OAB Jovem 10 Anos - OAB/MG
OAB Jovem 10 Anos - OAB/MG
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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />
<strong>OAB</strong> <strong>Jovem</strong> <strong>10</strong> <strong>Anos</strong><br />
Uma<br />
Quando tudo<br />
começou...<br />
década de conquistas e trabalhos<br />
bem-sucedidos. Em 2007, a Comissão<br />
<strong>OAB</strong>/<strong>Jovem</strong> completa <strong>10</strong> anos de<br />
existência e se destaca na inserção<br />
dos jovens advogados nas atividades<br />
da <strong>OAB</strong> em Minas Gerais. No decorrer<br />
deste tempo, grandes feitos foram<br />
alcançados pela Comissão que serve<br />
como atual modelo para as Seccionais<br />
da Ordem por todo o País. Prova da<br />
representatividade e força da <strong>OAB</strong>/<br />
<strong>Jovem</strong> é a presença de antigos membros<br />
em importantes funções na <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>.<br />
Desde a sua criação, presidiram, na<br />
gestão 1996/1999, Luís Cláudio da Silva<br />
Chaves; 1999/2001, Lúcio Aparecido<br />
Sousa e Silva; 2001/2003, Otávio Túlio<br />
Pedersolli Rocha; em 2003, Saulo<br />
Nazareno de Mesquita Carvalho e, de<br />
2004 a 2006, Fernando Tadeu da Silva<br />
Quadros. Confira a entrevista concedida<br />
pelo atual presidente da <strong>OAB</strong>/<strong>Jovem</strong>,<br />
Adriano Cardoso da Silva. Nela, ele<br />
fala, entre outros assuntos, sobre<br />
perspectivas para o futuro e os principais<br />
objetivos da atual gestão.<br />
Página 05<br />
Tribunal homenageia<br />
Raymundo Cândido<br />
Nesta edição<br />
você encontra<br />
as 171 subseções<br />
da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong><br />
“Um homem de bem”. Foi assim que o<br />
presidente do TJ<strong>MG</strong>, desembargador<br />
Orlando Adão Carvalho, definiu o<br />
advogado e professor Raymundo<br />
Cândido, homenageado no dia 13<br />
de fevereiro último, no auditório do<br />
Anexo I do TJ<strong>MG</strong>. Em seu discurso,<br />
o presidente citou palavras do Padre<br />
Antônio Vieira, “ter nome de pregador,<br />
ou ser pregador de nome, não importa<br />
nada; as ações, a vida, o exemplo, as<br />
obras, são as que convertem o mundo.<br />
O melhor conceito que o pregador<br />
leva ao púlpito, qual cuidais que é?<br />
É o conceito que de sua vida têm os<br />
ouvintes”, para exemplificar a vida, o<br />
caráter e a dedicação ao trabalho, de<br />
Raymundo Cândido.<br />
Página <strong>10</strong><br />
Lei Maria da Penha<br />
O Vice-Presidente da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>, Dr. Luís Cláudio da Silva<br />
Chaves, assume o departamento de comunicação da Ordem.<br />
Página 20<br />
Tudo<br />
Legal?<br />
Saiba quem está de<br />
bem com a Ordem.<br />
Página 22<br />
Página 29<br />
Página 06
ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />
Apesar dos pareceres contrários<br />
da <strong>OAB</strong> (na maioria dos casos),<br />
a União liberou geral a criação de<br />
novos cursos jurídicos no Brasil.<br />
Vai crescendo, assim, de forma<br />
indiscriminada, o número dos<br />
bacharéis, muitos dos quais se<br />
habilitam ao exercício da advocacia,<br />
após aprovação nos Exames<br />
de Ordem. Já somos 600.000<br />
advogados no País, o que tem gerado<br />
preocupação e desânimo de muita<br />
gente quanto às possibilidades de<br />
colocação no mercado de trabalho.<br />
Haveria lugar para todos?<br />
É bom lembrar que a palavra<br />
ADVOGADO (ad + vocatus) significa<br />
um chamado, uma verdadeira<br />
vocação. A propósito, meu saudoso<br />
pai, o Cândido Raymundo, chegou<br />
a dizer que a advocacia seria um<br />
sacerdócio, lembrando que ninguém<br />
construiria impunemente a sua<br />
felicidade sobre os escombros da<br />
dor e do sofrimento alheios. Para os<br />
verdadeiramente vocacionados não<br />
faltará, com o serviço da advocacia,<br />
o pão de cada dia que pedimos na<br />
oração que o Senhor nos ensinou.<br />
Se nos lembrarmos que uma das<br />
finalidades da advocacia não é o<br />
recebimento dos cada vez mais<br />
escassos honorários (questão de<br />
honra), mas, sim, a garantia da vida,<br />
da liberdade, da saúde, da paz, do<br />
patrimônio para os clientes, sem<br />
dúvida que seremos recompensados<br />
e não nos faltará o pão de cada dia.<br />
Os honorários são mera conseqüência<br />
de um trabalho sadio e honesto, pois<br />
que a finalidade da advocacia é,<br />
sem dúvida, a defesa do cidadão e<br />
da cidadania, conforme o art. 44 do<br />
Estatuto.<br />
Merece citação o exemplo singular<br />
do advogado Evandro, lá de Ouro<br />
Fino, cidade consagrada como do<br />
menino da porteira da conhecida<br />
Defesa social<br />
A sociedade se organizou politicamente<br />
em Estados, por razões estritamente<br />
utilitárias. Esta organização não foi fruto<br />
de estudos sociais ou de alguma ciência<br />
social, mas antes resultado de práticas<br />
que se mostraram mais eficientes no<br />
sentido de favorecer a vida das pessoas.<br />
O Estado, assim, é uma conquista<br />
social, visando o bem estar comum. Ele<br />
não se confunde com a sociedade, que<br />
é maior.<br />
A função primordial do Estado é o<br />
monopólio da violência, do poder de<br />
coerção. E o direito é isto, coerção,<br />
proibição, controle de conduta das<br />
pessoas, individuais ou coletivas. Só o<br />
Estado pode impor normas de conduta,<br />
geralmente proibindo certas ações, mas<br />
isto só tem sentido quando visa o bem<br />
coletivo.<br />
Quando o Estado se omite, a sociedade<br />
não desaparece, ela encontra formas<br />
alternativas de suprir as omissões.<br />
Isso é um ponto fundamental a se ter<br />
em vista, quando a discussão sobre a<br />
violência criminal ganha um novo alento<br />
nestes dias. Discutir-se qual seria a<br />
idade adequada para a responsabilidade<br />
penal é inteiramente irrelevante, quando<br />
o crime violento é praticado por pessoas<br />
de todas as idades. O que seria oportuno<br />
discutir é como prevenir o crime, ou<br />
mesmo como reprimi-lo, pois foi para<br />
isto que se criou o Estado ao longo da<br />
história.<br />
Mas como esta questão sequer tangencia<br />
as preocupações dos governantes, a<br />
canção: aprovado nos concursos<br />
para a Magistratura e para a<br />
Defensoria Pública, de modo quase<br />
incompreensível para muitos, neste<br />
mundo de um capitalismo desenfreado,<br />
acabou optando, o dr. Evandro, por<br />
esta última carreira, de defensor<br />
dos pobres e oprimidos, a despeito<br />
de perceber uma remuneração pelo<br />
menos quatro vezes menor. Por quê?<br />
Loucura?! Não, apenas fez ele a<br />
escolha imposta pela sua VOCAÇÃO,<br />
atendendo a um chamado interior para<br />
a defesa intransigente dos carentes,<br />
mostrando uma preocupação com o<br />
ser humano, rara de ser ver nos dias<br />
atuais, deixando de lado o desespero<br />
de muitos com o ter, esquecidos<br />
de que caixão não tem gaveta e de<br />
que, como lembramos na 4ª Feira de<br />
Cinzas, neste período da Quaresma,<br />
que somos pó e ao pó tornaremos,<br />
deixando de lembrança, nesta terra,<br />
apenas a marca dos bons serviços que<br />
tenhamos prestado em benefício do<br />
próximo. Dr. Evandro pode não estar<br />
sociedade vem encontrando soluções<br />
e, a última delas, que tende a se<br />
espalhar pelo país, é uma nova forma<br />
de privatização da atividade estatal,<br />
através das milícias que, segundo<br />
se noticia, controlam hoje a maior<br />
parte das favelas do Rio de Janeiro,<br />
expulsando os traficantes de drogas<br />
e outros criminosos, exterminando os<br />
recalcitrantes. Essas organizações são<br />
integradas por policiais, da ativa ou<br />
aposentados, têm óbvia ligação com as<br />
forças de segurança oficiais e cobram<br />
módicas taxas dos moradores, tornando<br />
seguras as periferias. Na verdade, tratase<br />
de pura barbárie, do ressurgimento<br />
dos senhores da guerra da alta idade<br />
média, mas o que se tem é que parece<br />
funcionar.<br />
Enquanto estas milícias mostram uma<br />
grande eficiência na tarefa a que se<br />
propõem, em Minas Gerais a Polícia<br />
Militar utiliza 200 homens durante o mês<br />
para tentar capturar quatro assaltantes<br />
de banco, homiziados no cerradão do<br />
noroeste do Estado. Nosso Estado,<br />
aliás, segundo o “Mapa da Violência<br />
nos Municípios Brasileiros”, editado pelo<br />
Ministério da Saúde e com apoio de<br />
organismos internacionais, galgou dez<br />
postos no índice de crimes violentos,<br />
passando do 25º lugar para o 15º lugar<br />
em dez anos. Esses dados, bastante<br />
confiáveis, pois que calcados em<br />
estatísticas de atendimento médico do<br />
SUS sobre mortalidade, são contestados<br />
pelo Secretário de Defesa Social, sem<br />
amealhando bens materiais, mas<br />
certamente está muito bem consigo<br />
e com os irmãos, defendendo os<br />
necessitados, buscando saciá-los<br />
na sua fome e sede de justiça.<br />
Mas o mercado consumista escreveu<br />
numa camiseta vendida no Porto<br />
Seguro dos prazeres mundanos, que<br />
“dinheiro não traz felicidade; me dê o<br />
seu e seja feliz!”. Infelizmente, essa<br />
é a máxima que tem regido o homem<br />
no planeta e que nós, advogados,<br />
como agentes de transformação<br />
da sociedade, precisamos mudar.<br />
Podemos atracar no porto seguro da<br />
felicidade, tendo fé no que rezamos<br />
diariamente, ao pedir o pão nosso de<br />
cada dia e não todos os pães num dia<br />
só. Que Deus, com o seu exemplo<br />
de se entregar por nós, pregado<br />
numa cruz, nos ajude, seguindo<br />
os passos da nossa vocação de<br />
serviço. Amém!<br />
*Presidente da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong><br />
CARLOS VICTOR MUZZI*<br />
nenhum fundamento, e se chocam com<br />
a propaganda enganosa de nossas<br />
polícias, na linha do famigerado “Choque<br />
de Gestão” do Governo Estadual, cuja<br />
única política pública é dar suporte<br />
à candidatura de nosso Governador<br />
à Presidência da República... Mas a<br />
realidade concreta, a incapacidade<br />
evidente das polícias em lidar com reles<br />
assaltantes de banco dizem tudo sobre<br />
a péssima qualidade da segurança<br />
pública, aqui e alhures.<br />
Então, enquanto políticos usam a máquina<br />
do Estado para sua autopromoção,<br />
enquanto organismos, como a Igreja<br />
Católica, agem com demagogia pueril,<br />
lançando campanhas de defesa da<br />
Amazônia orquestradas do exterior,<br />
sem atentar par os problemas concretos<br />
da imensa maioria da população,<br />
assolada pela violência, a sociedade<br />
dá respostas, como a das milícias e<br />
até dos esquadrões de extermínio,<br />
respostas que, certas ou erradas, são as<br />
únicas que se apresentam na ausência<br />
de ação dos governantes. Sempre<br />
que o Estado, governado por políticos<br />
ineptos, primários ou desonestos, se<br />
omite no cumprimento de suas funções<br />
fundamentais, podemos estar certos de<br />
que soluções virão da sociedade, sejam<br />
elas milícias ou mesmo uma ruptura<br />
violenta da ordem institucional.<br />
Conselheiro Seccional e Presidente<br />
da Comissão de Direitos<br />
Humanos da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong><br />
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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />
Evento reúne dezenas de advogados e estudantes em torno das mudanças no Direito Processual<br />
Seminário mostra alterações da Lei e discute sua aplicação<br />
A reforma jurídica, no Brasil ou em<br />
qualquer outro país, não se opera<br />
somente com alterações da Lei. Essa<br />
foi a tônica da palestra de abertura do<br />
Seminário “As recentes alterações no<br />
Direito Processual Civil,” ministrada<br />
pelo jurista Humberto Theodoro<br />
Júnior. Em análise sobre as alterações<br />
na competência e nos<br />
atos processuais<br />
do processo de<br />
c o n h e c i m e n t o ,<br />
o<br />
renomado<br />
p r o c e s s u a l i s t a<br />
apontou mudanças<br />
administrativas como<br />
a maneira mais eficaz<br />
de se promover<br />
essas reformas,<br />
tais como vistorias,<br />
auditorias, controle de<br />
qualidade, para que<br />
haja eficiente aplicação<br />
das leis. Como exemplo, ele apontou<br />
alterações da lei processual em<br />
Portugal, onde se conferiu ao oficial de<br />
Justiça atribuições que extrapolavam<br />
os conhecimentos exigidos para a<br />
função e muitas vezes só passíveis<br />
de compreensão aos que exercem<br />
funções judicantes. Assim, ao<br />
invés de acelerar o processo, como<br />
queria o legislador, as novas leis<br />
A Diretoria Financeira da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong> programou<br />
uma série de encontros regionais<br />
destinados a padronizar e divulgar métodos<br />
de gestão das subseções em todo o<br />
Estado. O primeiro deles será realizado<br />
na cidade de Araxá, no próximo dia 4 de<br />
maio, sábado, devendo reunir dirigentes<br />
das subseções localizadas no Triângulo<br />
Mineiro e Alto Paranaíba. Tais eventos irão<br />
atualizar os gestores regionais da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong><br />
sobre normas e processos, planejamento,<br />
recursos de auto-suficiência, programas<br />
de incentivo à redução/eliminação da inadimplência.<br />
Segundo o diretor financeiro da Seccional,<br />
Luiz Fernando Valladão Nogueira (foto),<br />
o orçamento anual está sempre sujeito a<br />
limitações, ao mesmo tempo, a demanda<br />
e a necessidade de oferecer cada vez<br />
mais serviços que contribuam para o aperfeiçoamento<br />
das condições de trabalho<br />
do advogado está em constante crescimento,<br />
tornando indispensável proceder<br />
à racionalização dos métodos de gestão<br />
financeira e administrativa de todas as<br />
unidades da Ordem. Valladão ressalta que<br />
é importante “trabalhar de forma austera,<br />
porém sem prejuízo da realização de todos<br />
passaram a criar situações passíveis<br />
de questionamentos e, em alguns<br />
casos, mais percalços na resolução dos<br />
conflitos.<br />
“Sincretismo”<br />
“Um ‘sincretismo’ que dificulta o estudo<br />
e a aplicação das inovações da Lei, é<br />
como define o processualista Ronaldo<br />
Brêtas as cerca de 400 alterações pelas<br />
quais passou o Código de Processo<br />
Civil em 32 anos de vigência. Em<br />
palestra proferida durante o Seminário,<br />
ele reafirmou que se tais ”reformas”<br />
agilizassem realmente a Justiça, os<br />
fóruns seriam verdadeiros “paraísos”<br />
e não o “inferno” em que se tornou<br />
para o exercício da Advocacia. E o<br />
fato de que a cada “reforma” surge o<br />
problema da aplicabilidade, vez que a<br />
própria norma determina que se aplique<br />
supletivamente a lei anterior, como forma<br />
de “sincretismo jurídico”, formando<br />
“remendos”, só complica ainda mais a<br />
formação de uma doutrina coerente com<br />
os dispositivos legais. “Confesso que a<br />
partir de tais ‘reformas’, ultimamente,<br />
vêm aumentando as minhas dificuldades<br />
de ministrar as aulas de Processo Civil<br />
aos meus alunos da faculdade”, revela<br />
o palestrante.<br />
Sucesso<br />
As recentes alterações no Direito<br />
Processual Civil estão transformando os<br />
seminários sobre o tema em fenômeno<br />
os projetos, reformas, eventos, palestras e<br />
congressos idealizados, tanto pela Seccional<br />
quanto pelas subseções e comissões”.<br />
Com o objetivo de obter recursos adicionais<br />
para atender às exigências do desenvolvimento<br />
natural da Entidade, foi criado o<br />
SAP – Setor de Apoio e Patrocínio, vinculado<br />
diretamente à Tesouraria, destinado<br />
a “dar apoio aos projetos locais e auxiliar<br />
na captação de patrocinadores, viabilizando<br />
economicamente tais iniciativas”.<br />
Para tornar isso possível é importante que<br />
cada setor institucional da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong> – subseções,<br />
comissões, grupos de trabalho etc.<br />
de público no auditório da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>.<br />
Promovidos pela Escola Superior<br />
de Advocacia da Seccional, dos<br />
seis cursos realizados em um ano<br />
na Capital (houve alguns realizados<br />
pelas subseções), cada um ficou,<br />
em média, com oitenta pessoas em<br />
lista de espera para as inscrições,<br />
que se esgotaram<br />
r a p i d a m e n t e .<br />
O Seminário foi<br />
encerrado no dia<br />
1º de março último,<br />
com a presença do<br />
presidente Raimundo<br />
Cândido Júnior,<br />
que ministrou uma<br />
verdadeira aula<br />
sobre Atos iniciais da<br />
Execução por título<br />
extrajudicial e Defesa<br />
do Executado, este<br />
último em substituição<br />
ao professor Luis Cláudio da Silva<br />
Chaves, vice-presidente da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>,<br />
que estava em Brasília, representando<br />
a entidade em cerimônia no Conselho<br />
Federal.<br />
O evento foi uma iniciativa da Escola<br />
Superior de Advocacia da <strong>OAB</strong>/<br />
<strong>MG</strong>. Pelo site www.oabmg.org.br,<br />
é possível consultar a relação dos<br />
cursos oferecidos pela Escola.<br />
Seccional promove encontros sobre gestão<br />
– formule e apresente seus projetos até o<br />
próximo dia 16 de abril. Informações mais<br />
detalhadas podem ser obtidas na sede do<br />
SAP, na rua Albita 260, Belo Horizonte,<br />
pelo telefone (31)2<strong>10</strong>2-5895 ou pelo e-mail<br />
sap@oabmg.org.br<br />
Redução da inadimplência<br />
Um outro programa implantado pela área<br />
de finanças da Seccional é o “Pagar é<br />
Legal”, voltado para a redução da inadimplência<br />
dos advogados em relação às suas<br />
anuidades. Trata-se de uma campanha de<br />
divulgação e conscientização destinada<br />
a mostrar aos profissionais os benefícios<br />
oferecidos pela <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong> e pela Caixa<br />
de Assistência dos Advogados de Minas<br />
Gerais a quem se encontra em dia com<br />
suas obrigações. Esses benefícios consistem<br />
em envio gratuito de publicações<br />
do “Diário da Justiça”, do “Minas Gerais” e<br />
do Diário Oficial da União; caixa de e-mail<br />
pessoal; Bolsa-Emprego; transporte gratuito<br />
na Capital entre as várias unidades<br />
do Poder Judiciário extensivo a todos os<br />
advogados em dia com sua anuidade; Cooperativa<br />
de Crédito Mútuo dos Advogados<br />
e muitos outros.<br />
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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />
Congresso<br />
comemora<br />
<strong>10</strong> anos<br />
Numa iniciativa da Comissão <strong>OAB</strong>/<br />
<strong>Jovem</strong> em parceria com a Caixa de<br />
Assistência do Advogado (CAA-<strong>MG</strong>)<br />
será realizado em Belo Horizonte,<br />
nos dias 26, 27 e 28 de abril, no Hotel<br />
Mercure, o Congresso Nacional de<br />
Jovens Advogados e o I Encontro de<br />
Soluções Tecnológicas para Escritórios<br />
de Advocacia. Os eventos - que<br />
comemoram os <strong>10</strong> anos de criação da<br />
<strong>OAB</strong>/<strong>Jovem</strong> - têm confirmados como<br />
palestrantes e convidados grandes<br />
nomes do Direito Brasileiro.<br />
Já garantiram presença o presidente da<br />
<strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>, Raimundo Cândido Júnior;<br />
o presidente do Conselho Federal da<br />
<strong>OAB</strong>, Cezar Britto Aragão; o ministro<br />
do Superior Tribunal de Justiça, João<br />
Otávio de Noronha; o vice-governador<br />
do Estado, Antônio Junho Augusto<br />
Anastasia; o conselheiro federal da<br />
<strong>OAB</strong>, Aristóteles Atheniense; o vicepresidente<br />
da Federação Nacional<br />
de Seguros, Nilton Molina, Roberto<br />
Antônio Busato - membro vitalício, expresidente<br />
da <strong>OAB</strong> federal, Assusete<br />
Dumont Reis Magalhães - Presidente<br />
do TRF 1ª região e outras importantes<br />
personalidades que falarão aos<br />
participantes.<br />
Entre os objetivos do Congresso estão<br />
os de debater o mercado de trabalho<br />
dos jovens nas diversas áreas do<br />
Direito; debater propostas e soluções<br />
para as várias problemáticas que<br />
envolvem o jovem advogado, como<br />
gestão de escritório de advocacia e<br />
marketing jurídico; levar propostas<br />
levantadas do Congresso para as<br />
Seccionais e Conselho Federal da <strong>OAB</strong><br />
e apresentar soluções tecnológicas<br />
para a otimização do exercício da<br />
advocacia.<br />
Inscrições<br />
Os interessados devem se inscrever<br />
por meio do site da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong><br />
www.oabmg.org.br<br />
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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />
Adriano<br />
Cardoso<br />
Adriano Cardoso, o atual presidente<br />
da Comissão <strong>OAB</strong>/<strong>Jovem</strong> (foto) da<br />
Seccional mineira é um entusiasta<br />
da entidade que dirige, que,<br />
neste ano, completa dez anos de<br />
existência. Nesta entrevista ele fala<br />
dos objetivos, dos projetos e da<br />
importância que a Comissão tem<br />
para o advogado recém formado e<br />
para a advocacia em geral. Adriano<br />
vê como alvo principal a ser<br />
atingido a derrubada da chamada<br />
“cláusula de barreira” existente na<br />
Lei que criou o Estatuto da Ordem<br />
que impede o acesso aos novos<br />
advogados a cargos eletivos da<br />
entidade.<br />
JA – Qual o objetivo principal da<br />
<strong>OAB</strong><strong>Jovem</strong>?<br />
Adriano Cardoso – O motivo<br />
da criação da <strong>OAB</strong><strong>Jovem</strong> foi,<br />
principalmente, a tentativa de<br />
se corrigir uma injustiça que é a<br />
barreira que consta do Estatuto<br />
da Advocacia, que impede que os<br />
advogados com menos de cinco<br />
anos de inscrição na <strong>OAB</strong> possam<br />
se candidatar a qualquer cargo<br />
eletivo. Em 1997 o presidente<br />
Raimundo Cândido Júnior criou a<br />
Comissão <strong>OAB</strong><strong>Jovem</strong>, que teve<br />
como primeiro presidente o Dr.<br />
Luís Cláudio Silva Chaves, hoje<br />
vice-presidente da Seccional. Ela<br />
foi criada, principalmente para que<br />
fosse corrigida a restrição imposta<br />
aos jovens advogados, o que eu<br />
penso ser um absurdo.<br />
JA – Qual a importância que a<br />
Comissão tem hoje para o jovem<br />
advogado e para a advocacia em<br />
geral?<br />
AC – Primeiramente é necessário dizer<br />
que os quase 20 mil advogados jovens<br />
existentes em Minas Gerais têm o que<br />
comemorar. A <strong>OAB</strong><strong>Jovem</strong> trouxe várias<br />
conquistas. Uma das mais importantes<br />
foi a anuidade diferenciada, que<br />
possibilitou ao jovem pagar sua<br />
anuidade em um valor proporcional ao<br />
tempo de formado. Além disso, dentro<br />
do papel institucional e social da<br />
Ordem, a <strong>OAB</strong><strong>Jovem</strong> vem exercendo<br />
uma função agregadora, pois congrega<br />
o maior contingente de profissionais,<br />
representando quase um terço do<br />
quadro de advogados de inscritos na<br />
Seccional de Minas Gerais. Não por<br />
acaso a atual diretoria, tendo à frente<br />
o nosso presidente Raimundo Cândido<br />
Júnior, tem dado um imenso valor à<br />
nossa Comissão.<br />
JA – Como está hoje o mercado<br />
de trabalho para os advogados no<br />
país?<br />
AC – Estou bastante otimista a esse<br />
respeito. A cada dia surge uma nova<br />
área do Direito. Como exemplo<br />
posso citar o “Direito Regulatório”,<br />
matéria ainda não ensinada nas<br />
faculdades, ou o “Direito de Marcas<br />
e Patentes”, este apresentando um<br />
grande crescimento nos últimos<br />
tempos, e para os quais não existem<br />
profissionais qualificados. No entanto<br />
é preciso que o jovem advogado saia<br />
da escola com um razoável senso<br />
de empreendedorismo. Não adianta<br />
ser apenas um técnico jurídico mas<br />
ser um empreendedor. O que vimos<br />
tentando fazer é colocar o jovem<br />
recém saído da faculdade em contato<br />
com vários setores da sociedade. Hoje<br />
temos espaço no Conselho Estadual<br />
da Juventude e no Conselho Municipal<br />
da Juventude, o que é uma forma de<br />
criar oportunidades no mercado de<br />
trabalho.<br />
JA – Como vê o futuro de sua<br />
Comissão nas várias Seccionais do<br />
país?<br />
AC – Vou dizer uma frase que pode<br />
ser surpreendente: gostaria que a<br />
<strong>OAB</strong><strong>Jovem</strong> acabasse, ou terá que<br />
mudar os seus objetivos. Quando a<br />
restrição legal imposta aos jovens<br />
advogados dentro da <strong>OAB</strong> for eliminada<br />
a Comissão perderá o sentido de<br />
existir. Enquanto isso não acontecer<br />
a <strong>OAB</strong><strong>Jovem</strong> será uma grande força<br />
de apoio à advocacia nacional. Minas<br />
Gerais, que sempre foi um Estado<br />
pioneiro – foi o primeiro a criar a<br />
Comissão no país – mais uma vez sai<br />
na frente, realizando, no próximo mês<br />
de abril, o primeiro Congresso Nacional<br />
de Jovens Advogados, devendo reunir<br />
mais de 600 jovens profissionais<br />
Primeira diretoria da <strong>OAB</strong>-<strong>Jovem</strong><br />
para discutir, entre muitos outros<br />
assuntos, a extinção da cláusula de<br />
barreira que impede o jovem de se<br />
eleger para cargos da <strong>OAB</strong>.<br />
JA – Como vê o futuro da profissão,<br />
levando em consideração o<br />
grande contingente de novos<br />
profissionais que as escolas<br />
formam a cada semestre?<br />
AC – Não vejo como um grande<br />
problema para a profissão o<br />
número excessivo de faculdades.<br />
Se elas conseguirem produzir<br />
bons profissionais, não penso que<br />
seja problema, pois o mercado de<br />
trabalho está em expansão para<br />
gente competente. Além disso<br />
a Ordem agora passará a influir<br />
nas decisões de se conceder<br />
licença para a instalação de novas<br />
escolas, o que deverá contribuir<br />
para elevar o nível de qualidade<br />
dos formandos. Há espaço para os<br />
novos, tanto na Capital quanto no<br />
Interior, dependendo, é claro, da<br />
atitude do profissional frente a seus<br />
desafios. Também é importante<br />
o aperfeiçoamento permanente,<br />
buscando cursos fora da faculdade,<br />
como os que são oferecidos pela<br />
Escola Superior de Advocacia, da<br />
<strong>OAB</strong>. Sou, portanto, otimista em<br />
relação a esse assunto pois, como<br />
afirma o nosso presidente Raimundo<br />
Cândido Júnior, já nos dias de hoje<br />
somente terão chance de sobreviver<br />
os que tiverem real vocação para a<br />
carreira. Somente os predestinados<br />
serão bem sucedidos.<br />
JA – Gostaria de enviar uma<br />
mensagem final aos jovens<br />
advogados de Minas Gerais?<br />
AC – Desejo conclamar todos os<br />
jovens advogados de Minas para<br />
que participem da Comissão <strong>OAB</strong>/<br />
<strong>Jovem</strong> de sua Subseção, se não<br />
houver Subseção em sua cidade,<br />
procurem o delegado local da <strong>OAB</strong>,<br />
fomentem a discussão dos seus<br />
problemas e levem a mensagem<br />
dos jovens a tantos quantos seja<br />
possível, para que seja mantida<br />
a dignidade e a respeitabilidade,<br />
conquistada ao longo de décadas,<br />
pela Ordem dos Advogados do<br />
Brasil.<br />
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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />
O passe escolar<br />
STANLEY MARTINS FRASÃO*<br />
CONSELHEIRO SECCIONAL DA <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong><br />
O escritor e jornalista Otto Lara<br />
Rezende, nascido em 1/5/1922,<br />
em São João Del Rei, falecido em<br />
28/12/1992, no Rio de Janeiro, é<br />
o autor da conhecida frase de que<br />
no Brasil, as leis são como vacinas,<br />
umas pegam outras não.<br />
Em Belo Horizonte não é diferente.<br />
A Lei 6.848, de 3 de abril de 1995,<br />
instituiu o Passe Escolar nos<br />
transportes coletivos do município,<br />
a ser utilizado pelos alunos dos<br />
estabelecimentos das rede de ensino<br />
municipal, estadual e particular. De<br />
acordo com a legislação, o valor do<br />
passe seria de 50% da tarifa vigente.<br />
E só será utilizado nos períodos<br />
escolares e por alunos devidamente<br />
credenciados pela União Colegial de<br />
Minas Gerais (UC<strong>MG</strong>) ou pela União<br />
Nacional dos Estudantes (UNE).<br />
Os alunos credenciados, terão<br />
direito, mensalmente, ao número de<br />
passes necessários ao transporte para<br />
estudar, sendo que o mesmo serão<br />
emitidos e controlados pelo órgão<br />
responsável pelo vale-transporte no<br />
município.<br />
O passe escolar previsto na aludida lei<br />
será custeado pela Prefeitura de Belo<br />
Horizonte, com as seguintes verbas:<br />
arrecadação do Imposto Sobre<br />
Serviços Qualquer Natureza (ISSQN)<br />
pago pelas empresas operadoras do<br />
transporte coletivo de Belo Horizonte;<br />
e pelo Fundo Municipal de Educação.<br />
No artigo 4º está previsto que o<br />
Executivo regulamentará a lei<br />
no prazo de 90 dias após a data<br />
da sua publicação. À época, os<br />
vereadores João Paulo e Las Casas,<br />
respectivamente, eram o presidente<br />
e o secretário geral da Câmara dos<br />
vereadores de Belo Horizonte, sendo<br />
“(...) no Brasil, as leis são<br />
como vacinas, umas<br />
pegam outras não.”<br />
prefeito o sr. Patrus Ananias de Souza,<br />
atual ministro de Desenvolvimento<br />
Social e Combate à Fome.<br />
A Lei do Passe Escolar, na iminência<br />
de completar 12 anos em abril próximo,<br />
pende de regulamentação pelo Poder<br />
Executivo de Belo Horizonte. Ou seja, a<br />
lei não é cumprida e, o que é pior, os<br />
estudantes filados à UC<strong>MG</strong> e a UNE,<br />
mencionados como destinatários do<br />
passe, estão, há muito prejudicados<br />
financeiramente. O que é mais<br />
absurdo, ao que parece, é que essas<br />
entidades estudantis não tomaram e<br />
não tomam quaisquer iniciativas em<br />
favor de seus associados no que<br />
diz ao passe escolar. A lei ainda<br />
não “pegou” pela inércia do poder<br />
público e das entidades estudantis.<br />
O Poder Executivo de Belo Horizonte<br />
deve sanar a omissão, editando a<br />
norma regulamentadora, visando o<br />
exercício do direito ao passe escolar<br />
dos estudantes.<br />
A União Representativa dos<br />
Estudantes do Brasil, URE-BRASIL,<br />
já impetrou mandato de Injunção<br />
contra o poder público municipal.<br />
Tudo<br />
Legal?<br />
A coluna é de responsabilidade da Vice-Presidência da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>.<br />
Envie sugestões para luisclaudio@adv.oabmg.org.br<br />
a diretoria eleita da AMAGIS que visitou<br />
a Diretoria da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong> objetivando<br />
intensificar parcerias entre as<br />
entidades.<br />
os juízes que respeitam a lei 8.906/94 e,<br />
portanto, as prerrogativas profissionais<br />
dos advogados.<br />
a <strong>OAB</strong> <strong>Jovem</strong> que completa, neste ano,<br />
<strong>10</strong> anos de existência.<br />
o novo presidente da <strong>OAB</strong>/Federal<br />
Raimundo Cézar Britto, na esperança<br />
de que ele lute pela defesa das<br />
prerrogativas da advocacia e por<br />
eleições diretas na entidade.<br />
a subseção de Conselheiro Lafayette,<br />
a mais antiga de Minas Gerais,<br />
que completa este ano 75 anos de<br />
existência.<br />
a atermação na Justiça do Trabalho.<br />
Vários estados não aceitam mais<br />
o famigerado jus postulandi, que<br />
prejudica o jurisdicionado e a qualidade<br />
na prestação jurisdicional.<br />
os juízes que não recebem os advogados<br />
para despacho de peças urgentes, em<br />
desrespeito ao jurisdicionado e à lei.<br />
os poucos advogados que praticam<br />
infrações éticas maculando a imagem<br />
de toda nossa classe.<br />
alguns deputados federais, que mesmo<br />
acusados de corrupção, aposentaramse,<br />
recebendo dos cofres públicos<br />
polpudos rendimentos.<br />
a crescente onda de violência no País.<br />
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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />
<strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong> discute assuntos<br />
penitenciários com secretário estadual<br />
A Comissão de Assuntos Penitenciários<br />
da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>, dirigida pelo criminalista<br />
Adilson Rocha, foi recebida<br />
pelo secretário de Estado da Defesa<br />
A partir da próxima edição, o<br />
Jornal do Advogado reservou<br />
um espaço especial para os Estudantes<br />
de Direito. A coluna<br />
InFORMANDO.<br />
Aqui os estudantes de direito<br />
poderão divulgar as festas,<br />
eventos de formaturas, postar<br />
fotos e até publicar matérias.<br />
Envie sua matéria até o dia 25<br />
de cada mês.<br />
Social, Maurício<br />
Campos Júnior,<br />
no dia 2 de fevereiro<br />
passado,<br />
em seu gabinete.<br />
Estiveram<br />
presentes ao encontro<br />
a conselheira<br />
Seccional<br />
Laila Campos<br />
de Abreu; Judith<br />
Aurora Gonçalves<br />
Viegas,<br />
presidente da<br />
Comissão <strong>OAB</strong><br />
Cidadã; Rodrigo<br />
Xavier da Silva,<br />
advogado da Diretoria de Reintegração<br />
Social de Egressos do Sistema<br />
Prisional, da SEDS; Mariana Michel<br />
Theodossakis, funcionária da Superintendência<br />
da SEDS e membro da<br />
Comissão de Assuntos Penitenciários<br />
da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>; e, Willer Castro Del Ferro,<br />
defensor Público.<br />
Adilson Rocha disse que o objetivo<br />
da visita foi apresentar a Comissão<br />
que dirige ao secretário, colocando a<br />
Seccional da Ordem à sua disposição,<br />
propor parcerias e atuar em conjunto<br />
sempre que possível e necessário.<br />
Comentou sobre a Resolução 840/06,<br />
editada pela Secretaria, regulamentando<br />
os critérios para o exercício da<br />
assistência judiciária, afirmando que<br />
essa iniciativa solucionou vários problemas<br />
que surgiam por ocasião das<br />
visitas dos profissionais a seus clientes<br />
presidiários.<br />
O secretário Maurício Campos Júnior,<br />
referindo-se à Defensoria Pública,<br />
disse que já teve a honra de pertencer<br />
aos quadros da Instituição.<br />
Reconhece a impossibilidade de a<br />
Defensoria disponibilizar profissionais<br />
para atenderem nos presídios, embora<br />
possa parecer uma contradição, o que<br />
obriga o Estado a manter um corpo<br />
de aproximadamente 140 advogados<br />
trabalhando no Sistema Penitenciário<br />
para dar atendimento aos internos.<br />
Defende a idéia de que a Defensoria<br />
Pública tenha maior proximidade com<br />
esse quadro de advogados, procurando<br />
inteirar-se de suas atividades<br />
e promovendo a integração entre os<br />
profissionais.<br />
A conselheira Laila Campos de Abreu<br />
falou sobre a situação da mulher encarcerada,<br />
especialmente a gestante,<br />
que vive, de modo geral, uma situação<br />
constrangedora e degradante, citando,<br />
como exemplo, o fato recente<br />
de uma detenta que deu a luz em um<br />
hospital público da Capital, algemada.<br />
Adilson e Laila sugeriram que um prédio,<br />
construído em Santa Luzia para ser um<br />
presídio, e ainda não utilizado, seja<br />
destinado a abrigar as presidiárias<br />
gestantes, o que, no entender dos advogados,<br />
seria uma iniciativa pioneira<br />
em todo o país. O secretário achou a<br />
idéia louvável, mas reconheceu haver<br />
vários problemas locais envolvendo o<br />
assunto que, possivelmente, poderão<br />
dificultar a execução dessa alternativa.<br />
Concluindo, Maurício Campos destacou<br />
a importância da <strong>OAB</strong> e da Defensoria<br />
Pública nas atividades de sua<br />
pasta e agradeceu a visita, colocandoa<br />
à disposição da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong> para o que<br />
for necessário ao melhor desempenho<br />
das atividades do Estado no que se<br />
refere à sua política de Defesa Social.<br />
informandooab@visaopublica.com<br />
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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />
Gustavo Branco fala de sua<br />
discordância em relação à Lei 11.441<br />
Gustavo de Azevedo Branco (foto) é<br />
um dos mais antigos advogados ainda<br />
em atividade em Minas Gerais.<br />
Foi juiz do Trabalho, na vaga destinada<br />
aos advogados, chegando à<br />
Presidência do TRT da 3ª Região,<br />
além de presidir a <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong> no<br />
período de 1967 a 1971. Teve destacada<br />
atuação como líder de<br />
sua classe profissional. Hoje, aos<br />
91 anos de idade, é um observador<br />
crítico da sociedade brasileira.<br />
Nesta entrevista, mostra sua discordância<br />
em relação à Lei 11.441,<br />
promulgada em janeiro passado,<br />
que altera dispositivos do Código<br />
de Processo Civil, possibilitando a<br />
realização de inventário, partilha,<br />
separação consensual e divórcio<br />
consensual por via administrativa,<br />
ou seja, através dos cartórios. Leia<br />
a íntegra do pronunciamento do<br />
brilhante advogado.<br />
“Quando comecei, há 67 anos, meus<br />
professores ensinavam o seguinte: ‘a<br />
família é constituída pelo casamento<br />
indissolúvel’, norma contida nas<br />
Constituições brasileiras e na<br />
legislação presente no Código Civil e<br />
leis subseqüentes.<br />
Como se resolveria essa situação de<br />
indissolubilidade do vínculo? Por que<br />
isso? Porque a família, como todos<br />
sabem, é a célula mater da sociedade<br />
e, portanto, a lei teria que estar vigilante<br />
a esse aspecto social da norma.<br />
Mas seria difícil, com a evolução dos<br />
tempos, manter essa indissolubilidade,<br />
embora o princípio houvesse de ser<br />
preservado. Evoluiu-se, então, para<br />
uma solução legal, que foi a figura do<br />
desquite. Como é sabido, o processo<br />
para a realização do casamento<br />
obedece aos ditames da Lei civil. As<br />
partes cumprem exigências legais,<br />
comparecem ao cartório de registro<br />
civil e ali procedem à habilitação<br />
legal. Oferecem os documentos<br />
indispensáveis à realização do casamento,<br />
explicitando o regime de bens, publicamse<br />
editais para conhecimento de terceiros,<br />
ouve-se o representante do Ministério<br />
Público e, se a manifestação é favorável,<br />
certifica-se tal fato, considerando-se<br />
perfeita a habilitação. O juiz de Paz, em<br />
data pré-fixada, ouve os cônjuges, na<br />
presença das testemunhas e, em nome da<br />
Lei, os declara casados.<br />
Como se vê, com a evolução do Direito,<br />
não se poderia nunca assegurar essa<br />
indissolubilidade do casamento, daí porque<br />
o legislador admitiu que a sociedade<br />
conjugal pudesse ser desfeita, amigável<br />
ou litigiosamente, e definiu como figura<br />
competente para a dissolução o juiz de<br />
Direito. É de se observar que a Lei adjetiva<br />
exigia que, antes de decretar o desquite,<br />
o juiz competente do cível ouvisse<br />
separadamente as partes e procurasse<br />
conciliá-las, visando, sobretudo, à<br />
manutenção da família. Quando as partes<br />
se mostravam irredutíveis, assistidas por<br />
advogados, ele, o juiz, instruía o processo,<br />
ouvia o Ministério Público, proferia a<br />
sentença, e dava o vínculo como dissolvido,<br />
estabelecendo as condições da separação:<br />
a guarda dos filhos; a pensão alimentícia;<br />
condenando o cônjuge, se culpado, nas<br />
custas e demais encargos. Dessa decisão,<br />
é claro, as partes inconformadas poderiam<br />
recorrer aos Tribunais superiores, na forma<br />
da Lei processual.<br />
Atente-se bem, a legislação anterior<br />
mandava que o juiz de Paz celebrasse o<br />
casamento e a dissolução do vínculo, com<br />
suas conseqüências, só poderia ser feita<br />
perante o juiz de Direito, ocupante de uma<br />
Vara Cível ou de Família. As separações<br />
judiciais cresceram muito, daí porque<br />
partiram para uma solução que considero<br />
ilegal, qual seja, permitir que o tabelião,<br />
serventuário da Justiça, pratique atos que<br />
não são de sua competência, atos que a<br />
Lei adjetiva atribui aos juizes integrantes<br />
do Poder Judiciário. Atente-se, pois, que<br />
o principio legal sempre foi o do respeito<br />
à decisão do juiz de Direito, tendo o feito<br />
começado no Cartório de Registro Civil<br />
pelo juiz de Paz.<br />
A vida atribulada que o homem vive,<br />
exigindo o trabalho da companheira, fez<br />
com que fossem criadas Varas de Família,<br />
principalmente nos grandes centros<br />
urbanos, onde os processos relativos ao<br />
Direito de Família seriam decididos.<br />
Diga-se de passagem, que a aprovação da<br />
Lei do Divórcio provocou longos debates,<br />
sendo patrono do projeto o brilhante<br />
parlamentar baiano Nelson Carneiro, e o<br />
antagonista, nos debates veementes, foi o<br />
deputado Cônego Arruda Câmara.<br />
Ilegalidade<br />
Por que a lei procurou revestir esse<br />
processo com todas as cautelas legais?<br />
Porque, como se disse, o casamento é a<br />
célula mater da família. Celebrado pelo Juiz<br />
de Paz só poderia e deveria ser dissolvido<br />
por ato de um juiz de Direito.<br />
Ao fundamento de que as Varas de<br />
Família estavam e estão sobrecarregadas,<br />
o Congresso elaborou a Lei 11.441, de<br />
4 de janeiro deste ano, que mereceu a<br />
sanção do sr. presidente da República e<br />
foi subscrita pelo seu ministro da Justiça,<br />
Márcio Thomaz Bastos.<br />
Com a devida vênia, pela forma que foi<br />
redigida, ao que me parece, a Lei não<br />
merecia sanção. Pela ilegalidade frontal<br />
que, data vênia, contém esse Diploma<br />
no seu artigo 2º, que alterou o artigo<br />
982, do CPC, permitindo que o tabelião,<br />
em determinadas situações, possa lavrar<br />
escritura pública, desde que as partes<br />
interessadas estivejam assistidas por<br />
advogados e que a assinatura dos mesmos<br />
constasse do ato notarial.<br />
“(...) a separação tem que<br />
ser peticionada por advogado e<br />
não, depois de lavrada, ser<br />
assinada por ele, como um<br />
simples assistente”.<br />
Esqueceram-se de que o tabelião é<br />
serventuário da Justiça e, como tal,<br />
incompatível para processar atos judiciais<br />
de tamanha importância. O principio de<br />
proteção à família só pode ser exercitado<br />
perante um juiz de Paz no casamento e na<br />
dissolução por um juiz de Direito.<br />
E mais, o art. 27 do Estatuto do Advogado,<br />
conforme livro de autoria do ministro Paulo<br />
Neto Lobo, tratando do assunto ‘Das<br />
incompatibilidades e impedimentos’, no<br />
art. 28, é claro quando diz: a advocacia é<br />
incompatível, mesmo em causa própria,<br />
com as seguintes atividades:<br />
(...)4º o ocupante de cargos ou funções<br />
vinculadas direta ou indiretamente a<br />
qualquer poder judiciário, e os que exercem<br />
serviços notariais e de registro.<br />
O tabelião, como todos sabem, é um<br />
servidor judiciário, lavra os atos que a Lei<br />
permite, não podendo, portanto, praticar<br />
atos, data vênia, como os autorizados pela<br />
alterada Lei 5.869.<br />
‘A pluralidade das leis é a corrupção da<br />
República’, assim diziam os Romanos.<br />
O tabelião lavra atos que a Lei permite,<br />
com a assistência de advogados, que, em<br />
princípio, elaboram suas minutas. Jamais<br />
os tabeliães poderão homologar, vênia<br />
permissa, atos judiciais como aqueles<br />
autorizados pela Lei 11.441.<br />
É de se observar que antigamente os<br />
cartórios eram deferidos ‘aos amigos do<br />
rei’ e agora, felizmente, para ser titular<br />
de um cartório e serventuário da Justiça,<br />
terão os candidatos de se submeter a<br />
um concurso com banca examinadora,<br />
obrigatoriamente integrada por<br />
um advogado indicado pela <strong>OAB</strong>.<br />
Este princípio é de grande e salutar<br />
importância, pois, pela Constituição<br />
Federal e pelo nosso estatuto da<br />
<strong>OAB</strong>, o advogado é indispensável na<br />
administração da Justiça e no seu<br />
ministério privado presta serviço público<br />
relevante.<br />
É lamentável que isso tenha sido<br />
esquecido, ainda mais porque o ministro<br />
Marcio Thomaz Bastos, renomado<br />
criminalista, é oriundo da nossa <strong>OAB</strong>,<br />
que já foi por ele presidida. Além do<br />
mais, a Lei, a meu ver, foi infeliz na<br />
redação do artigo 3º, § 2º, quando<br />
diz: ‘o tabelião lavrará escritura se os<br />
contratantes estiverem assistidos por<br />
advogado comum ou advogado de cada<br />
um deles, cuja qualificação e assinatura<br />
constarão do ato notarial.’ (grifo nosso)<br />
Primeira observação: deveria a Lei<br />
explicitar que o advogado não será um<br />
simples assistente, assegurando sua<br />
intervenção se o ato contiver alguma<br />
irregularidade. Ademais, esse parágrafo<br />
fala em ‘contratantes’, quando, na<br />
verdade, eles são ‘discordantes’,<br />
pois estão dando fim ao casamento e<br />
partilhando bens. É de estarrecer que o<br />
Ministério Público não apareça, como é<br />
do seu dever, para proteger o patrimônio<br />
público, como já aconteceu em Brasília,<br />
quando um prócer da República invadiu<br />
área da União e considerou como bem<br />
terreno invadido. A assistência do MP<br />
tem que ser prévia e não a posteriori.<br />
Riscos da simplificação<br />
Vem agora a Lei, ao fundamento de<br />
que os julgamentos estão atrasados,<br />
e institui a possibilidade de as<br />
pessoas comparecerem, assistidas<br />
por advogados. Fala-se assistidas.<br />
E a assistência se caracteriza pela<br />
interferência ou não do advogado. E,<br />
pode o tabelião praticar atos exclusivos<br />
do advogado? Não pode. Porque é o<br />
advogado quem peticiona para entrar<br />
em Juízo; a separação tem que ser<br />
peticionada por advogado e não, depois<br />
de lavrada, ser assinada por ele, como<br />
um simples assistente. Isso significa<br />
um desprestígio, uma desvalorização<br />
do papel do advogado, pois ele estará<br />
atuando em um ato que lhe era privativo<br />
como um mero assistente.<br />
E agora, o que poderá acontecer é<br />
que o tabelião se aposenta, decorrido<br />
três anos, restabelece a inscrição na<br />
Ordem e, um belo dia, o cidadão chega<br />
Pág. 08
ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />
ao cartório e o recepcionista lhe diz:<br />
‘— procura o doutor fulano de tal, ele já<br />
foi tabelião, hoje é advogado, ele redige<br />
tudo para você’. E, aí, se estabelece<br />
aquela imoralidade, o advogado abre<br />
o escritório ao lado do tabelião que<br />
se torna especialista em divórcio e<br />
separação. É quase a mesma coisa de<br />
um médico abrir um consultório dentro<br />
de uma farmácia, o que foi proibido há<br />
muito tempo.<br />
Agora, o argumento fundamental de<br />
que a Justiça está atrasada, não pode<br />
ser aceito dessa maneira. Primeiro,<br />
resolvem dividir o trabalho do juiz. Ora,<br />
se o juiz não trabalha, puna-se o juiz. Se<br />
por mais que o juiz trabalhe não consegue<br />
resolver a situação, nomeie-se um, dois,<br />
três auxiliares. Nunca, porém, se deve<br />
transferir uma obrigação que é de um juiz<br />
para um tabelião.<br />
Finalmente, esta Lei importa em<br />
desprestígio dos advogados e em<br />
favorecimento aos cartórios, que, com<br />
isso, passarão a ter um movimento<br />
fantástico. A meu ver, o assunto merece da<br />
nossa <strong>OAB</strong> um estudo especial, sobretudo<br />
porque o trabalho do advogado esta sendo<br />
vilipendiado, usurpado por quem não<br />
pode fazê-lo, com violação expressa do<br />
Estatuto, Lei 8.906, de 4 de julho de 1994,<br />
e seu regulamento.<br />
Para os que não leram, leiam os<br />
comentários feitos por nosso colega Paulo<br />
Lobo, hoje ministro do Conselho Superior<br />
de Justiça.<br />
“E, aí, se estabelece aquela<br />
imoralidade, o advogado abre<br />
o escritório ao lado do tabelião<br />
que se torna especialista em<br />
divórcio e separação.”<br />
“Não quero ter o desprazer de encerrar<br />
esta com as palavras do nosso querido e<br />
inesquecível Carlos Drummond, quando<br />
diz: ‘E agora José?’. Não, ainda é tempo<br />
de se tomar uma posição em defesa<br />
da Lei e dos princípios constitucionais,<br />
atribuição que tem a nossa <strong>OAB</strong>.”<br />
Gustavo de Azevedo Branco<br />
Programa do Estado<br />
promove a reintegração<br />
social de ex-presidiários<br />
A Secretaria de Estado da Defesa<br />
Social de Minas Gerais, através de<br />
sua Superintendência de Prevenção<br />
à Criminalidade, mantém o “Programa<br />
de Reintegração Social de Egressos<br />
do Sistema Prisional”, dirigido pela<br />
advogada Fabiana Lima Leite,<br />
destinado a facilitar a reinserção na<br />
sociedade de cidadãos que cumpriram<br />
suas penas em estabelecimento<br />
prisional ou que se encontram sob<br />
regime de liberdade condicional. O<br />
JORNAL DO ADVOGADO ouviu a<br />
coordenadora do programa, cientista<br />
política Lígia Garcia.<br />
Lígia Garcia informou que as políticas<br />
públicas de atendimento ao egresso<br />
do sistema prisional são uma iniciativa<br />
pioneira do Estado de Minas Gerais<br />
em todo o país. Destacou também<br />
que os propósitos que orientaram tais<br />
políticas não são assistencialistas e<br />
sim os de legítima reinserção social<br />
dos ex-presidiários. Além do trabalho<br />
desenvolvido através de parcerias<br />
com entidades da sociedade civil,<br />
organizações não governamentais,<br />
clubes de serviço, sindicatos e escolas,<br />
a SEDS promove a capacitação<br />
profissional do egresso, que lhe<br />
permite desenvolver suas habilidades<br />
e, assim, garantir a geração de renda.<br />
Ela ressaltou a importância da<br />
parceria estabelecida com a <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong><br />
e com sua Comissão de Assuntos<br />
Penitenciários, pois o problema diz<br />
respeito diretamente aos profissionais<br />
do Direito além de se tratar de<br />
uma ação desenvolvida em favor<br />
da cidadania, atendendo a um dos<br />
principais objetivos da Ordem dos<br />
Advogados.<br />
Mais informações sobre o tema podem<br />
ser obtidas através dos endereços de<br />
e-mail drs@defesasocial.mg.gov.br ou<br />
egresso_mg@yahoo.com.br ou ainda<br />
pelos telefones (31)2129-9621 ou<br />
2129-9772.<br />
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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />
Tribunal de Justiça homenageia o advogado<br />
e professor Raymundo Cândido<br />
“Um homem de bem”. Foi assim que<br />
o presidente do TJ<strong>MG</strong>, desembargador<br />
Orlando Adão Carvalho definiu<br />
o advogado e professor Raymundo<br />
Cândido, homenageado no dia 13 de<br />
fevereiro último, no auditório do Anexo<br />
I do TJ<strong>MG</strong>. Em seu discurso, o presidente<br />
citou palavras do Padre Antônio<br />
Vieira, “ter nome de pregador, ou ser<br />
pregador de nome, não importa nada;<br />
as ações, a vida, o exemplo, as obras,<br />
são as que convertem o mundo.<br />
O melhor conceito que o pregador<br />
leva ao púlpito, qual cuidais que é?<br />
É o conceito que de sua vida têm os<br />
ouvintes”, para exemplificar a vida, o<br />
caráter e a dedicação ao trabalho, de<br />
Raymundo Cândido.<br />
O orador oficial da cerimônia, desembargador<br />
José Tarcízio de Almeida<br />
Melo, destacou o caráter humanista<br />
de Raymundo Cândido, além de ressaltar<br />
outras qualidades suas como<br />
advogado, pai e professor. De acordo<br />
com o orador oficial da cerimônia, Raymundo<br />
Cândido sempre foi amigável e<br />
atencioso. Chamava os alunos pelos<br />
nomes e a todos tratava com igualdade.<br />
Ele também soube transmitir à<br />
família seus sentimentos de amizade.<br />
Segundo ele, Raymundo Cândido<br />
jamais compactuou com a falta de<br />
caráter, mas soube compadecer-se<br />
diante das limitações dos seres humanos,<br />
principalmente com os que se<br />
deixavam envaidecer pelo poder.<br />
O filho, Raimundo Cândido Júnior,<br />
atual presidente da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>, também<br />
elogiou a postura honrada e ética do<br />
pai. Em suas palavras, Raymundo<br />
Cândido sempre defendeu seus colegas<br />
advogados. Teve uma conduta<br />
zelosa para com seus clientes. Em<br />
Ex-ministro do STF<br />
obtém vitória em<br />
Tribunal Federal<br />
Autoridades e convidados compuseram a mesa que presidiu a homenagem.<br />
seu discurso, afirmou que o pai nunca<br />
aceitou uma causa de corruptos e nem<br />
honorários sujos. “Ninguém construirá<br />
impunemente a sua felicidade sobre<br />
os escombros da dor e do sofrimento<br />
alheio”, justificou.<br />
Estavam presentes no evento, representando<br />
o procurador-geral de<br />
Justiça, Jarbas Soares Júnior, o procurador-geral<br />
de Justiça adjunto, Alceu<br />
José Torres Marques; o secretário de<br />
Estado de Defesa Social, Maurício de<br />
Oliveira Campos Júnior; a professora<br />
e auditora-geral do Estado, Maria Celeste<br />
Morais Guimarães; e, o desembargador<br />
José Antonino Baía Borges,<br />
representando o presidente da Associação<br />
dos Magistrados Mineiros, juiz<br />
Nelson Missias de Morais, entre outras<br />
autoridade<br />
O ex-ministro do Supremo Tribunal<br />
Federal, Carlos Mário da Silva Velloso,<br />
enviou ao presidente Raimundo<br />
Cândido Júnior cópia de Habeas<br />
Corpus impetrado no Tribunal Regional<br />
Federal da 1ª Região, em favor dos<br />
advogados Alessandro Silvério e Bruno<br />
Augusto Gonçalves Vianna, inscritos<br />
da Seccional da <strong>OAB</strong> no estado do<br />
Paraná. Eles foram denunciados pela<br />
Procuradoria da República no Distrito<br />
Federal pela suposta prática de crime<br />
de denunciação caluniosa, previsto<br />
no art. 339 do CP, por haverem<br />
representado contra o Procurador da<br />
República ao Corregedor-Geral do<br />
MP Federal por “conduta coercitiva<br />
de testemunha para prestação de<br />
depoimento, sem que fosse ela prévia<br />
e pessoalmente notificada do ato (...).<br />
Constrangimento de testemunha a<br />
não permanecer calada, inclusive<br />
cogitando de prisão em flagrante por<br />
falso testemunho (...)”. Seguindo voto<br />
do juiz relator Tourinho Neto, o Tribunal<br />
concedeu, à unanimidade, a ordem<br />
de Habeas Corpus aos advogados.<br />
O texto integral do voto pode ser lido<br />
na Internet no endereço: http://arquivo.<br />
trf1.gov.br/AGText/<br />
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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />
Sete propostas de enunciados são<br />
debatidas pelos ministros do STF<br />
Aplicabilidade da Súmula Vinculante<br />
A Súmula Vinculante, mecanismo<br />
previsto pela Emenda 45 – Reforma do<br />
Judiciário, art. <strong>10</strong>3-A, regulamentada<br />
pela Lei 11.417/06, é um instrumento<br />
criado para garantir a autoridade das<br />
decisões do Supremo Tribunal Federal<br />
perante órgãos da administração<br />
pública e do Poder Judiciário.<br />
A base para a edição das Súmulas<br />
Vinculantes será os julgados que<br />
geram controvérsias sobre a aplicação<br />
da norma constitucional e apresentam<br />
grave insegurança jurídica e relevante<br />
multiplicação de processos sobre<br />
idêntica questão.<br />
O objetivo do instrumento é evitar que<br />
o STF receba recursos sobre matérias<br />
que já foram apreciadas. Portanto, as<br />
súmulas deverão ser aplicadas, em<br />
regra, por juízes, tribunais inferiores e<br />
superiores e órgãos da administração,<br />
e não pelo próprio STF. O Supremo<br />
será responsável pela edição, revisão e<br />
cancelamento dos verbetes, bem como<br />
pela garantia de sua aplicabilidade.<br />
“A Corte ao longo de sua existência,<br />
já editou diversas súmulas. Entretanto,<br />
não possuem o efeito vinculante. Para<br />
que esse efeito seja atribuído, os<br />
ministros terão que aprovar novamente<br />
o verbete e, ainda, ouvir a opinião<br />
do procurador-geral da República,<br />
conforme a norma regulamentadora”,<br />
observou o ministro Marco Aurélio<br />
Mello, em entrevista concedida à<br />
imprensa.<br />
A Lei 11.417/06 prevê a<br />
responsabilização civil, administrativa<br />
e, até mesmo penal, dos órgãos<br />
da administração pública que não<br />
observarem o comando da súmula<br />
vinculante. No entanto, não dispõe<br />
sobre qualquer sanção aplicável aos<br />
membros do Judiciário, garantido<br />
assim a liberdade do magistrado de<br />
apreciar os elementos para definir se<br />
a conclusão do processo deve ser<br />
harmônica ou não com o verbete.<br />
Todavia, quando a administração,<br />
os juízes ou tribunais não aplicarem<br />
a súmula vinculante, o cidadão<br />
interessado na causa poderá recorrer<br />
ao STF, ajuizando reclamação, pela<br />
qual a corte analisará se a decisão<br />
judicial ou do ato administrativo<br />
contrariou enunciado de súmula<br />
vinculante, negou-lhe vigência ou foi<br />
aplicado indevidamente.<br />
A única hipótese plausível para que<br />
os tribunais não apliquem a súmula<br />
vinculante se dará quando houver, por<br />
parte do magistrado, percepção de<br />
alguma peculiaridade no caso concreto.<br />
No entanto, conforme salientou o<br />
ministro Marco Aurélio, a regra deverá<br />
ser a aplicação do instrumento,<br />
pois deriva de uma decisão do STF,<br />
aprovada pela maioria de seus<br />
membros, com eficácia vinculante e<br />
que, conforme a Constituição, deverá<br />
se observada.<br />
Propostas<br />
A Comissão de jurisprudência elaborou<br />
sete propostas de enunciados, a<br />
serem debatidos pelos ministros do<br />
STF e analisados pelo procuradorgeral<br />
da República. Essas propostas<br />
versam sobre: Fundo de Garantia por<br />
Tempo de Serviço e desconsideração<br />
do acordo firmado pelo trabalhador;<br />
competência da União para legislar<br />
sobre loterias e bingos; competência<br />
da Justiça do Trabalho para julgar<br />
ação de indenização por danos morais<br />
e matérias em acidentes de trabalho;<br />
observância ao contraditório e à ampla<br />
defesa em processos no Tribunal<br />
de Contas da União progressão de<br />
regime em crime hediondo; Cofins<br />
– conceito de receita bruta; e Cofins –<br />
majoração da alíquota.Sete propostas<br />
de enunciados são debatidas pelos<br />
ministros do STF.<br />
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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />
Agilidade contraria interes<br />
JORNAL DO ADVOGADO - Qual sua<br />
opinião sobre o regime de férias<br />
coletivas no Poder Judiciário?<br />
Orlando Adão – Acreditamos que<br />
as férias coletivas correspondem<br />
melhor às especificidades do Poder<br />
Judiciário e garantem andamento<br />
dos trabalhos. As férias individuais<br />
estão inviabilizando o funcionamento<br />
dos tribunais, onde as decisões são<br />
colegiadas vários processos têm<br />
sido adiados e, mesmo na Primeira<br />
Instância, quando um juiz entra de<br />
férias individuais, em tese, haveria<br />
outro para substituí-Io. No entanto,<br />
a verdade é que o juiz, em regime<br />
de substituição, acumula funções<br />
e já está sobrecarregado com as<br />
atribuições que possui como titular.<br />
Dessa forma, a prestação jurisdicional<br />
é que fica prejudicada.<br />
JA – V. Exa. poderia fazer um<br />
breve balanço da Reforma do<br />
Judiciário?<br />
OA - A Reforma do Judiciário não<br />
conseguiu, ainda, tocar no cerne da<br />
questão que é a pronta resposta às<br />
demandas do cidadão ao Judiciário.<br />
Mudanças substantivas só serão<br />
possíveis por meio de leis que<br />
simplifiquem os ritos processuais,<br />
diminuam o número de recursos,<br />
enfim, que criem mecanismos para<br />
que o juiz julgue o mais rápido<br />
possível uma ação.<br />
Isso será um alívio para magistrados e<br />
servidores, mas, há de se admitir, que<br />
o julgamento ágil das ações contraria<br />
os interesses daqueles que querem<br />
protelar a quitação de compromissos,<br />
incluindo o próprio Poder Público,<br />
um dos grandes demandantes da<br />
Justiça.<br />
JA – E sobre a fusão dos Tribunais<br />
de Alçada e de Justiça de Minas<br />
Gerais, qual a sua opinião?<br />
OA - Em Minas, a unificação dos<br />
tribunais só será efetivada, após a<br />
construção da nova sede, com a<br />
reunião de todos os desembargadores<br />
e câmaras de julgamento em um<br />
mesmo espaço físico. Avaliamos que,<br />
do ponto de vista técnico, não fazia<br />
sentido haver dois tribunais, com<br />
posições hierárquicas diferenciadas,<br />
mas com uma mesma função, que é<br />
julgar recursos de decisões dos juízes<br />
das comarcas.<br />
JA – O que V. Exa. pensa dobre a<br />
chamada Súmula Vinculante?<br />
OA - A súmula vinculante só cumprirá<br />
a sua função de desafogar o Poder<br />
Judiciário e agilizar a prestação<br />
jurisdicional se ela também for válida<br />
para toda e qualquer autoridade<br />
administrativa. Caso contrário,<br />
os processos continuarão sendo<br />
ajuizados, sobrecarregando a Justiça,<br />
os servidores e magistrados, sendo<br />
que estes terão que despachar em<br />
cada uma das ações.<br />
JA – Quais os resultados da<br />
Campanha da Conciliação, realizada<br />
no ano passado?<br />
OA - Os índices de conciliação no<br />
Judiciário mineiro, nas Centrais de<br />
Conciliação, por exemplo, foram<br />
superiores a 70%. No entanto, o<br />
índice geral foi inferior a 50%. Isso<br />
significa que precisamos fazer uma<br />
ampla campanha, para incentivar<br />
a conciliação. Acreditamos que a<br />
conciliação representa uma nova<br />
cultura, uma mudança de paradigmas<br />
e é natural que, a princípio, haja<br />
alguma resistência. Mas, sem sombra<br />
de dúvida, ela representa a Justiça do<br />
futuro. Isso porque, somente através<br />
do acordo, podemos promover a paz<br />
social. As próprias partes envolvidas<br />
num litígio resolvem os seus conflitos,<br />
não há vencedores nem vencidos. Isso<br />
ajuda também a construir o espírito de<br />
cidadania, uma vez que as próprias<br />
pessoas se sentem com capacidade<br />
e autonomia para solucionarem seus<br />
problemas, sendo sujeitos e não<br />
pacientes de sua história de vida.<br />
“Mudanças substantivas<br />
só serão possíveis<br />
com leis que simplifiquem<br />
ritos processuais.”<br />
JA – Há excesso de leis no país?<br />
OA - Existem muitas leis no país, sendo<br />
que algumas delas não possuem<br />
efetividade. A própria Constituição<br />
Federal tem princípios maravilhosos,<br />
mas que não são cumpridos. É claro<br />
que a Carta Magna não deve ser<br />
mudada e, sim, ajustada às nossas<br />
políticas públicas, no sentido de fazer<br />
valer o que a lei maior prevê. Em<br />
países, como os Estados Unidos, o<br />
aparato legal é mais enxuto, o que, ao<br />
meu ver, é mais eficaz. Aqui, editam-se<br />
leis a todo momento, muitas delas ao<br />
sabor de discussões calorosas (como<br />
a dos crimes hediondos), sem contar<br />
as constantes emendas à própria<br />
Constituição.<br />
JA – E a crônica falta de juízes,<br />
promotores e defensores públicos?<br />
OA - É altamente prejudicial para a<br />
sociedade a falta de juízes de Direito,<br />
promotores e defensores públicos. Os<br />
índices de aprovação nos concursos<br />
para essas carreiras são muito baixos,<br />
o que mostra deficiências das próprias<br />
universidades. Acabamos de concluir<br />
um concurso para juízes e foram<br />
aprovados apenas 38 dos 3.568<br />
candidatos inscritos. No entanto,<br />
cremos que é mesmo necessária a<br />
realização de um concurso rigoroso,<br />
uma vez que se trata de uma função<br />
relevante e precisamos nos cercar de<br />
mecanismos que nos garantam os<br />
melhores profissionais.<br />
“A Constituição Federal tem<br />
princípios maravilhosos<br />
que nunca<br />
são cumpridos.”<br />
JA – Qual a visão de V. Exa. sobre<br />
as políticas penitenciária e de<br />
segurança pública?<br />
OA - Temos acompanhado o esforço<br />
crescente do Executivo de Minas,<br />
para aprimorar o sistema carcerário<br />
e a segurança pública. Vários<br />
investimentos vêm sendo feitos nesse<br />
sentido e parece ser esta uma das<br />
prioridades do atual Governo, que<br />
tem, inclusive, apoiado as Associações<br />
de Proteção e Assistência aos<br />
Condenados (Apacs), que, ao meu<br />
ver, revolucionam o sistema carcerário,<br />
criando novos paradigmas. O método<br />
Apac está, realmente, empenhado na<br />
recuperação e reinserção social dos<br />
condenados. É importante dizer que<br />
segurança pública é uma questão<br />
que deve envolver toda a sociedade -<br />
todos nós somos responsáveis por ela<br />
- e exige políticas de prevenção e não,<br />
simplesmente, de combate ao crime.<br />
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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />
esses até do Poder Público<br />
Caminhada<br />
JA – O que pensa V. Exa. sobre a<br />
diminuição da idade penal para os<br />
menores delinqüentes?<br />
OA – Sou favorável à medida. No que<br />
se refere a crimes como o que ocorreu<br />
recentemente no Rio de Janeiro,<br />
quando foi barbaramente assassinada<br />
uma criança de seis anos, sou radical. É<br />
necessário acabar com a impunidade.<br />
Defendo também o isolamento de<br />
bandidos mais perigosos em presídios<br />
construídos em ilhas oceânicas, onde<br />
o trabalho de segurança seria mais<br />
econômico e eficiente. E o Brasil<br />
possui uma infinidade dessas ilhas<br />
que poderiam ser utilizadas para tal<br />
fim.<br />
“Defendo o isolamento<br />
de bandidos perigosos em<br />
presídios construídos<br />
em ilhas oceânicas.”<br />
JA – Quais são as prioridades de V.<br />
Exa. para o atual mandato?<br />
OA - Nosso grande desafio é agilizar<br />
a Justiça, dando respostas mais<br />
imediatas à população. Por isso,<br />
queremos, na medida do possível,<br />
simplificar os ritos processuais e as<br />
decisões, dentro dos parâmetros<br />
legais, como forma de dar pronto<br />
atendimento ao cidadão. Almejamos<br />
ainda investir na informatização e<br />
na conciliação, como recurso para<br />
também tornar a prestação jurisdicional<br />
mais ágil e de se obter a paz social.<br />
Para melhorar o desempenho do<br />
Judiciário, precisamos de medidas<br />
como a valorização e capacitação<br />
de magistrados e servidores, melhor<br />
estruturação dos aparelhos judiciários,<br />
fortalecimento dos Juizados de<br />
Conciliação, dos Juizados Especiais<br />
e das Centrais de Conciliação dos<br />
Precatórios, ampliação e incremento<br />
do sistema de APACs e aumento<br />
do número de varas e comarcas do<br />
Estado, desburocratização dos Fóruns,<br />
dos Juízos e do próprio Tribunal,<br />
simplificação e racionalização do<br />
sistema de recursos, dentre outras.<br />
É preciso acabar com a morosidade<br />
injustificável dos processos, para<br />
que advogados, Ministério Público<br />
e magistrados trabalhem com mais<br />
agilidade e transparência, de modo a<br />
tornar verdadeiramente útil o serviço<br />
da Justiça aos cidadãos. Temos<br />
que estar dispostos a fazer com que<br />
as decisões proferidas saiam do<br />
processo e possam ter efetividade<br />
e resultado prático, para quem nele<br />
depositou, muitas vezes, suas últimas<br />
esperanças. Tudo isso faz parte do<br />
difícil sacerdócio de realizar a Justiça.<br />
Orlando Adão Carvalho, nasceu na cidade mineira de<br />
Santa Luzia, localizada na Região Metropolitana de Belo<br />
Horizonte, filho de José Carvalho Sobrinho e Ornelina<br />
Evangelista de Carvalho. Bacharelou-se em Direito pela<br />
Faculdade Mineira de Direito – Universidade Católica de<br />
Minas Gerais, em 1962. Desembargador do Tribunal de<br />
Justiça do Estado de Minas Gerais, desde 1991, tomou<br />
posse como seu presidente em 31/1/2006. Foi juiz de<br />
Direito nas comarcas de Galiléia, Resplendor, Peçanha,<br />
Entre Rios de Minas e Belo Horizonte. Foi juiz membro do<br />
Tribunal Regional Eleitoral, em 1982, e juiz do Tribunal de<br />
Alçada mineiro pelo período de 1986 a 1991, entre outros<br />
cargos que ocupou durante sua carreira jurídica.<br />
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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />
Diretoria da<br />
Amagis visita <strong>OAB</strong><br />
No dia 14 de fevereiro passado, o<br />
presidente da Amagis, juiz Nelson<br />
Missias de Morais, acompanhado<br />
de membros da Diretoria (foto), fez<br />
uma visita de cortesia ao presidente<br />
da Ordem dos Advogados do Brasil<br />
– Seção Minas Gerais, Raimundo<br />
Cândido Júnior, recém-empossado<br />
para o triênio 2007/2009.<br />
Raimundo Cândido disse estar<br />
empenhado em uma maior<br />
participação da Ordem no tripé<br />
Judiciário – Magistratura, Ministério<br />
Público e <strong>OAB</strong>. “Acredito que as<br />
instituições integrantes deste tripé<br />
devem estar sempre de mãos dadas<br />
para solucionar as questões comuns<br />
da Justiça e da própria sociedade”,<br />
afirmou. O presidente da Seccional<br />
acrescentou que “foi uma honra para<br />
a entidade a visita dos representantes<br />
da Amagis e que a <strong>OAB</strong> será parceira<br />
da Magistratura, agredida nos últimos<br />
tempos certamente para desviar<br />
a atenção da opinião pública em<br />
relação aos escândalos ocorridos em<br />
outros poderes”.<br />
Segundo o presidente da Amagis,<br />
“nessas épocas em que as instituições<br />
têm sido atacadas, a união entre as<br />
classes é necessária, não só para<br />
garantir direitos, mas para evitar<br />
retrocessos”.<br />
Durante o encontro também foi<br />
proposta uma parceria entre a<br />
Amagis e a <strong>OAB</strong> para realização de<br />
cursos jurídicos.<br />
Ética na política<br />
SÉRGIO FRANCISCO FURQUIM*<br />
*PRESIDENTE DA 56ª SUBSEÇÃO DA <strong>OAB</strong> EM CAMANDUCAIA<br />
A <strong>OAB</strong> faz parceria com a sociedade<br />
para denunciar a corrupção na política,<br />
com o objetivo de esclarecê-la sobre o<br />
papel da instituição e pedir-lhe que fique<br />
de olho nos políticos eleitos. A intenção<br />
é mostrar que a responsabilidade do<br />
eleitor vai além do voto: fiscalizar o<br />
trabalho dos políticos que ele ajudou<br />
a eleger é fundamental. A <strong>OAB</strong> tem<br />
importante papel a desempenhar no<br />
combate à corrupção e aos desmandos<br />
por parte dos políticos.<br />
Boa parte deles elege-se com propostas<br />
de apresentar projetos em benefício da<br />
população, depois se constata que os<br />
eleitores foram enganados, pois aqueles<br />
que apresentaram propostas em favor<br />
da população carente, sequer chegam<br />
a assumir seu mandato por terem sido<br />
convocados a dirigir uma Secretaria no<br />
Poder Executivo, onde permanecem em<br />
torno de três anos e meio, exercendo<br />
cargo de confiança. Às vésperas das<br />
eleições assumem seus postos na<br />
Câmara ou no Senado, passam a visitar<br />
novamente suas bases, prometendo<br />
novos benefícios para os carentes,<br />
prosseguindo assim em um círculo que<br />
só se extingue com a sua morte ou com<br />
a desistência da vida pública (o que é<br />
raro!).<br />
Nossa sugestão é a de que a Ordem<br />
encaminhe um projeto que, transformado<br />
em lei, obrigue os eleitos para todas<br />
as Casas Legislativas a cumprirem<br />
integralmente seus mandatos. Caso<br />
venham a aceitar cargos fora do<br />
Legislativo, perderiam seus mandatos,<br />
ficando os partidos obrigados a indicar<br />
os respectivos suplentes.<br />
Simpósio sobre novas<br />
atribuições dos cartórios<br />
O Sindicato dos Notários e Registradores<br />
de Minas Gerais – Sinoreg/<strong>MG</strong>,<br />
realizou, no dia 3 de fevereiro último,<br />
na Capital mineira, Simpósio sobre<br />
a Lei 11.441/07, que dispõe sobre<br />
separações, divórcios, inventários<br />
e partilhas extrajudiciais, realizadas<br />
através de escritura pública lavrada<br />
em cartório, na presença de um ou<br />
mais advogados.<br />
Segundo o presidente do Sindicato,<br />
Eugênio Klein Dutra, embora a Lei<br />
seja sintética, contendo apenas cinco<br />
artigos, tem suscitado muitas dúvidas<br />
por parte dos tabeliães e funcionários<br />
de cartórios, razão pela qual a entidade<br />
decidiu realizar o evento, com<br />
a participação de especialistas, a fim<br />
de esclarecer o assunto.<br />
A mesa de abertura foi composta<br />
pelo corregedor-geral de Justiça, desembargador<br />
José Francisco Bueno;<br />
o juiz titular da Vara de Registros<br />
Públicos, Fernando Humberto dos<br />
Santos; os juízes auxiliares da Corregedoria,<br />
Ronaldo Claret de Morais e<br />
Maurício Pinto Coelho Filho; o presidente<br />
Eugênio Klein; o vice-presidente<br />
da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>, Luís Cláudio da Silva<br />
Chaves; e, o presidente do Instituto<br />
dos Advogados de Minas Gerais,<br />
José Anchieta da Silva.<br />
A corregedoria geral de Justiça de<br />
Minas Gerais já editou o Provimento<br />
167/07 regulamentando o procedimento<br />
das separações, divórcios e<br />
inventários por escritura pública.<br />
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Andrelândia<br />
Em bela solenidade no clube local, tomou<br />
posse a nova Diretoria da Subseção de<br />
Andrelândia, na presença dos presidentes<br />
da Seccional, da CAA, da Subseção de<br />
Caxambu, e José Celestino Teixeira,<br />
conselheiro subseccional da mesma<br />
cidade. Também compareceu ao evento,<br />
representando Baependi, o advogado<br />
Antônio Carlos Junqueira Monteiro de<br />
Barros, além dos prefeitos de Arantina,<br />
Francisco Carlos Ferreira Alves, e de<br />
Minduri, José Darci Teixeira, advogados<br />
locais e de São Vicente, Carrancas,<br />
Madre de Deus de Minas, Arantina, Bom<br />
Jardim de Minas e Minduri.<br />
Na ocasião, o presidente que deixava o<br />
cargo, José Humberto, prestou contas de<br />
sua administração e o novo presidente<br />
destacou a valorização da Advocacia e<br />
da cidadania como uma de suas metas.<br />
Após o evento foi servido um jantar aos<br />
presentes.<br />
Os novos diretores são: Jésus Teixeira<br />
Pires, presidente; Juarez de Almeida,<br />
vice-presidente; Márcio Ribeiro<br />
D’Alessandro, secretário-geral; Luiz<br />
Gonzaga Farage, secretário-geral<br />
adjunto e Leonardo Carvalho de<br />
Campos, tesoureiro.<br />
Brumadinho<br />
O secretário-geral da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>, Ronaldo<br />
Garcia Dias(na foto ao microfone),<br />
representou o presidente Raimundo<br />
Cândido na solenidade de posse<br />
da Diretoria da 124ª Subseção, em<br />
Brumadinho, realizada no dia 11 de<br />
janeiro último. A Caixa de Assistência dos<br />
Advogados de Minas Gerais – CAA/<strong>MG</strong>,<br />
foi representada pela diretora Andréa<br />
Vasconcelos. Os novos dirigentes da<br />
Subseção são: Jamil Antônio da Silva,<br />
presidente; Geraldo de Freitas Marques,<br />
vice-presidente; José Márcio dos Santos,<br />
secretário-geral; Emiliana Aparecida do<br />
Carmo Prado, secretária-geral adjunta e<br />
Sirlei de Brito Ribeiro, tesoureiro.<br />
Campo Belo<br />
No dia 9 de fevereiro, às 11 horas, foi<br />
realizada a solenidade de inauguração<br />
das novas instalações do Fórum de<br />
Campo Belo, cujo anexo recebeu o<br />
nome do tabelião Américo Massote<br />
Filho, ilustre servidor da Justiça naquela<br />
comarca. O evento contou com a<br />
presença de inúmeras autoridades, como<br />
a do presidente do Tribunal de Justiça de<br />
Minas Gerais, desembargador Orlando<br />
Adão Carvalho; dos desembargadores<br />
Nilson Reis, filho da terra, e Francisco<br />
Figueiredo, ex-juiz daquela cidade, que<br />
fizeram uso da palavra, enaltecendo o<br />
trabalho do Judiciário naquele município.<br />
A solenidade foi presidida pela juíza local,<br />
Vera Vasconcelos Barbosa de Alvarenga.<br />
O presidente Raimundo Cândido Júnior<br />
compareceu ao evento acompanhado da<br />
presidenta da 15ª Subseção, em Campo<br />
Belo, Danielle Bastos Corrêa Belchior,<br />
e da presidenta da 16ª Subseção em<br />
Formiga, Cirlanda Marques Chaves.<br />
Após o evento os advogados da região<br />
se reuniram em um restaurante para<br />
troca de informações e confraternização.<br />
A Diretoria da Subseção é formada, pela<br />
presidenta Danielle, por Luiz Cláudio<br />
Borges, vice-presidente; Alcides de<br />
Oliveira Júnior, secretário-geral; Ana<br />
Luisa Diniz Fernandes, secretária-geral<br />
adjunta e Ângela Maria Silva Gonçalves,<br />
tesoureira.<br />
Caxambu<br />
O presidente da Seccional esteve, em<br />
companhia do presidente da CAA, Walter<br />
Cândido dos Santos, na cidade de<br />
Caxambu, onde empossou a Diretoria<br />
eleita para o atual mandato. Durante a<br />
visita, os advogados locais entregaram<br />
uma carta-manifesto intitulada “Indignação:<br />
o novo grito de Minas”, repudiando<br />
as eleições indiretas da <strong>OAB</strong> nacional.<br />
O manifesto está subscrito por<br />
inúmeros advogados locais e dá início<br />
ao movimento de Minas contra a atual<br />
sistemática utilizada nas eleições para<br />
a Diretoria do Conselho Federal. A nova<br />
Diretoria é composta por Avilmar da Silva<br />
Hemetério, presidente; Júlio Antônio<br />
de Paiva Leite, vice-presidente; João<br />
Bosco Santos Teixeira, secretário-geral;<br />
Cláudia do Bom Sucesso Corrêa Costa,<br />
secretária-geral adjunta e João Batista<br />
Gonçalves, tesoureiro. José Celestino<br />
Teixeira, Janaína Fernandes Paim Teles,<br />
Elane Ferreira Gonçalves Pereira, Silvana<br />
Santos Gaspar e Roberto Maciel<br />
de Souza, compõem o Conselho Subseccional.<br />
Conselheiro Lafaiete<br />
O presidente da 2ª Subseção da<br />
Ordem, em Conselheiro Lafaiete, Pedro<br />
Alexandrino Pena Júnior, esteve na sede<br />
da Seccional, no dia 26 de fevereiro<br />
passado, fazendo uma visita de cortesia<br />
aos colegas. Durante a visita marcou a<br />
data da solenidade de posse da nova<br />
Diretoria para o dia 27 de abril próximo e<br />
solicitou que fosse agendado um encontro<br />
regional naquela cidade, como parte das<br />
comemorações dos 75 anos de existência<br />
da Subseção, que foi a primeira instalada<br />
em Minas Gerais, fundada em 15 de<br />
setembro de 1932.<br />
Falando de seus planos de trabalho à<br />
frente da entidade, Pedro Alexandrino<br />
disse que pretende levar o maior número<br />
possível de cursos e eventos destinados ao<br />
aperfeiçoamento dos advogados da região,<br />
uma vez que a cidade de Conselheiro<br />
Lafaiete representa um pólo regional.<br />
A diretoria tem em sua composição o vicepresidente,<br />
Guilherme Luiz Leão Boelums;<br />
a secretária-geral, Nilda Martins Coimbra<br />
de Andrade; a secretária-geral adjunta,<br />
Maria da Conceição dos Reis Neiva<br />
Chagas; e, o tesoureiro Raimundo Nonato<br />
do Nascimento.<br />
Curvelo 1<br />
No dia 7 de fevereiro, nas dependências<br />
do Clube Recreativo Curvelano, foi a realizada<br />
a solenidade de posse da nova Diretoria<br />
da <strong>10</strong>ª Subseção, com a presença de<br />
autoridades locais da Magistratura, do Executivo<br />
e da Câmara Municipal,bem como<br />
o presidente da Subseção de Diamantina,<br />
Vitor César de Oliveira, além do tesoureiro<br />
da Caixa de Assistência dos Advogados<br />
de Minas Gerais, Lúcio Aparecido Sousa e<br />
Silva, representando a entidade, e do conselheiro<br />
Joel Rezende Júnior, presidente<br />
da Comissão de Seleção da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>, que<br />
é filho da terra. O presidente Raimundo<br />
Cândido Júnior enalteceu o trabalho do<br />
presidente Dílson de Jesus Almeida<br />
Guimarães, que passou o cargo ao novo<br />
titular. Este, em seu discurso, defendeu o<br />
artigo 133 da Constituição Federal. Após<br />
a solenidade foi servido um coquetel aos<br />
presentes.<br />
Curvelo 2<br />
A nova Diretoria da Subseção de Curvelo,<br />
empossada no início de fevereiro último,<br />
é composta por: Geraldo de Fátima Teixeira,<br />
presidente; Dílson de Jesus Almeida<br />
Guimarães, vice-presidente; Célio Coelho<br />
Soares Filho, secretário-geral; Cinara Matias<br />
da Cruz Fernandes, secretária-geral<br />
adjunta e Rogério Eduardo Valadares, tesoureiro.<br />
O Conselho Subseccional conta<br />
com Rômulo Diniz Moreira, Nilza Maria<br />
de Souza, Daniel Augusto Matoso Costa,<br />
Adriano Luiz Ribas de Souza e Geraldo<br />
Sebastião Fernandes.<br />
Ipatinga<br />
O presidente da Subseção de Ipatinga,<br />
Adélio Arlindo Duarte, em companhia do<br />
presidente Raimundo Cândido Júnior, esteve<br />
no gabinete do des. José Fernandes<br />
Filho, coordenador dos Juizados Especiais<br />
em todo o Estado, para reivindicar que seja<br />
ampliada a capacidade de atendimentos<br />
dos dois Juizados Especiais existentes<br />
naquela Comarca. Segundo levantamento<br />
feito em janeiro último, foi verificada a existência<br />
de 2.416 processos em andamento<br />
no Juizado Criminal e 3.534 no Juizado<br />
Cível. Como existe apenas uma Secretaria,<br />
com capacidade de trabalho de 800<br />
processos/ mês, acúmula-se grande quantidade<br />
de feitos a serem despachados.<br />
Com o objetivo de solucionar o problema,<br />
a 72ª Subseção enviou ofício ao TJ<strong>MG</strong>,<br />
solicitando que seja criada a Secretaria<br />
do Juizado Especial Criminal, ampliando<br />
assim a possibilidade de atendimento às<br />
partes. O des. José Fernandes Filho comprometeu-se<br />
a dar ecaminhamento ao assunto,<br />
monstrando-se favorável à solicitação<br />
e dizendo-se otimista em relação ao<br />
atendimento.<br />
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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />
Ituiutaba<br />
Tomou posse à nova diretoria da 44ª<br />
Subseção – Ituiutaba, no dia 20 de<br />
dezembro passado, nas dependências<br />
de sua nova sede. A subseção congrega<br />
hoje mais de 300 advogados. Na ocasião,<br />
o presidente Raimundo Cândido Júnior<br />
homenageou o decano dos advogados<br />
naquela cidade, Hélio Benício de Paiva.<br />
A solenidade contou com a presença<br />
de autoridades e advogados locais, do<br />
presidente da Subseção de Uberaba,<br />
Eduardo de Carvalho Azank Abdu e<br />
colegas de Diretoria, do presidente<br />
da Subseção de Uberlândia, Eliseu<br />
Marques de Oliveira e outros diretores,<br />
que também assistiram à bênção das<br />
novas instalações da Subseção, dada<br />
pelo padre Samir, da Diocese local.<br />
O presidente Emerson, que entregou<br />
o mandato, está sendo chamado pela<br />
Presidência da Seccional para ajudar<br />
nos trabalhos do Conselho Seccional.<br />
Em seu discurso ele citou o presidente<br />
americano Franklin Delano Roosevelt,<br />
afirmando que o “importante é o homem<br />
que está na arena, que se consome<br />
numa causa justa. O maior prêmio é a<br />
chance de trabalhar intensamente em<br />
algo que vale a pena”. O presidente que<br />
tomou posse assinalou e reivindicou o<br />
envio de juízes colaboradores para a<br />
comarca e conclamou os colegas a agir<br />
com paz e sabedoria.<br />
O vice presidente da seccional mineira,<br />
Luís Cláudio Chaves presente à posse,<br />
recebeu a homenagem da subseção de<br />
Ituiutaba.<br />
O evento foi prestigiado também pelo<br />
conselheiro seccional eleito, Rerivaldo<br />
de Souza Marques. A juíza Antonieta<br />
também esteve presente, além de<br />
advogados e autoridades locais.<br />
A composição da Diretoria da 44ª<br />
Subseção é a seguinte: presidente,<br />
Rodrigo Vilela Oliveira; vice-presidente,<br />
Miriam Luci Alves de Araújo; secretáriogeral,<br />
Ernesto Julisch Leite de Oliveira;<br />
secretário-geral adjunto, Osvaldo<br />
Nogueira Carvalho; e, tesoureiro, Valdecir<br />
Barbosa de Medeiros.O Conselho<br />
Subseccional é composto por Cristiano<br />
Campos Gonçalves, Divino Eurípedes<br />
Guimarães de Oliveira, Fabíola Gouveia<br />
Filgueiras, Francisco Roberto Rangel e<br />
Paulo Roberto Machado Júnior.<br />
Juiz de Fora<br />
Os diretores da 4ª Subseção, em Juiz de<br />
Fora, Wagner Antônio Policeni Parrot,<br />
presidente; Ignácio de Loyola Câmara<br />
Costa, vice-presidente; Denílson<br />
Clozato Alves, secretário-geral; Valquíria<br />
Valadão, secretária-geral adjunta e<br />
Leandro Vaz de Mello Martins Teixeira,<br />
conselheiro subseccional, estiveram<br />
presentes à reunião do Conselho<br />
Seccional, realizada no dia 29 de janeiro<br />
último, quando manifestaram apoio a<br />
gestão da atual Diretoria da Seccional<br />
mineira da <strong>OAB</strong>.<br />
Na ocasião, reivindicaram reforma na<br />
Sala do Advogado, localizada na rua<br />
Mal. Hermes, para que ali se instale<br />
uma unidade da Escola Superior de<br />
Advocacia – ESA. Também solicitaram<br />
a pavimentação da área destinada ao<br />
estacionamento na sede da Subseção,<br />
que atualmente se encontra em mau<br />
estado. Por último, manifestaram<br />
preocupação com o futuro da entidade,<br />
defendendo seu aparelhamento para<br />
atender um universo crescente, pois,<br />
segundo informaram, a cidade conta<br />
hoje com um número superior a 3 mil<br />
estudantes de Direito que, a médio<br />
prazo, exercerão a profissão.<br />
Lagoa Santa<br />
O presidente Admilson Antônio<br />
de Moura, da 151ª Subseção, em<br />
Lagoa Santa, Região Metropolitana<br />
de Belo Horizonte, esteve na sede<br />
da Seccional, no dia 6 de fevereiro<br />
passado, em companhia do advogado<br />
Irineu José Ferreira, militante naquele<br />
município, para discutir com o<br />
presidente Raimundo Cândido Júnior<br />
assuntos relacionados a procedimentos<br />
processuais.<br />
Lavras<br />
No dia 9 de fevereiro de 2007, o presidente<br />
Raimundo Cândido Júnior visitou à 17ª<br />
Subseção, na cidade de Lavras, quando<br />
compareceu à Sala dos Advogados, no<br />
novo Fórum local, que já está totalmente<br />
aparelhada para atendimento aos<br />
profissionais da região. O presidente,<br />
em companhia da conselheira Iracema<br />
Ferreira da Silva, tratou de problemas<br />
administrativos e que preocupam os<br />
advogados daquela Comarca, como<br />
a necessidade de nomeação de um<br />
promotor de Justiça para a Comarca de<br />
Itumirim, que integra aquela Subseção,<br />
e a designação de estagiários para<br />
atuarem junto à <strong>OAB</strong>, na Vara Federal,<br />
cuja Sala dos Advogados já está sendo<br />
aparelhada, e no Fórum local. A reunião<br />
contou com a participação do advogado<br />
Negis Monteiro Rodarte e de seu pai<br />
Francisco Rodarte, profissionais de<br />
renome na região. Negis Monteiro está<br />
sendo designado para outras funções<br />
junto ao Conselho Seccional.<br />
Lima Duarte<br />
No dia 12 de janeiro último, tomou posse<br />
a Diretoria eleita da Subseção de Lima<br />
Duarte, na presença do presidente da<br />
Seccional, Raimundo Cândido Júnior;<br />
do prefeito municipal, Geraldo Gomes<br />
de Souza; da vice-prefeita, Helenice<br />
Delgado Santelli; do escrivão, Roni de<br />
Oliveira; da defensora Pública, Elza de<br />
Paiva Delgado Carelli e do advogado<br />
Daniel Senra Delgado, representando<br />
a família do advogado Manuel<br />
Delgado Motta, que dá nome à Sala<br />
dos Advogados da comarca. Após a<br />
solenidade, foi servido um almoço.<br />
A composição da nova Diretoria<br />
empossada é a seguinte: Mary Denise<br />
de Lima Campos, presidente; Tarcízio<br />
Senra Delgado, vice-presidente; Paulo<br />
Afonso Vieira, secretário-geral; Maria<br />
das Dores Gonçalves Pinto, secretáriageral<br />
adjunta e Joaquim Guimarães<br />
Paiva, tesoureiro.<br />
Machado<br />
O presidente da 71ª Subseção, em<br />
Machado, Walter Domingues Generoso,<br />
e o vice-presidente Fábio Signoretti<br />
Tavares, estiveram, no dia 17 de janeiro<br />
último, na sede da Seccional, sendo<br />
recebidos pelo presidente Raimundo<br />
Cândido Júnior. Os visitantes trataram<br />
de assuntos administrativos e solicitaram<br />
que seja estudada a possibilidade de ser<br />
adquirido um imóvel na cidade para a<br />
instalação da sede daquela Subseção.<br />
A Diretoria, eleita em novembro passado,<br />
conta também com a participação de<br />
Geraldo Botazini, secretário-geral; Maria<br />
das Graças Pereira, secretária-geral<br />
adjunta; e, Antônio Alkmin da Costa,<br />
tesoureiro.<br />
Muzambinho<br />
A 99ª Subseção, em Muzambinho,<br />
realizou, no dia 9 de fevereiro passado,<br />
solenidade para empossar a nova<br />
Diretoria , no Salão do Júri do Fórum<br />
local. Na ocasião, o ex-presidente<br />
Lincoln Vieira Tavares fez um balanço de<br />
sua administração e a nova presidenta,<br />
Izabel, descreveu as metas a serem<br />
cumpridas em seu mandato. A Subseção<br />
abrange as Comarcas de Monte Belo,<br />
Nova Rezende, Cabo Verde e Juruaia.<br />
Na oportunidade o presidente Raimundo<br />
Cândido Júnior fez uma palestra sobre o<br />
novo Processo de Execução. O evento<br />
teve a presença do juiz Flávio Humberto<br />
Moura Schmit, da promotora Gisela<br />
Estela Martins, do prefeito Marcos Regis,<br />
do presidente da Câmara Municipal José<br />
Maria Dias, do presidente da Subseção<br />
de Guaxupé Cleiton Faria de Oliveira,<br />
do presidente da 96ª Subseção em<br />
Andradas, José Joaquim Farias, do<br />
tesoureiro da CAA/<strong>MG</strong>, Lúcio Aparecido<br />
Sousa e Silva e do conselheiro<br />
Seccional Luiz Fernando Quinteiro.<br />
Após a solenidade houve um jantar de<br />
confraternização em um restaurante<br />
local. A nova Diretoria é formada por<br />
Izabel Cristina da Silva, presidente;<br />
Edison Vieira Tavares, vice–presidente;<br />
Maria Bernadete Carvalho de Paula,<br />
secretária geral; José Roberto Del Valle<br />
Gaspar, secretário-geral adjunto e Paulo<br />
Afonso Marques, tesoureiro.<br />
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Muriaé<br />
A nova Diretoria da 36ª Subseção,<br />
em Muriaé, foi empossada no dia 9<br />
de fevereiro passado, no auditório<br />
do Colégio Santa Marcelina, com a<br />
presença do vice-presidente da <strong>OAB</strong>/<br />
<strong>MG</strong>, Luis Cláudio da Silva Chaves. São<br />
estes os novos diretores da Subseção:<br />
Ana Paola Medeiros de Oliveira<br />
Carneiro, presidenta; Túlio Santos<br />
Sygilião Ribeiro, vice-presidente;<br />
Cândido José Monteiro de Castro<br />
Neto, secretário-geral; Roberto Santos<br />
Moreira, secretário-geral adjunto<br />
e Vanda Passarella Falci Franco,<br />
tesoureira. O Conselho Subseccional<br />
conta com Olney Cerqueira de Castro,<br />
José Olavo Tostes, Leonardo França e<br />
Silva, Luciano Luiz Bandeira de Melo e<br />
Antônio José do Carmo.<br />
Ouro Preto<br />
Com a presença do secretário-geral da<br />
<strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>, Ronaldo Garcia Dias, e do<br />
presidente da CAA/<strong>MG</strong>, Walter Cândido<br />
dos Santos, tomou posse, em seção<br />
solene, no dia 19 de janeiro passado,<br />
a nova diretoria da 49ª Subseção, em<br />
Ouro Preto.<br />
A recém-empossada Diretoria é<br />
formada por Dimas de Abreu Melo,<br />
presidente; Madson Henrique Machado<br />
Martins, vice-presidente; Rita de<br />
Cássia Melo, secretária-geral; Fabiano<br />
César Rebuzzi Guzzo, secretário-geral<br />
adjunto; e, José Antônio Nonato Maia,<br />
tesoureiro. O Conselho Subseccional<br />
é composto por Fernando Antônio<br />
Augusto Leite, Adilson Silveira Martins,<br />
Paulo Pedro Farah, Paulo Sérgio Monte<br />
Alto e Márcio Edmundo Duarte.<br />
Paraopeba<br />
No dia 8 de fevereiro, às 13 horas,<br />
no edifício do Fórum, foi dada posse<br />
à Diretoria da 128ª Subseção em<br />
Paraopeba, continuando à frente da<br />
entidade o presidente Niwman Jackson<br />
de Araújo. No evento, a <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong> foi<br />
representada pelo conselheiro Newtom<br />
Machado, de Sete Lagoas. Além de seu<br />
presidente, a Subseção de Paraopeba<br />
conta com Gerson Olavo Edmundo<br />
Silva, vice-presidente; Roberto de Jesus<br />
Viana, secretário-geral; Luiz Antônio dos<br />
Reis, secretário-geral adjunto e Gilson<br />
do Carmo Mendes da Silva, tesoureiro.<br />
Pedro Leopoldo<br />
No dia <strong>10</strong> de janeiro último, foi<br />
solenemente empossada a nova<br />
Diretoria e o Conselho Subseccional de<br />
Pedro Leopoldo. O presidente da <strong>OAB</strong>/<br />
<strong>MG</strong>, Raimundo Cândido Júnior, informou<br />
aos presentes que, brevemente, será<br />
criada a Subseção de Matozinhos, que<br />
se desligará daquela unidade.<br />
Estiveram presentes à solenidade<br />
Helena Delamônica e Andréa<br />
Vasconcelos, diretoras da Caixa de<br />
Assistência dos Advogados de Minas<br />
Gerais; a professora Zélia Cerqueira<br />
Barbosa, da Faculdade de Direito<br />
local; João Luiz Hissa, representando o<br />
prefeito da cidade; os juízes de Direito<br />
Geraldo Claret, Henrique Alves Pereira<br />
e Otávio Lomônaco; a presidenta da<br />
Associação Brasileira de Mulheres<br />
de Carreira Jurídica e conselheira<br />
Seccional Luzia Costa Miranda.<br />
Na oportunidade, o presidente Getúlio,<br />
que deixava o cargo, prestou contas<br />
de sua administração e agradeceu o<br />
apoio recebido de todos os colegas. O<br />
presidente eleito, Ottoni Lopes Alves<br />
Ferreira, destacou que sua gestão será<br />
marcada pela prestação de serviços à<br />
classe, pela valorização da Advocacia,<br />
pela defesa das prerrogativas e<br />
pela busca de cumprimento dos<br />
prazos processuais por parte de<br />
todos os operadores do Direito.<br />
Após a solenidade, que primou pela<br />
organização do cerimonial, realizada<br />
no auditório do Lanagro, foi servido um<br />
coquetel.<br />
A nova Diretoria tem como presidente,<br />
Ottoni Lopes Alves Ferreira; vicepresidente,<br />
André Leonardo de Araújo<br />
Couto; secretária-geral, Renata Cristina<br />
Alves Oliveira, secretário-geral adjunto,<br />
João Antônio Alves Correia Neto e<br />
tesoureiro, Marcus Barbabela. O<br />
Conselho Subseccional está formado<br />
por Marcelo Santos Soares, Milton de<br />
Paula Toledo, Sílvio Teixeira da Costa,<br />
Evandro Eustáquio da Silva e Adriana<br />
Marques.<br />
Poços de Caldas 1<br />
Foi realizada, no último dia 2 de fevereiro,<br />
a solenidade de posse da Diretoria da<br />
25ª Subseção, em Poços de Caldas,<br />
para o triênio 2007/2009. Estiveram<br />
presentes no evento o presidente<br />
e o tesoureiro da CAA/<strong>MG</strong>, Walter<br />
Cândido dos Santos e Lúcio Aparecido<br />
Souza e Silva. Impossibilitado de<br />
comparecer por motivo de força maior,<br />
o presidente Raimundo Cândido Júnior<br />
foi representado no ato pelo conselheiro<br />
seccional Luiz Fernando Quinteiro. O<br />
evento teve também a presença do<br />
prefeito municipal, Sebastião Navarro;<br />
do juiz do Trabalho, Delane Marcolino<br />
Ferreira; do promotor de Justiça, Glaucir<br />
Antunes Modesto.<br />
A nova diretoria é composta por Rivelino<br />
Ferreira, presidente; Angelo Garcia<br />
Narcizo Pereira, vice-presidente; Aline<br />
Cristina de Oliveira secretária-geral;<br />
Lourival Soreano de Paula, secretáriogeral<br />
adjunto e Christian Lopes Ortolani,<br />
tesoureiro. O Conselho Subseccional<br />
conta com Adrian Cagnani, Adriana<br />
de Carvalho Nader, Edson Hilton<br />
de Carvalho, Ibiracy Balbino Silva e<br />
Ronnald Robinson D´Ambrósio.<br />
Poços de Caldas 2<br />
Visitou a Seccional, no dia 28 de<br />
fevereiro passado, uma comissão de<br />
diretores da 25ª Subseção – Poços<br />
de Caldas, quando se reuniram com o<br />
presidente Raimundo Cândido Júnior e<br />
com o diretor financeiro Luiz Fernando<br />
Valladão Nogueira. Entre outros, os<br />
objetivos do encontro foram discutir a<br />
possibilidade de aquisição de imóvel<br />
destinado à sede da Subseção, a<br />
confirmação da presença de diretores<br />
da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong> na série de palestras a<br />
serem realizadas no período de 15 a 18<br />
de agosto próximo, além de assuntos<br />
administrativos. Formavam o grupo o<br />
presidente da 25ª Subseção, Rivelino<br />
Ferreira; o vice-presidente, Ângelo<br />
Garcia Narciso Pereira; a secretáriageral,<br />
Aline Cristina de Oliveira; a<br />
coordenadora da Escola Superior de<br />
Advocacia, Vânia de Ávila Terra Araújo;<br />
a diretora da CAA/<strong>MG</strong>, Andréa de<br />
Campos Vasconcelos e o funcionário<br />
Celso Júnior.<br />
Ponte Nova 1 e Viçosa<br />
Os presidentes das Subseções de Ponte<br />
Nova e de Viçosa, respectivamente,<br />
Francisco Rodrigues Cunha Neto e<br />
Leonardo Pereira Rezende, visitaram<br />
a Seccional e foram recebidos pelo<br />
presidente Raimundo Cândido Júnior,<br />
oportunidade em que trataram de<br />
assuntos de interesse dos advogados<br />
daqueles municípios.<br />
A nova Diretoria da 7ª Subseção, em<br />
Ponte Nova, é composta pelo presidente<br />
Francisco Rodrigues, o vice-presidente<br />
Balthazar Chaves de Resende, o<br />
secretário-geral Aníbal Lopes Neto, o<br />
secretário-geral adjunto José Renato<br />
Marques e o tesoureiro Denyr Martins<br />
de Carvalho. O Conselho Subseccional<br />
conta com Antônio Cezar Gonçalves<br />
Pereira, Domingos Sávio Caríssimo,<br />
Francisco Augusto de Castro Gomes,<br />
José Geraldo Campos Gouveia e Paulo<br />
de Pompéa Moreira dos Santos.<br />
A Diretoria da 91ª Subseçã, em Viçosa,<br />
é formada por Leonardo Pereira<br />
Rezende, presidente; Crysthian<br />
Drummond Sardagna, vice-presidente;<br />
Marcos Azevedo Magalhães, secretáriogeral;<br />
Vanja Honorina Aguiar Albino,<br />
secretária-geral adjunta e Mauro<br />
Joaquim Júnior Pacheco, tesoureiro.<br />
Os advogados Márcio José Rigueira<br />
de Queiroz, Luciano Castro de Souza,<br />
Bento Eustáquio de Abreu Chapeta,<br />
Glauco Rodrigues de Paula e Iara Maria<br />
Galvão Barcelos formam o Conselho<br />
Subseccional.<br />
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Ponto Nova 2<br />
O presidente Raimundo Cândido<br />
Júnior, em companhia de Edimar Reis,<br />
presidente da Comissão de Esportes,<br />
participou da solenidade de posse da<br />
nova diretoria da 7ª Subseção em Ponte<br />
Nova, no último dia 15 de fevereiro, que<br />
foi antecedida por uma missa em Ação<br />
de Graças. O evento teve a presença de<br />
autoridades locais da Magistratura, do<br />
Ministério Público e do prefeito municipal,<br />
além do presidente da Subseção de<br />
Viçosa, Leonardo Pereira Rezende.<br />
Na ocasião, o ex-presidente Balthazar<br />
Chaves de Resende, prestou contas<br />
de sua administração e foi elogiado<br />
por sua gestão à frente da entidade.<br />
Também foi dada posse a membros das<br />
diversas Comissões que irão colaborar<br />
na administração da entidade. O novo<br />
presidente assumiu o compromisso de<br />
concluir as obras da sede da Subseção,<br />
em imóvel adquirido para este fim, nas<br />
imediações do Fórum local.<br />
Porto Alegre 1<br />
Esteve em<br />
visita à Seccional,<br />
no dia<br />
30 de janeiro<br />
passado, o<br />
ex-conselheiro<br />
Seccional<br />
José Edwaldo<br />
Martins (foto),<br />
advogado militante<br />
na cidade de Pouso Alegre, Sul de<br />
Minas, que participou do Conselho Seccional<br />
durante três mandatos. Edwaldo<br />
foi recebido pelo presidente Raimundo<br />
Cândido Júnior a quem cumprimentou<br />
por sua reeleição. Falando ao JORNAL<br />
DO ADVOGADO, teceu comentários<br />
sobre a atuação do Poder Judiciário em<br />
sua cidade e as dificuldades pelas quais<br />
passam atualmente os profissionais do<br />
Direito, principalmente em razão da morosidade<br />
e da burocracia com que funciona<br />
a Justiça nos dias de hoje.<br />
Porto Alegre 2<br />
O semanário “Jornal de Domingo” da<br />
cidade de Pouso Alegre, no Sul de Minas,<br />
publicou, em sua edição de 27 de janeiro<br />
último, matéria salientando a posse da<br />
nova Diretoria da 24ª Subseção da <strong>OAB</strong>/<br />
<strong>MG</strong>, naquela cidade. Leia, abaixo, a<br />
íntegra da matéria.<br />
“<strong>OAB</strong> Pouso Alegre tem novo presidente<br />
o advogado Carlos Messias Muniz<br />
assumiu a presidência da 24ª Subseção<br />
da <strong>OAB</strong> em Pouso Alegre no início de<br />
2007 para uma gestão de três anos. Ele<br />
foi vice-presidente na diretoria anterior<br />
e, em novembro passado, foi eleito<br />
presidente com 441 votos pela chapa<br />
única ‘Olhos Abertos’ composta pelo<br />
vice-presidente Luiz Paulo Moreira;<br />
Waldete Kalil, secretária geral; Dirceu<br />
Xavier da Costa, secretário geral adjunto<br />
e Leonardo de Oliveira Rezende,<br />
tesoureiro. Muniz formou-se bacharel<br />
em Direito pela Faculdade de Direito do<br />
Sul de Minas em 1985 e é pós-graduado<br />
em Processo Civil.<br />
Planos<br />
De acordo com o novo presidente, seu<br />
intuito é aproximar os advogados da<br />
<strong>OAB</strong>. Para isso estão sendo cadastrados<br />
todos os e-mails dos profissionais da<br />
classe para a melhoria da comunicação.<br />
Um calendário de congressos, cursos e<br />
palestras já está sendo elaborado para<br />
auxiliar os advogados, principalmente<br />
aqueles recém inscritos na Ordem e<br />
que encontram dificuldades no acesso<br />
ao mercado e não têm oportunidade de<br />
fazer bons cursos.<br />
A intenção também é organizar um<br />
plantão de, pelo menos, uma vez por<br />
semana, para atender exclusivamente<br />
aos advogados e ampliar o apoio<br />
dado à Justiça do Trabalho, Juizado<br />
Especial, Vara Federal e Fórum. ‘Os<br />
próprios advogados vão sugerir o que<br />
é melhor para a classe. Nossa meta de<br />
trabalho é realmente ir ao encontro dos<br />
interesses dos profissionais que estamos<br />
representando’, explica Carlos Muniz.<br />
Estruturação<br />
Ele disse também que a <strong>OAB</strong> passou<br />
por momentos difíceis há algum<br />
tempo atrás, mas que a situação foi<br />
regularizada graças à atuação do Dr.<br />
Raimundo Cândido Júnior, presidente<br />
da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong> na gestão 2004/2006 e que<br />
foi reeleito para mais três anos. Segundo<br />
ele, hoje as contas da Ordem estão<br />
em dia e as ações da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong> foram<br />
de fundamental importância para a<br />
melhoria da assistência aos advogados.<br />
A sede da <strong>OAB</strong> Pouso Alegre, por<br />
exemplo, passou por uma revitalização<br />
para melhor atender aos profissionais,<br />
além de ter sido implantada uma sala<br />
de apoio na Vara Federal. A estrutura<br />
do órgão em Silvianópolis, que está<br />
sob a responsabilidade da <strong>OAB</strong> Pouso<br />
Alegre, também foi remodelada. Na<br />
mesma ocasião foram substituídos<br />
computadores e máquinas de Xérox.<br />
Foram também realizados vários cursos<br />
de aperfeiçoamento para advogados.<br />
Concluindo, Muniz afirma que a relação<br />
atual com a <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong> caminha no sentido<br />
da união. ‘Precisamos nos unir, trabalhar<br />
em conjunto em benefício do advogado’,<br />
finaliza.”<br />
Ao final a matéria relaciona os nomes<br />
dos Conselheiros Subseccionais: Adilson<br />
Ralf Santos, Artur Tavares Bittencourt,<br />
Carlos Alberto Conti Pereira, Hudson<br />
Antônio Martins de Oliveira, Kleber<br />
Dantas Júnior, Patrícia de Fátima dos<br />
Santos e Walter Tadeu Marque Pereira.<br />
Santa Bárbara<br />
Também no dia 9 de fevereiro, foi dada<br />
posse à Diretoria da 85ª Subseção,<br />
em Santa Bárbara, com a presença<br />
do diretor-tesoureiro da Seccional,<br />
Luiz Fernando Valladão Nogueira e<br />
do conselheiro Seccional e presidente<br />
do Instituto dos Advogados de Minas<br />
Gerais, José Anchieta da Silva. Os<br />
novos diretores são: Eustáquio Januário<br />
Ferreira, presidente; vice-presidente,<br />
Geraldo Antônio de Almeida; secretáriogeral,<br />
José Carlos de Oliveira, secretáriogeral<br />
adjunto, Luiz Carlos Monteiro de<br />
Barros e tesoureiro: Hercilia Andrea<br />
Sanches Faria.<br />
Ribeirão das Neves<br />
Foi realizada, no dia 9 de fevereiro<br />
passado, no teatro do Colégio Santa<br />
Marcelina, em Ribeirão das Neves,<br />
região Metropolitana de Belo Horizonte,<br />
solenidade de posse da nova Diretoria<br />
da 137ª Subseção, com a presença<br />
do vice-presidente da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>, Luís<br />
Cláudio Silva Chaves, e inúmeras<br />
autoridades locais. O novo corpo diretivo<br />
é formado por José Alexandre da Costa,<br />
presidente;<br />
Álvaro Lopes, vice-presidente; Geraldo<br />
Roberto da Silva Gonçalves, secretáriogeral;<br />
Renata Dirceu Leopoldino<br />
Nascimento, secretária-geral adjunta; e,<br />
Sônia Pereira Fernandes, tesoureira.<br />
Santa Luzia<br />
Francisco Massara<br />
Gabrich<br />
(foto), presidente<br />
da <strong>10</strong>0ª Subseção,<br />
em Santa<br />
Luzia, Região<br />
M e t r o p o l i t a n a<br />
da Capital, esteve,<br />
no dia 6 de fevereiro último, na<br />
sede da Seccional para cumprimentar<br />
o presidente Raimundo Cândido Júnior<br />
por sua reeleição e também para tratar<br />
de assuntos administrativos. A Diretoria<br />
presidida por Gabrich conta com Francisco<br />
Rodrigues Machado, vice-presidente;<br />
Sávio Augusto Gabrich Fonseca,<br />
secretário-geral; Jacqueline de Paula<br />
Barbosa, secretária-geral adjunta e Moacir<br />
de Souza, tesoureiro.<br />
São João Del Rei<br />
Na sede sócio-cultural da 37ª Subseção,<br />
no dia <strong>10</strong> de fevereiro último, foi<br />
realizada a solenidade de posse da<br />
nova Diretoria, composta por Egle<br />
Maria Pastorini Jurgilas, presidente;<br />
Marco Túlio Republicano de Ávila, vicepresidente;<br />
Maria da Conceição Azy da<br />
Silva, secretária geral; Orlando José<br />
de Aquino, secretário-geral adjunto e<br />
Carmello Geraldo Viegas, tesoureiro.<br />
A festa foi muito prestigiada por<br />
autoridades locais, civis e militares.<br />
A Subseção de São João Del Rei<br />
abrange também as comarcas de Entre<br />
Rios de Minas, Prados e Resende Costa.<br />
Compareceram ao evento o presidente<br />
Raimundo Cândido, o vice-presidente<br />
Luis Cláudio da Silva Chaves, o<br />
secretário-geral adjunto Ronaldo Bretas,<br />
a defensora Pública e ex-conselheira<br />
Seccional, Silvana Lourenço Lobo<br />
e Andréa de Campos Vasconcelos,<br />
primeira secretária da CAA/<strong>MG</strong>. A<br />
presidenta empossada e o ex-presidente,<br />
em discursos, defenderam a valorização<br />
da Advocacia em prol da cidadania. O<br />
Conselho Subseccional é formado por<br />
Cristiano Moreira dos Santos, Carlos<br />
Alberto Nery, Gervásio Sandim Moreira,<br />
Patrícia Vieira Atala Testoni e Maria<br />
Teresa Baumgratz Lopes Agostinho.<br />
Sete Lagoas<br />
Na sede sócio-cultural da 37ª Subseção,<br />
no dia <strong>10</strong> de fevereiro último, foi<br />
realizada a solenidade de posse da<br />
nova Diretoria, composta por Egle<br />
Maria Pastorini Jurgilas, presidente;<br />
Marco Túlio Republicano de Ávila, vicepresidente;<br />
Maria da Conceição Azy da<br />
Silva, secretária geral; Orlando José<br />
de Aquino, secretário-geral adjunto e<br />
Carmello Geraldo Viegas, tesoureiro.<br />
A festa foi muito prestigiada por<br />
autoridades locais, civis e militares.<br />
A Subseção de São João Del Rei<br />
abrange também as comarcas de Entre<br />
Rios de Minas, Prados e Resende Costa.<br />
Compareceram ao evento o presidente<br />
Raimundo Cândido, o vice-presidente<br />
Luis Cláudio da Silva Chaves, o<br />
secretário-geral adjunto Ronaldo Bretas,<br />
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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />
a defensora Pública e ex-conselheira<br />
Seccional, Silvana Lourenço Lobo<br />
e Andréa de Campos Vasconcelos,<br />
primeira secretária da CAA/<strong>MG</strong>. A<br />
presidenta empossada e o ex-presidente,<br />
em discursos, defenderam a valorização<br />
da Advocacia em prol da cidadania. O<br />
Conselho Subseccional é formado por<br />
Cristiano Moreira dos Santos, Carlos<br />
Alberto Nery, Gervásio Sandim Moreira,<br />
Patrícia Vieira Atala Testoni e Maria<br />
Teresa Baumgratz Lopes Agostinho.<br />
Uberaba<br />
No dia 20 de dezembro passado, o<br />
presidente Raimundo Cândido Júnior<br />
deu posse à nova diretoria eleita para<br />
dirigir os destinos da 14ª Subseção,<br />
em Uberaba, na presença de inúmeras<br />
autoridades locais. Em seu discurso de<br />
posse, o presidente, Eduardo Azank,<br />
destacou a humildade como arma<br />
principal para a vitória nas eleições e<br />
conclamou a classe para a união em<br />
prol do fortalecimento da cidadania.<br />
Na ocasião o presidente que deixou o<br />
cargo, Luiz Artur de Paiva Corrêa, agora<br />
conselheiro Seccional, prestou contas<br />
de sua administração e agradeceu, de<br />
forma emocionada, o apoio que recebeu<br />
de todos.<br />
A diretoria empossada está assim<br />
formada: presidente, Eduardo de<br />
Carvalho Azank Abdu; vice-presidente,<br />
Rodrigo Correa Vaz de Carvalho;<br />
secretária-geral, Jussara Melo Pedrosa;<br />
secretário-geral adjunto, Richard<br />
Crisóstomo Borges Maciel e tesoureiro,<br />
Vicente Flávio Macedo Ribeiro.<br />
Uberlândia<br />
Em companhia dos conselheiros<br />
Seccionais Adauto Alves Fonseca,<br />
Egmar Souza Ferraz e Eurípedes de<br />
Almeida, que compareceram à reunião<br />
do Conselho Seccional, realizada no<br />
dia 29 de janeiro passado, o presidente<br />
da 13ª Subseção – Uberlândia, Eliseu<br />
Marques de Oliveira, e o tesoureiro,<br />
José Hamilton de Faria, fizeram uma<br />
visita ao presidente Raimundo Cândido<br />
Júnior, quando manifestaram seu apoio<br />
à nova diretoria da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>. Além<br />
destes diretores, a Subseção conta<br />
também com Magda Aparecida dos<br />
Santos Moura, vice-presidente; Iolanda<br />
Velasco de Andrade, secretária-geral<br />
e Viviane Espindula Vieira, secretáriageral<br />
adjunta. O Conselho Subseccional<br />
está formado por Magna Carrijo Pereira,<br />
Romi Araújo, Selmo Gonçalves Cabral,<br />
Sebastião Roberto de Araújo, Fernanda<br />
Dayrell de Souza Duarte, Gilson Flávio<br />
de Paiva Montes, Cristiano Gomes<br />
de Brito, Écio Roza, Adelino José de<br />
Carvalho Dias e Ângela Parreira de<br />
Oliveira Botelho.<br />
Varginha<br />
Estiveram na Capital, no dia 17 de<br />
janeiro passado, o presidente da 20ª<br />
Subseção, em Varginha, Gustavo<br />
Oliveira Chalfun (ao centro, na foto);<br />
o vice-presidente, Ubirajara Franco<br />
Rodrigues, e a tesoureira, Juliane<br />
Mariano Teixeira, que foram recebidos<br />
pelo presidente da Seccional, Raimundo<br />
Cândido Júnior, a quem formalizaram o<br />
convite para comparecer à solenidade de<br />
posse da nova Diretoria, das Comissões<br />
e do Conselho Subseccional, que se<br />
realizaria no dia 25 de janeiro passado,<br />
no Salão Nobre do Clube de Varginha.<br />
Gustavo Chalfun informou a Raimundo<br />
Cândido que firmou convênio com o<br />
Banco do Brasil, para que os advogados<br />
da região tenham acesso ao crédito<br />
pessoal daquela instituição bancária,<br />
cujo montante chega a dois milhões de<br />
reais. Além dos diretores visitantes,<br />
a Subseção conta ainda com Silmara<br />
Aparecida de Aquino, secretária-geral<br />
e Sebastião Augusto Braga de Souza,<br />
secretário-geral adjunto. Rogério Prado<br />
Massa, Tarcisio Moreira de Souza,<br />
Ricardo Maurício Bandoni, Oswaldo<br />
Falecimentos<br />
Braz Silva Filho e Edson Geraldo Bichara<br />
compõem o Conselho Subseccional da<br />
entidade.<br />
O vice-presidente da Seccional mineira<br />
da <strong>OAB</strong>, Luís Cláudio da Silva Chaves,<br />
repre-sentando o presidente da Ordem,<br />
participou da cerimônia de posse (foto).<br />
Campanha – Dr. Vivaldi Mello<br />
Foi com muito pesar que a comunidade de Campanha, no Sul de Minas, recebeu<br />
a notícia do falecimento do advogado Vivaldi José de Mello (96), ocorrido naquela<br />
cidade, no dia 2 de fevereiro último. Dr. Vivaldi teve uma longa militância na<br />
Subseção da <strong>OAB</strong> local, onde ocupou vários cargos na Diretoria, inclusive o de<br />
presidente (1961-1963). Deixou quatro filhos, entre eles o atual presidente da 22ª<br />
Subseção, Luiz Ricardo Ferreira de Mello.<br />
Ipatinga – Dr. Lafayette Aguiar<br />
Foi muito sentido pela comunidade dos profissionais do Direito de Ipatinga o<br />
falecimento do advogado Lafayette Lima Aguiar (85), ocorrido no dia 8 de janeiro<br />
passado. Ele deixou exemplos brilhantes de honradez e dignidade profissional que,<br />
por certo, deixarão profundas marcas em todos os que o conheceram. No cartão<br />
que foi entregue como lembrança a seus amigos e familiares, está registrada uma<br />
de suas frases que ilustra seu pensamento sobre o mundo atual: “Dizem que, se<br />
as coisas fossem como se quer, seriam melhores. Ai de ti e de todos, que levam a<br />
vida a querer fabricar a máquina de fazer a felicidade”.<br />
Pedro Leopoldo - Dr. Juvenil Vicente<br />
A morte do ex-presidente da Subseção de Pedro Leopoldo, Juvenil Vicente, no dia<br />
11 de fevereiro último, que havia estado presente à solenidade de posse realizada<br />
no dia anterior, foi um choque para a comunidade dos profissionais do Direito.<br />
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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />
Advogados e Juízes<br />
Mário Genival Tourinho*<br />
Com muita oportunidade o Advogado<br />
Sérgio Bermudes vergastou, em<br />
notável artigo, publicado por vários<br />
órgãos da imprensa, a conduta<br />
deplorável do doutor Joaquim Barbosa<br />
como Ministro do STF, cumulada com<br />
o tratamento grosseiro dispensado ao<br />
Advogado Maurício Corrêa.<br />
Há muito tempo, militante contumaz do<br />
Supremo, tenho ouvid de dezenas de<br />
colegas e Juízes de Brasília horrores<br />
praticados pelo aludido Ministro e seus<br />
auxiliares diretos, principalmente no<br />
trato dispensado aos advogados.<br />
Tão indignado fiquei que dirigi ao<br />
Presidente da <strong>OAB</strong> Nacional, o<br />
requerimento de uma sessão pública<br />
de desagravo ao colega Maurício<br />
Corrêa, oportunidade em que, se<br />
deferido for meu pedido, proporei<br />
seja o ministro focado considerando<br />
“persona nan grata” dos advogados<br />
brasileiros.<br />
Este insólito acontecimento trouxe-me<br />
à lembrança a extraordinária figura<br />
humana e jurídica do Desembargador<br />
Orozimbo Nonato, depois Ministro,<br />
mas sempre Juiz com jota maiúsculo.<br />
Nos meus cinqüenta anos de<br />
advocacia, exercidos basicamente em<br />
Belo horizonte, mas estendendo-se a<br />
vários outros Estados, como Rio de<br />
Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa<br />
Catarina, Roraima, Pernambuco,<br />
Paraíba e Rondônia, além de Brasília<br />
e dezenas de cidades mineiras, sonho<br />
encontrar outro juís do tamanho de<br />
Orosimbo Nonato.<br />
Muitos se aproximaram dele aqui em<br />
Minas e em outros Estados, mais<br />
nenhum deles a ele se ombreou. Vemme<br />
à lembrança, também, histórias<br />
do meu bisavô contadas por meu<br />
pai. Chegou aquele meu ascendente.<br />
ao tempo em que o Brasil possuia<br />
apenas cinco Tribunais de Relação (<br />
Bahia, Pernambuco, Rio, Maranhão e<br />
São Paulo ) à Presidência do primeiro,<br />
o mais importante.<br />
Conta-se dele, na minha família<br />
paterna, de origem baiana, que quando<br />
recebia um advogado e percebia estar<br />
ele meio engasgado, com dificuldade<br />
de expor seu pensamento, ouvia<br />
do velho interlocutor o necessário e<br />
energético incentivo: pode falar o que<br />
você esta pensando porque eu não<br />
tenho mais medo nem de mim nem de<br />
você.<br />
Juiz, principalmente hoje em dia,<br />
deveria se mirar mais em Dr. Orozimbo<br />
Nonato, atento à advertência do meu<br />
bisavô, quando se recusa a ouvir<br />
advogado que procura. De duas,<br />
uma: tem ele medo de si próprio ou do<br />
advogado.<br />
Felizmente, na magistratura mineira,<br />
é irrisoriamente mínimo o número dos<br />
O vice-presidente da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong> Luís<br />
Cláudio da Silva Chaves, assumiu no<br />
Mês em que o Jornal do Advogado<br />
completa trinta anos, o departamento<br />
de comunicação da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>.<br />
Luís Cláudio promete modernização<br />
e agilidade, “O objetivo é levar informação<br />
de forma direta aos advogados<br />
mineiros” completa.<br />
magistrados que dizem não receber<br />
advogados.<br />
Indubitavelmente, Maurício Corrêa<br />
é Advogado com letra maiúscula<br />
e Joaquim Barbosa juiz com letra<br />
minúscula.<br />
*Advogado<br />
Jornal faz trinta anos<br />
Luís Cláudio ainda falou das novidades<br />
que serão implantadas, “Em<br />
breve lançaremos a Revista <strong>OAB</strong>. Queremos<br />
que os veículos de comunicação<br />
com os advogados da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>, sejam<br />
mais que um canal de informação, que<br />
o Jornal e a Revista sejam materiais<br />
de consulta, tornando-os ferramenta<br />
de trabalho para os advogados mineiros”.<br />
Luís Cláudio informou ainda, que<br />
novos projetos de comunicação serão<br />
implantados ainda em 2007 e que a<br />
informação on-line faz parte do plano<br />
de atuação do departamento de Comunicação.<br />
Ronaldo Brêtas de Carvalho Dias*<br />
No dia 2l de janeiro último, entrou em vigor<br />
a Lei nº 11.382, de 6/12/2006, publicada no<br />
dia seguinte, trazendo importantes modificações<br />
no processo de execução ci contra<br />
devedor insolvente (arts. 748 a786-A), que<br />
permaneceu inalterado.<br />
Com essas observações iniciais, em relação<br />
ao procedimento da execução de títulos<br />
extrajudiciais por quantia certa contra<br />
devedor solvente, pode-se assinalar, em<br />
resumo, as cinco mais importantes modificações<br />
que lhe foram introduzidas pela<br />
Lei nº 11.382, de 6/12/2006, autênticas vigas-mestras<br />
do novo procedimento da execução<br />
por quantia certa, como se segue.<br />
1a.)- O devedor não mais é citado para<br />
pagamento da dívida em 24 horas ou nomear<br />
bens a penhora. Agora, é citado para<br />
pagamento em 3 dias e, se não o fizer<br />
neste prazo, seguir-se-á, de imediato, a<br />
penhora, depósito e avaliação, mediante<br />
mandado cumprido pelo oficial de justiça,<br />
que lavrará o auto respectivo (art. 652,<br />
§ 1º). Daí a importância de o credor, na<br />
petição inicial, relacionar os bens do devedor<br />
passíveis de penhora, muito embora a<br />
prescrição legal seja no sentido de que o<br />
credor poderá indicá-los (art. 652, § 2º).<br />
Novos perfis da execução por quantia certa<br />
2a.)- O devedor não mais necessita da<br />
prévia segurança do juízo (penhora) para<br />
defender-se por meio dos embargos, na<br />
execução por quantia certa. Estes serão<br />
apresentados pelo devedor no prazo de<br />
15 dias, após juntada aos autos do comprovante<br />
da citação, sendo recebidos tais<br />
embargos, em regra, sem efeito suspensivo<br />
(arts. 736 e 739-A). Como a execução<br />
de título extrajudicial é (aliás, sempre foi)<br />
definitiva (art. 587), os embargos interpostos<br />
pelo devedor não impedirão o credor<br />
de prosseguir na execução, até final, sem<br />
quaisquer entraves, mesmo que o devedor<br />
apele da sentença que lhe rejeitar os<br />
embargos, pois a apelação, no caso, é<br />
recebida somente no efeito devolutivo (art.<br />
520, V).<br />
3a.)- No prazo para embargos, o devedor,<br />
reconhecendo a obrigação e renunciando<br />
à sua defesa, poderá requerer pagamento<br />
parcelado do montante da dívida (principal,<br />
acessórios, custas e honorários), em até 6<br />
parcelas, depositando, de imediato, 30%<br />
de seu total (art. 745-A).<br />
4a.)- Meio expropriatório preferencial<br />
passa a ser a adjudicação pelo credor, por<br />
preço não inferior ao da avaliação (arts.<br />
647, I e 685-A e seguintes). Se o credor<br />
não quiser adjudicar o bem penhorado, deverá<br />
requerer sua alienação por iniciativa<br />
particular ou por agente credenciado (corretor),<br />
tudo sob a supervisão do juiz (arts.<br />
647, II e 685-C). A alienação em hasta<br />
pública somente será feita em último caso,<br />
permitindo-se ao arrematante pagamento<br />
parcelado do preço do bem imóvel, mediante<br />
garantia (arts. 647, III e 686).<br />
5a.)- Foram introduzidas diversas técnicas<br />
inibitórias dos expedientes protelatórios<br />
muitas vezes adotados pelo devedor,<br />
imprimindo maior efetividade (utilidade)<br />
ao processo de execução, por exemplo:<br />
a)- a penhora recairá preferencialmente<br />
em dinheiro, em espécie ou em depósito<br />
ou aplicação em instituições financeiras<br />
(art. 655, I). Para que tal ocorra, o juiz, a<br />
requerimento do credor, em verdadeira<br />
medida cautelar incidental, requisitará do<br />
sistema bancário (Banco Central), notadamente<br />
por meio eletrônico, informações<br />
sobre saldos em contas correntes abertas<br />
pelo executado, determinando sua indisponibilidade,<br />
no mesmo ato, até o valor da<br />
execução (art. 655-A). Cumprida a ordem<br />
judicial pela instituição financeira (bloqueio<br />
da conta do devedor, no valor indicado), o<br />
juiz mandará lavrar o termo da penhora do<br />
valor tornado indisponível, transferindo-o<br />
para depósito à ordem judicial (art. 664);<br />
b)- o credor poderá requerer certidão comprobatória<br />
do ajuizamento da execução,<br />
averbando-a nos registros de bens móveis<br />
e imóveis do devedor (Cartórios Imobiliários,<br />
Departamentos de Trânsito, Bolsa<br />
de Valores), visando à caracterização da<br />
fraude à execução, se o devedor alienar<br />
seus bens, com o objetivo de reduzir-se<br />
à insolvência (arts. 615-A e 593, II); c)-<br />
é dever do executado indicar ao juiz, no<br />
prazo que este lhe determinar, os bens<br />
integrantes de seu patrimônio sujeitos à<br />
penhora, e, se não o fizer, sua recusa é<br />
considerada ato atentatório à dignidade da<br />
justiça, sujeitando-se a pagar multa fixada<br />
pelo juiz até o limite de 20% sobre o valor<br />
atualizado da dívida exeqüenda (arts. 599,<br />
I, 600, IV, 601 e 652, § 3º).<br />
Ao finalizar, destacamos que o alcance<br />
prático dessas modificações, entretanto,<br />
dependerá, em muito, da atenção dos<br />
advogados e dos juízes, em suas postulações<br />
e decisões, aos novos modelos<br />
procedimentais executivos, de sorte que<br />
as tão almejadas efetividade (utilidade dos<br />
processos) e celeridade (processos sem<br />
dilações indevidas) sejam alcançadas.<br />
`Advogado Mestre e Doutor em Direito pela<br />
UF<strong>MG</strong> - Professor na Faculdade Mineira de<br />
Direito da PUC/Minas - Diretor Secretário Geral<br />
Adjunto da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong><br />
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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />
Há registros de as pimentas terem<br />
origem há mais 7.000 anos A.C.,<br />
na região do México Central.<br />
Cristóvão Colombo, em 1493, na<br />
América, estava à procura de uma<br />
fonte alternativa de pimenta preta,<br />
que na época era o condimento<br />
favorito na Europa, quando acabou<br />
por descobrir um fruto vermelho<br />
pequeno, muito usado pelos<br />
nativos americanos há séculos - a<br />
pimenta vermelha. Ele os chamou<br />
“pimiento”, palavra espanhola<br />
para pimenta preta. A pimenta é<br />
o fruto das plantas piperáceas e<br />
solanáceas.<br />
Meu amigo Gladston Mamede<br />
certa vez contou em seu programa,<br />
Direito em Debate, no Canal 6,<br />
TV Comunitária, que eu teria<br />
uma gaveta cheia de pimentas no<br />
freezer. Não chega a encher a uma<br />
gaveta, mas geralmente quando<br />
vou ao mercado compro pimentas<br />
frescas e congelo, assim sempre<br />
tenho à mão. A verdade é que<br />
adoro pimentas, de preferência as<br />
com maior teor de ardência. A alta<br />
tolerância foi adquirida, certamente,<br />
porque quando adolescentes,<br />
meu irmão, Steiner, e eu fazíamos<br />
um tipo de campeonato para ver<br />
qual de nós suportava mais. Ao<br />
comermos salgadinhos um servia<br />
ao outro, não sem antes rechear<br />
com porções sempre cada vez mais<br />
generosas de pimentas. E quando<br />
não dava mais para agüentar, nada<br />
mais poderia ser feito: água, leite,<br />
açúcar, pão, ou qualquer outro<br />
tipo de alimento não era capaz de<br />
minorar o ardor em toda a boca,<br />
em “chamas”, gerando salivações<br />
constantes, transpirando-se a face<br />
e deixando o nariz úmido, quase<br />
que brotando água, tudo isso<br />
na busca de se refrescar. Mas a<br />
sensação é muito boa, isso porque<br />
gera a fabricação de endorfinas,<br />
emergindo-se um bem-estar,<br />
uma euforia. Ou seja, é o celebro<br />
recebendo morfina interna. É sabido<br />
Pimentas<br />
STANLEY MARTINS FRASÃO<br />
CONSELHEIRO SECCIONAL DA <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong><br />
que quanto mais é a ardência de<br />
uma pimenta maior será a produção<br />
de endorfina. Esta substância é<br />
poderosa, afinal quantas vezes<br />
ouvimos quando uma pessoa<br />
machuca praticando esporte dizer<br />
que nem tanta dor está sentindo?<br />
É a tal da endorfina, quanto mais é<br />
produzida pelo corpo menos dor é<br />
sentida. Passada a adolescência,<br />
lembro-me de uma pimenta que<br />
acabou comigo. Foi comprada em<br />
São Francisco, na Califórnia, USA,<br />
no Fisherman’s Wharf. Ao fazer uso<br />
dela tive que deixar a comida no<br />
prato e fazer outro. E ai, durante<br />
algum tempo, sempre que aparecia<br />
alguém disposto a fazer uso de uma<br />
pimenta forte eu logo entregava a<br />
poderosa. Todos que comeram,<br />
sem exceção, não suportaram. Ela<br />
era terrível, acabou, graças a Deus.<br />
Não me recordo de ter passado por<br />
situação semelhante depois dessa<br />
aventura de sabor tão picante.<br />
Capsaicina, presente na pimenta<br />
vermelha, e piperina, na pimentado-reino,<br />
são as substâncias<br />
picantes das mesmas, que<br />
estimulam as secreções do<br />
estômago, melhorando a digestão.<br />
Há estudos que comprovam a ação<br />
antioxidante (antienvelhecimento)<br />
das pimentas, que são fontes de<br />
vitaminas A, C e E, ácido fólico,<br />
armazenam potássio e ainda são<br />
livres de colesterol. Às vezes, são<br />
elas que dão aquele toque especial<br />
nos pratos. Depois do sal, são elas,<br />
as pimentas, as mais usadas em<br />
todo o mundo.<br />
Gosto tanto de pimenta que acabo<br />
por fazer um uso bastante variado.<br />
Meus amigos sabem disso! Mas<br />
fazendo uma aula de culinária com<br />
a Chef Karen Piroli foi que aprendi<br />
a, depois de bem picadinha,<br />
misturar pimenta dedo-de-moça<br />
com açúcar. Para que? Comer com<br />
morangos e tomar champagne. Se<br />
quiserem que fique mais leve, retire<br />
as sementes antes de misturar ao<br />
açúcar. Podem experimentar, é<br />
fantástico.<br />
Canalhas<br />
e Imbecis<br />
Descobri que o Supremo Tribunal<br />
Federal já teve um ministro de nome<br />
Pindahiba de Mattos. Assustei-me:<br />
para mim, pindaíba era um estado<br />
de penúria. “ Pô, cara, ‘tô’ na maior<br />
pindaíba!” Fui pesquisar. O Dr. Eduardo<br />
Pindahiba de Mattos nasceu em 1831,<br />
na província do Maranhão; em 1858,<br />
foi nomeado juiz de Direito em Mogi-<br />
Mirim (SP); em 1861, foi transferido<br />
para Turiaçu (MA); depois, Rezende<br />
(RJ) e Barra Mansa (RJ), em 1868 e<br />
1874, respectivamente. Em 1878, foi<br />
nomeado Desembargador da Relação<br />
do Ceará, e, em 1894, já na República,<br />
tornou-se ministro do Supremo<br />
Tribunal Federal. Não viveu, porém,<br />
na pindaíba. A equação se resolve<br />
assim: a família Pindahiba tirou seu<br />
nome de uma planta, como também o<br />
fizeram as famílias Oliveira e Pereira.<br />
Pindaíba é um arbusto que os índios<br />
usavam para fazer “vara de anzol” e<br />
pescar. Assim, está na pindaíba quem,<br />
por dificuldade, precisa recorrer a<br />
tais procedimentos primitivos para<br />
sobreviver. Neste país injusto, não são<br />
poucos, infelizmente: basta dar uma<br />
voltinha na Lagoa da Pampulha para<br />
vê-los, todos na pindaíba.<br />
Pois é. Falamos sem saber o que<br />
estamos dizendo, como papagaios ou<br />
maritacas. Veja: conversávamos os<br />
três: um amigo lisboeta, uma jovem<br />
senhora e eu. A pobre falava de senões<br />
argüidos por seu marido, reclamando<br />
de um certo desdém e descaso. O<br />
amigo de além mar exaltou-se: “Seu<br />
marido é um canalha. Não percebe a<br />
mulher que tem.” A moça enrubesceuse,<br />
no melhor estilo alencarino. Não<br />
sabia, esse foi o caso, que “canalha”<br />
é o o homem vulgar, inferior, gentalha<br />
que não sabe apreciar as coisas mais<br />
finas e elevadas da vida; no caso, ela<br />
própria.<br />
E o imbecil? Imbecil é pessoa de<br />
inteligência curta, de mente fraca;<br />
um idiota. Aliás, a mesma idéia em<br />
etimologia diversa: “imbecillis” é<br />
latim e “idiotés” é grego. No latim<br />
temos ainda “stupidus”, que nos dá a<br />
estupidez, qualidade também própria<br />
dos mais burros. Pobres burros. São<br />
mais inteligentes que os cavalos, mas,<br />
ainda assim, “pagam o pato”.<br />
Até para xingar é recomendável<br />
um dicionário. Já vi muita gente<br />
ser chamada de crápula; nenhum<br />
dos ofendidos, contudo, era pessoa<br />
devassa, descomedida, que come e<br />
bebe em demasia, além de viver na<br />
libertinagem. Pior: os crápulas que<br />
conheço – e são muitos, alguns bem<br />
amigos – nunca foram chamados<br />
assim.<br />
E babaca? Babaca, ou basbaque, é<br />
pessoa simplória, ingênua, bobinha.<br />
Gente que vive embasbacada, estado<br />
que aos comuns se permite muito<br />
eventualmente, em circunstâncias<br />
justificadas. Não é nesse sentido,<br />
todavia, que normalmente se chama<br />
alguém de babaca, mas para dizer<br />
“esnobe” ou “metido” (de “intrometido”,<br />
“presumido”). Se bem que, no<br />
tupi (língua falada no Brasil até a<br />
intervenção do Marquês de Pombal),<br />
“babaquara” significa “o que nada sabe,<br />
mas manda”, segundo o Houaiss.<br />
Diferente é um amigo bacharel de<br />
quem ouvi, certa feita, adjetivar um<br />
cidadão de “trapincola”. Ouvi e anotei.<br />
Chegando em casa, corri ao “pai dos<br />
burros”. Trapincola é aquele que, de<br />
má-fé, não paga dívidas, não cumpre<br />
contratos. Perfeito para o gajo em<br />
questão. Um trapincola! Bem xingado:<br />
descrito com a peja certa e não só<br />
ofendido com uma palavra feia.<br />
Gladston Mamede<br />
mamede@pandectas.com.br<br />
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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />
<strong>OAB</strong>Prev-<strong>MG</strong> realiza evento para representantes<br />
de <strong>OAB</strong>s e CAAs de vários estados brasileiros<br />
O Fundo de Pensão Multipatrocinado<br />
da Ordem dos Advogados do Brasil,<br />
Seccional de Minas Gerais - <strong>OAB</strong>Prev-<br />
<strong>MG</strong>, realizou no dia <strong>10</strong> de maço, a partir<br />
das 8h30, no auditório da Entidade,<br />
um evento com objetivo de apresentar<br />
o Fundo a associados da <strong>OAB</strong> e<br />
CAA de diversos estados do país. O<br />
evento reuniu membros de diretorias<br />
de estados já conveniados com o<br />
<strong>OAB</strong>Prev-<strong>MG</strong>, Mato Grosso, Espírito<br />
Santo, Rondônia, Mato Grosso do Sul<br />
e Ceará, além de representantes de<br />
estados que ainda não são agregados<br />
a fundos de pensão. A reunião visou<br />
dar a oportunidades àqueles que ainda<br />
não são adeptos ao <strong>OAB</strong>Prev-<strong>MG</strong><br />
de se interarem dos procedimentos<br />
e serviços prestados pelo Fundo e,<br />
ainda, permitir que os já parceiros<br />
conheçam um pouco mais sobre as<br />
atividades exercidas.<br />
Entre os participantes do encontro,<br />
representando Minas Gerais, estavam<br />
o vice-presidente da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>, Luis<br />
Cláudio da Silva Chaves; o conselheiro<br />
federal, João Henrique Café de Souza;<br />
a vice-presidente da CAA/<strong>MG</strong>, Helena<br />
Delamônica; o diretor tesoureiro da<br />
CAA/<strong>MG</strong>, Lucio Aparecido Sousa e<br />
Silva; a primeira secretária da CAA/<br />
<strong>MG</strong>, Andréa de Campos Vasconcellos,<br />
entre outros.<br />
O <strong>OAB</strong>Prev/<strong>MG</strong> é uma entidade<br />
de previdência do Advogado, sem<br />
fins lucrativos, que oferece planos<br />
favoráveis para todo advogado e<br />
estagiário devidamente inscritos na<br />
<strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>. O Fundo disponibiliza planos<br />
com benefícios previdenciários, planos<br />
de benefícios por morte ou invalidez<br />
permanente, extensivo a seus<br />
familiares. O <strong>OAB</strong>Prev/<strong>MG</strong> possui<br />
autonomia administrativa e financeira<br />
e é fiscalizado tanto pelo Conselho<br />
Seccional e Federal da <strong>OAB</strong>, quanto<br />
pela Secretaria de Previdência<br />
Complementar, o que proporciona<br />
maior segurança e controle as suas<br />
atividades.<br />
De acordo com o diretor presidente<br />
do <strong>OAB</strong>Prev, Armando Quintão Bello<br />
de Oliveira Júnior, o Fundo é uma<br />
entidade independente, criada com<br />
o objetivo único de prestar serviços<br />
de previdência complementar aos<br />
associados da <strong>OAB</strong> e CAA e ampliar<br />
as ações do antigo instituto Iasaminas,<br />
que ao longo de sua existência prestou<br />
assistência aos advogados mineiros.<br />
Os participantes consideraram como<br />
positiva a iniciativa do <strong>OAB</strong>Prev/<strong>MG</strong><br />
de se apresentar aos estados da<br />
federação. Muitos dos presentes<br />
enfatizaram como uma das<br />
características mais marcantes do<br />
Fundo a transparência com a qual<br />
exerce suas atividades. O diretor<br />
tesoureiro da Caixa de Assistência dos<br />
Advogados do Piauí, Cláudio Manoel<br />
do Monte Feitosa, que elogiou a<br />
iniciativa afirmou que “como no Piauí,<br />
são somente cinco mil advogados<br />
inscritos, fica inviável constituir um<br />
fundo de assistência piauiense, por<br />
isso, pretendemos agregar a outros<br />
fundos já existentes e o primeiro<br />
contato que estamos tendo, desde o<br />
início da atual gestão, é com o fundo<br />
de pensão de Minas”.<br />
Walter Candido dos Santos, presidente<br />
da Caixa de Assistência dos Advogados<br />
de Minas Gerais, destacou que o<br />
Fundo de Pensão Multipatrocinado é<br />
uma forma de fortificar os advogados<br />
não só de Minas Gerais, mas os<br />
advogados parceiros que a CAA/<strong>MG</strong><br />
busca com o objetivo maior de dar<br />
assistência pensando no futuro dos<br />
advogados brasileiros.<br />
Também presente ao evento, a<br />
presidente da Caixa de Assistência<br />
de Sergipe, Glícia Miranda, pretende<br />
levar ao seu estado, que tem hoje<br />
mais de quatro mil advogados<br />
inscritos, as explicações recebidas<br />
na capital mineira para que possa<br />
refletir junto à diretoria daquele estado<br />
e em um futuro próximo poder aderir<br />
ao <strong>OAB</strong>Prev: “Acredito que todos<br />
que ainda não aderiram ou migraram<br />
para o <strong>OAB</strong>Prev, na verdade estão<br />
convencidos da importância de se<br />
aderir ao fundo, uma vez que, a<br />
transparência, sobretudo, como está<br />
sendo colocada, efetivamente, faz<br />
com que haja segurança para que o<br />
advogado faça a adesão” afirmou.<br />
A importância da troca de experiências<br />
entre as Caixas foi ressaltada<br />
pelo secretário geral da Caixa do<br />
Ceará, José Damasceno Sampaio,<br />
estado com dezoito mil advogados<br />
inscritos e recentemente conveniado<br />
ao <strong>OAB</strong>Prev-<strong>MG</strong>. “É uma forma<br />
de interagirmos e conhecermos<br />
profundamente quem está agindo na<br />
administração do <strong>OAB</strong>Prev e com<br />
isso levarmos ao conhecimento dos<br />
advogados cearenses o fundo de<br />
pensão”, disse o secretário-geral.<br />
O vice-presidente da <strong>OAB</strong> do<br />
Pará, estado com mais de oito mil<br />
e quinhentos advogados inscritos,<br />
Eduardo Klautau, classificou como<br />
positivo o encontro realizado em Belo<br />
Horizonte. Segundo ele, “a previdência<br />
privada do advogado é um tema que<br />
está em voga e que preocupa desde<br />
o advogado jovem ao advogado de<br />
mais idade; o encontro esclarece<br />
como funciona o fundo e incentiva a<br />
adesão da maior quantidade possível<br />
de seccionais, que conseqüentemente<br />
engrandece o plano e a classe dos<br />
advogados”.<br />
A atual gestão da CAA gaúcha,<br />
representada na pessoa do presidente<br />
Arnaldo de Araújo Guimarães,<br />
enalteceu a transparência do Fundo<br />
de Minas e avaliou como importante<br />
a opção de se conveniar a entidade<br />
mineira.<br />
Segundo o diretor administrativo<br />
do <strong>OAB</strong>Prev-<strong>MG</strong>, Roberto Perecini,<br />
a credibilidade se confirma a partir<br />
do momento em que mais pessoas<br />
conhecem o produto, os parceiros e<br />
entendem a funcionalidade do fundo<br />
com total transparência. Perecini<br />
ainda destaca que os participantes<br />
do <strong>OAB</strong>Prev-<strong>MG</strong> recebem senha para<br />
acesso de suas contas individuais online,<br />
o que permite que acompanhem<br />
ou visualizem extratos, saldos, valores<br />
da cota, o panorama completo das<br />
aplicações financeiras da Entidade,<br />
o uso dos recursos aplicados, bem<br />
como a composição das carteiras e as<br />
rentabilidades obtidas mês a mês.<br />
De acordo com o diretor presidente<br />
do <strong>OAB</strong>Prev-<strong>MG</strong>, no ano corrente,<br />
outros eventos dessa natureza serão<br />
realizados em diversas regiões dos<br />
Estados conveniados, buscando a<br />
expansão do Fundo e melhorias nas<br />
suas atividades.<br />
Para fazer parte do fundo de pensão,<br />
os advogados da Capital ou interior<br />
podem solicitar informações aos<br />
consultores especializados por telefone<br />
ou acesso ao site da entidade, onde<br />
encontrarão mais informações.<br />
A <strong>OAB</strong>Prev está instalada na sede da<br />
CAA/<strong>MG</strong>, rua Ouro Preto, 67 - Sobre<br />
Loja - Barro Preto. Belo Horizonte -<br />
<strong>MG</strong>. Tel.: (31) 2125.6400 Site: www.<br />
oabprev-mg.com.br Email:oabprevmg@oabprev-mg.com.br<br />
Luciana Vianna<br />
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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />
Grupo ComVida<br />
Atividades<br />
Eventos realizados<br />
O Grupo ComVida que congrega pessoas da 3ª idade para, através da socialização,<br />
atingirem melhor qualidade de vida, divulga sua programação para o<br />
mês de março, sob coordenação de Eliana Gonzaga de Menezes Ferreira.<br />
Oficina, exibição de filme e palestra de dom Serafim Fernandes fazem parte<br />
dos eventos promovidos pelo Grupo que busca oferecer e envolver os participantes<br />
da 3ª idade em atividades informativas e de entretenimento.<br />
07/03 (4ª) – 15 h - Palestra: Dom Serafim Fernandes de Araújo<br />
“Espiritualidade” - Aberta ao público<br />
14/03 (4ª) – 15 h - Oficina: Contando estórias e costurando fuxicos<br />
de bonecos – prof. Maria do Carmo<br />
21/03 (4ª) – 15 h - Palestra: Rodrigo Santos (geriatra) - “Mitos e verdades<br />
sobre o envelhecimento: em busca do envelhecimento saudável”<br />
28/03 (4ª) – 15 h - Folclore - Filme: São João na Roça -Denis Tom Diamantino<br />
- Palestrante: Maria de Lourdes Costa D. Reis - professora universitária,<br />
escritora e folclorista<br />
Todos os eventos aconteceram na Rua Ouro Preto 67/5º andar - Barro Preto. Para<br />
informações dos próximos eventos ligue: (31) 2125-6306 ou (31) 2125-6391<br />
Dom Serafim falou<br />
sobre Espiritualidade<br />
O Grupo ComVida da CAA/<strong>MG</strong> que há<br />
mais de dez anos vem promovendo o<br />
desenvolvimento pessoal de homens<br />
e mulheres da 3ª idade para, através<br />
da socialização, proporcionando<br />
melhor qualidade de vida, convidou o<br />
Cardeal Dom Serafim Fernandes de<br />
Araújo para fazer uma palestra, no dia<br />
7 de março passado, no edifício-sede<br />
da Caixa. O tema “Espiritualidade”<br />
foi escolhido pelo religioso para sua<br />
apresentação. O evento se tornou<br />
possível graças a um convite feito ao<br />
Cardeal por uma integrante do Grupo<br />
ComVida, Palmira Augusta Fernandes<br />
Ramos.<br />
Dom Serafim foi bispo auxiliar de Belo<br />
Horizonte de 1959 a 1982; Arcebispo<br />
Coadjutor de Belo Horizonte de 1982<br />
a 1986; fez mestrado em Teologia e<br />
em Direito Canônico pela Pontifícia<br />
Universidade Gregoriana, em Roma,<br />
na Itália.<br />
O Grupo Comvida iniciou 2007 já<br />
com várias atividades, entre elas, um<br />
bingo festivo, uma visita monitorada<br />
ao Arquivo Público da cidade de Belo<br />
Horizonte e a palestra “Ronco e Apnéia<br />
do sono” ministrada pelo ortodontista<br />
Jorge Machado Caram.<br />
A palestra de Dom Serafim sobre<br />
espiritualidade foi aberta ao público.<br />
A sede da CAA/<strong>MG</strong> está localizada na<br />
rua Ouro Preto, 67, Barro Preto, em<br />
Belo Horizonte.<br />
À frente das atividades desenvolvidas<br />
está a coordenadora do Grupo<br />
COMVIDA - 3ª Idade, Eliana Gonzaga<br />
de Menezes Ferreira<br />
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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />
Processos Eletrônicos<br />
entram em funcionamento<br />
A presidente do Supremo Tribunal Federal<br />
e do Conselho Nacional de Justiça, ministra<br />
Ellen Gracie, anunciou que, a partir deste<br />
mês de março, será intensificado o uso de<br />
processos eletrônicos no país. O sistema<br />
será adotado por 17 tribunais estaduais,<br />
que instalarão varas piloto de processo<br />
eletrônico. “A redução de tempo e de<br />
custo é significativa. O impacto ambiental<br />
também. Apenas o STF movimentou,<br />
aproximadamente, 680 toneladas de papel<br />
durante o ano de 2006”, informou.<br />
No sistema eletrônico, a ação tradicional<br />
deixará de ter milhares de páginas de<br />
papel. “Tenho confiança que, assim como<br />
o povo deste país, sem distinção de<br />
escolaridade, assimilou prontamente, e<br />
sem dificuldades, o uso da urna eletrônica,<br />
também, em breve espaço de tempo,<br />
qualquer eventual estranheza quanto ao<br />
novo sistema será superada”, disse.<br />
Além do novo sistema, segundo a ministra,<br />
foi instalado também um banco de dados<br />
sobre a população carcerária brasileira,<br />
que retrata a situação de cerca de 50%<br />
das pessoas que estão na cadeia em todo<br />
o país, concentradas no Rio e em São<br />
Paulo. Ellen Gracie disse que o CNJ, em<br />
funcionamento há um ano e seis meses,<br />
tem atendido suas finalidades.<br />
Polêmica<br />
A Lei 11.419/06, artigo 2º, prevê as<br />
regras para procedimentos judiciais nas<br />
ações civil, penal e trabalhista através do<br />
meio eletrônico, mas uma delas causa<br />
polêmica: caberá ao Poder Judiciário o<br />
Após a morte de João Hélio Fernandes<br />
Vieites, de seis anos, arrastado, preso<br />
ao cinto de segurança, por 7 Km, em<br />
um subúrbio carioca, a questão da<br />
maioridade penal retornou ao cenário<br />
de debates dos juristas brasileiros. A<br />
polêmica voltou à tona porque um dos<br />
suspeitos do crime tem 16 anos. Alguns,<br />
como a ministra Ellen Gracie, presidente<br />
do Supremo Tribunal Federal, não crê<br />
que a medida seja a solução do problema.<br />
Segundo ela, “essa discussão<br />
sempre retorna cada vez que acontece<br />
um crime como esse, terrível. A<br />
solução certamente vem também com a<br />
agilização dos procedimentos, com uma<br />
justiça penal mais ágil, mais rápida, com<br />
aplicação de penalidades adequadas,<br />
inclusive para os menores infratores. A<br />
credenciamento dos advogados aptos ao<br />
chamado processo virtual. Somente os<br />
profissionais devidamente cadastrados<br />
terão acesso à modalidade que está sendo<br />
implantada nos tribunais de todo o país.<br />
A legislação prevê ainda que os órgãos<br />
da segunda instância poderão criar um<br />
cadastro único para a Justiça.<br />
Em dezembro de 2006, a Ordem dos<br />
Advogados do Brasil tentou convencer<br />
o presidente Lula a vetar o artigo,<br />
argumentando que o Estatuto da<br />
Advocacia prevê que o credenciamento de<br />
advogados deve ser feito exclusivamente<br />
pela entidade. O documento assinado<br />
pelo então presidente da Ordem, Roberto<br />
Busado, esclarecia: “O conflito legislativo<br />
mencionado está caracterizado em razão<br />
do que preceitua o artigo 54, X, e 58,<br />
VIII, da Lei nº 8.906/94, que assegura ao<br />
Conselho Federal da <strong>OAB</strong> dispor sobre<br />
a identidade dos inscritos da <strong>OAB</strong> e aos<br />
conselhos seccionais manterem cadastro<br />
dos inscritos”.<br />
Conforme prevê o Estatuto, serão nulos<br />
os atos praticados por advogados não<br />
inscritos ou impedidos ao exercício da<br />
profissão. O que se teme é que havendo<br />
dois cadastros distintos – um da <strong>OAB</strong> e<br />
outro do Judiciário –, seja mais difícil o<br />
controle da regularidade dos advogados.<br />
O atual presidente da <strong>OAB</strong> federal, Cezar<br />
Britto, argumenta que “é a <strong>OAB</strong> que<br />
faz o controle dos advogados inscritos,<br />
suspensos e impedidos, de forma a ter<br />
um maior controle da Advocacia. Somente<br />
a Ordem tem esses dados. Autorizar um<br />
redução da idade penal não é a solução<br />
para a criminalidade no Brasil”<br />
O ministro Carlos Ayres Britto, colega de<br />
Ellen Gracie no STF, também se mostrou<br />
contrário à redução da maioridade penal<br />
no país. Em sua opinião, “estaríamos renunciando<br />
a uma política estrutural de assistência<br />
aos adolescentes, resolvendo o<br />
problema de maneira mais fácil possível,<br />
mecânica e cômoda, pela simples redução<br />
da idade penal. Não é por ai. Sou contra”.<br />
Entretanto, o ministro defende mudanças<br />
no Estatuto da Criança e do Adolescente<br />
(ECA), afirmando ser “necessário o estabelecimento<br />
de regras mais rígidas no combate<br />
às infrações cometidas por menores”.<br />
Gerson Camata, senador pelo PMDB/<br />
ES, defendeu que o Judiciário, o Legislativo<br />
e o Executivo se unam em busca de<br />
cadastro por terceiros contraria a lógica e<br />
a legislação”, disse. Por este argumento,<br />
Britto afirma que apenas a entidade<br />
possa emitir o certificado digital que<br />
habilita o advogado aos procedimentos<br />
eletrônicos. O assunto vem sendo tratado<br />
entre departamentos de informática da<br />
<strong>OAB</strong> e tribunais. Caso não haja acordo<br />
a <strong>OAB</strong> pretende ajuizar Ação Direta de<br />
Inconstitucionalidade contra a Lei.<br />
A <strong>OAB</strong> argumenta ainda que os vultosos<br />
investimentos que vêm sendo feitos em<br />
computadores são, em grande parte,<br />
para gerir uma base de dados que possui,<br />
atualmente, mais 600 mil inscritos em todo<br />
o país, com um crescimento anual em<br />
torno de 15% no número de cadastrados.<br />
Segundo informações da Ordem já houve<br />
dia em que foram realizados mais de 3<br />
mil alterações em seus registros, o que<br />
praticamente inviabilizaria a atualização de<br />
dados junto aos tribunais estaduais.<br />
Buscando ainda se adequar ao novo<br />
sistema, a <strong>OAB</strong> celebrou convênios<br />
com tribunais superiores e de segunda<br />
instância para franquear o livre acesso ao<br />
seu cadastro, acompanhando on-line todas<br />
as alterações processadas diariamente<br />
no Cadastro Nacional de Advogados.<br />
A entidade lançou também uma nova<br />
identidade para os profissionais, composta<br />
por um chip e certificado eletrônico dentro<br />
do padrão estabelecido pela ICP-Brasil,<br />
compatível com sistemas de processo<br />
eletrônico adotado no país.<br />
Retorna a polêmica sobre a maior idade penal<br />
uma solução para reduzir a violência,<br />
chamou João Hélio de mártir e sugeriu<br />
a criação de uma Comissão (que teria o<br />
nome do menino) para apresentar propostas<br />
concretas para o problema.<br />
Na Câmara dos Deputados, o presidente<br />
da Casa, Arlindo Chinaglia (PT/<br />
SP), incluiu na pauta uma série de<br />
projetos na área de Segurança Pública<br />
que estavam adormecidos à espera de<br />
apreciação. Nenhum dos projetos listados<br />
por Chinaglia, entretanto, trata de<br />
redução da maioridade penal. O debate<br />
sobre esse tema está no âmbito das<br />
Comissões, juntamente com o pacote<br />
de Segurança Pública já aprovado<br />
no Senado.<br />
Penhora on-line:<br />
Vantagens e<br />
desvantagens<br />
Na opinião de alguns, a penhora online,<br />
estabelecida pela Lei 11.832,<br />
que facilita o processo de bloqueio<br />
de bens financeiros dos devedores,<br />
pode ser um mecanismo útil porque<br />
os credores recuperem a dívida que<br />
têm a receber. No entanto, seu uso<br />
indiscriminado pode ser nocivo tanto<br />
para as pessoas físicas quanto<br />
para as pessoas jurídicas que possuem<br />
débitos em aberto, mas que,<br />
por lei, não poderiam ter títulos e<br />
contas bloqueados.<br />
Até pouco tempo, o devedor no Brasil<br />
poderia usar de vários mecanismos para<br />
não quitar seus débitos. A Lei procurou<br />
garantir que o credor receba o montante<br />
que lhe é devido. Todavia, o legislador<br />
se preocupou em resguardar alguns direitos<br />
fundamentais, como recursos de<br />
terceiros que, eventualmente, estejam<br />
transitando na conta do devedor. Neste<br />
caso, será preciso que o interessado<br />
abra um processo para provar que o<br />
bloqueio dos recursos na conta corrente<br />
foi indevido.<br />
A mudança fará com que uma cobrança<br />
judicial, que demorava em média seis<br />
meses para ser executada, seja realizada<br />
em 24 horas. Com a informatização,<br />
o tempo de tramitação do processo é<br />
reduzido, ganhando-se mais agilidade e<br />
garantindo, de certa forma, também um<br />
efeito positivo na economia do país.<br />
Entre os bens passíveis de penhora estão<br />
dinheiro em espécie ou aplicações,<br />
veículos, imóveis, navios ou aeronaves<br />
entre outros.<br />
Desvantagem<br />
Uma das possíveis desvantagens da<br />
aplicação da Lei 11.382 é exatamente<br />
a penhora de bens não pertencentes ao<br />
devedor. A penhora é imediata, mas a inversão<br />
pode ser demorada. No caso do<br />
fato ocorrer com pessoas jurídicas, por<br />
exemplo, a medida pode comprometer<br />
seriamente o desempenho da empresa.<br />
O recurso da penhora on-line já é utilizado<br />
pela Justiça do Trabalho e no âmbito<br />
tributário, agora teve o foco ampliado<br />
para as áreas cíveis. Em que pese ter<br />
trazido maior celeridade aos processos<br />
de execução judicial, não foram previstos<br />
os danos que o bloqueio indevido<br />
dos créditos e títulos podem causar.<br />
Restrições<br />
De acordo com a atual legislação são impenhoráveis<br />
salários, vencimentos, subsídios,<br />
saldos, remunerações, proventos,<br />
pensões de aposentados, pecúlios,<br />
honorários de profissionais liberais<br />
autônomos, além de outros recursos<br />
que tenham caráter de sustento. Outra<br />
restrição para penhora on-line prevista<br />
pela legislação são os montantes de até<br />
40 salários mínimos que estão aplicados<br />
na caderneta de poupança.<br />
Pág. 25
ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />
Mirim - Núcleo Integrado de Educação Infantil<br />
completou sete anos no último dia 15 de março<br />
mostram que o Núcleo está<br />
atento às necessidades das<br />
crianças desde o berçário a<br />
primeira série introdutória.<br />
O Núcleo promove reflexões<br />
sobre ética, meio ambiente,<br />
saúde e pluralidade cultural,<br />
além de dar condições para<br />
que as crianças entendam o<br />
mundo, expressem suas ações,<br />
sentimentos e idéias através do<br />
trabalho lúdico.<br />
Ética, solidariedade, autonomia,<br />
autoconhecimento<br />
e<br />
desenvolvimento da auto-estima<br />
são valores que estão presentes<br />
em todas as estratégias e<br />
atividades a serem apresentadas<br />
em 2007.<br />
Após trabalhar a questão da<br />
“cidadania”, o Núcleo traz<br />
como tema a ser desenvolvido<br />
neste ano a “inclusão”. Livros<br />
didáticos voltados para o tema<br />
foram selecionados para que<br />
as crianças discutam e reflitam<br />
sobre o assunto e possam<br />
atingir outras pessoas como<br />
multiplicadoras.<br />
O Mirim - Núcleo Integrado de Educação<br />
Infantil - completou sete anos no último<br />
dia 15 de março. A escola segue<br />
proporcionando aos filhos de advogados,<br />
estudantes de Direito e de outros<br />
membros da família forense uma forma<br />
lúdica e criativa de aprender dispondo<br />
de espaços especialmente criados para<br />
elas.<br />
No dia do aniversário, o Núcleo<br />
promoveu o Dia da Família na Escola<br />
que visa a interação entre pais, alunos<br />
e funcionários através de um lanche<br />
coletivo. Denise Morais, mãe de<br />
Maria Eduarda do 1° período achou<br />
interessante a iniciativa da escola: “Acho<br />
a iniciativa do colégio interessante pelo<br />
fato de não se tratar do dia dos Pais ou<br />
das Mães, qualquer um dos dois pode<br />
comparecer, o que facilita a vida do<br />
casal. Acho que esse tipo de evento<br />
poderia acontecer mais vezes no ano”.<br />
“É uma boa iniciativa, pois permite que<br />
os pais possam se conhecer e trocar<br />
experiências. Acho também que a<br />
nossa presença estimula as crianças a<br />
gostarem ainda mais da escola”, relata<br />
Fernando Mendes que tem um filho no<br />
Maternal 3.<br />
Fernanda de Almeida Jorge, mãe<br />
de André, do Maternal 3 diz que “ é um<br />
evento que dá aos pais a oportunidade<br />
de participar da rotina das crianças<br />
e conhecer mais o espaço físico do<br />
colégio, uma vez que podem ver como é<br />
o dia-a-dia dos seus filhos no Mirim”.<br />
Já Valéria Guimarães, mãe de<br />
Lucas e João, do Maternal 3, acha que<br />
promove a relação entre pais e escola:<br />
“é uma forma de permitir que os pais<br />
participem literalmente da educação<br />
de seus filhos e não só os tragam ao<br />
colégio”.<br />
“É um evento importante pois<br />
permite que conheçamos o espaço onde<br />
as crianças ficam, o pátio e as salas<br />
de aula”. Ela ainda comentou sobre a<br />
cobrança dos filhos para que os pais<br />
comparecessem ao evento: “é um dia no<br />
qual as crianças se divertem ao mostrar<br />
seus pais aos coleguinhas”, afirma<br />
Cristiane Gomes de Abreu, mãe de<br />
André que está no 2° período, e Daniel,<br />
do Maternal 3.<br />
A parceria entre a Caixa de Assistência<br />
dos Advogados de Minas Gerais e<br />
a <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong> permite a excelência na<br />
qualidade dos serviços oferecidos,<br />
cobrando mensalidades mais baixas do<br />
que as das demais escolas.<br />
O Mirim possui uma estrutura<br />
pedagógica diferenciada, que fortalece<br />
a ação educacional. A equipe recebe as<br />
crianças com carinho e garante a alegria<br />
e a socialização necessárias para que<br />
ele cresça feliz.<br />
O Mirim possui os melhores recursos<br />
para o aprendizado: brinquedoteca,<br />
biblioteca, informática, quadra de<br />
esportes, pátio amplo e muito mais!<br />
Tudo incluído na mensalidade.<br />
A excelente localização, as turmas<br />
reduzidas e as diversas opções de<br />
horário, inclusive horário integral,<br />
Mirim - Núcleo Integrado<br />
de Educação Infantil<br />
Rua Guajajaras, 2287<br />
Barro Preto.<br />
Telefax: (31) 3295.7444<br />
Pág. 26
ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />
Diretoria da CAA/<strong>MG</strong> lança projeto<br />
de Acreditação do Hospital Santo Ivo<br />
O lançamento oficial do projeto de<br />
Acreditação do Hospital Santo Ivo (HSI)<br />
aconteceu em fins do último semestre,<br />
no auditório da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>, e contou com<br />
a presença de membros da diretoria e<br />
funcionários da CAA/<strong>MG</strong> e do HSI. Aqueles<br />
que prestigiaram o evento puderam<br />
conhecer um pouco mais sobre o projeto<br />
que busca aprimorar os serviços prestados<br />
pelo Hospital Santo Ivo. A Acreditação<br />
consiste na mais alta certificação da<br />
área de saúde do país e visa garantir a<br />
qualidade da assistência em todas as<br />
organizações prestadoras de serviços de<br />
saúde do Brasil. A entidade responsável<br />
por essa ação no país é a Organização<br />
Nacional de Acreditação (ONA) que busca,<br />
permanentemente, promover a avaliação<br />
deste processo. As atividades do processo<br />
de Acreditação do Hospital Santo Ivo foram<br />
iniciadas em agosto de 2006, quando um<br />
diagnóstico foi realizado para detectar as<br />
melhorias que deveriam ser realizadas<br />
durante o processo. Para a diretoria<br />
da CAA/<strong>MG</strong> e do Hospital Santo Ivo, a<br />
Acreditação trará grandes benefícios para<br />
o Hospital Santo Ivo. Segundo o diretor<br />
técnico do HSI, Fausto de Almeida, o HSI<br />
passará por mudanças com a Acreditação,<br />
como melhorias na estrutura hospitalar<br />
e mais conforto e segurança para os<br />
pacientes do Hospital. Segundo ele, “o<br />
sucesso do projeto de Acreditação irá<br />
fortalecer o Hospital Santo Ivo e a relação<br />
com seus parceiros”. E acrescentou<br />
ainda que as palavras “Participação” e<br />
“Integração” deverão ser as bases desse<br />
projeto, enfatizando a necessidade do<br />
empenho de todos os funcionários para o<br />
êxito desse trabalho. O presidente da CAA/<br />
<strong>MG</strong>, Walter Cândido dos Santos, ressalta a<br />
importância do trabalho em equipe para que<br />
o os serviços do Hospital Santo Ivo atinjam<br />
a qualidade necessária para a Acreditação.<br />
“O Hospital só será acreditado se houver<br />
o total envolvimento e empenho de sua<br />
equipe clínica e técnica”, afirma. Para<br />
a consultora do projeto de Acreditação,<br />
Márcia Magalhães, “a Acreditação vem<br />
fortalecer a credibilidade dos serviços do<br />
Hospital Santo Ivo diante da sociedade”.<br />
Programa prepara HSI para a Acreditação<br />
As atividades do projeto de Acreditação já<br />
foram iniciadas. A primeira foi a implantação<br />
do programa de Gestão do Ambiente de<br />
Trabalho que tem como objetivo promover<br />
a integração, a motivação e a interação<br />
dos funcionários, além de trabalhar com o<br />
ambiente físico do Hospital.<br />
A primeira iniciativa da Gestão do Ambiente<br />
de Trabalho foi a implementação do<br />
programa “5S” que consiste em cinco sensos<br />
que englobam: Descarte, Organização,<br />
Limpeza, Higiene e Ordem Mantida. O<br />
“5S” busca organizar a infra-estrutura do<br />
Hospital, retirando excessos, exigindo o<br />
cumprimento das regras e incentivando a<br />
participação da equipe. Para efetivação do<br />
programa foram realizados treinamentos<br />
com as lideranças e com os funcionários,<br />
além de um trabalho de sensibilização<br />
em relação ao processo de Acreditação<br />
e melhoria do clima organizacional, com<br />
objetivo de multiplicar o envolvimento e<br />
a aceitação dos procedimentos a serem<br />
implementação dentro do HSI.<br />
Projetos buscam integrar os funcionários<br />
do HSI<br />
O projeto da Acreditação vem implantando<br />
atividades para promover melhorias no<br />
clima organizacional do Hospital Santo<br />
Ivo. O programa “Lanchando com meu<br />
colega do HSI” é uma das iniciativas que<br />
visam integrar os funcionários, buscando<br />
a melhoria do ambiente do Hospital. O<br />
programa “Lanchando com meu colega<br />
do HSI”, que acontece às quartas-feiras<br />
envolve os colaboradores em atividades que<br />
fogem da rotina hospitalar, proporcionando<br />
um ambiente de descontração que permite<br />
uma maior integração entre as equipes.<br />
Tempo de mudanças<br />
A CAA/<strong>MG</strong> vem constantemente<br />
promovendo treinamentos com seus<br />
funcionários com intuito de melhorar seu<br />
ambiente de trabalho e seu atendimento<br />
ao cliente. Em janeiro, os colaboradores<br />
do Hospital Santo Ivo participaram do<br />
treinamento “Espetáculo da Inovação”<br />
que aborda a inovação tendo como base<br />
o Cirque du Soleil, um circo que promove<br />
apresentações totalmente diferentes<br />
dos padrões circenses conhecidos. O<br />
espetáculo possui músicas compostas para<br />
cada número artístico, não possui animais<br />
e figurinos muito originais. Além disso, a<br />
companhia inova o espetáculo do picadeiro,<br />
reunindo a mágica e os valores do circo com<br />
a sofisticação intelectual do balé e do teatro.<br />
Todos os seus artistas são submetidos<br />
a pesados treinamentos e têm orgulho<br />
de de integrar o Cirque. Nesse sentido,<br />
o treinamento “Espetáculo da Inovação”<br />
busca passar uma mensagem de que,<br />
assim como acontece no Cirque du Soleil, os<br />
profissionais devem perseguir a excelência<br />
em suas performances e encontrar uma<br />
razão de ser no seu trabalho, para sentirem<br />
orgulho de suas funções e passarem a fazêlas<br />
de uma forma cada vez melhor. Outro<br />
treinamento “Tempo de Mudanças” também<br />
foi realizado neste ano para os colaboradores<br />
da CAA/<strong>MG</strong>. A atividade teve como objetivo<br />
tratar a “mudança” na vida profissional e<br />
pessoal dos funcionários, sua importância<br />
e necessidade, além da resistência que<br />
determinadas pessoas têm em relação a<br />
transformações. Os participantes avaliaram<br />
positivamente a atividade, enfatizando a<br />
importância de promover discussões que<br />
envolvam a vida dos profissionais também<br />
fora da CAA/<strong>MG</strong>.<br />
Sessão de<br />
relaxamento<br />
A Sessão de Relaxamento é o mais<br />
novo treinamento oferecido aos<br />
funcionários da CAA/<strong>MG</strong> com intuito de<br />
trazer maior qualidade para o ambiente<br />
de trabalho. Durante a atividade é lido<br />
um texto que guia os participantes a um<br />
passeio imaginário por um ambiente<br />
tranqüilo no qual todos os sentidos<br />
são estimulados. Com uma mensagem<br />
leve, os funcionários são incentivados<br />
a relaxarem, abandonarem seus<br />
problemas e preocupações por alguns<br />
instantes e a começarem um novo<br />
dia com o ânimo revigorado. Toda a<br />
atividade acontece ao som de música<br />
instrumental.<br />
O objetivo das Sessões de Relaxamento<br />
é incentivar os funcionários a se<br />
sentirem bem no seu local de trabalho<br />
e a não esperarem apenas os finais<br />
de semana. A idéia inicial é realizar<br />
as sessões no início de cada turno do<br />
HSI.<br />
Todos os participantes aprovaram<br />
o treinamento e apontaram efeitos<br />
positivos dessas atividades. Segundo<br />
a assistente social do HSI, Ívia Murci,<br />
os resultados desse tipo de trabalho<br />
serão percebidas no dia-a-dia dentro<br />
do Hospital.<br />
Treinamentos<br />
A Caixa de Assistência dos Advogados<br />
de Minas Gerais inova mais uma vez<br />
em seus treinamentos, aproveitando<br />
como tema a proximidade de datas<br />
comemorativas. A CAA/<strong>MG</strong> lançou<br />
o treinamento “Profissionalismo em<br />
ritmo de samba”, em fevereiro explorou<br />
o tema “Trabalho em equipe”. O<br />
treinamento foi aplicado no Hospital<br />
Santo Ivo. Foram trabalhadas<br />
atividades que relacionam o tema<br />
com o trabalho conjunto realizado<br />
pelas escolas de samba que exige<br />
compromisso e dedicação desde a<br />
confecção de fantasias, montagem de<br />
carros alegóricos, ensaios até o desfile<br />
na avenida. O sincronismo e a precisão<br />
de detalhes observada na avenida<br />
é uma prova de que um trabalho<br />
realizado em equipe tem resultado<br />
positivo. A organização das escolas<br />
também foi uma característica citada<br />
pelos palestrantes como fundamental<br />
para o sucesso de qualquer atividade<br />
realizada em conjunto.<br />
Pág. 27
A Ordem dos Advogados do Brasil, desde<br />
sua criação, lutou bravamente em defesa<br />
da democracia: defendeu a liberdade<br />
individual quando da ditadura militar,<br />
ergueu a bandeira das “Diretas Já” para<br />
Presidência da República, liderou o<br />
Impeachment do Presidente Collor, por<br />
último, cobrou a apuração das denúncias<br />
de corrupção no setor público do país.<br />
Minas Gerais sempre valorizou a liberdade,<br />
a ética e a independência através de<br />
Tiradentes, Juscelino Kubitschek e<br />
Tancredo Neves, para citar apenas alguns.<br />
Coerentemente o advogado mineiro é<br />
combativo, defensor intransigente de<br />
direitos e garantias individuais e coletivas,<br />
razão pela qual se orgulha de pertencer<br />
à Ordem, tanto que nosso saudoso<br />
Presidente Caio Mário da Silva Pereira<br />
declarou: “A Ordem dos Advogados do<br />
Brasil é livre para ser o que ela deve<br />
ser”.<br />
No decorrer da campanha eleitoral em 2006<br />
da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong> aflorou o descontentamento<br />
de todos com o critério de eleição indireta<br />
para o Conselho Federal. Por fim, eclodiu<br />
um grito de revolta ensurdecedor e<br />
unânime, hoje ouvido em toda a Gerais<br />
contra a malsinada redação do inciso IV,<br />
do artigo 67, da Lei 8.906/94, que instituiu<br />
a eleição indireta.<br />
Assim, surgiu o “Movimento do Advogado<br />
Mineiro pelas Diretas Já”. Neste primeiro<br />
passo colhem-se assinaturas para provar<br />
ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />
“Eu quero votar para Presidente!”<br />
que se trata de aspiração de todos, com<br />
o fim de viabilizar Projeto de Emenda<br />
no Congresso Nacional e estabelecer<br />
eleições diretas para Presidente e Diretoria<br />
do Conselho Federal da <strong>OAB</strong>.<br />
Aquele que não se sente livre por inteiro<br />
está comprometido no seu íntimo para<br />
lutar pela liberdade alheia.<br />
Inaceitável na plenitude do Estado<br />
Democrático de Direito, após tantas lutas<br />
e contribuições, negar ao advogado o<br />
voto direto. A advocacia, função essencial<br />
à justiça, está entrelaçada à democracia,<br />
pois esta não existirá se não houver o<br />
advogado.<br />
A nova redação a ser conferida ao inciso<br />
IV, artigo 67, Lei 8.906/94, dará direito ao<br />
advogado inscrito ao voto direto, secreto,<br />
em todo o território nacional para a escolha<br />
do Presidente e Diretoria do Conselho<br />
Federal da Ordem dos Advogados do<br />
Brasil.<br />
A eleição direta fortalecerá o sistema<br />
federativo, concederá ao eleito maior<br />
legitimidade, para cumprir o compromisso<br />
de defender os direitos e prerrogativas da<br />
advocacia.<br />
Por tudo isso, pela nossa história, pela<br />
nossa participação, por nossas conquistas<br />
e lutas, pela liberdade: “Eu quero votar<br />
pra Presidente!”.<br />
Eunice Maria Brasiliense<br />
Advogada<br />
Pág. 28
ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />
Notas sobre as alterações<br />
legais no Processo Civil<br />
Luís Cláudio da Silva Chaves*<br />
I - As principais alterações nos Embargos<br />
do Devedor<br />
A principal característica do processo<br />
executório é a busca da efetivação<br />
daquilo que já foi objeto de acertamento.<br />
Indispensável, pois, o título executivo<br />
judicial ou extrajudicial.<br />
As Leis 11.232/06 e 11.382/06 mudaram,<br />
por completo, o sistema de execução no<br />
processo civil brasileiro.<br />
A execução de títulos judiciais, como outra<br />
relação processual, nova e autônoma,<br />
desapareceu. Deu lugar ao cumprimento<br />
de sentença no processo sincrético. A idéia<br />
é que estando conexa e instrumentalmente<br />
ligada, as relações processuais cognitiva e<br />
executória sejam marcadas pelos laços da<br />
sucessividade. Logo, temos o procedimento<br />
de cumprimento de sentença para os títulos<br />
executivos judiciais e a execução para os<br />
títulos executivos extrajudiciais.<br />
Após a reforma, a oposição à execução<br />
ficou dividida em impugnação, para o<br />
cumprimento das sentenças (art. 475–L<br />
do CPC), e os embargos do devedor, no<br />
caso de execução dos títulos extrajudiciais<br />
(art. 736 do CPC) e das sentenças contra<br />
o devedor de alimentos e contra a Fazenda<br />
Pública (arts. 732 e 730 do CPC). Foram<br />
feitas várias modificações em relação<br />
aos embargos do devedor. Não há mais<br />
a necessidade de que o juízo esteja<br />
seguro para que o executado se oponha<br />
à execução por meio dos embargos, ou<br />
seja, eles independem, agora, de penhora,<br />
depósito ou caução. Os embargos deverão<br />
ser oferecidos no prazo de 15 dias,<br />
contados da data da juntada aos autos do<br />
mandado de citação ou da comunicação<br />
da sua efetivação ao juízo deprecante,<br />
quando ocorrer por carta. Em regra, não<br />
terão efeito suspensivo. O embargante<br />
poderá requerer efeito suspensivo quando<br />
a execução puder causar-lhe grave dano<br />
de difícil ou incerta reparação e desde que<br />
o juízo já esteja seguro.<br />
Outra mudança importante nos embargos<br />
diz respeito à alegação de excesso de<br />
execução. Nesse caso, o embargante<br />
deverá apontar em sua peça exordial,<br />
sob pena de rejeição liminar ou não<br />
conhecimento da objeção, qual o valor que<br />
entende correto.<br />
No prazo dos embargos, reconhecendo<br />
o crédito do exeqüente e comprovando<br />
o depósito de 30% do valor total da<br />
execução, poderá o executado requerer o<br />
parcelamento do restante em seis vezes,<br />
acrescidas de correção monetária e juros<br />
de 1% ao mês.<br />
*Advogado, Vice-Presidente da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>,<br />
mestre em Direito, Professor da Unifenas,<br />
Milton Campos e Fumec.<br />
Violência Doméstica<br />
A Lei nº 11.340, de 07.08.06 – apelidada<br />
pelo Presidente da República como “Lei<br />
Maria da Penha” – em homenagem<br />
a uma vitima, criou mecanismos para<br />
coibir e prevenir a violência doméstica<br />
e familiar contra a mulher; dispôs sobre<br />
a criação dos juizados de Violência<br />
Doméstica e Familiar contra a Mulher<br />
e estabeleceu medidas de assistência<br />
e proteção às mulheres em situação de<br />
violência domestica e familiar.<br />
Além de acentuar uma tendência do<br />
chamado Direito Penal de Gênero, nem<br />
sempre o mais apropriado a tentativa de<br />
solução de questões afetas à condição<br />
de homem e mulher, o texto é permeado<br />
por normas inúteis e simbólicas.<br />
Disposto no art. 2º que toda mulher,<br />
independentemente de classe, raça,<br />
etnia, orientação sexual, renda, cultura,<br />
nível educacional e religião, goza dos<br />
direitos fundamentais inerentes à pessoa<br />
humana, sendo-lhe asseguradas as<br />
oportunidades e facilidades para viver<br />
sem violência, preservar sua saúde<br />
física e mental e seu aperfeiçoamento<br />
moral, intelectual e social, a lei nada<br />
criou, pois a Constituição Federal já<br />
havia igualado a todos (art. 5º, cput),<br />
em direitos e obrigações (art. 5º, I) e na<br />
relação conjugal (art. 226, § 5º).<br />
Estabelecendo no art. <strong>10</strong> que no caso<br />
de violência doméstica e familiar contra<br />
a mulher, deverá a autoridade policial<br />
ao tomar conhecimento da ocorrência<br />
adotar, de imediato, as providências<br />
legais e cabíveis, a lei demonstra a sua<br />
capacidade de criar dispositivos inúteis,<br />
pela obviedade de enunciar aquilo que<br />
constitui a ratio da polícia judiciária.<br />
A técnica legislativa adotada a parte<br />
procedimental não é menos ruinosa.<br />
O art. 17 refere-se a uma sanção<br />
inexistente na ordem jurídica – embora<br />
de uso freqüente na praxe forense – ao<br />
vedar a aplicação de penas de cesta<br />
básica, derivação subsidiária de pena de<br />
prestação pecuniária, esta sim, prevista<br />
no art. 45 § 2º do Código Penal.<br />
Repetição monocórdia do vetusto Código<br />
de Processo Penal (art. 311), regra geral<br />
incidente em todas as hipóteses para as<br />
quais a legislação especial não dispuser<br />
de modo diverso, o art. 20 da lei nº<br />
11.340/06, apregoa que em qualquer<br />
fase do inquérito policial ou da instrução<br />
criminal, caberá a prisão preventiva<br />
do agressor, decretada pelo juiz, de<br />
oficio, a requerimento do Ministério<br />
Público ou mediante representação da<br />
autoridade policial. A toda evidencia<br />
que somente poderá ser decretada a<br />
medida excepcional se preenchidos os<br />
requisitos do CPP (art. 312) e não por<br />
vontade autônoma da novel legislação<br />
que prevê, em alguns tipos, penas leves<br />
de detenção que são incompatíveis com<br />
a cautelar.<br />
Abstraindo as demagogias, o texto<br />
em seu art. 5º, caput, conceituando a<br />
violência, valeu-se do sentido lato da<br />
expessão, representado por qualquer<br />
ação ou omissão bascada no gênero<br />
que lhe cause morte, lesão, sofrimento<br />
físico, sexual ou psicológico e dano<br />
moral ou patrimonial, no âmbito da<br />
unidade doméstica, da família ou em<br />
qualquer relação intima de afeto, na qual<br />
o agressor conviva ou tenha convivido<br />
com a ofendida, independente de<br />
coabitação, veiculando em seu art. 7º as<br />
formas de violência doméstica e familiar<br />
contra a mulher, retirando a competência<br />
dos Juizados Especiais Criminais<br />
para a sua apreciação, bem como a<br />
incidência da composição dos danos<br />
civis, transação penal, procedimento<br />
sumário e da suspensão condicional<br />
do processo, independentemente da<br />
pena prevista (art. 41), sinalizando a<br />
instituição de juizados especiais com<br />
cumulativa competência civil e criminal<br />
(art. 14), possibilitando que a um só<br />
tempo sejam tomadas medidas de<br />
natureza civil, como a separação do<br />
casal e as de índole criminal.<br />
Redimensionou o art. 129 do Código<br />
Penal, alterando a sanção no § 9º que<br />
passa a ser de detenção de 3 meses a 3<br />
anos, acrescentando causa especial de<br />
aumento de pena, no § 11º, se o crime<br />
for cometido contra pessoa portadora de<br />
deficiência física ou mental.<br />
Em capitulo denominado Das<br />
Medidas Protetivas de Urgência,<br />
ficou estabelecido para o agressor,<br />
dentre outras, a suspensão da posse<br />
ou restrição do porte de armas, o<br />
afastamento do lar, domicílio ou local<br />
de convivência com a ofendida, a<br />
restrição ou suspensão de visitas aos<br />
dependentes menores e a prestação de<br />
alimentos provisionais.<br />
Ainda que dotadas de preciosos<br />
mecanismos tendentes ao efetivo<br />
combate a violência, permitiu-se o<br />
legislador, em transe populista, edificar<br />
um texto separatista, onde abstraiu o<br />
caráter genérico orientador da norma<br />
jurídica, que sempre deve ter os homens<br />
e as mulheres como destinatários.<br />
Ronaldo Garcia Dias<br />
Secretário Geral da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong><br />
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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />
Ordem dos Advogados do Brasil - Seção de Minas Gerais<br />
Diretorias e Conselhos das Subseções da <strong>OAB</strong> / <strong>MG</strong> - Triênio 2007 / 2009<br />
1ª - BELO HORIZONTE<br />
Presidente: Raimundo Cândido Júnior<br />
Rua Albita, 250/260 – Cruzeiro<br />
303<strong>10</strong>-160 – Belo Horizonte – <strong>MG</strong><br />
Tel.: 2<strong>10</strong>2-5800<br />
2ª CONSELHEIRO LAFAIETE<br />
Presidente: Pedro Alexandrino Pena Júnior<br />
Praça Barão de Queluz, 30 – Caixa Postal, 157<br />
36400-000 / Conselheiro Lafaiete / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 31 3762-5788 / Fax: 31 3721-5788<br />
3ª BARBACENA<br />
Presidente: Ailton Felisberto da Silva<br />
Rua Alfredo Renault, 96 – Caixa Postal 166<br />
36200-1<strong>10</strong> / Barbacena / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 32 3331-3383 Fax: 3331- 8844<br />
4ª JUIZ DE FORA<br />
Presidente: Wagner Antônio Policeni Parrot<br />
Av. dos Andradas, 696 – Morro da Glória – Caixa<br />
Postal 165<br />
36036-000 / Juiz de Fora / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 32 3690-5900 / 5901 Fax: 3690-5303<br />
5ª BICAS<br />
Presidente: Neuza Maria Coelho<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
36600-000 Bicas / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 32 3271-4348 Fax: 32 3271-1274<br />
6ª CATAGUASES<br />
Presidente: Juber Araújo Rodrigues<br />
Rua Eduardo Del Peloso, 32 – Granjaria<br />
36770-003 / Cataguases / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 32 3421-1972 Fax:32 3422-3289<br />
3422-1904<br />
7ª PONTE NOVA<br />
Presidente: Francisco Rodrigues da<br />
Cunha Neto<br />
Av. Caetano Marinho, 209<br />
35430-001 / Ponte Nova / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 31 3881-3287 Fax: 31 3817-2003<br />
8ª CARATINGA<br />
Presidente: Cláudio Boy Guimarães<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
35300-034 / Caratinga / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 33 3321-3361 / Fax<br />
9ª CORONEL FABRICIANO<br />
Presidente: Manoel das Graças Barros<br />
Rua Boa Vista, 136<br />
35170-041 / Coronel Fabriciano / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 31 3841-4533 - Fax<br />
<strong>10</strong>ª CURVELO<br />
Presidente: Geraldo de Fátima Teixeira<br />
Avenida Dom Pedro II, 729<br />
35790-000 / Curvelo / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 38 3721-8014 Fax: 38 3721-3<strong>10</strong>6<br />
11ª MONTES CLAROS<br />
Presidente: Dalton Caldeira Rocha<br />
Avenida Raimundo Penalva, 70/130<br />
39401-0<strong>10</strong> / Montes Claros / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 38 3221-7011 Fax: 38 3222-1198<br />
12ª DIAMANTINA<br />
Presidente: Vítor Cesar de Oliveira<br />
Rua Macau de Baixo, 172-A<br />
39<strong>10</strong>0-000 / Diamantina / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 38 3531-3166 Fax: 38 3531-<strong>10</strong>60<br />
Sede<br />
13ª UBERLÂNDIA<br />
Presidente: Eliseu Marques de Oliveira<br />
Av. Rondon Pacheco, 980 – Bairro Copacabana<br />
38408-343 / Uberlândia / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 34 3234-5555 / Fax 3234-5056 – CAA<br />
14ª UBERABA<br />
Presidente: Eduardo de Carvalho Azank Abdu<br />
Rua Lauro Borges, 82<br />
380<strong>10</strong>-060 / Uberaba / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 34 3312-7883/3321-9006 / Fax<br />
15ª CAMPO BELO<br />
Presidente: Danielle Bastos Correa Belchior<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados – Rua João<br />
Pinheir o, 254<br />
37270-000 / Campo Belo / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3832-5544 / Fax<br />
16ª FORMIGA<br />
Rua Monsenhor João Ivo, 44 - Centro<br />
35570-000 / Formiga / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 37 3322-1664 / Fax<br />
Presidente: Cirlanda Marques Chaves<br />
17ª LAVRAS<br />
Presidente: Edmon Botelho da Costa<br />
Rua Dona Inácia, 71 – Caixa Postal - 226<br />
37200-000 / Lavras / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3821-2574 / Fax<br />
18ª PARÁ DE MINAS<br />
Presidente: Wellerson Renato Moreira de Lima<br />
Rua Francisco Sales, 119 – Sala 402<br />
35660-017 / Pará de Minas / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 37 3231-3220<br />
19ª SÃO LOURENÇO<br />
Presidente: Leatriz Pereira Ferreira Bustamante<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
37470-000 / São Lourenço / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3331-2952 / Fax<br />
20º VARGINHA<br />
Presidente: Gustavo Oliveira Chalfun<br />
Rua Colombia, <strong>10</strong>0, sla. 201<br />
Cep: 370<strong>10</strong>-650 / Varginha / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3221-5965 Fax: 35 3222-2499<br />
21ª ALFENAS<br />
Presidente: Ronan Camilo de Carvalho e Silva<br />
Rua General Carneiro, 165<br />
37130-000 – Alfenas / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3291-3042/Fax<br />
22ª CAMPANHA<br />
Presidente: Luiz Ricardo Ferreira de Mello<br />
Rua Vital Brasil, 50 – Centro<br />
37400-000 / Campanha / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3261-1466 / Fax<br />
23ª ITAJUBÁ<br />
Presidente: Marcos Severino Ferreira<br />
Praça Theodomiro Santiago, 35<br />
37500-000 / Itajubá / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3622-3185 Fax: 35 3623-6060<br />
24ª POUSO ALEGRE<br />
Presidente: Carlos Messias Muniz<br />
Rua Vinícius Meyer, 72<br />
37550-000 / Pouso Alegre / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3421-1213 fax: 35 3421-1213<br />
25ª POÇOS DE CALDAS<br />
Presidente: Rivelino Ferreira<br />
Rua Goiás, 416 – Sala 201 – Edifício do Fórum<br />
37701-005 / Poços de Caldas / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3722-2877 / Fax<br />
26ª ABAETÉ<br />
Presidente: Iene Faria Assis<br />
Rua Frei Orlando, 404<br />
35620-000 – Abaeté – <strong>MG</strong><br />
Tel.: 37 3541-2166<br />
27ª UNAÍ<br />
Presidente: Pedro Araújo<br />
Rua Prefeito João Costa, 250<br />
386<strong>10</strong>-000 / Unaí / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 38 3676-4430 / 3676-3772/ Fax<br />
28ª TEÓFILO OTONI<br />
Presidente: Paulo Ester Gomes Neiva<br />
Av. Júlio Rodrigues, 490<br />
39800-000 / Teófilo Otoni / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 33 3521-9129 Fax:33 3521-9120<br />
29ª SANTOS DUMONT<br />
Presidente: Milton Jones Paiva<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados – Av. Afonso<br />
Pena, 258<br />
36240-000 / Santos Dumont / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 32 3251-4532 Fax: 32 3251-3911<br />
30ª UBÁ<br />
Presidente: Maria Cláudia Carneiro Peixoto Gonçalves<br />
Santos<br />
Rua 13 de maio, 136<br />
36500-000 / Ubá / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 32 3532-2023 / Fax<br />
31ª PARACATU<br />
Presidente: Nelson Ivan Biulchi<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
38600-000 / Paracatu / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 38 3671-2384 /<br />
32ª GUANHÃES<br />
Presidente: Audric Aguiar Furbino<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados – Av. Milton<br />
Campos, 2619<br />
39740-000 / Guanhães / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 33 3421-2279 / Fax<br />
33ª ARAXÁ<br />
Presidente: Dr. Marco Túlio Cardoso Porfírio<br />
Avenida Imbiara, 1755<br />
38183-244 / Araxá / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 34 3662-8584 / Fax <strong>OAB</strong> Fórum 3662-7676<br />
34ª ITAÚNA<br />
Presidente: Pedro de Vargas Marques<br />
Pça Dr. Augusto Gonçalves, 146/1<strong>10</strong>4<br />
35680-054 / Itaúna / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 37 3241-3797 / Fax<br />
35ª TRÊS CORAÇÕES<br />
Presidente: Otávio Pereira Arantes<br />
Rua Edson Arantes do Nascimento, 342<br />
374<strong>10</strong>-000 / Três Corações / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3231-3673 / Fax<br />
36ª MURIAÉ<br />
Presidente: Ana Paola Medeiros de Oliveira Carneiro<br />
Rua Artur Bernardes, 123 – sala <strong>10</strong>1<br />
36880-000 / Muriaé / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 32 3721-4939 / Fax<br />
37ª SÃO JOÃO DEL REI<br />
Presidente: Egle Maria Pastorini Jurgilas<br />
Rua Ministro Gabriel Passos, 235/09<br />
36307-330 / São João Del Rei / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 32 3371-8786 / Fax<br />
38ª ALMENARA<br />
Edifício do Fórum – Sala dos Advogados<br />
39900-000 / Almenara / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 33 3721-1798/Fax<br />
Presidente: João dos Santos Amaral Neto<br />
39ª OURO FINO<br />
Presidente: Octávio Miranda Junqueira<br />
Rua Ângelo Batista, 98<br />
37570-000 / Ouro Fino / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3441-2399<br />
40ª PEDRO LEOPOLDO<br />
Presidente: Ottoni Lopes Alves Ferreira<br />
Rua Doutor Rocha, 852 Centro<br />
33600-000 / Pedro Leopoldo / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 31 3661-1373 / Fax<br />
41ª SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO<br />
Presidente: Antônio Carlos Pelúcio<br />
Rua Salvador Grau, 68 – Centro<br />
37950-000 / São Sebastião do Paraíso / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3531-3900 / Fax<br />
42ª VISCONDE DO RIO BRANCO<br />
Presidente: Jacinto Carlos Barreto<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
36520-000 / Visconde do Rio Branco / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 32 3551-<strong>10</strong>04 Fax: 32 3551-4084<br />
43ª GOVERNADOR VALADARES<br />
Presidente: Marcelo Guimarães França<br />
Rua Marechal Floriano, 716<br />
350<strong>10</strong>-140 / Governador Valadares / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 33 3271-7805 33 3271-1452 / Fax<br />
44ª ITUIUTABA<br />
Presidente: Rodrigo Vilela Oliveira<br />
Avenida 13, 658 sl. 304 – Edifício Ituiutaba<br />
38300-140 / Ituiutaba / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 34 3268-2384 / Fax<br />
45ª PATOS DE MINAS<br />
Presidente: Rodrigo Araújo Lopes Cançado<br />
Rua José de Santana, 657<br />
38700-052 / Patos de Minas / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 34 3821-6040 34 3821-7422 / Fax<br />
46ª SETE LAGOAS<br />
Presidente: Cilson José da Silva<br />
Rua Professor Fernandino Júnior, 354<br />
35700-014 / Sete Lagoas / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 31 3771-8982 / Fax<br />
47ª ARAGUARI<br />
Presidente: Carmem Lúcia de Aguiar Tavares<br />
Rua Quinca Mariano,337 – Conjunto 202/204<br />
38440-020/Araguari/<strong>MG</strong><br />
Tel.: 34 3241-0088 / Fax<br />
48ª DIVINÓPOLIS<br />
Presidente: Wilian Raimundo Simões<br />
Rua Dr. João Morato de Faria, 145<br />
35500-054 / Divinópolis / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 37 3221-5532 / Fax<br />
49ª OURO PRETO<br />
Presidente: Dimas de Abreu Melo<br />
Rua Paraná, 152<br />
35400-000 / Ouro Preto / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 31 3551-1734 / Fax<br />
50ª PIRAPORA<br />
Presidente: Neusa Marinho da Silva<br />
Rua Mato Grosso, 116<br />
39270-000 / Pirapora / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 38 3741-20<strong>10</strong> / Fax<br />
51ª PASSOS<br />
Presidente: Adilson Soares de Mendes Peixoto<br />
Rua Barão de Passos, 167<br />
37900-000 / Passos / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3521-6440 Fax: 35 3521-4859<br />
52ª ITABIRA<br />
Presidente: Paulo José de Magalhães<br />
Rua Padre Ângelo, 38 – Bairro Pará<br />
35900-491 / Itabira / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 31 3831-<strong>10</strong>24 Fax: 31 3831-1740<br />
53ª NANUQUE<br />
Presidente: Eliene Meira Stauffer<br />
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Rua Circular, 23<br />
39860-000 / Nanuque / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 33 3621-4534 / Fax<br />
54ª MANHUAÇU<br />
Presidente: Altair da Costa Campos<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
36900-000 / Manhuaçu / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 33 3331-2513 / Fax – 3331-6253<br />
55ª TRÊS PONTAS<br />
Presidente: Evanilson Tadeu de Camargo Faustino<br />
Praça Jonh Kenedy, 27/204<br />
37190-000 / Três Pontas / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3265-3797<br />
56ª CAMANDUCAIA<br />
Presidente: Sérgio Francisco Furquim<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
37650-000 / Camanducaia / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3433-1382<br />
57ª GUAXUPÉ<br />
Presidente: Cleiton Faria de Oliveira<br />
Av. Dr. João Carlos, 90<br />
37800-000 / Guaxupé / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3551-1927 / Fax<br />
58ª ITANHANDU<br />
Presidente: Gustavo Levenhagem Moura<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
37464-000 / Itanhandu / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3361-2080<br />
59ª MANTENA<br />
Presidente: Jorge Verano da Silva<br />
Rua Sete de Setembro, 856<br />
35290-000 / Mantena / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 33 3241-1731<br />
60ª RESPLENDOR<br />
Presidente: Hélio Silva Salgueiro<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
35230-000 / Resplendor / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 33 3263-<strong>10</strong>35<br />
61ª FRUTAL<br />
Presidente: Jonh Kennedy Mendonça<br />
Rua Castro Alves, 1<strong>10</strong><br />
38200-000 / Frutal / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 34 3421-9624 / Fax<br />
62ª ITABIRITO<br />
Presidente: Alceu José de Oliveira Batista<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
35450-000 / Itabirito / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 31 3561-1306 /Fax<br />
63ª CARANGOLA<br />
Presidente: Dejalma Antônio da Silva<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
36800-000 / Carangola / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 32 3741-1422 / Fax<br />
64ª CAXAMBU<br />
Presidente: Avilmar da Silva Hemetério<br />
Rua Major Penha, 22<br />
37440-000 / Caxambu / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3341-2577 / Fax<br />
65ª PATROCÍNIO<br />
Presidente: Benedito Moreira da Cunha<br />
Av. João Alves do Nascimento, 1353 – Sala 07 e 09<br />
– Cidade Jardim<br />
38740-000 / Patrocínio / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 34 3831-3098 / Fax<br />
66ª PEDRA AZUL<br />
Presidente: Walter Augusto de Souza<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
39970-000 / Pedra Azul / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 33 3751-1448 / Fax<br />
67ª SANTA RITA DO SAPUCAÍ<br />
Presidente: José Artur Santuci Barbedo<br />
Praça Santa Rita, 62 – 2º andar<br />
37540-000 / Santa Rita do Sapucaí / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3471-2705 / Fax<br />
68ª OLIVEIRA<br />
Presidente: Nelson Pires<br />
Rua Batista de Almeida, 240 sls. 9 e <strong>10</strong><br />
35540-000 / Oliveira / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 37 3331-2023 / Fax: 37 3331-1699<br />
69ª NOVA LIMA<br />
Presidente: Leo Alves de Assis Junior<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados – Rua Pereira<br />
de Freitas, 163<br />
34000-000 / Nova Lima / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 31 3541-3271 / Fax<br />
70ª BOM DESPACHO<br />
Presidente: Mário César Hamdan Gontijo<br />
Rua Vigário Nicolau, 111 – Sl. 208 – Centro<br />
35600-000 / Bom Despacho / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 37 3522-1667 / Fax<br />
71ª MACHADO<br />
Presidente: Walter Domingues Generoso 72ª<br />
Praça Antônio Carlos, 91<br />
37750-000 / Machado / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3295-2441 / Fax<br />
IPATINGA<br />
Presidente Adélio Arlindo Duarte<br />
Av. João Valentim Pascoal, <strong>10</strong>3 sl. 302<br />
35160-003 / Ipatinga / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 31 3822-2523 / Fax Fórum: 3829-8251<br />
73ª CONGONHAS<br />
Presidente: Gabriel Afonso Cordeiro de Santana<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
36404-000 / Congonhas / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 31 3731-2863 / Fax<br />
74ª ITURAMA<br />
Presidente: José Carlos Pereira<br />
Pça Antônio Ferreira Barbosa – Ed. Do Fórum<br />
38280-000 / Iturama / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 34 3411-1392 / Fax: 3411-1156<br />
75ª JOÃO MONLEVADE<br />
Presidente: Teotino Damasceno Filho<br />
Rua São Mateus, 50<br />
35930-025 / João Monlevade / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 31 3852-5811 Fax: 31 3852-1574<br />
76ª BOA ESPERANÇA<br />
Presidente: Luiz Fernando Fagundes<br />
Rua Capitão Neves, 331<br />
37170-000 / Boa Esperança / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3851-2992 / Fax<br />
77ª PIUMHI<br />
Presidente: Arnaldo Soares Alves<br />
Rua Padre Abel, 419<br />
37925-000 / Piumhi / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 37 3371-2302 / Fax<br />
78ª BAMBUÍ<br />
Presidente: José Eduardo Câmara Pinto<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
38900-000 / Bambuí / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 37 3431-1252 / Fax<br />
79ª ANDRELÂNDIA<br />
Presidente: Jesus Teixeira Pires<br />
Edifício do Fórum – Sala dos Advogados<br />
37300-000/Andrelândia/<strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3325-1290/Fax<br />
80ª SÃO JOÃO NEPOMUCENO<br />
Presidente: Adalberto de Souza Lima<br />
Praça dos Expedicionários, s/n – Ed. Do Fórum, Sala<br />
dos Advogados<br />
36680-000/ São João Nepomuceno / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 32 3261-2494 / Fax<br />
81ª SÃO GONÇALO DO SAPUCAÍ<br />
Presidente: Nelson Ayres Filho<br />
Rua Monsenhor Hevêncio, <strong>10</strong><br />
37490-000 / São Gonçalo do Sapucaí / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3241-1905 / Fax<br />
82ª BETIM<br />
Presidente: Carlos Alberto Venancio<br />
Rua Clotildes Borges, 340 – Jardim da Cidade<br />
32651-070 / Betim / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 3531-3841 Fax: 3531-2199<br />
83ª CONTAGEM<br />
Presidente: Liliana Pereira<br />
Sede: Rua Edmir Leal, 454 – Bairro Sede<br />
32041-280 / Contagem / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 31 3398-4711 Fax: 3351-1611<br />
84ª PITANGUI<br />
Presidente: Nayder José Xavier Nunes<br />
Praça Getúlio Vargas, 190<br />
35650-000 / Pitangui / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 37 3271-4038<br />
85ª SANTA BÁRBARA<br />
Presidente: Eustáquio Januário Ferreira<br />
Rua Rabelo Horta, 52<br />
35960-000 / Santa Bárbara / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 31 3832-1697 / Fax<br />
86ª INHAPIM<br />
Presidente: Maria Lúcia de Carvalho<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
35330-000 / Inhapim / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 33 3315-1447 / Fax<br />
87ª JOÃO PINHEIRO<br />
Presidente: João Geraldo Soares<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados R. Astolfo<br />
Moreira, 52<br />
38770-000 / João Pinheiro / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 38 3561-1305 Fax: 38 3561-1404<br />
88ª MONTE CARMELO<br />
Presidente: Luciano Cândido Bozi<br />
Avenida dos Mundins, 417<br />
38500-000 / Monte Carmelo / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 34 3842-8464<br />
89ª ARAÇUAÍ<br />
Presidente: Ivan Benedito Brandão<br />
Edifício do Fórum – Sala dos Advogados<br />
39600-000 / Araçuaí / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 33 3731-1760/Fax<br />
90ª LAGOA DA PRATA<br />
Presidente: Ailton José Silva<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
35590-000 / Lagoa da Prata / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 37 3261-2784 Fax<br />
91ª VIÇOSA<br />
Presidente: Leonardo Pereira Rezende<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
36570-000 / Viçosa / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 31 3891-3228 / Fax<br />
92ª ITAPECERICA<br />
Presidente: Francisco de Assis de Melo<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
35560-000 / Itapecerica / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 37 3341-1969 / Fax<br />
93ª BUENO BRANDÃO<br />
Presidente: Esdras Tenório Ribeiro<br />
Avenida Bom Jesus, <strong>10</strong>5<br />
37578-000 / Bueno Brandão / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3463-1131 / Fax<br />
94ª CARLOS CHAGAS<br />
Presidente: Cleomar Pereira dos Santos<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
39864-000 / Carlos Chagas / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 33 3624-1158 Fax: 33 3624-2755<br />
95ª NEPOMUCENO<br />
Presidente: Emerson Jader Freitas e Andrade<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
37250-000 / Nepomuceno / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3861-1965 / Fax: 35 3861-1401<br />
96ª ANDRADAS<br />
Presidente: José Joaquim Farias<br />
Rua da Saudade, s/nº<br />
37795-000 / Andradas / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3731-2357/Fax<br />
97ª MONTE SANTO DE MINAS<br />
Presidente: Andre Luiz de Brito<br />
Rua Dr. Pedro Paulino da Costa, 193 – Centro<br />
37958-000 / Monte Santo de Minas / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3591-2693 / Fax<br />
98ª CAETÉ<br />
Praça João Pinheiro, 42 Centro<br />
34800-000 / Caeté / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 31 3651-2422 / Fax<br />
Presidente: Sebastião Vargas da Silva<br />
99ª MUZAMBINHO<br />
Presidente: Izabel Cristina da Silva<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
37890-000 / Muzambinho / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3571-1664 / Fax<br />
<strong>10</strong>0ª SANTA LUZIA<br />
Presidente: Francisco Massara Gabrich<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
330<strong>10</strong>-060 / Santa Luzia / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 31 3641-3908 / Fax<br />
<strong>10</strong>1ª PRATA<br />
Presidente: Gustavo Novais Vilela<br />
Praça XV de Novembro, 273 – Centro<br />
38140-000 / Prata / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 34 3431-1988 / Fax<br />
<strong>10</strong>2ª SÃO FRANCISCO<br />
Presidente: Luiz Edmundo Magalhães Caetano<br />
Av. Montes Claros, 551<br />
39300-000 / São Francisco / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 38 3631-1622<br />
<strong>10</strong>3ª MONTE ALEGRE DE MINAS<br />
Presidente: Edson Ney Divino Reis<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
38420-000 / Monte Alegre de Minas / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 34 3283-2998 Fax: 34 3283-1953<br />
<strong>10</strong>4ª PARAISÓPOLIS<br />
Presidente: Carlos Marques<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
37660-000 / Paraisópolis / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3651-<strong>10</strong>29 / Fax<br />
<strong>10</strong>5ª ARCOS<br />
Presidente: Magno José Soares Filho<br />
Rua dos Passos, 44 - Centro<br />
35588-000/Arcos/<strong>MG</strong><br />
Tel.: 37 3351-2417 Fax: 37 3351-2696<br />
<strong>10</strong>6ª POMPÉU<br />
Presidente: Abreu e Silva<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
35640-000 / Pompéu / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 37 3523-1530 / Fax<br />
<strong>10</strong>7ª PARAGUAÇU<br />
Presidente: Lucas Valério de Castilho<br />
Rua Prefeito Nestor Eustáquio, 220 – Ed. Do Fórum<br />
37120-000 / Paraguaçu / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3267-1977 / Fax<br />
<strong>10</strong>8ª CARMO DO RIO CLARO<br />
Presidente: Antônio Giovani de Oliveira<br />
Praça Tito Carlos Pereira, s/nº<br />
37150-000 / Carmo do Rio Claro / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3561-<strong>10</strong>87 Fax: 35 3561-1169<br />
<strong>10</strong>9ª LEOPOLDINA<br />
Presidente: Andrei Felipe Monteiro de Castro<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
36700-000 / Leopoldina / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 32 3441-1338<br />
1<strong>10</strong>ª ALÉM PARAÍBA – <strong>MG</strong><br />
Presidente: Delci Ferreira Delphino<br />
Praça Cel. Breves, 164 Bairro São José<br />
36660-000 Além Paraíba – <strong>MG</strong><br />
Tel.: 32 3462-6762 /<br />
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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />
111ª JEQUITINHONHA<br />
Presidente: Vladimir Macedo da Silva<br />
Rua Dr. Antônio Peixoto, 85<br />
39960-000 / Jequitinhonha / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 33 3741-1327 / Fax<br />
112ª ELÓI MENDES<br />
Presidente: Lázaro Alves Lacerda Filho<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
371<strong>10</strong>-000 / Elói Mendes / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3264-1933 / Fax<br />
113ª VESPASIANO<br />
Presidente: Edite Bueri Nassif<br />
Av. Sebastião Fernandes, 517 – 3º andar<br />
33200-000 / Vespasiano / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 31 3621-3880 / Fax<br />
114ª SABARÁ<br />
Presidente: José Francisco Cassiano de Morais<br />
Praça Melo Viana, 71 – Centro<br />
34505-300 / Sabará / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 31 3671-1116 / Fax<br />
115ª TIMÓTEO<br />
Presidente: Helena Geralda da Silva<br />
Praça Olímpica, 65<br />
35180-414 / Timóteo / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 31 3848-4660 / Fax<br />
116ª SACRAMENTO<br />
Presidente: Dora Cerchi<br />
Av. Visconde do Rio Branco, 228<br />
38190-000 / Sacramento / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 34 3351-3583 / Fax<br />
117ª VAZANTE<br />
Presidente: Neivaldo Darc Ferreira<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
38780-000 / Vazante / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 34 3813-0267<br />
118ª CAMPESTRE<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados, Rua Aurora<br />
Ramos, s/nº<br />
37730-000 / Campestre / <strong>MG</strong> Tel.: 35 3743-1192<br />
Presidente: Augusto Leconcio de Paiva – 35 3743-<br />
1985<br />
119ª OURO BRANCO<br />
Presidente: José Alberto Pinto de Sá<br />
Rua Olga Roberta Pereira, 17<br />
36420-000 / Ouro Branco / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 31 3741-2115 / Fax<br />
120ª PERDÕES<br />
Presidente: Eudes José Freire<br />
Rua Ciriaco Capitalucci,181<br />
37260-000 / Perdões / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3864-1858 / Fax<br />
121ª LUZ<br />
Presidente: Eudes José Freire<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
35595-000 / Luz / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 37 3421-1645 / Fax<br />
Presidente: João José do Couto<br />
122ª JANAÚBA<br />
Presidente: Moacir Nascimento de Carvalho<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados – Av. Marechal<br />
Deodoro, 160<br />
39440-000 / Janaúba / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 38 3821-1196 / Fax<br />
123ª JANUÁRIA<br />
Presidente: Henrique Gomes Pereira<br />
Praça Arthur Bernardes, 240 sala 16<br />
39480-000 / Januária / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 38 3621-2095<br />
124ª BRUMADINHO<br />
Presidente: Jamil Antônio da Silva<br />
Rua Governador Valadares, 274<br />
35460-000 / Brumadinho / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 31 3571-2466 / Fax<br />
125ª IBIÁ<br />
Presidente: Ricardo Vilela Silva<br />
Praça Santa Cruz, s/nº - Edf. Do Fórum<br />
38950-000 / Ibiá / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 34 3631-3697<br />
126ª CAMPOS GERAIS<br />
Presidente: Cláudio Lúcio Ribeiro<br />
Praça Josino de Brito, 192 – A – Centro – Caixa<br />
Postal, 25<br />
37160-000 / Campos Gerais / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3853-1632<br />
127ª CAMPINA VERDE<br />
Presidente: João Batista Teixeira<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
38270-000 / Campina Verde / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 34 3412-2944<br />
128ª PARAOPEBA<br />
Presidente: Niwman Jackson de Araújo<br />
Praça Cel. Caetano Mascarenhas, 131<br />
35774-000 / Paraopeba / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 31 3714-1313<br />
129ª TUPACIGUARA<br />
Presidente: Itamar Geraldo da Costa<br />
Rua Olegário Maciel, 05 – Centro<br />
38430-000 / Tupaciguara / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 34 3281- 4781<br />
130ª SÃO GOTARDO<br />
Presidente: Carlos Augusto de Mello<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
38800-000 / São Gotardo / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 34 3671-2050<br />
131ª PASSA QUATRO<br />
Presidente: José Sidney de Souza<br />
Rua Tenente Viotti, 312 – Centro<br />
37460-000 / Passa Quatro / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3371-1595 / Fax<br />
132ª BRASÍLIA DE MINAS<br />
Presidente: Celso Almeida Filho<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
39330-000 / Brasília de Minas / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 38 3231-1300<br />
133ª CORINTO<br />
Presidente: Elias Miranda<br />
Rua Dr. Alvarenga, 242<br />
39200-000 / Corinto / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 38 3751-1269<br />
134ª DORES DO INDAIÁ<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
356<strong>10</strong>-000 / Dores do Indaiá / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 37 3551-2414<br />
Presidente: Susicley Mara Vieira dos Santos<br />
135ª CAMBUÍ<br />
Presidente: Angela Maria de Souza<br />
Rua Vereador Angelo Bernardo Faccio, 90 – 2ª andar<br />
37600-000 / Cambuí / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3431-3309<br />
136ª CONSELHEIRO PENA<br />
Presidente: Jefferson Araújo<br />
Av. Getúlio Vargas, 1972<br />
35240-000 / Conselheiro Pena / <strong>MG</strong><br />
Tel.: Fórum 33 3261-1277<br />
137ª RIBEIRÃO DAS NEVES<br />
Presidente: José Alexandre da Costa<br />
Avenida dos Nogueira, 136<br />
33805-000 / Ribeirão das Neves / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 31 3624-3070<br />
138ª BOCAIÚVA<br />
Presidente: Edvaldo Campos Matos<br />
Rua Domingos F. Pimenta, 138<br />
39390-000 / Bocaiúva / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 38 3251-1309<br />
139ª BOM SUCESSO<br />
Presidente: Fernando Arantes Ferreira Neves<br />
Pça Maria Ambrosina Guimarães, 162<br />
37220-000 / Bom Sucesso / <strong>MG</strong> Tel.: 35 3841-2220<br />
140ª MAR DE ESPANHA<br />
Presidente: José Carlos Afonso<br />
Avenida Bueno Brandão, 69<br />
36640-000 / Mar de Espanha / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 32 3276-1837<br />
141ª COROMANDEL<br />
Presidente: Suzy Neire Gonçalves<br />
Rua Arthur Bernardes, 12<br />
38550-000 / Coromandel / <strong>MG</strong><br />
Tel.: 34 3841-2285<br />
142º BORDA DA MATA<br />
Presidente: Leny de Meirelles<br />
Praça Alvarina Pereira Cintra, s/nº<br />
Cep: 37.564-000 – Borda da Mata – <strong>MG</strong><br />
Telefone: 35 3445-3078<br />
143º JACUTINGA<br />
Presidente: Robson Rafaeli Caixeta<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
37590-000 – Jacutinga – <strong>MG</strong><br />
144º NOVA SERRANA<br />
Presidente: Eder de Oliveira Freitas<br />
Edíficio do Fórum, Sala dos Advogados<br />
35519-000 – Nova Serrana – <strong>MG</strong><br />
145º MATEUS LEME<br />
Presidente: Alice Ferreira de Morais<br />
Edifício do Fórum, Sala dos advogados<br />
35670-000 – Mateus Leme – <strong>MG</strong><br />
Tel.: 31 3535-4206<br />
146º TAIOBEIRAS<br />
Presidente: Antonio Cândido Nazareth<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
39550-000 – Taiobeiras – <strong>MG</strong><br />
Tel.: 38 3845-<strong>10</strong>22<br />
147º LAMBARI<br />
Presidente: Victor Gilberto Passos<br />
Edifício do Fórum, Sala dos advogados<br />
37480-000 – Lambari – <strong>MG</strong><br />
148º ITAPAGIPE<br />
Presidente: Sivaldo Leonel de Freitas<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados – Rua Oito,<br />
<strong>10</strong>00 – 1º andar – sl. <strong>10</strong> - Centro<br />
38240-000 – Itapagipe – <strong>MG</strong> – 34 3424-2976<br />
149º MONTE SIÃO<br />
Presidente: Pierre de Lima<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados - Pça Francisco<br />
A. Toledo Lima, s/nº<br />
37580-000 – Monte Sião – <strong>MG</strong><br />
Tel.: 35 3465-2584<br />
150º BOTELHOS<br />
Presidente: Nivaldo de Souza<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados – Pça Major<br />
Xavier Lopes, 91<br />
37720-000 – Botelhos – <strong>MG</strong><br />
151º LAGOA SANTA<br />
Presidente: Admilson Antônio de Moura<br />
Rua Alameda Dra. Vilma Edelweiss Santos, 65<br />
– Lundscéia<br />
38400-000 – Lagoa Santa – <strong>MG</strong><br />
Tel.: 31 3681-2011 – Cleide<br />
152º CALDAS<br />
Presidente: Ubiratan Brasil Teixeira<br />
Edifício do Fórum – Sala dos Advogados – Rua Dr.<br />
Antônio Carlos, 621<br />
37780-000 - Caldas – <strong>MG</strong><br />
153º AIMORÉS<br />
Presidente: Maria da Glória Rabello Teixeira e Maria<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados – Rua Raul<br />
Soares, 456<br />
35200-000 - Aimorés/<strong>MG</strong><br />
154º BAEPENDI<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados -<br />
37443-000 - Baependi/<strong>MG</strong><br />
Presidente: Cláudio Nicoliello Viotti – 35 3343-1806<br />
155º CAPELINHA<br />
Presidente: José Coelho Junior<br />
Edifício do fórum, Sala dos Advogados – Rua Capitão<br />
Domingos Pimenta, 19<br />
39680-000 - Capelinha/<strong>MG</strong><br />
156º AIURUOCA<br />
Presidente: Rodrigo Ematne Gabden<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
37450-000 - Aiuruoca/<strong>MG</strong><br />
157º SANTA VITÓRIA<br />
Presidente: Odair Delfino de Souza<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
38320-000 - Santa Vitória - <strong>MG</strong><br />
158º EXTREMA<br />
Presidente: Eudinedes Jesus de lima<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
37640-000 – Extrema – <strong>MG</strong><br />
159º PRATÁPOLIS<br />
Presidente: Moacir Parreira Borges<br />
Edifício do fórum, Sala dos Advogados<br />
37970-000 – Pratápolis – <strong>MG</strong><br />
160º RIO POMBA<br />
Presidente: Eduardo Dalmoro<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
36180-000 – Rio Pomba – <strong>MG</strong><br />
161º SALINAS<br />
Presidente: Manoel Francisco Ribeiro de Andrade<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
39560-000 – Salinas – <strong>MG</strong><br />
162º CONCEIÇÃO DAS ALAGOAS<br />
Presidente: Maura Siqueira de Carvalho<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
38120-000 – Conceição das Alagoas – <strong>MG</strong><br />
Tel.: 34 3321-0671<br />
163ª ABRE CAMPO<br />
Presidente: Jesus José de Miranda<br />
Edifício do Fórum, Sala dos advogados<br />
35365-000 - Abre Campo – <strong>MG</strong><br />
164º CÁSSIA<br />
Presidente: João Venâncio da Silva<br />
Edifício do Fórum, Sala dos advogados<br />
37980-000 – Cássia – <strong>MG</strong><br />
165ª CLÁUDIO<br />
Presidente: Ana Lúcia Aragão da Silva Sousa<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
35530-000 – Cláudio – <strong>MG</strong><br />
166ª LIMA DUARTE<br />
Presidente: Mary Denise de Lima Campos<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
36140-000<br />
167ª CARMO DO PARANAÍBA<br />
Edifício do fórum, sala dos advogados<br />
38840-000 – Carmo do Paranaíba – <strong>MG</strong><br />
Presidente:<br />
168ª POÇO FUNDO<br />
Presidente: Maria das Graças Pereira<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados – Rua Barão<br />
de Alfenas, 270<br />
37757-000 – Poço Fundo – <strong>MG</strong> – 35 3283-1796<br />
169ª BARÃO DE COCAIS<br />
Presidente:<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
35970-000 – Barão de Cocais – <strong>MG</strong><br />
170ª BARROSO<br />
Presidente: Lourenço André Pinto da Silva<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
36212-000 – Barroso<br />
171ª BRASÓPOLIS<br />
Presidente: Paulo Cintra<br />
Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />
37530-000 – Brasópolis – <strong>MG</strong><br />
Pág. 32