Presidente da Républica... Veta! - Post Milenio
Presidente da Républica... Veta! - Post Milenio
Presidente da Républica... Veta! - Post Milenio
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
<strong>Post</strong>-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si! 6 a 12 de Fevereiro de 2009 9<br />
Rancho Folclórico <strong>da</strong> Casa <strong>da</strong> Madeira<br />
em Bo<strong>da</strong>s de PRATA<br />
Carlos Morgadinho<br />
Podemos afirmar que foi uma<br />
festa soberba com o salão<br />
desta nossa casa regional, a<br />
Casa <strong>da</strong> Madeira de Toronto, que<br />
se encontrava naquela noite completamente<br />
lota<strong>da</strong>. Isto tudo para<br />
se comemorar os 25 anos <strong>da</strong> formação<br />
oficial do seu rancho folclórico,<br />
no dia 28 de Janeiro de<br />
1984, tendo, então, como<br />
“madrinha”, o Rancho Folclórico<br />
<strong>da</strong> Nazaré que, como é óbvio, também<br />
esteve presente nesta festa<br />
de bo<strong>da</strong>s de prata.<br />
Esta festa que ocorreu na sua sede<br />
social, no 1621 Dupont Street, teve o seu<br />
inicio com um “Madeira-de-Honra” de<br />
boas vin<strong>da</strong>s a todos os sócios, amigos e<br />
convi<strong>da</strong>dos desta prestigiosa agremiação<br />
tendo sido servido um delicioso jantar cuja<br />
ementa encantou o pala<strong>da</strong>r de quantos a<br />
degustaram.<br />
Finalizado o jantar foi tempo <strong>da</strong>s cerimónias<br />
programa<strong>da</strong>s com as actuações dos<br />
artistas nativos <strong>da</strong> Região Autónoma <strong>da</strong><br />
Madeira, João Neves e Salomé Gonçalves e<br />
<strong>da</strong> actuação dos ranchos folclóricos presentes,<br />
o <strong>da</strong> Nazaré e o Aniversariante (<strong>da</strong><br />
Casa <strong>da</strong> Madeira de Toronto) que inclusive<br />
os seus elementos chegaram a exibirem-se<br />
juntos. O Rancho Folclórico <strong>da</strong> Casa <strong>da</strong><br />
Madeira com os seus coloridos trajes<br />
<strong>da</strong>nçaram temas bem conhecidos <strong>da</strong>quela<br />
Ilha como o “Bailinho <strong>da</strong> Madeira”, “Baile<br />
(referimos à i<strong>da</strong>de deste Rancho <strong>da</strong> Nazaré)<br />
com uma coreografia impecável graças aos<br />
muitos anos acumulados de experiência.<br />
Seguiu-se a bênção do novo estan<strong>da</strong>rte<br />
do Rancho <strong>da</strong> Casa pelo reverendo Alberto<br />
Cunha e o corte dum saboroso bolo de<br />
aniversário pelo presidente João Abreu<br />
deste nosso popular clube regional juntamente<br />
com diversos elementos convi<strong>da</strong>dos<br />
dos quais incluiu o representante do<br />
Consulado Geral de Portugal, o Dr.<br />
Fernando Gonçalves, e a directora Olívia<br />
Abreu juntamente com o ensaiador Gilberto<br />
Araújo, cujas fatias foram distribuí<strong>da</strong>s<br />
segui<strong>da</strong>mente pelas mesas bem como o<br />
champanhe para assim se proceder ao<br />
brinde de longa vi<strong>da</strong> farta de muitos suces-<br />
O trabalho de Mestre-de-Cerimónia<br />
esteve, e muito bem, ao cui<strong>da</strong>do do nosso<br />
profissional de longa <strong>da</strong>ta, José Mário<br />
Coelho, que se apresentou nesta festa com o<br />
seu filho, dias apenas do falecimento de sua<br />
esposa, Esmeral<strong>da</strong> Coelho, pessoa bem estima<strong>da</strong><br />
no nosso meio. Mas, como um nativo<br />
<strong>da</strong> Il<strong>da</strong> <strong>da</strong> Madeira, José Mário Coelho, ali<br />
compareceu também por ter-se comprometido<br />
para este trabalho há já bastante<br />
tempo. Conhecemos José Mário Coelho há<br />
muitos anos e sabemos, pelo carregado do<br />
seu semblante, a dor que ain<strong>da</strong> lhe mortifica<br />
a alma pela per<strong>da</strong> <strong>da</strong> Esmeral<strong>da</strong>, sua<br />
esposa. Chamamos-lhe um sacrifício sublime.<br />
Depois foi, até bem dentro <strong>da</strong> noite, o<br />
<strong>da</strong>nçar com música bem anima<strong>da</strong> pelo conjunto<br />
Chá-Chá-Chá.<br />
Queremos desde já agradecer a todos os<br />
membros <strong>da</strong> Direcção <strong>da</strong> Casa <strong>da</strong> Madeira<br />
pelas atenções que nos dispensaram e que<br />
efectivamente não merecemos pois acima<br />
de tudo estamos ali, bem como em qualquer<br />
outro evento, cumprindo a nossa obrigação<br />
de divulgar estes acontecimentos que semanalmente<br />
ocorrem nos nossos clubes e<br />
associações. Para eles todos, os directores, e<br />
em particular ao seu presidente, João Abreu<br />
e sua esposa Olívia, não esquecendo o<br />
Salomé Gonçalves, um muito obrigado.<br />
<strong>da</strong> Ponta do Sol”, “Baila que Baila”, “As<br />
Meninas <strong>da</strong> Camacha” e despediram-se<br />
com “Madeira Terra Queri<strong>da</strong>”. O Rancho<br />
<strong>da</strong> Nazaré um dos mais, senão o mais, antigo<br />
rancho português em todo o Canadá e<br />
que, se estamos certos já comemorou as<br />
suas Bo<strong>da</strong>s de Ouro, e que, segundo apuramos<br />
naquela noite de festa e alegria,<br />
apadrinhou, como já foi mencionado atrás,<br />
sos.<br />
Procedeu-se também à distribuição de<br />
todos os membros do rancho aniversariante<br />
bem como aos seus ensaiadores, Agostinho<br />
Silva, J. Freitas e ao já mencionado Gilberto<br />
Araújo. Este ultimo, pessoa de avança<strong>da</strong><br />
i<strong>da</strong>de, teve, com muita emoção, por sua vez<br />
, a oportuni<strong>da</strong>de de dirigir umas palavras<br />
sobre todos estes anos envolvido no rancho<br />
o “nascimento” deste rancho madeirense,<br />
teve a a sua actuação com temas cujas origens<br />
se perdem nas brumas do tempo como<br />
“Não vás ao Mar Tonho”, “Vira do<br />
Pescador”, “Toma Lá Dá Cá”, “Vira <strong>da</strong><br />
Vi<strong>da</strong>”, “Vira <strong>da</strong> Nazaré”, “O Corridinho <strong>da</strong><br />
Nazaré” e “A Marcha <strong>da</strong> Nazaré”.<br />
Fantástico e já está, como se ousa dizer do<br />
Vinho do Porto - “Quanto mais velhos<br />
folclórico que sempre amou e dedicou parte<br />
<strong>da</strong> sua vi<strong>da</strong> de lazer. É com gente desta que<br />
se faz a história <strong>da</strong> nossa comuni<strong>da</strong>de onde<br />
a dedicação e sacrifício não conta para que<br />
se enraíze a cultura duma região, neste caso<br />
a <strong>da</strong> Madeira, nestas terras tão longe <strong>da</strong>quele<br />
torrão natal que muitos chamam de<br />
“paraíso” terrestre.