eparacao<strong>48</strong>_Layout 1 04/06/2012 11:47 Page 10 | Maio de 2012 - Edição <strong>48</strong> www.reparacaoautomotiva.com.br FOTOS: DIVULGAÇ‹O JULIANO CARETTA, COORDENADOR DE TREINAMENTO TÉCNICO DA MONROE Asuspensão mais usada nos veículos de passeio é a chamada MacPherson. Esse tipo de suspensão dianteira é composta por triângulo superior, por uma coluna estrutural com o amortecedor montado dentro da mola e a parte superior é fixada à carroceria por meio de batentes. Outro sistema de suspensão é a convencional ou multibraço que utiliza dois braços triangulares dispostos em posições paralelas que, durante as oscilações, garantem a permanência da roda em posição perpendicular ao piso. Um situase na parte inferior e o outro na superior, além de outro na posição longitudinal. A mola helicoidal e o amortecedor são separados. Esse sistema é o mais utilizado no eixo traseiro de alguns veículos, principalmente quando há tração integral. Já a suspensão a ar ou pneumática possui bolsas cheias de ar no lugar das molas, mantendo a carroceria nivelada, oferecendo conforto e esportividade. A Tenneco, através das marcas Monroe e Monroe Axios, produz e comercializa amortecedores e componentes de borracha para suspensão, entre eles coxins, buchas, bandejas, bieletas, batentes e kits para amortecedores (coxim, batente e coifa). Essas peças são destinadas aos veículos de passeio, utilitários leves, e veículos pesados (ônibus e caminhões), sendo instaladas em suspensões dependentes, independentes, semi-independentes e eletrônicas. Juliano Caretta, coordenador de Treinamento Técnico da Monroe, explica que não há uma quilometragem determinada para a troca das peças. “Isso se justifica ao analisar que o tempo de vida útil de um componente varia de acordo com as condições de uso do veículo. Nesta situação, o critério principal é substituir os componentes quando realmente apresentam desgaste ou defeito”. Ele informa que a recomendação é que seja realizada preventivamente uma análise ou revisão dos itens de suspensão a cada 10.000 km rodados aproximadamente, ou ainda, quando notar qualquer problema na dirigibilidade do veículo. “O mecânico deverá realizar os reparos na suspensão quando o veículo apresentar instabilidade direcional, alterações na altura, ruídos, trepidações, solavancos, aumento da distância de frenagem e deformações nos pneus”. Na linha de suspensão da Cofap estão inclusos amortecedores, bandejas de suspensão, molas helicoidais, feixe de molas e barras de torção, juntas homocinéticas, kit e 10 CAPA Suspensão sem segredo Erros de diagnóstico e na montagem dos componentes comprometem o sistema. Confira as dicas dos fabricantes e dos empresários da reparação Texto: Karin Fuchs top kit de suspensão, kit de reparo de juntas homocinéticas, terminais axiais, bieletas, buchas e coxins de suspensão. Monica Cassaro, gerente Responsável pela Assistência Técnica e Desenvolvimento da linha Cofap, lembra que existem dois tipos de suspensão: a de eixo rígido, a qual as rodas são conectadas ao mesmo eixo que é montado na carroceria do veículo. “Este tipo de suspensão embora ofereça conforto limitado ao dirigir, possui uma construção simples e robusta”. E a suspensão independente, em que cada roda é sustentada por um braço independente conectado à carroceria do veículo. “Este tipo de suspensão é a mais utilizada atualmente, devido à absorção eficiente das irregularidades da pista, garantindo a aderência dos pneus mantendo o conforto e estabilidade ao dirigir. No mercado é mais conhecida como MacPherson, apesar de existirem outros tipos”. Assim como Caretta, ela explica que o critério para a substituição dos componentes está na análise baseada pelo desgaste, enfraquecimento ou corrosão do componente a ponto de causar redução no desempenho e segurança do veículo, conforme as condições ou o tempo de uso. “Para cada veículo, em função de suas características construtivas, o fabricante estabelece um programa de verificações e substituições de componentes. Peças construídas, para as quais é possível estimar a perda de desempenho, exigem manutenção periódica, seguida de ajuste ou de substituição para que o desempenho seja mantido”, especifica. Já o grupo ZF, por meio da marca LEMFÖRDER, disponibiliza componentes de direção e suspensão tanto para a linha leve como para a pesada. Para a linha leve são: bandeja, pivô, terminal de direção, terminal axial e tirante da barra estabilizadora (bieleta). Na linha pesada são: barra de direção, barra de ligação, terminal de direção, barra de reação, barra de reação em V, kit de reparo para barra de reação e tirante da barra estabilizadora. De acordo com Tales Miranda, gerente de Desenvolvimento de Produtos para o Mercado de Reposição da Divisão ZF Services do PRODUTOS DA DIVIS‹O ZF SERVICES, DO GRUPO ZF
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