língua portuguesa - Colégio Platão
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Prova 2 – Língua Portuguesa e Literaturas<br />
em Língua Portuguesa<br />
Língua Estrangeira e Redação<br />
04) Ao afirmar que “Morar longe de casa não tem<br />
sido exatamente o paraíso que eu imaginava”<br />
(linhas 24-25), a narradora-personagem Malu<br />
utiliza o vocábulo “paraíso” no sentido de lugar<br />
ideal, de felicidade.<br />
08) Os vocábulos “caos” (linha 31) e “zona” (linha<br />
83) são utilizados pela narradora-personagem<br />
Malu com sentidos semelhantes.<br />
16) Ao empregar o vocábulo “apertamento” (linha<br />
14), a narradora-personagem Malu cria um<br />
novo vocábulo por meio da proximidade<br />
dos significados dos vocábulos “aperto” e<br />
“apartamento”.<br />
RESPOSTA: 13 – NÍVEL FÁCIL<br />
01) CORRETA. Uma república não será<br />
literalmente um curral de porcos, a metáfora é<br />
uma ferramenta de transposição de significado<br />
já que o apartamento estava bastante<br />
desorganizado, parecido com um chiqueiro.<br />
02) INCORRETA. A primeira palavra (pocilga) é<br />
na realidade um substantivo que, no texto,<br />
continua com sua função de substantivo, o que<br />
confere um erro na declaração de que todos os<br />
substantivos são utilizados como adjetivo.<br />
04) CORRETA. O termo “paraíso” por si só já<br />
contém a conotação de ser um lugar ideal.<br />
08) CORRETA. Semanticamente, “caos”e “zona”,<br />
no contexto, têm significado semelhante.<br />
16) INCORRETA. As palavras têm radicais com<br />
significação diferente. “Aperto”está para comprimir<br />
e “Apartamento”em apartar, separar.<br />
02. Assinale o que for correto a respeito dos elementos<br />
linguísticos presentes no texto 1.<br />
01) Na linha 81, o vocábulo “gente” é utilizado com<br />
funções diferentes. Em “- Pô, gente”, funciona<br />
como vocativo, ao passo que, em “A gente<br />
precisa”, forma, juntamente com o artigo “a”,<br />
uma expressão que atua como pronome da<br />
primeira pessoa do plural.<br />
02) Em “a gente limpa” (linhas 68-69), a conjugação<br />
do verbo na terceira pessoa do singular<br />
concordando com a expressão “a gente” é<br />
comum na fala coloquial.<br />
04) N o s v o c á b u l o s “ s u p e r b a g u n c e i r a ” ,<br />
“megabagunceira” e “hiperbagunceira”<br />
(linhas 16-17), a autora utiliza os adjetivos de<br />
intensidade super, mega e hiper para indicar<br />
a flexão de grau do adjetivo bagunceira.<br />
08) Em “Morri de vergonha” (linha 22), o verbo morrer<br />
é utilizado no sentido de experimentar sentimento<br />
intenso, e, em “Ele morreu de rir” (linhas 22-23),<br />
é utilizado para indicar intensidade.<br />
16) O diminutivo é utilizado pela autora para se<br />
referir de forma pejorativa a substantivos de<br />
tamanho pequeno: “probleminha” (linha 18),<br />
“chatinho” (linha 19), “calcinha” (linha 21).<br />
RESPOSTA: 11 – NÍVEL FÁCIL<br />
01) CORRETA. “Gente” assume no texto duas<br />
funções. Na verdade, no primeiro momento,<br />
é um vocativo e, posteriormente, como<br />
expressão coloquial, um pronome de 1a.<br />
pessoa.<br />
02) CORRETA. Na linguagem coloquial palavra<br />
“gente” assumiu sua atuação como pronome<br />
de terceira pessoa do singular, em substituição<br />
ao pronome “nós”.<br />
04) INCORRETA. “Super, mega e hiper” são<br />
prefixos e não adjetivos.<br />
08) CORRETA. “Morrer”, neste acaso, acentua<br />
uma idéia hiperbólica de intensidade nas duas<br />
passagens.<br />
16) INCORRETA. Nem sempre um mesmo sufixo<br />
(INHA) tem sentido pejorativo. Em “calcinha”<br />
indica tamanho.<br />
03. Ao produzir um texto, o autor procura adequá-lo<br />
aos seus prováveis interlocutores. Assinale o que<br />
for correto a respeito do registro linguístico e da<br />
variedade do português utilizados no texto 1.<br />
01) Em “Eu nunca encontro palavras para dizer<br />
nessas horas” (linhas 7-8), a autora demonstra<br />
preocupação em utilizar o registro mais<br />
adequado para falar com sua mãe.<br />
02) A autora procura aproximar alguns enunciados<br />
das características da <strong>língua</strong> falada, como,<br />
por exemplo, o emprego de expressões e de<br />
interjeições típicas da oralidade, como em,<br />
respectivamente, “acho que logo, logo estarei<br />
pronta” (linhas 27-28), “(oba!)” (linha 26) e “-<br />
Pô, gente, assim não dá!” (linha 81).<br />
04) A autora procura atingir um público formado<br />
por adolescentes e/ou jovens, uma vez que<br />
utiliza expressões típicas desse público, como,<br />
por exemplo “Quer mico maior que esse”<br />
(linhas 21-22), “A Helô, então, é sem noção”<br />
(linha 54) e “Desestressa” (linha 67).<br />
08) A autora pretende atingir também um público<br />
adulto com as falas da mãe da narradorapersonagem,<br />
nas quais se observa o emprego<br />
do português padrão culto, como, por exemplo,<br />
em “casa superacolhedora, limpíssima e<br />
sempre arrumadíssima” (linhas 2-3).<br />
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