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Anexo D<br />

Os dados do SUB e CNIS estão apresentados na tabela 1,seguinte:<br />

Tabela 1 – Grandes Números Nacionais Oriundos do CNIS e SUB<br />

Estatística<br />

2000 2001 2002 2003 2004<br />

Total Média Desvio Padrão<br />

Vínculo Médio 1 20.830.398,25 21.906.126,25 22.469.444.08 24.077.537,17 24.223.713,33 - 22.701.443,82 1.024.344,79<br />

Concessão Previdenciária 2 2.938.029 2.878.214 3.902.652 3.575.818 4.031.583 17.326.296,00 3.465.259,20 450.911,88<br />

Concessão Previdenciária 3 1.058.522 1.061.216 1.659.569 1.705.877 2.123.863 7.609.047,00 1.521.809,40 382.278,16<br />

Concessão Previdenciária 4 926.134 931.002 1.472.624 1.515.382 1.986.582 6.831.724,00 1.366.344,80 377.149,77<br />

Concessão Previdenciária sob Estudo 5 449.802 503.109 775.730 746.995 964.706 3.440.342,00 688.068,40 166.238,58<br />

1 Soma dos vínculos de empregados declarados mês-a-mês no CNIS pelas empresas, dividido por 12<br />

2 Número de registros de concessão no SUB para todos os tipos de segurado da Previdência Social e todas as doenças<br />

3 Número de registros relativo apenas aos tipos por incapacidade (B31-B32-B91-B92). É resultado da nota 2 anterior, subtraído os registros dos outros 46 tipos<br />

4 Número de registros relativo aos capítulos 1 a 14 e 19 da CID-10 para os tipos B31-B32-B91-B92. É resultado da nota 3 anterior, subtraído dos registros dos 57 agrupamentos dos cap 15, 16, 17, 18<br />

5 Número de registros apenas para empregado. É resultado da nota 4 anterior, subtraído os registros relativos aos segurados autônomos, equiparado, empresários, facultativos, domésticos<br />

Faz-se uma bifurcação entre os benefícios auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, (31, 32, 91<br />

e 92) de um lado,e dos benefícios pensão por morte e auxílio-acidente (B93e B94), de outro. Em relação<br />

aos últimos, a base formal dos registros previdenciários é reconhecidamente idônea para sua vinculação<br />

ocupacional por aferição direta. Quanto aos primeiros, devido ao sub-registro da CAT, a aferição direta não<br />

é possível, por isso lança-se mão da aferição indireta por estimação de risco, aproveitando-se o ferramental<br />

epidemiológico.<br />

A aferição indireta acontece a partir da seguinte hipótese nula (H0): pertencer a um determinado<br />

segmento econômico (CNAE classe) não constitui fator de risco para o trabalhador apresentar um<br />

determinado agrupamento CID-10.<br />

Ao se rejeitar a hipótese nula (H0) aceitar-se-á a hipótese alternativa (Ha), qual seja: pertencer a um<br />

determinado segmento econômico (CNAE classe) constitui fator de risco para o trabalhador apresentar um<br />

determinado agrupamento CID-10.<br />

Denomina-se Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário – NTEP a relação entre CNAE – classe e<br />

Agrupamento CID-10, conforme o teste de hipótese neste método demonstrado. O NTEP é a componente<br />

frequencista do FAP, a partir da qual se dimensiona, para os benefícios B31, 32, 91 e 92, a gravidade e o custo.<br />

Testa-se a hipótese por intermédio da Razão de Chances (RC), medida de associação estatística,<br />

que também serve como um dos requisitos de causalidade entre um fator (nesse caso, pertencer a um<br />

determinado CNAE – classe) e um desfecho de saúde, mediante um agrupamento CID, como diagnostico<br />

clínico. Essa medida por si só não determina a causalidade, até porque as doenças são eventos multicausais<br />

complexos, todavia, é reconhecida como fundamental para a inferência causal.<br />

Na tabela de contingência 2x2 entre CNAE – classe e desfecho clinico, o grupo em teste é formado por<br />

todos os empregados registrados no CNIS pertencentes ao CNAE classe. A variável “desfecho clínico” é<br />

composta pelo numero de casos com o agrupamento CID-10 sob teste.<br />

O grupo controle é formado por todos os empregados registrados no CNIS não pertencentes ao CNAE<br />

classe sob teste. A variável “desfecho clínico ausente” é composta de todos os desfechos clínicos não<br />

submetidos ao teste ou de ausência de doença incapacitante.<br />

Para RC> 1, tem-se que, entre os trabalhadores expostos, há mais probabilidades de adoecer do que<br />

entre os não-expostos. Diz-se que há excesso de risco. Por exemplo: para o RC=1,65, ter-se-ia 65% de<br />

excesso para o grupo dos expostos, ou que esse grupo de expostos tem 65% mais probabilidade de<br />

desenvolver determinada doença do que o grupo de não-expostos. Nesse caso, sugere-se a constituição<br />

de fator de risco o fato de pertencer ao grupo dos expostos.<br />

Ao contrário, se RC 1,com 99% de confiabilidade estatística para vinculação de determinado<br />

agrupamento CID a um certo CNAE classe, todos os benefícios com esse agrupamento serão computados<br />

para fins dos cálculos dos coeficientes adiante descritos.<br />

Normalmente parte-se das características amostrais para inferi-las na população. Neste estudo por<br />

tratar-se de dados censitários - caso raro em termos de casuística acidentária, cujas estatísticas são<br />

parâmetros populacionais – faz-se exatamente o contrario. Para se salvaguardar dos efeitos probabilísticos<br />

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