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daros augusto teodoro da silva caracterização da distribuição e ...

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indivíduos em flores, iscas de alimento e coleta aleatória no ambiente, gerando<br />

<strong>da</strong>dos de abundância e diversi<strong>da</strong>de, havendo muito poucos estudos sobre a<br />

<strong>distribuição</strong> espacial de suas colônias (HENRIQUES, 1996; ELTZ et al., 2002; SLAA,<br />

2006), e estas, de acordo com a espécie, podem abrigar de centenas a milhares de<br />

indivíduos. Pesquisas nesse sentido são praticamente inexistentes na região <strong>da</strong><br />

floresta com araucárias.<br />

O estudo <strong>da</strong> densi<strong>da</strong>de de ninhos <strong>da</strong>s espécies de Meliponina em uma<br />

floresta poderia gerar <strong>da</strong>dos importantes para a conservação e manejo tanto de<br />

fragmentos florestais quanto <strong>da</strong>s próprias espécies de abelhas sem ferrão que<br />

atuam fortemente na polinização. A criação racional desses insetos sociais, que tem<br />

sido bastante incentiva<strong>da</strong> nos últimos anos, pode ser melhor planeja<strong>da</strong> com o<br />

conhecimento do número de ninhos que uma floresta suporta por uni<strong>da</strong>de de área,<br />

pois esse tipo de ativi<strong>da</strong>de (a meliponicultura) concentra diversas colônias de<br />

abelhas em um único local, e pode ter sua produtivi<strong>da</strong>de comprometi<strong>da</strong> de acordo<br />

com a área floresta<strong>da</strong> disponível para forrageamento pelas abelhas (HUBBELL &<br />

JOHNSON, 1977).<br />

Estudos dessa natureza se tornam ain<strong>da</strong> mais importantes quando<br />

considerados o grau de devastação <strong>da</strong> Floresta Ombrófila Mista no Paraná, onde<br />

não se tem notícia de fragmento algum que não tenha sofrido qualquer tipo de<br />

alteração antrópica; os poucos conhecimentos científicos sobre a ecologia <strong>da</strong>s<br />

abelhas indígenas sem ferrão ocorrentes nesta tipologia florestal; e o crescente<br />

aumento populacional <strong>da</strong> abelha exótica introduzi<strong>da</strong> Apis mellifera L., ou abelha<br />

africaniza<strong>da</strong>, que se tornou invasora não apenas no continente sul-americano, como<br />

em várias outras partes do mundo, interferindo diretamente sobre a população e o<br />

ambiente <strong>da</strong>s abelhas nativas.<br />

Assim, com o intuito de melhor conhecer a ecologia <strong>da</strong>s abelhas sem ferrão<br />

na floresta com araucárias, este estudo visa caracterizar a comuni<strong>da</strong>de de abelhas<br />

sociais <strong>da</strong> tribo Apini, nomea<strong>da</strong>mente a subtribo Meliponina e a espécie Apis<br />

mellifera, existente em um fragmento de Floresta Ombrófila Mista, na Estação<br />

Experimental do Canguiri (EEC – UFPR), região metropolitana de Curitiba, município<br />

de Pinhais – PR, localizando os ninhos de abelhas indígenas sem ferrão e de<br />

abelhas africaniza<strong>da</strong>s, verificando quais as espécies que compõem o sistema, se há<br />

um padrão de <strong>distribuição</strong> de seus ninhos na floresta (se uniforme ou com<br />

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