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alongamento do cluster <strong>na</strong> simulação utilizamos de uma informação experimental, no qual<br />
durante o processo mecânico de alongamento exist<strong>em</strong> cama<strong>da</strong>s de m<strong>em</strong>ória <strong>na</strong>s extr<strong>em</strong>i<strong>da</strong>des<br />
<strong>da</strong> região onde se forma o <strong>na</strong>nofio. Essas cama<strong>da</strong>s de m<strong>em</strong>ória são cama<strong>da</strong>s atômicas que<br />
sofr<strong>em</strong> poucas alterações estruturais devido à ação <strong>da</strong> tensão mecânica durante o processo<br />
de alongamento experimental. Para obter maiores informações ver a seção 3. Com base<br />
<strong>na</strong> informação experimental, as cama<strong>da</strong>s de m<strong>em</strong>ória são impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s <strong>na</strong> simulação congelando<br />
as cama<strong>da</strong>s <strong>da</strong> extr<strong>em</strong>i<strong>da</strong>de superior e inferior ao longo <strong>da</strong> direção ⃗z (direção de<br />
alongamento). O congelamento <strong>da</strong>s cama<strong>da</strong>s atômicas considera o tipo de <strong>em</strong>pilhamento <strong>da</strong>s<br />
direções cristalográficas, para as direções [100] e [110] o <strong>em</strong>pilhamento é do tipo AB então são<br />
congela<strong>da</strong>s duas cama<strong>da</strong>s atômicas (duas superiores e duas inferiores) e para a direção [111] o<br />
<strong>em</strong>pilhamento é do tipo ABC então são congela<strong>da</strong>s três cama<strong>da</strong>s atômicas (três superiores e<br />
três inferiores). Os tipos de <strong>em</strong>pilhamento <strong>da</strong>s cama<strong>da</strong>s atômicas pod<strong>em</strong> ser vistas <strong>na</strong> figuras<br />
2.1a, 2.1b e 2.1c para as direções [100], [110] e [111], respectivamente.<br />
O intervalo de t<strong>em</strong>po (∆t) de integração <strong>da</strong>s equações de movimento é representado pelo<br />
it<strong>em</strong> 4 <strong>da</strong> tabela 2.3. O ∆t utilizado para as simulações dos <strong>na</strong>nofios metálicos foi de 2,0×10 −15<br />
s, l<strong>em</strong>brando que os clusters são compostos somente pelos metais de transição [34]. Intervalos<br />
dessa ord<strong>em</strong> para os átomos mais pesados, como os metais, são cabíveis visto que a freqüência<br />
de oscilação dos átomos <strong>da</strong> tabela 2.1 é <strong>da</strong> ord<strong>em</strong> de terahertz (T Hz = 10 12 Hz) [37], a nossa<br />
escolha é 500 vezes menor que o 1 ciclo de oscilação. A escolha do intervalo de integração <strong>da</strong>s<br />
equações de Newton, utilizando alguns dos algoritmos de Verlet, deve ser feita tomando algum<br />
cui<strong>da</strong>do para que o passo entre posições não seja extr<strong>em</strong>amente grande, pois o acúmulo de<br />
erro acabaria sendo grande e a simulação não traria alguma informação que estivesse dentro<br />
dos limites <strong>da</strong>s equações e sist<strong>em</strong>as aqui utilizados [23].<br />
Para alongar o cluster próximo ao ponto de ruptura são necessários vários passos (it<strong>em</strong> 5<br />
<strong>da</strong> tabela 2.3), porém é difícil estimar um número genérico de passos para romper os clusters,<br />
devido ao caráter estocástico introduzido pela variação de distribuição de veloci<strong>da</strong>des iniciais.<br />
Depois de algumas simulações foi possível verificar que as estruturas metálicas que utilizamos<br />
dificilmente suportam um alongamento referente a três vezes ao seu comprimento origi<strong>na</strong>l<br />
<strong>na</strong> direção do alongamento. O alongamento ocorre <strong>na</strong> direção ⃗z, se a altura do cluster <strong>em</strong> ⃗z<br />
apresentar 20 Å, o deslocamento de uma ponta do cluster no valor de 60 Å <strong>da</strong>ria o alongamento<br />
referente a três vezes o tamanho inicial. Desse valor estimamos qual o número de passos<br />
necessários para alongar e romper o cluster. Hipoteticamente, se tivermos uma veloci<strong>da</strong>de de<br />
alongamento de 1,0 m/s e um intervalo de integração de 1,0 fs, seriam necessários 6, 0 × 10 6<br />
passos de simulação para o deslocamento total de 60 Å.<br />
No it<strong>em</strong> 6 <strong>da</strong> tabela 2.3, após a t<strong>em</strong>peratura fi<strong>na</strong>l alcança<strong>da</strong> e antes do alongamento é<br />
realizado a termalização do cluster.<br />
O it<strong>em</strong> 7 é a taxa de atualização <strong>da</strong> tabela de vizinhos de Verlet, nesta impl<strong>em</strong>entação<br />
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