Carolina de Mattos Ricardo

Outra entidade do setor é a Associação Brasileira de Empresas de Vigilância e
Segurança (Abrevis), que tem sua sede e seu trabalho em conjunto com o Sesvesp.
Há também a Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de
Valores (Fenavist), que é a entidade sindical patronal da segurança privada no Brasil. Suas
atividades são: interceder junto a autoridades competentes para representar os interesses;
assistir as empresas na realização e elaboração de Convenções e Acordos Coletivos de
Trabalho; auxiliar na resolução de conflitos em dissídios coletivos; contribuir para a
articulação entre as empresas e entidades do setor; e exercer representatividade na
Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP)
(). A Fenavist
informa que, em todos os Estados brasileiros, existe um sindicato patronal do setor, com
exceção de Goiás e Tocantins, cujo sindicato é um só.
Os sindicatos da Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato
Grosso, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo contam, cada um
deles, com um website próprio. Os websites, em geral, mantêm uma estrutura bastante
semelhante, com informações gerais, sobre convenções coletivas de trabalho, legislação,
notícias do setor, estatuto, área restrita aos associados e campanhas contra as empresas
clandestinas.
Há também a Associação Brasileira dos Profissionais em Segurança Orgânica
(ABSO), que, em linhas gerais, realiza as mesmas atividades dos outros sindicatos, com
foco na qualificação dos profissionais do setor, criando cerificações e dando outras
orientações e treinamento, sendo, no entanto, uma associação laboral.
O setor laboral é representado pela Confederação Nacional dos Vigilantes e
Prestadores de Serviços. 36 Seus principais objetivos são promover a solidariedade social, as
36 “Embora a profissão só tenha sido reconhecida em 1983, a Associação Brasileira dos Vigilantes foi fundada
em 1975, transformando-se em entidade profissional em 1979, contando então com cerca de 5000 sócios.”
(HERINGER, 1992, p. 34).
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