21.08.2013 Views

utilização de pré-moldados em edifícios de alvenaria estrutural

utilização de pré-moldados em edifícios de alvenaria estrutural

utilização de pré-moldados em edifícios de alvenaria estrutural

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

PRODUÇÃO DOS PRÉ-MOLDADOS<br />

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ESTRUTURAS – EESC/USP<br />

Em el<strong>em</strong>entos <strong>pré</strong>-<strong>moldados</strong>, é comum haver a separação da cura <strong>em</strong><br />

duas fases. A primeira cura ocorre imediatamente após o a<strong>de</strong>nsamento e a peça<br />

permanece na forma até adquirir resistência suficiente para a <strong>de</strong>smoldag<strong>em</strong>. A<br />

segunda cura acontece após a <strong>de</strong>smoldag<strong>em</strong> do concreto, <strong>em</strong> que a peça<br />

permanece até atingir a resistência <strong>de</strong> projeto.<br />

EL DEBS (2000) não recomenda a <strong>de</strong>smoldag<strong>em</strong> com resistência<br />

inferior a 10 MPa, enquanto o ACI (1994) proíbe a <strong>de</strong>smoldag<strong>em</strong> até o concreto<br />

atingir 70% da resistência à compressão especificada.<br />

A. Cura por Aspersão<br />

A cura por aspersão t<strong>em</strong> características similares à irrigação agrícola.<br />

Por intermédio <strong>de</strong> aspersores e nebulizadores, as superfícies expostas dos<br />

<strong>pré</strong>-<strong>moldados</strong> permanec<strong>em</strong> constant<strong>em</strong>ente ume<strong>de</strong>cidas.<br />

Experiências realizadas pelo CEDEC e relatadas por BENTES (1992),<br />

comprovaram a eficiência <strong>de</strong>ste processo. Segundo o autor, “aproximadamente 90<br />

minutos após o preenchimento das formas, iniciava-se a aspersão da água, <strong>de</strong><br />

maneira intermitente, mantendo, durante todo o ciclo <strong>de</strong> primeira cura, a superfície<br />

das peças totalmente úmida. Este ciclo tinha a duração aproximada <strong>de</strong> 18 a 20<br />

horas”. No dia seguinte ao da moldag<strong>em</strong>, as peças eram <strong>de</strong>sformadas e<br />

encaminhadas à área on<strong>de</strong> se faria a segunda cura. A duração da segunda cura<br />

era estimada <strong>em</strong> três dias, também por aspersão.<br />

B. Cura por Imersão<br />

A cura por imersão é um processo simples, no qual as formas são<br />

colocadas <strong>em</strong> tanques <strong>de</strong> água limpa e isentos <strong>de</strong> produtos químicos, após um<br />

período <strong>de</strong> 60 a 90 minutos, a partir da sua moldag<strong>em</strong> (BENTES, 1992).<br />

A <strong>em</strong>presa <strong>de</strong>ve dispor <strong>de</strong> espaço suficiente para os tanques, <strong>de</strong> modo<br />

que acomo<strong>de</strong>m satisfatoriamente a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> peças <strong>pré</strong>-moldadas.<br />

Dados extraídos <strong>de</strong> BENTES (1992) mencionam um período <strong>de</strong><br />

48 horas referentes à primeira cura para que se proceda a <strong>de</strong>sforma s<strong>em</strong> quebras<br />

significativas, para a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, durante o inverno. Após a<br />

151

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!