escola superior aberta do brasil – esab pós-graduação em ...
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Tanto a qualidade quanto os testes dev<strong>em</strong> estar presente <strong>em</strong> to<strong>do</strong> o processo de<br />
construção da aplicação, mas a qualidade se estende por todas as outras<br />
disciplinas, sen<strong>do</strong> seu escopo mais abrangente <strong>em</strong> diversos aspectos se compara<strong>do</strong><br />
ao de testes.<br />
O estu<strong>do</strong> da qualidade se aperfeiçoava por meio <strong>do</strong>s processos industriais (qua.2)<br />
antes mesmo de se imaginar o conceito de software. O estu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s testes de<br />
software t<strong>em</strong> pouco mais de 50 anos, mas só começou a ganhar uma maior atenção<br />
<strong>do</strong> merca<strong>do</strong> nos últimos 10 anos. Veja o quadro a seguir:<br />
Quadro 1 <strong>–</strong> Histórico <strong>do</strong>s testes de software<br />
1957 O teste de software torna-se um processo<br />
1970 Com a engenharia de software aumenta a importância da disciplina de testes<br />
1972 Ocorre a primeira conferência sobre testes na Universidade da Carolina <strong>do</strong> Norte<br />
1979 Myers produz um <strong>do</strong>s primeiros trabalhos sobre o processo de testes<br />
Primeiros conceitos de qualidade de software, criação <strong>do</strong>s padrões:<br />
1980<br />
•<br />
•<br />
IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers)<br />
ANSI (American National Standards Institute)<br />
• ISO (International Standards Organization)<br />
1990 Começam a ser desenvolvidas as ferramentas de teste<br />
Fonte: Bartié (2002, p.3-4)<br />
O interesse pela qualidade só começou a se intensificar devi<strong>do</strong> ao crescimento<br />
exponencial <strong>do</strong>s programas <strong>em</strong> linhas de código e também pelos níveis de<br />
complexidade que estavam sen<strong>do</strong> alcança<strong>do</strong>s a cada dia.<br />
Quadro 2 <strong>–</strong> Evolução <strong>do</strong>s conceitos de qualidade<br />
1900 Inspeção <strong>pós</strong>-produção Avalia o produto final, depois de pronto<br />
1940 Controle estatístico da produção Avalia os subprodutos das etapas de produção<br />
1950 Procedimento de produção Avalia to<strong>do</strong> o procedimento de produção<br />
1960 Educação das pessoas Avalia as pessoas envolvidas no processo<br />
1970 Otimização <strong>do</strong>s processos Avalia e otimiza cada processo<br />
1980 Projeto robusto Avalia o projeto de produção<br />
1990 Engenharia simultânea Avalia a própria concepção <strong>do</strong> produto<br />
Fonte: Oshiro (2007, p.148-149)<br />
A principio, técnicas foram utilizadas para separar os códigos <strong>em</strong> módulos menores,<br />
mas <strong>em</strong> pouco t<strong>em</strong>po os analistas estavam se ven<strong>do</strong> envolvi<strong>do</strong>s com centenas,<br />
algumas vezes até milhares, de módulos que dificultavam a “visão <strong>do</strong> to<strong>do</strong>” (qua.3).<br />
Com o t<strong>em</strong>po ficou difícil prever se uma simples alteração na funcionalidade de um<br />
<strong>do</strong>s módulos, causaria probl<strong>em</strong>as <strong>em</strong> cascata <strong>em</strong> outras.<br />
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