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OSTEOPOROSE: UM ARTIGO DE ATUALIZAÇÃO - Ucg

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Alendronato: Foi o primeiro bisfosfonato largamente utilizado que apresentou dados<br />

convincentes sobre sua eficácia na redução de fraturas de pacientes com osteoporose. O<br />

alendronato diminui o número e a atividade dos osteoclastos, inibindo a reabsorção óssea. Ele<br />

aumenta a densidade óssea da coluna (3 a 5%) e do fêmur (2 a 3%) e reduz a perda óssea do<br />

antebraço em 50%. Cerca de 86% dos pacientes apresentam algum aumento de densidade<br />

óssea. 59 O alendronato reduz significativamente a incidência de todas as fraturas clínicas em<br />

pacientes com história de fraturas vertebrais. 82 Recente estudo demonstra que o tratamento<br />

com alendronato por três anos consecutivos aumenta a densidade mineral óssea vertebral e<br />

reduz o risco de fraturas vertebrais em mulheres orientais na pós-menopausa com<br />

osteoporose. 83 A dose recomendada é 10 mg/dia ou 70 mg/semana. 82<br />

Risedronato: Este novo bisfosfonato também revela ser eficaz na redução de fraturas de<br />

pacientes osteoporóticos. 59 Recentes estudos observam que o risedronato reduz o risco de<br />

novas fraturas vertebrais em 49% em comparação com o grupo-controle após três anos de<br />

tratamento, com redução de 61% no primeiro ano de terapêutica. O risco de fraturas não<br />

vertebrais foi reduzido em 33% após três anos de tratamento. A dose recomendada é de 5<br />

mg/dia ou 35 mg/semana. 84, 85 O risedronato tem ação mais rápida e é mais bem tolerado que<br />

o alendronato. Ambos são contra-indicados em pacientes com doença gastrintestinal ativa ou<br />

com alterações estruturais do esôfago. 59 Bifosfonatos mais potentes vêm sendo investigados.<br />

Entre estes, destacam-se o zolendronato, ibandronato e o ranelato de estrôncio. 59<br />

PTH: A teriparatida, que é a fração amino-terminal do hormônio da paratireóide (PTH), é um<br />

medicamento que se propõe a reverter alterações esqueléticas que ocorrem na osteoporose.<br />

Estimula diretamente a formação óssea, ativando osteoblastos da superfície óssea e prolonga a<br />

vida média dos osteoblastos ativos, inibindo a morte dos mesmos. Sua ação se dá tanto no<br />

osso cortical quanto no trabecular. 59 Estudo multicêntrico que incluiu 1.637 mulheres na pósmenopausa<br />

portadoras de fraturas vertebrais prévias, seguidas por um período de 21 meses,<br />

demonstrou ganho de massa óssea em 10% dos casos e redução de 65% de fraturas vertebrais<br />

e 53% de fraturas extravertebrais. 86 As maiores evidências sobre a eficácia da teriparatida<br />

foram obtidas em mulheres após a menopausa com osteoporose, que apresentaram, após dois<br />

anos de tratamento, redução significativa de fraturas vertebrais e não vertebrais, bem como<br />

aumento da densidade óssea nos principais locais de fratura. O maior fator limitante para sua<br />

utilização é o fato de ser injetável, o que impede seu uso por longos períodos, sendo

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