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T E C N O L O G I A D A<br />

INFORMAÇÃO<br />

78 I INFO I DEZEMBRO 2004<br />

ZOOM<br />

> HOTÉIS<br />

utilizam. O Grand Hyatt São Paulo, por exemplo, integrou<br />

o Micros-Fidelio, sistema de gerenciamento da Micros<br />

Systems para o check-in e registrar as informações sobre<br />

os hóspedes, com o sistema de telefonia Hicom 300E, da<br />

Siemens, e o Smart, responsável pelo controle de equipamentos<br />

e automação. Com isso, enquanto processa o<br />

check-in, o Fidelio dispara avisos para os outros sistemas,<br />

liberando a fechadura eletrônica, a linha telefônica, o acesso<br />

à internet, o ar-condicionando e outros equipamentos.<br />

Em grandes hotéis, a integração de sistemas é fundamental<br />

para facilitar a própria administração dos serviços.<br />

É o caso do Holiday Inn Parque Anhembi, o maior hotel<br />

da rede na América do Sul e o terceiro no mundo. São<br />

780 quartos, 1 500 cafés da manhã e 3 mil refeições servidas<br />

no almoço por dia, em períodos de ocupação elevada.<br />

“Sem infra-estrutura para administrar tudo isso, seria<br />

o caos”, diz Dagoberto Silva, gerente-geral do hotel.<br />

Para gerenciar a área de restaurantes, o Holiday Inn Parque<br />

Anhembi utiliza um sistema da Micros Systems que<br />

distribui para o bar e a cozinha os pedidos anotados em<br />

terminais touchscreen. O valor da despesa é enviado para<br />

o Opera, também da Micros, utilizado na área de administração<br />

da hospedagem — o que inclui desde a reserva<br />

até as informações utilizadas no check-out. O controle dos<br />

serviços de governança também é feito pelo Opera, que<br />

funciona integrado ao sistema de telefonia.<br />

O aperfeiçoamento dos serviços prestados aos hóspedes<br />

depende muito de TI. A rede Marriott/Renaissance,<br />

por exemplo, utiliza o sistema Guestware, da Diversified<br />

Computer, para controlar as ocorrências de problemas e<br />

a qualidade dos serviços. “É possível monitorar quanto<br />

tempo demora a entrega de um serviço, que pode ser um<br />

conserto, a troca de uma lâmpada ou o envio de uma toalha”,<br />

afirma Fernanda Dória, diretora de serviços a hóspedes<br />

do Renaissance São Paulo. Outro sistema implantado<br />

com o objetivo de melhorar a qualidade do serviço<br />

é o Espresso. Se o hóspede liga reclamando de uma lâmpada<br />

queimada, a informação é enviada para o Espresso,<br />

que aciona, pelo pager, o encarregado da manutenção.<br />

Boa parte das informações relacionadas com o tratamento<br />

dado ao hóspede — e o seu grau de satisfação — é<br />

armazenada em bases de dados dos programas de fidelidade.<br />

O Marriott coleta dados tanto no Guestware como<br />

no Micros-Fidelio, onde estão registrados dados como a<br />

data de aniversário dos hóspedes, seus hábitos e preferências.<br />

“Se o hóspede gosta de fruta-do-conde, providenciamos<br />

para que ele encontre a fruta no quarto quando<br />

chegar”, diz Fernanda. Para isso, todas as reservas são<br />

conferidas até três dias antes da chegada do hóspede. \<br />

COPA:<br />

garçon anota<br />

pedido no<br />

palmtop com<br />

Wi-Fi<br />

DA PISCINA DO COPA PARA<br />

O BAR, VIA WI-FI<br />

Na piscina do Copacabana Palace, no Rio, os pedidos de<br />

drinques e petiscos agora são anotados em micros de mão<br />

e enviados para o bar e a cozinha via rede Wi-Fi. O hotel<br />

acaba de comprar cinco handhelds Itautec PocketWay,<br />

com sistema operacional Windows Mobile 2003, que os<br />

garçons estão começando a usar para atender os hóspedes<br />

espalhados ao redor da piscina. Os micrinhos fazem<br />

parte do novo sistema de comanda eletrônica que o Copa<br />

está implantando. Eles utilizam o hotspot instalado na<br />

piscina para se comunicar com o sistema de automação<br />

PDV Restaurante, da brasileira CM Soluções — que roda<br />

em um servidor Intel Pentium 4 com sistema operacional<br />

Linux da distribuição Red Hat e banco de dados Oracle. É<br />

esse sistema que distribui os pedidos para os bares e cozinhas<br />

do hotel e, no final, fecha a conta do cliente. Se ele<br />

estiver hospedado no Copa, poderá ter a despesa debitada<br />

em sua conta, já que o PDV funciona integrado ao Opera,<br />

sistema da Micros utilizado no gerenciamento das informações<br />

sobre os hóspedes do hotel — que ficam armazenadas<br />

em um servidor Intel Xeon com dois processadores<br />

de 3,2 GHz, sistema Windows Server 2003 e banco de<br />

dados Oracle. O PDV também está sendo usado nos dois<br />

bares, nos restaurantes e na confeitaria do Copa. Nesses<br />

locais, os garçons registram os pedidos em computadores<br />

com tela touchscreen, instalados em pontos fixos.<br />

© 1 FOTO DARYAN DORNELLES

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