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IN225 > a capa assinante 23.11.04 10:28

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Apesar do aumento da demanda, a banda larga nos quartos<br />

ainda é uma realidade restrita aos hotéis de luxo, que<br />

recebem executivos de outros países que costumam viajar<br />

com notebooks. “Por questão de segurança, no Brasil<br />

muita gente evita levar o notebook na viagem”, observa<br />

Eraldo Cruz, da Abih. É por isso que, antes de colocar banda<br />

larga nos apartamentos, muitos hotéis preferem investir<br />

em sistemas de telefonia digital e de chaves eletrônicas<br />

para o controle de acesso. “O sistema de chave eletrônica<br />

registra cada entrada no apartamento, seja do próprio hóspede,<br />

seja de funcionários do hotel, e emite relatórios para<br />

o pessoal de segurança. Além disso, se o hóspede perder<br />

o cartão, basta mudar o código”, diz Cruz.<br />

No sofisticado Hotel Unique, também em São Paulo, os<br />

cartões distribuídos aos hóspedes são dotados de chips<br />

que armazenam informações como nome, data de entrada<br />

e de saída, número do quarto e se a chave é a principal<br />

ou de acompanhante. “Quando o hóspede faz o checkin,<br />

um aviso é emitido para a leitora na fechadura do quarto,<br />

liberando o acesso ao cartão com aquele chip”, diz Flávio<br />

Sales, gerente de TI. A transmissão desse aviso é feita<br />

pela rede LonWorks, que usa um protocolo da Johnson<br />

Controls para o tráfego de informações de automação predial.<br />

É por essa rede que também são enviados avisos para<br />

os sistemas de ar condicionado e de iluminação. Quando<br />

o hóspede coloca o cartão na leitora, as luzes se acendem<br />

e o ar-condicionado começa a funcionar.<br />

Comodidades como essas tornaram-se possíveis depois<br />

que os hotéis partiram para a integração dos sistemas que<br />

HILTON:<br />

monitor<br />

transmite<br />

notícias da<br />

internet<br />

NO HILTON, TEM ATÉ<br />

SCANNER NOS QUARTOS<br />

Construído para ser o show-room da rede Hilton na América<br />

Latina, o Hilton São Paulo Morumbi caprichou no uso<br />

de recursos de tecnologia. Cada um dos seus 485 apartamentos<br />

possui duas linhas telefônicas analógicas: uma<br />

para o telefone e outra para o acesso discado à web. Tem<br />

também um firewall para garantir a segurança da comunicação<br />

e um ponto de rede para conexão em banda larga.<br />

Nesse caso, o hóspede pode escolher a velocidade de<br />

acesso — 1<strong>28</strong>, 256 ou 512 Kbps — e se quer contratar o serviço<br />

por dia ou por pacote de 15 ou 30 dias. “Temos um<br />

link dedicado da Telmex, específico para atender os hóspedes”,<br />

diz Luís Perillo, diretor de desenvolvimento de<br />

negócios do Hilton São Paulo Morumbi. A velocidade atual<br />

desse link é de 2 Mbps, mas, dependendo da demanda,<br />

pode ser expandida para até <strong>10</strong> Mbps. Segundo Perillo,<br />

toda a infra-estrutura de rede disponível nos quartos –<br />

constituída basicamente de switches Cisco — é de uso exclusivo<br />

dos hóspedes. “Ela funciona separada da rede administrativa<br />

do hotel, que tem outro link de acesso à internet<br />

e uma VPN para se comunicar com os outros hotéis<br />

Hilton”, afirma. Nos andares executivos, cada um dos 80<br />

apartamentos dispõe ainda de um equipamento multifunção,<br />

com recursos de impressora, fax, copiadora e scanner.<br />

Como o sistema de telefonia do hotel oferece a opção<br />

de discagem direta a ramal, o hóspede pode usar esse serviço<br />

para receber documentos de fax em seu quarto.

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