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OAB Jovem 10 Anos - OAB/MG

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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />

<strong>OAB</strong> <strong>Jovem</strong> <strong>10</strong> <strong>Anos</strong><br />

Uma<br />

Quando tudo<br />

começou...<br />

década de conquistas e trabalhos<br />

bem-sucedidos. Em 2007, a Comissão<br />

<strong>OAB</strong>/<strong>Jovem</strong> completa <strong>10</strong> anos de<br />

existência e se destaca na inserção<br />

dos jovens advogados nas atividades<br />

da <strong>OAB</strong> em Minas Gerais. No decorrer<br />

deste tempo, grandes feitos foram<br />

alcançados pela Comissão que serve<br />

como atual modelo para as Seccionais<br />

da Ordem por todo o País. Prova da<br />

representatividade e força da <strong>OAB</strong>/<br />

<strong>Jovem</strong> é a presença de antigos membros<br />

em importantes funções na <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>.<br />

Desde a sua criação, presidiram, na<br />

gestão 1996/1999, Luís Cláudio da Silva<br />

Chaves; 1999/2001, Lúcio Aparecido<br />

Sousa e Silva; 2001/2003, Otávio Túlio<br />

Pedersolli Rocha; em 2003, Saulo<br />

Nazareno de Mesquita Carvalho e, de<br />

2004 a 2006, Fernando Tadeu da Silva<br />

Quadros. Confira a entrevista concedida<br />

pelo atual presidente da <strong>OAB</strong>/<strong>Jovem</strong>,<br />

Adriano Cardoso da Silva. Nela, ele<br />

fala, entre outros assuntos, sobre<br />

perspectivas para o futuro e os principais<br />

objetivos da atual gestão.<br />

Página 05<br />

Tribunal homenageia<br />

Raymundo Cândido<br />

Nesta edição<br />

você encontra<br />

as 171 subseções<br />

da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong><br />

“Um homem de bem”. Foi assim que o<br />

presidente do TJ<strong>MG</strong>, desembargador<br />

Orlando Adão Carvalho, definiu o<br />

advogado e professor Raymundo<br />

Cândido, homenageado no dia 13<br />

de fevereiro último, no auditório do<br />

Anexo I do TJ<strong>MG</strong>. Em seu discurso,<br />

o presidente citou palavras do Padre<br />

Antônio Vieira, “ter nome de pregador,<br />

ou ser pregador de nome, não importa<br />

nada; as ações, a vida, o exemplo, as<br />

obras, são as que convertem o mundo.<br />

O melhor conceito que o pregador<br />

leva ao púlpito, qual cuidais que é?<br />

É o conceito que de sua vida têm os<br />

ouvintes”, para exemplificar a vida, o<br />

caráter e a dedicação ao trabalho, de<br />

Raymundo Cândido.<br />

Página <strong>10</strong><br />

Lei Maria da Penha<br />

O Vice-Presidente da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>, Dr. Luís Cláudio da Silva<br />

Chaves, assume o departamento de comunicação da Ordem.<br />

Página 20<br />

Tudo<br />

Legal?<br />

Saiba quem está de<br />

bem com a Ordem.<br />

Página 22<br />

Página 29<br />

Página 06


ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />

Apesar dos pareceres contrários<br />

da <strong>OAB</strong> (na maioria dos casos),<br />

a União liberou geral a criação de<br />

novos cursos jurídicos no Brasil.<br />

Vai crescendo, assim, de forma<br />

indiscriminada, o número dos<br />

bacharéis, muitos dos quais se<br />

habilitam ao exercício da advocacia,<br />

após aprovação nos Exames<br />

de Ordem. Já somos 600.000<br />

advogados no País, o que tem gerado<br />

preocupação e desânimo de muita<br />

gente quanto às possibilidades de<br />

colocação no mercado de trabalho.<br />

Haveria lugar para todos?<br />

É bom lembrar que a palavra<br />

ADVOGADO (ad + vocatus) significa<br />

um chamado, uma verdadeira<br />

vocação. A propósito, meu saudoso<br />

pai, o Cândido Raymundo, chegou<br />

a dizer que a advocacia seria um<br />

sacerdócio, lembrando que ninguém<br />

construiria impunemente a sua<br />

felicidade sobre os escombros da<br />

dor e do sofrimento alheios. Para os<br />

verdadeiramente vocacionados não<br />

faltará, com o serviço da advocacia,<br />

o pão de cada dia que pedimos na<br />

oração que o Senhor nos ensinou.<br />

Se nos lembrarmos que uma das<br />

finalidades da advocacia não é o<br />

recebimento dos cada vez mais<br />

escassos honorários (questão de<br />

honra), mas, sim, a garantia da vida,<br />

da liberdade, da saúde, da paz, do<br />

patrimônio para os clientes, sem<br />

dúvida que seremos recompensados<br />

e não nos faltará o pão de cada dia.<br />

Os honorários são mera conseqüência<br />

de um trabalho sadio e honesto, pois<br />

que a finalidade da advocacia é,<br />

sem dúvida, a defesa do cidadão e<br />

da cidadania, conforme o art. 44 do<br />

Estatuto.<br />

Merece citação o exemplo singular<br />

do advogado Evandro, lá de Ouro<br />

Fino, cidade consagrada como do<br />

menino da porteira da conhecida<br />

Defesa social<br />

A sociedade se organizou politicamente<br />

em Estados, por razões estritamente<br />

utilitárias. Esta organização não foi fruto<br />

de estudos sociais ou de alguma ciência<br />

social, mas antes resultado de práticas<br />

que se mostraram mais eficientes no<br />

sentido de favorecer a vida das pessoas.<br />

O Estado, assim, é uma conquista<br />

social, visando o bem estar comum. Ele<br />

não se confunde com a sociedade, que<br />

é maior.<br />

A função primordial do Estado é o<br />

monopólio da violência, do poder de<br />

coerção. E o direito é isto, coerção,<br />

proibição, controle de conduta das<br />

pessoas, individuais ou coletivas. Só o<br />

Estado pode impor normas de conduta,<br />

geralmente proibindo certas ações, mas<br />

isto só tem sentido quando visa o bem<br />

coletivo.<br />

Quando o Estado se omite, a sociedade<br />

não desaparece, ela encontra formas<br />

alternativas de suprir as omissões.<br />

Isso é um ponto fundamental a se ter<br />

em vista, quando a discussão sobre a<br />

violência criminal ganha um novo alento<br />

nestes dias. Discutir-se qual seria a<br />

idade adequada para a responsabilidade<br />

penal é inteiramente irrelevante, quando<br />

o crime violento é praticado por pessoas<br />

de todas as idades. O que seria oportuno<br />

discutir é como prevenir o crime, ou<br />

mesmo como reprimi-lo, pois foi para<br />

isto que se criou o Estado ao longo da<br />

história.<br />

Mas como esta questão sequer tangencia<br />

as preocupações dos governantes, a<br />

canção: aprovado nos concursos<br />

para a Magistratura e para a<br />

Defensoria Pública, de modo quase<br />

incompreensível para muitos, neste<br />

mundo de um capitalismo desenfreado,<br />

acabou optando, o dr. Evandro, por<br />

esta última carreira, de defensor<br />

dos pobres e oprimidos, a despeito<br />

de perceber uma remuneração pelo<br />

menos quatro vezes menor. Por quê?<br />

Loucura?! Não, apenas fez ele a<br />

escolha imposta pela sua VOCAÇÃO,<br />

atendendo a um chamado interior para<br />

a defesa intransigente dos carentes,<br />

mostrando uma preocupação com o<br />

ser humano, rara de ser ver nos dias<br />

atuais, deixando de lado o desespero<br />

de muitos com o ter, esquecidos<br />

de que caixão não tem gaveta e de<br />

que, como lembramos na 4ª Feira de<br />

Cinzas, neste período da Quaresma,<br />

que somos pó e ao pó tornaremos,<br />

deixando de lembrança, nesta terra,<br />

apenas a marca dos bons serviços que<br />

tenhamos prestado em benefício do<br />

próximo. Dr. Evandro pode não estar<br />

sociedade vem encontrando soluções<br />

e, a última delas, que tende a se<br />

espalhar pelo país, é uma nova forma<br />

de privatização da atividade estatal,<br />

através das milícias que, segundo<br />

se noticia, controlam hoje a maior<br />

parte das favelas do Rio de Janeiro,<br />

expulsando os traficantes de drogas<br />

e outros criminosos, exterminando os<br />

recalcitrantes. Essas organizações são<br />

integradas por policiais, da ativa ou<br />

aposentados, têm óbvia ligação com as<br />

forças de segurança oficiais e cobram<br />

módicas taxas dos moradores, tornando<br />

seguras as periferias. Na verdade, tratase<br />

de pura barbárie, do ressurgimento<br />

dos senhores da guerra da alta idade<br />

média, mas o que se tem é que parece<br />

funcionar.<br />

Enquanto estas milícias mostram uma<br />

grande eficiência na tarefa a que se<br />

propõem, em Minas Gerais a Polícia<br />

Militar utiliza 200 homens durante o mês<br />

para tentar capturar quatro assaltantes<br />

de banco, homiziados no cerradão do<br />

noroeste do Estado. Nosso Estado,<br />

aliás, segundo o “Mapa da Violência<br />

nos Municípios Brasileiros”, editado pelo<br />

Ministério da Saúde e com apoio de<br />

organismos internacionais, galgou dez<br />

postos no índice de crimes violentos,<br />

passando do 25º lugar para o 15º lugar<br />

em dez anos. Esses dados, bastante<br />

confiáveis, pois que calcados em<br />

estatísticas de atendimento médico do<br />

SUS sobre mortalidade, são contestados<br />

pelo Secretário de Defesa Social, sem<br />

amealhando bens materiais, mas<br />

certamente está muito bem consigo<br />

e com os irmãos, defendendo os<br />

necessitados, buscando saciá-los<br />

na sua fome e sede de justiça.<br />

Mas o mercado consumista escreveu<br />

numa camiseta vendida no Porto<br />

Seguro dos prazeres mundanos, que<br />

“dinheiro não traz felicidade; me dê o<br />

seu e seja feliz!”. Infelizmente, essa<br />

é a máxima que tem regido o homem<br />

no planeta e que nós, advogados,<br />

como agentes de transformação<br />

da sociedade, precisamos mudar.<br />

Podemos atracar no porto seguro da<br />

felicidade, tendo fé no que rezamos<br />

diariamente, ao pedir o pão nosso de<br />

cada dia e não todos os pães num dia<br />

só. Que Deus, com o seu exemplo<br />

de se entregar por nós, pregado<br />

numa cruz, nos ajude, seguindo<br />

os passos da nossa vocação de<br />

serviço. Amém!<br />

*Presidente da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong><br />

CARLOS VICTOR MUZZI*<br />

nenhum fundamento, e se chocam com<br />

a propaganda enganosa de nossas<br />

polícias, na linha do famigerado “Choque<br />

de Gestão” do Governo Estadual, cuja<br />

única política pública é dar suporte<br />

à candidatura de nosso Governador<br />

à Presidência da República... Mas a<br />

realidade concreta, a incapacidade<br />

evidente das polícias em lidar com reles<br />

assaltantes de banco dizem tudo sobre<br />

a péssima qualidade da segurança<br />

pública, aqui e alhures.<br />

Então, enquanto políticos usam a máquina<br />

do Estado para sua autopromoção,<br />

enquanto organismos, como a Igreja<br />

Católica, agem com demagogia pueril,<br />

lançando campanhas de defesa da<br />

Amazônia orquestradas do exterior,<br />

sem atentar par os problemas concretos<br />

da imensa maioria da população,<br />

assolada pela violência, a sociedade<br />

dá respostas, como a das milícias e<br />

até dos esquadrões de extermínio,<br />

respostas que, certas ou erradas, são as<br />

únicas que se apresentam na ausência<br />

de ação dos governantes. Sempre<br />

que o Estado, governado por políticos<br />

ineptos, primários ou desonestos, se<br />

omite no cumprimento de suas funções<br />

fundamentais, podemos estar certos de<br />

que soluções virão da sociedade, sejam<br />

elas milícias ou mesmo uma ruptura<br />

violenta da ordem institucional.<br />

Conselheiro Seccional e Presidente<br />

da Comissão de Direitos<br />

Humanos da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong><br />

Pág. 02


ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />

Evento reúne dezenas de advogados e estudantes em torno das mudanças no Direito Processual<br />

Seminário mostra alterações da Lei e discute sua aplicação<br />

A reforma jurídica, no Brasil ou em<br />

qualquer outro país, não se opera<br />

somente com alterações da Lei. Essa<br />

foi a tônica da palestra de abertura do<br />

Seminário “As recentes alterações no<br />

Direito Processual Civil,” ministrada<br />

pelo jurista Humberto Theodoro<br />

Júnior. Em análise sobre as alterações<br />

na competência e nos<br />

atos processuais<br />

do processo de<br />

c o n h e c i m e n t o ,<br />

o<br />

renomado<br />

p r o c e s s u a l i s t a<br />

apontou mudanças<br />

administrativas como<br />

a maneira mais eficaz<br />

de se promover<br />

essas reformas,<br />

tais como vistorias,<br />

auditorias, controle de<br />

qualidade, para que<br />

haja eficiente aplicação<br />

das leis. Como exemplo, ele apontou<br />

alterações da lei processual em<br />

Portugal, onde se conferiu ao oficial de<br />

Justiça atribuições que extrapolavam<br />

os conhecimentos exigidos para a<br />

função e muitas vezes só passíveis<br />

de compreensão aos que exercem<br />

funções judicantes. Assim, ao<br />

invés de acelerar o processo, como<br />

queria o legislador, as novas leis<br />

A Diretoria Financeira da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong> programou<br />

uma série de encontros regionais<br />

destinados a padronizar e divulgar métodos<br />

de gestão das subseções em todo o<br />

Estado. O primeiro deles será realizado<br />

na cidade de Araxá, no próximo dia 4 de<br />

maio, sábado, devendo reunir dirigentes<br />

das subseções localizadas no Triângulo<br />

Mineiro e Alto Paranaíba. Tais eventos irão<br />

atualizar os gestores regionais da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong><br />

sobre normas e processos, planejamento,<br />

recursos de auto-suficiência, programas<br />

de incentivo à redução/eliminação da inadimplência.<br />

Segundo o diretor financeiro da Seccional,<br />

Luiz Fernando Valladão Nogueira (foto),<br />

o orçamento anual está sempre sujeito a<br />

limitações, ao mesmo tempo, a demanda<br />

e a necessidade de oferecer cada vez<br />

mais serviços que contribuam para o aperfeiçoamento<br />

das condições de trabalho<br />

do advogado está em constante crescimento,<br />

tornando indispensável proceder<br />

à racionalização dos métodos de gestão<br />

financeira e administrativa de todas as<br />

unidades da Ordem. Valladão ressalta que<br />

é importante “trabalhar de forma austera,<br />

porém sem prejuízo da realização de todos<br />

passaram a criar situações passíveis<br />

de questionamentos e, em alguns<br />

casos, mais percalços na resolução dos<br />

conflitos.<br />

“Sincretismo”<br />

“Um ‘sincretismo’ que dificulta o estudo<br />

e a aplicação das inovações da Lei, é<br />

como define o processualista Ronaldo<br />

Brêtas as cerca de 400 alterações pelas<br />

quais passou o Código de Processo<br />

Civil em 32 anos de vigência. Em<br />

palestra proferida durante o Seminário,<br />

ele reafirmou que se tais ”reformas”<br />

agilizassem realmente a Justiça, os<br />

fóruns seriam verdadeiros “paraísos”<br />

e não o “inferno” em que se tornou<br />

para o exercício da Advocacia. E o<br />

fato de que a cada “reforma” surge o<br />

problema da aplicabilidade, vez que a<br />

própria norma determina que se aplique<br />

supletivamente a lei anterior, como forma<br />

de “sincretismo jurídico”, formando<br />

“remendos”, só complica ainda mais a<br />

formação de uma doutrina coerente com<br />

os dispositivos legais. “Confesso que a<br />

partir de tais ‘reformas’, ultimamente,<br />

vêm aumentando as minhas dificuldades<br />

de ministrar as aulas de Processo Civil<br />

aos meus alunos da faculdade”, revela<br />

o palestrante.<br />

Sucesso<br />

As recentes alterações no Direito<br />

Processual Civil estão transformando os<br />

seminários sobre o tema em fenômeno<br />

os projetos, reformas, eventos, palestras e<br />

congressos idealizados, tanto pela Seccional<br />

quanto pelas subseções e comissões”.<br />

Com o objetivo de obter recursos adicionais<br />

para atender às exigências do desenvolvimento<br />

natural da Entidade, foi criado o<br />

SAP – Setor de Apoio e Patrocínio, vinculado<br />

diretamente à Tesouraria, destinado<br />

a “dar apoio aos projetos locais e auxiliar<br />

na captação de patrocinadores, viabilizando<br />

economicamente tais iniciativas”.<br />

Para tornar isso possível é importante que<br />

cada setor institucional da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong> – subseções,<br />

comissões, grupos de trabalho etc.<br />

de público no auditório da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>.<br />

Promovidos pela Escola Superior<br />

de Advocacia da Seccional, dos<br />

seis cursos realizados em um ano<br />

na Capital (houve alguns realizados<br />

pelas subseções), cada um ficou,<br />

em média, com oitenta pessoas em<br />

lista de espera para as inscrições,<br />

que se esgotaram<br />

r a p i d a m e n t e .<br />

O Seminário foi<br />

encerrado no dia<br />

1º de março último,<br />

com a presença do<br />

presidente Raimundo<br />

Cândido Júnior,<br />

que ministrou uma<br />

verdadeira aula<br />

sobre Atos iniciais da<br />

Execução por título<br />

extrajudicial e Defesa<br />

do Executado, este<br />

último em substituição<br />

ao professor Luis Cláudio da Silva<br />

Chaves, vice-presidente da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>,<br />

que estava em Brasília, representando<br />

a entidade em cerimônia no Conselho<br />

Federal.<br />

O evento foi uma iniciativa da Escola<br />

Superior de Advocacia da <strong>OAB</strong>/<br />

<strong>MG</strong>. Pelo site www.oabmg.org.br,<br />

é possível consultar a relação dos<br />

cursos oferecidos pela Escola.<br />

Seccional promove encontros sobre gestão<br />

– formule e apresente seus projetos até o<br />

próximo dia 16 de abril. Informações mais<br />

detalhadas podem ser obtidas na sede do<br />

SAP, na rua Albita 260, Belo Horizonte,<br />

pelo telefone (31)2<strong>10</strong>2-5895 ou pelo e-mail<br />

sap@oabmg.org.br<br />

Redução da inadimplência<br />

Um outro programa implantado pela área<br />

de finanças da Seccional é o “Pagar é<br />

Legal”, voltado para a redução da inadimplência<br />

dos advogados em relação às suas<br />

anuidades. Trata-se de uma campanha de<br />

divulgação e conscientização destinada<br />

a mostrar aos profissionais os benefícios<br />

oferecidos pela <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong> e pela Caixa<br />

de Assistência dos Advogados de Minas<br />

Gerais a quem se encontra em dia com<br />

suas obrigações. Esses benefícios consistem<br />

em envio gratuito de publicações<br />

do “Diário da Justiça”, do “Minas Gerais” e<br />

do Diário Oficial da União; caixa de e-mail<br />

pessoal; Bolsa-Emprego; transporte gratuito<br />

na Capital entre as várias unidades<br />

do Poder Judiciário extensivo a todos os<br />

advogados em dia com sua anuidade; Cooperativa<br />

de Crédito Mútuo dos Advogados<br />

e muitos outros.<br />

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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />

Congresso<br />

comemora<br />

<strong>10</strong> anos<br />

Numa iniciativa da Comissão <strong>OAB</strong>/<br />

<strong>Jovem</strong> em parceria com a Caixa de<br />

Assistência do Advogado (CAA-<strong>MG</strong>)<br />

será realizado em Belo Horizonte,<br />

nos dias 26, 27 e 28 de abril, no Hotel<br />

Mercure, o Congresso Nacional de<br />

Jovens Advogados e o I Encontro de<br />

Soluções Tecnológicas para Escritórios<br />

de Advocacia. Os eventos - que<br />

comemoram os <strong>10</strong> anos de criação da<br />

<strong>OAB</strong>/<strong>Jovem</strong> - têm confirmados como<br />

palestrantes e convidados grandes<br />

nomes do Direito Brasileiro.<br />

Já garantiram presença o presidente da<br />

<strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>, Raimundo Cândido Júnior;<br />

o presidente do Conselho Federal da<br />

<strong>OAB</strong>, Cezar Britto Aragão; o ministro<br />

do Superior Tribunal de Justiça, João<br />

Otávio de Noronha; o vice-governador<br />

do Estado, Antônio Junho Augusto<br />

Anastasia; o conselheiro federal da<br />

<strong>OAB</strong>, Aristóteles Atheniense; o vicepresidente<br />

da Federação Nacional<br />

de Seguros, Nilton Molina, Roberto<br />

Antônio Busato - membro vitalício, expresidente<br />

da <strong>OAB</strong> federal, Assusete<br />

Dumont Reis Magalhães - Presidente<br />

do TRF 1ª região e outras importantes<br />

personalidades que falarão aos<br />

participantes.<br />

Entre os objetivos do Congresso estão<br />

os de debater o mercado de trabalho<br />

dos jovens nas diversas áreas do<br />

Direito; debater propostas e soluções<br />

para as várias problemáticas que<br />

envolvem o jovem advogado, como<br />

gestão de escritório de advocacia e<br />

marketing jurídico; levar propostas<br />

levantadas do Congresso para as<br />

Seccionais e Conselho Federal da <strong>OAB</strong><br />

e apresentar soluções tecnológicas<br />

para a otimização do exercício da<br />

advocacia.<br />

Inscrições<br />

Os interessados devem se inscrever<br />

por meio do site da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong><br />

www.oabmg.org.br<br />

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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />

Adriano<br />

Cardoso<br />

Adriano Cardoso, o atual presidente<br />

da Comissão <strong>OAB</strong>/<strong>Jovem</strong> (foto) da<br />

Seccional mineira é um entusiasta<br />

da entidade que dirige, que,<br />

neste ano, completa dez anos de<br />

existência. Nesta entrevista ele fala<br />

dos objetivos, dos projetos e da<br />

importância que a Comissão tem<br />

para o advogado recém formado e<br />

para a advocacia em geral. Adriano<br />

vê como alvo principal a ser<br />

atingido a derrubada da chamada<br />

“cláusula de barreira” existente na<br />

Lei que criou o Estatuto da Ordem<br />

que impede o acesso aos novos<br />

advogados a cargos eletivos da<br />

entidade.<br />

JA – Qual o objetivo principal da<br />

<strong>OAB</strong><strong>Jovem</strong>?<br />

Adriano Cardoso – O motivo<br />

da criação da <strong>OAB</strong><strong>Jovem</strong> foi,<br />

principalmente, a tentativa de<br />

se corrigir uma injustiça que é a<br />

barreira que consta do Estatuto<br />

da Advocacia, que impede que os<br />

advogados com menos de cinco<br />

anos de inscrição na <strong>OAB</strong> possam<br />

se candidatar a qualquer cargo<br />

eletivo. Em 1997 o presidente<br />

Raimundo Cândido Júnior criou a<br />

Comissão <strong>OAB</strong><strong>Jovem</strong>, que teve<br />

como primeiro presidente o Dr.<br />

Luís Cláudio Silva Chaves, hoje<br />

vice-presidente da Seccional. Ela<br />

foi criada, principalmente para que<br />

fosse corrigida a restrição imposta<br />

aos jovens advogados, o que eu<br />

penso ser um absurdo.<br />

JA – Qual a importância que a<br />

Comissão tem hoje para o jovem<br />

advogado e para a advocacia em<br />

geral?<br />

AC – Primeiramente é necessário dizer<br />

que os quase 20 mil advogados jovens<br />

existentes em Minas Gerais têm o que<br />

comemorar. A <strong>OAB</strong><strong>Jovem</strong> trouxe várias<br />

conquistas. Uma das mais importantes<br />

foi a anuidade diferenciada, que<br />

possibilitou ao jovem pagar sua<br />

anuidade em um valor proporcional ao<br />

tempo de formado. Além disso, dentro<br />

do papel institucional e social da<br />

Ordem, a <strong>OAB</strong><strong>Jovem</strong> vem exercendo<br />

uma função agregadora, pois congrega<br />

o maior contingente de profissionais,<br />

representando quase um terço do<br />

quadro de advogados de inscritos na<br />

Seccional de Minas Gerais. Não por<br />

acaso a atual diretoria, tendo à frente<br />

o nosso presidente Raimundo Cândido<br />

Júnior, tem dado um imenso valor à<br />

nossa Comissão.<br />

JA – Como está hoje o mercado<br />

de trabalho para os advogados no<br />

país?<br />

AC – Estou bastante otimista a esse<br />

respeito. A cada dia surge uma nova<br />

área do Direito. Como exemplo<br />

posso citar o “Direito Regulatório”,<br />

matéria ainda não ensinada nas<br />

faculdades, ou o “Direito de Marcas<br />

e Patentes”, este apresentando um<br />

grande crescimento nos últimos<br />

tempos, e para os quais não existem<br />

profissionais qualificados. No entanto<br />

é preciso que o jovem advogado saia<br />

da escola com um razoável senso<br />

de empreendedorismo. Não adianta<br />

ser apenas um técnico jurídico mas<br />

ser um empreendedor. O que vimos<br />

tentando fazer é colocar o jovem<br />

recém saído da faculdade em contato<br />

com vários setores da sociedade. Hoje<br />

temos espaço no Conselho Estadual<br />

da Juventude e no Conselho Municipal<br />

da Juventude, o que é uma forma de<br />

criar oportunidades no mercado de<br />

trabalho.<br />

JA – Como vê o futuro de sua<br />

Comissão nas várias Seccionais do<br />

país?<br />

AC – Vou dizer uma frase que pode<br />

ser surpreendente: gostaria que a<br />

<strong>OAB</strong><strong>Jovem</strong> acabasse, ou terá que<br />

mudar os seus objetivos. Quando a<br />

restrição legal imposta aos jovens<br />

advogados dentro da <strong>OAB</strong> for eliminada<br />

a Comissão perderá o sentido de<br />

existir. Enquanto isso não acontecer<br />

a <strong>OAB</strong><strong>Jovem</strong> será uma grande força<br />

de apoio à advocacia nacional. Minas<br />

Gerais, que sempre foi um Estado<br />

pioneiro – foi o primeiro a criar a<br />

Comissão no país – mais uma vez sai<br />

na frente, realizando, no próximo mês<br />

de abril, o primeiro Congresso Nacional<br />

de Jovens Advogados, devendo reunir<br />

mais de 600 jovens profissionais<br />

Primeira diretoria da <strong>OAB</strong>-<strong>Jovem</strong><br />

para discutir, entre muitos outros<br />

assuntos, a extinção da cláusula de<br />

barreira que impede o jovem de se<br />

eleger para cargos da <strong>OAB</strong>.<br />

JA – Como vê o futuro da profissão,<br />

levando em consideração o<br />

grande contingente de novos<br />

profissionais que as escolas<br />

formam a cada semestre?<br />

AC – Não vejo como um grande<br />

problema para a profissão o<br />

número excessivo de faculdades.<br />

Se elas conseguirem produzir<br />

bons profissionais, não penso que<br />

seja problema, pois o mercado de<br />

trabalho está em expansão para<br />

gente competente. Além disso<br />

a Ordem agora passará a influir<br />

nas decisões de se conceder<br />

licença para a instalação de novas<br />

escolas, o que deverá contribuir<br />

para elevar o nível de qualidade<br />

dos formandos. Há espaço para os<br />

novos, tanto na Capital quanto no<br />

Interior, dependendo, é claro, da<br />

atitude do profissional frente a seus<br />

desafios. Também é importante<br />

o aperfeiçoamento permanente,<br />

buscando cursos fora da faculdade,<br />

como os que são oferecidos pela<br />

Escola Superior de Advocacia, da<br />

<strong>OAB</strong>. Sou, portanto, otimista em<br />

relação a esse assunto pois, como<br />

afirma o nosso presidente Raimundo<br />

Cândido Júnior, já nos dias de hoje<br />

somente terão chance de sobreviver<br />

os que tiverem real vocação para a<br />

carreira. Somente os predestinados<br />

serão bem sucedidos.<br />

JA – Gostaria de enviar uma<br />

mensagem final aos jovens<br />

advogados de Minas Gerais?<br />

AC – Desejo conclamar todos os<br />

jovens advogados de Minas para<br />

que participem da Comissão <strong>OAB</strong>/<br />

<strong>Jovem</strong> de sua Subseção, se não<br />

houver Subseção em sua cidade,<br />

procurem o delegado local da <strong>OAB</strong>,<br />

fomentem a discussão dos seus<br />

problemas e levem a mensagem<br />

dos jovens a tantos quantos seja<br />

possível, para que seja mantida<br />

a dignidade e a respeitabilidade,<br />

conquistada ao longo de décadas,<br />

pela Ordem dos Advogados do<br />

Brasil.<br />

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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />

O passe escolar<br />

STANLEY MARTINS FRASÃO*<br />

CONSELHEIRO SECCIONAL DA <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong><br />

O escritor e jornalista Otto Lara<br />

Rezende, nascido em 1/5/1922,<br />

em São João Del Rei, falecido em<br />

28/12/1992, no Rio de Janeiro, é<br />

o autor da conhecida frase de que<br />

no Brasil, as leis são como vacinas,<br />

umas pegam outras não.<br />

Em Belo Horizonte não é diferente.<br />

A Lei 6.848, de 3 de abril de 1995,<br />

instituiu o Passe Escolar nos<br />

transportes coletivos do município,<br />

a ser utilizado pelos alunos dos<br />

estabelecimentos das rede de ensino<br />

municipal, estadual e particular. De<br />

acordo com a legislação, o valor do<br />

passe seria de 50% da tarifa vigente.<br />

E só será utilizado nos períodos<br />

escolares e por alunos devidamente<br />

credenciados pela União Colegial de<br />

Minas Gerais (UC<strong>MG</strong>) ou pela União<br />

Nacional dos Estudantes (UNE).<br />

Os alunos credenciados, terão<br />

direito, mensalmente, ao número de<br />

passes necessários ao transporte para<br />

estudar, sendo que o mesmo serão<br />

emitidos e controlados pelo órgão<br />

responsável pelo vale-transporte no<br />

município.<br />

O passe escolar previsto na aludida lei<br />

será custeado pela Prefeitura de Belo<br />

Horizonte, com as seguintes verbas:<br />

arrecadação do Imposto Sobre<br />

Serviços Qualquer Natureza (ISSQN)<br />

pago pelas empresas operadoras do<br />

transporte coletivo de Belo Horizonte;<br />

e pelo Fundo Municipal de Educação.<br />

No artigo 4º está previsto que o<br />

Executivo regulamentará a lei<br />

no prazo de 90 dias após a data<br />

da sua publicação. À época, os<br />

vereadores João Paulo e Las Casas,<br />

respectivamente, eram o presidente<br />

e o secretário geral da Câmara dos<br />

vereadores de Belo Horizonte, sendo<br />

“(...) no Brasil, as leis são<br />

como vacinas, umas<br />

pegam outras não.”<br />

prefeito o sr. Patrus Ananias de Souza,<br />

atual ministro de Desenvolvimento<br />

Social e Combate à Fome.<br />

A Lei do Passe Escolar, na iminência<br />

de completar 12 anos em abril próximo,<br />

pende de regulamentação pelo Poder<br />

Executivo de Belo Horizonte. Ou seja, a<br />

lei não é cumprida e, o que é pior, os<br />

estudantes filados à UC<strong>MG</strong> e a UNE,<br />

mencionados como destinatários do<br />

passe, estão, há muito prejudicados<br />

financeiramente. O que é mais<br />

absurdo, ao que parece, é que essas<br />

entidades estudantis não tomaram e<br />

não tomam quaisquer iniciativas em<br />

favor de seus associados no que<br />

diz ao passe escolar. A lei ainda<br />

não “pegou” pela inércia do poder<br />

público e das entidades estudantis.<br />

O Poder Executivo de Belo Horizonte<br />

deve sanar a omissão, editando a<br />

norma regulamentadora, visando o<br />

exercício do direito ao passe escolar<br />

dos estudantes.<br />

A União Representativa dos<br />

Estudantes do Brasil, URE-BRASIL,<br />

já impetrou mandato de Injunção<br />

contra o poder público municipal.<br />

Tudo<br />

Legal?<br />

A coluna é de responsabilidade da Vice-Presidência da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>.<br />

Envie sugestões para luisclaudio@adv.oabmg.org.br<br />

a diretoria eleita da AMAGIS que visitou<br />

a Diretoria da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong> objetivando<br />

intensificar parcerias entre as<br />

entidades.<br />

os juízes que respeitam a lei 8.906/94 e,<br />

portanto, as prerrogativas profissionais<br />

dos advogados.<br />

a <strong>OAB</strong> <strong>Jovem</strong> que completa, neste ano,<br />

<strong>10</strong> anos de existência.<br />

o novo presidente da <strong>OAB</strong>/Federal<br />

Raimundo Cézar Britto, na esperança<br />

de que ele lute pela defesa das<br />

prerrogativas da advocacia e por<br />

eleições diretas na entidade.<br />

a subseção de Conselheiro Lafayette,<br />

a mais antiga de Minas Gerais,<br />

que completa este ano 75 anos de<br />

existência.<br />

a atermação na Justiça do Trabalho.<br />

Vários estados não aceitam mais<br />

o famigerado jus postulandi, que<br />

prejudica o jurisdicionado e a qualidade<br />

na prestação jurisdicional.<br />

os juízes que não recebem os advogados<br />

para despacho de peças urgentes, em<br />

desrespeito ao jurisdicionado e à lei.<br />

os poucos advogados que praticam<br />

infrações éticas maculando a imagem<br />

de toda nossa classe.<br />

alguns deputados federais, que mesmo<br />

acusados de corrupção, aposentaramse,<br />

recebendo dos cofres públicos<br />

polpudos rendimentos.<br />

a crescente onda de violência no País.<br />

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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />

<strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong> discute assuntos<br />

penitenciários com secretário estadual<br />

A Comissão de Assuntos Penitenciários<br />

da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>, dirigida pelo criminalista<br />

Adilson Rocha, foi recebida<br />

pelo secretário de Estado da Defesa<br />

A partir da próxima edição, o<br />

Jornal do Advogado reservou<br />

um espaço especial para os Estudantes<br />

de Direito. A coluna<br />

InFORMANDO.<br />

Aqui os estudantes de direito<br />

poderão divulgar as festas,<br />

eventos de formaturas, postar<br />

fotos e até publicar matérias.<br />

Envie sua matéria até o dia 25<br />

de cada mês.<br />

Social, Maurício<br />

Campos Júnior,<br />

no dia 2 de fevereiro<br />

passado,<br />

em seu gabinete.<br />

Estiveram<br />

presentes ao encontro<br />

a conselheira<br />

Seccional<br />

Laila Campos<br />

de Abreu; Judith<br />

Aurora Gonçalves<br />

Viegas,<br />

presidente da<br />

Comissão <strong>OAB</strong><br />

Cidadã; Rodrigo<br />

Xavier da Silva,<br />

advogado da Diretoria de Reintegração<br />

Social de Egressos do Sistema<br />

Prisional, da SEDS; Mariana Michel<br />

Theodossakis, funcionária da Superintendência<br />

da SEDS e membro da<br />

Comissão de Assuntos Penitenciários<br />

da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>; e, Willer Castro Del Ferro,<br />

defensor Público.<br />

Adilson Rocha disse que o objetivo<br />

da visita foi apresentar a Comissão<br />

que dirige ao secretário, colocando a<br />

Seccional da Ordem à sua disposição,<br />

propor parcerias e atuar em conjunto<br />

sempre que possível e necessário.<br />

Comentou sobre a Resolução 840/06,<br />

editada pela Secretaria, regulamentando<br />

os critérios para o exercício da<br />

assistência judiciária, afirmando que<br />

essa iniciativa solucionou vários problemas<br />

que surgiam por ocasião das<br />

visitas dos profissionais a seus clientes<br />

presidiários.<br />

O secretário Maurício Campos Júnior,<br />

referindo-se à Defensoria Pública,<br />

disse que já teve a honra de pertencer<br />

aos quadros da Instituição.<br />

Reconhece a impossibilidade de a<br />

Defensoria disponibilizar profissionais<br />

para atenderem nos presídios, embora<br />

possa parecer uma contradição, o que<br />

obriga o Estado a manter um corpo<br />

de aproximadamente 140 advogados<br />

trabalhando no Sistema Penitenciário<br />

para dar atendimento aos internos.<br />

Defende a idéia de que a Defensoria<br />

Pública tenha maior proximidade com<br />

esse quadro de advogados, procurando<br />

inteirar-se de suas atividades<br />

e promovendo a integração entre os<br />

profissionais.<br />

A conselheira Laila Campos de Abreu<br />

falou sobre a situação da mulher encarcerada,<br />

especialmente a gestante,<br />

que vive, de modo geral, uma situação<br />

constrangedora e degradante, citando,<br />

como exemplo, o fato recente<br />

de uma detenta que deu a luz em um<br />

hospital público da Capital, algemada.<br />

Adilson e Laila sugeriram que um prédio,<br />

construído em Santa Luzia para ser um<br />

presídio, e ainda não utilizado, seja<br />

destinado a abrigar as presidiárias<br />

gestantes, o que, no entender dos advogados,<br />

seria uma iniciativa pioneira<br />

em todo o país. O secretário achou a<br />

idéia louvável, mas reconheceu haver<br />

vários problemas locais envolvendo o<br />

assunto que, possivelmente, poderão<br />

dificultar a execução dessa alternativa.<br />

Concluindo, Maurício Campos destacou<br />

a importância da <strong>OAB</strong> e da Defensoria<br />

Pública nas atividades de sua<br />

pasta e agradeceu a visita, colocandoa<br />

à disposição da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong> para o que<br />

for necessário ao melhor desempenho<br />

das atividades do Estado no que se<br />

refere à sua política de Defesa Social.<br />

informandooab@visaopublica.com<br />

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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />

Gustavo Branco fala de sua<br />

discordância em relação à Lei 11.441<br />

Gustavo de Azevedo Branco (foto) é<br />

um dos mais antigos advogados ainda<br />

em atividade em Minas Gerais.<br />

Foi juiz do Trabalho, na vaga destinada<br />

aos advogados, chegando à<br />

Presidência do TRT da 3ª Região,<br />

além de presidir a <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong> no<br />

período de 1967 a 1971. Teve destacada<br />

atuação como líder de<br />

sua classe profissional. Hoje, aos<br />

91 anos de idade, é um observador<br />

crítico da sociedade brasileira.<br />

Nesta entrevista, mostra sua discordância<br />

em relação à Lei 11.441,<br />

promulgada em janeiro passado,<br />

que altera dispositivos do Código<br />

de Processo Civil, possibilitando a<br />

realização de inventário, partilha,<br />

separação consensual e divórcio<br />

consensual por via administrativa,<br />

ou seja, através dos cartórios. Leia<br />

a íntegra do pronunciamento do<br />

brilhante advogado.<br />

“Quando comecei, há 67 anos, meus<br />

professores ensinavam o seguinte: ‘a<br />

família é constituída pelo casamento<br />

indissolúvel’, norma contida nas<br />

Constituições brasileiras e na<br />

legislação presente no Código Civil e<br />

leis subseqüentes.<br />

Como se resolveria essa situação de<br />

indissolubilidade do vínculo? Por que<br />

isso? Porque a família, como todos<br />

sabem, é a célula mater da sociedade<br />

e, portanto, a lei teria que estar vigilante<br />

a esse aspecto social da norma.<br />

Mas seria difícil, com a evolução dos<br />

tempos, manter essa indissolubilidade,<br />

embora o princípio houvesse de ser<br />

preservado. Evoluiu-se, então, para<br />

uma solução legal, que foi a figura do<br />

desquite. Como é sabido, o processo<br />

para a realização do casamento<br />

obedece aos ditames da Lei civil. As<br />

partes cumprem exigências legais,<br />

comparecem ao cartório de registro<br />

civil e ali procedem à habilitação<br />

legal. Oferecem os documentos<br />

indispensáveis à realização do casamento,<br />

explicitando o regime de bens, publicamse<br />

editais para conhecimento de terceiros,<br />

ouve-se o representante do Ministério<br />

Público e, se a manifestação é favorável,<br />

certifica-se tal fato, considerando-se<br />

perfeita a habilitação. O juiz de Paz, em<br />

data pré-fixada, ouve os cônjuges, na<br />

presença das testemunhas e, em nome da<br />

Lei, os declara casados.<br />

Como se vê, com a evolução do Direito,<br />

não se poderia nunca assegurar essa<br />

indissolubilidade do casamento, daí porque<br />

o legislador admitiu que a sociedade<br />

conjugal pudesse ser desfeita, amigável<br />

ou litigiosamente, e definiu como figura<br />

competente para a dissolução o juiz de<br />

Direito. É de se observar que a Lei adjetiva<br />

exigia que, antes de decretar o desquite,<br />

o juiz competente do cível ouvisse<br />

separadamente as partes e procurasse<br />

conciliá-las, visando, sobretudo, à<br />

manutenção da família. Quando as partes<br />

se mostravam irredutíveis, assistidas por<br />

advogados, ele, o juiz, instruía o processo,<br />

ouvia o Ministério Público, proferia a<br />

sentença, e dava o vínculo como dissolvido,<br />

estabelecendo as condições da separação:<br />

a guarda dos filhos; a pensão alimentícia;<br />

condenando o cônjuge, se culpado, nas<br />

custas e demais encargos. Dessa decisão,<br />

é claro, as partes inconformadas poderiam<br />

recorrer aos Tribunais superiores, na forma<br />

da Lei processual.<br />

Atente-se bem, a legislação anterior<br />

mandava que o juiz de Paz celebrasse o<br />

casamento e a dissolução do vínculo, com<br />

suas conseqüências, só poderia ser feita<br />

perante o juiz de Direito, ocupante de uma<br />

Vara Cível ou de Família. As separações<br />

judiciais cresceram muito, daí porque<br />

partiram para uma solução que considero<br />

ilegal, qual seja, permitir que o tabelião,<br />

serventuário da Justiça, pratique atos que<br />

não são de sua competência, atos que a<br />

Lei adjetiva atribui aos juizes integrantes<br />

do Poder Judiciário. Atente-se, pois, que<br />

o principio legal sempre foi o do respeito<br />

à decisão do juiz de Direito, tendo o feito<br />

começado no Cartório de Registro Civil<br />

pelo juiz de Paz.<br />

A vida atribulada que o homem vive,<br />

exigindo o trabalho da companheira, fez<br />

com que fossem criadas Varas de Família,<br />

principalmente nos grandes centros<br />

urbanos, onde os processos relativos ao<br />

Direito de Família seriam decididos.<br />

Diga-se de passagem, que a aprovação da<br />

Lei do Divórcio provocou longos debates,<br />

sendo patrono do projeto o brilhante<br />

parlamentar baiano Nelson Carneiro, e o<br />

antagonista, nos debates veementes, foi o<br />

deputado Cônego Arruda Câmara.<br />

Ilegalidade<br />

Por que a lei procurou revestir esse<br />

processo com todas as cautelas legais?<br />

Porque, como se disse, o casamento é a<br />

célula mater da família. Celebrado pelo Juiz<br />

de Paz só poderia e deveria ser dissolvido<br />

por ato de um juiz de Direito.<br />

Ao fundamento de que as Varas de<br />

Família estavam e estão sobrecarregadas,<br />

o Congresso elaborou a Lei 11.441, de<br />

4 de janeiro deste ano, que mereceu a<br />

sanção do sr. presidente da República e<br />

foi subscrita pelo seu ministro da Justiça,<br />

Márcio Thomaz Bastos.<br />

Com a devida vênia, pela forma que foi<br />

redigida, ao que me parece, a Lei não<br />

merecia sanção. Pela ilegalidade frontal<br />

que, data vênia, contém esse Diploma<br />

no seu artigo 2º, que alterou o artigo<br />

982, do CPC, permitindo que o tabelião,<br />

em determinadas situações, possa lavrar<br />

escritura pública, desde que as partes<br />

interessadas estivejam assistidas por<br />

advogados e que a assinatura dos mesmos<br />

constasse do ato notarial.<br />

“(...) a separação tem que<br />

ser peticionada por advogado e<br />

não, depois de lavrada, ser<br />

assinada por ele, como um<br />

simples assistente”.<br />

Esqueceram-se de que o tabelião é<br />

serventuário da Justiça e, como tal,<br />

incompatível para processar atos judiciais<br />

de tamanha importância. O principio de<br />

proteção à família só pode ser exercitado<br />

perante um juiz de Paz no casamento e na<br />

dissolução por um juiz de Direito.<br />

E mais, o art. 27 do Estatuto do Advogado,<br />

conforme livro de autoria do ministro Paulo<br />

Neto Lobo, tratando do assunto ‘Das<br />

incompatibilidades e impedimentos’, no<br />

art. 28, é claro quando diz: a advocacia é<br />

incompatível, mesmo em causa própria,<br />

com as seguintes atividades:<br />

(...)4º o ocupante de cargos ou funções<br />

vinculadas direta ou indiretamente a<br />

qualquer poder judiciário, e os que exercem<br />

serviços notariais e de registro.<br />

O tabelião, como todos sabem, é um<br />

servidor judiciário, lavra os atos que a Lei<br />

permite, não podendo, portanto, praticar<br />

atos, data vênia, como os autorizados pela<br />

alterada Lei 5.869.<br />

‘A pluralidade das leis é a corrupção da<br />

República’, assim diziam os Romanos.<br />

O tabelião lavra atos que a Lei permite,<br />

com a assistência de advogados, que, em<br />

princípio, elaboram suas minutas. Jamais<br />

os tabeliães poderão homologar, vênia<br />

permissa, atos judiciais como aqueles<br />

autorizados pela Lei 11.441.<br />

É de se observar que antigamente os<br />

cartórios eram deferidos ‘aos amigos do<br />

rei’ e agora, felizmente, para ser titular<br />

de um cartório e serventuário da Justiça,<br />

terão os candidatos de se submeter a<br />

um concurso com banca examinadora,<br />

obrigatoriamente integrada por<br />

um advogado indicado pela <strong>OAB</strong>.<br />

Este princípio é de grande e salutar<br />

importância, pois, pela Constituição<br />

Federal e pelo nosso estatuto da<br />

<strong>OAB</strong>, o advogado é indispensável na<br />

administração da Justiça e no seu<br />

ministério privado presta serviço público<br />

relevante.<br />

É lamentável que isso tenha sido<br />

esquecido, ainda mais porque o ministro<br />

Marcio Thomaz Bastos, renomado<br />

criminalista, é oriundo da nossa <strong>OAB</strong>,<br />

que já foi por ele presidida. Além do<br />

mais, a Lei, a meu ver, foi infeliz na<br />

redação do artigo 3º, § 2º, quando<br />

diz: ‘o tabelião lavrará escritura se os<br />

contratantes estiverem assistidos por<br />

advogado comum ou advogado de cada<br />

um deles, cuja qualificação e assinatura<br />

constarão do ato notarial.’ (grifo nosso)<br />

Primeira observação: deveria a Lei<br />

explicitar que o advogado não será um<br />

simples assistente, assegurando sua<br />

intervenção se o ato contiver alguma<br />

irregularidade. Ademais, esse parágrafo<br />

fala em ‘contratantes’, quando, na<br />

verdade, eles são ‘discordantes’,<br />

pois estão dando fim ao casamento e<br />

partilhando bens. É de estarrecer que o<br />

Ministério Público não apareça, como é<br />

do seu dever, para proteger o patrimônio<br />

público, como já aconteceu em Brasília,<br />

quando um prócer da República invadiu<br />

área da União e considerou como bem<br />

terreno invadido. A assistência do MP<br />

tem que ser prévia e não a posteriori.<br />

Riscos da simplificação<br />

Vem agora a Lei, ao fundamento de<br />

que os julgamentos estão atrasados,<br />

e institui a possibilidade de as<br />

pessoas comparecerem, assistidas<br />

por advogados. Fala-se assistidas.<br />

E a assistência se caracteriza pela<br />

interferência ou não do advogado. E,<br />

pode o tabelião praticar atos exclusivos<br />

do advogado? Não pode. Porque é o<br />

advogado quem peticiona para entrar<br />

em Juízo; a separação tem que ser<br />

peticionada por advogado e não, depois<br />

de lavrada, ser assinada por ele, como<br />

um simples assistente. Isso significa<br />

um desprestígio, uma desvalorização<br />

do papel do advogado, pois ele estará<br />

atuando em um ato que lhe era privativo<br />

como um mero assistente.<br />

E agora, o que poderá acontecer é<br />

que o tabelião se aposenta, decorrido<br />

três anos, restabelece a inscrição na<br />

Ordem e, um belo dia, o cidadão chega<br />

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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />

ao cartório e o recepcionista lhe diz:<br />

‘— procura o doutor fulano de tal, ele já<br />

foi tabelião, hoje é advogado, ele redige<br />

tudo para você’. E, aí, se estabelece<br />

aquela imoralidade, o advogado abre<br />

o escritório ao lado do tabelião que<br />

se torna especialista em divórcio e<br />

separação. É quase a mesma coisa de<br />

um médico abrir um consultório dentro<br />

de uma farmácia, o que foi proibido há<br />

muito tempo.<br />

Agora, o argumento fundamental de<br />

que a Justiça está atrasada, não pode<br />

ser aceito dessa maneira. Primeiro,<br />

resolvem dividir o trabalho do juiz. Ora,<br />

se o juiz não trabalha, puna-se o juiz. Se<br />

por mais que o juiz trabalhe não consegue<br />

resolver a situação, nomeie-se um, dois,<br />

três auxiliares. Nunca, porém, se deve<br />

transferir uma obrigação que é de um juiz<br />

para um tabelião.<br />

Finalmente, esta Lei importa em<br />

desprestígio dos advogados e em<br />

favorecimento aos cartórios, que, com<br />

isso, passarão a ter um movimento<br />

fantástico. A meu ver, o assunto merece da<br />

nossa <strong>OAB</strong> um estudo especial, sobretudo<br />

porque o trabalho do advogado esta sendo<br />

vilipendiado, usurpado por quem não<br />

pode fazê-lo, com violação expressa do<br />

Estatuto, Lei 8.906, de 4 de julho de 1994,<br />

e seu regulamento.<br />

Para os que não leram, leiam os<br />

comentários feitos por nosso colega Paulo<br />

Lobo, hoje ministro do Conselho Superior<br />

de Justiça.<br />

“E, aí, se estabelece aquela<br />

imoralidade, o advogado abre<br />

o escritório ao lado do tabelião<br />

que se torna especialista em<br />

divórcio e separação.”<br />

“Não quero ter o desprazer de encerrar<br />

esta com as palavras do nosso querido e<br />

inesquecível Carlos Drummond, quando<br />

diz: ‘E agora José?’. Não, ainda é tempo<br />

de se tomar uma posição em defesa<br />

da Lei e dos princípios constitucionais,<br />

atribuição que tem a nossa <strong>OAB</strong>.”<br />

Gustavo de Azevedo Branco<br />

Programa do Estado<br />

promove a reintegração<br />

social de ex-presidiários<br />

A Secretaria de Estado da Defesa<br />

Social de Minas Gerais, através de<br />

sua Superintendência de Prevenção<br />

à Criminalidade, mantém o “Programa<br />

de Reintegração Social de Egressos<br />

do Sistema Prisional”, dirigido pela<br />

advogada Fabiana Lima Leite,<br />

destinado a facilitar a reinserção na<br />

sociedade de cidadãos que cumpriram<br />

suas penas em estabelecimento<br />

prisional ou que se encontram sob<br />

regime de liberdade condicional. O<br />

JORNAL DO ADVOGADO ouviu a<br />

coordenadora do programa, cientista<br />

política Lígia Garcia.<br />

Lígia Garcia informou que as políticas<br />

públicas de atendimento ao egresso<br />

do sistema prisional são uma iniciativa<br />

pioneira do Estado de Minas Gerais<br />

em todo o país. Destacou também<br />

que os propósitos que orientaram tais<br />

políticas não são assistencialistas e<br />

sim os de legítima reinserção social<br />

dos ex-presidiários. Além do trabalho<br />

desenvolvido através de parcerias<br />

com entidades da sociedade civil,<br />

organizações não governamentais,<br />

clubes de serviço, sindicatos e escolas,<br />

a SEDS promove a capacitação<br />

profissional do egresso, que lhe<br />

permite desenvolver suas habilidades<br />

e, assim, garantir a geração de renda.<br />

Ela ressaltou a importância da<br />

parceria estabelecida com a <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong><br />

e com sua Comissão de Assuntos<br />

Penitenciários, pois o problema diz<br />

respeito diretamente aos profissionais<br />

do Direito além de se tratar de<br />

uma ação desenvolvida em favor<br />

da cidadania, atendendo a um dos<br />

principais objetivos da Ordem dos<br />

Advogados.<br />

Mais informações sobre o tema podem<br />

ser obtidas através dos endereços de<br />

e-mail drs@defesasocial.mg.gov.br ou<br />

egresso_mg@yahoo.com.br ou ainda<br />

pelos telefones (31)2129-9621 ou<br />

2129-9772.<br />

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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />

Tribunal de Justiça homenageia o advogado<br />

e professor Raymundo Cândido<br />

“Um homem de bem”. Foi assim que<br />

o presidente do TJ<strong>MG</strong>, desembargador<br />

Orlando Adão Carvalho definiu<br />

o advogado e professor Raymundo<br />

Cândido, homenageado no dia 13 de<br />

fevereiro último, no auditório do Anexo<br />

I do TJ<strong>MG</strong>. Em seu discurso, o presidente<br />

citou palavras do Padre Antônio<br />

Vieira, “ter nome de pregador, ou ser<br />

pregador de nome, não importa nada;<br />

as ações, a vida, o exemplo, as obras,<br />

são as que convertem o mundo.<br />

O melhor conceito que o pregador<br />

leva ao púlpito, qual cuidais que é?<br />

É o conceito que de sua vida têm os<br />

ouvintes”, para exemplificar a vida, o<br />

caráter e a dedicação ao trabalho, de<br />

Raymundo Cândido.<br />

O orador oficial da cerimônia, desembargador<br />

José Tarcízio de Almeida<br />

Melo, destacou o caráter humanista<br />

de Raymundo Cândido, além de ressaltar<br />

outras qualidades suas como<br />

advogado, pai e professor. De acordo<br />

com o orador oficial da cerimônia, Raymundo<br />

Cândido sempre foi amigável e<br />

atencioso. Chamava os alunos pelos<br />

nomes e a todos tratava com igualdade.<br />

Ele também soube transmitir à<br />

família seus sentimentos de amizade.<br />

Segundo ele, Raymundo Cândido<br />

jamais compactuou com a falta de<br />

caráter, mas soube compadecer-se<br />

diante das limitações dos seres humanos,<br />

principalmente com os que se<br />

deixavam envaidecer pelo poder.<br />

O filho, Raimundo Cândido Júnior,<br />

atual presidente da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>, também<br />

elogiou a postura honrada e ética do<br />

pai. Em suas palavras, Raymundo<br />

Cândido sempre defendeu seus colegas<br />

advogados. Teve uma conduta<br />

zelosa para com seus clientes. Em<br />

Ex-ministro do STF<br />

obtém vitória em<br />

Tribunal Federal<br />

Autoridades e convidados compuseram a mesa que presidiu a homenagem.<br />

seu discurso, afirmou que o pai nunca<br />

aceitou uma causa de corruptos e nem<br />

honorários sujos. “Ninguém construirá<br />

impunemente a sua felicidade sobre<br />

os escombros da dor e do sofrimento<br />

alheio”, justificou.<br />

Estavam presentes no evento, representando<br />

o procurador-geral de<br />

Justiça, Jarbas Soares Júnior, o procurador-geral<br />

de Justiça adjunto, Alceu<br />

José Torres Marques; o secretário de<br />

Estado de Defesa Social, Maurício de<br />

Oliveira Campos Júnior; a professora<br />

e auditora-geral do Estado, Maria Celeste<br />

Morais Guimarães; e, o desembargador<br />

José Antonino Baía Borges,<br />

representando o presidente da Associação<br />

dos Magistrados Mineiros, juiz<br />

Nelson Missias de Morais, entre outras<br />

autoridade<br />

O ex-ministro do Supremo Tribunal<br />

Federal, Carlos Mário da Silva Velloso,<br />

enviou ao presidente Raimundo<br />

Cândido Júnior cópia de Habeas<br />

Corpus impetrado no Tribunal Regional<br />

Federal da 1ª Região, em favor dos<br />

advogados Alessandro Silvério e Bruno<br />

Augusto Gonçalves Vianna, inscritos<br />

da Seccional da <strong>OAB</strong> no estado do<br />

Paraná. Eles foram denunciados pela<br />

Procuradoria da República no Distrito<br />

Federal pela suposta prática de crime<br />

de denunciação caluniosa, previsto<br />

no art. 339 do CP, por haverem<br />

representado contra o Procurador da<br />

República ao Corregedor-Geral do<br />

MP Federal por “conduta coercitiva<br />

de testemunha para prestação de<br />

depoimento, sem que fosse ela prévia<br />

e pessoalmente notificada do ato (...).<br />

Constrangimento de testemunha a<br />

não permanecer calada, inclusive<br />

cogitando de prisão em flagrante por<br />

falso testemunho (...)”. Seguindo voto<br />

do juiz relator Tourinho Neto, o Tribunal<br />

concedeu, à unanimidade, a ordem<br />

de Habeas Corpus aos advogados.<br />

O texto integral do voto pode ser lido<br />

na Internet no endereço: http://arquivo.<br />

trf1.gov.br/AGText/<br />

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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />

Sete propostas de enunciados são<br />

debatidas pelos ministros do STF<br />

Aplicabilidade da Súmula Vinculante<br />

A Súmula Vinculante, mecanismo<br />

previsto pela Emenda 45 – Reforma do<br />

Judiciário, art. <strong>10</strong>3-A, regulamentada<br />

pela Lei 11.417/06, é um instrumento<br />

criado para garantir a autoridade das<br />

decisões do Supremo Tribunal Federal<br />

perante órgãos da administração<br />

pública e do Poder Judiciário.<br />

A base para a edição das Súmulas<br />

Vinculantes será os julgados que<br />

geram controvérsias sobre a aplicação<br />

da norma constitucional e apresentam<br />

grave insegurança jurídica e relevante<br />

multiplicação de processos sobre<br />

idêntica questão.<br />

O objetivo do instrumento é evitar que<br />

o STF receba recursos sobre matérias<br />

que já foram apreciadas. Portanto, as<br />

súmulas deverão ser aplicadas, em<br />

regra, por juízes, tribunais inferiores e<br />

superiores e órgãos da administração,<br />

e não pelo próprio STF. O Supremo<br />

será responsável pela edição, revisão e<br />

cancelamento dos verbetes, bem como<br />

pela garantia de sua aplicabilidade.<br />

“A Corte ao longo de sua existência,<br />

já editou diversas súmulas. Entretanto,<br />

não possuem o efeito vinculante. Para<br />

que esse efeito seja atribuído, os<br />

ministros terão que aprovar novamente<br />

o verbete e, ainda, ouvir a opinião<br />

do procurador-geral da República,<br />

conforme a norma regulamentadora”,<br />

observou o ministro Marco Aurélio<br />

Mello, em entrevista concedida à<br />

imprensa.<br />

A Lei 11.417/06 prevê a<br />

responsabilização civil, administrativa<br />

e, até mesmo penal, dos órgãos<br />

da administração pública que não<br />

observarem o comando da súmula<br />

vinculante. No entanto, não dispõe<br />

sobre qualquer sanção aplicável aos<br />

membros do Judiciário, garantido<br />

assim a liberdade do magistrado de<br />

apreciar os elementos para definir se<br />

a conclusão do processo deve ser<br />

harmônica ou não com o verbete.<br />

Todavia, quando a administração,<br />

os juízes ou tribunais não aplicarem<br />

a súmula vinculante, o cidadão<br />

interessado na causa poderá recorrer<br />

ao STF, ajuizando reclamação, pela<br />

qual a corte analisará se a decisão<br />

judicial ou do ato administrativo<br />

contrariou enunciado de súmula<br />

vinculante, negou-lhe vigência ou foi<br />

aplicado indevidamente.<br />

A única hipótese plausível para que<br />

os tribunais não apliquem a súmula<br />

vinculante se dará quando houver, por<br />

parte do magistrado, percepção de<br />

alguma peculiaridade no caso concreto.<br />

No entanto, conforme salientou o<br />

ministro Marco Aurélio, a regra deverá<br />

ser a aplicação do instrumento,<br />

pois deriva de uma decisão do STF,<br />

aprovada pela maioria de seus<br />

membros, com eficácia vinculante e<br />

que, conforme a Constituição, deverá<br />

se observada.<br />

Propostas<br />

A Comissão de jurisprudência elaborou<br />

sete propostas de enunciados, a<br />

serem debatidos pelos ministros do<br />

STF e analisados pelo procuradorgeral<br />

da República. Essas propostas<br />

versam sobre: Fundo de Garantia por<br />

Tempo de Serviço e desconsideração<br />

do acordo firmado pelo trabalhador;<br />

competência da União para legislar<br />

sobre loterias e bingos; competência<br />

da Justiça do Trabalho para julgar<br />

ação de indenização por danos morais<br />

e matérias em acidentes de trabalho;<br />

observância ao contraditório e à ampla<br />

defesa em processos no Tribunal<br />

de Contas da União progressão de<br />

regime em crime hediondo; Cofins<br />

– conceito de receita bruta; e Cofins –<br />

majoração da alíquota.Sete propostas<br />

de enunciados são debatidas pelos<br />

ministros do STF.<br />

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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />

Agilidade contraria interes<br />

JORNAL DO ADVOGADO - Qual sua<br />

opinião sobre o regime de férias<br />

coletivas no Poder Judiciário?<br />

Orlando Adão – Acreditamos que<br />

as férias coletivas correspondem<br />

melhor às especificidades do Poder<br />

Judiciário e garantem andamento<br />

dos trabalhos. As férias individuais<br />

estão inviabilizando o funcionamento<br />

dos tribunais, onde as decisões são<br />

colegiadas vários processos têm<br />

sido adiados e, mesmo na Primeira<br />

Instância, quando um juiz entra de<br />

férias individuais, em tese, haveria<br />

outro para substituí-Io. No entanto,<br />

a verdade é que o juiz, em regime<br />

de substituição, acumula funções<br />

e já está sobrecarregado com as<br />

atribuições que possui como titular.<br />

Dessa forma, a prestação jurisdicional<br />

é que fica prejudicada.<br />

JA – V. Exa. poderia fazer um<br />

breve balanço da Reforma do<br />

Judiciário?<br />

OA - A Reforma do Judiciário não<br />

conseguiu, ainda, tocar no cerne da<br />

questão que é a pronta resposta às<br />

demandas do cidadão ao Judiciário.<br />

Mudanças substantivas só serão<br />

possíveis por meio de leis que<br />

simplifiquem os ritos processuais,<br />

diminuam o número de recursos,<br />

enfim, que criem mecanismos para<br />

que o juiz julgue o mais rápido<br />

possível uma ação.<br />

Isso será um alívio para magistrados e<br />

servidores, mas, há de se admitir, que<br />

o julgamento ágil das ações contraria<br />

os interesses daqueles que querem<br />

protelar a quitação de compromissos,<br />

incluindo o próprio Poder Público,<br />

um dos grandes demandantes da<br />

Justiça.<br />

JA – E sobre a fusão dos Tribunais<br />

de Alçada e de Justiça de Minas<br />

Gerais, qual a sua opinião?<br />

OA - Em Minas, a unificação dos<br />

tribunais só será efetivada, após a<br />

construção da nova sede, com a<br />

reunião de todos os desembargadores<br />

e câmaras de julgamento em um<br />

mesmo espaço físico. Avaliamos que,<br />

do ponto de vista técnico, não fazia<br />

sentido haver dois tribunais, com<br />

posições hierárquicas diferenciadas,<br />

mas com uma mesma função, que é<br />

julgar recursos de decisões dos juízes<br />

das comarcas.<br />

JA – O que V. Exa. pensa dobre a<br />

chamada Súmula Vinculante?<br />

OA - A súmula vinculante só cumprirá<br />

a sua função de desafogar o Poder<br />

Judiciário e agilizar a prestação<br />

jurisdicional se ela também for válida<br />

para toda e qualquer autoridade<br />

administrativa. Caso contrário,<br />

os processos continuarão sendo<br />

ajuizados, sobrecarregando a Justiça,<br />

os servidores e magistrados, sendo<br />

que estes terão que despachar em<br />

cada uma das ações.<br />

JA – Quais os resultados da<br />

Campanha da Conciliação, realizada<br />

no ano passado?<br />

OA - Os índices de conciliação no<br />

Judiciário mineiro, nas Centrais de<br />

Conciliação, por exemplo, foram<br />

superiores a 70%. No entanto, o<br />

índice geral foi inferior a 50%. Isso<br />

significa que precisamos fazer uma<br />

ampla campanha, para incentivar<br />

a conciliação. Acreditamos que a<br />

conciliação representa uma nova<br />

cultura, uma mudança de paradigmas<br />

e é natural que, a princípio, haja<br />

alguma resistência. Mas, sem sombra<br />

de dúvida, ela representa a Justiça do<br />

futuro. Isso porque, somente através<br />

do acordo, podemos promover a paz<br />

social. As próprias partes envolvidas<br />

num litígio resolvem os seus conflitos,<br />

não há vencedores nem vencidos. Isso<br />

ajuda também a construir o espírito de<br />

cidadania, uma vez que as próprias<br />

pessoas se sentem com capacidade<br />

e autonomia para solucionarem seus<br />

problemas, sendo sujeitos e não<br />

pacientes de sua história de vida.<br />

“Mudanças substantivas<br />

só serão possíveis<br />

com leis que simplifiquem<br />

ritos processuais.”<br />

JA – Há excesso de leis no país?<br />

OA - Existem muitas leis no país, sendo<br />

que algumas delas não possuem<br />

efetividade. A própria Constituição<br />

Federal tem princípios maravilhosos,<br />

mas que não são cumpridos. É claro<br />

que a Carta Magna não deve ser<br />

mudada e, sim, ajustada às nossas<br />

políticas públicas, no sentido de fazer<br />

valer o que a lei maior prevê. Em<br />

países, como os Estados Unidos, o<br />

aparato legal é mais enxuto, o que, ao<br />

meu ver, é mais eficaz. Aqui, editam-se<br />

leis a todo momento, muitas delas ao<br />

sabor de discussões calorosas (como<br />

a dos crimes hediondos), sem contar<br />

as constantes emendas à própria<br />

Constituição.<br />

JA – E a crônica falta de juízes,<br />

promotores e defensores públicos?<br />

OA - É altamente prejudicial para a<br />

sociedade a falta de juízes de Direito,<br />

promotores e defensores públicos. Os<br />

índices de aprovação nos concursos<br />

para essas carreiras são muito baixos,<br />

o que mostra deficiências das próprias<br />

universidades. Acabamos de concluir<br />

um concurso para juízes e foram<br />

aprovados apenas 38 dos 3.568<br />

candidatos inscritos. No entanto,<br />

cremos que é mesmo necessária a<br />

realização de um concurso rigoroso,<br />

uma vez que se trata de uma função<br />

relevante e precisamos nos cercar de<br />

mecanismos que nos garantam os<br />

melhores profissionais.<br />

“A Constituição Federal tem<br />

princípios maravilhosos<br />

que nunca<br />

são cumpridos.”<br />

JA – Qual a visão de V. Exa. sobre<br />

as políticas penitenciária e de<br />

segurança pública?<br />

OA - Temos acompanhado o esforço<br />

crescente do Executivo de Minas,<br />

para aprimorar o sistema carcerário<br />

e a segurança pública. Vários<br />

investimentos vêm sendo feitos nesse<br />

sentido e parece ser esta uma das<br />

prioridades do atual Governo, que<br />

tem, inclusive, apoiado as Associações<br />

de Proteção e Assistência aos<br />

Condenados (Apacs), que, ao meu<br />

ver, revolucionam o sistema carcerário,<br />

criando novos paradigmas. O método<br />

Apac está, realmente, empenhado na<br />

recuperação e reinserção social dos<br />

condenados. É importante dizer que<br />

segurança pública é uma questão<br />

que deve envolver toda a sociedade -<br />

todos nós somos responsáveis por ela<br />

- e exige políticas de prevenção e não,<br />

simplesmente, de combate ao crime.<br />

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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />

esses até do Poder Público<br />

Caminhada<br />

JA – O que pensa V. Exa. sobre a<br />

diminuição da idade penal para os<br />

menores delinqüentes?<br />

OA – Sou favorável à medida. No que<br />

se refere a crimes como o que ocorreu<br />

recentemente no Rio de Janeiro,<br />

quando foi barbaramente assassinada<br />

uma criança de seis anos, sou radical. É<br />

necessário acabar com a impunidade.<br />

Defendo também o isolamento de<br />

bandidos mais perigosos em presídios<br />

construídos em ilhas oceânicas, onde<br />

o trabalho de segurança seria mais<br />

econômico e eficiente. E o Brasil<br />

possui uma infinidade dessas ilhas<br />

que poderiam ser utilizadas para tal<br />

fim.<br />

“Defendo o isolamento<br />

de bandidos perigosos em<br />

presídios construídos<br />

em ilhas oceânicas.”<br />

JA – Quais são as prioridades de V.<br />

Exa. para o atual mandato?<br />

OA - Nosso grande desafio é agilizar<br />

a Justiça, dando respostas mais<br />

imediatas à população. Por isso,<br />

queremos, na medida do possível,<br />

simplificar os ritos processuais e as<br />

decisões, dentro dos parâmetros<br />

legais, como forma de dar pronto<br />

atendimento ao cidadão. Almejamos<br />

ainda investir na informatização e<br />

na conciliação, como recurso para<br />

também tornar a prestação jurisdicional<br />

mais ágil e de se obter a paz social.<br />

Para melhorar o desempenho do<br />

Judiciário, precisamos de medidas<br />

como a valorização e capacitação<br />

de magistrados e servidores, melhor<br />

estruturação dos aparelhos judiciários,<br />

fortalecimento dos Juizados de<br />

Conciliação, dos Juizados Especiais<br />

e das Centrais de Conciliação dos<br />

Precatórios, ampliação e incremento<br />

do sistema de APACs e aumento<br />

do número de varas e comarcas do<br />

Estado, desburocratização dos Fóruns,<br />

dos Juízos e do próprio Tribunal,<br />

simplificação e racionalização do<br />

sistema de recursos, dentre outras.<br />

É preciso acabar com a morosidade<br />

injustificável dos processos, para<br />

que advogados, Ministério Público<br />

e magistrados trabalhem com mais<br />

agilidade e transparência, de modo a<br />

tornar verdadeiramente útil o serviço<br />

da Justiça aos cidadãos. Temos<br />

que estar dispostos a fazer com que<br />

as decisões proferidas saiam do<br />

processo e possam ter efetividade<br />

e resultado prático, para quem nele<br />

depositou, muitas vezes, suas últimas<br />

esperanças. Tudo isso faz parte do<br />

difícil sacerdócio de realizar a Justiça.<br />

Orlando Adão Carvalho, nasceu na cidade mineira de<br />

Santa Luzia, localizada na Região Metropolitana de Belo<br />

Horizonte, filho de José Carvalho Sobrinho e Ornelina<br />

Evangelista de Carvalho. Bacharelou-se em Direito pela<br />

Faculdade Mineira de Direito – Universidade Católica de<br />

Minas Gerais, em 1962. Desembargador do Tribunal de<br />

Justiça do Estado de Minas Gerais, desde 1991, tomou<br />

posse como seu presidente em 31/1/2006. Foi juiz de<br />

Direito nas comarcas de Galiléia, Resplendor, Peçanha,<br />

Entre Rios de Minas e Belo Horizonte. Foi juiz membro do<br />

Tribunal Regional Eleitoral, em 1982, e juiz do Tribunal de<br />

Alçada mineiro pelo período de 1986 a 1991, entre outros<br />

cargos que ocupou durante sua carreira jurídica.<br />

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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />

Diretoria da<br />

Amagis visita <strong>OAB</strong><br />

No dia 14 de fevereiro passado, o<br />

presidente da Amagis, juiz Nelson<br />

Missias de Morais, acompanhado<br />

de membros da Diretoria (foto), fez<br />

uma visita de cortesia ao presidente<br />

da Ordem dos Advogados do Brasil<br />

– Seção Minas Gerais, Raimundo<br />

Cândido Júnior, recém-empossado<br />

para o triênio 2007/2009.<br />

Raimundo Cândido disse estar<br />

empenhado em uma maior<br />

participação da Ordem no tripé<br />

Judiciário – Magistratura, Ministério<br />

Público e <strong>OAB</strong>. “Acredito que as<br />

instituições integrantes deste tripé<br />

devem estar sempre de mãos dadas<br />

para solucionar as questões comuns<br />

da Justiça e da própria sociedade”,<br />

afirmou. O presidente da Seccional<br />

acrescentou que “foi uma honra para<br />

a entidade a visita dos representantes<br />

da Amagis e que a <strong>OAB</strong> será parceira<br />

da Magistratura, agredida nos últimos<br />

tempos certamente para desviar<br />

a atenção da opinião pública em<br />

relação aos escândalos ocorridos em<br />

outros poderes”.<br />

Segundo o presidente da Amagis,<br />

“nessas épocas em que as instituições<br />

têm sido atacadas, a união entre as<br />

classes é necessária, não só para<br />

garantir direitos, mas para evitar<br />

retrocessos”.<br />

Durante o encontro também foi<br />

proposta uma parceria entre a<br />

Amagis e a <strong>OAB</strong> para realização de<br />

cursos jurídicos.<br />

Ética na política<br />

SÉRGIO FRANCISCO FURQUIM*<br />

*PRESIDENTE DA 56ª SUBSEÇÃO DA <strong>OAB</strong> EM CAMANDUCAIA<br />

A <strong>OAB</strong> faz parceria com a sociedade<br />

para denunciar a corrupção na política,<br />

com o objetivo de esclarecê-la sobre o<br />

papel da instituição e pedir-lhe que fique<br />

de olho nos políticos eleitos. A intenção<br />

é mostrar que a responsabilidade do<br />

eleitor vai além do voto: fiscalizar o<br />

trabalho dos políticos que ele ajudou<br />

a eleger é fundamental. A <strong>OAB</strong> tem<br />

importante papel a desempenhar no<br />

combate à corrupção e aos desmandos<br />

por parte dos políticos.<br />

Boa parte deles elege-se com propostas<br />

de apresentar projetos em benefício da<br />

população, depois se constata que os<br />

eleitores foram enganados, pois aqueles<br />

que apresentaram propostas em favor<br />

da população carente, sequer chegam<br />

a assumir seu mandato por terem sido<br />

convocados a dirigir uma Secretaria no<br />

Poder Executivo, onde permanecem em<br />

torno de três anos e meio, exercendo<br />

cargo de confiança. Às vésperas das<br />

eleições assumem seus postos na<br />

Câmara ou no Senado, passam a visitar<br />

novamente suas bases, prometendo<br />

novos benefícios para os carentes,<br />

prosseguindo assim em um círculo que<br />

só se extingue com a sua morte ou com<br />

a desistência da vida pública (o que é<br />

raro!).<br />

Nossa sugestão é a de que a Ordem<br />

encaminhe um projeto que, transformado<br />

em lei, obrigue os eleitos para todas<br />

as Casas Legislativas a cumprirem<br />

integralmente seus mandatos. Caso<br />

venham a aceitar cargos fora do<br />

Legislativo, perderiam seus mandatos,<br />

ficando os partidos obrigados a indicar<br />

os respectivos suplentes.<br />

Simpósio sobre novas<br />

atribuições dos cartórios<br />

O Sindicato dos Notários e Registradores<br />

de Minas Gerais – Sinoreg/<strong>MG</strong>,<br />

realizou, no dia 3 de fevereiro último,<br />

na Capital mineira, Simpósio sobre<br />

a Lei 11.441/07, que dispõe sobre<br />

separações, divórcios, inventários<br />

e partilhas extrajudiciais, realizadas<br />

através de escritura pública lavrada<br />

em cartório, na presença de um ou<br />

mais advogados.<br />

Segundo o presidente do Sindicato,<br />

Eugênio Klein Dutra, embora a Lei<br />

seja sintética, contendo apenas cinco<br />

artigos, tem suscitado muitas dúvidas<br />

por parte dos tabeliães e funcionários<br />

de cartórios, razão pela qual a entidade<br />

decidiu realizar o evento, com<br />

a participação de especialistas, a fim<br />

de esclarecer o assunto.<br />

A mesa de abertura foi composta<br />

pelo corregedor-geral de Justiça, desembargador<br />

José Francisco Bueno;<br />

o juiz titular da Vara de Registros<br />

Públicos, Fernando Humberto dos<br />

Santos; os juízes auxiliares da Corregedoria,<br />

Ronaldo Claret de Morais e<br />

Maurício Pinto Coelho Filho; o presidente<br />

Eugênio Klein; o vice-presidente<br />

da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>, Luís Cláudio da Silva<br />

Chaves; e, o presidente do Instituto<br />

dos Advogados de Minas Gerais,<br />

José Anchieta da Silva.<br />

A corregedoria geral de Justiça de<br />

Minas Gerais já editou o Provimento<br />

167/07 regulamentando o procedimento<br />

das separações, divórcios e<br />

inventários por escritura pública.<br />

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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />

Andrelândia<br />

Em bela solenidade no clube local, tomou<br />

posse a nova Diretoria da Subseção de<br />

Andrelândia, na presença dos presidentes<br />

da Seccional, da CAA, da Subseção de<br />

Caxambu, e José Celestino Teixeira,<br />

conselheiro subseccional da mesma<br />

cidade. Também compareceu ao evento,<br />

representando Baependi, o advogado<br />

Antônio Carlos Junqueira Monteiro de<br />

Barros, além dos prefeitos de Arantina,<br />

Francisco Carlos Ferreira Alves, e de<br />

Minduri, José Darci Teixeira, advogados<br />

locais e de São Vicente, Carrancas,<br />

Madre de Deus de Minas, Arantina, Bom<br />

Jardim de Minas e Minduri.<br />

Na ocasião, o presidente que deixava o<br />

cargo, José Humberto, prestou contas de<br />

sua administração e o novo presidente<br />

destacou a valorização da Advocacia e<br />

da cidadania como uma de suas metas.<br />

Após o evento foi servido um jantar aos<br />

presentes.<br />

Os novos diretores são: Jésus Teixeira<br />

Pires, presidente; Juarez de Almeida,<br />

vice-presidente; Márcio Ribeiro<br />

D’Alessandro, secretário-geral; Luiz<br />

Gonzaga Farage, secretário-geral<br />

adjunto e Leonardo Carvalho de<br />

Campos, tesoureiro.<br />

Brumadinho<br />

O secretário-geral da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>, Ronaldo<br />

Garcia Dias(na foto ao microfone),<br />

representou o presidente Raimundo<br />

Cândido na solenidade de posse<br />

da Diretoria da 124ª Subseção, em<br />

Brumadinho, realizada no dia 11 de<br />

janeiro último. A Caixa de Assistência dos<br />

Advogados de Minas Gerais – CAA/<strong>MG</strong>,<br />

foi representada pela diretora Andréa<br />

Vasconcelos. Os novos dirigentes da<br />

Subseção são: Jamil Antônio da Silva,<br />

presidente; Geraldo de Freitas Marques,<br />

vice-presidente; José Márcio dos Santos,<br />

secretário-geral; Emiliana Aparecida do<br />

Carmo Prado, secretária-geral adjunta e<br />

Sirlei de Brito Ribeiro, tesoureiro.<br />

Campo Belo<br />

No dia 9 de fevereiro, às 11 horas, foi<br />

realizada a solenidade de inauguração<br />

das novas instalações do Fórum de<br />

Campo Belo, cujo anexo recebeu o<br />

nome do tabelião Américo Massote<br />

Filho, ilustre servidor da Justiça naquela<br />

comarca. O evento contou com a<br />

presença de inúmeras autoridades, como<br />

a do presidente do Tribunal de Justiça de<br />

Minas Gerais, desembargador Orlando<br />

Adão Carvalho; dos desembargadores<br />

Nilson Reis, filho da terra, e Francisco<br />

Figueiredo, ex-juiz daquela cidade, que<br />

fizeram uso da palavra, enaltecendo o<br />

trabalho do Judiciário naquele município.<br />

A solenidade foi presidida pela juíza local,<br />

Vera Vasconcelos Barbosa de Alvarenga.<br />

O presidente Raimundo Cândido Júnior<br />

compareceu ao evento acompanhado da<br />

presidenta da 15ª Subseção, em Campo<br />

Belo, Danielle Bastos Corrêa Belchior,<br />

e da presidenta da 16ª Subseção em<br />

Formiga, Cirlanda Marques Chaves.<br />

Após o evento os advogados da região<br />

se reuniram em um restaurante para<br />

troca de informações e confraternização.<br />

A Diretoria da Subseção é formada, pela<br />

presidenta Danielle, por Luiz Cláudio<br />

Borges, vice-presidente; Alcides de<br />

Oliveira Júnior, secretário-geral; Ana<br />

Luisa Diniz Fernandes, secretária-geral<br />

adjunta e Ângela Maria Silva Gonçalves,<br />

tesoureira.<br />

Caxambu<br />

O presidente da Seccional esteve, em<br />

companhia do presidente da CAA, Walter<br />

Cândido dos Santos, na cidade de<br />

Caxambu, onde empossou a Diretoria<br />

eleita para o atual mandato. Durante a<br />

visita, os advogados locais entregaram<br />

uma carta-manifesto intitulada “Indignação:<br />

o novo grito de Minas”, repudiando<br />

as eleições indiretas da <strong>OAB</strong> nacional.<br />

O manifesto está subscrito por<br />

inúmeros advogados locais e dá início<br />

ao movimento de Minas contra a atual<br />

sistemática utilizada nas eleições para<br />

a Diretoria do Conselho Federal. A nova<br />

Diretoria é composta por Avilmar da Silva<br />

Hemetério, presidente; Júlio Antônio<br />

de Paiva Leite, vice-presidente; João<br />

Bosco Santos Teixeira, secretário-geral;<br />

Cláudia do Bom Sucesso Corrêa Costa,<br />

secretária-geral adjunta e João Batista<br />

Gonçalves, tesoureiro. José Celestino<br />

Teixeira, Janaína Fernandes Paim Teles,<br />

Elane Ferreira Gonçalves Pereira, Silvana<br />

Santos Gaspar e Roberto Maciel<br />

de Souza, compõem o Conselho Subseccional.<br />

Conselheiro Lafaiete<br />

O presidente da 2ª Subseção da<br />

Ordem, em Conselheiro Lafaiete, Pedro<br />

Alexandrino Pena Júnior, esteve na sede<br />

da Seccional, no dia 26 de fevereiro<br />

passado, fazendo uma visita de cortesia<br />

aos colegas. Durante a visita marcou a<br />

data da solenidade de posse da nova<br />

Diretoria para o dia 27 de abril próximo e<br />

solicitou que fosse agendado um encontro<br />

regional naquela cidade, como parte das<br />

comemorações dos 75 anos de existência<br />

da Subseção, que foi a primeira instalada<br />

em Minas Gerais, fundada em 15 de<br />

setembro de 1932.<br />

Falando de seus planos de trabalho à<br />

frente da entidade, Pedro Alexandrino<br />

disse que pretende levar o maior número<br />

possível de cursos e eventos destinados ao<br />

aperfeiçoamento dos advogados da região,<br />

uma vez que a cidade de Conselheiro<br />

Lafaiete representa um pólo regional.<br />

A diretoria tem em sua composição o vicepresidente,<br />

Guilherme Luiz Leão Boelums;<br />

a secretária-geral, Nilda Martins Coimbra<br />

de Andrade; a secretária-geral adjunta,<br />

Maria da Conceição dos Reis Neiva<br />

Chagas; e, o tesoureiro Raimundo Nonato<br />

do Nascimento.<br />

Curvelo 1<br />

No dia 7 de fevereiro, nas dependências<br />

do Clube Recreativo Curvelano, foi a realizada<br />

a solenidade de posse da nova Diretoria<br />

da <strong>10</strong>ª Subseção, com a presença de<br />

autoridades locais da Magistratura, do Executivo<br />

e da Câmara Municipal,bem como<br />

o presidente da Subseção de Diamantina,<br />

Vitor César de Oliveira, além do tesoureiro<br />

da Caixa de Assistência dos Advogados<br />

de Minas Gerais, Lúcio Aparecido Sousa e<br />

Silva, representando a entidade, e do conselheiro<br />

Joel Rezende Júnior, presidente<br />

da Comissão de Seleção da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>, que<br />

é filho da terra. O presidente Raimundo<br />

Cândido Júnior enalteceu o trabalho do<br />

presidente Dílson de Jesus Almeida<br />

Guimarães, que passou o cargo ao novo<br />

titular. Este, em seu discurso, defendeu o<br />

artigo 133 da Constituição Federal. Após<br />

a solenidade foi servido um coquetel aos<br />

presentes.<br />

Curvelo 2<br />

A nova Diretoria da Subseção de Curvelo,<br />

empossada no início de fevereiro último,<br />

é composta por: Geraldo de Fátima Teixeira,<br />

presidente; Dílson de Jesus Almeida<br />

Guimarães, vice-presidente; Célio Coelho<br />

Soares Filho, secretário-geral; Cinara Matias<br />

da Cruz Fernandes, secretária-geral<br />

adjunta e Rogério Eduardo Valadares, tesoureiro.<br />

O Conselho Subseccional conta<br />

com Rômulo Diniz Moreira, Nilza Maria<br />

de Souza, Daniel Augusto Matoso Costa,<br />

Adriano Luiz Ribas de Souza e Geraldo<br />

Sebastião Fernandes.<br />

Ipatinga<br />

O presidente da Subseção de Ipatinga,<br />

Adélio Arlindo Duarte, em companhia do<br />

presidente Raimundo Cândido Júnior, esteve<br />

no gabinete do des. José Fernandes<br />

Filho, coordenador dos Juizados Especiais<br />

em todo o Estado, para reivindicar que seja<br />

ampliada a capacidade de atendimentos<br />

dos dois Juizados Especiais existentes<br />

naquela Comarca. Segundo levantamento<br />

feito em janeiro último, foi verificada a existência<br />

de 2.416 processos em andamento<br />

no Juizado Criminal e 3.534 no Juizado<br />

Cível. Como existe apenas uma Secretaria,<br />

com capacidade de trabalho de 800<br />

processos/ mês, acúmula-se grande quantidade<br />

de feitos a serem despachados.<br />

Com o objetivo de solucionar o problema,<br />

a 72ª Subseção enviou ofício ao TJ<strong>MG</strong>,<br />

solicitando que seja criada a Secretaria<br />

do Juizado Especial Criminal, ampliando<br />

assim a possibilidade de atendimento às<br />

partes. O des. José Fernandes Filho comprometeu-se<br />

a dar ecaminhamento ao assunto,<br />

monstrando-se favorável à solicitação<br />

e dizendo-se otimista em relação ao<br />

atendimento.<br />

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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />

Ituiutaba<br />

Tomou posse à nova diretoria da 44ª<br />

Subseção – Ituiutaba, no dia 20 de<br />

dezembro passado, nas dependências<br />

de sua nova sede. A subseção congrega<br />

hoje mais de 300 advogados. Na ocasião,<br />

o presidente Raimundo Cândido Júnior<br />

homenageou o decano dos advogados<br />

naquela cidade, Hélio Benício de Paiva.<br />

A solenidade contou com a presença<br />

de autoridades e advogados locais, do<br />

presidente da Subseção de Uberaba,<br />

Eduardo de Carvalho Azank Abdu e<br />

colegas de Diretoria, do presidente<br />

da Subseção de Uberlândia, Eliseu<br />

Marques de Oliveira e outros diretores,<br />

que também assistiram à bênção das<br />

novas instalações da Subseção, dada<br />

pelo padre Samir, da Diocese local.<br />

O presidente Emerson, que entregou<br />

o mandato, está sendo chamado pela<br />

Presidência da Seccional para ajudar<br />

nos trabalhos do Conselho Seccional.<br />

Em seu discurso ele citou o presidente<br />

americano Franklin Delano Roosevelt,<br />

afirmando que o “importante é o homem<br />

que está na arena, que se consome<br />

numa causa justa. O maior prêmio é a<br />

chance de trabalhar intensamente em<br />

algo que vale a pena”. O presidente que<br />

tomou posse assinalou e reivindicou o<br />

envio de juízes colaboradores para a<br />

comarca e conclamou os colegas a agir<br />

com paz e sabedoria.<br />

O vice presidente da seccional mineira,<br />

Luís Cláudio Chaves presente à posse,<br />

recebeu a homenagem da subseção de<br />

Ituiutaba.<br />

O evento foi prestigiado também pelo<br />

conselheiro seccional eleito, Rerivaldo<br />

de Souza Marques. A juíza Antonieta<br />

também esteve presente, além de<br />

advogados e autoridades locais.<br />

A composição da Diretoria da 44ª<br />

Subseção é a seguinte: presidente,<br />

Rodrigo Vilela Oliveira; vice-presidente,<br />

Miriam Luci Alves de Araújo; secretáriogeral,<br />

Ernesto Julisch Leite de Oliveira;<br />

secretário-geral adjunto, Osvaldo<br />

Nogueira Carvalho; e, tesoureiro, Valdecir<br />

Barbosa de Medeiros.O Conselho<br />

Subseccional é composto por Cristiano<br />

Campos Gonçalves, Divino Eurípedes<br />

Guimarães de Oliveira, Fabíola Gouveia<br />

Filgueiras, Francisco Roberto Rangel e<br />

Paulo Roberto Machado Júnior.<br />

Juiz de Fora<br />

Os diretores da 4ª Subseção, em Juiz de<br />

Fora, Wagner Antônio Policeni Parrot,<br />

presidente; Ignácio de Loyola Câmara<br />

Costa, vice-presidente; Denílson<br />

Clozato Alves, secretário-geral; Valquíria<br />

Valadão, secretária-geral adjunta e<br />

Leandro Vaz de Mello Martins Teixeira,<br />

conselheiro subseccional, estiveram<br />

presentes à reunião do Conselho<br />

Seccional, realizada no dia 29 de janeiro<br />

último, quando manifestaram apoio a<br />

gestão da atual Diretoria da Seccional<br />

mineira da <strong>OAB</strong>.<br />

Na ocasião, reivindicaram reforma na<br />

Sala do Advogado, localizada na rua<br />

Mal. Hermes, para que ali se instale<br />

uma unidade da Escola Superior de<br />

Advocacia – ESA. Também solicitaram<br />

a pavimentação da área destinada ao<br />

estacionamento na sede da Subseção,<br />

que atualmente se encontra em mau<br />

estado. Por último, manifestaram<br />

preocupação com o futuro da entidade,<br />

defendendo seu aparelhamento para<br />

atender um universo crescente, pois,<br />

segundo informaram, a cidade conta<br />

hoje com um número superior a 3 mil<br />

estudantes de Direito que, a médio<br />

prazo, exercerão a profissão.<br />

Lagoa Santa<br />

O presidente Admilson Antônio<br />

de Moura, da 151ª Subseção, em<br />

Lagoa Santa, Região Metropolitana<br />

de Belo Horizonte, esteve na sede<br />

da Seccional, no dia 6 de fevereiro<br />

passado, em companhia do advogado<br />

Irineu José Ferreira, militante naquele<br />

município, para discutir com o<br />

presidente Raimundo Cândido Júnior<br />

assuntos relacionados a procedimentos<br />

processuais.<br />

Lavras<br />

No dia 9 de fevereiro de 2007, o presidente<br />

Raimundo Cândido Júnior visitou à 17ª<br />

Subseção, na cidade de Lavras, quando<br />

compareceu à Sala dos Advogados, no<br />

novo Fórum local, que já está totalmente<br />

aparelhada para atendimento aos<br />

profissionais da região. O presidente,<br />

em companhia da conselheira Iracema<br />

Ferreira da Silva, tratou de problemas<br />

administrativos e que preocupam os<br />

advogados daquela Comarca, como<br />

a necessidade de nomeação de um<br />

promotor de Justiça para a Comarca de<br />

Itumirim, que integra aquela Subseção,<br />

e a designação de estagiários para<br />

atuarem junto à <strong>OAB</strong>, na Vara Federal,<br />

cuja Sala dos Advogados já está sendo<br />

aparelhada, e no Fórum local. A reunião<br />

contou com a participação do advogado<br />

Negis Monteiro Rodarte e de seu pai<br />

Francisco Rodarte, profissionais de<br />

renome na região. Negis Monteiro está<br />

sendo designado para outras funções<br />

junto ao Conselho Seccional.<br />

Lima Duarte<br />

No dia 12 de janeiro último, tomou posse<br />

a Diretoria eleita da Subseção de Lima<br />

Duarte, na presença do presidente da<br />

Seccional, Raimundo Cândido Júnior;<br />

do prefeito municipal, Geraldo Gomes<br />

de Souza; da vice-prefeita, Helenice<br />

Delgado Santelli; do escrivão, Roni de<br />

Oliveira; da defensora Pública, Elza de<br />

Paiva Delgado Carelli e do advogado<br />

Daniel Senra Delgado, representando<br />

a família do advogado Manuel<br />

Delgado Motta, que dá nome à Sala<br />

dos Advogados da comarca. Após a<br />

solenidade, foi servido um almoço.<br />

A composição da nova Diretoria<br />

empossada é a seguinte: Mary Denise<br />

de Lima Campos, presidente; Tarcízio<br />

Senra Delgado, vice-presidente; Paulo<br />

Afonso Vieira, secretário-geral; Maria<br />

das Dores Gonçalves Pinto, secretáriageral<br />

adjunta e Joaquim Guimarães<br />

Paiva, tesoureiro.<br />

Machado<br />

O presidente da 71ª Subseção, em<br />

Machado, Walter Domingues Generoso,<br />

e o vice-presidente Fábio Signoretti<br />

Tavares, estiveram, no dia 17 de janeiro<br />

último, na sede da Seccional, sendo<br />

recebidos pelo presidente Raimundo<br />

Cândido Júnior. Os visitantes trataram<br />

de assuntos administrativos e solicitaram<br />

que seja estudada a possibilidade de ser<br />

adquirido um imóvel na cidade para a<br />

instalação da sede daquela Subseção.<br />

A Diretoria, eleita em novembro passado,<br />

conta também com a participação de<br />

Geraldo Botazini, secretário-geral; Maria<br />

das Graças Pereira, secretária-geral<br />

adjunta; e, Antônio Alkmin da Costa,<br />

tesoureiro.<br />

Muzambinho<br />

A 99ª Subseção, em Muzambinho,<br />

realizou, no dia 9 de fevereiro passado,<br />

solenidade para empossar a nova<br />

Diretoria , no Salão do Júri do Fórum<br />

local. Na ocasião, o ex-presidente<br />

Lincoln Vieira Tavares fez um balanço de<br />

sua administração e a nova presidenta,<br />

Izabel, descreveu as metas a serem<br />

cumpridas em seu mandato. A Subseção<br />

abrange as Comarcas de Monte Belo,<br />

Nova Rezende, Cabo Verde e Juruaia.<br />

Na oportunidade o presidente Raimundo<br />

Cândido Júnior fez uma palestra sobre o<br />

novo Processo de Execução. O evento<br />

teve a presença do juiz Flávio Humberto<br />

Moura Schmit, da promotora Gisela<br />

Estela Martins, do prefeito Marcos Regis,<br />

do presidente da Câmara Municipal José<br />

Maria Dias, do presidente da Subseção<br />

de Guaxupé Cleiton Faria de Oliveira,<br />

do presidente da 96ª Subseção em<br />

Andradas, José Joaquim Farias, do<br />

tesoureiro da CAA/<strong>MG</strong>, Lúcio Aparecido<br />

Sousa e Silva e do conselheiro<br />

Seccional Luiz Fernando Quinteiro.<br />

Após a solenidade houve um jantar de<br />

confraternização em um restaurante<br />

local. A nova Diretoria é formada por<br />

Izabel Cristina da Silva, presidente;<br />

Edison Vieira Tavares, vice–presidente;<br />

Maria Bernadete Carvalho de Paula,<br />

secretária geral; José Roberto Del Valle<br />

Gaspar, secretário-geral adjunto e Paulo<br />

Afonso Marques, tesoureiro.<br />

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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />

Muriaé<br />

A nova Diretoria da 36ª Subseção,<br />

em Muriaé, foi empossada no dia 9<br />

de fevereiro passado, no auditório<br />

do Colégio Santa Marcelina, com a<br />

presença do vice-presidente da <strong>OAB</strong>/<br />

<strong>MG</strong>, Luis Cláudio da Silva Chaves. São<br />

estes os novos diretores da Subseção:<br />

Ana Paola Medeiros de Oliveira<br />

Carneiro, presidenta; Túlio Santos<br />

Sygilião Ribeiro, vice-presidente;<br />

Cândido José Monteiro de Castro<br />

Neto, secretário-geral; Roberto Santos<br />

Moreira, secretário-geral adjunto<br />

e Vanda Passarella Falci Franco,<br />

tesoureira. O Conselho Subseccional<br />

conta com Olney Cerqueira de Castro,<br />

José Olavo Tostes, Leonardo França e<br />

Silva, Luciano Luiz Bandeira de Melo e<br />

Antônio José do Carmo.<br />

Ouro Preto<br />

Com a presença do secretário-geral da<br />

<strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>, Ronaldo Garcia Dias, e do<br />

presidente da CAA/<strong>MG</strong>, Walter Cândido<br />

dos Santos, tomou posse, em seção<br />

solene, no dia 19 de janeiro passado,<br />

a nova diretoria da 49ª Subseção, em<br />

Ouro Preto.<br />

A recém-empossada Diretoria é<br />

formada por Dimas de Abreu Melo,<br />

presidente; Madson Henrique Machado<br />

Martins, vice-presidente; Rita de<br />

Cássia Melo, secretária-geral; Fabiano<br />

César Rebuzzi Guzzo, secretário-geral<br />

adjunto; e, José Antônio Nonato Maia,<br />

tesoureiro. O Conselho Subseccional<br />

é composto por Fernando Antônio<br />

Augusto Leite, Adilson Silveira Martins,<br />

Paulo Pedro Farah, Paulo Sérgio Monte<br />

Alto e Márcio Edmundo Duarte.<br />

Paraopeba<br />

No dia 8 de fevereiro, às 13 horas,<br />

no edifício do Fórum, foi dada posse<br />

à Diretoria da 128ª Subseção em<br />

Paraopeba, continuando à frente da<br />

entidade o presidente Niwman Jackson<br />

de Araújo. No evento, a <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong> foi<br />

representada pelo conselheiro Newtom<br />

Machado, de Sete Lagoas. Além de seu<br />

presidente, a Subseção de Paraopeba<br />

conta com Gerson Olavo Edmundo<br />

Silva, vice-presidente; Roberto de Jesus<br />

Viana, secretário-geral; Luiz Antônio dos<br />

Reis, secretário-geral adjunto e Gilson<br />

do Carmo Mendes da Silva, tesoureiro.<br />

Pedro Leopoldo<br />

No dia <strong>10</strong> de janeiro último, foi<br />

solenemente empossada a nova<br />

Diretoria e o Conselho Subseccional de<br />

Pedro Leopoldo. O presidente da <strong>OAB</strong>/<br />

<strong>MG</strong>, Raimundo Cândido Júnior, informou<br />

aos presentes que, brevemente, será<br />

criada a Subseção de Matozinhos, que<br />

se desligará daquela unidade.<br />

Estiveram presentes à solenidade<br />

Helena Delamônica e Andréa<br />

Vasconcelos, diretoras da Caixa de<br />

Assistência dos Advogados de Minas<br />

Gerais; a professora Zélia Cerqueira<br />

Barbosa, da Faculdade de Direito<br />

local; João Luiz Hissa, representando o<br />

prefeito da cidade; os juízes de Direito<br />

Geraldo Claret, Henrique Alves Pereira<br />

e Otávio Lomônaco; a presidenta da<br />

Associação Brasileira de Mulheres<br />

de Carreira Jurídica e conselheira<br />

Seccional Luzia Costa Miranda.<br />

Na oportunidade, o presidente Getúlio,<br />

que deixava o cargo, prestou contas<br />

de sua administração e agradeceu o<br />

apoio recebido de todos os colegas. O<br />

presidente eleito, Ottoni Lopes Alves<br />

Ferreira, destacou que sua gestão será<br />

marcada pela prestação de serviços à<br />

classe, pela valorização da Advocacia,<br />

pela defesa das prerrogativas e<br />

pela busca de cumprimento dos<br />

prazos processuais por parte de<br />

todos os operadores do Direito.<br />

Após a solenidade, que primou pela<br />

organização do cerimonial, realizada<br />

no auditório do Lanagro, foi servido um<br />

coquetel.<br />

A nova Diretoria tem como presidente,<br />

Ottoni Lopes Alves Ferreira; vicepresidente,<br />

André Leonardo de Araújo<br />

Couto; secretária-geral, Renata Cristina<br />

Alves Oliveira, secretário-geral adjunto,<br />

João Antônio Alves Correia Neto e<br />

tesoureiro, Marcus Barbabela. O<br />

Conselho Subseccional está formado<br />

por Marcelo Santos Soares, Milton de<br />

Paula Toledo, Sílvio Teixeira da Costa,<br />

Evandro Eustáquio da Silva e Adriana<br />

Marques.<br />

Poços de Caldas 1<br />

Foi realizada, no último dia 2 de fevereiro,<br />

a solenidade de posse da Diretoria da<br />

25ª Subseção, em Poços de Caldas,<br />

para o triênio 2007/2009. Estiveram<br />

presentes no evento o presidente<br />

e o tesoureiro da CAA/<strong>MG</strong>, Walter<br />

Cândido dos Santos e Lúcio Aparecido<br />

Souza e Silva. Impossibilitado de<br />

comparecer por motivo de força maior,<br />

o presidente Raimundo Cândido Júnior<br />

foi representado no ato pelo conselheiro<br />

seccional Luiz Fernando Quinteiro. O<br />

evento teve também a presença do<br />

prefeito municipal, Sebastião Navarro;<br />

do juiz do Trabalho, Delane Marcolino<br />

Ferreira; do promotor de Justiça, Glaucir<br />

Antunes Modesto.<br />

A nova diretoria é composta por Rivelino<br />

Ferreira, presidente; Angelo Garcia<br />

Narcizo Pereira, vice-presidente; Aline<br />

Cristina de Oliveira secretária-geral;<br />

Lourival Soreano de Paula, secretáriogeral<br />

adjunto e Christian Lopes Ortolani,<br />

tesoureiro. O Conselho Subseccional<br />

conta com Adrian Cagnani, Adriana<br />

de Carvalho Nader, Edson Hilton<br />

de Carvalho, Ibiracy Balbino Silva e<br />

Ronnald Robinson D´Ambrósio.<br />

Poços de Caldas 2<br />

Visitou a Seccional, no dia 28 de<br />

fevereiro passado, uma comissão de<br />

diretores da 25ª Subseção – Poços<br />

de Caldas, quando se reuniram com o<br />

presidente Raimundo Cândido Júnior e<br />

com o diretor financeiro Luiz Fernando<br />

Valladão Nogueira. Entre outros, os<br />

objetivos do encontro foram discutir a<br />

possibilidade de aquisição de imóvel<br />

destinado à sede da Subseção, a<br />

confirmação da presença de diretores<br />

da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong> na série de palestras a<br />

serem realizadas no período de 15 a 18<br />

de agosto próximo, além de assuntos<br />

administrativos. Formavam o grupo o<br />

presidente da 25ª Subseção, Rivelino<br />

Ferreira; o vice-presidente, Ângelo<br />

Garcia Narciso Pereira; a secretáriageral,<br />

Aline Cristina de Oliveira; a<br />

coordenadora da Escola Superior de<br />

Advocacia, Vânia de Ávila Terra Araújo;<br />

a diretora da CAA/<strong>MG</strong>, Andréa de<br />

Campos Vasconcelos e o funcionário<br />

Celso Júnior.<br />

Ponte Nova 1 e Viçosa<br />

Os presidentes das Subseções de Ponte<br />

Nova e de Viçosa, respectivamente,<br />

Francisco Rodrigues Cunha Neto e<br />

Leonardo Pereira Rezende, visitaram<br />

a Seccional e foram recebidos pelo<br />

presidente Raimundo Cândido Júnior,<br />

oportunidade em que trataram de<br />

assuntos de interesse dos advogados<br />

daqueles municípios.<br />

A nova Diretoria da 7ª Subseção, em<br />

Ponte Nova, é composta pelo presidente<br />

Francisco Rodrigues, o vice-presidente<br />

Balthazar Chaves de Resende, o<br />

secretário-geral Aníbal Lopes Neto, o<br />

secretário-geral adjunto José Renato<br />

Marques e o tesoureiro Denyr Martins<br />

de Carvalho. O Conselho Subseccional<br />

conta com Antônio Cezar Gonçalves<br />

Pereira, Domingos Sávio Caríssimo,<br />

Francisco Augusto de Castro Gomes,<br />

José Geraldo Campos Gouveia e Paulo<br />

de Pompéa Moreira dos Santos.<br />

A Diretoria da 91ª Subseçã, em Viçosa,<br />

é formada por Leonardo Pereira<br />

Rezende, presidente; Crysthian<br />

Drummond Sardagna, vice-presidente;<br />

Marcos Azevedo Magalhães, secretáriogeral;<br />

Vanja Honorina Aguiar Albino,<br />

secretária-geral adjunta e Mauro<br />

Joaquim Júnior Pacheco, tesoureiro.<br />

Os advogados Márcio José Rigueira<br />

de Queiroz, Luciano Castro de Souza,<br />

Bento Eustáquio de Abreu Chapeta,<br />

Glauco Rodrigues de Paula e Iara Maria<br />

Galvão Barcelos formam o Conselho<br />

Subseccional.<br />

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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />

Ponto Nova 2<br />

O presidente Raimundo Cândido<br />

Júnior, em companhia de Edimar Reis,<br />

presidente da Comissão de Esportes,<br />

participou da solenidade de posse da<br />

nova diretoria da 7ª Subseção em Ponte<br />

Nova, no último dia 15 de fevereiro, que<br />

foi antecedida por uma missa em Ação<br />

de Graças. O evento teve a presença de<br />

autoridades locais da Magistratura, do<br />

Ministério Público e do prefeito municipal,<br />

além do presidente da Subseção de<br />

Viçosa, Leonardo Pereira Rezende.<br />

Na ocasião, o ex-presidente Balthazar<br />

Chaves de Resende, prestou contas<br />

de sua administração e foi elogiado<br />

por sua gestão à frente da entidade.<br />

Também foi dada posse a membros das<br />

diversas Comissões que irão colaborar<br />

na administração da entidade. O novo<br />

presidente assumiu o compromisso de<br />

concluir as obras da sede da Subseção,<br />

em imóvel adquirido para este fim, nas<br />

imediações do Fórum local.<br />

Porto Alegre 1<br />

Esteve em<br />

visita à Seccional,<br />

no dia<br />

30 de janeiro<br />

passado, o<br />

ex-conselheiro<br />

Seccional<br />

José Edwaldo<br />

Martins (foto),<br />

advogado militante<br />

na cidade de Pouso Alegre, Sul de<br />

Minas, que participou do Conselho Seccional<br />

durante três mandatos. Edwaldo<br />

foi recebido pelo presidente Raimundo<br />

Cândido Júnior a quem cumprimentou<br />

por sua reeleição. Falando ao JORNAL<br />

DO ADVOGADO, teceu comentários<br />

sobre a atuação do Poder Judiciário em<br />

sua cidade e as dificuldades pelas quais<br />

passam atualmente os profissionais do<br />

Direito, principalmente em razão da morosidade<br />

e da burocracia com que funciona<br />

a Justiça nos dias de hoje.<br />

Porto Alegre 2<br />

O semanário “Jornal de Domingo” da<br />

cidade de Pouso Alegre, no Sul de Minas,<br />

publicou, em sua edição de 27 de janeiro<br />

último, matéria salientando a posse da<br />

nova Diretoria da 24ª Subseção da <strong>OAB</strong>/<br />

<strong>MG</strong>, naquela cidade. Leia, abaixo, a<br />

íntegra da matéria.<br />

“<strong>OAB</strong> Pouso Alegre tem novo presidente<br />

o advogado Carlos Messias Muniz<br />

assumiu a presidência da 24ª Subseção<br />

da <strong>OAB</strong> em Pouso Alegre no início de<br />

2007 para uma gestão de três anos. Ele<br />

foi vice-presidente na diretoria anterior<br />

e, em novembro passado, foi eleito<br />

presidente com 441 votos pela chapa<br />

única ‘Olhos Abertos’ composta pelo<br />

vice-presidente Luiz Paulo Moreira;<br />

Waldete Kalil, secretária geral; Dirceu<br />

Xavier da Costa, secretário geral adjunto<br />

e Leonardo de Oliveira Rezende,<br />

tesoureiro. Muniz formou-se bacharel<br />

em Direito pela Faculdade de Direito do<br />

Sul de Minas em 1985 e é pós-graduado<br />

em Processo Civil.<br />

Planos<br />

De acordo com o novo presidente, seu<br />

intuito é aproximar os advogados da<br />

<strong>OAB</strong>. Para isso estão sendo cadastrados<br />

todos os e-mails dos profissionais da<br />

classe para a melhoria da comunicação.<br />

Um calendário de congressos, cursos e<br />

palestras já está sendo elaborado para<br />

auxiliar os advogados, principalmente<br />

aqueles recém inscritos na Ordem e<br />

que encontram dificuldades no acesso<br />

ao mercado e não têm oportunidade de<br />

fazer bons cursos.<br />

A intenção também é organizar um<br />

plantão de, pelo menos, uma vez por<br />

semana, para atender exclusivamente<br />

aos advogados e ampliar o apoio<br />

dado à Justiça do Trabalho, Juizado<br />

Especial, Vara Federal e Fórum. ‘Os<br />

próprios advogados vão sugerir o que<br />

é melhor para a classe. Nossa meta de<br />

trabalho é realmente ir ao encontro dos<br />

interesses dos profissionais que estamos<br />

representando’, explica Carlos Muniz.<br />

Estruturação<br />

Ele disse também que a <strong>OAB</strong> passou<br />

por momentos difíceis há algum<br />

tempo atrás, mas que a situação foi<br />

regularizada graças à atuação do Dr.<br />

Raimundo Cândido Júnior, presidente<br />

da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong> na gestão 2004/2006 e que<br />

foi reeleito para mais três anos. Segundo<br />

ele, hoje as contas da Ordem estão<br />

em dia e as ações da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong> foram<br />

de fundamental importância para a<br />

melhoria da assistência aos advogados.<br />

A sede da <strong>OAB</strong> Pouso Alegre, por<br />

exemplo, passou por uma revitalização<br />

para melhor atender aos profissionais,<br />

além de ter sido implantada uma sala<br />

de apoio na Vara Federal. A estrutura<br />

do órgão em Silvianópolis, que está<br />

sob a responsabilidade da <strong>OAB</strong> Pouso<br />

Alegre, também foi remodelada. Na<br />

mesma ocasião foram substituídos<br />

computadores e máquinas de Xérox.<br />

Foram também realizados vários cursos<br />

de aperfeiçoamento para advogados.<br />

Concluindo, Muniz afirma que a relação<br />

atual com a <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong> caminha no sentido<br />

da união. ‘Precisamos nos unir, trabalhar<br />

em conjunto em benefício do advogado’,<br />

finaliza.”<br />

Ao final a matéria relaciona os nomes<br />

dos Conselheiros Subseccionais: Adilson<br />

Ralf Santos, Artur Tavares Bittencourt,<br />

Carlos Alberto Conti Pereira, Hudson<br />

Antônio Martins de Oliveira, Kleber<br />

Dantas Júnior, Patrícia de Fátima dos<br />

Santos e Walter Tadeu Marque Pereira.<br />

Santa Bárbara<br />

Também no dia 9 de fevereiro, foi dada<br />

posse à Diretoria da 85ª Subseção,<br />

em Santa Bárbara, com a presença<br />

do diretor-tesoureiro da Seccional,<br />

Luiz Fernando Valladão Nogueira e<br />

do conselheiro Seccional e presidente<br />

do Instituto dos Advogados de Minas<br />

Gerais, José Anchieta da Silva. Os<br />

novos diretores são: Eustáquio Januário<br />

Ferreira, presidente; vice-presidente,<br />

Geraldo Antônio de Almeida; secretáriogeral,<br />

José Carlos de Oliveira, secretáriogeral<br />

adjunto, Luiz Carlos Monteiro de<br />

Barros e tesoureiro: Hercilia Andrea<br />

Sanches Faria.<br />

Ribeirão das Neves<br />

Foi realizada, no dia 9 de fevereiro<br />

passado, no teatro do Colégio Santa<br />

Marcelina, em Ribeirão das Neves,<br />

região Metropolitana de Belo Horizonte,<br />

solenidade de posse da nova Diretoria<br />

da 137ª Subseção, com a presença<br />

do vice-presidente da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>, Luís<br />

Cláudio Silva Chaves, e inúmeras<br />

autoridades locais. O novo corpo diretivo<br />

é formado por José Alexandre da Costa,<br />

presidente;<br />

Álvaro Lopes, vice-presidente; Geraldo<br />

Roberto da Silva Gonçalves, secretáriogeral;<br />

Renata Dirceu Leopoldino<br />

Nascimento, secretária-geral adjunta; e,<br />

Sônia Pereira Fernandes, tesoureira.<br />

Santa Luzia<br />

Francisco Massara<br />

Gabrich<br />

(foto), presidente<br />

da <strong>10</strong>0ª Subseção,<br />

em Santa<br />

Luzia, Região<br />

M e t r o p o l i t a n a<br />

da Capital, esteve,<br />

no dia 6 de fevereiro último, na<br />

sede da Seccional para cumprimentar<br />

o presidente Raimundo Cândido Júnior<br />

por sua reeleição e também para tratar<br />

de assuntos administrativos. A Diretoria<br />

presidida por Gabrich conta com Francisco<br />

Rodrigues Machado, vice-presidente;<br />

Sávio Augusto Gabrich Fonseca,<br />

secretário-geral; Jacqueline de Paula<br />

Barbosa, secretária-geral adjunta e Moacir<br />

de Souza, tesoureiro.<br />

São João Del Rei<br />

Na sede sócio-cultural da 37ª Subseção,<br />

no dia <strong>10</strong> de fevereiro último, foi<br />

realizada a solenidade de posse da<br />

nova Diretoria, composta por Egle<br />

Maria Pastorini Jurgilas, presidente;<br />

Marco Túlio Republicano de Ávila, vicepresidente;<br />

Maria da Conceição Azy da<br />

Silva, secretária geral; Orlando José<br />

de Aquino, secretário-geral adjunto e<br />

Carmello Geraldo Viegas, tesoureiro.<br />

A festa foi muito prestigiada por<br />

autoridades locais, civis e militares.<br />

A Subseção de São João Del Rei<br />

abrange também as comarcas de Entre<br />

Rios de Minas, Prados e Resende Costa.<br />

Compareceram ao evento o presidente<br />

Raimundo Cândido, o vice-presidente<br />

Luis Cláudio da Silva Chaves, o<br />

secretário-geral adjunto Ronaldo Bretas,<br />

a defensora Pública e ex-conselheira<br />

Seccional, Silvana Lourenço Lobo<br />

e Andréa de Campos Vasconcelos,<br />

primeira secretária da CAA/<strong>MG</strong>. A<br />

presidenta empossada e o ex-presidente,<br />

em discursos, defenderam a valorização<br />

da Advocacia em prol da cidadania. O<br />

Conselho Subseccional é formado por<br />

Cristiano Moreira dos Santos, Carlos<br />

Alberto Nery, Gervásio Sandim Moreira,<br />

Patrícia Vieira Atala Testoni e Maria<br />

Teresa Baumgratz Lopes Agostinho.<br />

Sete Lagoas<br />

Na sede sócio-cultural da 37ª Subseção,<br />

no dia <strong>10</strong> de fevereiro último, foi<br />

realizada a solenidade de posse da<br />

nova Diretoria, composta por Egle<br />

Maria Pastorini Jurgilas, presidente;<br />

Marco Túlio Republicano de Ávila, vicepresidente;<br />

Maria da Conceição Azy da<br />

Silva, secretária geral; Orlando José<br />

de Aquino, secretário-geral adjunto e<br />

Carmello Geraldo Viegas, tesoureiro.<br />

A festa foi muito prestigiada por<br />

autoridades locais, civis e militares.<br />

A Subseção de São João Del Rei<br />

abrange também as comarcas de Entre<br />

Rios de Minas, Prados e Resende Costa.<br />

Compareceram ao evento o presidente<br />

Raimundo Cândido, o vice-presidente<br />

Luis Cláudio da Silva Chaves, o<br />

secretário-geral adjunto Ronaldo Bretas,<br />

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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />

a defensora Pública e ex-conselheira<br />

Seccional, Silvana Lourenço Lobo<br />

e Andréa de Campos Vasconcelos,<br />

primeira secretária da CAA/<strong>MG</strong>. A<br />

presidenta empossada e o ex-presidente,<br />

em discursos, defenderam a valorização<br />

da Advocacia em prol da cidadania. O<br />

Conselho Subseccional é formado por<br />

Cristiano Moreira dos Santos, Carlos<br />

Alberto Nery, Gervásio Sandim Moreira,<br />

Patrícia Vieira Atala Testoni e Maria<br />

Teresa Baumgratz Lopes Agostinho.<br />

Uberaba<br />

No dia 20 de dezembro passado, o<br />

presidente Raimundo Cândido Júnior<br />

deu posse à nova diretoria eleita para<br />

dirigir os destinos da 14ª Subseção,<br />

em Uberaba, na presença de inúmeras<br />

autoridades locais. Em seu discurso de<br />

posse, o presidente, Eduardo Azank,<br />

destacou a humildade como arma<br />

principal para a vitória nas eleições e<br />

conclamou a classe para a união em<br />

prol do fortalecimento da cidadania.<br />

Na ocasião o presidente que deixou o<br />

cargo, Luiz Artur de Paiva Corrêa, agora<br />

conselheiro Seccional, prestou contas<br />

de sua administração e agradeceu, de<br />

forma emocionada, o apoio que recebeu<br />

de todos.<br />

A diretoria empossada está assim<br />

formada: presidente, Eduardo de<br />

Carvalho Azank Abdu; vice-presidente,<br />

Rodrigo Correa Vaz de Carvalho;<br />

secretária-geral, Jussara Melo Pedrosa;<br />

secretário-geral adjunto, Richard<br />

Crisóstomo Borges Maciel e tesoureiro,<br />

Vicente Flávio Macedo Ribeiro.<br />

Uberlândia<br />

Em companhia dos conselheiros<br />

Seccionais Adauto Alves Fonseca,<br />

Egmar Souza Ferraz e Eurípedes de<br />

Almeida, que compareceram à reunião<br />

do Conselho Seccional, realizada no<br />

dia 29 de janeiro passado, o presidente<br />

da 13ª Subseção – Uberlândia, Eliseu<br />

Marques de Oliveira, e o tesoureiro,<br />

José Hamilton de Faria, fizeram uma<br />

visita ao presidente Raimundo Cândido<br />

Júnior, quando manifestaram seu apoio<br />

à nova diretoria da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>. Além<br />

destes diretores, a Subseção conta<br />

também com Magda Aparecida dos<br />

Santos Moura, vice-presidente; Iolanda<br />

Velasco de Andrade, secretária-geral<br />

e Viviane Espindula Vieira, secretáriageral<br />

adjunta. O Conselho Subseccional<br />

está formado por Magna Carrijo Pereira,<br />

Romi Araújo, Selmo Gonçalves Cabral,<br />

Sebastião Roberto de Araújo, Fernanda<br />

Dayrell de Souza Duarte, Gilson Flávio<br />

de Paiva Montes, Cristiano Gomes<br />

de Brito, Écio Roza, Adelino José de<br />

Carvalho Dias e Ângela Parreira de<br />

Oliveira Botelho.<br />

Varginha<br />

Estiveram na Capital, no dia 17 de<br />

janeiro passado, o presidente da 20ª<br />

Subseção, em Varginha, Gustavo<br />

Oliveira Chalfun (ao centro, na foto);<br />

o vice-presidente, Ubirajara Franco<br />

Rodrigues, e a tesoureira, Juliane<br />

Mariano Teixeira, que foram recebidos<br />

pelo presidente da Seccional, Raimundo<br />

Cândido Júnior, a quem formalizaram o<br />

convite para comparecer à solenidade de<br />

posse da nova Diretoria, das Comissões<br />

e do Conselho Subseccional, que se<br />

realizaria no dia 25 de janeiro passado,<br />

no Salão Nobre do Clube de Varginha.<br />

Gustavo Chalfun informou a Raimundo<br />

Cândido que firmou convênio com o<br />

Banco do Brasil, para que os advogados<br />

da região tenham acesso ao crédito<br />

pessoal daquela instituição bancária,<br />

cujo montante chega a dois milhões de<br />

reais. Além dos diretores visitantes,<br />

a Subseção conta ainda com Silmara<br />

Aparecida de Aquino, secretária-geral<br />

e Sebastião Augusto Braga de Souza,<br />

secretário-geral adjunto. Rogério Prado<br />

Massa, Tarcisio Moreira de Souza,<br />

Ricardo Maurício Bandoni, Oswaldo<br />

Falecimentos<br />

Braz Silva Filho e Edson Geraldo Bichara<br />

compõem o Conselho Subseccional da<br />

entidade.<br />

O vice-presidente da Seccional mineira<br />

da <strong>OAB</strong>, Luís Cláudio da Silva Chaves,<br />

repre-sentando o presidente da Ordem,<br />

participou da cerimônia de posse (foto).<br />

Campanha – Dr. Vivaldi Mello<br />

Foi com muito pesar que a comunidade de Campanha, no Sul de Minas, recebeu<br />

a notícia do falecimento do advogado Vivaldi José de Mello (96), ocorrido naquela<br />

cidade, no dia 2 de fevereiro último. Dr. Vivaldi teve uma longa militância na<br />

Subseção da <strong>OAB</strong> local, onde ocupou vários cargos na Diretoria, inclusive o de<br />

presidente (1961-1963). Deixou quatro filhos, entre eles o atual presidente da 22ª<br />

Subseção, Luiz Ricardo Ferreira de Mello.<br />

Ipatinga – Dr. Lafayette Aguiar<br />

Foi muito sentido pela comunidade dos profissionais do Direito de Ipatinga o<br />

falecimento do advogado Lafayette Lima Aguiar (85), ocorrido no dia 8 de janeiro<br />

passado. Ele deixou exemplos brilhantes de honradez e dignidade profissional que,<br />

por certo, deixarão profundas marcas em todos os que o conheceram. No cartão<br />

que foi entregue como lembrança a seus amigos e familiares, está registrada uma<br />

de suas frases que ilustra seu pensamento sobre o mundo atual: “Dizem que, se<br />

as coisas fossem como se quer, seriam melhores. Ai de ti e de todos, que levam a<br />

vida a querer fabricar a máquina de fazer a felicidade”.<br />

Pedro Leopoldo - Dr. Juvenil Vicente<br />

A morte do ex-presidente da Subseção de Pedro Leopoldo, Juvenil Vicente, no dia<br />

11 de fevereiro último, que havia estado presente à solenidade de posse realizada<br />

no dia anterior, foi um choque para a comunidade dos profissionais do Direito.<br />

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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />

Advogados e Juízes<br />

Mário Genival Tourinho*<br />

Com muita oportunidade o Advogado<br />

Sérgio Bermudes vergastou, em<br />

notável artigo, publicado por vários<br />

órgãos da imprensa, a conduta<br />

deplorável do doutor Joaquim Barbosa<br />

como Ministro do STF, cumulada com<br />

o tratamento grosseiro dispensado ao<br />

Advogado Maurício Corrêa.<br />

Há muito tempo, militante contumaz do<br />

Supremo, tenho ouvid de dezenas de<br />

colegas e Juízes de Brasília horrores<br />

praticados pelo aludido Ministro e seus<br />

auxiliares diretos, principalmente no<br />

trato dispensado aos advogados.<br />

Tão indignado fiquei que dirigi ao<br />

Presidente da <strong>OAB</strong> Nacional, o<br />

requerimento de uma sessão pública<br />

de desagravo ao colega Maurício<br />

Corrêa, oportunidade em que, se<br />

deferido for meu pedido, proporei<br />

seja o ministro focado considerando<br />

“persona nan grata” dos advogados<br />

brasileiros.<br />

Este insólito acontecimento trouxe-me<br />

à lembrança a extraordinária figura<br />

humana e jurídica do Desembargador<br />

Orozimbo Nonato, depois Ministro,<br />

mas sempre Juiz com jota maiúsculo.<br />

Nos meus cinqüenta anos de<br />

advocacia, exercidos basicamente em<br />

Belo horizonte, mas estendendo-se a<br />

vários outros Estados, como Rio de<br />

Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa<br />

Catarina, Roraima, Pernambuco,<br />

Paraíba e Rondônia, além de Brasília<br />

e dezenas de cidades mineiras, sonho<br />

encontrar outro juís do tamanho de<br />

Orosimbo Nonato.<br />

Muitos se aproximaram dele aqui em<br />

Minas e em outros Estados, mais<br />

nenhum deles a ele se ombreou. Vemme<br />

à lembrança, também, histórias<br />

do meu bisavô contadas por meu<br />

pai. Chegou aquele meu ascendente.<br />

ao tempo em que o Brasil possuia<br />

apenas cinco Tribunais de Relação (<br />

Bahia, Pernambuco, Rio, Maranhão e<br />

São Paulo ) à Presidência do primeiro,<br />

o mais importante.<br />

Conta-se dele, na minha família<br />

paterna, de origem baiana, que quando<br />

recebia um advogado e percebia estar<br />

ele meio engasgado, com dificuldade<br />

de expor seu pensamento, ouvia<br />

do velho interlocutor o necessário e<br />

energético incentivo: pode falar o que<br />

você esta pensando porque eu não<br />

tenho mais medo nem de mim nem de<br />

você.<br />

Juiz, principalmente hoje em dia,<br />

deveria se mirar mais em Dr. Orozimbo<br />

Nonato, atento à advertência do meu<br />

bisavô, quando se recusa a ouvir<br />

advogado que procura. De duas,<br />

uma: tem ele medo de si próprio ou do<br />

advogado.<br />

Felizmente, na magistratura mineira,<br />

é irrisoriamente mínimo o número dos<br />

O vice-presidente da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong> Luís<br />

Cláudio da Silva Chaves, assumiu no<br />

Mês em que o Jornal do Advogado<br />

completa trinta anos, o departamento<br />

de comunicação da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>.<br />

Luís Cláudio promete modernização<br />

e agilidade, “O objetivo é levar informação<br />

de forma direta aos advogados<br />

mineiros” completa.<br />

magistrados que dizem não receber<br />

advogados.<br />

Indubitavelmente, Maurício Corrêa<br />

é Advogado com letra maiúscula<br />

e Joaquim Barbosa juiz com letra<br />

minúscula.<br />

*Advogado<br />

Jornal faz trinta anos<br />

Luís Cláudio ainda falou das novidades<br />

que serão implantadas, “Em<br />

breve lançaremos a Revista <strong>OAB</strong>. Queremos<br />

que os veículos de comunicação<br />

com os advogados da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>, sejam<br />

mais que um canal de informação, que<br />

o Jornal e a Revista sejam materiais<br />

de consulta, tornando-os ferramenta<br />

de trabalho para os advogados mineiros”.<br />

Luís Cláudio informou ainda, que<br />

novos projetos de comunicação serão<br />

implantados ainda em 2007 e que a<br />

informação on-line faz parte do plano<br />

de atuação do departamento de Comunicação.<br />

Ronaldo Brêtas de Carvalho Dias*<br />

No dia 2l de janeiro último, entrou em vigor<br />

a Lei nº 11.382, de 6/12/2006, publicada no<br />

dia seguinte, trazendo importantes modificações<br />

no processo de execução ci contra<br />

devedor insolvente (arts. 748 a786-A), que<br />

permaneceu inalterado.<br />

Com essas observações iniciais, em relação<br />

ao procedimento da execução de títulos<br />

extrajudiciais por quantia certa contra<br />

devedor solvente, pode-se assinalar, em<br />

resumo, as cinco mais importantes modificações<br />

que lhe foram introduzidas pela<br />

Lei nº 11.382, de 6/12/2006, autênticas vigas-mestras<br />

do novo procedimento da execução<br />

por quantia certa, como se segue.<br />

1a.)- O devedor não mais é citado para<br />

pagamento da dívida em 24 horas ou nomear<br />

bens a penhora. Agora, é citado para<br />

pagamento em 3 dias e, se não o fizer<br />

neste prazo, seguir-se-á, de imediato, a<br />

penhora, depósito e avaliação, mediante<br />

mandado cumprido pelo oficial de justiça,<br />

que lavrará o auto respectivo (art. 652,<br />

§ 1º). Daí a importância de o credor, na<br />

petição inicial, relacionar os bens do devedor<br />

passíveis de penhora, muito embora a<br />

prescrição legal seja no sentido de que o<br />

credor poderá indicá-los (art. 652, § 2º).<br />

Novos perfis da execução por quantia certa<br />

2a.)- O devedor não mais necessita da<br />

prévia segurança do juízo (penhora) para<br />

defender-se por meio dos embargos, na<br />

execução por quantia certa. Estes serão<br />

apresentados pelo devedor no prazo de<br />

15 dias, após juntada aos autos do comprovante<br />

da citação, sendo recebidos tais<br />

embargos, em regra, sem efeito suspensivo<br />

(arts. 736 e 739-A). Como a execução<br />

de título extrajudicial é (aliás, sempre foi)<br />

definitiva (art. 587), os embargos interpostos<br />

pelo devedor não impedirão o credor<br />

de prosseguir na execução, até final, sem<br />

quaisquer entraves, mesmo que o devedor<br />

apele da sentença que lhe rejeitar os<br />

embargos, pois a apelação, no caso, é<br />

recebida somente no efeito devolutivo (art.<br />

520, V).<br />

3a.)- No prazo para embargos, o devedor,<br />

reconhecendo a obrigação e renunciando<br />

à sua defesa, poderá requerer pagamento<br />

parcelado do montante da dívida (principal,<br />

acessórios, custas e honorários), em até 6<br />

parcelas, depositando, de imediato, 30%<br />

de seu total (art. 745-A).<br />

4a.)- Meio expropriatório preferencial<br />

passa a ser a adjudicação pelo credor, por<br />

preço não inferior ao da avaliação (arts.<br />

647, I e 685-A e seguintes). Se o credor<br />

não quiser adjudicar o bem penhorado, deverá<br />

requerer sua alienação por iniciativa<br />

particular ou por agente credenciado (corretor),<br />

tudo sob a supervisão do juiz (arts.<br />

647, II e 685-C). A alienação em hasta<br />

pública somente será feita em último caso,<br />

permitindo-se ao arrematante pagamento<br />

parcelado do preço do bem imóvel, mediante<br />

garantia (arts. 647, III e 686).<br />

5a.)- Foram introduzidas diversas técnicas<br />

inibitórias dos expedientes protelatórios<br />

muitas vezes adotados pelo devedor,<br />

imprimindo maior efetividade (utilidade)<br />

ao processo de execução, por exemplo:<br />

a)- a penhora recairá preferencialmente<br />

em dinheiro, em espécie ou em depósito<br />

ou aplicação em instituições financeiras<br />

(art. 655, I). Para que tal ocorra, o juiz, a<br />

requerimento do credor, em verdadeira<br />

medida cautelar incidental, requisitará do<br />

sistema bancário (Banco Central), notadamente<br />

por meio eletrônico, informações<br />

sobre saldos em contas correntes abertas<br />

pelo executado, determinando sua indisponibilidade,<br />

no mesmo ato, até o valor da<br />

execução (art. 655-A). Cumprida a ordem<br />

judicial pela instituição financeira (bloqueio<br />

da conta do devedor, no valor indicado), o<br />

juiz mandará lavrar o termo da penhora do<br />

valor tornado indisponível, transferindo-o<br />

para depósito à ordem judicial (art. 664);<br />

b)- o credor poderá requerer certidão comprobatória<br />

do ajuizamento da execução,<br />

averbando-a nos registros de bens móveis<br />

e imóveis do devedor (Cartórios Imobiliários,<br />

Departamentos de Trânsito, Bolsa<br />

de Valores), visando à caracterização da<br />

fraude à execução, se o devedor alienar<br />

seus bens, com o objetivo de reduzir-se<br />

à insolvência (arts. 615-A e 593, II); c)-<br />

é dever do executado indicar ao juiz, no<br />

prazo que este lhe determinar, os bens<br />

integrantes de seu patrimônio sujeitos à<br />

penhora, e, se não o fizer, sua recusa é<br />

considerada ato atentatório à dignidade da<br />

justiça, sujeitando-se a pagar multa fixada<br />

pelo juiz até o limite de 20% sobre o valor<br />

atualizado da dívida exeqüenda (arts. 599,<br />

I, 600, IV, 601 e 652, § 3º).<br />

Ao finalizar, destacamos que o alcance<br />

prático dessas modificações, entretanto,<br />

dependerá, em muito, da atenção dos<br />

advogados e dos juízes, em suas postulações<br />

e decisões, aos novos modelos<br />

procedimentais executivos, de sorte que<br />

as tão almejadas efetividade (utilidade dos<br />

processos) e celeridade (processos sem<br />

dilações indevidas) sejam alcançadas.<br />

`Advogado Mestre e Doutor em Direito pela<br />

UF<strong>MG</strong> - Professor na Faculdade Mineira de<br />

Direito da PUC/Minas - Diretor Secretário Geral<br />

Adjunto da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong><br />

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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />

Há registros de as pimentas terem<br />

origem há mais 7.000 anos A.C.,<br />

na região do México Central.<br />

Cristóvão Colombo, em 1493, na<br />

América, estava à procura de uma<br />

fonte alternativa de pimenta preta,<br />

que na época era o condimento<br />

favorito na Europa, quando acabou<br />

por descobrir um fruto vermelho<br />

pequeno, muito usado pelos<br />

nativos americanos há séculos - a<br />

pimenta vermelha. Ele os chamou<br />

“pimiento”, palavra espanhola<br />

para pimenta preta. A pimenta é<br />

o fruto das plantas piperáceas e<br />

solanáceas.<br />

Meu amigo Gladston Mamede<br />

certa vez contou em seu programa,<br />

Direito em Debate, no Canal 6,<br />

TV Comunitária, que eu teria<br />

uma gaveta cheia de pimentas no<br />

freezer. Não chega a encher a uma<br />

gaveta, mas geralmente quando<br />

vou ao mercado compro pimentas<br />

frescas e congelo, assim sempre<br />

tenho à mão. A verdade é que<br />

adoro pimentas, de preferência as<br />

com maior teor de ardência. A alta<br />

tolerância foi adquirida, certamente,<br />

porque quando adolescentes,<br />

meu irmão, Steiner, e eu fazíamos<br />

um tipo de campeonato para ver<br />

qual de nós suportava mais. Ao<br />

comermos salgadinhos um servia<br />

ao outro, não sem antes rechear<br />

com porções sempre cada vez mais<br />

generosas de pimentas. E quando<br />

não dava mais para agüentar, nada<br />

mais poderia ser feito: água, leite,<br />

açúcar, pão, ou qualquer outro<br />

tipo de alimento não era capaz de<br />

minorar o ardor em toda a boca,<br />

em “chamas”, gerando salivações<br />

constantes, transpirando-se a face<br />

e deixando o nariz úmido, quase<br />

que brotando água, tudo isso<br />

na busca de se refrescar. Mas a<br />

sensação é muito boa, isso porque<br />

gera a fabricação de endorfinas,<br />

emergindo-se um bem-estar,<br />

uma euforia. Ou seja, é o celebro<br />

recebendo morfina interna. É sabido<br />

Pimentas<br />

STANLEY MARTINS FRASÃO<br />

CONSELHEIRO SECCIONAL DA <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong><br />

que quanto mais é a ardência de<br />

uma pimenta maior será a produção<br />

de endorfina. Esta substância é<br />

poderosa, afinal quantas vezes<br />

ouvimos quando uma pessoa<br />

machuca praticando esporte dizer<br />

que nem tanta dor está sentindo?<br />

É a tal da endorfina, quanto mais é<br />

produzida pelo corpo menos dor é<br />

sentida. Passada a adolescência,<br />

lembro-me de uma pimenta que<br />

acabou comigo. Foi comprada em<br />

São Francisco, na Califórnia, USA,<br />

no Fisherman’s Wharf. Ao fazer uso<br />

dela tive que deixar a comida no<br />

prato e fazer outro. E ai, durante<br />

algum tempo, sempre que aparecia<br />

alguém disposto a fazer uso de uma<br />

pimenta forte eu logo entregava a<br />

poderosa. Todos que comeram,<br />

sem exceção, não suportaram. Ela<br />

era terrível, acabou, graças a Deus.<br />

Não me recordo de ter passado por<br />

situação semelhante depois dessa<br />

aventura de sabor tão picante.<br />

Capsaicina, presente na pimenta<br />

vermelha, e piperina, na pimentado-reino,<br />

são as substâncias<br />

picantes das mesmas, que<br />

estimulam as secreções do<br />

estômago, melhorando a digestão.<br />

Há estudos que comprovam a ação<br />

antioxidante (antienvelhecimento)<br />

das pimentas, que são fontes de<br />

vitaminas A, C e E, ácido fólico,<br />

armazenam potássio e ainda são<br />

livres de colesterol. Às vezes, são<br />

elas que dão aquele toque especial<br />

nos pratos. Depois do sal, são elas,<br />

as pimentas, as mais usadas em<br />

todo o mundo.<br />

Gosto tanto de pimenta que acabo<br />

por fazer um uso bastante variado.<br />

Meus amigos sabem disso! Mas<br />

fazendo uma aula de culinária com<br />

a Chef Karen Piroli foi que aprendi<br />

a, depois de bem picadinha,<br />

misturar pimenta dedo-de-moça<br />

com açúcar. Para que? Comer com<br />

morangos e tomar champagne. Se<br />

quiserem que fique mais leve, retire<br />

as sementes antes de misturar ao<br />

açúcar. Podem experimentar, é<br />

fantástico.<br />

Canalhas<br />

e Imbecis<br />

Descobri que o Supremo Tribunal<br />

Federal já teve um ministro de nome<br />

Pindahiba de Mattos. Assustei-me:<br />

para mim, pindaíba era um estado<br />

de penúria. “ Pô, cara, ‘tô’ na maior<br />

pindaíba!” Fui pesquisar. O Dr. Eduardo<br />

Pindahiba de Mattos nasceu em 1831,<br />

na província do Maranhão; em 1858,<br />

foi nomeado juiz de Direito em Mogi-<br />

Mirim (SP); em 1861, foi transferido<br />

para Turiaçu (MA); depois, Rezende<br />

(RJ) e Barra Mansa (RJ), em 1868 e<br />

1874, respectivamente. Em 1878, foi<br />

nomeado Desembargador da Relação<br />

do Ceará, e, em 1894, já na República,<br />

tornou-se ministro do Supremo<br />

Tribunal Federal. Não viveu, porém,<br />

na pindaíba. A equação se resolve<br />

assim: a família Pindahiba tirou seu<br />

nome de uma planta, como também o<br />

fizeram as famílias Oliveira e Pereira.<br />

Pindaíba é um arbusto que os índios<br />

usavam para fazer “vara de anzol” e<br />

pescar. Assim, está na pindaíba quem,<br />

por dificuldade, precisa recorrer a<br />

tais procedimentos primitivos para<br />

sobreviver. Neste país injusto, não são<br />

poucos, infelizmente: basta dar uma<br />

voltinha na Lagoa da Pampulha para<br />

vê-los, todos na pindaíba.<br />

Pois é. Falamos sem saber o que<br />

estamos dizendo, como papagaios ou<br />

maritacas. Veja: conversávamos os<br />

três: um amigo lisboeta, uma jovem<br />

senhora e eu. A pobre falava de senões<br />

argüidos por seu marido, reclamando<br />

de um certo desdém e descaso. O<br />

amigo de além mar exaltou-se: “Seu<br />

marido é um canalha. Não percebe a<br />

mulher que tem.” A moça enrubesceuse,<br />

no melhor estilo alencarino. Não<br />

sabia, esse foi o caso, que “canalha”<br />

é o o homem vulgar, inferior, gentalha<br />

que não sabe apreciar as coisas mais<br />

finas e elevadas da vida; no caso, ela<br />

própria.<br />

E o imbecil? Imbecil é pessoa de<br />

inteligência curta, de mente fraca;<br />

um idiota. Aliás, a mesma idéia em<br />

etimologia diversa: “imbecillis” é<br />

latim e “idiotés” é grego. No latim<br />

temos ainda “stupidus”, que nos dá a<br />

estupidez, qualidade também própria<br />

dos mais burros. Pobres burros. São<br />

mais inteligentes que os cavalos, mas,<br />

ainda assim, “pagam o pato”.<br />

Até para xingar é recomendável<br />

um dicionário. Já vi muita gente<br />

ser chamada de crápula; nenhum<br />

dos ofendidos, contudo, era pessoa<br />

devassa, descomedida, que come e<br />

bebe em demasia, além de viver na<br />

libertinagem. Pior: os crápulas que<br />

conheço – e são muitos, alguns bem<br />

amigos – nunca foram chamados<br />

assim.<br />

E babaca? Babaca, ou basbaque, é<br />

pessoa simplória, ingênua, bobinha.<br />

Gente que vive embasbacada, estado<br />

que aos comuns se permite muito<br />

eventualmente, em circunstâncias<br />

justificadas. Não é nesse sentido,<br />

todavia, que normalmente se chama<br />

alguém de babaca, mas para dizer<br />

“esnobe” ou “metido” (de “intrometido”,<br />

“presumido”). Se bem que, no<br />

tupi (língua falada no Brasil até a<br />

intervenção do Marquês de Pombal),<br />

“babaquara” significa “o que nada sabe,<br />

mas manda”, segundo o Houaiss.<br />

Diferente é um amigo bacharel de<br />

quem ouvi, certa feita, adjetivar um<br />

cidadão de “trapincola”. Ouvi e anotei.<br />

Chegando em casa, corri ao “pai dos<br />

burros”. Trapincola é aquele que, de<br />

má-fé, não paga dívidas, não cumpre<br />

contratos. Perfeito para o gajo em<br />

questão. Um trapincola! Bem xingado:<br />

descrito com a peja certa e não só<br />

ofendido com uma palavra feia.<br />

Gladston Mamede<br />

mamede@pandectas.com.br<br />

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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />

<strong>OAB</strong>Prev-<strong>MG</strong> realiza evento para representantes<br />

de <strong>OAB</strong>s e CAAs de vários estados brasileiros<br />

O Fundo de Pensão Multipatrocinado<br />

da Ordem dos Advogados do Brasil,<br />

Seccional de Minas Gerais - <strong>OAB</strong>Prev-<br />

<strong>MG</strong>, realizou no dia <strong>10</strong> de maço, a partir<br />

das 8h30, no auditório da Entidade,<br />

um evento com objetivo de apresentar<br />

o Fundo a associados da <strong>OAB</strong> e<br />

CAA de diversos estados do país. O<br />

evento reuniu membros de diretorias<br />

de estados já conveniados com o<br />

<strong>OAB</strong>Prev-<strong>MG</strong>, Mato Grosso, Espírito<br />

Santo, Rondônia, Mato Grosso do Sul<br />

e Ceará, além de representantes de<br />

estados que ainda não são agregados<br />

a fundos de pensão. A reunião visou<br />

dar a oportunidades àqueles que ainda<br />

não são adeptos ao <strong>OAB</strong>Prev-<strong>MG</strong><br />

de se interarem dos procedimentos<br />

e serviços prestados pelo Fundo e,<br />

ainda, permitir que os já parceiros<br />

conheçam um pouco mais sobre as<br />

atividades exercidas.<br />

Entre os participantes do encontro,<br />

representando Minas Gerais, estavam<br />

o vice-presidente da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>, Luis<br />

Cláudio da Silva Chaves; o conselheiro<br />

federal, João Henrique Café de Souza;<br />

a vice-presidente da CAA/<strong>MG</strong>, Helena<br />

Delamônica; o diretor tesoureiro da<br />

CAA/<strong>MG</strong>, Lucio Aparecido Sousa e<br />

Silva; a primeira secretária da CAA/<br />

<strong>MG</strong>, Andréa de Campos Vasconcellos,<br />

entre outros.<br />

O <strong>OAB</strong>Prev/<strong>MG</strong> é uma entidade<br />

de previdência do Advogado, sem<br />

fins lucrativos, que oferece planos<br />

favoráveis para todo advogado e<br />

estagiário devidamente inscritos na<br />

<strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>. O Fundo disponibiliza planos<br />

com benefícios previdenciários, planos<br />

de benefícios por morte ou invalidez<br />

permanente, extensivo a seus<br />

familiares. O <strong>OAB</strong>Prev/<strong>MG</strong> possui<br />

autonomia administrativa e financeira<br />

e é fiscalizado tanto pelo Conselho<br />

Seccional e Federal da <strong>OAB</strong>, quanto<br />

pela Secretaria de Previdência<br />

Complementar, o que proporciona<br />

maior segurança e controle as suas<br />

atividades.<br />

De acordo com o diretor presidente<br />

do <strong>OAB</strong>Prev, Armando Quintão Bello<br />

de Oliveira Júnior, o Fundo é uma<br />

entidade independente, criada com<br />

o objetivo único de prestar serviços<br />

de previdência complementar aos<br />

associados da <strong>OAB</strong> e CAA e ampliar<br />

as ações do antigo instituto Iasaminas,<br />

que ao longo de sua existência prestou<br />

assistência aos advogados mineiros.<br />

Os participantes consideraram como<br />

positiva a iniciativa do <strong>OAB</strong>Prev/<strong>MG</strong><br />

de se apresentar aos estados da<br />

federação. Muitos dos presentes<br />

enfatizaram como uma das<br />

características mais marcantes do<br />

Fundo a transparência com a qual<br />

exerce suas atividades. O diretor<br />

tesoureiro da Caixa de Assistência dos<br />

Advogados do Piauí, Cláudio Manoel<br />

do Monte Feitosa, que elogiou a<br />

iniciativa afirmou que “como no Piauí,<br />

são somente cinco mil advogados<br />

inscritos, fica inviável constituir um<br />

fundo de assistência piauiense, por<br />

isso, pretendemos agregar a outros<br />

fundos já existentes e o primeiro<br />

contato que estamos tendo, desde o<br />

início da atual gestão, é com o fundo<br />

de pensão de Minas”.<br />

Walter Candido dos Santos, presidente<br />

da Caixa de Assistência dos Advogados<br />

de Minas Gerais, destacou que o<br />

Fundo de Pensão Multipatrocinado é<br />

uma forma de fortificar os advogados<br />

não só de Minas Gerais, mas os<br />

advogados parceiros que a CAA/<strong>MG</strong><br />

busca com o objetivo maior de dar<br />

assistência pensando no futuro dos<br />

advogados brasileiros.<br />

Também presente ao evento, a<br />

presidente da Caixa de Assistência<br />

de Sergipe, Glícia Miranda, pretende<br />

levar ao seu estado, que tem hoje<br />

mais de quatro mil advogados<br />

inscritos, as explicações recebidas<br />

na capital mineira para que possa<br />

refletir junto à diretoria daquele estado<br />

e em um futuro próximo poder aderir<br />

ao <strong>OAB</strong>Prev: “Acredito que todos<br />

que ainda não aderiram ou migraram<br />

para o <strong>OAB</strong>Prev, na verdade estão<br />

convencidos da importância de se<br />

aderir ao fundo, uma vez que, a<br />

transparência, sobretudo, como está<br />

sendo colocada, efetivamente, faz<br />

com que haja segurança para que o<br />

advogado faça a adesão” afirmou.<br />

A importância da troca de experiências<br />

entre as Caixas foi ressaltada<br />

pelo secretário geral da Caixa do<br />

Ceará, José Damasceno Sampaio,<br />

estado com dezoito mil advogados<br />

inscritos e recentemente conveniado<br />

ao <strong>OAB</strong>Prev-<strong>MG</strong>. “É uma forma<br />

de interagirmos e conhecermos<br />

profundamente quem está agindo na<br />

administração do <strong>OAB</strong>Prev e com<br />

isso levarmos ao conhecimento dos<br />

advogados cearenses o fundo de<br />

pensão”, disse o secretário-geral.<br />

O vice-presidente da <strong>OAB</strong> do<br />

Pará, estado com mais de oito mil<br />

e quinhentos advogados inscritos,<br />

Eduardo Klautau, classificou como<br />

positivo o encontro realizado em Belo<br />

Horizonte. Segundo ele, “a previdência<br />

privada do advogado é um tema que<br />

está em voga e que preocupa desde<br />

o advogado jovem ao advogado de<br />

mais idade; o encontro esclarece<br />

como funciona o fundo e incentiva a<br />

adesão da maior quantidade possível<br />

de seccionais, que conseqüentemente<br />

engrandece o plano e a classe dos<br />

advogados”.<br />

A atual gestão da CAA gaúcha,<br />

representada na pessoa do presidente<br />

Arnaldo de Araújo Guimarães,<br />

enalteceu a transparência do Fundo<br />

de Minas e avaliou como importante<br />

a opção de se conveniar a entidade<br />

mineira.<br />

Segundo o diretor administrativo<br />

do <strong>OAB</strong>Prev-<strong>MG</strong>, Roberto Perecini,<br />

a credibilidade se confirma a partir<br />

do momento em que mais pessoas<br />

conhecem o produto, os parceiros e<br />

entendem a funcionalidade do fundo<br />

com total transparência. Perecini<br />

ainda destaca que os participantes<br />

do <strong>OAB</strong>Prev-<strong>MG</strong> recebem senha para<br />

acesso de suas contas individuais online,<br />

o que permite que acompanhem<br />

ou visualizem extratos, saldos, valores<br />

da cota, o panorama completo das<br />

aplicações financeiras da Entidade,<br />

o uso dos recursos aplicados, bem<br />

como a composição das carteiras e as<br />

rentabilidades obtidas mês a mês.<br />

De acordo com o diretor presidente<br />

do <strong>OAB</strong>Prev-<strong>MG</strong>, no ano corrente,<br />

outros eventos dessa natureza serão<br />

realizados em diversas regiões dos<br />

Estados conveniados, buscando a<br />

expansão do Fundo e melhorias nas<br />

suas atividades.<br />

Para fazer parte do fundo de pensão,<br />

os advogados da Capital ou interior<br />

podem solicitar informações aos<br />

consultores especializados por telefone<br />

ou acesso ao site da entidade, onde<br />

encontrarão mais informações.<br />

A <strong>OAB</strong>Prev está instalada na sede da<br />

CAA/<strong>MG</strong>, rua Ouro Preto, 67 - Sobre<br />

Loja - Barro Preto. Belo Horizonte -<br />

<strong>MG</strong>. Tel.: (31) 2125.6400 Site: www.<br />

oabprev-mg.com.br Email:oabprevmg@oabprev-mg.com.br<br />

Luciana Vianna<br />

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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />

Grupo ComVida<br />

Atividades<br />

Eventos realizados<br />

O Grupo ComVida que congrega pessoas da 3ª idade para, através da socialização,<br />

atingirem melhor qualidade de vida, divulga sua programação para o<br />

mês de março, sob coordenação de Eliana Gonzaga de Menezes Ferreira.<br />

Oficina, exibição de filme e palestra de dom Serafim Fernandes fazem parte<br />

dos eventos promovidos pelo Grupo que busca oferecer e envolver os participantes<br />

da 3ª idade em atividades informativas e de entretenimento.<br />

07/03 (4ª) – 15 h - Palestra: Dom Serafim Fernandes de Araújo<br />

“Espiritualidade” - Aberta ao público<br />

14/03 (4ª) – 15 h - Oficina: Contando estórias e costurando fuxicos<br />

de bonecos – prof. Maria do Carmo<br />

21/03 (4ª) – 15 h - Palestra: Rodrigo Santos (geriatra) - “Mitos e verdades<br />

sobre o envelhecimento: em busca do envelhecimento saudável”<br />

28/03 (4ª) – 15 h - Folclore - Filme: São João na Roça -Denis Tom Diamantino<br />

- Palestrante: Maria de Lourdes Costa D. Reis - professora universitária,<br />

escritora e folclorista<br />

Todos os eventos aconteceram na Rua Ouro Preto 67/5º andar - Barro Preto. Para<br />

informações dos próximos eventos ligue: (31) 2125-6306 ou (31) 2125-6391<br />

Dom Serafim falou<br />

sobre Espiritualidade<br />

O Grupo ComVida da CAA/<strong>MG</strong> que há<br />

mais de dez anos vem promovendo o<br />

desenvolvimento pessoal de homens<br />

e mulheres da 3ª idade para, através<br />

da socialização, proporcionando<br />

melhor qualidade de vida, convidou o<br />

Cardeal Dom Serafim Fernandes de<br />

Araújo para fazer uma palestra, no dia<br />

7 de março passado, no edifício-sede<br />

da Caixa. O tema “Espiritualidade”<br />

foi escolhido pelo religioso para sua<br />

apresentação. O evento se tornou<br />

possível graças a um convite feito ao<br />

Cardeal por uma integrante do Grupo<br />

ComVida, Palmira Augusta Fernandes<br />

Ramos.<br />

Dom Serafim foi bispo auxiliar de Belo<br />

Horizonte de 1959 a 1982; Arcebispo<br />

Coadjutor de Belo Horizonte de 1982<br />

a 1986; fez mestrado em Teologia e<br />

em Direito Canônico pela Pontifícia<br />

Universidade Gregoriana, em Roma,<br />

na Itália.<br />

O Grupo Comvida iniciou 2007 já<br />

com várias atividades, entre elas, um<br />

bingo festivo, uma visita monitorada<br />

ao Arquivo Público da cidade de Belo<br />

Horizonte e a palestra “Ronco e Apnéia<br />

do sono” ministrada pelo ortodontista<br />

Jorge Machado Caram.<br />

A palestra de Dom Serafim sobre<br />

espiritualidade foi aberta ao público.<br />

A sede da CAA/<strong>MG</strong> está localizada na<br />

rua Ouro Preto, 67, Barro Preto, em<br />

Belo Horizonte.<br />

À frente das atividades desenvolvidas<br />

está a coordenadora do Grupo<br />

COMVIDA - 3ª Idade, Eliana Gonzaga<br />

de Menezes Ferreira<br />

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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />

Processos Eletrônicos<br />

entram em funcionamento<br />

A presidente do Supremo Tribunal Federal<br />

e do Conselho Nacional de Justiça, ministra<br />

Ellen Gracie, anunciou que, a partir deste<br />

mês de março, será intensificado o uso de<br />

processos eletrônicos no país. O sistema<br />

será adotado por 17 tribunais estaduais,<br />

que instalarão varas piloto de processo<br />

eletrônico. “A redução de tempo e de<br />

custo é significativa. O impacto ambiental<br />

também. Apenas o STF movimentou,<br />

aproximadamente, 680 toneladas de papel<br />

durante o ano de 2006”, informou.<br />

No sistema eletrônico, a ação tradicional<br />

deixará de ter milhares de páginas de<br />

papel. “Tenho confiança que, assim como<br />

o povo deste país, sem distinção de<br />

escolaridade, assimilou prontamente, e<br />

sem dificuldades, o uso da urna eletrônica,<br />

também, em breve espaço de tempo,<br />

qualquer eventual estranheza quanto ao<br />

novo sistema será superada”, disse.<br />

Além do novo sistema, segundo a ministra,<br />

foi instalado também um banco de dados<br />

sobre a população carcerária brasileira,<br />

que retrata a situação de cerca de 50%<br />

das pessoas que estão na cadeia em todo<br />

o país, concentradas no Rio e em São<br />

Paulo. Ellen Gracie disse que o CNJ, em<br />

funcionamento há um ano e seis meses,<br />

tem atendido suas finalidades.<br />

Polêmica<br />

A Lei 11.419/06, artigo 2º, prevê as<br />

regras para procedimentos judiciais nas<br />

ações civil, penal e trabalhista através do<br />

meio eletrônico, mas uma delas causa<br />

polêmica: caberá ao Poder Judiciário o<br />

Após a morte de João Hélio Fernandes<br />

Vieites, de seis anos, arrastado, preso<br />

ao cinto de segurança, por 7 Km, em<br />

um subúrbio carioca, a questão da<br />

maioridade penal retornou ao cenário<br />

de debates dos juristas brasileiros. A<br />

polêmica voltou à tona porque um dos<br />

suspeitos do crime tem 16 anos. Alguns,<br />

como a ministra Ellen Gracie, presidente<br />

do Supremo Tribunal Federal, não crê<br />

que a medida seja a solução do problema.<br />

Segundo ela, “essa discussão<br />

sempre retorna cada vez que acontece<br />

um crime como esse, terrível. A<br />

solução certamente vem também com a<br />

agilização dos procedimentos, com uma<br />

justiça penal mais ágil, mais rápida, com<br />

aplicação de penalidades adequadas,<br />

inclusive para os menores infratores. A<br />

credenciamento dos advogados aptos ao<br />

chamado processo virtual. Somente os<br />

profissionais devidamente cadastrados<br />

terão acesso à modalidade que está sendo<br />

implantada nos tribunais de todo o país.<br />

A legislação prevê ainda que os órgãos<br />

da segunda instância poderão criar um<br />

cadastro único para a Justiça.<br />

Em dezembro de 2006, a Ordem dos<br />

Advogados do Brasil tentou convencer<br />

o presidente Lula a vetar o artigo,<br />

argumentando que o Estatuto da<br />

Advocacia prevê que o credenciamento de<br />

advogados deve ser feito exclusivamente<br />

pela entidade. O documento assinado<br />

pelo então presidente da Ordem, Roberto<br />

Busado, esclarecia: “O conflito legislativo<br />

mencionado está caracterizado em razão<br />

do que preceitua o artigo 54, X, e 58,<br />

VIII, da Lei nº 8.906/94, que assegura ao<br />

Conselho Federal da <strong>OAB</strong> dispor sobre<br />

a identidade dos inscritos da <strong>OAB</strong> e aos<br />

conselhos seccionais manterem cadastro<br />

dos inscritos”.<br />

Conforme prevê o Estatuto, serão nulos<br />

os atos praticados por advogados não<br />

inscritos ou impedidos ao exercício da<br />

profissão. O que se teme é que havendo<br />

dois cadastros distintos – um da <strong>OAB</strong> e<br />

outro do Judiciário –, seja mais difícil o<br />

controle da regularidade dos advogados.<br />

O atual presidente da <strong>OAB</strong> federal, Cezar<br />

Britto, argumenta que “é a <strong>OAB</strong> que<br />

faz o controle dos advogados inscritos,<br />

suspensos e impedidos, de forma a ter<br />

um maior controle da Advocacia. Somente<br />

a Ordem tem esses dados. Autorizar um<br />

redução da idade penal não é a solução<br />

para a criminalidade no Brasil”<br />

O ministro Carlos Ayres Britto, colega de<br />

Ellen Gracie no STF, também se mostrou<br />

contrário à redução da maioridade penal<br />

no país. Em sua opinião, “estaríamos renunciando<br />

a uma política estrutural de assistência<br />

aos adolescentes, resolvendo o<br />

problema de maneira mais fácil possível,<br />

mecânica e cômoda, pela simples redução<br />

da idade penal. Não é por ai. Sou contra”.<br />

Entretanto, o ministro defende mudanças<br />

no Estatuto da Criança e do Adolescente<br />

(ECA), afirmando ser “necessário o estabelecimento<br />

de regras mais rígidas no combate<br />

às infrações cometidas por menores”.<br />

Gerson Camata, senador pelo PMDB/<br />

ES, defendeu que o Judiciário, o Legislativo<br />

e o Executivo se unam em busca de<br />

cadastro por terceiros contraria a lógica e<br />

a legislação”, disse. Por este argumento,<br />

Britto afirma que apenas a entidade<br />

possa emitir o certificado digital que<br />

habilita o advogado aos procedimentos<br />

eletrônicos. O assunto vem sendo tratado<br />

entre departamentos de informática da<br />

<strong>OAB</strong> e tribunais. Caso não haja acordo<br />

a <strong>OAB</strong> pretende ajuizar Ação Direta de<br />

Inconstitucionalidade contra a Lei.<br />

A <strong>OAB</strong> argumenta ainda que os vultosos<br />

investimentos que vêm sendo feitos em<br />

computadores são, em grande parte,<br />

para gerir uma base de dados que possui,<br />

atualmente, mais 600 mil inscritos em todo<br />

o país, com um crescimento anual em<br />

torno de 15% no número de cadastrados.<br />

Segundo informações da Ordem já houve<br />

dia em que foram realizados mais de 3<br />

mil alterações em seus registros, o que<br />

praticamente inviabilizaria a atualização de<br />

dados junto aos tribunais estaduais.<br />

Buscando ainda se adequar ao novo<br />

sistema, a <strong>OAB</strong> celebrou convênios<br />

com tribunais superiores e de segunda<br />

instância para franquear o livre acesso ao<br />

seu cadastro, acompanhando on-line todas<br />

as alterações processadas diariamente<br />

no Cadastro Nacional de Advogados.<br />

A entidade lançou também uma nova<br />

identidade para os profissionais, composta<br />

por um chip e certificado eletrônico dentro<br />

do padrão estabelecido pela ICP-Brasil,<br />

compatível com sistemas de processo<br />

eletrônico adotado no país.<br />

Retorna a polêmica sobre a maior idade penal<br />

uma solução para reduzir a violência,<br />

chamou João Hélio de mártir e sugeriu<br />

a criação de uma Comissão (que teria o<br />

nome do menino) para apresentar propostas<br />

concretas para o problema.<br />

Na Câmara dos Deputados, o presidente<br />

da Casa, Arlindo Chinaglia (PT/<br />

SP), incluiu na pauta uma série de<br />

projetos na área de Segurança Pública<br />

que estavam adormecidos à espera de<br />

apreciação. Nenhum dos projetos listados<br />

por Chinaglia, entretanto, trata de<br />

redução da maioridade penal. O debate<br />

sobre esse tema está no âmbito das<br />

Comissões, juntamente com o pacote<br />

de Segurança Pública já aprovado<br />

no Senado.<br />

Penhora on-line:<br />

Vantagens e<br />

desvantagens<br />

Na opinião de alguns, a penhora online,<br />

estabelecida pela Lei 11.832,<br />

que facilita o processo de bloqueio<br />

de bens financeiros dos devedores,<br />

pode ser um mecanismo útil porque<br />

os credores recuperem a dívida que<br />

têm a receber. No entanto, seu uso<br />

indiscriminado pode ser nocivo tanto<br />

para as pessoas físicas quanto<br />

para as pessoas jurídicas que possuem<br />

débitos em aberto, mas que,<br />

por lei, não poderiam ter títulos e<br />

contas bloqueados.<br />

Até pouco tempo, o devedor no Brasil<br />

poderia usar de vários mecanismos para<br />

não quitar seus débitos. A Lei procurou<br />

garantir que o credor receba o montante<br />

que lhe é devido. Todavia, o legislador<br />

se preocupou em resguardar alguns direitos<br />

fundamentais, como recursos de<br />

terceiros que, eventualmente, estejam<br />

transitando na conta do devedor. Neste<br />

caso, será preciso que o interessado<br />

abra um processo para provar que o<br />

bloqueio dos recursos na conta corrente<br />

foi indevido.<br />

A mudança fará com que uma cobrança<br />

judicial, que demorava em média seis<br />

meses para ser executada, seja realizada<br />

em 24 horas. Com a informatização,<br />

o tempo de tramitação do processo é<br />

reduzido, ganhando-se mais agilidade e<br />

garantindo, de certa forma, também um<br />

efeito positivo na economia do país.<br />

Entre os bens passíveis de penhora estão<br />

dinheiro em espécie ou aplicações,<br />

veículos, imóveis, navios ou aeronaves<br />

entre outros.<br />

Desvantagem<br />

Uma das possíveis desvantagens da<br />

aplicação da Lei 11.382 é exatamente<br />

a penhora de bens não pertencentes ao<br />

devedor. A penhora é imediata, mas a inversão<br />

pode ser demorada. No caso do<br />

fato ocorrer com pessoas jurídicas, por<br />

exemplo, a medida pode comprometer<br />

seriamente o desempenho da empresa.<br />

O recurso da penhora on-line já é utilizado<br />

pela Justiça do Trabalho e no âmbito<br />

tributário, agora teve o foco ampliado<br />

para as áreas cíveis. Em que pese ter<br />

trazido maior celeridade aos processos<br />

de execução judicial, não foram previstos<br />

os danos que o bloqueio indevido<br />

dos créditos e títulos podem causar.<br />

Restrições<br />

De acordo com a atual legislação são impenhoráveis<br />

salários, vencimentos, subsídios,<br />

saldos, remunerações, proventos,<br />

pensões de aposentados, pecúlios,<br />

honorários de profissionais liberais<br />

autônomos, além de outros recursos<br />

que tenham caráter de sustento. Outra<br />

restrição para penhora on-line prevista<br />

pela legislação são os montantes de até<br />

40 salários mínimos que estão aplicados<br />

na caderneta de poupança.<br />

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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />

Mirim - Núcleo Integrado de Educação Infantil<br />

completou sete anos no último dia 15 de março<br />

mostram que o Núcleo está<br />

atento às necessidades das<br />

crianças desde o berçário a<br />

primeira série introdutória.<br />

O Núcleo promove reflexões<br />

sobre ética, meio ambiente,<br />

saúde e pluralidade cultural,<br />

além de dar condições para<br />

que as crianças entendam o<br />

mundo, expressem suas ações,<br />

sentimentos e idéias através do<br />

trabalho lúdico.<br />

Ética, solidariedade, autonomia,<br />

autoconhecimento<br />

e<br />

desenvolvimento da auto-estima<br />

são valores que estão presentes<br />

em todas as estratégias e<br />

atividades a serem apresentadas<br />

em 2007.<br />

Após trabalhar a questão da<br />

“cidadania”, o Núcleo traz<br />

como tema a ser desenvolvido<br />

neste ano a “inclusão”. Livros<br />

didáticos voltados para o tema<br />

foram selecionados para que<br />

as crianças discutam e reflitam<br />

sobre o assunto e possam<br />

atingir outras pessoas como<br />

multiplicadoras.<br />

O Mirim - Núcleo Integrado de Educação<br />

Infantil - completou sete anos no último<br />

dia 15 de março. A escola segue<br />

proporcionando aos filhos de advogados,<br />

estudantes de Direito e de outros<br />

membros da família forense uma forma<br />

lúdica e criativa de aprender dispondo<br />

de espaços especialmente criados para<br />

elas.<br />

No dia do aniversário, o Núcleo<br />

promoveu o Dia da Família na Escola<br />

que visa a interação entre pais, alunos<br />

e funcionários através de um lanche<br />

coletivo. Denise Morais, mãe de<br />

Maria Eduarda do 1° período achou<br />

interessante a iniciativa da escola: “Acho<br />

a iniciativa do colégio interessante pelo<br />

fato de não se tratar do dia dos Pais ou<br />

das Mães, qualquer um dos dois pode<br />

comparecer, o que facilita a vida do<br />

casal. Acho que esse tipo de evento<br />

poderia acontecer mais vezes no ano”.<br />

“É uma boa iniciativa, pois permite que<br />

os pais possam se conhecer e trocar<br />

experiências. Acho também que a<br />

nossa presença estimula as crianças a<br />

gostarem ainda mais da escola”, relata<br />

Fernando Mendes que tem um filho no<br />

Maternal 3.<br />

Fernanda de Almeida Jorge, mãe<br />

de André, do Maternal 3 diz que “ é um<br />

evento que dá aos pais a oportunidade<br />

de participar da rotina das crianças<br />

e conhecer mais o espaço físico do<br />

colégio, uma vez que podem ver como é<br />

o dia-a-dia dos seus filhos no Mirim”.<br />

Já Valéria Guimarães, mãe de<br />

Lucas e João, do Maternal 3, acha que<br />

promove a relação entre pais e escola:<br />

“é uma forma de permitir que os pais<br />

participem literalmente da educação<br />

de seus filhos e não só os tragam ao<br />

colégio”.<br />

“É um evento importante pois<br />

permite que conheçamos o espaço onde<br />

as crianças ficam, o pátio e as salas<br />

de aula”. Ela ainda comentou sobre a<br />

cobrança dos filhos para que os pais<br />

comparecessem ao evento: “é um dia no<br />

qual as crianças se divertem ao mostrar<br />

seus pais aos coleguinhas”, afirma<br />

Cristiane Gomes de Abreu, mãe de<br />

André que está no 2° período, e Daniel,<br />

do Maternal 3.<br />

A parceria entre a Caixa de Assistência<br />

dos Advogados de Minas Gerais e<br />

a <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong> permite a excelência na<br />

qualidade dos serviços oferecidos,<br />

cobrando mensalidades mais baixas do<br />

que as das demais escolas.<br />

O Mirim possui uma estrutura<br />

pedagógica diferenciada, que fortalece<br />

a ação educacional. A equipe recebe as<br />

crianças com carinho e garante a alegria<br />

e a socialização necessárias para que<br />

ele cresça feliz.<br />

O Mirim possui os melhores recursos<br />

para o aprendizado: brinquedoteca,<br />

biblioteca, informática, quadra de<br />

esportes, pátio amplo e muito mais!<br />

Tudo incluído na mensalidade.<br />

A excelente localização, as turmas<br />

reduzidas e as diversas opções de<br />

horário, inclusive horário integral,<br />

Mirim - Núcleo Integrado<br />

de Educação Infantil<br />

Rua Guajajaras, 2287<br />

Barro Preto.<br />

Telefax: (31) 3295.7444<br />

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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />

Diretoria da CAA/<strong>MG</strong> lança projeto<br />

de Acreditação do Hospital Santo Ivo<br />

O lançamento oficial do projeto de<br />

Acreditação do Hospital Santo Ivo (HSI)<br />

aconteceu em fins do último semestre,<br />

no auditório da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>, e contou com<br />

a presença de membros da diretoria e<br />

funcionários da CAA/<strong>MG</strong> e do HSI. Aqueles<br />

que prestigiaram o evento puderam<br />

conhecer um pouco mais sobre o projeto<br />

que busca aprimorar os serviços prestados<br />

pelo Hospital Santo Ivo. A Acreditação<br />

consiste na mais alta certificação da<br />

área de saúde do país e visa garantir a<br />

qualidade da assistência em todas as<br />

organizações prestadoras de serviços de<br />

saúde do Brasil. A entidade responsável<br />

por essa ação no país é a Organização<br />

Nacional de Acreditação (ONA) que busca,<br />

permanentemente, promover a avaliação<br />

deste processo. As atividades do processo<br />

de Acreditação do Hospital Santo Ivo foram<br />

iniciadas em agosto de 2006, quando um<br />

diagnóstico foi realizado para detectar as<br />

melhorias que deveriam ser realizadas<br />

durante o processo. Para a diretoria<br />

da CAA/<strong>MG</strong> e do Hospital Santo Ivo, a<br />

Acreditação trará grandes benefícios para<br />

o Hospital Santo Ivo. Segundo o diretor<br />

técnico do HSI, Fausto de Almeida, o HSI<br />

passará por mudanças com a Acreditação,<br />

como melhorias na estrutura hospitalar<br />

e mais conforto e segurança para os<br />

pacientes do Hospital. Segundo ele, “o<br />

sucesso do projeto de Acreditação irá<br />

fortalecer o Hospital Santo Ivo e a relação<br />

com seus parceiros”. E acrescentou<br />

ainda que as palavras “Participação” e<br />

“Integração” deverão ser as bases desse<br />

projeto, enfatizando a necessidade do<br />

empenho de todos os funcionários para o<br />

êxito desse trabalho. O presidente da CAA/<br />

<strong>MG</strong>, Walter Cândido dos Santos, ressalta a<br />

importância do trabalho em equipe para que<br />

o os serviços do Hospital Santo Ivo atinjam<br />

a qualidade necessária para a Acreditação.<br />

“O Hospital só será acreditado se houver<br />

o total envolvimento e empenho de sua<br />

equipe clínica e técnica”, afirma. Para<br />

a consultora do projeto de Acreditação,<br />

Márcia Magalhães, “a Acreditação vem<br />

fortalecer a credibilidade dos serviços do<br />

Hospital Santo Ivo diante da sociedade”.<br />

Programa prepara HSI para a Acreditação<br />

As atividades do projeto de Acreditação já<br />

foram iniciadas. A primeira foi a implantação<br />

do programa de Gestão do Ambiente de<br />

Trabalho que tem como objetivo promover<br />

a integração, a motivação e a interação<br />

dos funcionários, além de trabalhar com o<br />

ambiente físico do Hospital.<br />

A primeira iniciativa da Gestão do Ambiente<br />

de Trabalho foi a implementação do<br />

programa “5S” que consiste em cinco sensos<br />

que englobam: Descarte, Organização,<br />

Limpeza, Higiene e Ordem Mantida. O<br />

“5S” busca organizar a infra-estrutura do<br />

Hospital, retirando excessos, exigindo o<br />

cumprimento das regras e incentivando a<br />

participação da equipe. Para efetivação do<br />

programa foram realizados treinamentos<br />

com as lideranças e com os funcionários,<br />

além de um trabalho de sensibilização<br />

em relação ao processo de Acreditação<br />

e melhoria do clima organizacional, com<br />

objetivo de multiplicar o envolvimento e<br />

a aceitação dos procedimentos a serem<br />

implementação dentro do HSI.<br />

Projetos buscam integrar os funcionários<br />

do HSI<br />

O projeto da Acreditação vem implantando<br />

atividades para promover melhorias no<br />

clima organizacional do Hospital Santo<br />

Ivo. O programa “Lanchando com meu<br />

colega do HSI” é uma das iniciativas que<br />

visam integrar os funcionários, buscando<br />

a melhoria do ambiente do Hospital. O<br />

programa “Lanchando com meu colega<br />

do HSI”, que acontece às quartas-feiras<br />

envolve os colaboradores em atividades que<br />

fogem da rotina hospitalar, proporcionando<br />

um ambiente de descontração que permite<br />

uma maior integração entre as equipes.<br />

Tempo de mudanças<br />

A CAA/<strong>MG</strong> vem constantemente<br />

promovendo treinamentos com seus<br />

funcionários com intuito de melhorar seu<br />

ambiente de trabalho e seu atendimento<br />

ao cliente. Em janeiro, os colaboradores<br />

do Hospital Santo Ivo participaram do<br />

treinamento “Espetáculo da Inovação”<br />

que aborda a inovação tendo como base<br />

o Cirque du Soleil, um circo que promove<br />

apresentações totalmente diferentes<br />

dos padrões circenses conhecidos. O<br />

espetáculo possui músicas compostas para<br />

cada número artístico, não possui animais<br />

e figurinos muito originais. Além disso, a<br />

companhia inova o espetáculo do picadeiro,<br />

reunindo a mágica e os valores do circo com<br />

a sofisticação intelectual do balé e do teatro.<br />

Todos os seus artistas são submetidos<br />

a pesados treinamentos e têm orgulho<br />

de de integrar o Cirque. Nesse sentido,<br />

o treinamento “Espetáculo da Inovação”<br />

busca passar uma mensagem de que,<br />

assim como acontece no Cirque du Soleil, os<br />

profissionais devem perseguir a excelência<br />

em suas performances e encontrar uma<br />

razão de ser no seu trabalho, para sentirem<br />

orgulho de suas funções e passarem a fazêlas<br />

de uma forma cada vez melhor. Outro<br />

treinamento “Tempo de Mudanças” também<br />

foi realizado neste ano para os colaboradores<br />

da CAA/<strong>MG</strong>. A atividade teve como objetivo<br />

tratar a “mudança” na vida profissional e<br />

pessoal dos funcionários, sua importância<br />

e necessidade, além da resistência que<br />

determinadas pessoas têm em relação a<br />

transformações. Os participantes avaliaram<br />

positivamente a atividade, enfatizando a<br />

importância de promover discussões que<br />

envolvam a vida dos profissionais também<br />

fora da CAA/<strong>MG</strong>.<br />

Sessão de<br />

relaxamento<br />

A Sessão de Relaxamento é o mais<br />

novo treinamento oferecido aos<br />

funcionários da CAA/<strong>MG</strong> com intuito de<br />

trazer maior qualidade para o ambiente<br />

de trabalho. Durante a atividade é lido<br />

um texto que guia os participantes a um<br />

passeio imaginário por um ambiente<br />

tranqüilo no qual todos os sentidos<br />

são estimulados. Com uma mensagem<br />

leve, os funcionários são incentivados<br />

a relaxarem, abandonarem seus<br />

problemas e preocupações por alguns<br />

instantes e a começarem um novo<br />

dia com o ânimo revigorado. Toda a<br />

atividade acontece ao som de música<br />

instrumental.<br />

O objetivo das Sessões de Relaxamento<br />

é incentivar os funcionários a se<br />

sentirem bem no seu local de trabalho<br />

e a não esperarem apenas os finais<br />

de semana. A idéia inicial é realizar<br />

as sessões no início de cada turno do<br />

HSI.<br />

Todos os participantes aprovaram<br />

o treinamento e apontaram efeitos<br />

positivos dessas atividades. Segundo<br />

a assistente social do HSI, Ívia Murci,<br />

os resultados desse tipo de trabalho<br />

serão percebidas no dia-a-dia dentro<br />

do Hospital.<br />

Treinamentos<br />

A Caixa de Assistência dos Advogados<br />

de Minas Gerais inova mais uma vez<br />

em seus treinamentos, aproveitando<br />

como tema a proximidade de datas<br />

comemorativas. A CAA/<strong>MG</strong> lançou<br />

o treinamento “Profissionalismo em<br />

ritmo de samba”, em fevereiro explorou<br />

o tema “Trabalho em equipe”. O<br />

treinamento foi aplicado no Hospital<br />

Santo Ivo. Foram trabalhadas<br />

atividades que relacionam o tema<br />

com o trabalho conjunto realizado<br />

pelas escolas de samba que exige<br />

compromisso e dedicação desde a<br />

confecção de fantasias, montagem de<br />

carros alegóricos, ensaios até o desfile<br />

na avenida. O sincronismo e a precisão<br />

de detalhes observada na avenida<br />

é uma prova de que um trabalho<br />

realizado em equipe tem resultado<br />

positivo. A organização das escolas<br />

também foi uma característica citada<br />

pelos palestrantes como fundamental<br />

para o sucesso de qualquer atividade<br />

realizada em conjunto.<br />

Pág. 27


A Ordem dos Advogados do Brasil, desde<br />

sua criação, lutou bravamente em defesa<br />

da democracia: defendeu a liberdade<br />

individual quando da ditadura militar,<br />

ergueu a bandeira das “Diretas Já” para<br />

Presidência da República, liderou o<br />

Impeachment do Presidente Collor, por<br />

último, cobrou a apuração das denúncias<br />

de corrupção no setor público do país.<br />

Minas Gerais sempre valorizou a liberdade,<br />

a ética e a independência através de<br />

Tiradentes, Juscelino Kubitschek e<br />

Tancredo Neves, para citar apenas alguns.<br />

Coerentemente o advogado mineiro é<br />

combativo, defensor intransigente de<br />

direitos e garantias individuais e coletivas,<br />

razão pela qual se orgulha de pertencer<br />

à Ordem, tanto que nosso saudoso<br />

Presidente Caio Mário da Silva Pereira<br />

declarou: “A Ordem dos Advogados do<br />

Brasil é livre para ser o que ela deve<br />

ser”.<br />

No decorrer da campanha eleitoral em 2006<br />

da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong> aflorou o descontentamento<br />

de todos com o critério de eleição indireta<br />

para o Conselho Federal. Por fim, eclodiu<br />

um grito de revolta ensurdecedor e<br />

unânime, hoje ouvido em toda a Gerais<br />

contra a malsinada redação do inciso IV,<br />

do artigo 67, da Lei 8.906/94, que instituiu<br />

a eleição indireta.<br />

Assim, surgiu o “Movimento do Advogado<br />

Mineiro pelas Diretas Já”. Neste primeiro<br />

passo colhem-se assinaturas para provar<br />

ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />

“Eu quero votar para Presidente!”<br />

que se trata de aspiração de todos, com<br />

o fim de viabilizar Projeto de Emenda<br />

no Congresso Nacional e estabelecer<br />

eleições diretas para Presidente e Diretoria<br />

do Conselho Federal da <strong>OAB</strong>.<br />

Aquele que não se sente livre por inteiro<br />

está comprometido no seu íntimo para<br />

lutar pela liberdade alheia.<br />

Inaceitável na plenitude do Estado<br />

Democrático de Direito, após tantas lutas<br />

e contribuições, negar ao advogado o<br />

voto direto. A advocacia, função essencial<br />

à justiça, está entrelaçada à democracia,<br />

pois esta não existirá se não houver o<br />

advogado.<br />

A nova redação a ser conferida ao inciso<br />

IV, artigo 67, Lei 8.906/94, dará direito ao<br />

advogado inscrito ao voto direto, secreto,<br />

em todo o território nacional para a escolha<br />

do Presidente e Diretoria do Conselho<br />

Federal da Ordem dos Advogados do<br />

Brasil.<br />

A eleição direta fortalecerá o sistema<br />

federativo, concederá ao eleito maior<br />

legitimidade, para cumprir o compromisso<br />

de defender os direitos e prerrogativas da<br />

advocacia.<br />

Por tudo isso, pela nossa história, pela<br />

nossa participação, por nossas conquistas<br />

e lutas, pela liberdade: “Eu quero votar<br />

pra Presidente!”.<br />

Eunice Maria Brasiliense<br />

Advogada<br />

Pág. 28


ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />

Notas sobre as alterações<br />

legais no Processo Civil<br />

Luís Cláudio da Silva Chaves*<br />

I - As principais alterações nos Embargos<br />

do Devedor<br />

A principal característica do processo<br />

executório é a busca da efetivação<br />

daquilo que já foi objeto de acertamento.<br />

Indispensável, pois, o título executivo<br />

judicial ou extrajudicial.<br />

As Leis 11.232/06 e 11.382/06 mudaram,<br />

por completo, o sistema de execução no<br />

processo civil brasileiro.<br />

A execução de títulos judiciais, como outra<br />

relação processual, nova e autônoma,<br />

desapareceu. Deu lugar ao cumprimento<br />

de sentença no processo sincrético. A idéia<br />

é que estando conexa e instrumentalmente<br />

ligada, as relações processuais cognitiva e<br />

executória sejam marcadas pelos laços da<br />

sucessividade. Logo, temos o procedimento<br />

de cumprimento de sentença para os títulos<br />

executivos judiciais e a execução para os<br />

títulos executivos extrajudiciais.<br />

Após a reforma, a oposição à execução<br />

ficou dividida em impugnação, para o<br />

cumprimento das sentenças (art. 475–L<br />

do CPC), e os embargos do devedor, no<br />

caso de execução dos títulos extrajudiciais<br />

(art. 736 do CPC) e das sentenças contra<br />

o devedor de alimentos e contra a Fazenda<br />

Pública (arts. 732 e 730 do CPC). Foram<br />

feitas várias modificações em relação<br />

aos embargos do devedor. Não há mais<br />

a necessidade de que o juízo esteja<br />

seguro para que o executado se oponha<br />

à execução por meio dos embargos, ou<br />

seja, eles independem, agora, de penhora,<br />

depósito ou caução. Os embargos deverão<br />

ser oferecidos no prazo de 15 dias,<br />

contados da data da juntada aos autos do<br />

mandado de citação ou da comunicação<br />

da sua efetivação ao juízo deprecante,<br />

quando ocorrer por carta. Em regra, não<br />

terão efeito suspensivo. O embargante<br />

poderá requerer efeito suspensivo quando<br />

a execução puder causar-lhe grave dano<br />

de difícil ou incerta reparação e desde que<br />

o juízo já esteja seguro.<br />

Outra mudança importante nos embargos<br />

diz respeito à alegação de excesso de<br />

execução. Nesse caso, o embargante<br />

deverá apontar em sua peça exordial,<br />

sob pena de rejeição liminar ou não<br />

conhecimento da objeção, qual o valor que<br />

entende correto.<br />

No prazo dos embargos, reconhecendo<br />

o crédito do exeqüente e comprovando<br />

o depósito de 30% do valor total da<br />

execução, poderá o executado requerer o<br />

parcelamento do restante em seis vezes,<br />

acrescidas de correção monetária e juros<br />

de 1% ao mês.<br />

*Advogado, Vice-Presidente da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong>,<br />

mestre em Direito, Professor da Unifenas,<br />

Milton Campos e Fumec.<br />

Violência Doméstica<br />

A Lei nº 11.340, de 07.08.06 – apelidada<br />

pelo Presidente da República como “Lei<br />

Maria da Penha” – em homenagem<br />

a uma vitima, criou mecanismos para<br />

coibir e prevenir a violência doméstica<br />

e familiar contra a mulher; dispôs sobre<br />

a criação dos juizados de Violência<br />

Doméstica e Familiar contra a Mulher<br />

e estabeleceu medidas de assistência<br />

e proteção às mulheres em situação de<br />

violência domestica e familiar.<br />

Além de acentuar uma tendência do<br />

chamado Direito Penal de Gênero, nem<br />

sempre o mais apropriado a tentativa de<br />

solução de questões afetas à condição<br />

de homem e mulher, o texto é permeado<br />

por normas inúteis e simbólicas.<br />

Disposto no art. 2º que toda mulher,<br />

independentemente de classe, raça,<br />

etnia, orientação sexual, renda, cultura,<br />

nível educacional e religião, goza dos<br />

direitos fundamentais inerentes à pessoa<br />

humana, sendo-lhe asseguradas as<br />

oportunidades e facilidades para viver<br />

sem violência, preservar sua saúde<br />

física e mental e seu aperfeiçoamento<br />

moral, intelectual e social, a lei nada<br />

criou, pois a Constituição Federal já<br />

havia igualado a todos (art. 5º, cput),<br />

em direitos e obrigações (art. 5º, I) e na<br />

relação conjugal (art. 226, § 5º).<br />

Estabelecendo no art. <strong>10</strong> que no caso<br />

de violência doméstica e familiar contra<br />

a mulher, deverá a autoridade policial<br />

ao tomar conhecimento da ocorrência<br />

adotar, de imediato, as providências<br />

legais e cabíveis, a lei demonstra a sua<br />

capacidade de criar dispositivos inúteis,<br />

pela obviedade de enunciar aquilo que<br />

constitui a ratio da polícia judiciária.<br />

A técnica legislativa adotada a parte<br />

procedimental não é menos ruinosa.<br />

O art. 17 refere-se a uma sanção<br />

inexistente na ordem jurídica – embora<br />

de uso freqüente na praxe forense – ao<br />

vedar a aplicação de penas de cesta<br />

básica, derivação subsidiária de pena de<br />

prestação pecuniária, esta sim, prevista<br />

no art. 45 § 2º do Código Penal.<br />

Repetição monocórdia do vetusto Código<br />

de Processo Penal (art. 311), regra geral<br />

incidente em todas as hipóteses para as<br />

quais a legislação especial não dispuser<br />

de modo diverso, o art. 20 da lei nº<br />

11.340/06, apregoa que em qualquer<br />

fase do inquérito policial ou da instrução<br />

criminal, caberá a prisão preventiva<br />

do agressor, decretada pelo juiz, de<br />

oficio, a requerimento do Ministério<br />

Público ou mediante representação da<br />

autoridade policial. A toda evidencia<br />

que somente poderá ser decretada a<br />

medida excepcional se preenchidos os<br />

requisitos do CPP (art. 312) e não por<br />

vontade autônoma da novel legislação<br />

que prevê, em alguns tipos, penas leves<br />

de detenção que são incompatíveis com<br />

a cautelar.<br />

Abstraindo as demagogias, o texto<br />

em seu art. 5º, caput, conceituando a<br />

violência, valeu-se do sentido lato da<br />

expessão, representado por qualquer<br />

ação ou omissão bascada no gênero<br />

que lhe cause morte, lesão, sofrimento<br />

físico, sexual ou psicológico e dano<br />

moral ou patrimonial, no âmbito da<br />

unidade doméstica, da família ou em<br />

qualquer relação intima de afeto, na qual<br />

o agressor conviva ou tenha convivido<br />

com a ofendida, independente de<br />

coabitação, veiculando em seu art. 7º as<br />

formas de violência doméstica e familiar<br />

contra a mulher, retirando a competência<br />

dos Juizados Especiais Criminais<br />

para a sua apreciação, bem como a<br />

incidência da composição dos danos<br />

civis, transação penal, procedimento<br />

sumário e da suspensão condicional<br />

do processo, independentemente da<br />

pena prevista (art. 41), sinalizando a<br />

instituição de juizados especiais com<br />

cumulativa competência civil e criminal<br />

(art. 14), possibilitando que a um só<br />

tempo sejam tomadas medidas de<br />

natureza civil, como a separação do<br />

casal e as de índole criminal.<br />

Redimensionou o art. 129 do Código<br />

Penal, alterando a sanção no § 9º que<br />

passa a ser de detenção de 3 meses a 3<br />

anos, acrescentando causa especial de<br />

aumento de pena, no § 11º, se o crime<br />

for cometido contra pessoa portadora de<br />

deficiência física ou mental.<br />

Em capitulo denominado Das<br />

Medidas Protetivas de Urgência,<br />

ficou estabelecido para o agressor,<br />

dentre outras, a suspensão da posse<br />

ou restrição do porte de armas, o<br />

afastamento do lar, domicílio ou local<br />

de convivência com a ofendida, a<br />

restrição ou suspensão de visitas aos<br />

dependentes menores e a prestação de<br />

alimentos provisionais.<br />

Ainda que dotadas de preciosos<br />

mecanismos tendentes ao efetivo<br />

combate a violência, permitiu-se o<br />

legislador, em transe populista, edificar<br />

um texto separatista, onde abstraiu o<br />

caráter genérico orientador da norma<br />

jurídica, que sempre deve ter os homens<br />

e as mulheres como destinatários.<br />

Ronaldo Garcia Dias<br />

Secretário Geral da <strong>OAB</strong>/<strong>MG</strong><br />

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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />

Ordem dos Advogados do Brasil - Seção de Minas Gerais<br />

Diretorias e Conselhos das Subseções da <strong>OAB</strong> / <strong>MG</strong> - Triênio 2007 / 2009<br />

1ª - BELO HORIZONTE<br />

Presidente: Raimundo Cândido Júnior<br />

Rua Albita, 250/260 – Cruzeiro<br />

303<strong>10</strong>-160 – Belo Horizonte – <strong>MG</strong><br />

Tel.: 2<strong>10</strong>2-5800<br />

2ª CONSELHEIRO LAFAIETE<br />

Presidente: Pedro Alexandrino Pena Júnior<br />

Praça Barão de Queluz, 30 – Caixa Postal, 157<br />

36400-000 / Conselheiro Lafaiete / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 31 3762-5788 / Fax: 31 3721-5788<br />

3ª BARBACENA<br />

Presidente: Ailton Felisberto da Silva<br />

Rua Alfredo Renault, 96 – Caixa Postal 166<br />

36200-1<strong>10</strong> / Barbacena / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 32 3331-3383 Fax: 3331- 8844<br />

4ª JUIZ DE FORA<br />

Presidente: Wagner Antônio Policeni Parrot<br />

Av. dos Andradas, 696 – Morro da Glória – Caixa<br />

Postal 165<br />

36036-000 / Juiz de Fora / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 32 3690-5900 / 5901 Fax: 3690-5303<br />

5ª BICAS<br />

Presidente: Neuza Maria Coelho<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

36600-000 Bicas / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 32 3271-4348 Fax: 32 3271-1274<br />

6ª CATAGUASES<br />

Presidente: Juber Araújo Rodrigues<br />

Rua Eduardo Del Peloso, 32 – Granjaria<br />

36770-003 / Cataguases / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 32 3421-1972 Fax:32 3422-3289<br />

3422-1904<br />

7ª PONTE NOVA<br />

Presidente: Francisco Rodrigues da<br />

Cunha Neto<br />

Av. Caetano Marinho, 209<br />

35430-001 / Ponte Nova / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 31 3881-3287 Fax: 31 3817-2003<br />

8ª CARATINGA<br />

Presidente: Cláudio Boy Guimarães<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

35300-034 / Caratinga / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 33 3321-3361 / Fax<br />

9ª CORONEL FABRICIANO<br />

Presidente: Manoel das Graças Barros<br />

Rua Boa Vista, 136<br />

35170-041 / Coronel Fabriciano / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 31 3841-4533 - Fax<br />

<strong>10</strong>ª CURVELO<br />

Presidente: Geraldo de Fátima Teixeira<br />

Avenida Dom Pedro II, 729<br />

35790-000 / Curvelo / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 38 3721-8014 Fax: 38 3721-3<strong>10</strong>6<br />

11ª MONTES CLAROS<br />

Presidente: Dalton Caldeira Rocha<br />

Avenida Raimundo Penalva, 70/130<br />

39401-0<strong>10</strong> / Montes Claros / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 38 3221-7011 Fax: 38 3222-1198<br />

12ª DIAMANTINA<br />

Presidente: Vítor Cesar de Oliveira<br />

Rua Macau de Baixo, 172-A<br />

39<strong>10</strong>0-000 / Diamantina / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 38 3531-3166 Fax: 38 3531-<strong>10</strong>60<br />

Sede<br />

13ª UBERLÂNDIA<br />

Presidente: Eliseu Marques de Oliveira<br />

Av. Rondon Pacheco, 980 – Bairro Copacabana<br />

38408-343 / Uberlândia / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 34 3234-5555 / Fax 3234-5056 – CAA<br />

14ª UBERABA<br />

Presidente: Eduardo de Carvalho Azank Abdu<br />

Rua Lauro Borges, 82<br />

380<strong>10</strong>-060 / Uberaba / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 34 3312-7883/3321-9006 / Fax<br />

15ª CAMPO BELO<br />

Presidente: Danielle Bastos Correa Belchior<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados – Rua João<br />

Pinheir o, 254<br />

37270-000 / Campo Belo / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3832-5544 / Fax<br />

16ª FORMIGA<br />

Rua Monsenhor João Ivo, 44 - Centro<br />

35570-000 / Formiga / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 37 3322-1664 / Fax<br />

Presidente: Cirlanda Marques Chaves<br />

17ª LAVRAS<br />

Presidente: Edmon Botelho da Costa<br />

Rua Dona Inácia, 71 – Caixa Postal - 226<br />

37200-000 / Lavras / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3821-2574 / Fax<br />

18ª PARÁ DE MINAS<br />

Presidente: Wellerson Renato Moreira de Lima<br />

Rua Francisco Sales, 119 – Sala 402<br />

35660-017 / Pará de Minas / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 37 3231-3220<br />

19ª SÃO LOURENÇO<br />

Presidente: Leatriz Pereira Ferreira Bustamante<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

37470-000 / São Lourenço / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3331-2952 / Fax<br />

20º VARGINHA<br />

Presidente: Gustavo Oliveira Chalfun<br />

Rua Colombia, <strong>10</strong>0, sla. 201<br />

Cep: 370<strong>10</strong>-650 / Varginha / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3221-5965 Fax: 35 3222-2499<br />

21ª ALFENAS<br />

Presidente: Ronan Camilo de Carvalho e Silva<br />

Rua General Carneiro, 165<br />

37130-000 – Alfenas / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3291-3042/Fax<br />

22ª CAMPANHA<br />

Presidente: Luiz Ricardo Ferreira de Mello<br />

Rua Vital Brasil, 50 – Centro<br />

37400-000 / Campanha / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3261-1466 / Fax<br />

23ª ITAJUBÁ<br />

Presidente: Marcos Severino Ferreira<br />

Praça Theodomiro Santiago, 35<br />

37500-000 / Itajubá / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3622-3185 Fax: 35 3623-6060<br />

24ª POUSO ALEGRE<br />

Presidente: Carlos Messias Muniz<br />

Rua Vinícius Meyer, 72<br />

37550-000 / Pouso Alegre / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3421-1213 fax: 35 3421-1213<br />

25ª POÇOS DE CALDAS<br />

Presidente: Rivelino Ferreira<br />

Rua Goiás, 416 – Sala 201 – Edifício do Fórum<br />

37701-005 / Poços de Caldas / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3722-2877 / Fax<br />

26ª ABAETÉ<br />

Presidente: Iene Faria Assis<br />

Rua Frei Orlando, 404<br />

35620-000 – Abaeté – <strong>MG</strong><br />

Tel.: 37 3541-2166<br />

27ª UNAÍ<br />

Presidente: Pedro Araújo<br />

Rua Prefeito João Costa, 250<br />

386<strong>10</strong>-000 / Unaí / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 38 3676-4430 / 3676-3772/ Fax<br />

28ª TEÓFILO OTONI<br />

Presidente: Paulo Ester Gomes Neiva<br />

Av. Júlio Rodrigues, 490<br />

39800-000 / Teófilo Otoni / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 33 3521-9129 Fax:33 3521-9120<br />

29ª SANTOS DUMONT<br />

Presidente: Milton Jones Paiva<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados – Av. Afonso<br />

Pena, 258<br />

36240-000 / Santos Dumont / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 32 3251-4532 Fax: 32 3251-3911<br />

30ª UBÁ<br />

Presidente: Maria Cláudia Carneiro Peixoto Gonçalves<br />

Santos<br />

Rua 13 de maio, 136<br />

36500-000 / Ubá / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 32 3532-2023 / Fax<br />

31ª PARACATU<br />

Presidente: Nelson Ivan Biulchi<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

38600-000 / Paracatu / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 38 3671-2384 /<br />

32ª GUANHÃES<br />

Presidente: Audric Aguiar Furbino<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados – Av. Milton<br />

Campos, 2619<br />

39740-000 / Guanhães / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 33 3421-2279 / Fax<br />

33ª ARAXÁ<br />

Presidente: Dr. Marco Túlio Cardoso Porfírio<br />

Avenida Imbiara, 1755<br />

38183-244 / Araxá / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 34 3662-8584 / Fax <strong>OAB</strong> Fórum 3662-7676<br />

34ª ITAÚNA<br />

Presidente: Pedro de Vargas Marques<br />

Pça Dr. Augusto Gonçalves, 146/1<strong>10</strong>4<br />

35680-054 / Itaúna / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 37 3241-3797 / Fax<br />

35ª TRÊS CORAÇÕES<br />

Presidente: Otávio Pereira Arantes<br />

Rua Edson Arantes do Nascimento, 342<br />

374<strong>10</strong>-000 / Três Corações / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3231-3673 / Fax<br />

36ª MURIAÉ<br />

Presidente: Ana Paola Medeiros de Oliveira Carneiro<br />

Rua Artur Bernardes, 123 – sala <strong>10</strong>1<br />

36880-000 / Muriaé / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 32 3721-4939 / Fax<br />

37ª SÃO JOÃO DEL REI<br />

Presidente: Egle Maria Pastorini Jurgilas<br />

Rua Ministro Gabriel Passos, 235/09<br />

36307-330 / São João Del Rei / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 32 3371-8786 / Fax<br />

38ª ALMENARA<br />

Edifício do Fórum – Sala dos Advogados<br />

39900-000 / Almenara / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 33 3721-1798/Fax<br />

Presidente: João dos Santos Amaral Neto<br />

39ª OURO FINO<br />

Presidente: Octávio Miranda Junqueira<br />

Rua Ângelo Batista, 98<br />

37570-000 / Ouro Fino / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3441-2399<br />

40ª PEDRO LEOPOLDO<br />

Presidente: Ottoni Lopes Alves Ferreira<br />

Rua Doutor Rocha, 852 Centro<br />

33600-000 / Pedro Leopoldo / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 31 3661-1373 / Fax<br />

41ª SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO<br />

Presidente: Antônio Carlos Pelúcio<br />

Rua Salvador Grau, 68 – Centro<br />

37950-000 / São Sebastião do Paraíso / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3531-3900 / Fax<br />

42ª VISCONDE DO RIO BRANCO<br />

Presidente: Jacinto Carlos Barreto<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

36520-000 / Visconde do Rio Branco / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 32 3551-<strong>10</strong>04 Fax: 32 3551-4084<br />

43ª GOVERNADOR VALADARES<br />

Presidente: Marcelo Guimarães França<br />

Rua Marechal Floriano, 716<br />

350<strong>10</strong>-140 / Governador Valadares / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 33 3271-7805 33 3271-1452 / Fax<br />

44ª ITUIUTABA<br />

Presidente: Rodrigo Vilela Oliveira<br />

Avenida 13, 658 sl. 304 – Edifício Ituiutaba<br />

38300-140 / Ituiutaba / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 34 3268-2384 / Fax<br />

45ª PATOS DE MINAS<br />

Presidente: Rodrigo Araújo Lopes Cançado<br />

Rua José de Santana, 657<br />

38700-052 / Patos de Minas / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 34 3821-6040 34 3821-7422 / Fax<br />

46ª SETE LAGOAS<br />

Presidente: Cilson José da Silva<br />

Rua Professor Fernandino Júnior, 354<br />

35700-014 / Sete Lagoas / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 31 3771-8982 / Fax<br />

47ª ARAGUARI<br />

Presidente: Carmem Lúcia de Aguiar Tavares<br />

Rua Quinca Mariano,337 – Conjunto 202/204<br />

38440-020/Araguari/<strong>MG</strong><br />

Tel.: 34 3241-0088 / Fax<br />

48ª DIVINÓPOLIS<br />

Presidente: Wilian Raimundo Simões<br />

Rua Dr. João Morato de Faria, 145<br />

35500-054 / Divinópolis / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 37 3221-5532 / Fax<br />

49ª OURO PRETO<br />

Presidente: Dimas de Abreu Melo<br />

Rua Paraná, 152<br />

35400-000 / Ouro Preto / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 31 3551-1734 / Fax<br />

50ª PIRAPORA<br />

Presidente: Neusa Marinho da Silva<br />

Rua Mato Grosso, 116<br />

39270-000 / Pirapora / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 38 3741-20<strong>10</strong> / Fax<br />

51ª PASSOS<br />

Presidente: Adilson Soares de Mendes Peixoto<br />

Rua Barão de Passos, 167<br />

37900-000 / Passos / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3521-6440 Fax: 35 3521-4859<br />

52ª ITABIRA<br />

Presidente: Paulo José de Magalhães<br />

Rua Padre Ângelo, 38 – Bairro Pará<br />

35900-491 / Itabira / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 31 3831-<strong>10</strong>24 Fax: 31 3831-1740<br />

53ª NANUQUE<br />

Presidente: Eliene Meira Stauffer<br />

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ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />

Rua Circular, 23<br />

39860-000 / Nanuque / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 33 3621-4534 / Fax<br />

54ª MANHUAÇU<br />

Presidente: Altair da Costa Campos<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

36900-000 / Manhuaçu / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 33 3331-2513 / Fax – 3331-6253<br />

55ª TRÊS PONTAS<br />

Presidente: Evanilson Tadeu de Camargo Faustino<br />

Praça Jonh Kenedy, 27/204<br />

37190-000 / Três Pontas / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3265-3797<br />

56ª CAMANDUCAIA<br />

Presidente: Sérgio Francisco Furquim<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

37650-000 / Camanducaia / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3433-1382<br />

57ª GUAXUPÉ<br />

Presidente: Cleiton Faria de Oliveira<br />

Av. Dr. João Carlos, 90<br />

37800-000 / Guaxupé / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3551-1927 / Fax<br />

58ª ITANHANDU<br />

Presidente: Gustavo Levenhagem Moura<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

37464-000 / Itanhandu / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3361-2080<br />

59ª MANTENA<br />

Presidente: Jorge Verano da Silva<br />

Rua Sete de Setembro, 856<br />

35290-000 / Mantena / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 33 3241-1731<br />

60ª RESPLENDOR<br />

Presidente: Hélio Silva Salgueiro<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

35230-000 / Resplendor / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 33 3263-<strong>10</strong>35<br />

61ª FRUTAL<br />

Presidente: Jonh Kennedy Mendonça<br />

Rua Castro Alves, 1<strong>10</strong><br />

38200-000 / Frutal / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 34 3421-9624 / Fax<br />

62ª ITABIRITO<br />

Presidente: Alceu José de Oliveira Batista<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

35450-000 / Itabirito / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 31 3561-1306 /Fax<br />

63ª CARANGOLA<br />

Presidente: Dejalma Antônio da Silva<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

36800-000 / Carangola / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 32 3741-1422 / Fax<br />

64ª CAXAMBU<br />

Presidente: Avilmar da Silva Hemetério<br />

Rua Major Penha, 22<br />

37440-000 / Caxambu / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3341-2577 / Fax<br />

65ª PATROCÍNIO<br />

Presidente: Benedito Moreira da Cunha<br />

Av. João Alves do Nascimento, 1353 – Sala 07 e 09<br />

– Cidade Jardim<br />

38740-000 / Patrocínio / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 34 3831-3098 / Fax<br />

66ª PEDRA AZUL<br />

Presidente: Walter Augusto de Souza<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

39970-000 / Pedra Azul / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 33 3751-1448 / Fax<br />

67ª SANTA RITA DO SAPUCAÍ<br />

Presidente: José Artur Santuci Barbedo<br />

Praça Santa Rita, 62 – 2º andar<br />

37540-000 / Santa Rita do Sapucaí / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3471-2705 / Fax<br />

68ª OLIVEIRA<br />

Presidente: Nelson Pires<br />

Rua Batista de Almeida, 240 sls. 9 e <strong>10</strong><br />

35540-000 / Oliveira / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 37 3331-2023 / Fax: 37 3331-1699<br />

69ª NOVA LIMA<br />

Presidente: Leo Alves de Assis Junior<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados – Rua Pereira<br />

de Freitas, 163<br />

34000-000 / Nova Lima / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 31 3541-3271 / Fax<br />

70ª BOM DESPACHO<br />

Presidente: Mário César Hamdan Gontijo<br />

Rua Vigário Nicolau, 111 – Sl. 208 – Centro<br />

35600-000 / Bom Despacho / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 37 3522-1667 / Fax<br />

71ª MACHADO<br />

Presidente: Walter Domingues Generoso 72ª<br />

Praça Antônio Carlos, 91<br />

37750-000 / Machado / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3295-2441 / Fax<br />

IPATINGA<br />

Presidente Adélio Arlindo Duarte<br />

Av. João Valentim Pascoal, <strong>10</strong>3 sl. 302<br />

35160-003 / Ipatinga / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 31 3822-2523 / Fax Fórum: 3829-8251<br />

73ª CONGONHAS<br />

Presidente: Gabriel Afonso Cordeiro de Santana<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

36404-000 / Congonhas / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 31 3731-2863 / Fax<br />

74ª ITURAMA<br />

Presidente: José Carlos Pereira<br />

Pça Antônio Ferreira Barbosa – Ed. Do Fórum<br />

38280-000 / Iturama / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 34 3411-1392 / Fax: 3411-1156<br />

75ª JOÃO MONLEVADE<br />

Presidente: Teotino Damasceno Filho<br />

Rua São Mateus, 50<br />

35930-025 / João Monlevade / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 31 3852-5811 Fax: 31 3852-1574<br />

76ª BOA ESPERANÇA<br />

Presidente: Luiz Fernando Fagundes<br />

Rua Capitão Neves, 331<br />

37170-000 / Boa Esperança / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3851-2992 / Fax<br />

77ª PIUMHI<br />

Presidente: Arnaldo Soares Alves<br />

Rua Padre Abel, 419<br />

37925-000 / Piumhi / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 37 3371-2302 / Fax<br />

78ª BAMBUÍ<br />

Presidente: José Eduardo Câmara Pinto<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

38900-000 / Bambuí / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 37 3431-1252 / Fax<br />

79ª ANDRELÂNDIA<br />

Presidente: Jesus Teixeira Pires<br />

Edifício do Fórum – Sala dos Advogados<br />

37300-000/Andrelândia/<strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3325-1290/Fax<br />

80ª SÃO JOÃO NEPOMUCENO<br />

Presidente: Adalberto de Souza Lima<br />

Praça dos Expedicionários, s/n – Ed. Do Fórum, Sala<br />

dos Advogados<br />

36680-000/ São João Nepomuceno / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 32 3261-2494 / Fax<br />

81ª SÃO GONÇALO DO SAPUCAÍ<br />

Presidente: Nelson Ayres Filho<br />

Rua Monsenhor Hevêncio, <strong>10</strong><br />

37490-000 / São Gonçalo do Sapucaí / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3241-1905 / Fax<br />

82ª BETIM<br />

Presidente: Carlos Alberto Venancio<br />

Rua Clotildes Borges, 340 – Jardim da Cidade<br />

32651-070 / Betim / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 3531-3841 Fax: 3531-2199<br />

83ª CONTAGEM<br />

Presidente: Liliana Pereira<br />

Sede: Rua Edmir Leal, 454 – Bairro Sede<br />

32041-280 / Contagem / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 31 3398-4711 Fax: 3351-1611<br />

84ª PITANGUI<br />

Presidente: Nayder José Xavier Nunes<br />

Praça Getúlio Vargas, 190<br />

35650-000 / Pitangui / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 37 3271-4038<br />

85ª SANTA BÁRBARA<br />

Presidente: Eustáquio Januário Ferreira<br />

Rua Rabelo Horta, 52<br />

35960-000 / Santa Bárbara / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 31 3832-1697 / Fax<br />

86ª INHAPIM<br />

Presidente: Maria Lúcia de Carvalho<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

35330-000 / Inhapim / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 33 3315-1447 / Fax<br />

87ª JOÃO PINHEIRO<br />

Presidente: João Geraldo Soares<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados R. Astolfo<br />

Moreira, 52<br />

38770-000 / João Pinheiro / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 38 3561-1305 Fax: 38 3561-1404<br />

88ª MONTE CARMELO<br />

Presidente: Luciano Cândido Bozi<br />

Avenida dos Mundins, 417<br />

38500-000 / Monte Carmelo / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 34 3842-8464<br />

89ª ARAÇUAÍ<br />

Presidente: Ivan Benedito Brandão<br />

Edifício do Fórum – Sala dos Advogados<br />

39600-000 / Araçuaí / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 33 3731-1760/Fax<br />

90ª LAGOA DA PRATA<br />

Presidente: Ailton José Silva<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

35590-000 / Lagoa da Prata / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 37 3261-2784 Fax<br />

91ª VIÇOSA<br />

Presidente: Leonardo Pereira Rezende<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

36570-000 / Viçosa / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 31 3891-3228 / Fax<br />

92ª ITAPECERICA<br />

Presidente: Francisco de Assis de Melo<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

35560-000 / Itapecerica / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 37 3341-1969 / Fax<br />

93ª BUENO BRANDÃO<br />

Presidente: Esdras Tenório Ribeiro<br />

Avenida Bom Jesus, <strong>10</strong>5<br />

37578-000 / Bueno Brandão / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3463-1131 / Fax<br />

94ª CARLOS CHAGAS<br />

Presidente: Cleomar Pereira dos Santos<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

39864-000 / Carlos Chagas / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 33 3624-1158 Fax: 33 3624-2755<br />

95ª NEPOMUCENO<br />

Presidente: Emerson Jader Freitas e Andrade<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

37250-000 / Nepomuceno / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3861-1965 / Fax: 35 3861-1401<br />

96ª ANDRADAS<br />

Presidente: José Joaquim Farias<br />

Rua da Saudade, s/nº<br />

37795-000 / Andradas / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3731-2357/Fax<br />

97ª MONTE SANTO DE MINAS<br />

Presidente: Andre Luiz de Brito<br />

Rua Dr. Pedro Paulino da Costa, 193 – Centro<br />

37958-000 / Monte Santo de Minas / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3591-2693 / Fax<br />

98ª CAETÉ<br />

Praça João Pinheiro, 42 Centro<br />

34800-000 / Caeté / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 31 3651-2422 / Fax<br />

Presidente: Sebastião Vargas da Silva<br />

99ª MUZAMBINHO<br />

Presidente: Izabel Cristina da Silva<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

37890-000 / Muzambinho / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3571-1664 / Fax<br />

<strong>10</strong>0ª SANTA LUZIA<br />

Presidente: Francisco Massara Gabrich<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

330<strong>10</strong>-060 / Santa Luzia / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 31 3641-3908 / Fax<br />

<strong>10</strong>1ª PRATA<br />

Presidente: Gustavo Novais Vilela<br />

Praça XV de Novembro, 273 – Centro<br />

38140-000 / Prata / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 34 3431-1988 / Fax<br />

<strong>10</strong>2ª SÃO FRANCISCO<br />

Presidente: Luiz Edmundo Magalhães Caetano<br />

Av. Montes Claros, 551<br />

39300-000 / São Francisco / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 38 3631-1622<br />

<strong>10</strong>3ª MONTE ALEGRE DE MINAS<br />

Presidente: Edson Ney Divino Reis<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

38420-000 / Monte Alegre de Minas / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 34 3283-2998 Fax: 34 3283-1953<br />

<strong>10</strong>4ª PARAISÓPOLIS<br />

Presidente: Carlos Marques<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

37660-000 / Paraisópolis / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3651-<strong>10</strong>29 / Fax<br />

<strong>10</strong>5ª ARCOS<br />

Presidente: Magno José Soares Filho<br />

Rua dos Passos, 44 - Centro<br />

35588-000/Arcos/<strong>MG</strong><br />

Tel.: 37 3351-2417 Fax: 37 3351-2696<br />

<strong>10</strong>6ª POMPÉU<br />

Presidente: Abreu e Silva<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

35640-000 / Pompéu / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 37 3523-1530 / Fax<br />

<strong>10</strong>7ª PARAGUAÇU<br />

Presidente: Lucas Valério de Castilho<br />

Rua Prefeito Nestor Eustáquio, 220 – Ed. Do Fórum<br />

37120-000 / Paraguaçu / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3267-1977 / Fax<br />

<strong>10</strong>8ª CARMO DO RIO CLARO<br />

Presidente: Antônio Giovani de Oliveira<br />

Praça Tito Carlos Pereira, s/nº<br />

37150-000 / Carmo do Rio Claro / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3561-<strong>10</strong>87 Fax: 35 3561-1169<br />

<strong>10</strong>9ª LEOPOLDINA<br />

Presidente: Andrei Felipe Monteiro de Castro<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

36700-000 / Leopoldina / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 32 3441-1338<br />

1<strong>10</strong>ª ALÉM PARAÍBA – <strong>MG</strong><br />

Presidente: Delci Ferreira Delphino<br />

Praça Cel. Breves, 164 Bairro São José<br />

36660-000 Além Paraíba – <strong>MG</strong><br />

Tel.: 32 3462-6762 /<br />

Pág. 31


ANO XVIII - Nº 247 - Informativo Oficial da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais - Belo Horizonte - Janeiro - Abril / 2007<br />

111ª JEQUITINHONHA<br />

Presidente: Vladimir Macedo da Silva<br />

Rua Dr. Antônio Peixoto, 85<br />

39960-000 / Jequitinhonha / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 33 3741-1327 / Fax<br />

112ª ELÓI MENDES<br />

Presidente: Lázaro Alves Lacerda Filho<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

371<strong>10</strong>-000 / Elói Mendes / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3264-1933 / Fax<br />

113ª VESPASIANO<br />

Presidente: Edite Bueri Nassif<br />

Av. Sebastião Fernandes, 517 – 3º andar<br />

33200-000 / Vespasiano / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 31 3621-3880 / Fax<br />

114ª SABARÁ<br />

Presidente: José Francisco Cassiano de Morais<br />

Praça Melo Viana, 71 – Centro<br />

34505-300 / Sabará / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 31 3671-1116 / Fax<br />

115ª TIMÓTEO<br />

Presidente: Helena Geralda da Silva<br />

Praça Olímpica, 65<br />

35180-414 / Timóteo / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 31 3848-4660 / Fax<br />

116ª SACRAMENTO<br />

Presidente: Dora Cerchi<br />

Av. Visconde do Rio Branco, 228<br />

38190-000 / Sacramento / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 34 3351-3583 / Fax<br />

117ª VAZANTE<br />

Presidente: Neivaldo Darc Ferreira<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

38780-000 / Vazante / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 34 3813-0267<br />

118ª CAMPESTRE<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados, Rua Aurora<br />

Ramos, s/nº<br />

37730-000 / Campestre / <strong>MG</strong> Tel.: 35 3743-1192<br />

Presidente: Augusto Leconcio de Paiva – 35 3743-<br />

1985<br />

119ª OURO BRANCO<br />

Presidente: José Alberto Pinto de Sá<br />

Rua Olga Roberta Pereira, 17<br />

36420-000 / Ouro Branco / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 31 3741-2115 / Fax<br />

120ª PERDÕES<br />

Presidente: Eudes José Freire<br />

Rua Ciriaco Capitalucci,181<br />

37260-000 / Perdões / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3864-1858 / Fax<br />

121ª LUZ<br />

Presidente: Eudes José Freire<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

35595-000 / Luz / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 37 3421-1645 / Fax<br />

Presidente: João José do Couto<br />

122ª JANAÚBA<br />

Presidente: Moacir Nascimento de Carvalho<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados – Av. Marechal<br />

Deodoro, 160<br />

39440-000 / Janaúba / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 38 3821-1196 / Fax<br />

123ª JANUÁRIA<br />

Presidente: Henrique Gomes Pereira<br />

Praça Arthur Bernardes, 240 sala 16<br />

39480-000 / Januária / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 38 3621-2095<br />

124ª BRUMADINHO<br />

Presidente: Jamil Antônio da Silva<br />

Rua Governador Valadares, 274<br />

35460-000 / Brumadinho / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 31 3571-2466 / Fax<br />

125ª IBIÁ<br />

Presidente: Ricardo Vilela Silva<br />

Praça Santa Cruz, s/nº - Edf. Do Fórum<br />

38950-000 / Ibiá / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 34 3631-3697<br />

126ª CAMPOS GERAIS<br />

Presidente: Cláudio Lúcio Ribeiro<br />

Praça Josino de Brito, 192 – A – Centro – Caixa<br />

Postal, 25<br />

37160-000 / Campos Gerais / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3853-1632<br />

127ª CAMPINA VERDE<br />

Presidente: João Batista Teixeira<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

38270-000 / Campina Verde / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 34 3412-2944<br />

128ª PARAOPEBA<br />

Presidente: Niwman Jackson de Araújo<br />

Praça Cel. Caetano Mascarenhas, 131<br />

35774-000 / Paraopeba / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 31 3714-1313<br />

129ª TUPACIGUARA<br />

Presidente: Itamar Geraldo da Costa<br />

Rua Olegário Maciel, 05 – Centro<br />

38430-000 / Tupaciguara / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 34 3281- 4781<br />

130ª SÃO GOTARDO<br />

Presidente: Carlos Augusto de Mello<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

38800-000 / São Gotardo / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 34 3671-2050<br />

131ª PASSA QUATRO<br />

Presidente: José Sidney de Souza<br />

Rua Tenente Viotti, 312 – Centro<br />

37460-000 / Passa Quatro / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3371-1595 / Fax<br />

132ª BRASÍLIA DE MINAS<br />

Presidente: Celso Almeida Filho<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

39330-000 / Brasília de Minas / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 38 3231-1300<br />

133ª CORINTO<br />

Presidente: Elias Miranda<br />

Rua Dr. Alvarenga, 242<br />

39200-000 / Corinto / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 38 3751-1269<br />

134ª DORES DO INDAIÁ<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

356<strong>10</strong>-000 / Dores do Indaiá / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 37 3551-2414<br />

Presidente: Susicley Mara Vieira dos Santos<br />

135ª CAMBUÍ<br />

Presidente: Angela Maria de Souza<br />

Rua Vereador Angelo Bernardo Faccio, 90 – 2ª andar<br />

37600-000 / Cambuí / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3431-3309<br />

136ª CONSELHEIRO PENA<br />

Presidente: Jefferson Araújo<br />

Av. Getúlio Vargas, 1972<br />

35240-000 / Conselheiro Pena / <strong>MG</strong><br />

Tel.: Fórum 33 3261-1277<br />

137ª RIBEIRÃO DAS NEVES<br />

Presidente: José Alexandre da Costa<br />

Avenida dos Nogueira, 136<br />

33805-000 / Ribeirão das Neves / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 31 3624-3070<br />

138ª BOCAIÚVA<br />

Presidente: Edvaldo Campos Matos<br />

Rua Domingos F. Pimenta, 138<br />

39390-000 / Bocaiúva / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 38 3251-1309<br />

139ª BOM SUCESSO<br />

Presidente: Fernando Arantes Ferreira Neves<br />

Pça Maria Ambrosina Guimarães, 162<br />

37220-000 / Bom Sucesso / <strong>MG</strong> Tel.: 35 3841-2220<br />

140ª MAR DE ESPANHA<br />

Presidente: José Carlos Afonso<br />

Avenida Bueno Brandão, 69<br />

36640-000 / Mar de Espanha / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 32 3276-1837<br />

141ª COROMANDEL<br />

Presidente: Suzy Neire Gonçalves<br />

Rua Arthur Bernardes, 12<br />

38550-000 / Coromandel / <strong>MG</strong><br />

Tel.: 34 3841-2285<br />

142º BORDA DA MATA<br />

Presidente: Leny de Meirelles<br />

Praça Alvarina Pereira Cintra, s/nº<br />

Cep: 37.564-000 – Borda da Mata – <strong>MG</strong><br />

Telefone: 35 3445-3078<br />

143º JACUTINGA<br />

Presidente: Robson Rafaeli Caixeta<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

37590-000 – Jacutinga – <strong>MG</strong><br />

144º NOVA SERRANA<br />

Presidente: Eder de Oliveira Freitas<br />

Edíficio do Fórum, Sala dos Advogados<br />

35519-000 – Nova Serrana – <strong>MG</strong><br />

145º MATEUS LEME<br />

Presidente: Alice Ferreira de Morais<br />

Edifício do Fórum, Sala dos advogados<br />

35670-000 – Mateus Leme – <strong>MG</strong><br />

Tel.: 31 3535-4206<br />

146º TAIOBEIRAS<br />

Presidente: Antonio Cândido Nazareth<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

39550-000 – Taiobeiras – <strong>MG</strong><br />

Tel.: 38 3845-<strong>10</strong>22<br />

147º LAMBARI<br />

Presidente: Victor Gilberto Passos<br />

Edifício do Fórum, Sala dos advogados<br />

37480-000 – Lambari – <strong>MG</strong><br />

148º ITAPAGIPE<br />

Presidente: Sivaldo Leonel de Freitas<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados – Rua Oito,<br />

<strong>10</strong>00 – 1º andar – sl. <strong>10</strong> - Centro<br />

38240-000 – Itapagipe – <strong>MG</strong> – 34 3424-2976<br />

149º MONTE SIÃO<br />

Presidente: Pierre de Lima<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados - Pça Francisco<br />

A. Toledo Lima, s/nº<br />

37580-000 – Monte Sião – <strong>MG</strong><br />

Tel.: 35 3465-2584<br />

150º BOTELHOS<br />

Presidente: Nivaldo de Souza<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados – Pça Major<br />

Xavier Lopes, 91<br />

37720-000 – Botelhos – <strong>MG</strong><br />

151º LAGOA SANTA<br />

Presidente: Admilson Antônio de Moura<br />

Rua Alameda Dra. Vilma Edelweiss Santos, 65<br />

– Lundscéia<br />

38400-000 – Lagoa Santa – <strong>MG</strong><br />

Tel.: 31 3681-2011 – Cleide<br />

152º CALDAS<br />

Presidente: Ubiratan Brasil Teixeira<br />

Edifício do Fórum – Sala dos Advogados – Rua Dr.<br />

Antônio Carlos, 621<br />

37780-000 - Caldas – <strong>MG</strong><br />

153º AIMORÉS<br />

Presidente: Maria da Glória Rabello Teixeira e Maria<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados – Rua Raul<br />

Soares, 456<br />

35200-000 - Aimorés/<strong>MG</strong><br />

154º BAEPENDI<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados -<br />

37443-000 - Baependi/<strong>MG</strong><br />

Presidente: Cláudio Nicoliello Viotti – 35 3343-1806<br />

155º CAPELINHA<br />

Presidente: José Coelho Junior<br />

Edifício do fórum, Sala dos Advogados – Rua Capitão<br />

Domingos Pimenta, 19<br />

39680-000 - Capelinha/<strong>MG</strong><br />

156º AIURUOCA<br />

Presidente: Rodrigo Ematne Gabden<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

37450-000 - Aiuruoca/<strong>MG</strong><br />

157º SANTA VITÓRIA<br />

Presidente: Odair Delfino de Souza<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

38320-000 - Santa Vitória - <strong>MG</strong><br />

158º EXTREMA<br />

Presidente: Eudinedes Jesus de lima<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

37640-000 – Extrema – <strong>MG</strong><br />

159º PRATÁPOLIS<br />

Presidente: Moacir Parreira Borges<br />

Edifício do fórum, Sala dos Advogados<br />

37970-000 – Pratápolis – <strong>MG</strong><br />

160º RIO POMBA<br />

Presidente: Eduardo Dalmoro<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

36180-000 – Rio Pomba – <strong>MG</strong><br />

161º SALINAS<br />

Presidente: Manoel Francisco Ribeiro de Andrade<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

39560-000 – Salinas – <strong>MG</strong><br />

162º CONCEIÇÃO DAS ALAGOAS<br />

Presidente: Maura Siqueira de Carvalho<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

38120-000 – Conceição das Alagoas – <strong>MG</strong><br />

Tel.: 34 3321-0671<br />

163ª ABRE CAMPO<br />

Presidente: Jesus José de Miranda<br />

Edifício do Fórum, Sala dos advogados<br />

35365-000 - Abre Campo – <strong>MG</strong><br />

164º CÁSSIA<br />

Presidente: João Venâncio da Silva<br />

Edifício do Fórum, Sala dos advogados<br />

37980-000 – Cássia – <strong>MG</strong><br />

165ª CLÁUDIO<br />

Presidente: Ana Lúcia Aragão da Silva Sousa<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

35530-000 – Cláudio – <strong>MG</strong><br />

166ª LIMA DUARTE<br />

Presidente: Mary Denise de Lima Campos<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

36140-000<br />

167ª CARMO DO PARANAÍBA<br />

Edifício do fórum, sala dos advogados<br />

38840-000 – Carmo do Paranaíba – <strong>MG</strong><br />

Presidente:<br />

168ª POÇO FUNDO<br />

Presidente: Maria das Graças Pereira<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados – Rua Barão<br />

de Alfenas, 270<br />

37757-000 – Poço Fundo – <strong>MG</strong> – 35 3283-1796<br />

169ª BARÃO DE COCAIS<br />

Presidente:<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

35970-000 – Barão de Cocais – <strong>MG</strong><br />

170ª BARROSO<br />

Presidente: Lourenço André Pinto da Silva<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

36212-000 – Barroso<br />

171ª BRASÓPOLIS<br />

Presidente: Paulo Cintra<br />

Edifício do Fórum, Sala dos Advogados<br />

37530-000 – Brasópolis – <strong>MG</strong><br />

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