a ex-aluna da UNIBAN Ana Paula Santos, que<br />

agora trabalha no quadro do Fantástico Profissão<br />

Repórter, participou da Semana de Comunicação<br />

do campus Rudge.<br />

Horário: 2ª: 23h30 4ª: 11h30 5ª: 00h30<br />

Sáb.: 17h<br />

Texto: Tuyla Maia é aluna do 1º ano de Jornalismo da UNIBAN<br />

setor de trabalho com maior precisão possível.<br />

Cuidados com falsos conceitos. Dica da semana:<br />

ajude os familiares no que for preciso.<br />

Sagitário – 22/11 a 21/12<br />

Afaste o ciúme da sua relação amorosa,<br />

pois desta forma evitará um desgaste<br />

emocional. Aproveite esta fase de<br />

crescimento profissional e demonstre sua<br />

capacidade de criação no ambiente de trabalho.<br />

Dica da semana: cuidado com pessoas invejosas.<br />

Proteja-se!<br />

Capricórnio – 22/12 a 20/<strong>01</strong><br />

Não desconte suas frustrações na pessoa<br />

amada. Veja este romance como algo<br />

precioso. Trabalhe com determinação<br />

para que a rotina seja mais prazerosa para toda a<br />

equipe. Dica da semana: siga a sua intuição e ficará<br />

surpreso com os resultados.<br />

Aquário – 21/<strong>01</strong> a 19/02<br />

Busque a paz e a tranqüilidade junto<br />

ao seu par. Vocês estão em ótima<br />

sintonia. Planeja sua carreira visando o<br />

prazer. Aproveite esta oportunidade de decidir o<br />

seu futuro profissional. Dica da semana: receba as<br />

críticas amistosamente.<br />

Peixes – 20/02 a 20/03<br />

O seu poder de sedução conquistará a<br />

pessoa amada. Entregue-se a esta<br />

paixão. Organize sua vida profissional<br />

pois poderá perder prazos importantes. Fique<br />

atento! Dica da semana: faça planos para o futuro.<br />

Esqueça aquilo que passou.<br />

15


16<br />

entretenimento<br />

CHARGE PALAVRAS CRUZADAS<br />

Promoção<br />

Promoção<br />

Concorra a três pares de ingressos para conferir o show de Silvera<br />

& Banda e o melhor da black music, que acontece no próximo dia<br />

27 no Mezzanine Lounge em Santo André. Basta mandar um e-mail<br />

para folha_universitaria@<strong>uniban</strong>.br com a seguinte frase:<br />

Quero esse par de ingressos!<br />

Não esqueça de<br />

acrescentar nome, RA<br />

(alunos) ou RGF<br />

(funcionários), curso,<br />

campus e telefone para<br />

que a produção da Folha<br />

Universitária entre em<br />

contato com você.<br />

Resultado da promoção Eça de Queirós<br />

A pergunta da semana passada foi a seguinte: No ano de 1871,<br />

o escritor Eça de Queirós se mudou para qual país da América<br />

Central? Acertou quem escreveu Cuba. Quem leva o livro A Relíquia<br />

é o aluno Bruno Henrique da Silva do curso de Comunicação<br />

Empresarial do campus MBII. O prêmio pode ser retirado a partir<br />

de quinta-feira na secretaria de campus.<br />

Na próxima edição da Folha universitária:<br />

Matéria de Capa:<br />

Consumo vs. Dívidas<br />

Entrevista:<br />

A jogadora de basquete Janeth

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