IN225 > a capa assinante 23.11.04 10:28
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T E C N O L O G I A D A<br />
INFORMAÇÃO<br />
ZOOM<br />
> HOTÉIS<br />
CAMA, CAFÉ E<br />
I<br />
magine chegar ao hotel depois de várias horas de<br />
viagem e poder fazer o check-in no bar ou restaurante,<br />
por meio de um notebook ou handheld com<br />
conexão sem fio à recepção. Ou entrar no quarto<br />
e encontrar o ar condicionado na temperatura que<br />
você gosta, uma bandeja com sua fruta preferida<br />
sobre a mesa ou um bolo com cartão de cumprimentos pelo<br />
seu aniversário. Parece exagero? Pois é para chegar a<br />
esse nível de conforto e de mimos para o hóspede — e, é<br />
claro, conquistar sua fidelidade — que os hotéis estão investindo<br />
em tecnologia da informação. Muitos recursos<br />
chegaram ao Brasil na bagagem de grandes redes internacionais,<br />
como Accor, Hyatt, Hilton e Marriott. Os hotéis brasileiros<br />
tiveram de correr atrás.<br />
“Em geral, essas redes exigem a adoção dos mesmos padrões<br />
de tecnologia que têm no mundo, o que inclui banda<br />
larga nos quartos e chave eletrônica a cartão”, afirma<br />
Eraldo Alves Cruz, presidente da Associação Brasileira da<br />
Indústria de Hotéis (Abih). “Para se igualar aos concorrentes,<br />
os hotéis tradicionais do país também estão investindo<br />
em tecnologia.” É o caso do Copacabana Palace, inaugurado<br />
em 1923 e, ainda hoje, um dos mais badalados do<br />
Rio de Janeiro. O hotel colocou pontos de acesso à internet<br />
em banda larga em todos os seus 225 apartamentos.<br />
Há oito anos, o Copa vem investindo em novos equipamentos<br />
e sistemas, como o de comanda eletrônica (veja<br />
texto na página 78). “O objetivo não é transformar o Copa<br />
em um hotel high tech, mas oferecer o que é importante<br />
para os hóspedes”, diz Diógenes de Lima, sócio-di-<br />
74 I INFO I DEZEMBRO 2004<br />
BANDA<br />
Por trás do conforto<br />
dos hotéis de luxo, há<br />
um mar de recursos<br />
de TI POR ROSA SPOSITO<br />
LARGA<br />
retor da DL Tecnologia, que cuida de TI. “Muitos deles chegam<br />
aqui com seus notebooks e precisam de conexão com<br />
a internet.” Os hóspedes compartilham um link dedicado<br />
de 1 Mbps, fornecido pelo provedor MLS, e pagam uma<br />
taxa de 15 dólares por dia, para navegar à vontade pela<br />
web. Além disso, o hotel possui dois hotspots fixos, na área<br />
da piscina e no business center, que podem ser usados<br />
gratuitamente. Tem ainda outros 18 pontos de acesso<br />
802.11b e g (da Intel e da Asus) disponíveis para eventos<br />
e para os hóspedes que querem acessar a internet sem<br />
fio do quarto — nesse caso, o serviço é cobrado.<br />
As tecnologias de acesso à web, com ou sem fio, têm<br />
aparecido com freqüência na lista de prioridades de investimentos<br />
dos hotéis instalados no Brasil — cerca de 14 mil<br />
a 15 mil estabelecimentos, de todos os portes, de acordo<br />
com a Abih. “Hoje, o hotel está sendo tratado como extensão<br />
do escritório”, afirma Juliano Menegazzo, gerente<br />
de produtos da Siemens, que fornece sistemas de telefonia<br />
para esse mercado. “Por isso, a grande demanda das<br />
redes hoteleiras é por banda larga, tanto com fio, para que<br />
o hóspede possa conectar seu notebook no quarto, como<br />
sem fio, por enquanto usada principalmente em ambientes<br />
abertos, como saguões e locais de eventos”, afirma.<br />
O grupo francês Accor, por exemplo, que administra 126<br />
hotéis no país (com as marcas Sofitel, Novotel, Mercure,<br />
Ibis, Formule 1 e Parthenon), já colocou acesso em banda<br />
larga nos quartos de 70 deles. Cada um possui canal de<br />
dados dedicado, compartilhado entre os hóspedes, cuja<br />
velocidade varia de acordo com a demanda. “Temos links<br />
© 1 FOTO BIA PARREIRAS