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daros augusto teodoro da silva caracterização da distribuição e ...

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A identificação foi feita com auxílio <strong>da</strong> literatura botânica especializa<strong>da</strong> e<br />

comparações com material depositado no Museu Botânico Municipal de Curitiba<br />

(MBM) e no Herbário <strong>da</strong> Escola de Florestas <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de Federal do Paraná<br />

(EFC/UFPR). No caso específico <strong>da</strong> família Myrtaceae, contou-se com o auxílio do<br />

especialista Marcos Sobral, do Departamento de Botânica <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de Federal<br />

de Minas Gerais (UFMG).<br />

3.2.4 Coleta de <strong>da</strong>dos referentes aos ninhos de Apini eussociais<br />

Concomitantemente ao censo dos indivíduos arbóreos, foi realizado o censo<br />

dos ninhos de abelhas (Meliponina e A. mellifera), sendo a procura destes efetua<strong>da</strong><br />

no momento de medição de ca<strong>da</strong> indivíduo arbóreo, observando-se todos os fustes<br />

e galhos, a olho nu, ou com auxílio de binóculos. Para as árvores com alturas e<br />

diâmetros maiores (dossel e subdossel), e com alto epifitismo, a observação era<br />

realiza<strong>da</strong> por dois observadores ao mesmo tempo, em lados opostos <strong>da</strong>s árvores,<br />

ca<strong>da</strong> um portando um binóculo, sendo que o tempo para essas observações podiam<br />

ultrapassar cinco minutos. Procurava-se pelas entra<strong>da</strong>s dos ninhos, muito<br />

características nos Meliponina, pelos próprios ninhos, no caso de serem expostos, e,<br />

principalmente, pela movimentação <strong>da</strong>s abelhas e linhas de vôo, próximas às<br />

entra<strong>da</strong>s dos ninhos.<br />

Encontrado um ninho, tomava-se nota, em ficha de campo específica: <strong>da</strong><br />

direção (azimute) <strong>da</strong> entra<strong>da</strong> ou <strong>da</strong> linha de vôo, com o auxílio de uma bússola; <strong>da</strong><br />

altura do ninho em relação ao solo; <strong>da</strong> espécie botânica em que se encontrava,<br />

assim como suas dimensões; <strong>da</strong> morfo-espécie de abelha; <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta e horário de<br />

visualização e de coleta de indivíduos para material testemunho; e <strong>da</strong> coordena<strong>da</strong><br />

geográfica do ninho, registra<strong>da</strong> por meio de Sistema de Posicionamento Global<br />

(GPS).<br />

A coleta <strong>da</strong>s abelhas foi realiza<strong>da</strong> diretamente nas entra<strong>da</strong>s dos ninhos, e os<br />

espécimes armazenados conforme Buzzi (2002).<br />

As árvores onde existiam ninhos foram marca<strong>da</strong>s com plaquetas de<br />

alumínio, prega<strong>da</strong>s em seus fustes, que receberam o mesmo código <strong>da</strong>s coletas de<br />

abelhas, com as letras “AB” e o número ou os números dos ninhos conforme ordem<br />

de observação (1, 2, 3...). Essas plaquetas foram prega<strong>da</strong>s na face norte <strong>da</strong> árvore,<br />

para facilitar sua visualização em caso de necessi<strong>da</strong>de de retorno ao ninho.<br />

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