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Mecatrônica Atual 49

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automação<br />

F3. Cadeira Robotizada Wheelesley.<br />

F5. Coração artificial Abiocor. (Imagem<br />

cedida pela Abiomed).<br />

que são sinais elétricos que variam com o<br />

ângulo dos olhos na cabeça. Desta forma,<br />

o usuário pode controlar a cadeira apenas<br />

com a direção do olhar. A cadeira segue<br />

na direção que é solicitada e, para isso, ela<br />

detecta obstáculos e os contorna.<br />

Outra aplicação de robótica bastante<br />

usada na medicina é na atuação como<br />

membros artificiais, sendo eles: braços,<br />

mãos ou pernas. Esses mecanismos podem<br />

ser compostos de sensores, atuadores e um<br />

circuito de realimentação.<br />

Na figura 4, dois exemplos de membros<br />

artificiais.<br />

É possível detectar a preocupação dos<br />

fabricantes quanto ao acabamento com materiais<br />

que se assemelham a pele humana, não<br />

deixando exposto o mecanismo robótico.<br />

Hoje, cientistas da área de neurociência<br />

estudam meios para que através das ondas<br />

cerebrais, o homem se comunique com<br />

computador, possibilitando a atuação de<br />

30 <strong>Mecatrônica</strong> <strong>Atual</strong><br />

F4. Membros Artificiais: Perna e mão robotizadas.<br />

F6. Sistema Cirúrgico AESOP. (Fonte: Revista<br />

Brasileira de Cirurgia Cardiovascular).<br />

dispositivos elétricos comandados diretamente<br />

pelas atividades do cérebro.<br />

Cientistas da Brown University nos<br />

E.U.A, desenvolveram pequenos chips que<br />

estão sendo implantados na região do cérebro<br />

responsável pelo controle e coordenação<br />

da motricidade voluntária. Nesse chip há<br />

a presença de mais de 100 eletrodos que<br />

detectam a atividade elétrica neuronal,<br />

proporcionando ao paciente uma melhoria<br />

significativa na sua habilidade de interagir<br />

com o mundo.<br />

Os robôs podem ser utilizados para<br />

substituir órgãos humanos, podendo assumir<br />

o papel do coração, dos rins, estômago,<br />

pulmões, fígado e pâncreas. Esses órgãos<br />

robóticos podem ficar tanto no interior<br />

quanto no exterior do corpo humano. Um<br />

exemplo é a aplicação do coração artificial<br />

externo em um hospital para substituir o<br />

coração natural do paciente, onde é necessário<br />

interromper seu funcionamento.<br />

F7. Sistema Cirurgíco Da Vinci (Fonte:<br />

Revista Superinteressante - Edição 267<br />

(julho/2009).<br />

Na figura 5 está ilustrado o projeto de<br />

coração artificial realizado pela empresa<br />

Abiomed, denominado como AbioCor.<br />

Esse coração já está sendo utilizado há quase<br />

duas décadas<br />

<strong>Atual</strong>mente, nas salas de cirurgias os<br />

robôs estão ganhando cada vez mais espaço,<br />

fazendo com que o cirurgião fique em<br />

uma cabine de controle passando todos os<br />

comandos para a máquina. Em maio de<br />

1998, no Hospital Broussais, em Paris, a<br />

equipe do cirurgião Alain Carpentier fez<br />

a primeira operação cardíaca sem tocar no<br />

paciente, a dois metros de distância.<br />

Os robôs cirurgiões trouxeram muitas<br />

vantagens como, por exemplo, os cortes não<br />

precisam ser grandes, apenas o suficiente<br />

para a entrada do braço do robô equipado<br />

com uma microcâmera e instrumentos<br />

cirúrgicos. Devido ao fato dos cortes serem<br />

menores, o tempo de recuperação se torna<br />

muito mais rápido, outra vantagem está

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