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Anais 2008 - Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica

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AO – 228 / TE - Injúrias <strong>de</strong>ntais com repercussões endodônticas<br />

em mulheres vítimas <strong>de</strong> violência doméstica em Pernambuco<br />

Ágata Sabine Silva <strong>de</strong> BRITO; Fernanda Granja Muniz GOMES<br />

sabine_brito@hotmail.com<br />

Os casos <strong>de</strong> violência contra a mulher vêm se multiplicando no<br />

Brasil, acarretando com isso traumas físicos e psicológicos às vítimas.<br />

Na maioria dos casos analisados, a “preferência” dos agressores<br />

pela face chamou atenção.<br />

Objetivo: Analisar os relatos <strong>de</strong> casos <strong>de</strong> violência <strong>de</strong> gênero com<br />

injúrias na face e na cavida<strong>de</strong> bucal com envolvimentos <strong>de</strong>ntais e<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento endodôntico.<br />

Metodologia: Para tal fim, foram acessados artigos e publicações<br />

do acervo das bibliotecas da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Odontologia <strong>de</strong><br />

Pernambuco da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Pernambuco e do Centro <strong>de</strong><br />

Ciências da Saú<strong>de</strong> da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Pernambuco; base<br />

<strong>de</strong> dados da BIREME, SciELO, MEDLINE, LILACS; Periódicos Capes;<br />

<strong>Pesquisa</strong> IBOPE; além <strong>de</strong> realizadas visitas a Órgãos públicos e<br />

instituições especializadas: Instituto Médico Legal (IML) e Delegacia<br />

da Mulher do Recife.<br />

Resultados e Conclusões: Pô<strong>de</strong>-se observar que a violência<br />

doméstica está presente no cotidiano <strong>de</strong> muitas mulheres. Tendo<br />

isto como um problema real e <strong>de</strong> repercussão na saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssas<br />

mulheres é imprescindível ressaltar a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento<br />

multidisciplinar, incluindo profissionais das mais diversas áreas como<br />

odontólogos, médicos, psicólogos, advogados, entre outros. Sendo<br />

necessário sensibilizar tais profissionais para o atendimento <strong>de</strong>sses<br />

casos e para a notificação e/ou mobilização <strong>de</strong> outros profissionais<br />

e serviços para o acompanhamento <strong>de</strong>ssas mulheres. No caso das<br />

injúrias faciais, com envolvimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntes que requerem tratamento<br />

endodôntico, faz-se necessária a atuação dos profissionais da área<br />

odontológica restabelecendo a saú<strong>de</strong>, a estética e<br />

conseqüentemente a auto-estima <strong>de</strong>ssas vítimas.<br />

AO – 53 / C - Prevalência <strong>de</strong> erosão <strong>de</strong>ntária em escolares <strong>de</strong><br />

6 a 12 anos e sua relação com biofilme <strong>de</strong>ntal visível<br />

Dayane Franco Barros MANGUEIRA; Danielle da Nóbrega ALVES ;<br />

Fábio Correia SAMPAIO ; Andressa Feitosa Bezerra <strong>de</strong> OLIVEIRA<br />

dayanemangueira@gmail.com<br />

Objetivo: Investigar in vivo a relação entre biofilme <strong>de</strong>ntal visível e<br />

a prevalência <strong>de</strong> erosão <strong>de</strong>ntária em escolares <strong>de</strong> 6 a 12 anos em<br />

João Pessoa/Paraíba.<br />

Metodologia: A amostra foi composta <strong>de</strong> 983 escolares. O exame<br />

clínico foi realizado, por uma única examinadora <strong>de</strong>vidamente<br />

calibrada (kappa superfície = 1.0; kappa severida<strong>de</strong> = 0.89; kappa<br />

área = 0.83).<br />

Resultados: A análise estatística foi feita através do teste Quiquadrado<br />

e Regressão Logística, com nível <strong>de</strong> significância <strong>de</strong> 5%.<br />

Dentre os 983 escolares, 196 (19,9%) possuíam erosão <strong>de</strong>ntária,<br />

sendo 112 (57,1%) e 84 (42,9%) do gênero masculino e feminino,<br />

respectivamente. Observou-se uma diferença significativa quanto à<br />

freqüência <strong>de</strong> erosão em relação às faixas etárias (Qui-quadrado =<br />

139,27, grau <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong>= 6, p < 0,001). Das 196 crianças com<br />

erosão, 85 (43,3%) pertenciam à re<strong>de</strong> pública e 111 (56,7%) à re<strong>de</strong><br />

privada, verificou-se diferença estatisticamente significante da<br />

freqüência <strong>de</strong> erosão em relação ao tipo <strong>de</strong> escola (p=0,029). Com<br />

relação à presença <strong>de</strong> biofilme, observou-se que <strong>de</strong>ntre os 196 com<br />

erosão, 152 (77,6%) não apresentaram biofilme sobre a lesão e<br />

<strong>de</strong>ntes examinados e 44 crianças (22,4%) possuíam biofilme em<br />

pelo menos um elemento. A relação entre ausência do biofilme e<br />

presença <strong>de</strong> erosão foi estatisticamente significativa (Qui-quadrado<br />

29,36, grau <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> =1,p< 0,001). Pela Regressão Logística,<br />

observou-se que o tipo <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntição e a ausência do biofilme foram<br />

as variáveis in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> maior po<strong>de</strong>r.<br />

Conclusão: A prevalência <strong>de</strong> erosão é alta nessa população atingindo<br />

principalmente meninos da re<strong>de</strong> privada e que a ausência <strong>de</strong> biofilme<br />

<strong>de</strong>ntal po<strong>de</strong> ter sido um fator <strong>de</strong> influência para a erosão.<br />

(Apoio fianceiro: CNPq)<br />

AO – 42 / TE - Conduta Clínica dos Cirurgiões-<strong>de</strong>ntistas do<br />

Sertão Pernambucano no tratamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntes permanentes com<br />

àpice incompleto<br />

David Jorge Pereira ALVES; Carla CABRAL; Georgina AGNELO<br />

davidjpalves@hotmail.com<br />

Objetivo: Avaliar o grau <strong>de</strong> conhecimento dos cirurgiões-<strong>de</strong>ntistas<br />

do Sertão Pernambucano na realização do tratamento endodôntico<br />

dos <strong>de</strong>ntes permanentes jovens com ápice incompleto.<br />

Metodologia: Foram enviados sessenta e oito questionários entre os<br />

profissionais regularmente inscritos no Conselho Regional <strong>de</strong><br />

Odontologia <strong>de</strong> Pernambuco no ano <strong>de</strong> 2007, atuantes nas cida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> Serra Talhada, Salgueiro, São José do Belmonte, Tabira e Triunfo.<br />

O questionário constava <strong>de</strong> questões relativas a práticas exercidas<br />

no tratamento dos <strong>de</strong>ntes com rizogênese incompleta.<br />

Conclusão: Mostraram a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um especialista em<br />

endodontia conduzir o tratamento <strong>de</strong>stes casos, pois, a maioria dos<br />

profissionais <strong>de</strong>clara não sentirem-se aptos a realizar com segurança<br />

esta modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento.<br />

AO – 03 / D - Ensaio clínico randomizado comparando o<br />

clareamento caseiro com o peróxido <strong>de</strong> carbamida (10% e 16%):<br />

um ano <strong>de</strong> avaliação<br />

Sônia Saeger MEIRELES; Iná da Silva dos SANTOS; Álvaro Della<br />

BONA; Flávio Fernando DEMARCO<br />

soniasaeger@hotmail.com<br />

Objetivo: Comparar a longevida<strong>de</strong> (após 1 ano <strong>de</strong><br />

acompanhamento) do clareamento realizado com o peróxido <strong>de</strong><br />

carbamida a 10% (PC10) e a 16% (PC16), bem como a influência<br />

<strong>de</strong> fatores relacionados a dieta na durabilida<strong>de</strong> do efeito clareador.<br />

Metodologia: Ensaio clínico randomizado duplo-cego Participaram<br />

do estudo 92 indivíduos, com média <strong>de</strong> cor dos seis <strong>de</strong>ntes ânterosuperiores<br />

C1 ou mais escura. Os indivíduos foram aleatorizados em<br />

dois grupos (n= 46): PC10 e PC16. O clareamento foi realizado 2h/<br />

dia por três semanas e a cor dos <strong>de</strong>ntes foi registrada no início (0m),<br />

1 mês (1m), 6 meses (6m) e 1 ano (1a) após o tratamento, através <strong>de</strong><br />

escala <strong>de</strong> cores e espectrofotômetro.<br />

Resultados: Oitenta e nove indivíduos (96.7%) compareceram à<br />

avaliação <strong>de</strong> 1a, os quais respon<strong>de</strong>ram questionário contendo 20<br />

perguntas relacionadas à dieta e higiene oral. Após 1a do<br />

clareamento, a coloração <strong>de</strong>ntária permaneceu significantemente<br />

mais clara que o 0m para ambos os grupos <strong>de</strong> tratamento,<br />

consi<strong>de</strong>rando os parâmetros da cor L*a*b* (p< 0.01) ou medianas <strong>de</strong><br />

cor (p< 0.001). Foi observada regressão da mediana <strong>de</strong> cor para o<br />

PC16 quando comparado a 1m (p< 0.04). Indivíduos <strong>de</strong> ambos os<br />

grupos <strong>de</strong> tratamento relataram alto consumo <strong>de</strong> bebidas e/ou<br />

alimentos que continham corantes na composição, sendo que este<br />

consumo não foi diferente entre os grupos (p> 0.5).<br />

Conclusão: Após 1a do clareamento, ambos os grupos <strong>de</strong> tratamento<br />

apresentaram a mesma mediana <strong>de</strong> cor e permaneceram mais claros<br />

que o 0m. Adicionalmente, o alto consumo <strong>de</strong> bebidas e/ou<br />

alimentos que continham corantes pô<strong>de</strong> influenciar gradualmente<br />

na longevida<strong>de</strong> do clareamento.<br />

1 8 Pesq Bras Odontoped Clin Integr, João Pessoa, Suplemento, Nov. <strong>2008</strong>

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