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daros augusto teodoro da silva caracterização da distribuição e ...

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espécies distintas. Esses autores consideraram os indivíduos com PAP 14 acima de<br />

15 cm.<br />

Kozera et al. (2006), em um fragmento de Floresta Ombrófila Mista Montana,<br />

em Curitiba, encontraram 34 famílias botânicas, quando considerados os PAP’s<br />

acima de 10 cm, contudo, ao avaliar os indivíduos acima de 30 cm de PAP, esse<br />

número caiu para 32 famílias. Esses autores ain<strong>da</strong> detectaram que as famílias mais<br />

ricas em espécies foram Myrtaceae (n=17), Lauraceae (n=8), Aquifoliaceae (n=6),<br />

Fabaceae (n=6) e Flacourtiaceae (Salicaceae) (n=5), números semelhantes aos<br />

encontrados no Capão do Corvo.<br />

Utilizando DAP igual ao adotado para este censo, Silva e Marconi (1990),<br />

em outro remanescente de floresta com araucárias <strong>da</strong> região metropolitana de<br />

Curitiba, observaram a presença de 30 famílias botânicas, 42 gêneros e 57 espécies<br />

identifica<strong>da</strong>s. Novamente destacaram-se, em termos de táxons intra-família,<br />

Lauraceae (n=7), Myrtaceae (n=6) e Flacourtiaceae (Salicaceae) (n=4), também<br />

demonstrando semelhança com o Capão do Corvo.<br />

As famílias que apresentaram o maior número de indivíduos foram<br />

Podocarpaceae (23,48%; n=461), Myrtaceae (17,88%; n=351), Lauraceae (10,24%;<br />

n=201), Araucariaceae (7,18%; n=141), Euphorbiaceae (6,11%; n=120) e<br />

Anacardiaceae (4,84%; n=95), totalizando 69,73% dos indivíduos do Capão do<br />

Corvo. Acrescentando os indivíduos mortos (6,72%; n=132), esse número se eleva<br />

para 76,45% (FIGURA 6).<br />

Elementos como Chionantus filiformis, Chrysophyllum marginatum,<br />

Meliosma sellowii e Podocarpus sellowii delatam a proximi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> área com a<br />

Floresta Ombrófila Densa (Floresta Atlântica), na Serra do Mar, pois essas espécies<br />

são mais comuns aí do que na floresta com araucárias.<br />

Duas famílias presentes na área foram representa<strong>da</strong>s na comuni<strong>da</strong>de<br />

arbórea apenas por espécies exóticas invasoras, Rhamnaceae e Pinaceae, com<br />

Hovenia dulcis (n=10) e Pinus tae<strong>da</strong> (n=2), respectivamente.<br />

As espécies com maiores porcentagens do valor de cobertura (VC) foram<br />

Podocarpus lambertii (23,19%), Araucaria angustifolia (16,12%), Myrcia cf. multiflora<br />

(10,14%), Ocotea corymbosa (5,36%) e Sebastiania commersoniana (5,05%),<br />

abrangendo 59,86 % desse índice. Acrescentando-se os indivíduos mortos (6,46%),<br />

esse número aumenta para 66,32% (TABELA 4). Para Braun-Blanquet (1979) os<br />

14 Perímetro à altura do peito, ou seja, 1,30 m do solo, equivalente à circunferência à altura do peito (CAP).<br />

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