Anais 2008 - Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica
Anais 2008 - Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica
Anais 2008 - Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
E P– 219 - Fenda labial e fenda palatal no Estado <strong>de</strong><br />
Pernambuco: aspectos epi<strong>de</strong>miológicos<br />
Grazielle <strong>de</strong> Araújo Rodrigues JACÓ; Mariana Alves FALCÃO; Marina<br />
Azevedo Costa <strong>de</strong> PAULA; Maria Cristina <strong>de</strong> ANDRADE; Wamberto<br />
Vieira MACIEL; Shirley Suely Soares Veras MACIEL<br />
maruzynha@hotmail.com<br />
Objetivo: Este estudo <strong>de</strong>screve aspectos epi<strong>de</strong>miológicos das fendas<br />
labial e palatal <strong>de</strong> crianças nascidas no Estado <strong>de</strong> Pernambuco<br />
entre 2000 e 2005.<br />
Metodologia: Realizou-se um estudo longitudinal com dados<br />
secundários obtidos no TabNet dos Sistemas <strong>de</strong> Informações <strong>de</strong><br />
Nascidos Vivos (Sinasc) e <strong>de</strong> Internação Hospitalar (SIS-SUS),<br />
disponíveis no site do Ministério da Saú<strong>de</strong> (Datasus/MS). Estudaramse<br />
as variáveis: município <strong>de</strong> residência das crianças nascidas vivas,<br />
sexo, peso ao nascer, duração da gestação, ida<strong>de</strong> da mãe, estado<br />
civil da mãe, tipo <strong>de</strong> gravi<strong>de</strong>z, tipo <strong>de</strong> parto, numero <strong>de</strong> consulta <strong>de</strong><br />
pré-natal e local <strong>de</strong> ocorrência do parto. Dados foram apresentados<br />
no Programa Microsoft Excel® 2007.<br />
Resultados: No período estudado, registraram-se 414 crianças com<br />
fendas labial e palatal, em 102 dos 186 municípios do Estado.<br />
Chama-se a atenção para o registro <strong>de</strong> 555 internações hospitalares<br />
em menores <strong>de</strong> 1 ano <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. A maioria era do sexo masculino<br />
(61%), da cor parda (57%), com peso ao nascer <strong>de</strong> 3000 a 3999g<br />
(49%), duração gestacional <strong>de</strong> 37 a 41 semanas (85%); filhas <strong>de</strong><br />
mãe <strong>de</strong> 20 a 24 anos (31%), solteiras (44%), com 4 a 7 anos <strong>de</strong><br />
estudo (35%) e <strong>de</strong> gravi<strong>de</strong>z única (97%), que tiveram <strong>de</strong> 4 a 6<br />
consultas pré-natais (42%), fizeram parto vaginal (64%) e optaram<br />
ter filhos em hospitais (99%).<br />
Conclusão: No presente estudo, sugere-se que houve um sub-registro<br />
<strong>de</strong> fendas labial e palatal, tendo em vista o diagnóstico tardio<br />
verificado na internação hospitalar.<br />
E – 348 -<br />
Lesões orais em transplantados renais<br />
Libia Augusta Maciel GONDIM; Cristina Ruan Ferreira <strong>de</strong> ARAÚJO;<br />
Maria Ângela Fernan<strong>de</strong>s FERREIRA; Ana Miryan Costa <strong>de</strong><br />
MEDEIROS; Shirley Suely Soares Veras MACIEL<br />
libiamaciel@hotmail.com<br />
Alguns estudos têm mostrado a cavida<strong>de</strong> oral como um ambiente<br />
favorável ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> infecções oportunistas, bem como<br />
lesões malígnas em receptores <strong>de</strong> transplante renal.<br />
Objetivo: Avaliar, através <strong>de</strong> uma revisão sistemática da literatura,<br />
publicações cujo <strong>de</strong>sfecho fosse traçar o perfil das manifestações<br />
clínicas das lesões orais em pacientes transplantados renais.<br />
Metodologia: Foram realizadas buscas bibliográficas a partir das<br />
bases <strong>de</strong> dados MEDLINE, LILACS e BBO, no período <strong>de</strong> 1966 a<br />
<strong>2008</strong>, nos idiomas inglês, português e espanhol. Incluiu-se estudos<br />
seccional e <strong>de</strong> coorte prospectivo.<br />
Resultados: Encontrou-se 207 estudos, dos quais 11 foram<br />
selecionados por contemplar os critérios <strong>de</strong> inclusão. A lesão mais<br />
relatada na literatura foi o crescimento gengival associado ao uso<br />
<strong>de</strong> drogas imunossupressoras e aos bloqueadores dos canais <strong>de</strong><br />
cálcio.<br />
Conclusão: Conhecer as alterações bucais nos receptores <strong>de</strong><br />
transplante renal é <strong>de</strong> extrema importância para a prevenção e<br />
controle através <strong>de</strong> um diagnóstico precoce, tratamento eficaz e<br />
prognóstico favorável.<br />
(Apoio financeiro: CAPES)<br />
E – 282 - Defeitos congênitos nas capitais brasileiras: uma<br />
avaliação através do Sinasc (2000-2005)<br />
Tamires <strong>de</strong> Farias OLIVEIRA; Ellen Tayanne Carla da SILVA;<br />
Alecsandra Gomes <strong>de</strong> LUCENA; Wamberto Vieira MACIEL; Shirley<br />
Suely Soares Veras MACIEL<br />
tamfarias@gmail.com<br />
Objetivo: Avaliou-se a ocorrência <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos congênitos em nascidos<br />
vivos nas capitais do Brasil, com base no Sistema <strong>de</strong> Informações<br />
sobre Nascidos Vivos-Sinasc, no perí-odo <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2000<br />
a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005.<br />
Metodologia: Através <strong>de</strong> um estudo seccional e <strong>de</strong>scritivo as variáveis,<br />
a seguir, foram agrupadas para fins <strong>de</strong> análise: <strong>de</strong>feitos congênitos<br />
segundo os sistemas orgânicos acometidos (códigos Q00 a Q 99 do<br />
capítulo XVII da CID-10); peso ao nascer do recém-nascido que foi<br />
dicotomizado em < 2.500g e > 2.500g <strong>de</strong> acordo com os limites <strong>de</strong><br />
baixo; escolarida<strong>de</strong> da mãe, operacionalizada, no Sinasc, em cinco<br />
faixas <strong>de</strong> acordo com os anos <strong>de</strong> estudo concluí-dos e aqui agregados<br />
em três faixas, < 7, 8-11 e 12 e mais anos; ida<strong>de</strong> em anos que foi<br />
transformada em faixas etárias que diferenciam o risco para<br />
malformações congênitas, < 20, 20-34 e > 35 anos; capitais <strong>de</strong><br />
residência das mães e, por fim, a duração da gestação em semanas,<br />
dicotomizada em prematuros e a termo entre < 37 e >37 semanas.<br />
Resultados: Constatou-se uma prevalência <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos congênitos<br />
<strong>de</strong> 84/10 mil nascidos vivos. Os sistemas orgânicos mais afetados<br />
foram o osteomuscular, nervoso central, fendas lábio-palatinas,<br />
genital e anomalias cromossômicas. A maioria dos casos nasceu em<br />
hospitais e em São Paulo. Os <strong>de</strong>feitos congênitos foram mais comuns<br />
entre os filhos <strong>de</strong> mulheres <strong>de</strong> 20 a 34 anos e menos instruí-das. O<br />
percentual <strong>de</strong> casos ignorados foi alto, chegando a 38,2% em São<br />
Paulo.<br />
Conclusão: Uma maior divulgação das informações do Sinasc sobre<br />
<strong>de</strong>feitos congênitos <strong>de</strong>veria ser estimulada nos cursos <strong>de</strong> Odontologia<br />
e Enfermagem, assim como estudos <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong> para melhor<br />
aproveitamento das informações.<br />
EP – 413 - Estatísticas dos nascidos com fissura labial e<br />
palatina na capital Salvador- Bahia-BRASIL no período <strong>de</strong> 2000 a<br />
2005<br />
Juliana Rafaelle COUTO; Rafaella Rocha FREITAS; Laysa Cor<strong>de</strong>iro<br />
CAVALCANTI; Olga Maria Ramalho <strong>de</strong> ALBUQUERQUE; Wamberto<br />
Vieira MACIEL; Shirley Suely Soares Veras MACIEL<br />
rafa_rocha_007@hotmail.com<br />
Objetivo: O estudo cientifico visou aprofundar o conhecimento em<br />
fissuras labial e palatina e <strong>de</strong>scobrir a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nascidos com<br />
fissura lábio palatina, em Salvador, estado da Bahia, no período <strong>de</strong><br />
2000 a 2005.Com essa <strong>de</strong>scoberta po<strong>de</strong>-se proporcionar o<br />
conhecimento da porcentagem <strong>de</strong> uma população com este<br />
problema.<br />
Metodologia: Utilizaram-se os dados oficiais do órgão público<br />
Ministério da Saú<strong>de</strong>, que possui sigla MS, realizando um estudo<br />
longitudinal, através do Sistema <strong>de</strong> Informação em Saú<strong>de</strong> sobre<br />
Nascidos Vivos, que possui sigla SINASC. Os dados foram obtidos<br />
por meio do tabulador <strong>de</strong> dados do site Datasus/MS (TabNet), dando<br />
as variáveis: ano do nascimento, sexo da criança nascida, raça ou<br />
cor, ida<strong>de</strong> da mãe, peso ao nascer, duração da gestação, local da<br />
ocorrência, tipo <strong>de</strong> parto.<br />
Resultados: No período <strong>de</strong> 2000 a 2005 foram encontrados ao todo<br />
setenta e cinco portadores <strong>de</strong> fenda labial e palatina, sendo a<br />
maioria do sexo masculino (60%),<strong>de</strong> cor parda (64%), com mães<br />
entre 25 e 29 anos (25,3%), pesando entre 3 e 4kg (60%), com<br />
gestação entre 37 e 41 semanas (89,3%), Todas as ocorrências<br />
registradas em hospital (100%) e em maioria parto vaginal (62,6%).<br />
Conclusão: Foi <strong>de</strong> muita relevância saber que as fissuras labial e<br />
palatina po<strong>de</strong>m estar relacionadas com fatores genéticos. O sistema<br />
disponibilizado pelo Ministério da Saú<strong>de</strong> ajudou a i<strong>de</strong>ntificação da<br />
quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> portadores fendas labial e palatina <strong>de</strong> uma região,<br />
e quais as variáveis <strong>de</strong> maior incidência dos casos, tendo em vista<br />
que é <strong>de</strong> muita importância ter o conhecimento sobre esse assunto.<br />
4 2 Pesq Bras Odontoped Clin Integr, João Pessoa, Suplemento, Nov. <strong>2008</strong>