EP – 158 - Prevalência <strong>de</strong> Mordida Aberta Anterior e sua Associação com os Hábitos <strong>de</strong> Sucção Não-Nutritiva em Pré- Escolares <strong>de</strong> Patos Mariângela <strong>de</strong> Araújo BARBOSA; Renata Mouxa Xavier DANTAS; Candice Regadas GONDIM; Andreza Cristina <strong>de</strong> Lima Targino MASSONI; Luís Veras NETO; Wilton Wilney Nascimento PADILHA mari_araujo02@hotmail.com Objetivo: Observar a prevalência <strong>de</strong> Mordida Aberta Anterior (MAA) entre os pré-escolares do município <strong>de</strong> Patos, PB, associando-a a hábitos <strong>de</strong> sucção não-nutritiva (HSNN). Metodologia: O estudo foi do tipo transversal e observacional, com enfoque quantitativo, contando com uma amostra <strong>de</strong> 140 préescolares entre 4 a 5 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, ambos os gêneros e <strong>de</strong>ntição <strong>de</strong>cídua completa, matriculados em creches municipais da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Patos, PB. O estudo foi dividido em duas etapas. Na primeira etapa do estudo os pais assinaram o termo <strong>de</strong> consentimento livre e esclarecido e aplicou-se um questionário para coletar informações sobre HSNN e práticas <strong>de</strong> aleitamento da criança. Na segunda etapa fez-se o exame intra-bucal da criança avaliando a ocorrência <strong>de</strong> MAA. Os dados obtidos foram trabalhados no Programa SPSS versão 13.0., utilizando técnicas <strong>de</strong> estatística <strong>de</strong>scritiva e inferencial (teste Qui-Quadrado). Resultados: A maioria das crianças examinadas não apresentou MAA (72,1%), estando a sua ocorrência associada ao tempo <strong>de</strong> amamentação natural (p
EP – 182 - Perfil dos cursos <strong>de</strong> Pós-graduação stricto sensu em Odontologia no Brasil Raquel Venâncio Fernan<strong>de</strong>s DANTAS; Hugo Ramalho SARMENTO; Arthur Marinho LIRA; Ana Maria Gondim VALENÇA; Carolina Bezerra Cavalcanti NÓBREGA; Bianca Marques SANTIAGO raquelvenancio@hotmail.com Objetivo: Verificar o perfil dos cursos <strong>de</strong> pós-graduação stricto sensu, em Odontologia (OD), reconhecidos pela Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Aperfeiçoamento <strong>de</strong> Pessoal <strong>de</strong> Nível Superior (CAPES), oferecidos por instituições <strong>de</strong> ensino do país. Metodologia: Utilizou-se abordagem indutiva com procedimento comparativo-estatístico por meio <strong>de</strong> técnica <strong>de</strong> documentação indireta, sendo os dados obtidos mediante consulta ao sítio da CAPES e analisados <strong>de</strong>scritivamente. Avaliou-se: região geográfica, nível (mestrado acadêmico ou profissional e doutorado), <strong>de</strong>pendência administrativa - DA (fe<strong>de</strong>ral, estadual, municipal ou particular), conceito e área <strong>de</strong> concentração (AC). Resultados: Do total <strong>de</strong> 225 universida<strong>de</strong>s, a região Su<strong>de</strong>ste possui 84% (n=189) das instituições, on<strong>de</strong> 55% (n=103) <strong>de</strong>las oferecem cursos em OD, com conceitos variando <strong>de</strong> 3 a 7, predominantes na re<strong>de</strong> estadual <strong>de</strong> ensino (65%; n=67) e tendo a Ortodontia como AC mais expressiva (9,9%; n=22), consi<strong>de</strong>rando todos os níveis. Na região Nor<strong>de</strong>ste se encontra 20% (n=45) das instituições com cursos reconhecidos, 6,6% (n=15) remetem à OD, com predomínio da vinculação fe<strong>de</strong>ral (73%; n=11). Destaca-se Clínica Odontológica como AC nesta região (16%; n=4) e os conceitos dos cursos são 3 e 4. Na região Sul a Dentística Restauradora é a AC mais freqüente (20,4%; n=10), com conceitos entre 3 e 5. As regiões Norte e Centro- Oeste dispõem <strong>de</strong> uma única instituição com cursos em OD e AC em Clínica Odontológica. Conclusão: Há uma polarização do ensino odontológico stricto sensu na região Su<strong>de</strong>ste, com cursos mais conceituados, em <strong>de</strong>trimento das <strong>de</strong>mais regiões. Constatou-se uma distribuição heterogênea quanto à <strong>de</strong>pendência administrativa, prevalecendo a fe<strong>de</strong>ral no país e a estadual na região Su<strong>de</strong>ste. EP – 172 - Nível <strong>de</strong> conhecimento dos cirurgiões-<strong>de</strong>ntistas sobre anestesia, uma análise quantitativa Ian Moreira <strong>de</strong> OLIVEIRA; Jefferson Moura VIEIRA; Liane Maciel <strong>de</strong> Almeida SOUZA; Rogério Helédio da Motta MATOS; Igor Sérgio <strong>de</strong> Almeida SILVA; Juliana Cama RAMACCIATO ian_odonto@hotmail.com Objetivo: Abordar <strong>de</strong> forma estatística e quantitativa o nível <strong>de</strong> conhecimento dos cirurgiões-<strong>de</strong>ntistas do quadro do Programa Saú<strong>de</strong> da Família (PSF) das Unida<strong>de</strong>s Básicas <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> da Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Aracaju sobre anestésicos. Metodologia: Aspectos importantes foram abordados sobre uso <strong>de</strong> anestésicos locais na Odontologia abrangendo: auto-avaliação do profissional, tratamento <strong>de</strong> cardiopatas, classificação da ASA (<strong>Socieda<strong>de</strong></strong> Americana <strong>de</strong> Anestesiologistas), anestésicos locais, vasoconstritores, pacientes gestantes e diabéticos. A pesquisa foi classificada como sendo <strong>de</strong> caráter <strong>de</strong>scritivo, tendo como meios <strong>de</strong> investigação a pesquisa <strong>de</strong> campo e bibliográfica. Foi realizado um levantamento, através <strong>de</strong> um questionário que foi distribuído e recolhido logo após o pesquisado ter respondido. Resultados: O estudo revelou que 67,4% dos cirurgiões <strong>de</strong>ntistas pesquisados acreditam <strong>de</strong>ter pouco conhecimento sobre o assunto, assim como 45,9% <strong>de</strong>sconhecem a classificação da ASA e 37,5% <strong>de</strong>sconhecem qual o vasoconstrictor <strong>de</strong>ve-se dar preferência a pacientes diabéticos. No entanto a maioria dos pesquisados <strong>de</strong>tinham conhecimento sobre o melhor perí-odo para o atendimento <strong>de</strong> gestantes e qual o melhor anestésico a ser utilizado. Conclusão: Diante dos resultados obtidos é fundamental que os <strong>de</strong>ntistas se atualizem e estu<strong>de</strong>m sobre os anestésicos locais, farmacologia, indicação, contra-indicação e reações adversas que estes possam causar. Logo se faz necessário que não somente o cirurgião-<strong>de</strong>ntista faça atualizações, mas que a Secretaria <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> do Municí-pio <strong>de</strong> Aracaju promova mais cursos para ter um quadro <strong>de</strong> profissionais melhor preparados e mais compromissados com a integrida<strong>de</strong> física do paciente. EP – 143 - Estudo retrospectivo <strong>de</strong> lesões orofaciais em paciente idosos Marcell Costa <strong>de</strong> MEDEIROS; Déborah Pitta Paraíso Iglesias; George João Ferreira do Nascimento; Felipe Rodrigues <strong>de</strong> Matos; Ana Miryam Costa <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros; Leão Pereira Pinto marcellme<strong>de</strong>iros@gmail.com Atualmente, indivíduos acima <strong>de</strong> 60 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> representam cerca <strong>de</strong> 8,6% da população brasileira, contudo, estudos acerca dos problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> bucal dos idosos no Brasil ainda são escassos. Objetivo: Realizar um estudo retrospectivo <strong>de</strong> lesões orofaciais em paciente idosos entre 1973 a <strong>2008</strong>. Foram avaliados os dados referentes aos pacientes (gênero e raça) e às lesões (localização anatômica e laudo histopatológico), os quais foram submetidos à análise estatística <strong>de</strong>scritiva. Metodologia e Resultados: Dos 9.026 laudos avaliados, os pacientes idosos contribuíram com 1.105 casos (12,24%). As mulheres (67,42%, n=745) foram mais acometidas pelas lesões orofaciais do que os homens (32,22%, n=326) e os pacientes leuco<strong>de</strong>rmas (58,73%, n=649) predominaram. Consi<strong>de</strong>rando as lesões, a maioria estava localizada no palato, rebordo alveolar, mandíbula e mucosa jugal (56,79%, n=623). Foram i<strong>de</strong>ntificados 94 diagnósticos histopatológicos dos quais 85,34% (n=943) eram lesões benignas e 14,66% (n=162) lesões malignas. Das lesões benignas a hiperplasia fibrosa foi a mais prevalente (25,43%, n=281), seguida da hiperceratose (4,71%, n=52), processos inflamatórios inespecíficos (4,43%, n= 49) e cisto periapical (3,89%, n=43). Dentre às lesões malignas a mais prevalente foi o carcinoma epi<strong>de</strong>rmói<strong>de</strong> oral (7,51%, n=83). Conclusão: O perfil dos paciente idosos observados neste trabalho foi <strong>de</strong> mulheres que apresentavam lesões proliferativa não neoplásicas na cavida<strong>de</strong> oral. EP – 157 - Queilite Actínica e Carcinoma Epi<strong>de</strong>rmói<strong>de</strong>: Estudo Epi<strong>de</strong>miológico no Hospital Dr Napoleão Laureano. João Pessoa -PB Mariângela <strong>de</strong> Araújo BARBOSA; Cristiana Soares SARMENTO; Hálamo José Moura <strong>de</strong> LIRA; Hannah Carmem Carlos Ribeiro Silva VERHEUL; Renata Moura Xavier DANTAS; Marize Raquel Diniz da Rosa mari_araujo02@hotmail.com Objetivo: Estudar a prevalência <strong>de</strong> Queilite Actínica (QA) e Carcinoma Epi<strong>de</strong>rmói<strong>de</strong> (CEC) <strong>de</strong> lábios no Hospital Dr. Napoleão Laureano (HNL) na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> João Pessoa/PB, no período <strong>de</strong> 2005 a 2007. Metodologia: O estudo foi do tipo exploratório, <strong>de</strong>scritivo e transversal. Os dados foram coletados no livro <strong>de</strong> registro do Serviço <strong>de</strong> Anatomia Patológica do HNL e prontuários. Resultados: 124 casos estavam cadastrados como CEC e 32 casos QA. 72,6% acometeram o gênero masculino, numa relação <strong>de</strong> 2,6: 1 (CEC) e 53,1% (QA). A faixa etária prevalente foi <strong>de</strong> 60-69 (27,4%) para o CEC e 70-79 para QA (31,5%). O lábio inferior foi o mais acometido tanto para CEC (52,4%) como para QA (43,7%). A profissão <strong>de</strong> agricultor foi a que mais se <strong>de</strong>stacou, 47,8% (CEC) e 50% (QA). O aspecto úlceroinfiltrativo prevaleceu (30%) nas lesões <strong>de</strong> CEC. Histopatologicamente o CEC do tipo bem diferenciado foi predominante (47,8%), seguido do mo<strong>de</strong>radamente diferenciado (34,8%) e pobremente diferenciado (17,4%). Quanto ao estadiamento (CEC), os tumores com estádio I prevaleceram (39%), seguidos do estádio III (35%). Houve correlação estatisticamente significante (p=0,177) entre o estadiamento clínico TNM e a gradação histológica <strong>de</strong> malignida<strong>de</strong>, entre o estadiamento clínico TNM e localização anatômica da lesão (p=0,379) e entre o grau histológico <strong>de</strong> malignida<strong>de</strong> e a localização anatômica (p=0,505). Conclusão: Verificou-se que o perfil dos portadores <strong>de</strong> câncer bucal não sofreu alterações significativas nos últimos anos, tornando-se importante à inclusão do cirurgião-<strong>de</strong>ntista em programas <strong>de</strong> promoção <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, visando à prevenção e diagnóstico do câncer bucal. Pesq Bras Odontoped Clin Integr, João Pessoa, Suplemento, Nov. <strong>2008</strong> 4 5