02.09.2014 Views

o professor de dança face ao aluno com necessidade educativa ...

o professor de dança face ao aluno com necessidade educativa ...

o professor de dança face ao aluno com necessidade educativa ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Revista Eletrônica Aboré - Publicação da Escola Superior <strong>de</strong> Artes e Turismo Manaus - Edição 04 Dez/2010<br />

ISSN 1980-6930<br />

177<br />

crescendo nos laços <strong>de</strong> confiança em si e nos outros, gerando então sua autonomia além é claro do<br />

aprendizado proposto pela aula.<br />

A DIVERSIDADE EM SALA DE AULA, COMO O PROFESSOR DEVE TRATAR?<br />

Po<strong>de</strong> acontecer <strong>de</strong> este mesmo <strong>professor</strong> não aten<strong>de</strong>r apenas um <strong>aluno</strong> diagnosticado <strong>com</strong><br />

alguma <strong>de</strong>ficiência, já que a educação é para todos, muitos outros <strong>aluno</strong>s po<strong>de</strong>m ter necessida<strong>de</strong>s<br />

<strong>educativa</strong>s especiais diversas e encaixarem-se na mesma turma, logo, <strong>de</strong>ve-se consi<strong>de</strong>rar que cada<br />

<strong>aluno</strong> é um ser e único e portador <strong>de</strong> características inteiramente pessoais in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte das<br />

<strong>de</strong>ficiências apresentadas.<br />

Por isso o mínimo que o <strong>professor</strong> <strong>de</strong>ve ter é apreensão <strong>de</strong> que as <strong>de</strong>ficiências estão<br />

organizadas nos seguintes âmbitos e seguimentos: <strong>de</strong>ficiência física, mental e sensorial. Nas<br />

palavras <strong>de</strong> Vitor da Fonseca sobre <strong>de</strong>finição e classificação da <strong>de</strong>ficiência po<strong>de</strong>-se dizer que a<br />

criança <strong>de</strong>ficiente é a que diferencia-se das <strong>de</strong>mais por suas características mentais; aptidões<br />

sensoriais; características neuromusculares e corporais; <strong>com</strong>portamento emocional; aptidões <strong>de</strong><br />

<strong>com</strong>unicação; múltiplas <strong>de</strong>ficiências, “… até <strong>ao</strong> ponto <strong>de</strong> justificar e requerer a modificação das<br />

práticas educacionais ou a criação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> educação especial no sentido <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver <strong>ao</strong><br />

máximo as suas capacida<strong>de</strong>s” (FONSECA, 1995, p.25).<br />

Assim <strong>com</strong>o <strong>com</strong>entam outros estudiosos do tema, que <strong>ao</strong> <strong>de</strong>parar-se <strong>com</strong> <strong>aluno</strong> que apren<strong>de</strong><br />

em ritmo diferente, o <strong>professor</strong> tem <strong>de</strong> conviver <strong>com</strong> a alterida<strong>de</strong>, portanto, espera-se que o mesmo<br />

“saiba nomear as diferenças e consi<strong>de</strong>rar a diversida<strong>de</strong> cultural dos seus <strong>aluno</strong>s, ou seja,<br />

multiculturalmente <strong>com</strong>petente, capaz <strong>de</strong> fundamentar sua prática através <strong>de</strong> subsídios advindos das<br />

experiências e saberes dos distintos grupos” (GOMES, 2003, p.107). E através <strong>de</strong>ste conhecimento<br />

possa <strong>com</strong>o profissional <strong>com</strong>petente planejar ativida<strong>de</strong>s diversificadas <strong>com</strong> adaptações<br />

metodológicas ou não a fim <strong>de</strong> facilitar e suprir as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem dos <strong>aluno</strong>s.<br />

Ainda sobre a idéia <strong>de</strong> conhecer a diversida<strong>de</strong> do <strong>aluno</strong> e suas especificida<strong>de</strong>s enfatiza-se<br />

que ainda que o <strong>professor</strong> reconheça as dificulda<strong>de</strong>s apresentadas pelo <strong>aluno</strong> <strong>de</strong>vido a <strong>de</strong>ficiência,<br />

ele não <strong>de</strong>ve ocupar sempre um cargo <strong>de</strong> <strong>professor</strong> “bonzinho” que só solicita dos <strong>aluno</strong>s <strong>com</strong><br />

respostas psi<strong>com</strong>otoras simples, pois agindo assim estará encarnando um sofisma <strong>de</strong> educador e<br />

subestimando a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seus <strong>aluno</strong>s, mesmo que essa não seja a intenção. Contudo, não<br />

estima-se aqui o papel do <strong>professor</strong> inexorável.<br />

... O reconhecimento da existência <strong>de</strong>ssas diferenças e a <strong>com</strong>preensão da<br />

exata extensão em que impõem limitação <strong>ao</strong> indivíduo são fundamentais para que se<br />

possa oferecer-lhe condições diferenciadas que assegurem a igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

oportunida<strong>de</strong>s sem criar-lhes situações <strong>de</strong> privilégio por ser <strong>de</strong>ficiente. Não se po<strong>de</strong><br />

correr o risco <strong>de</strong>, <strong>de</strong>scuidadamente, consi<strong>de</strong>rar que todos somos igualmente

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!