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Manual de vigilância do óbito infantil e fetal - BVS Ministério da Saúde

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<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> vigilância <strong>do</strong> óbito <strong>infantil</strong> e <strong>fetal</strong> e <strong>do</strong> comitê <strong>de</strong> prevenção <strong>do</strong> óbito <strong>infantil</strong> e <strong>fetal</strong><br />

Apresentação<br />

O <strong>Manual</strong> <strong>de</strong> Vigilância <strong>do</strong> Óbito Infantil e Fetal, em versão atualiza<strong>da</strong> em 2009, está sen<strong>do</strong><br />

disponibiliza<strong>do</strong> como uma <strong>da</strong>s estratégias <strong>de</strong> apoio à vigilância epi<strong>de</strong>miológica <strong>do</strong>s óbitos infantis<br />

e fetais em âmbito nacional. A vigilância <strong>da</strong> mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>infantil</strong> e <strong>fetal</strong> é uma <strong>da</strong>s priori<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>do</strong><br />

Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>. Contribui para o cumprimento <strong>do</strong>s compromissos assumi<strong>do</strong>s pelo Governo<br />

Brasileiro em <strong>de</strong>fesa <strong>da</strong> criança, tais como o Objetivo <strong>de</strong> Desenvolvimento <strong>do</strong> Milênio Número<br />

Quatro, que tem como meta a redução em <strong>do</strong>is terços, entre 1990 e 2015, <strong>da</strong> mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

crianças menores <strong>de</strong> cinco anos; o Pacto pela Redução <strong>da</strong> Mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> Materna e Neonatal; o<br />

Pacto pela Vi<strong>da</strong> e, mais recentemente, o Programa Mais Saú<strong>de</strong>. A vigilância <strong>de</strong>ssas mortes é uma<br />

importante estratégia <strong>de</strong> redução <strong>da</strong> mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>infantil</strong> e <strong>fetal</strong>, que dá visibili<strong>da</strong><strong>de</strong> às eleva<strong>da</strong>s<br />

taxas <strong>de</strong> mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> no País, contribui para melhorar o registro <strong>do</strong>s óbitos e possibilita a a<strong>do</strong>ção<br />

<strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s para a prevenção <strong>de</strong> óbitos evitáveis pelos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />

Este <strong>Manual</strong>, uma iniciativa <strong>da</strong> Secretaria <strong>de</strong> Atenção à Saú<strong>de</strong>, por meio <strong>da</strong> Área Técnica<br />

<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>da</strong> Criança e Aleitamento Materno <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Ações Programáticas<br />

Estratégicas, e <strong>da</strong> Secretaria <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong>, por meio <strong>da</strong> Coor<strong>de</strong>nação Geral <strong>de</strong><br />

Informações e Análise Epi<strong>de</strong>miológica <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Análise <strong>de</strong> Situação <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

<strong>do</strong> Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>, coloca-se como uma referência para a estruturação <strong>de</strong> Comitês <strong>de</strong><br />

Prevenção <strong>da</strong> Mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> Infantil e Fetal no País (municipais, regionais e estaduais), fornece<br />

subsídios e orientações para o seu funcionamento e para a vigilância <strong>do</strong>s óbitos, bem como<br />

disponibiliza mo<strong>de</strong>los atualiza<strong>do</strong>s <strong>de</strong> formulários <strong>de</strong> investigação e análise.<br />

A proporção <strong>de</strong> óbitos infantis e fetais investiga<strong>do</strong>s no País ain<strong>da</strong> é baixa, em especial<br />

nos esta<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s regiões Norte e Nor<strong>de</strong>ste. É necessário o esforço <strong>do</strong>s três níveis <strong>de</strong> governo<br />

– fe<strong>de</strong>ral, estadual e municipal – para que a investigação <strong>do</strong>s óbitos seja efetivamente<br />

implementa<strong>da</strong>, com vistas a reduzir a mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>infantil</strong> e <strong>fetal</strong>.<br />

As primeiras iniciativas <strong>de</strong> implantação <strong>do</strong>s comitês no País, a partir <strong>de</strong> mea<strong>do</strong>s <strong>da</strong> déca<strong>da</strong><br />

<strong>de</strong> 90, e a elaboração <strong>do</strong> <strong>Manual</strong> <strong>do</strong>s Comitês <strong>de</strong> Prevenção <strong>do</strong> Óbito Infantil e Fetal em 2004,<br />

como referência para a estruturação <strong>do</strong>s Comitês, vêm tornan<strong>do</strong> essa estratégia uma reali<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

conforme <strong>de</strong>monstrou pesquisa realiza<strong>da</strong> em 2007 pelo Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>, em parceria com<br />

Centros Colabora<strong>do</strong>res <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>da</strong> Criança e Centros Universitários nos municípios com<br />

população <strong>de</strong> 80.000 habitantes ou mais. O estu<strong>do</strong> mostrou que cerca <strong>de</strong> 50% <strong>de</strong>sses municípios<br />

já têm comitês, com uma proporção maior nas regiões Sul e Su<strong>de</strong>ste. A pesquisa apontou<br />

também a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> maior apoio técnico e operacional <strong>da</strong>s Secretarias <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> e <strong>do</strong><br />

Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>, bem como <strong>do</strong>s gestores municipais para qualificar o trabalho <strong>da</strong>s equipes.<br />

O Brasil vem avançan<strong>do</strong> na redução <strong>da</strong> mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>infantil</strong>, mas ain<strong>da</strong> é preciso<br />

gran<strong>de</strong> esforço para enfrentar as diferenças regionais e alcançar patamares aceitáveis. A<br />

relevância <strong>do</strong> tema faz com que a redução <strong>da</strong> mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>infantil</strong> na Região Nor<strong>de</strong>ste e<br />

Amazônia Legal seja uma <strong>da</strong>s quatro priori<strong>da</strong><strong>de</strong>s estipula<strong>da</strong>s pelo governo fe<strong>de</strong>ral como<br />

estratégia <strong>de</strong> redução <strong>da</strong>s <strong>de</strong>sigual<strong>da</strong><strong>de</strong>s regionais no País. A mobilização não só <strong>do</strong><br />

governo, mas <strong>de</strong> to<strong>da</strong> a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> ci<strong>da</strong>dão é importante para consoli<strong>da</strong>r essa<br />

redução, num movimento em <strong>de</strong>fesa <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>.<br />

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