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06 38<br />
O modelo evidencia uma elevação de uma<br />
das fachadas de um templo, com notória<br />
presença do frontão acima do entablamento<br />
O Frontão é a última parte a ser definida.<br />
Os conhecimentos necessários sobre<br />
a constituição de um templo e como<br />
entendê-lo em sua totalidade se<br />
encerram com estas prescrições. Em<br />
verdade, trata-se de um desenho muito<br />
simples, talvez o que proporciona<br />
menos dificuldades até então, embora<br />
consista em um dos mais importantes<br />
elementos da arquitetura clássica.<br />
Uma das curiosidades é que, como no<br />
entablamento, os elementos plásticos<br />
que o compõe reportam-se ao templo<br />
de madeira.<br />
Na Antiguidade o frontão era<br />
admirado sobretudo pela elegância<br />
referente à Utilitas. Um exemplo desse<br />
apreço pode ser observado no De<br />
O FRONTÃO<br />
Oratore escrito por Cícero em meados<br />
do século I a.C. Para o autor, as obras<br />
em maior medida úteis eram ao<br />
mesmo tempo as mais dignas e belas.<br />
Considerava o frontão do templo do<br />
Capitólio uma obra em que a<br />
dignidade tinha se unido de tal modo a<br />
utilidade que, se fosse construído no<br />
céu, onde não chove, sem frontão,<br />
pareceria privado de dignidade.<br />
Templo dórico da Concórdia em Agrigento,<br />
na Sicília (Itália) que ainda possui o seu frontão<br />
intacto.