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Língua Portuguesa e Literaturas em Língua ... - Colégio Platão

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GABARITO 1 - <strong>Língua</strong> <strong>Portuguesa</strong> e <strong>Literaturas</strong> <strong>em</strong><br />

<strong>Língua</strong> <strong>Portuguesa</strong>, <strong>Língua</strong> Estrangeira e Redação<br />

04) O Romantismo assumiu uma postura anticlássica,<br />

proclamando a liberdade individual do artista e,<br />

portanto, negando a necessidade de imitação dos<br />

clássicos greco-latinos. No Brasil, soma-se a essa<br />

característica fundadora da estética romântica o<br />

destaque a cor local, ou seja, a intenção de criar uma<br />

literatura independente e diferente da portuguesa.<br />

Derivam daí outras duas características do Romantismo<br />

brasileiro: o indianismo e o regionalismo. Os versos de<br />

Gonçalves Dias são, no que diz respeito ao indianismo,<br />

ex<strong>em</strong>plares: “No meio das tabas de amenos verdores,<br />

/ Cercadas de troncos – cobertos de flores, / Alteiam-se<br />

os tetos da altiva nação; / São muitos seus filhos, nos<br />

ânimos fortes, / T<strong>em</strong>íveis na guerra, que <strong>em</strong> densas<br />

coortes / Assombram das matas a imensa extensão.”<br />

08) O Parnasianismo brasileiro, expressamente diferente<br />

do europeu, intensifica os ideais românticos da<br />

subjetividade e da objetividade, b<strong>em</strong> como os<br />

fundamentos realistas e naturalistas da arte engajada,<br />

associados à preocupação com a forma. Os versos<br />

metalinguísticos de Olavo Bilac, retirados do po<strong>em</strong>a<br />

“Profissão de fé”, ilustram, com muita propriedade, a<br />

tendência romântico-subjetiva do movimento: “Invejo<br />

o ourives quando escrevo: / Imito o amor / Com que<br />

ele, <strong>em</strong> ouro, o alto-relevo / Faz de uma flor. / (...)<br />

Quero que a estrofe cristalina, / Dobrada ao jeito / Do<br />

ourives, saia da oficina / S<strong>em</strong> um defeito.”<br />

16) A musicalidade consiste <strong>em</strong> um dos principais recursos<br />

estéticos do Simbolismo. Trata-se de transfigurar para<br />

o plano da poesia a sonoridade própria da música com<br />

vistas a sugerir determinada atmosfera – iluminada,<br />

alegre, triste, melancólica, repulsiva, misteriosa,<br />

sinistra etc. Para tanto, o poeta vale-se de recursos<br />

fonéticos como a assonância e a aliteração. Nos versos<br />

a seguir, retirados do po<strong>em</strong>a “Violões que choram”, de<br />

Cruz e Sousa, o eu lírico, por meio de tais recursos,<br />

somados ao título do po<strong>em</strong>a, sugere os sons tristes e<br />

melancólicos dos violões: “Vozes veladas, veludosas<br />

vozes, / Volúpias dos violões, vozes veladas, / Vagam<br />

nos velhos vórtices velozes / Dos ventos, vivas, vãs,<br />

vulcanizadas.”<br />

Resposta: 22 - nível fácil.<br />

01) INCORRETA. A lírica de Gregório de Matos apresenta<br />

as principais características do barroco, sobretudo a<br />

dicotomia vivida pelo hom<strong>em</strong> desse período, o dualismo<br />

existencial. Mesmo na sátira, esse autor recorre ao<br />

Cultismo, que valorizava os jogos com as palavras.<br />

02) CORRETA. O Arcadismo se opôs às características<br />

barrocas, valorizando o equilíbrio, a simplicidade e<br />

a clareza das ideias, além de encontrar no cenário<br />

bucólico a tranquilidade almejada.<br />

04) CORRETA. Os românticos se opuseram ao racionalismo<br />

clássico, pois privilegiaram a liberdade, valendo-se de<br />

uma literatura que valorizou o índio e a cor local, tendo<br />

no regionalismo uma fonte inspiradora.<br />

08) INCORRETA. O Parnasianismo surgiu com uma visão<br />

completamente oposta aos românticos, uma vez que<br />

pregou a racionalidade, a impassibilidade e a obsessão<br />

formal, traduzida e sacramentada na expressão “arte<br />

pela arte”.<br />

16) INCORRETA. Enquanto os parnasianos procuravam<br />

descrever coisas, os simbolistas encontraram na música<br />

uma forma própria de sugerir, afinal esta revela, de<br />

forma tênue, sensações e sentimentos. Exploravam<br />

também a sonoridade das palavras, valorizando assim a<br />

musicalidade do po<strong>em</strong>a como el<strong>em</strong>ento de significação,<br />

e não apenas como recurso decorativo. Daí o cuidado<br />

no <strong>em</strong>prego de aliterações, assonâncias e outras figuras<br />

sonoras.<br />

ESPANHOL<br />

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