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Anais 2008 - Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica

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AO – 14 / D - Referência e contra-referência nos centros <strong>de</strong><br />

Especialida<strong>de</strong>s Odontológicas <strong>de</strong> Teresina, Piauí<br />

Maria Ângela Arêa Leão FERRAZ; Regina Ferraz MENDES<br />

angela.endo@hotmail.com<br />

A implantação <strong>de</strong> Centros <strong>de</strong> Especialida<strong>de</strong>s Odontológicas (CEOs)<br />

complementa a atenção básica da saú<strong>de</strong> bucal. A mudança no<br />

perfil <strong>de</strong> atendimento odontológico brasileiro exige monitoramento<br />

para i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> possíveis nós críticos que limitem o tratamento<br />

integral da população.<br />

Objetivo e Metodologia: Verificar o funcionamento da referência e<br />

contra-referência segundo as diretrizes do Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

através <strong>de</strong> entrevistas com coor<strong>de</strong>nadores dos dois CEOs <strong>de</strong> Teresina<br />

e com os <strong>de</strong>ntistas das Unida<strong>de</strong>s Básicas <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (UBS) além <strong>de</strong><br />

análise das fichas contra-referenciadas num período <strong>de</strong> um ano <strong>de</strong><br />

atendimento.<br />

Resultados: Apesar das recomendações <strong>de</strong> referência e contrareferência<br />

para os CEOs serem apresentadas em manual formulado<br />

pela Fundação Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, dos 77,4% profissionais que<br />

confirmaram ter recebido tais orientações, apenas 30,2% afirmaram<br />

ter sido por meio do manual, os <strong>de</strong>mais receberam informações<br />

verbais ou por meio <strong>de</strong> um fluxograma <strong>de</strong> atendimento. 49,1% dos<br />

<strong>de</strong>ntistas afirmam que este retorno não ocorre e nas unida<strong>de</strong>s on<strong>de</strong><br />

houve retorno, as fichas estavam arquivadas separadas das fichas<br />

clínicas dos pacientes. Embora as coor<strong>de</strong>nadoras dos CEOs tenham<br />

afirmado ocorrer a contra-referência, apenas 63 fichas, num intervalo<br />

<strong>de</strong> um ano, foram localizadas nos postos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, sendo todas do<br />

mesmo CEO.<br />

Conclusão: As ações estão em <strong>de</strong>sacordo com proposto pelo<br />

Ministério da Saú<strong>de</strong> sendo necessárias medidas para socialização<br />

e efetivo cumprimento das recomendações <strong>de</strong> referência e contrareferência<br />

para os profissionais que integram as UBSs e CEOs.<br />

AO – 350 / E - Avaliação clínica da cavida<strong>de</strong> bucal dos<br />

transplantados renais: dados preliminares<br />

Libia Augusta Maciel GONDIM; Ana Miryan Costa <strong>de</strong> MEDEIROS;<br />

Cristina Ruan Ferreira <strong>de</strong> ARAÚJO; Maria Ângela Fernan<strong>de</strong>s<br />

FERREIRA; Shirley Suely Soares Veras MACIEL<br />

libiamaciel@gmail.com<br />

Alguns estudos têm mostrado a cavida<strong>de</strong> oral como um ambiente<br />

favorável ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> infecções oportunistas, bem como<br />

lesões malígnas em receptores <strong>de</strong> transplante renal.<br />

Objetivo: Por esse motivo, o objetivo <strong>de</strong>ste estudo foi avaliar, através<br />

<strong>de</strong> uma revisão sistemática da literatura, publicações cujo <strong>de</strong>sfecho<br />

fosse traçar o perfil das manifestações clínicas das lesões orais em<br />

pacientes transplantados renais.<br />

Metodologia: Foram realizadas buscas bibliográficas a partir das<br />

bases <strong>de</strong> dados MEDLINE, LILACS e BBO, no período <strong>de</strong> 1966 a<br />

<strong>2008</strong>, nos idiomas inglês, português e espanhol. Incluíram-se estudos<br />

seccional e <strong>de</strong> coorte prospectivo.<br />

Resultados: Encontrou-se 207 estudos, dos quais 11 foram<br />

selecionados por contemplar os critérios <strong>de</strong> inclusão. A lesão mais<br />

relatada na literatura foi o crescimento gengival associado ao uso<br />

<strong>de</strong> drogas imunossupressoras e aos bloqueadores dos canais <strong>de</strong><br />

cálcio.<br />

Conclusão: Portanto, conhecer as alterações bucais nos receptores<br />

<strong>de</strong> transplante renal é <strong>de</strong> extrema importância para a prevenção e<br />

controle através <strong>de</strong> um diagnóstico precoce, tratamento eficaz e<br />

prognóstico favorável.<br />

(Apoio financeiro: CAPES)<br />

PÔSTERS<br />

Área – ATM<br />

ATM - 65 - Prevalência <strong>de</strong> sintomas <strong>de</strong> disfunção<br />

temporomandibular e hábitos parafuncionais em universitários<br />

Suéllen Peixoto <strong>de</strong> MEDEIROS ; Danillo Urquiza <strong>de</strong> FIGUEIRÊDO;<br />

André Ulisses Dantas BATISTA<br />

suellenpeixoto@hotmail.com<br />

Objetivo: Avaliar a prevalência <strong>de</strong> sintomas <strong>de</strong> disfunção<br />

temporomandibular (DTM) e hábitos parafuncionais em estudantes<br />

da área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral da Paraíba.<br />

Metodologia: Utilizou-se um questionário aplicado à 347 alunos da<br />

graduação do primeiro e último ano letivo. Os dados foram<br />

analisados <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>scritiva, e, quando possível, a análise<br />

estatística foi realizada pelo Teste do Qui-quadrado e Exato <strong>de</strong><br />

Fischer com nível <strong>de</strong> significância <strong>de</strong> 95%.<br />

Resultados: A maior parte dos sujeitos apresentou DTM leve (54,5%),<br />

e apenas 2,6% mostrou DTM severa. As parafunções mais freqüentes<br />

foram colocar a mão no queixo (36,31%) seguida <strong>de</strong> dormir <strong>de</strong> um<br />

lado (32,27%). Observou-se que o sexo feminino foi mais prevalente<br />

em todos os graus <strong>de</strong> DTM avaliados. A maior parte dos casos <strong>de</strong><br />

DTM severa (44,4%) apresentou-se entre os estudantes <strong>de</strong><br />

Enfermagem, entre aqueles <strong>de</strong> faixa etária mais elevada (100%),<br />

entre os que relataram praticar algum hábito parafuncional (100%)<br />

e os que consi<strong>de</strong>ravam-se pessoas tensas (88,9%). Dos indivíduos<br />

que necessitavam <strong>de</strong> tratamento, houve predominância do gênero<br />

feminino (73,2%), dos estudantes <strong>de</strong> Enfermagem (36,6%) e dos<br />

que apresentavam pelo menos um hábito parafuncional (94,4%),<br />

mostrando diferenças estatísticas significativas.<br />

Conclusão: A maior parte dos indivíduos avaliados apresentou DTM<br />

leve; b) a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento estava associada ao gênero,<br />

curso, momento do curso, presença <strong>de</strong> hábitos e presença <strong>de</strong> tensão;<br />

c) a prevalência <strong>de</strong> hábitos parafuncionais foi alta, havendo<br />

associação entre a presença <strong>de</strong> hábitos e tensão emocional.<br />

ATM – 78 - Correlação entre calcificação dos terceiros molares<br />

e ida<strong>de</strong> cronológica numa amostra populacional <strong>de</strong> João Pessoa-<br />

PB<br />

Maria Luiza dos Anjos PONTUAL; Kalianna Pereira FRANÇA; Andréa<br />

dos Anjos PONTUAL; Ricardo Villar BELTRÃO; Rejane Tarjino<br />

BELTRÃO<br />

mlpontual@gmail.com<br />

Objetivo: Correlacionar ida<strong>de</strong> cronológica e mineralização <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ntes terceiros molares em uma amostra populacional <strong>de</strong> João<br />

Pessoa-PB.<br />

Metodologia: Foram utilizadas 173 radiografias panorâmicas, <strong>de</strong><br />

pacientes com 5 anos e meio a 21 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, obtidas num<br />

período <strong>de</strong> seis meses, em serviço privado <strong>de</strong> Radiologia<br />

Odontológica.Todas as imagens foram salvas em formato TIFF e<br />

avaliadas por um examinador utilizando o programa Visualizador<br />

<strong>de</strong> Imagem e Fax do Windows, em um monitor com 17". Para a<br />

análise da relação entre ida<strong>de</strong>, estágio <strong>de</strong> calcificação proposto por<br />

Demirjian, sexo e <strong>de</strong>nte, ajustou-se um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> regressão linear<br />

múltipla, consi<strong>de</strong>rando a ida<strong>de</strong> como variável resposta. Para<br />

comparação das médias da ida<strong>de</strong>, segundo o estágio <strong>de</strong> calcificação,<br />

realizou-se o teste F. Em todos os testes, foi utilizado o intervalo <strong>de</strong><br />

confiança <strong>de</strong> 0,05.<br />

Resultados: Tanto o sexo quanto o estágio <strong>de</strong> calcificação estiveram<br />

significativamente correlacionados com as ida<strong>de</strong>s dos pacientes.<br />

Não houve diferenças significativas na mineralização dos <strong>de</strong>ntes<br />

terceiros molares entre os sexos. Entre dois estágios consecutivos, o<br />

aumento médio da ida<strong>de</strong> variou 16 meses.<br />

Conclusão: Há semelhança do <strong>de</strong>senvolvimento entre os <strong>de</strong>ntes<br />

terceiros molares e em ambos os sexos; o <strong>de</strong>senvolvimento dos<br />

<strong>de</strong>ntes terceiros molares do lado direito e esquerdo é semelhante<br />

na maioria dos estágios; é possível estimar a ida<strong>de</strong> dos pacientes<br />

com ida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 5 anos e meio a 21 anos, <strong>de</strong> acordo com os estágios<br />

<strong>de</strong> calcificação dos <strong>de</strong>ntes terceiros molares, é importante estudar a<br />

ida<strong>de</strong> média para os graus <strong>de</strong> calcificação dos <strong>de</strong>ntes terceiros<br />

molares nas diversas regiões do Brasil.<br />

2 0 Pesq Bras Odontoped Clin Integr, João Pessoa, Suplemento, Nov. <strong>2008</strong>

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