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Os algoritmos de Verlet são os mais rápidos para impl<strong>em</strong>entação numérica, porém como<br />

vimos as expressões são obti<strong>da</strong>s a partir de expansões de Fourier e os erros associados para<br />

as posições e veloci<strong>da</strong>des são <strong>da</strong> ord<strong>em</strong> de ∆t 4 e ∆t 2 , respectivamente, relacio<strong>na</strong>dos com os<br />

termos mais altos <strong>da</strong> expansão não incluídos <strong>na</strong>s equações.<br />

Apesar <strong>da</strong> grande veloci<strong>da</strong>de dos métodos de Verlet, o primeiro método apresenta um<br />

dificul<strong>da</strong>de inicial, pois necessita <strong>da</strong>s posições no t<strong>em</strong>po t − ∆t, o que não está disponível se<br />

iniciamos o sist<strong>em</strong>a <strong>em</strong> um t<strong>em</strong>po inicial t. Um estratégia para contor<strong>na</strong>r essa dificul<strong>da</strong>de<br />

é utilizar um método de integração tipo Runge-Kutta [23] para obter as posições iniciais e<br />

depois utilizar o método de Verlet, uma vez que o método de Runge-Kutta d<strong>em</strong>an<strong>da</strong> maior<br />

esforço para ser calculado. Como já foi dito, o método Velocity Verlet já corrige este probl<strong>em</strong>a.<br />

Outros algoritmos de integração [23–25] como o Runge-Kutta, preditor-corretor e o de Be<strong>em</strong>an<br />

também são utilizados, porém não serão expostos aqui.<br />

Do processo de integração são obti<strong>da</strong>s as veloci<strong>da</strong>des e posições que defin<strong>em</strong> a energia<br />

cinética e o potencial do sist<strong>em</strong>a para um t<strong>em</strong>po t + ∆t. Em um o ens<strong>em</strong>ble canônico (NVT,<br />

número de partículas, volume e t<strong>em</strong>peratura constantes), a t<strong>em</strong>peratura é diretamente relacio<strong>na</strong><strong>da</strong><br />

com a energia cinética ( ⃗ K) do sist<strong>em</strong>a e normaliza<strong>da</strong> pelo teor<strong>em</strong>a <strong>da</strong> equipartição<br />

de energia, de acordo com a equação 2.13. O lado esquerdo <strong>da</strong> equação 2.13 representa a<br />

energia cinética e o direito a equipartição de energia, <strong>em</strong> que a m é a massa, v a veloci<strong>da</strong>de,<br />

N o número de partículas, k b a constante de Boltzman e T a t<strong>em</strong>peratura. A veloci<strong>da</strong>de (eq.<br />

2.5), a massa, o número de partículas, e a constante de Boltzman são <strong>da</strong>dos conhecidos do<br />

probl<strong>em</strong>a e a t<strong>em</strong>peratura o alvo no qual desejamos alcançar durante a simulação.<br />

N∑<br />

i<br />

1<br />

2 m i⃗v 2 i = 3 2 Nk bT (2.13)<br />

A impl<strong>em</strong>entação que tor<strong>na</strong> a t<strong>em</strong>peratura constante durante uma simulação é relatado<br />

como um banho térmico no sist<strong>em</strong>a. A maneira mais simples <strong>em</strong> que o banho térmico pode<br />

estar presente <strong>na</strong>s simulações é quando são feitos o escalamento <strong>da</strong>s veloci<strong>da</strong>des de t<strong>em</strong>pos<br />

<strong>em</strong> t<strong>em</strong>pos durante a evolução t<strong>em</strong>poral do sist<strong>em</strong>a. Antes do início <strong>da</strong> simulação pode ser<br />

adquirido o valor <strong>da</strong> energia cinética através <strong>da</strong> equação 2.13 para uma <strong>da</strong><strong>da</strong> t<strong>em</strong>peratura.<br />

Esse valor adquirido inicialmente pode ser o valor base que será mantido constante durante<br />

to<strong>da</strong> a simulação. Na expressão <strong>da</strong> energia cinética a massa é constante e para mantermos<br />

T constante (<strong>na</strong> equação 2.13) a variável a ser trabalha<strong>da</strong> será a veloci<strong>da</strong>de (⃗v).<br />

Assim<br />

é possível perceber que as veloci<strong>da</strong>des s<strong>em</strong>pre estão sofrendo alterações devido à ação do<br />

potencial e também s<strong>em</strong>pre retor<strong>na</strong>ndo à um valor base determi<strong>na</strong>do pela t<strong>em</strong>peratura.<br />

No ens<strong>em</strong>ble microcanônico (NVE) a simulação é manti<strong>da</strong> com energia constante. Neste<br />

caso a t<strong>em</strong>peratura é variável e pode ser escala<strong>da</strong> periodicamente, no caso de se querer chegar<br />

a t<strong>em</strong>peratura alvo ou para não ocorrer grandes variações.<br />

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