No.17 /1978
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no dia do diplomata,<br />
silveira fala do impulso<br />
inovador na diplomacia<br />
brasileira<br />
Discurso do Ministro de Estado das Relações<br />
Exteriores, Antonio F. Azeredo da Silveira. no<br />
Palácio Itamaraty de Brasília, em 20 de abril de <strong>1978</strong>,<br />
durante a solenidade comemorativa do Dia do<br />
Diplomata, que contou com a presença do<br />
Presidente da República? .<br />
Excelentíssimo Senhor Presidente,<br />
Mais uma vez o Itamaraty é honrado com<br />
a visita de Vossa Excelência num 20 de<br />
abril. Como diplomata de Carreira e como<br />
Chefe eventual desta Casa, quero, antes de<br />
mais nada, expressar-lhe, Senhor Presiden-<br />
te, o reconhecimento do Ministério das Re-<br />
lações Exteriores e de seus funcionários<br />
pelo apoio constante e eficaz que Vossa Ex-<br />
celência tem dado a esta instituição, de que<br />
tanto nos orgulhamos.<br />
Senhor Presidente,<br />
Desejaria iniciar minhas palavras com uma<br />
saudação aos jovens diplomatas que aca-<br />
bam de integrar-se nos quadros desta Casa<br />
e que se encontram presentes a esta so-<br />
lenidade. São 46 novos diplomatas oriun-<br />
dos de uma turma regular do Curso de Pre-<br />
paração à Carreira de Diplomata e de um<br />
Concurso de Provas realizado pelo Instituto<br />
Rio-Branco, em 1977. Assim, os dois modos<br />
de acesso à Carreira de Diplomata estão de-<br />
vidamente representados, simbolizando, de<br />
maneira muito direta, a flexibilidade que<br />
desejamos manter no recrutamento de pes-<br />
soal para esta Casa.<br />
De forma sistemática, o Itamaraty vai pro-<br />
curar na juventude brasileira aqueles que<br />
autenticamente desejam devotar-se aos la-<br />
bores da profissão de diplomata. Não ace-<br />
namos com promessas, mas com uma Car-<br />
reira dinâmica e que se renova. Uma Car-<br />
reira em que pesados sacrifícios são exigi-<br />
dos, mas que, sem dúvida, abre oportuni-<br />
* Durante a solenidade, foram diplomados os 36 novos diplomatas formados pelo Instituto Rio-Branco<br />
em 1977, sendo 33 brasileiros e os três primeiros alunos estrangeiros formados por esse Instituto:<br />
Richolo Zouingnan e Narcisse Kouadio Konan, da Costa do Marfim, e Gonzalo Salvador Holguin, do<br />
Equador.<br />
Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).