Presidente da Républica... Veta! - Post Milenio

14 6 a 12 de Fevereiro de 2009
Stadium Suplemento Desportivo
Benfica, 2 - V. Guimarães, 1
Mais um Benfica-Sporting!
Teremos um derby a fechar a
edição 2008/09 da Taça da
Liga. O Benfica, que venceu o
V. Guimarães, por 2-1, encontra o
Sporting na derradeira partida.
Quique Flores consegue alcançar
a sua primeira final e os encarnados
mantêm a sequência desta
temporada, quatro jogos com os
vimaranenses, quatro vitórias.
O treinador do Benfica operou algumas
alterações no onze. Destaque para o regresso
de Quim à baliza encarnada, depois de
Moretto ser o habitual titular nesta prova.
Maxi Pereira começou no banco e Miguel
Vítor, regressado de castigo, ocupou a ala
direita. Katsouranis, que esteve suspenso,
Reyes e Aimar também regressaram à
equipa.
O V. Guimarães entrou melhor no jogo,
que evidenciou algum equilíbrio nos
momentos iniciais. O conjunto orientado
por Manuel Cajuda mostrou-se mais organizado
e solidário, ganhando pontos no
meio-campo. Durante os primeiros 15 minutos
foi a equipa que mais se aproximou da
baliza adversária, ainda que sem perigo. O
Benfica começou por apostar no contraataque,
mas esbarrou na estrutura bem
montada pelo treinador algarvio.
Aos 20 minutos os encarnados iniciaram
um período de algum domínio. Durou
entre cinco a dez minutos, mas a formação
da casa quase marcou. Aos 22 minutos
Cardozo cabeceou e a bola foi devolvida
pela trave (e vão três em dois jogos, depois
de o paraguaio ter atirado ao poste, por duas
vezes, frente ao Rio Ave).
Encarnados mais perto do golo
Entretanto, o Benfica voltou a baixar o
ritmo. O V. Guimarães nivelou as contas,
mas sem criar perigo. Ou seja, os vimaranenses
mostraram-se mais fortes no meiocampo,
aproveitando a rigidez evidenciada
pelo sector intermediário do adversário,
mas as oportunidades de golo continuaram
a pertencer aos anfitriões. Aos 32 minutos
Cardozo quase marcou e aos 43 falhou um
golo «certo». Carlos Martins cruzou e o
camisola 7, que estava sozinho ao segundo
poste e só tinha de «encostar», acabou por
atirar muito por cima.
A segunda parte começou a bom ritmo,
com as duas equipas a tentarem chegar à
baliza contrária. Logo aos 47 minutos
Fajardo quase marcou e isso parece ter despertado
o Benfica. A entrada de Maxi
Pereira para a direita, substituindo Sidnei
que esteve a jogar durante muito tempo
com a cabeça ligada, dinamizou um pouco
o jogo dos encarnados, que quase não subiram
por esse lado, durante a primeira parte.
Incerteza até ao final
Os vimaranenses mostraram-se atrevidos
durante os primeiros 15 a 20 minutos,
tentando chegar ao golo. Mas a defesa
Continuação na página 15
Editorial Desportivo
Raptors voltam a perder
Alexandre R. Franco
Director
Os Cavaliers concretizaram o seu 23º triunfo
caseiro ao bater os Toronto
Raptors por 101-83. A estrela da
equipa de Cleveland, LeBron James, liderou a
equipa (33 pontos) e atingiu a marca de 12
mil pontos tornando-se o mais jovem a
alcançar esse patamar. Do lado da equipa de
Toronto, Jermaine O’Neal (20 pontos) e Chris
Bosh (29) não foram suficientes para evitar a
terceira derrota consecutiva.
Ao escrever estas linhas, tenho a noção de que estarei
a debruçar-me sobre um assunto que não vai ser do interesse
de muitos dos leitores desta publicação. Acontece
que o Basquetebol é a modalidade desportiva que me
corre nas veias. Treinador que fui ao mais alto nível em
Moçambique e em Portugal (e ainda a nível colegial
neste país), julgo ter ganho conhecimentos que me permitem
fazer a crítica que estou prestes a fazer, reconhecendo
que é fácil estar de fora e colocar o dedo na ferida.
A equipa dos Raptors está realmente mal. E o mal
vem de cima. Dos que efectuam as grandes decisões,
desde Gerentes a treinadores. E tudo indica que vai de
mal a pior. O Corpo Técnico foi entregue a treinadores
canadianos, inexperientes, que não se sente capaz de
impor o factor mais importante, que são, nem mais nem
menos, os princípios fundamentais da modalidade.
Os seus melhores executantes invertem as importâncias
da sua execução e só pensam em atacar, atacar,
sendo vulneráveis demais a defenderem. Meu Deus
como defendem mal. Até mesmo José Calderon, que a
media canadiana tem eleito como o “salvador” (quando
se ganha, claro), tem sido o principal causador dos inusitados
desequilíbrios que a equipa sofre logo a partir do
primeiro período. Aliás a falha está precisamente nos
seus melhores executantes.
Quando os responsáveis forem capazes de se aperceberem
deste pormenor, talvez os Raptors possam ter um
melhor desempenho.
Mas, meus caros amigos, eles é que “têm os livros”,
eles é que sabem.
Celtics vencem no último segundo
A equipa de Boston garantiu uma vitoria suada frente
aos Philadelphia Sixers por 99-100 com Ray Allen a
decidir o resultado a um segundo do final da partida. Este
resultado representa a 12º vitória consecutiva dos Celtics
com Paul Pierce (29 pontos) a destacar-se. Do lado dos
Sixers Andre Iguodala e Andre Miller foram os
jogadores chave com 22 e 21 pontos, respectivamente.
Noutro jogo, os Nuggets venceram o duelo entre os
líderes da Conferência Leste frente aos San Antonio
Spurs por 104-96. Em destaque, estiveram Carmelo
Anthony com 35 pontos e Nené Hilário com um “duploduplo”
(17 pontos e 11 ressaltos) do lado da equipa de
Denver. Os Spurs, desfalcados de algumas das suas estrelas
(Tim Duncan, Tony Parker e Manu Ginobili), Roger
Mason com 26 pontos e seis assistências foi o melhor
jogador.