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Arquitetura, Espaços de Convivência e Educação Especial<br />

mesmo tempo, possam estar desenvolvendo essas ativi<strong>da</strong>des e interagindo umas com as outras.<br />

Concluindo, pode-se dizer que, através <strong>da</strong> história, foram vários os locais onde a<br />

cultura, o lazer e a convivência cívica aconteceram, conforme as transformações sociais, políticas<br />

e econômicas que se processaram no decorrer do tempo. Das antigas ágoras aos atuais complexos<br />

culturais; dos teatros e museus tradicionais às modernas bibliotecas e centros de pesquisa; <strong>da</strong>s<br />

feiras medievais aos contemporâneos shoppings centers; as socie<strong>da</strong>des necessitam espaços<br />

arquitetônicos para a confraternização, a troca de idéias e mercadorias e a vi<strong>da</strong> coletiva. Variando<br />

em escala e abrangência, tais espaços de convivência adequam-se ca<strong>da</strong> vez mais a parcelas específicas<br />

<strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de contemporânea, conforme as concepções culturais e morais de ca<strong>da</strong> povo,<br />

somado às possibili<strong>da</strong>des econômicas e políticas. Resta agora abor<strong>da</strong>r alguns exemplos correlatos<br />

às intenções do presente trabalho, procurando abor<strong>da</strong>r as diferenças, tanto a nível programático<br />

como técnico e estético.<br />

CONCLUSÕES<br />

130<br />

R<br />

E<br />

V<br />

I<br />

S<br />

T<br />

A<br />

Embora a questão <strong>da</strong> excepcionali<strong>da</strong>de tenha demorado muito tempo para ser<br />

compreendi<strong>da</strong> e <strong>completa</strong>mente desven<strong>da</strong><strong>da</strong>, com os avanços científicos e sócio-culturais <strong>da</strong> atuali<strong>da</strong>de,<br />

ca<strong>da</strong> vez mais aqueles indivíduos que são considerados “diferentes” passam a serem<br />

vistos de modo especial. Em todos os países, inclusive no Brasil, o tema conquistou novas enti<strong>da</strong>des<br />

que o estu<strong>da</strong>m, assim como também procuram adequá-lo ao cotidiano contemporâneo. São várias<br />

as ações que buscam a incorporação desses indivíduos ditos “excepcionais” à vi<strong>da</strong> cotidiana, fazendo<br />

parte dessa iniciativa a criação de espaços arquitetônicos corretamente projetados para a<br />

convivência e a educação especial, de modo que possibilitem o ver<strong>da</strong>deiro e completo desenvolvimento<br />

<strong>da</strong>s potenciali<strong>da</strong>des dos educandos.<br />

Através <strong>da</strong> história, foram diversos os locais onde a cultura, o lazer e a convivência<br />

cívica aconteceram, de acordo com as transformações sociais, políticas e tecnológicas que se<br />

processaram no decorrer do tempo. Das antigas ágoras aos complexos culturais, dos teatros e<br />

museus tradicionais às bibliotecas e centros de pesquisa, <strong>da</strong>s feiras medievais aos shoppings<br />

centers, as socie<strong>da</strong>des necessitaram espaços para que ocorressem a confraternização, a troca de<br />

idéias e também de mercadorias. Variando em escala e abrangência, tais espaços adequaram-se<br />

ca<strong>da</strong> vez mais às parcelas específicas <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de, conforme as concepções culturais e morais de<br />

ca<strong>da</strong> povo, soma<strong>da</strong>s às suas possibili<strong>da</strong>des econômicas e políticas. Hoje em dia, surgem ações<br />

volta<strong>da</strong>s à criação de espaços democráticos, abertos a todos, independentemente de sexo, raça,<br />

religião ou cama<strong>da</strong> social. Quaisquer que sejam os indivíduos portadores de necessi<strong>da</strong>des especiais<br />

– crianças, idosos, obesos, deficientes físicos ou mentais –, estes têm seu espaço conquistado dia<br />

a dia dentro <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de, que por muito tempo se voltou apenas às pessoas jovens e saudáveis.<br />

Os excepcionais devem ser aceitos com suas deficiências, pois é normal que to<strong>da</strong><br />

e qualquer socie<strong>da</strong>de tenha pessoas com necessi<strong>da</strong>des diversas e, ao mesmo tempo, é preciso<br />

ensinar aos deficientes a conviver com suas dificul<strong>da</strong>des. Assim, é fun<strong>da</strong>mental ensiná-los a levar<br />

uma vi<strong>da</strong> tão normal quanto possível, beneficiando-se <strong>da</strong>s ofertas de serviços e <strong>da</strong>s oportuni<strong>da</strong>des<br />

existentes na socie<strong>da</strong>de em que vivem. Paralelamente, a integração é um processo dinâmico de<br />

participação <strong>da</strong>s pessoas em um contexto; e permeia grande parte dos conceitos, constituindo-se<br />

TERRA E CULTURA - Nº 43 - Ano 22 - Julho a Dezembro 2006

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