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<strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>da</strong> Guar<strong>da</strong><br />

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto<br />

Relatório de Estágio<br />

Licenciatura em Animação Sociocultural<br />

Nome: Daniela Filipa Bastos Pereira<br />

Número de aluno: 5006414<br />

Instituição Educativa<br />

<strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>da</strong> Guar<strong>da</strong> - <strong>IPG</strong><br />

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto – ESECD<br />

Orienta<strong>do</strong>r/ESECD:<br />

Rita Arala Chaves<br />

Maria de Fátima Saraiva <strong>da</strong> Silva Costa Bento<br />

Instituição de Estágio: Casa Municipal <strong>da</strong> Juventude de Albergaria-a-Velha<br />

Tutora/ Instituição: Cristiana Marina Chaves Pinto<br />

Mora<strong>da</strong>: Aveni<strong>da</strong> Bernardino Máximo Albuquerque, nº 16<br />

3850-017 Albergaria-a-Velha<br />

Início: 30 de Agosto de 2010<br />

Conclusão: 10 de Dezembro de 2010


<strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>da</strong> Guar<strong>da</strong><br />

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto<br />

AGRADECIMENTOS<br />

Agradeço, especialmente, à <strong>do</strong>cente Rita Arala Chaves, pela disponibili<strong>da</strong>de,<br />

paciência e apoio que me disponibilizou ao longo desta etapa <strong>do</strong> meu percurso<br />

académico.<br />

À <strong>do</strong>cente Fátima Bento, pela forma como me recebeu e aju<strong>do</strong>u na re<strong>da</strong>cção <strong>do</strong><br />

presente relatório.<br />

Às crianças e jovens que riram e se divertiram comigo e me acolheram, <strong>da</strong>n<strong>do</strong>-me<br />

esperança de dias melhores na sua companhia.<br />

Aos meus pais, pois sem eles não seria a pessoa que sou hoje. Um muito obriga<strong>da</strong><br />

ao meu pai, por me ter proporciona<strong>do</strong> esta experiência académica no <strong>IPG</strong>.<br />

Ao meu namora<strong>do</strong> e aos meus amigos, pelo apoio e pela força que me deram para<br />

enfrentar to<strong>da</strong>s as dificul<strong>da</strong>des com que me deparei ao longo <strong>do</strong> meu estágio.<br />

A TODOS UM MUITO OBRIGADA


<strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>da</strong> Guar<strong>da</strong><br />

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto<br />

ÍNDICE<br />

INTRODUÇÃO .......................................................................................................- 1 -<br />

CAPÍTULO I - CARACTERIZAÇÃO DO MEIO ................................................- 3 -<br />

1.1-Enquadramento Geográfico .............................................................................- 3 -<br />

1.2- A Instituição – CMJ .........................................................................................- 4 -<br />

CAPÍTULO II - CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA ........................................- 7 -<br />

2.1- A Animação Sociocultural ...............................................................................- 7 -<br />

2.2. O Perfil <strong>do</strong> Anima<strong>do</strong>r Sociocultural ................................................................- 8 -<br />

2.3. A Animação Socioeducativa ...........................................................................- 10 -<br />

2.4. A Animação na Terceira I<strong>da</strong>de ...................................................................... - 12 -<br />

CAPÍTULO III - ESTÁGIO .................................................................................- 13 -<br />

3.1.Objectivos <strong>do</strong> Estágio ......................................................................................- 13 -<br />

3.2.Activi<strong>da</strong>des Realiza<strong>da</strong>s ....................................................................................- 14 -<br />

3.2.1 Atelier de Natal ..........................................................................................- 14 -<br />

3.2.2.“Cinema na Casa” ......................................................................................- 15 -<br />

3.2.3.“Odisseia Desportiva” ................................................................................- 15 -<br />

3.2.4.Decoração de Natal ....................................................................................- 16 -<br />

3.2.5. Participação no Programa I<strong>da</strong>de Maior ......................................................- 16 -<br />

3.2.8.“Jornal <strong>da</strong> Casa” .........................................................................................- 17 -<br />

3.2.5. Outras Activi<strong>da</strong>des ....................................................................................- 21 -<br />

3.3. Propostas não realiza<strong>da</strong>s ................................................................................- 22 -<br />

REFLEXÃO FINAL ............................................................................................. - 23 -<br />

IV


<strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>da</strong> Guar<strong>da</strong><br />

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto<br />

BIBLIOGRAFIA .................................................................................................. - 25 -<br />

IV


<strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>da</strong> Guar<strong>da</strong><br />

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto<br />

IV


<strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>da</strong> Guar<strong>da</strong><br />

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto<br />

Introdução<br />

O estágio é uma uni<strong>da</strong>de curricular <strong>do</strong> último semestre <strong>do</strong> Curso de Licenciatura<br />

em Animação Sociocultural, que tem como finali<strong>da</strong>de a aplicação, em contexto laboral,<br />

de competências gerais, específicas e transversais de natureza científica, técnica,<br />

instrumental e interpessoal adquiri<strong>da</strong>s e desenvolvi<strong>da</strong>s ao longo <strong>do</strong>s três anos <strong>do</strong> curso.<br />

O estágio permite ain<strong>da</strong> o aperfeiçoamento de competências pessoais e sociais.<br />

O presente relatório reporta-se à realização <strong>do</strong> estágio curricular, que ocorreu na<br />

Casa Municipal <strong>da</strong> Juventude de Albergaria-a-Velha, entre 30 de Agosto e 10 de<br />

Dezembro de 2010.<br />

Inicialmente, o estágio foi solicita<strong>do</strong> à Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha,<br />

onde me encaminharam para a Casa Municipal <strong>da</strong> Juventude (CMJ), com a justificação<br />

de este ser o local mais adequa<strong>do</strong> para realizá-lo. Fiquei muito feliz por ter consegui<strong>do</strong><br />

estagiar numa instituição <strong>da</strong> minha vila, pois tinha conhecimento que realizava<br />

activi<strong>da</strong>des bastante interessantes. A minha satisfação resultava também <strong>do</strong> facto de<br />

pensar que iria aprender muito e aplicar os conhecimentos adquiri<strong>do</strong>s no meu processo<br />

de aprendizagem na Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto <strong>do</strong> <strong>Instituto</strong><br />

Politécnico <strong>da</strong> Guar<strong>da</strong>, inician<strong>do</strong> assim a minha activi<strong>da</strong>de profissional na área que<br />

escolhi, e no que julgo realmente gostar de fazer.<br />

Depositei muita esperança e entusiasmo no estágio, pois este significava uma<br />

primeira experiência de contacto com o público como Anima<strong>do</strong>ra Sociocultural.<br />

No começo, sabia que a minha vi<strong>da</strong> iria ser complica<strong>da</strong>, <strong>da</strong><strong>do</strong> que para além <strong>do</strong><br />

estágio também trabalhava aos fins-de-semana. Por isso, nos primeiros dias estagiei<br />

mais trinta minutos diários, para poder sair mais ce<strong>do</strong> à sexta-feira de forma a cumprir<br />

com as minhas responsabili<strong>da</strong>des. Posteriormente, ajustei os horários <strong>do</strong> trabalho aos <strong>do</strong><br />

estágio, porque este era prioritário.<br />

O relatório estrutura-se em três capítulos. No primeiro capítulo, apresento um<br />

enquadramento geográfico e a caracterização <strong>da</strong> instituição onde estagiei.<br />

No segun<strong>do</strong> capítulo, faço uma contextualização teórica <strong>da</strong> Animação<br />

Sociocultural. Destaco, em particular, o perfil <strong>do</strong> Anima<strong>do</strong>r Sociocultural e os âmbitos<br />

específicos e prioritários de intervenção no decurso <strong>do</strong> estágio: Animação<br />

Socioeducativa e Animação na Terceira I<strong>da</strong>de.<br />

- 1 -


<strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>da</strong> Guar<strong>da</strong><br />

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto<br />

No terceiro e último capítulo, exponho e reflicto sobre to<strong>do</strong> o trabalho que pude<br />

efectuar, sob proposta <strong>da</strong> Tutora na Instituição. Nele explano ain<strong>da</strong> o conjunto de<br />

activi<strong>da</strong>des sugeri<strong>da</strong>s por mim e pela minha orienta<strong>do</strong>ra na ESECD, Dr.ª Rita Arala<br />

Chaves, constantes no Plano de Estágio, mas que por motivos diversos não me foi<br />

possível concretizar.<br />

- 2 -


<strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>da</strong> Guar<strong>da</strong><br />

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto<br />

Capítulo I - Caracterização <strong>do</strong> Meio<br />

Neste primeiro capítulo proce<strong>do</strong> ao enquadramento geográfico e caracterização<br />

<strong>da</strong> instituição onde estagiei: A Casa Municipal <strong>da</strong> Juventude. Menciono os vários<br />

serviços de que a comuni<strong>da</strong>de pode dispor e foco com maior precisão aqueles em que<br />

colaborei durante o estágio. Para a elaboração deste capítulo, baseei-me nos <strong>do</strong>cumentos<br />

forneci<strong>do</strong>s pela instituição. Inicialmente, deparei-me com algumas dificul<strong>da</strong>des para ter<br />

acesso à <strong>do</strong>cumentação, mas após um contacto telefónico por parte <strong>do</strong> <strong>IPG</strong>, as mesmas<br />

foram ultrapassa<strong>da</strong>s.<br />

1.1-Enquadramento Geográfico<br />

A Casa Municipal <strong>da</strong> Juventude (CMJ) de Albergaria-a-Velha localiza-se no<br />

concelho de Albergaria-a-Velha, que se situa na zona central <strong>do</strong> distrito de Aveiro na<br />

região <strong>da</strong> Beira Interior.<br />

Esta vila abrange oito freguesias que são: Albergaria-a-Velha, Alquerubim,<br />

Angeja, Branca, Frossos, Ribeira de Fráguas, S.João de Loure e Vale Maior.<br />

O concelho de Albergaria-a-Velha encontra-se envolvi<strong>do</strong> por seis concelhos <strong>do</strong><br />

distrito e constitui um elo de ligação entre eles. Também liga Norte e Sul, Leste e Oeste<br />

neste ponto <strong>do</strong> País.<br />

Ilustração 1: Localização de Albergaria-a-Velha<br />

Fonte: http://www1.seg-social.pt/left.asp?05.04.03.01.05 (25-2-11)<br />

http://analbergaria.blogs.sapo.pt/ (25-1-11) altera<strong>do</strong> em photoshop<br />

- 3 -


<strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>da</strong> Guar<strong>da</strong><br />

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto<br />

1.2- A Instituição – CMJ<br />

A Casa Municipal <strong>da</strong> Juventude (CMJ) de Albergaria-a-Velha situa-se na Rua<br />

Bernardino Máximo de Albuquerque, nº 16, 3850-017, Albergaria-a-Velha, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong><br />

inaugura<strong>da</strong> a 24 de Fevereiro de 2007.<br />

É uma infra-estrutura pertencente ao conjunto de equipamentos municipais.<br />

O horário de funcionamento é <strong>da</strong>s 9h00 às 19h30, e serve o público desde a<br />

Segun<strong>da</strong> Infância até a I<strong>da</strong>de Maior.<br />

Ilustração 2: Casa Municipal <strong>da</strong> Juventude<br />

Fonte:http://www.eurekabooking.com/en/guide/portugal/albergaria-a-velha/photos.html<br />

(12-1-11)<br />

- 4 -


<strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>da</strong> Guar<strong>da</strong><br />

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto<br />

Serviços <strong>da</strong> CMJ<br />

Concurso<br />

de<br />

Máscaras e<br />

Exposição<br />

Cinema na<br />

Casa<br />

Espaço<br />

Internet<br />

CAOJ<br />

Ateliers de<br />

Interrupçã<br />

o Lectiva<br />

CPCJ<br />

Odisseia<br />

Desportiv<br />

a<br />

Serviços<br />

<strong>da</strong> CMJ<br />

Aniversari<br />

o <strong>da</strong> CMJ<br />

Oficinas<br />

de Artes &<br />

Saberes<br />

Acçoes de<br />

Formação<br />

em parceria<br />

com a<br />

<strong>Biblioteca</strong><br />

Dia<br />

Mundial<br />

<strong>da</strong><br />

Juventude<br />

Net Paper<br />

Concurso<br />

de<br />

Fotografia<br />

e<br />

Exposição<br />

Oficinas<br />

de Fim de<br />

Tarde<br />

Ilustração 3: Fonte Própria<br />

- 5 -


<strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>da</strong> Guar<strong>da</strong><br />

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto<br />

Os serviços (espaços) referi<strong>do</strong>s na figura anterior são os que se encontram<br />

disponíveis para a comuni<strong>da</strong>de, por parte deste equipamento social. De segui<strong>da</strong>,<br />

apresento apenas os serviços (espaços) em que colaborei durante o estágio:<br />

Ateliers de Interrupção Lectiva: Destinam-se a crianças e jovens <strong>do</strong>s 6 aos 14<br />

anos. As activi<strong>da</strong>des decorrem desde as 09h:00 às 17h:30. Está disponível a<br />

opção de almoço com um custo diário 2,50€. Estes ateliers funcionam nas<br />

interrupções lectivas <strong>do</strong> Natal, Páscoa e <strong>Ver</strong>ão.<br />

Odisseia Desportiva: Activi<strong>da</strong>des desportivas gratuitas, que têm lugar to<strong>da</strong>s as<br />

quartas-feiras <strong>da</strong>s 15h:30 às 17h:30.<br />

Cinema na Casa: To<strong>da</strong>s as sextas-feiras <strong>da</strong>s 15h:30 às 17h:30, há uma sessão<br />

de cinema gratuita em que o filme a projectar é escolhi<strong>do</strong> através de votação<br />

pelo público durante a semana. A votação é efectua<strong>da</strong> com base em três filmes,<br />

previamente selecciona<strong>do</strong>s.<br />

Oficinas de Artes & Saberes: As activi<strong>da</strong>des abrangi<strong>da</strong>s pelas Oficinas de<br />

Artes & Saberes são gratuitas e destina<strong>da</strong>s aos seniores. Estas subdividem-se em<br />

4 oficinas. Participei apenas numa delas, a Oficina de Trabalhos Manuais,<br />

constituí<strong>da</strong> por duas turmas, uma à terça-feira e outra à quarta-feira, <strong>da</strong>s 14h às<br />

16h. Colaborei nesta oficina apenas à terça-feira, visto que a activi<strong>da</strong>de de<br />

quarta-feira coincidia com outra activi<strong>da</strong>de em que também participei, a<br />

realização <strong>do</strong> Jornal <strong>da</strong> Casa.<br />

No conjunto de serviços existentes, participei ain<strong>da</strong> no Programa I<strong>da</strong>de Maior,<br />

que é disponibiliza<strong>do</strong> pela Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha. Este Programa<br />

oferece aos seniores diversas activi<strong>da</strong>des relaciona<strong>da</strong>s com a Promoção <strong>da</strong> Saúde,<br />

Formação, Partilha de Saberes, Experiências, entre outras.<br />

De sublinhar que, to<strong>da</strong>s as activi<strong>da</strong>des de ocupação <strong>do</strong>s tempos livres são<br />

orienta<strong>da</strong>s por Técnicos Superiores ao serviço <strong>da</strong> Câmara Municipal de Albergaria-a-<br />

Velha.<br />

- 6 -


<strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>da</strong> Guar<strong>da</strong><br />

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto<br />

Capítulo II - Contextualização Teórica<br />

2.1- A Animação Sociocultural<br />

Ao longo <strong>do</strong>s anos, a Animação Sociocultural em Portugal tem vin<strong>do</strong> a evoluir.<br />

Esta evolução é diversifica<strong>da</strong>, quer a nível de estratégias de intervenção, quer na<br />

mu<strong>da</strong>nça na quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> e no bem-estar físico e psicológico <strong>do</strong>s ci<strong>da</strong>dãos e <strong>da</strong><br />

comuni<strong>da</strong>de.<br />

Segun<strong>do</strong> Trilla (1998:26), a Animação Sociocultural é entendi<strong>da</strong> como “o<br />

conjunto de acções realiza<strong>da</strong>s pelos indivíduos, grupos ou instituições numa<br />

comuni<strong>da</strong>de (ou num sector <strong>da</strong> mesma) e dentro <strong>do</strong> âmbito de um território concreto,<br />

com o objectivo principal de promover nos seus membros uma atitude de participação<br />

activa no processo <strong>do</strong> seu próprio desenvolvimento quer social quer cultural”.<br />

Para Quintas e Castaño (1998: ), “ animação é uma activi<strong>da</strong>de interdisciplinar e<br />

intergeracional que actua em diversas áreas e que influencia a vi<strong>da</strong> <strong>do</strong> indivíduo e <strong>do</strong><br />

grupo”.<br />

De acor<strong>do</strong> com Henriques (2002: ), “a Animação Sociocultural é uma<br />

meto<strong>do</strong>logia para desenvolver a educação, que assenta nas palavras que a descrevem:<br />

animar, potenciar, desenvolver a sociocultura como meio de optimizar o potencial <strong>da</strong>s<br />

pessoas”.<br />

Das definições propostas pelos diversos autores realça-se o facto de a animação<br />

permitir ao indivíduo um desenvolvimento em diversos campos, por vezes facilitan<strong>do</strong> a<br />

sua inserção ou desenvolvimento na socie<strong>da</strong>de. Nesse senti<strong>do</strong>, a animação pode ser<br />

considera<strong>da</strong> como um <strong>do</strong>s factores determinantes para o bem-estar e o aumento <strong>da</strong><br />

quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> <strong>do</strong> ser humano.<br />

Uma activi<strong>da</strong>de de animação pode ser muito simples, mas também bastante<br />

complexa. O público-alvo destinatário <strong>da</strong> mesma determina o grau de dificul<strong>da</strong>de que o<br />

anima<strong>do</strong>r poderá encontrar na sua realização.<br />

No meu ponto de vista, ninguém deve ser obriga<strong>do</strong> a presenciar e a interagir em<br />

algo que não lhe desperte a vontade e interesse, pois o mais provável é que essa pessoa<br />

- 7 -


<strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>da</strong> Guar<strong>da</strong><br />

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto<br />

não tenha uma atitude adequa<strong>da</strong> e positiva, o que pode coibir o seu desempenho e a<br />

avaliação <strong>do</strong> mesmo.<br />

Esta opinião é basea<strong>da</strong> em situações que observei ao longo <strong>do</strong> estágio em<br />

activi<strong>da</strong>des desenvolvi<strong>da</strong>s pela instituição. <strong>Ver</strong>ifiquei que determina<strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de<br />

deixou de ter participantes, acaban<strong>do</strong> mesmo por ser retira<strong>da</strong>.<br />

2.2. O Perfil <strong>do</strong> Anima<strong>do</strong>r Sociocultural<br />

A inclusão deste ponto relativo ao perfil de um anima<strong>do</strong>r justifica-se e adquire<br />

maior pertinência, <strong>da</strong><strong>da</strong> a circunstância de durante o estágio julgarem que a minha<br />

formação era apenas em expressões, concretamente, em artes plásticas. Ora, o plano de<br />

estu<strong>do</strong>s <strong>do</strong> curso tem apenas duas uni<strong>da</strong>des curriculares relaciona<strong>da</strong>s com a expressão<br />

plástica, o que na perspectiva <strong>da</strong> instituição onde estagiei não era suficiente. De facto,<br />

pediram-me para realizar activi<strong>da</strong>des como se fosse licencia<strong>da</strong> em artes plásticas e não<br />

em Animação Sociocultural.<br />

A figura 4 apresenta algumas <strong>da</strong>s características <strong>do</strong> perfil <strong>do</strong> Anima<strong>do</strong>r<br />

Sociocultural.<br />

- 8 -


<strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>da</strong> Guar<strong>da</strong><br />

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto<br />

Atento e<br />

Disponivel<br />

Confiante<br />

Organiza<strong>do</strong><br />

Favorave<br />

l ao<br />

trabalho<br />

de equipa<br />

Atento<br />

ao Grupo<br />

Responsavel<br />

Bom<br />

Observa<strong>do</strong>r<br />

Quali<strong>da</strong>des <strong>do</strong><br />

Anima<strong>do</strong>r<br />

Compreensivo<br />

Justo<br />

Paciente e<br />

Socorrista<br />

Devoto e<br />

Interesa<strong>do</strong><br />

Dinamico<br />

e<br />

Entusiasta<br />

Media<strong>do</strong>r<br />

Responsavel<br />

Ilustração 4:Fonte Própria<br />

Fonte: Animação de I<strong>do</strong>sos<br />

De acor<strong>do</strong> com Marcelino de Sousa Lopes (2006), a pessoa <strong>do</strong> anima<strong>do</strong>r deve:<br />

ter senti<strong>do</strong> <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong>de, empenhar-se fortemente, possuir maturi<strong>da</strong>de eleva<strong>da</strong>,<br />

ser dinâmico e entusiasta, entusiasmar o grupo com o seu espírito, acreditar naquilo que<br />

faz, ter uma personali<strong>da</strong>de forte, ser alguém que num contacto não passe indiferente,<br />

inspirar confiança, ser honesto, recto e leal, ter capaci<strong>da</strong>de de iniciativa, ter ideias, ter<br />

imaginação e audácia, ter capaci<strong>da</strong>de de organização e gestão, ser aberto, acolhe<strong>do</strong>r, de<br />

- 9 -


<strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>da</strong> Guar<strong>da</strong><br />

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto<br />

ideias largas e saber aceitar a diferença, ter um ideal, <strong>da</strong>r ânimo ao grupo, ser objectivo,<br />

realista e saber distinguir o essencial <strong>do</strong> acessório. Este autor defende também que o<br />

estilo <strong>do</strong> anima<strong>do</strong>r tem em vista: suscitar a participação <strong>do</strong>s membros, acolher as<br />

iniciativas e fazer nascer o interesse e a vontade na acção, catalisar o que se diz e o que<br />

se faz, provocar a criativi<strong>da</strong>de, facili<strong>da</strong>de a expressão de to<strong>do</strong>s. Favorecer as<br />

comunicações, <strong>da</strong>r prova de autori<strong>da</strong>de, esperar-se que ele dirija efectivamente o grupo,<br />

que o conduza, o guie, trace linhas de orientação. Não impor as suas ideias mas escutar,<br />

propor, respeitar a personali<strong>da</strong>de e ideias <strong>do</strong> próximo, coordenar, sintetizar as ideias, as<br />

acções e as activi<strong>da</strong>des de grupo e desenvolver ca<strong>da</strong> membro <strong>do</strong> grupo. Em suma, o<br />

Anima<strong>do</strong>r É um educa<strong>do</strong>r que cui<strong>da</strong> <strong>do</strong> desenvolvimento harmonioso <strong>do</strong> conjunto de<br />

pessoas que constituem o grupo.<br />

O Anima<strong>do</strong>r assume um papel muito importante na dinamização de grupos, este<br />

tem de se a<strong>da</strong>ptar ao grupo com a qual vai trabalhar, obten<strong>do</strong> assim os melhores<br />

resulta<strong>do</strong>s possíveis.<br />

Ser anima<strong>do</strong>r não é somente dinamizar as activi<strong>da</strong>des de animação, pois este<br />

necessita de estimular, propor, criar, despertan<strong>do</strong> assim o interesse <strong>do</strong>s indivíduos.<br />

Para concluir, e conforme consta no plano de estu<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Licenciatura em<br />

Animação Sociocultural <strong>da</strong> Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto, a<br />

formação <strong>do</strong> Anima<strong>do</strong>r Sociocultural deve abranger os seguintes <strong>do</strong>mínios científicos<br />

pre<strong>do</strong>minantes: Ciências Sociais, Artes e Expressões e Ciências <strong>da</strong> Educação.<br />

2.3. A Animação Socioeducativa<br />

A abor<strong>da</strong>gem deste âmbito específico <strong>da</strong> Animação Sociocultural, impõe-se pelo<br />

facto <strong>da</strong>s crianças e <strong>do</strong>s jovens terem si<strong>do</strong> o meu principal público-alvo, para e com<br />

quem dinamizei activi<strong>da</strong>des. Vivi e aprendi muito com este público e sempre houve<br />

uma óptima interacção entre nós.<br />

Pereira et al. (2008: ) defendem que a “Animação Socioeducativa assenta a sua<br />

estratégia na promoção de uma educação em contexto não formal e tende a uma<br />

educação global e permanente de carácter lúdica, criativo e participativo.”<br />

A Animação Socioeducativa deve ser entendi<strong>da</strong> como um tipo de animação<br />

onde se utiliza a educação e se insere num espaço de ocupação de tempos livres.<br />

Promove assim o desenvolvimento pessoal e social, quer <strong>da</strong>s crianças quer <strong>do</strong>s jovens,<br />

- 10 -


<strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>da</strong> Guar<strong>da</strong><br />

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto<br />

incutin<strong>do</strong>-lhes hábitos saudáveis, desenvolven<strong>do</strong> a sua criativi<strong>da</strong>de e as suas relações<br />

individuais e em grupo.<br />

Lopes (2006: 316) sustenta que qualquer activi<strong>da</strong>de de Animação Infantil deve<br />

obedecer a princípios que contemplem:<br />

A criativi<strong>da</strong>de: promover um envolvimento em áreas de expressão,<br />

considera<strong>da</strong>s formas inova<strong>do</strong>ras e processos de aprendizagem estimulan<strong>do</strong> a<br />

improvisação e espontanei<strong>da</strong>de.<br />

A componente Lúdica: proporcionar prazer na acção fazen<strong>do</strong> com que esta se<br />

manifeste através de alegria e satisfatórias promoven<strong>do</strong> um esta<strong>do</strong> permanente<br />

de convívio.<br />

A activi<strong>da</strong>de: produtora de dinâmicas, fruto de uma interacção resultante <strong>da</strong><br />

acção.<br />

A socialização: encontra<strong>da</strong> através <strong>da</strong> envolvência com os outros através de<br />

processos criativos.<br />

A liber<strong>da</strong>de: resulta<strong>do</strong> de acções sem constrangimentos, a procura <strong>do</strong><br />

sentimento de liber<strong>da</strong>de.<br />

A participação: to<strong>do</strong>s os actores desempenham papéis principais e não<br />

secundários.<br />

Enquanto futura anima<strong>do</strong>ra, defen<strong>do</strong> que to<strong>da</strong>s as activi<strong>da</strong>des devem conter um<br />

carácter lúdico, para que desse mo<strong>do</strong> as acções propostas sejam aceites e realiza<strong>da</strong>s,<br />

despertan<strong>do</strong> no público-alvo interesse, alegria e divertimento e, dessa forma, satisfazer<br />

as necessi<strong>da</strong>des e as expectativas deposita<strong>da</strong>s pelas pessoas na concretização <strong>da</strong>s<br />

mesmas.<br />

De igual mo<strong>do</strong>, Pereira et al. (2008: 172) argumentam que ”o âmbito<br />

socioeducativo, não é um território profissional exclusivo de um único profissional.<br />

Pelo contrário, o socioeducativo implica uma complexi<strong>da</strong>de tão ampla que requer<br />

habitualmente uma acção interdisciplinar com distintos modelos de compreensão e<br />

estratégias complementares.”<br />

Concor<strong>do</strong> inteiramente com estes autores, pois senti algumas dificul<strong>da</strong>des nas<br />

activi<strong>da</strong>des que dinamizei, isto é, debati-me com uma enorme falta de cooperação e<br />

articulação na planificação e execução de algumas activi<strong>da</strong>des. Face a um público<br />

destinatário com i<strong>da</strong>des muito diversifica<strong>da</strong>s, o anima<strong>do</strong>r deve planear e dinamizar<br />

- 11 -


<strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>da</strong> Guar<strong>da</strong><br />

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto<br />

activi<strong>da</strong>des de animação socioeducativa adequa<strong>da</strong>s. Contu<strong>do</strong>, os resulta<strong>do</strong>s alcança<strong>do</strong>s<br />

serão mais profícuos se a planificação, execução e avaliação <strong>da</strong>s mesmas for efectua<strong>da</strong><br />

em articulação e com o auxílio de outros profissionais, possibilitan<strong>do</strong> o<br />

desenvolvimento <strong>da</strong>s pessoas de uma forma integra<strong>da</strong>.<br />

2.4. A Animação na Terceira I<strong>da</strong>de<br />

Ao longo <strong>do</strong>s tempos, a nossa socie<strong>da</strong>de sofreu diversas transformações sociais.<br />

Uma <strong>da</strong>s mais notórias e importantes foi o aumento <strong>do</strong> número de i<strong>do</strong>sos.<br />

Para Lopes (2006: 329), “a Animação Sociocultural na Terceira I<strong>da</strong>de<br />

fun<strong>da</strong>menta-se, portanto, nos princípios de uma gerontologia educativa, promotora de<br />

situações optimizantes e operativas, com vista a auxiliar as pessoas i<strong>do</strong>sas a programar a<br />

evolução natural <strong>do</strong> seu envelhecimento, promoven<strong>do</strong> novos interesses e activi<strong>da</strong>des,<br />

que conduzam à manutenção <strong>da</strong> sua vitali<strong>da</strong>de física e mental.”<br />

O conceito de velhice não é homogéneo, pelo facto de ca<strong>da</strong> pessoa envelhecer<br />

individualmente e consoante o estilo de vi<strong>da</strong> que desfrutou.<br />

Jacob (2008) entende a animação de i<strong>do</strong>sos como a maneira de actuar em to<strong>do</strong>s<br />

os campos <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> <strong>do</strong>s mais velhos, sen<strong>do</strong> um<br />

estímulo permanente <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> mental, física e afectiva <strong>da</strong> pessoa i<strong>do</strong>sa. Efectivamente, a<br />

animação pode contribuir muito para a inserção e permanência <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so na socie<strong>da</strong>de,<br />

elevan<strong>do</strong> assim a respectiva auto-estima.<br />

Como futura anima<strong>do</strong>ra, valorizo e realço a importância <strong>do</strong>s programas e<br />

projectos desenvolvi<strong>do</strong>s com o propósito de sensibilizar e intervir no âmbito <strong>da</strong><br />

“terceira i<strong>da</strong>de”. Por conseguinte, o trabalho efectua<strong>do</strong> pelos anima<strong>do</strong>res deve contribuir<br />

para melhorar as condições de vi<strong>da</strong> <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so, ressalvan<strong>do</strong> assim os seus vínculos sociais<br />

e afectivos de convívio e <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> em comuni<strong>da</strong>de.<br />

No caso concreto <strong>da</strong> instituição onde estagiei, o i<strong>do</strong>so não necessita de estar<br />

institucionaliza<strong>do</strong> para ter acesso as activi<strong>da</strong>des de animação. O “Programa I<strong>da</strong>de<br />

Maior”, que a Câmara disponibiliza às pessoas i<strong>do</strong>sas <strong>do</strong> concelho, promove o<br />

envelhecimento activo, possibilitan<strong>do</strong> que o tempo livre <strong>da</strong>quelas pessoas seja dedica<strong>do</strong><br />

a activi<strong>da</strong>des que enriqueçam a sua cultura e as suas aprendizagens.<br />

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<strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>da</strong> Guar<strong>da</strong><br />

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto<br />

Considera-se que, apesar <strong>da</strong> sua i<strong>da</strong>de, o i<strong>do</strong>so ain<strong>da</strong> é um elemento relevante <strong>da</strong><br />

socie<strong>da</strong>de e deve estar rodea<strong>do</strong> por pessoas que só lhe querem bem e pretendem mantêlo<br />

activo quer no seio familiar, quer na vi<strong>da</strong> em comuni<strong>da</strong>de.<br />

Capítulo III – Estágio<br />

No decorrer <strong>do</strong> estágio, e na minha perspectiva, foram poucas as activi<strong>da</strong>des que<br />

consegui realizar. Efectuei algumas propostas que de acor<strong>do</strong> com a Tutora Institucional<br />

não eram adequa<strong>da</strong>s ao público-alvo <strong>da</strong> instituição. Apesar disso, e basean<strong>do</strong>-me nos<br />

conhecimentos que adquiri durante o percurso académico, considero que to<strong>da</strong>s as<br />

activi<strong>da</strong>des que sugeri eram exequíveis e teriam sucesso se me tivesse si<strong>do</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong> um<br />

voto de confiança e me encarassem como uma estagiária/profissional de Animação<br />

Sociocultural.<br />

Este era o meu primeiro contacto com a(s) prática(s) de animação sociocultural<br />

em contexto profissional e necessitava de orientação e de algum apoio, por parte <strong>da</strong><br />

instituição, para compreender e ser capaz de aplicar as ideias e concepções próprias <strong>do</strong><br />

local de estágio e, assim, <strong>da</strong>r o meu contributo para enriquecer, de algum mo<strong>do</strong>, os<br />

serviços presta<strong>do</strong>s à comuni<strong>da</strong>de pela Casa Municipal <strong>da</strong> Juventude.<br />

Quero ain<strong>da</strong> salientar que estive sempre disposta a aprender e a tornar-me uma<br />

boa profissional, aproveitan<strong>do</strong> a oportuni<strong>da</strong>de de estágio que me foi concedi<strong>da</strong> pelo <strong>IPG</strong><br />

e pela CMA.<br />

Após estas considerações prévias, julgo estarem reuni<strong>da</strong>s as condições para de<br />

segui<strong>da</strong> expor e reflectir sobre to<strong>do</strong> o trabalho que pude efectuar, sob proposta <strong>da</strong><br />

Tutora na Instituição. Neste capítulo, explano ain<strong>da</strong> o conjunto de activi<strong>da</strong>des sugeri<strong>da</strong>s<br />

por mim e pela minha orienta<strong>do</strong>ra na ESECD, Dr.ª Rita Arala Chaves, constantes no<br />

Plano de Estágio (Anexo-I-), mas que pelos motivos acima menciona<strong>do</strong>s não me foi<br />

possível concretizar.<br />

3.1.Objectivos <strong>do</strong> Estágio<br />

Para o estágio, fixaram-se os seguintes objectivos:<br />

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Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto<br />

1. Cumprir to<strong>do</strong>s os pontos presentes no plano de estágio.<br />

2. Aplicar os conhecimentos tanto teóricos como práticos aprendi<strong>do</strong>s ao longo de<br />

to<strong>do</strong> o meu processo de formação.<br />

3. Desenvolver as minhas capaci<strong>da</strong>des de planificação, organização, e<br />

dinamização.<br />

3.2.Activi<strong>da</strong>des Realiza<strong>da</strong>s<br />

3.2.1 Atelier de Natal<br />

Para o “Atelier de Natal”, serviço <strong>da</strong> CMJ, elaborei uma planificação relativa<br />

aos Ateliers de Natal de 2010 (Anexo II). Esta planificação implicou um trabalho de<br />

pesquisa de forma a aprofun<strong>da</strong>r as ideias iniciais. Após esta fase, preparei uma proposta<br />

de calen<strong>da</strong>rização de activi<strong>da</strong>des para os Ateliers. Estas activi<strong>da</strong>des eram subordina<strong>da</strong>s<br />

aos seguintes temas: Musican<strong>do</strong>; Experimentar e Representar; Aventuras pela Dança;<br />

Odisseia Desportiva; Tintas & Gatafunhos e Aqua Fun. De segui<strong>da</strong>, especificarei o que<br />

se pretendia com alguns <strong>do</strong>s temas.<br />

Escolhi e planifiquei um atelier, a realizar no dia 22 de Dezembro de 2010<br />

(Anexo III). Este atelier teria como grande tema Tintas & Gatafunhos, dirigin<strong>do</strong>-se para<br />

a dinamização de trabalhos em Biscuit, denomina<strong>do</strong> “Lembranças de Natal”. Procedi à<br />

planificação de to<strong>do</strong> o atelier. Pesquisei sobre o mo<strong>do</strong> como se fazia e tingia a massa e<br />

visualizei imagens e vídeos sobre modelagem e construção de objectos.<br />

Experimentei duas receitas distintas de massa, mas conclui que não era viável,<br />

pois em grande quanti<strong>da</strong>de poderia não resultar. Sugeri realizar o mesmo com massa de<br />

modelar, pois o efeito pretendi<strong>do</strong> é o mesmo. Posteriormente, redigi a planificação,<br />

onde constava os objectivos, as estratégias e o material necessário para obter sucesso na<br />

activi<strong>da</strong>de com crianças e jovens com i<strong>da</strong>des compreendi<strong>da</strong>s entre 6 aos 14 anos.<br />

Ain<strong>da</strong> para os Ateliers de Natal, criei uma notícia e uma informação de<br />

divulgação <strong>do</strong>s Ateliers de Natal através <strong>do</strong> Facebook, <strong>do</strong> envio de e-mails e de outros<br />

suportes de comunicação (Anexo IV).<br />

No dia 22 de Dezembro, procedi à dinamização <strong>do</strong> Atelier de Natal, tal como<br />

tinha planea<strong>do</strong>. Acrescentei uma ficha onde ca<strong>da</strong> elemento tinha de criar um símbolo<br />

que o caracterizasse e desenhar de segui<strong>da</strong> esse símbolo na parte de trás <strong>do</strong> seu trabalho.<br />

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<strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>da</strong> Guar<strong>da</strong><br />

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto<br />

A ficha continha os seguintes <strong>da</strong><strong>do</strong>s: nome, símbolo e avaliação <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de ( Anexo<br />

V).<br />

Na minha perspectiva, a avaliação mais importante é a <strong>do</strong>s participantes, uma<br />

vez que os mesmos é que vivenciaram o momento, efectuaram a aprendizagem e<br />

emitem a sua opinião acerca <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des melhor <strong>do</strong> que ninguém<br />

3.2.2.“Cinema na Casa”<br />

No âmbito <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de “Cinema na Casa”, que ocorre semanalmente à sextafeira<br />

por intermédio <strong>da</strong> selecção e voto de filmes pelos frequenta<strong>do</strong>res <strong>da</strong> Casa, elaborei<br />

uma ficha de inscrição onde consta o nome, i<strong>da</strong>de, telemóvel e e-mail <strong>do</strong>s participantes<br />

(Anexo VI).<br />

Propus também a realização de gráficos em Excel, para deste mo<strong>do</strong> possibilitar a<br />

comparação <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de de sessão para sessão. Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s que<br />

utilizei para o tratamento desta informação foram: <strong>da</strong><strong>do</strong>s acerca <strong>da</strong> votação para o filme<br />

e i<strong>da</strong>des <strong>do</strong>s presentes na secção. Passaram-se a englobar 4 sessões, para poder<br />

comparar o número de participantes de ca<strong>da</strong> secção, de forma a ser possível avaliar o<br />

desenvolvimento <strong>da</strong> mesma. Os gráficos elabora<strong>do</strong>s a partir destes <strong>da</strong><strong>do</strong>s foram<br />

passa<strong>do</strong>s para o Word para uma melhor visualização (Anexo VII).<br />

Acompanhei ain<strong>da</strong> o decorrer <strong>da</strong> sessão de cinema, fotografan<strong>do</strong> alguns<br />

momentos desta activi<strong>da</strong>de.<br />

3.2.3.“Odisseia Desportiva”<br />

Semanalmente, às quartas-feiras <strong>da</strong>s 15:30 às 17:30, ocorre uma activi<strong>da</strong>de a<br />

cargo de <strong>do</strong>is professores: uma professora liga<strong>da</strong> à <strong>da</strong>nça e um professor liga<strong>do</strong> aos<br />

jogos colectivos.<br />

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Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto<br />

Para esta activi<strong>da</strong>de, considerei pertinente propor o mesmo tipo de tratamento de<br />

informação efectua<strong>do</strong> para o “Cinema na Casa”, o que me permitiu aplicar mais uma<br />

vez os conhecimentos adquiri<strong>do</strong>s nas uni<strong>da</strong>des curriculares relaciona<strong>da</strong>s com a<br />

informática e que frequentei durante minha formação académica. Neste caso, comparei<br />

o número de participantes <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is professores e a i<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s participantes ( Anexo<br />

VIII).<br />

Também acompanhei alguns momentos <strong>do</strong> decorrer <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des com a<br />

realização de fotos.<br />

.<br />

3.2.4.Decoração de Natal<br />

Foi-me solicita<strong>do</strong> que efectuasse uma proposta para a decoração de Natal <strong>da</strong><br />

CMJ, a que dei inicio com um trabalho de pesquisa para fun<strong>da</strong>mentar e desenvolver<br />

ideias. Basea<strong>da</strong> nessa pesquisa, seleccionei diversos ornamentos decorativos. Destes,<br />

foram escolhi<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is pela instituição: duas árvores de Natal feitas com fita de<br />

embrulho e uma estrela de Natal construí<strong>da</strong> com E.V.A. (Anexo IX).<br />

Elaborei ain<strong>da</strong> a lista <strong>do</strong> material necessário para a realização destes <strong>do</strong>is<br />

ornamentos decorativos. Apesar de ser aprova<strong>da</strong> pela instituição, esta proposta acabou<br />

por não se concretizar,<br />

3.2.5. Participação no Programa I<strong>da</strong>de Maior<br />

Numa primeira fase, nos dias 1, 4, 6, 7, 8 e 13 Outubro, colaborei no<br />

acompanhamento e encaminhamento <strong>do</strong>s seniores para os locais onde se realizaram as<br />

activi<strong>da</strong>des, prestan<strong>do</strong> auxílio sempre que necessário. Para além disso, e para podermos<br />

realizar as activi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> melhor forma possível proporcionan<strong>do</strong> aos seniores um<br />

melhor ambiente, ajudei a desocupar salas, atei fios de ráfia a cartões para<br />

posteriormente colocar em flores (gerberas), com o propósito de serem ofereci<strong>da</strong>s aos<br />

i<strong>do</strong>sos como lembrança (Anexo X).<br />

Ain<strong>da</strong> para este Programa, recepcionei as fichas de inscrição relativas às<br />

Oficinas Artes & Saberes e procedi à criação de um ficheiro Excel, onde inseri os <strong>da</strong><strong>do</strong>s<br />

pessoais, bem como as Oficinas em que ca<strong>da</strong> pessoa pretendia inscrever-se.<br />

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Participei também nas Oficinas de Trabalhos Manuais <strong>da</strong> terça feira, na<br />

elaboração: de sabonetes com a técnica <strong>do</strong> guar<strong>da</strong>napo, construção de cartuxos de<br />

S.Martinho e nos arranjos de natal colocar em alguns comércios <strong>da</strong> vila (Anexo XI).<br />

3.2.8.“Jornal <strong>da</strong> Casa”<br />

A ideia inicial consistia na criação de um pequeno jornal para a Casa Municipal<br />

<strong>da</strong> Juventude, que seria em suporte informático e impresso a posteriori (Anexo XII). O<br />

nome que pretendia <strong>da</strong>r ao jornal era “Jornal <strong>da</strong> Casa”. Este Projecto visava a criação de<br />

um jornal de acesso facilita<strong>do</strong> a to<strong>do</strong>s, onde o repórter pode ser qualquer um. Este seria<br />

em formato A4, isto é, em folhas A3 para que estas possam ser <strong>do</strong>bra<strong>da</strong>s ao meio,<br />

construin<strong>do</strong> o formato de um Jornal, sen<strong>do</strong> este considera<strong>do</strong> um “mini jornal”, elaborei<br />

uma proposta de apresentação para esta activi<strong>da</strong>de (Anexo XIII). O Jornal <strong>da</strong> Casa<br />

pretende ter um carácter formativo, lúdico, educativo e informativo .<br />

As edições seriam feitas mensalmente, e abertas a to<strong>do</strong>s os que quisessem<br />

participar com adivinhas, ane<strong>do</strong>tas, desenhos, histórias ou pequenas reportagens.<br />

Poderiam ain<strong>da</strong> colocar as suas dúvi<strong>da</strong>s acerca de qualquer tema. Pretendia ain<strong>da</strong><br />

implementar um espaço reserva<strong>do</strong> às sugestões de to<strong>do</strong> o tipo, de mo<strong>do</strong> a que se<br />

tornasse um espaço aberto e de acor<strong>do</strong> com a imaginação e os interesses <strong>do</strong>s<br />

participantes .<br />

. No âmbito deste projecto criei também um cartaz de divulgação e uma<br />

informação que ambicionava aplicar de mo<strong>do</strong> a <strong>da</strong>r a conhecer esta activi<strong>da</strong>de/novi<strong>da</strong>de<br />

para as crianças e os jovens (Anexo XIV). A minha supervisora não deixou que este<br />

projecto avançasse, com a justificação de que as crianças e os jovens que frequentam a<br />

CMJ não prestam atenção aos cartazes, sugerin<strong>do</strong> que a divulgação fosse à base de “ir<br />

passan<strong>do</strong> a mensagem de forma verbal”. Apesar de esta activi<strong>da</strong>de ser a única realiza<strong>da</strong><br />

na CMJ com este tipo de divulgação, considero curioso o facto de to<strong>da</strong>s terem<br />

credibili<strong>da</strong>de excepto a minha.<br />

O Jornal <strong>da</strong> casa consiste num jornal de parede, em que to<strong>da</strong>s as quartas-feiras,<br />

entre as 14h e as 15:30h, antes <strong>da</strong> “Odisseia Desportiva”, são realiza<strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des no<br />

âmbito <strong>da</strong> construção <strong>do</strong> mesmo. Tais activi<strong>da</strong>des são diversifica<strong>da</strong>s. São as crianças e<br />

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Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto<br />

os jovens que constroem as notícias acerca <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des realiza<strong>da</strong>s na Casa Municipal<br />

<strong>da</strong> Juventude. Para além <strong>do</strong> horário proposto, prontifiquei-me ain<strong>da</strong> a estar disponível<br />

noutros momentos para concretizar activi<strong>da</strong>des relativas ao Jornal.<br />

Esta activi<strong>da</strong>de tem como objectivos gerais a captação de crianças e jovens para<br />

intervir no desenvolvimento <strong>do</strong> jornal e proporcionar activi<strong>da</strong>des profícuas e de acor<strong>do</strong><br />

com os interesses <strong>do</strong>s participantes. Tem também como objectivos específicos os<br />

seguintes: promover a interacção entre as crianças e os jovens; desenvolver activi<strong>da</strong>des<br />

de carácter lúdico e pe<strong>da</strong>gógico; despertar o interesse para as diversas activi<strong>da</strong>des e<br />

testar ain<strong>da</strong> a capaci<strong>da</strong>de de observação, de concentração, de coordenação de<br />

movimentos, de criativi<strong>da</strong>de e de improviso.<br />

As activi<strong>da</strong>des a realizar abarcam, entre outras, as seguintes (Anexo XV):<br />

Cabeçalho <strong>do</strong> jornal em cartão e pinta<strong>do</strong> com spray.<br />

Notícia acerca <strong>da</strong> 1ª activi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> jornal.<br />

Construção <strong>do</strong> jogo <strong>do</strong> galo.<br />

Árvore <strong>do</strong> Outono.<br />

Jogo <strong>da</strong> mímica.<br />

Aula de Expressão Dramática indutor: folha de jornal.<br />

Pintura de pedras (refuncionalização de materiais).<br />

Pega Monstro.<br />

Árvore de Natal de latas.<br />

Anjo.<br />

Quanto ao cabeçalho <strong>do</strong> Jornal, principiou-se a realização <strong>do</strong> mesmo com a<br />

criação <strong>da</strong>s letras para o título. Para a sua concepção foram impressos moldes, que<br />

depois as crianças e os jovens recortaram, passan<strong>do</strong> as letras para o cartão, que<br />

posteriormente recortaram. De segui<strong>da</strong>, passamos para a parte mais diverti<strong>da</strong>, a<br />

decoração <strong>da</strong>s letras, que consistiu em pintura com spray, <strong>da</strong>n<strong>do</strong> total liber<strong>da</strong>de aos<br />

participantes na activi<strong>da</strong>de para decorar as letras a seu gosto.<br />

Após a secagem <strong>da</strong>s mesmas, foram coloca<strong>da</strong>s no papel de cenário, forman<strong>do</strong> o<br />

cabeçalho <strong>do</strong> jornal. A partir deste momento o jornal “tornou-se apto” a receber notícias<br />

e tu<strong>do</strong> aquilo que o público-alvo pretendesse inserir no mesmo, pois as sugestões são<br />

solicita<strong>da</strong>s e aceites.<br />

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Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto<br />

Realizou-se ain<strong>da</strong> a inauguração <strong>do</strong> Jornal <strong>da</strong> Casa, com muita diversão e muito<br />

entusiasmo por parte <strong>do</strong>s participantes. Era fun<strong>da</strong>mental proceder a criação de uma<br />

notícia a relatar e ilustrar o sucedi<strong>do</strong> na tarde de inauguração. A mesma foi elabora<strong>da</strong><br />

por um jovem que se disponibilizou para o efeito. Este, além de redigir a notícia,<br />

transcreveu-a para o nosso Jornal, recortan<strong>do</strong> e colan<strong>do</strong> ain<strong>da</strong> duas fotografias a ilustrar<br />

o conteú<strong>do</strong> <strong>da</strong> mesma.<br />

A construção <strong>do</strong> “Jogo <strong>do</strong> Galo”, passou por um processo de preparação, antes<br />

de ser exposto para realização, que foi a angariação de caixas de papelão, abrir as<br />

mesmas, para conseguir cortar de mo<strong>do</strong> a fazer diversos rectângulos para que sirvam de<br />

base para o jogo. Nesta activi<strong>da</strong>de tive a colaboração de um jovem que apareceu na<br />

casa.<br />

Foi distribuí<strong>do</strong> por ca<strong>da</strong> participante um rectângulo de cartão, ca<strong>da</strong> um<br />

seleccionou <strong>do</strong>is moldes à escolha, passan<strong>do</strong> assim ao seu recorte e trespassá-los para<br />

cartolinas, recortan<strong>do</strong> depois e fican<strong>do</strong> com as peças <strong>do</strong> jogo. Estas são personaliza<strong>da</strong>s,<br />

(deixou de ser a 0 e o X <strong>do</strong> jogo <strong>do</strong> galo tradicional), seguin<strong>do</strong>-se a construção <strong>da</strong> base<br />

<strong>do</strong> mesmo, pintan<strong>do</strong> a base com guache com a cor pretendi<strong>da</strong>. Depois de seco, a preto<br />

delinearam as linhas <strong>do</strong> jogo.<br />

Iniciámos activi<strong>da</strong>de “A árvore <strong>do</strong> Outono” com poucos elementos. Em<br />

conjunto, fomos recolher folhas que se encontravam caí<strong>da</strong>s no chão. No jornal foi<br />

desenha<strong>do</strong> um tronco de uma árvore, que foi pinta<strong>do</strong> com spray a gosto <strong>do</strong>s<br />

participantes, ca<strong>da</strong> um deles escreveu o seu nome numa folha, depois numa folha<br />

grande foi escrito o nome de to<strong>do</strong>s os elementos.<br />

Esta activi<strong>da</strong>de foi progredin<strong>do</strong>, em virtude <strong>do</strong>s participantes aparecerem no<br />

decorrer <strong>da</strong> mesma.<br />

Para o “Jogo <strong>da</strong> Mímica”, em envelopes colori<strong>do</strong>s coloquei um cartão feito no<br />

computa<strong>do</strong>r com uma imagem alusiva ao tema que é pretendi<strong>do</strong> e o respectivo nome <strong>da</strong><br />

activi<strong>da</strong>de (por exemplo: imagem: garfield a <strong>do</strong>rmir, texto: <strong>do</strong>rmir).<br />

Individualmente, um elemento escolhia um <strong>do</strong>s envelopes, e interpretava o<br />

conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong> envelope escolhi<strong>do</strong>. Os restantes colegas iam dizen<strong>do</strong> opções que lhe<br />

pareciam correctas ate acertarem, quan<strong>do</strong> um acertava trocava e o processo repetia-se.<br />

Este jogo foi aprecia<strong>do</strong> pelos participantes, de mo<strong>do</strong> a que terminaram as opções<br />

<strong>do</strong>s cartões. Como resolução deste pequeno problema <strong>da</strong> parte de traz <strong>do</strong> cartão que<br />

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Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto<br />

permanecia dentro <strong>do</strong> envelope coloquei novos desafios, o que resultou perfeitamente,<br />

pois to<strong>do</strong>s apreciaram o decorrer desta activi<strong>da</strong>de.<br />

A “Pintura de Pedras” foi uma activi<strong>da</strong>de que surgiu como forma de<br />

ultrapassar uma dificul<strong>da</strong>de surgi<strong>da</strong>. A activi<strong>da</strong>de planea<strong>da</strong> para esse dia seria uma aula<br />

de Expressão Dramática, que tinha como indutor a folha de jornal. To<strong>da</strong>via, devi<strong>do</strong> aos<br />

participantes serem em número muito reduzi<strong>do</strong>, não foi possível prosseguir com a<br />

mesma, o que me obrigou a improvisar uma activi<strong>da</strong>de para substituir a que estava<br />

prevista. Deste mo<strong>do</strong>, posso afirmar que a pintura de pedras constituiu a solução para<br />

um problema.<br />

Através <strong>da</strong> pintura de pedras, pude demonstrar a reutilização de materiais,<br />

proporcionar a exploração de pintura em diversos materiais e formas, e a criação<br />

desenhos nas pedras.<br />

Esta activi<strong>da</strong>de pode parecer não ser capaz de suscitar interesse mas, pelo<br />

contrário, os participantes acharam imensa graça ao desafio que lhes foi proposto, de<br />

criar misturas de cores e desenhos numa simples pedra, que nunca imaginaram pintar<br />

sobre ela.<br />

A activi<strong>da</strong>de “Pega Monstro” surgiu após ter verifica<strong>do</strong> a necessi<strong>da</strong>de de<br />

implementar uma novi<strong>da</strong>de, algo que despertasse o interesse, sen<strong>do</strong> esta apelativa para<br />

to<strong>do</strong>s os participantes.<br />

A realização de uma pega monstro teve como objectivo: proporcionar novas<br />

experiências e a descoberta de que é possível criar o que queremos em casa,<br />

incentivan<strong>do</strong> assim os jovens e as crianças para a continuação <strong>da</strong> participação nas<br />

activi<strong>da</strong>des <strong>do</strong> Jornal, evitan<strong>do</strong> que desmotivem <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des efectua<strong>da</strong>s ao longo <strong>do</strong><br />

processo construtivo <strong>do</strong> mesmo .<br />

A “Árvore de Latas” inicialmente foi construí<strong>da</strong> com a colaboração de alguns<br />

jovens que se encontravam no espaço internet. É muito difícil captar o interesse <strong>do</strong>s<br />

jovens quan<strong>do</strong> estes recorrem a este espaço, pois com o objectivo de navegar na<br />

internet, não participam e aderem a outras em activi<strong>da</strong>des. Assim, a conclusão <strong>da</strong> árvore<br />

foi efectua<strong>da</strong> por mim, com a aju<strong>da</strong> <strong>da</strong> Cristina, uma funcionária <strong>da</strong> instituição.<br />

Para obter os materiais para a realização <strong>da</strong> mesma, desloquei-me a alguns cafés,<br />

de forma a solicitar que guar<strong>da</strong>ssem e me facultassem as latas.<br />

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Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto<br />

O “Anjo” foi realiza<strong>do</strong> por mim. A sua base é um expositor <strong>da</strong> Dora que me foi<br />

cedi<strong>do</strong> numa papelaria. Achei que ficaria engraça<strong>do</strong> transformá-lo num anjo. Para a sua<br />

feitura, reuni os materiais que necessitava. Com papel de jornal transforma<strong>do</strong> em bolas<br />

criei o corpo <strong>do</strong> anjo, realizei as asas e as nuvens em cartão. As asas foram decora<strong>da</strong>s<br />

com algodão, brilhantes e pequenas estrelas <strong>do</strong>ura<strong>da</strong>s, as nuvens com prata de cozinha.<br />

No fim <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des, os participantes preenchiam uma ficha onde constava o<br />

seu nome, i<strong>da</strong>de e o grau de satisfação obti<strong>do</strong> com a realização <strong>da</strong>s mesmas (Anexo<br />

XVI). Nem to<strong>do</strong>s os participantes preenchiam a referi<strong>da</strong> ficha. Propus também a<br />

aplicação de um questionário para avaliar o desempenho e a importância <strong>do</strong> jornal, após<br />

a conclusão <strong>do</strong> estágio. Contu<strong>do</strong>, a instituição não me permitiu aplicá-lo, consideran<strong>do</strong><br />

que não fazia senti<strong>do</strong> o questionário só ser aplica<strong>do</strong> no fim <strong>do</strong> estágio. Não achei<br />

pertinente aplicá-lo enquanto as activi<strong>da</strong>des decorriam, pois o objectivo <strong>do</strong> mesmo era a<br />

avaliar o desempenho e grau de satisfação <strong>do</strong>s participantes (Anexo XVII) .<br />

3.2.5. Outras Activi<strong>da</strong>des<br />

De forma a embelezar o <strong>do</strong>ssier com os trabalhos desenvolvi<strong>do</strong>s ao longo <strong>do</strong><br />

estágio, elaborei uma folha de rosto(XVIII).<br />

Participei ain<strong>da</strong> na elaboração de pequenos ornamentos decorativos para o placard<br />

informativo <strong>da</strong> CJA, com o objectivo de renovação <strong>do</strong> mesmo. Eram pequenos cajus,<br />

em E.V.A., com um íman e também letras a denominar as categorias que o placard<br />

continha (Anexo XIX).<br />

Tomei a liber<strong>da</strong>de de apoiar um senhor que frequentava o Espaço Internet e que<br />

necessitava de aju<strong>da</strong> para trabalhar no computa<strong>do</strong>r.<br />

Auxiliei também na formação de caixas de material de desgaste para distribuição<br />

pelas escolas <strong>do</strong> Município.<br />

Em conjunto com uma <strong>da</strong>s funcionárias <strong>da</strong> CMJ, procedi a realização de capas<br />

em formato A5, com o objectivo de serem utiliza<strong>da</strong>s pelos seniores na activi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> dia<br />

16 de Dezembro, “Trauteias e Ro<strong>do</strong>pias”. Nesta capa colocavam-se as folhas com as<br />

letras <strong>da</strong>s músicas (Anexo XX).<br />

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3.3. Propostas não realiza<strong>da</strong>s<br />

As Oficinas de fim de tarde não chegaram a ser implementa<strong>da</strong>s na CMJ. Estas<br />

constituíam uma <strong>da</strong>s componentes <strong>do</strong> meu plano de estágio, em que seleccionei algumas<br />

sessões de expressão dramática, a partir <strong>do</strong>s conteú<strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>s na uni<strong>da</strong>de curricular<br />

Atelier de Expressão Dramática(Anexo XXI).<br />

Seleccionei e propôs também algumas técnicas de pintura, para implementar<br />

neste serviço (Anexo XXII).<br />

Propus também a encenação de uma peça de teatro intergeracional, que não foi<br />

possível concretizar durante o estágio. Fiz um plano de acção para uma futura<br />

implementação, como me foi solicita<strong>do</strong> (Anexo XXIII).<br />

Gostaria também de ter realiza<strong>do</strong> um Magusto de S. Martinho, ten<strong>do</strong> este como<br />

público-alvo to<strong>da</strong> a população, pois a maior parte <strong>da</strong>s iniciativas efectua<strong>da</strong>s são<br />

direcciona<strong>da</strong>s para os i<strong>do</strong>sos e as crianças, aplican<strong>do</strong> algumas estratégias para atrair a<br />

população ao local (Anexo XXIV).<br />

Uma vez que o magusto não foi realiza<strong>do</strong>, para simbolizar o dia <strong>do</strong> S. Martinho,<br />

foi-me proposto que pensasse em algo para realizar com as crianças e os i<strong>do</strong>sos. Pensei<br />

em vários objectos de cartuxos, molduras em cartão, desenhos, tu<strong>do</strong> decora<strong>do</strong> com<br />

materiais alusivos à celebração onde se destacavam animais construí<strong>do</strong>s com castanhas.<br />

Esta ideia não foi executa<strong>da</strong> por mim, pois foi realiza<strong>da</strong> nas oficinas de trabalhos<br />

manuais com os i<strong>do</strong>sos. Assim, foram feitos Cartuxos em serapilheira para os i<strong>do</strong>sos<br />

levarem ao magusto, realiza<strong>do</strong> na Incuba<strong>do</strong>ra de Empresas.<br />

Fiz ain<strong>da</strong> diversas propostas com o objectivo de serem implementa<strong>da</strong>s nas<br />

oficinas de trabalhos manuais: “Coroa de Natal” para ser coloca<strong>da</strong> em algumas lojas<br />

comerciais <strong>da</strong> vila, simbolizan<strong>do</strong> o Programa I<strong>da</strong>de Maior; “Moldura de Cartão”<br />

decora<strong>da</strong> com massa e brilhantes; “Pisa Papéis” com paralelo <strong>da</strong> calça<strong>da</strong>, transforma<strong>do</strong><br />

numa casa tradicional e ain<strong>da</strong> “Brinque<strong>do</strong>s”, construí<strong>do</strong>s com materiais recicla<strong>do</strong>s para<br />

oferecer a uma instituição de soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong>de ou para os i<strong>do</strong>sos oferecerem aos netos<br />

(Anexo XXV). Voltei a implementar aqui as técnicas de pintura.<br />

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Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto<br />

Reflexão Final<br />

O estágio proporcionou-me diversas experiências positivas e negativas. Tinha<br />

bastantes expectativas por parte <strong>da</strong> instituição, mas esta desiludiu-me muito, pois<br />

considero que o meu trabalho não foi suficientemente valoriza<strong>do</strong>.<br />

A atitude <strong>da</strong> minha supervisora perante o meu desempenho ao longo <strong>do</strong> estágio<br />

parecia-me muito positiva e transmitia a ideia que o meu progresso era bem sucedi<strong>do</strong>.<br />

No entanto, descobri que a opinião dela era totalmente contrária. Como supervisora,<br />

julgo que era seu dever comunicar-me to<strong>da</strong>s as suas opiniões, fossem elas positivas ou<br />

negativas, e corrigir-me nas activi<strong>da</strong>des e/ou acções que não lhe agra<strong>da</strong>vam.<br />

Na minha perspectiva, a função de acolhimento designa<strong>da</strong> na Convenção de<br />

Estágio não foi cumpri<strong>da</strong> integralmente. Ten<strong>do</strong> confronta<strong>do</strong> as responsáveis <strong>da</strong><br />

instituição com este facto, foi-me comunica<strong>do</strong> que havia um bom relacionamento entre<br />

nós, o que na reali<strong>da</strong>de não aconteceu.<br />

A <strong>Ver</strong>ea<strong>do</strong>ra <strong>da</strong> Câmara Municipal afirmou que houve falta de diálogo entre<br />

mim e a minha supervisora. Facto que considero ver<strong>da</strong>deiro e reconheço agora que não<br />

me esforcei suficientemente para entrar em diálogo e suavizar a nossa relação.<br />

Porém, na minha opinião o mais importante não é ser-se mais ou menos<br />

expansivo para comigo, mas são as acções que mostram a forma como somos aceites no<br />

local. Desde o início, eu sentia-me rejeita<strong>da</strong> e nunca fui considera<strong>da</strong> um elemento <strong>da</strong><br />

equipa. Propunham-me participar nas activi<strong>da</strong>des, mas acabava por nunca ser convi<strong>da</strong><strong>da</strong><br />

para tal.<br />

Percepcionei o ambiente como hostil e pouco acolhe<strong>do</strong>r, e considero que a<br />

tutora institucional não fez absolutamente na<strong>da</strong> para melhorar esse facto. Quanto a mim,<br />

julgo que deveria ter ti<strong>do</strong> uma atitude logo no começo <strong>do</strong> estágio, visto eu ser apenas<br />

uma simples estagiária a aprender o seu futuro ofício. Esperava que cooperasse e<br />

dialogasse comigo enquanto sua estagiária, para melhorar o meu desempenho, de mo<strong>do</strong><br />

a contribuir para satisfazer as necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> instituição. Lamento profun<strong>da</strong>mente o<br />

sucedi<strong>do</strong>.<br />

A relação que estabeleci com as crianças e jovens foi boa, pois se assim não fosse<br />

os mesmos não voltavam a repetir a participação nas activi<strong>da</strong>des que eu dinamizava.<br />

Este é um facto observável e a partir <strong>do</strong> qual julgo poder concluir que ficavam<br />

satisfeitos com o meu desempenho.<br />

- 23 -


<strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>da</strong> Guar<strong>da</strong><br />

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto<br />

Suportei os recursos materiais para poder realizar grande parte <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des,<br />

pois caso contrário, e se não tivesse possibili<strong>da</strong>de financeira para o fazer, não teria<br />

realiza<strong>do</strong> algumas activi<strong>da</strong>des. Sinto que nem esse esforço a instituição valorizou.<br />

Enten<strong>do</strong> que três meses de estágio é um perío<strong>do</strong> muito curto, sobretu<strong>do</strong> nalgumas<br />

instituições que não estão suficientemente familiariza<strong>da</strong>s com o que pode e deve ser o<br />

trabalho <strong>do</strong> anima<strong>do</strong>r sociocultural. Tal facto, pode contribuir para dificultar o<br />

cumprimento <strong>da</strong>s linhas orienta<strong>do</strong>ras de um estágio: a integração e a<strong>da</strong>ptação mútuas, a<br />

cooperação, a observação e reflexão sobre os papéis e práticas profissionais <strong>do</strong><br />

Anima<strong>do</strong>r Sociocultural, assentes em referenciais científicos, técnicos, pe<strong>da</strong>gógicos e<br />

éticos. Além disso, torna-se mais complica<strong>do</strong> delinear estratégias de intervenção e<br />

inovação social promotoras <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> e <strong>do</strong> bem-estar <strong>da</strong>s populações,<br />

concretamente <strong>da</strong>quelas que usufruem <strong>do</strong>s serviços presta<strong>do</strong>s pela instituição de<br />

acolhimento <strong>do</strong> estágio.<br />

Em jeito de conclusão, apesar de to<strong>da</strong>s as contrarie<strong>da</strong>des com que me deparei, o<br />

estágio não deixou de significar uma oportuni<strong>da</strong>de de aprendizagem, pois hoje sei que o<br />

exercício de uma profissão engloba reali<strong>da</strong>des muito boas, que nos permitem relativizar<br />

as menos benéficas.<br />

- 24 -


Bibliografia<br />

<strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>da</strong> Guar<strong>da</strong><br />

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto<br />

Canto, Carla. (s/d) Animação Sociocultural na sua vertente Socioeducativa – Animação<br />

Infantil. Universi<strong>da</strong>de de Trás-os-Montes e Alto Douro . Tese de mestra<strong>do</strong>.<br />

Jacob, Luís (2007). Animação de I<strong>do</strong>sos. Porto: Ambar.<br />

Lopes, Marcelino (2006). Animação Sociocultural em Portugal. Amarante: Editora<br />

Intervenção.<br />

Pereira, José; Vieites, Manuel e Lopes, Marcelino (2008). A Animação Sociocultural e<br />

os Desafios <strong>do</strong> Século XXI. Amarante: Editora Intervenção.<br />

Peres, Américo Nunes e Lopes, Marcelino Sousa (2007). Animação Sociocultural -<br />

Novos Desafios. Chaves: Editora: Associação Portuguesa de Animação e Pe<strong>da</strong>gogia.<br />

.<br />

Pinho, António (2001) Albergaria-a-Velha Oito Séculos <strong>do</strong> Passa<strong>do</strong> ao Futuro, s/l<br />

Editora Reviver s/l<br />

Quivy, Raymond e Campenhoudt, Luc (1998). Manual de Investigação em Ciências<br />

Sociais. Lisboa: Gradiva<br />

Trilla, Jaune (1998). Animação Sociocultural – Teorias e Âmbitos. Lisboa: Piaget.<br />

Webgrafia<br />

http://www1.seg-social.pt/left.asp?05.04.03.01.05<br />

http://analbergaria.blogs.sapo.pt<br />

http://www.eurekabooking.com/en/guide/portugal/albergaria-a-velha/photos.html<br />

- 25 -


Lista de Anexos<br />

Anexo I- Plano de Estágio<br />

Anexo II – Planificação <strong>do</strong>s Ateliers de Natal<br />

Anexo III - Planificação e dinamização <strong>do</strong> Atelier <strong>do</strong> dia 22-12-2010<br />

Anexo IV – Divulgação <strong>do</strong>s Ateliers<br />

Anexo V – Ficha <strong>do</strong>s Ateliers<br />

Anexo VI – Ficha de inscrição “Cinema na Casa”<br />

Anexo VII – Gráficos <strong>do</strong> “Cinema na Casa”<br />

Anexo VIII – Gráficos “Odisseia Desportiva”<br />

Anexo IX – Decoração de Natal<br />

Anexo X – Participação no Programa I<strong>da</strong>de Maior<br />

Anexo XI – Oficinas de Trabalhos Manuais<br />

Anexo XII – 1ª Proposta <strong>do</strong> Jornal <strong>da</strong> Casa<br />

Anexo XIII – Apresentação <strong>do</strong> Jornal<br />

Anexo XIV- Cartaz e Informação <strong>do</strong> Jornal<br />

Anexo XV – Activi<strong>da</strong>des <strong>do</strong> Jornal<br />

Anexo XVI – Ficha de avaliação <strong>do</strong> Jornal<br />

Anexo XVII – Questionário de avaliação <strong>do</strong> Jornal<br />

Anexo XVIII – Folha de rosto <strong>do</strong> <strong>do</strong>ssiê<br />

Anexo XIX – Ornamentos Decorativos<br />

Anexo XX – Capas para encontro<br />

Anexo XXI – Sessões de expressão dramática<br />

Anexo XXII – Técnicas de pintura


Anexo XXIII – Teatro Intergeracional e plano de acção<br />

Anexo XXIV – Magusto<br />

Anexo XXV – Propostas para as Oficinas de Trabalhos Manuais


Anexos


Anexo I<br />

Plano de estágio


Anexo Ii<br />

Planificação <strong>do</strong>s Ateliers de<br />

Natal


Tarde<br />

Manhã<br />

Dia 20 de Dezembro Dia 21 de Dezembro Dia 22 de Dezembro Dia 23 de Dezembro<br />

9h30-10h45<br />

Odisseia Desportiva<br />

Aventuras pela<br />

Dança<br />

Musican<strong>do</strong><br />

Odisseia desportiva<br />

11h15-12h30<br />

Aqua fun<br />

Jogos Aquáticos<br />

Odisseia desportiva<br />

Badminton<br />

Continuação <strong>do</strong><br />

Musican<strong>do</strong><br />

Continuação <strong>da</strong><br />

Odisseia Desportiva<br />

14h3o-15h45<br />

Tintas &Gatafunhos<br />

Construção de<br />

lembranças de Natal<br />

Experimentar e<br />

Representar<br />

Artes Circenses<br />

Visita a Fabrica <strong>da</strong><br />

Ciência Viva na<br />

Universi<strong>da</strong>de de<br />

Aveiro<br />

Experimentar e<br />

Representar<br />

16h15-17h30<br />

Continuação de<br />

Tintas &Gatafunhos<br />

Continuação de<br />

experimentar e<br />

representar<br />

Continuação <strong>da</strong> visita<br />

Experimentar e<br />

representar


Anexo iii<br />

Planificação e dinamização<br />

<strong>do</strong> atelier dia 22-12-2010


Ateliers de Natal 2010<br />

Planificação<br />

Tintas&Gatafunhos<br />

Professor(es) Dinamiza<strong>do</strong>r(es): Daniela Pereira<br />

Horário<br />

Dia<br />

9:30-10:15, 11.45-12:30 22-12-2010<br />

CONTEÚDO OBJECTIVO ESTRATÉGIA Duração MATERIAL<br />

Biscuit<br />

“Lembranças<br />

de Natal”<br />

Aprendizagem<br />

de novas<br />

técnicas de<br />

modelagem;<br />

Desenvolvimento<br />

<strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de<br />

de criativi<strong>da</strong>de e<br />

de improviso;<br />

Distribuição de massa de<br />

modelar por ca<strong>da</strong> criança, de<br />

mo<strong>do</strong> a que ca<strong>da</strong> uma tivesse<br />

a liber<strong>da</strong>de de se exprimir.<br />

De maneira a auxiliar o<br />

processo facultava moldes<br />

alusivos ao tema.<br />

Proceden<strong>do</strong> a decoração <strong>do</strong>s<br />

objectos com guache.<br />

Criação de um símbolo<br />

identificativo e reproduzi-lo no<br />

objecto.<br />

1h:15m<br />

Massa de<br />

modelar;<br />

Moldes<br />

alusivos<br />

ao Natal;<br />

Guache;<br />

Pincéis;<br />

Copos;<br />

To<strong>da</strong>s as imagens são de fonte própria


Avaliação<br />

Activi<strong>da</strong>de com muito sucesso, as crianças no geral não desenvolveram<br />

muito a imaginação mas os resulta<strong>do</strong>s foram positivos, os participantes<br />

<strong>do</strong> 2º grupo demonstraram muito interesse pois pediram para a<br />

activi<strong>da</strong>de iniciar mais ce<strong>do</strong>. Divertiram-se e apreciaram a activi<strong>da</strong>de.<br />

Em relação aos recursos materiais muito fracos e em número<br />

insuficiente, pois existiam menos pincéis que crianças, as tintas não<br />

estavam em bom esta<strong>do</strong>, na casa de banho água era gela<strong>da</strong>, a sala era<br />

muito fria.<br />

Cedi os moldes pois sem eles a activi<strong>da</strong>de não teria ti<strong>do</strong> sucesso, e a<br />

instituição não os facultou.<br />

To<strong>da</strong>s as imagens são de fonte própria


Anexo V<br />

Ficha <strong>do</strong>s<br />

Ateliers


Anexo iv<br />

Divulgação <strong>do</strong>s Ateliers


Ateliers de Natal<br />

Informação de divulgação<br />

Do dia 20 ao dia 23 e <strong>do</strong> dia 27 ao dia 30 de Dezembro vem animar as tuas férias<br />

de Natal nos Ateliers de Natal <strong>da</strong> Casa Municipal <strong>da</strong> Juventude de Albergaria-a-<br />

Velha, prometemos muita diversão, aventura e animação.<br />

Atreve-te a experimentar…<br />

Notícia de divulgação<br />

A Casa Municipal <strong>da</strong> Juventude de Albergaria-a-Velha vai mais uma vez realizar os<br />

seus Ateliers de Natal que irão decorrer <strong>do</strong> dia 20 ao dia 23 e <strong>do</strong> dia 27 ao dia 30<br />

de Dezembro, estes tem para oferecer diversifica<strong>do</strong>s Ateliers <strong>da</strong><strong>do</strong>s pelos nomes de<br />

Odisseia Desportiva, Musican<strong>do</strong>, Tintas & Gatafunhos, Experimentar e Representar,<br />

Aventuras pela Dança e Aqua Fun estes proporcionam activi<strong>da</strong>des inesquecíveis,<br />

são destina<strong>do</strong>s a crianças e jovens <strong>do</strong>s 6 aos 14 anos.<br />

O valor destes Ateliers é de 15 euros pelos 8 dias, caso exista membros <strong>da</strong> mesma<br />

família a partir <strong>do</strong> segun<strong>do</strong> irmão usufrui de um desconto de 50%, poden<strong>do</strong> ain<strong>da</strong><br />

acrescentar o serviço de almoço pelo valor de 20 € adicionais para os 8 dias.<br />

As inscrições são feitas na Casa Municipal <strong>da</strong> Juventude até ao dia.<br />

Para quem aprecia umas férias em grande, cheias de diversão, aventura e muita<br />

animação este é o sítio certo. Atreve-te a experimentar….


Anexo vi<br />

ficha de inscrição “cinema na<br />

casa”


“Cinema na Casa”<br />

Ficha de inscrição<br />

Nome I<strong>da</strong>de Telemóvel e-mail<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

6<br />

7<br />

8<br />

9<br />

10<br />

11<br />

12


Anexo vii<br />

grÁficos <strong>do</strong> “cinema na casa”


“Cinema na Casa”<br />

Dia 24 de Setembro de 2010<br />

Votação para a selecção <strong>do</strong> filme<br />

I<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s participantes desta activi<strong>da</strong>de<br />

24 de Setembro 2010<br />

Avatar<br />

I<strong>da</strong>de<br />

Avatar<br />

O Cavaleiro <strong>da</strong>s<br />

Trevas<br />

Transformers<br />

3<br />

2<br />

1<br />

2<br />

1<br />

2<br />

3<br />

10<br />

12<br />

13<br />

15<br />

16<br />

17<br />

18


“Cinema na Casa”<br />

1 de Outubro de 2010<br />

Votação para a seleção <strong>do</strong> filme<br />

1 de Outubro 2010<br />

I<strong>da</strong>de<br />

Do<br />

Gelo 3<br />

I<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s participantes desta activi<strong>da</strong>de<br />

I<strong>da</strong>de<br />

I<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Gelo 3<br />

Pan<strong>da</strong> <strong>do</strong> Kung Fu<br />

Ma<strong>da</strong>gáscar<br />

1<br />

1<br />

1<br />

1<br />

2<br />

10<br />

12<br />

15<br />

16<br />

17


“Cinema <strong>da</strong> Casa”<br />

Dia 8 de Outubro de 2010<br />

Votação para a selecção <strong>do</strong> filme<br />

I<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s participantes desta activi<strong>da</strong>de<br />

8 de Outubro de 2010<br />

Mr. Bean<br />

Em Férias<br />

I<strong>da</strong>de<br />

Academia Polícia<br />

Mr. Bean em<br />

Férias<br />

Miss Dectective<br />

2<br />

1<br />

1<br />

2<br />

1<br />

12<br />

13<br />

15<br />

16<br />

17


“Cinema <strong>da</strong> Casa”<br />

Dia 15 de Outubro de 2010<br />

Votação para a selecção <strong>do</strong> filme<br />

I<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s participantes desta activi<strong>da</strong>de<br />

15 de Outubro<br />

Transformaers<br />

I<strong>da</strong>de<br />

1<br />

1<br />

1<br />

1<br />

11<br />

Cavaleiro <strong>da</strong>s Trevas<br />

Homem de Ferro<br />

Transformaers<br />

4<br />

12<br />

13<br />

15<br />

17


“Cinema na Casa”<br />

Nº de participantes<br />

15 de Outubro<br />

8<br />

8 de Outubro<br />

7<br />

1 de Outubro<br />

6<br />

24 de Setembro<br />

0<br />

5<br />

14<br />

10<br />

15


“Cinema na Casa”<br />

Dia 22 de Outubro de 2010<br />

Votação para a selecção <strong>do</strong> filme<br />

I<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s participantes desta activi<strong>da</strong>de<br />

22 de Outubro de 2010<br />

X-Men<br />

I<strong>da</strong>de<br />

8<br />

0<br />

5<br />

Homem Aranha 3<br />

Pirata <strong>da</strong>s Caraíbas<br />

2<br />

2<br />

13<br />

15<br />

X-Men confronto<br />

Final<br />

1<br />

16


“Cinema na Casa”<br />

29 de Outubro de 2010<br />

Votação para a seleção <strong>do</strong> filme<br />

I<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s participantes desta activi<strong>da</strong>de<br />

29 de Outubro de 2010<br />

GI Joe<br />

I<strong>da</strong>de<br />

6<br />

0<br />

2<br />

Quarteto Fantástico<br />

GI Joe<br />

2<br />

1<br />

12<br />

Homem de Ferro<br />

2<br />

13<br />

16


“Cinema na Casa”<br />

5 de Novembro de 2010<br />

Votação para a seleção <strong>do</strong> filme<br />

I<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s participantes desta activi<strong>da</strong>de<br />

5 de Novembro<br />

Cavaleiro<br />

Das Trevas<br />

I<strong>da</strong>de<br />

Quarteto Fantástico<br />

Cavaleiro <strong>da</strong>s Trevas<br />

Homem de Ferro<br />

1<br />

4<br />

1<br />

11<br />

13<br />

14


“Cinema na Casa”<br />

12 de Novembro de 2010<br />

Votação para a seleção <strong>do</strong> filme<br />

I<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s participantes desta activi<strong>da</strong>de<br />

Ratatui<br />

12 de Novembro 2010<br />

I<strong>da</strong>de<br />

8<br />

1<br />

7<br />

Pan<strong>da</strong> <strong>do</strong> Kung Fu<br />

Madgáscar<br />

Ratatui<br />

1<br />

5<br />

1<br />

4<br />

12<br />

13<br />

15<br />

16


“Cinema na Casa”<br />

Nº de Participantes<br />

12 de Novembro<br />

5 de Novembro<br />

29 de Outubro<br />

22 de Outubro<br />

0 2 4 6 8 10 12


“Cinema na Casa”<br />

Dia 19 de Novembro de 2010<br />

Votação para a selecção <strong>do</strong> filme<br />

19 de Novembro de 2010<br />

5<br />

6<br />

7<br />

Bolt<br />

Força-G<br />

Bolt<br />

UP- Altamente<br />

* Força-G não se encontrava disponível, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> assim substituí<strong>do</strong> pelo Bolt.


“<br />

Cinema na Casa”<br />

Dia 26 de Novembro de 2010<br />

Votação para a selecção <strong>do</strong> filme<br />

26 de Novembro de 2010<br />

4<br />

7<br />

13<br />

Transformers<br />

II<br />

Hellboy<br />

Transformers II<br />

Wolverine-X Men


“Cinema na Casa”<br />

Dia 3 de Dezembro de 2010<br />

Votação para a selecção <strong>do</strong> filme<br />

4<br />

3 de Dezembro de 2010<br />

2<br />

1<br />

Spider<br />

Man<br />

3<br />

Iron Man<br />

Indiana Jones<br />

Spider Man 3<br />

A recolha de <strong>da</strong><strong>do</strong>s relativos a i<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s participantes não corresponde a reali<strong>da</strong>de, por esse motivo deixei de realizar o tratamento dessa informação.


Anexo vIIi<br />

grÁficos “odisseia desportiva”


Odisseia Desportiva<br />

22 de Setembro de 2010<br />

I<strong>da</strong>de<br />

0<br />

1<br />

1<br />

9<br />

11<br />

Pedro Santos<br />

Marta Conceição<br />

3<br />

4<br />

11<br />

12<br />

2<br />

13<br />

16


Odisseia Desportiva<br />

29 de Setembro de 2010<br />

I<strong>da</strong>de<br />

11<br />

3<br />

15<br />

Pedro Santos<br />

Marta Conceição<br />

2<br />

1 1 1 1<br />

4<br />

1<br />

3<br />

4<br />

12<br />

13<br />

14<br />

15<br />

16<br />

18<br />

20<br />

21


Odisseia Desportiva<br />

6 de Outubro de 2010<br />

I<strong>da</strong>de<br />

3<br />

3<br />

Pedro Santos<br />

Marta Conceição<br />

2<br />

3<br />

1<br />

1<br />

1<br />

4<br />

9<br />

11<br />

12<br />

13<br />

14<br />

16


Odisseia Desportiva<br />

13 de Outubro de 2010<br />

I<strong>da</strong>de<br />

1<br />

1<br />

7<br />

15<br />

Pedro Santos<br />

Marta Conceição<br />

3<br />

1<br />

6<br />

11<br />

12<br />

13


Nº de participantes por aula<br />

Odisseia Desportiva<br />

13 de Outubro<br />

22<br />

6 de Outubro<br />

6<br />

29 de Setembro<br />

18<br />

22 de Setembro<br />

11<br />

0<br />

5<br />

10<br />

15<br />

20<br />

25


Odisseia Desportiva<br />

20 de Outubro de 2010<br />

I<strong>da</strong>de 9<br />

10<br />

11<br />

17<br />

Pedro Santos<br />

Marta Conceição<br />

2<br />

2<br />

1 1 1<br />

9<br />

1 2<br />

5<br />

4<br />

11<br />

12<br />

13<br />

14<br />

15<br />

16<br />

18<br />

20


Odisseia Desportiva<br />

27 de Outubro de 2010<br />

I<strong>da</strong>de<br />

8<br />

20<br />

Pedro Santos<br />

Marta Conceição<br />

6<br />

6<br />

1 1<br />

1<br />

4<br />

8<br />

10<br />

11<br />

12<br />

13<br />

14<br />

20<br />

31


Odisseia Desportiva<br />

3 de Novembro de 2010<br />

I<strong>da</strong>de<br />

6<br />

25<br />

Pedro Santos<br />

Marta Conceição<br />

3<br />

1<br />

1 1<br />

1<br />

6<br />

2<br />

1<br />

9<br />

11<br />

12<br />

13<br />

14<br />

15<br />

16<br />

18


Odisseia Desportiva<br />

10 de Novembro de 2010<br />

8<br />

18<br />

Pedro Santos<br />

Marta Conceição


Odisseia Desportiva<br />

17 de Novembro 2010<br />

6<br />

18<br />

Pedro Santos<br />

Marta Conceição


Odisseia Desportiva<br />

24 de Novembro de 2010<br />

10<br />

20<br />

Pedro Santos<br />

Marta Conceição<br />

A recolha de <strong>da</strong><strong>do</strong>s relativos a i<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s participantes não corresponde a reali<strong>da</strong>de, por esse motivo deixei de realizar o tratamento dessa informa


Anexo ix<br />

Decoração de natal


Decoração de Natal<br />

Após várias pesquisas que efectuei, propôs a minha supervisora as opções que<br />

destaquei, destas foram selecciona<strong>da</strong>s apenas 2.<br />

Estrela em E.V.A.<br />

Material:<br />

Esponja E.V.A. amarela, branca e vermelha<br />

Fonte: “painel criativo”<br />

Esta sugestão é <strong>do</strong> blog "criar e brincar".<br />

Material:<br />

Fitas alusivas ao Natal<br />

Alfinetes de bolinha<br />

Cone de cartolina<br />

Cola<br />

Arvore 1:<br />

Passo a passo:<br />

1 - Seleccione fitas com as cores de Natal verde, vermelho, branco...<br />

2- Corte vários pe<strong>da</strong>ços de fitas


3- Começan<strong>do</strong> de baixo para cima, fixe as duas extremi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> fita com um alfinete de<br />

bolinha, cola-se em um cone de lã ou em um cone de cartolina<br />

4 - Cole acessórios conforme seu gosto<br />

Arvore 2:<br />

Cole somente uma extremi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> fita e, com a tesoura, enrole a outra extremi<strong>da</strong>de<br />

deixan<strong>do</strong>-a solta.<br />

Fonte: blog “criar e brincar”


Anexo x<br />

Participação no programa<br />

i<strong>da</strong>de maior


Trivialbergaria<br />

Colocação de cartões nas flores para oferecer aos seniores na Tarde Dançante<br />

To<strong>da</strong>s as imagens são de fonte própria


Rastreio e activi<strong>da</strong>de física<br />

Tecelagem<br />

To<strong>da</strong>s as imagens são de fonte própria


Anexo Xi<br />

Oficinas Trabalhos manuais


Decoupage em Sabonete<br />

To<strong>da</strong>s as imagens são de fonte própria


Cartuxo de São Martinho


Arranjos de Natal<br />

To<strong>da</strong>s as imagens são de fonte própria


Anexo xii<br />

1ª PROPOSTA DO Jornal <strong>da</strong> Casa


Jornal <strong>da</strong> Casa<br />

Venho apresentar a minha proposta <strong>da</strong> criação de um pequeno jornal para a<br />

Casa Municipal <strong>da</strong> Juventude, o nome que preten<strong>do</strong> <strong>da</strong>r ao jornal é “Jornal <strong>da</strong><br />

Casa”. Este Projecto visa a criação de um jornal com acesso facilita<strong>do</strong> a to<strong>do</strong>s onde<br />

o repórter pode ser qualquer um. Este seria em formato A4, isto é, em folhas A3<br />

para que estas possam ser <strong>do</strong>bra<strong>da</strong>s ao meio construin<strong>do</strong> o formato de um Jornal,<br />

sen<strong>do</strong> este considera<strong>do</strong> um “mini jornal”. O Jornal <strong>da</strong> Casa pretende ter um<br />

carácter formativo, lúdico, educativo e informativo.<br />

As edições seriam feitas mensalmente, sen<strong>do</strong> aberto a to<strong>do</strong>s os que queiram<br />

participar com adivinhas, ane<strong>do</strong>tas, desenhos, histórias, ou pequenas reportagens.<br />

Poderão ain<strong>da</strong> colocar as suas dúvi<strong>da</strong>s acerca de qualquer tema. Será ain<strong>da</strong><br />

implementa<strong>do</strong> um espaço reserva<strong>do</strong> as sugestões de to<strong>do</strong> o tipo, pretende-se que<br />

se torne um espaço aberto e de acor<strong>do</strong> com a imaginação e os interesses <strong>do</strong>s<br />

participante.<br />

To<strong>do</strong>s os trabalhos para a publicação <strong>do</strong> jornal terão de ser entregues na<br />

Casa Municipal <strong>da</strong> Juventude ou para o e-mail <strong>da</strong> casa …. até ao dia 30 de Outubro<br />

O primeiro número <strong>do</strong> jornal seria publica<strong>do</strong> no mês de Dezembro, de forma<br />

a permitir a recolha de to<strong>do</strong>s os trabalhos cedi<strong>do</strong>s pelos nossos “mini repórteres”, a<br />

posterior organização de to<strong>da</strong> a informação recolhi<strong>da</strong>.<br />

Conteú<strong>do</strong>:<br />

Ane<strong>do</strong>tas<br />

Adivinhas<br />

Passatempos<br />

Noticias acerca <strong>da</strong> casa<br />

Interesses juvenis<br />

Espaço direcciona<strong>do</strong> para a gastronomia<br />

Espaço de saúde<br />

Espaço de dúvi<strong>da</strong>s<br />

Espaço acerca de diversos animais<br />

Anúncios (de to<strong>do</strong> o tipo ex: a<strong>do</strong>pção de animais)<br />

To<strong>da</strong>s as imagens são de fonte própria


Meto<strong>do</strong>logias:<br />

Desenvolvimento de um logótipo e de um slogan atractivo tal como o nome;<br />

Cartaz de divulgação e pedi<strong>do</strong> de colaboração com trabalhos para colocar<br />

nas escolas, e espaços públicos onde se encontre muitas crianças e jovens;<br />

Criação de um espaço aberto a sugestões e invenções <strong>do</strong>s participantes no<br />

jornal;<br />

Objectivos:<br />

Educar<br />

Informar<br />

Orientar<br />

Entreter<br />

Informar<br />

Fomentar o espírito de participação <strong>da</strong>s crianças e <strong>do</strong>s jovens;<br />

Promoção e divulgação <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des desenvolvi<strong>da</strong>s na casa;<br />

Slogan: Jornal <strong>da</strong> casa, um Jornal feito á tua medi<strong>da</strong>…<br />

Logótipo:<br />

To<strong>da</strong>s as imagens são de fonte própria


Anexo xIii<br />

Apresentação <strong>do</strong> jornal


Anexo xiv<br />

Cartaz e informação <strong>do</strong><br />

jornal


Anexo xv<br />

Activi<strong>da</strong>des <strong>do</strong> jornal


Cabeçalho <strong>do</strong> Jornal<br />

To<strong>da</strong>s as imagens são de fonte própria


Jogo <strong>do</strong> galo<br />

To<strong>da</strong>s as imagens são de fonte própria


ÁRVORE DO Outono<br />

To<strong>da</strong>s as imagens são de fonte própria


Jogo de mímica<br />

Pintura de Pedras<br />

To<strong>da</strong>s as imagens são de fonte própria


Expressão Dramática<br />

Pega monstro<br />

To<strong>da</strong>s as imagens são de fonte própria


Árvore de latas<br />

To<strong>da</strong>s as imagens são de fonte própria


ANJO<br />

To<strong>da</strong>s as imagens são de fonte própria


Noticias<br />

To<strong>da</strong>s as imagens são de fonte própria


To<strong>da</strong>s as imagens são de fonte própria


Anexo xvI<br />

Ficha de Avaliação <strong>do</strong> jornal


Anexo xvii<br />

Questionário de avaliação <strong>do</strong><br />

jornal


Anexo xviii<br />

Folha de rosto de <strong>do</strong>ssiê


Anexo xix<br />

Ornamentos decorativos


Ornamentos Decorativos:<br />

Elaboração de ornamentos decorativos em esponja E.V.A com o fim de decorar<br />

o painel informativo <strong>da</strong> CMJ.<br />

~<br />

To<strong>da</strong>s as imagens são de fonte própria


Anexo xx<br />

CAPAS para encontro


To<strong>da</strong>s as imagens são de fonte própria


Anexo xxi<br />

SESSÕES DE Expressão<br />

dramática


Expressão Dramática<br />

Público-alvo: <strong>do</strong>s 12 aos 16 anos<br />

Indutor: Folha de Jornal<br />

Objectivos: Testar a capaci<strong>da</strong>de de observação, de concentração, de coordenação<br />

de movimentos, de criativi<strong>da</strong>de e de improviso.<br />

Exercícios de Activação<br />

Jogo “O Rei Man<strong>da</strong>”<br />

O grupo coloca-se em círculo.<br />

Um <strong>do</strong>s elementos coloca-se no centro e diz aos colegas o que têm que fazer. Por<br />

exemplo: “ O rei man<strong>da</strong> saltar.”<br />

To<strong>do</strong>s saltam até á próxima ordem.<br />

Criar um objecto com um pe<strong>da</strong>ço de jornal e mostrar aos colegas para que<br />

estes descubram qual é o objecto retrata<strong>do</strong>. (Desfuncionalização <strong>da</strong> folha de<br />

jornal).<br />

Exercícios de Exploração<br />

Fazer três sons distintos com um pe<strong>da</strong>ço de jornal.<br />

Passar uma folha de jornal a um colega fazen<strong>do</strong> o menor ruí<strong>do</strong> possível.<br />

Exercícios de Dramatização<br />

Grupos de cinco elementos.<br />

Com os objectos que haviam si<strong>do</strong>s feitos com o jornal e com os vários sons,<br />

criar uma pequena história (com princípio, meio e fim) e representá-la para<br />

os colegas.<br />

Fase <strong>da</strong> Retroacção:<br />

Expor as opiniões em relação à sessão, falar sobre as dificul<strong>da</strong>des senti<strong>da</strong>s,<br />

fazer sugestões.


Público-alvo: <strong>do</strong>s 12 aos 16 anos<br />

Indutor: Corpo<br />

Objectivos: Estabelecer contacto, testar a capaci<strong>da</strong>de de concentração, de<br />

coordenação de movimentos e de audição. Explorar as sensações e emoções Testar<br />

capaci<strong>da</strong>de de confiança no outro. Estimular a imaginação e a criativi<strong>da</strong>de<br />

Exercícios de Activação<br />

Um elemento com os olhos ven<strong>da</strong><strong>do</strong>s tenta apanhar um <strong>do</strong>s colegas. Os<br />

colegas terão um pé preso no chão: podem mexer, movimentar to<strong>do</strong> o corpo<br />

excepto aquele pé.<br />

O elemento que for apanha<strong>do</strong> passa a ficar com os olhos ven<strong>da</strong><strong>do</strong>s.<br />

Neste jogo os elementos colocam-se aos pares. Entre si combinam qual o<br />

som que ca<strong>da</strong> um vai imitar.<br />

Um <strong>do</strong>s elemento fecha os olhos e mistura-se com os restantes. O seu par<br />

vai emitin<strong>do</strong> o som combina<strong>do</strong>.<br />

Objectivo: Através <strong>do</strong> som aquele que tem os olhos fecha<strong>do</strong>s tem que<br />

encontrar o seu par.<br />

Exercícios de Interiorização/Exploração<br />

Imaginamos que estamos a ver televisão. Temos que demonstrar as<br />

emoções relativamente ao que vemos na televisão.<br />

Grupos de <strong>do</strong>is. Um elemento faz de cego, o outro é quem o vai orientar.<br />

An<strong>da</strong>r por to<strong>do</strong>s os espaços possíveis.<br />

Exercícios de Dramatização<br />

Pequenos grupos. Criar uma história em que por um qualquer motivo<br />

ficamos cegos momentaneamente.<br />

Fase <strong>da</strong> Retroacção:<br />

Reflexão crítica sobre a sessão. Falar sobre as dificul<strong>da</strong>des senti<strong>da</strong>s, fazer<br />

sugestões.


Público-alvo: <strong>do</strong>s 12 aos 16 anos<br />

Indutor: Corpo<br />

Objectivos: Testar a capaci<strong>da</strong>de de concentração, de coordenação de movimentos,<br />

de mímica, de criativi<strong>da</strong>de e de improvisação<br />

Exercícios de Activação<br />

Jogo “O que estás a fazer?”<br />

To<strong>do</strong>s os elementos em circulo, e 2 deles no meio, vira<strong>do</strong>s um de<br />

frente<br />

para o outro, um deles pergunta o que estas a fazer? O outro<br />

responde estou a comer, po que respondeu pergunta o que estas a<br />

fazer ao outro ele responde saltar, isto fazen<strong>do</strong> que esta a comer e<br />

assim sucessivamente fazer a activi<strong>da</strong>de que o colega lhe respondeu,<br />

e dizer uma para o colega fazer e assim sucessivamente ate um deles<br />

se enganar e trocam com 2 colegas<br />

(Coçar uma perna, a saltar, a puxar o cabelo, a ler…)<br />

Exercícios de Interiorização/Exploração<br />

Nas costas de um colega desenhar um número ou uma letra, este<br />

tenterá adivinhar.<br />

Ca<strong>da</strong> elemento imita um número (postura) e atribui-lhe um som.<br />

Orquestra: Um elemento é o maestro, os outros são os números que<br />

terão que imitir os seus sons seguin<strong>do</strong> as ordens <strong>do</strong> maestro.<br />

Exercícios de Dramatização<br />

Criar uma história com os números que haviamos escolhi<strong>do</strong> e com os<br />

sons que lhes atribuímos.<br />

Fase <strong>da</strong> Retroacção:<br />

Reflexão crítica sobre a sessão. Falar sobre as dificul<strong>da</strong>des senti<strong>da</strong>s,<br />

fazer sugestões.


Público-alvo: <strong>do</strong>s 12 aos 16 anos<br />

Indutor: Imagem<br />

Objectivos: Testar a capaci<strong>da</strong>de de concentração e de coordenação de<br />

movimentos. Testar a rapidez de pensamento. Estimular a imaginação, a<br />

criativi<strong>da</strong>de e a improvisação.<br />

Exercícios de Activação<br />

Jogo <strong>do</strong> Escultor:<br />

(Aos pares)<br />

Um elemento representa o escultor, o outro representa um pe<strong>da</strong>ço de barro.<br />

O escultor vai mol<strong>da</strong>r o barro e produzir a sua estátua, a sua obra de arte.<br />

O elemento que representa a estátua, deve ficar imóvel até que to<strong>do</strong>s os<br />

colegas apreciem a “obra de arte”.<br />

São coloca<strong>da</strong>s diversas imagems na parede onde ca<strong>da</strong> elemento<br />

escolhe uma imagem e cria uma historia acerca <strong>do</strong> que ve na imagem<br />

escolhi<strong>da</strong>.<br />

Explicar porque escolhemos a nossa imagem.<br />

Exercícios de Interiorização/Exploração<br />

Retirar sons que possam estar demonstra<strong>do</strong>s na nossa imagem.<br />

Exercícios de Dramatização<br />

Criar pequena história relaciona<strong>da</strong> com as imagens e com os sons<br />

que retirámos destas.<br />

Fase <strong>da</strong> Retroacção:<br />

Reflexão crítica sobre a sessão. Falar sobre as dificul<strong>da</strong>des senti<strong>da</strong>s,<br />

fazer sugestões.


Anexo xxii<br />

Técnicas de pintura


Técnicas de pintura:<br />

‣ Quadro de ligaduras de gesso e Guache<br />

Material:<br />

‣ Cartão em formato A3<br />

‣ Ligadura de gesso<br />

‣ Cola branca<br />

‣ Trincha<br />

‣ Pincéis<br />

‣ Guache<br />

Esta técnica inicia-se por cortar as tiras <strong>da</strong> ligadura medi<strong>da</strong> <strong>do</strong> cartão, depois de corta<strong>da</strong>s com<br />

a trincha espalha-se cola por to<strong>do</strong> o cartão, de segui<strong>da</strong> colocam-se os boca<strong>do</strong>s de ligadura bem<br />

estica<strong>do</strong>s coloca-se mais um pouco de cola aleatoriamente nos locais onde se verifica que<br />

necessita de mais um pouco, depois trespassa-se o desenho pretendi<strong>do</strong> marcan<strong>do</strong> o com lápis<br />

e cera, depois de estar concluí<strong>do</strong> este e pinta<strong>do</strong> com o guache a gosto.<br />

‣ Quadro de serapilheira e giz<br />

Material:<br />

‣ Cartão em formato A3<br />

‣ Serapilheira<br />

‣ Leite<br />

‣ Giz de varias cores<br />

‣ Trincha<br />

‣ Pincéis<br />

‣ Guache<br />

To<strong>da</strong>s as imagens são de fonte própria


‣ Laca<br />

Começamos por espalhar a cola sobre o cartão, depois colocamos a serapilheira bem estica<strong>da</strong><br />

sobre a mesma, passan<strong>do</strong> a fazer o desenho deseja<strong>do</strong> com lápis de cera, posteriormente<br />

molhamos o giz no leite e repete-se o processo sempre que necessário e procede-se a pintura<br />

<strong>do</strong> desenho, no final coloca-se um pouco de laca de cabelo sobre o quadro.<br />

‣ Quadro de pano-cru<br />

Material<br />

‣ Cartão em formato A3<br />

‣ Pano cru<br />

‣ Guache<br />

‣ Água<br />

‣ Trincha<br />

‣ Pincéis<br />

‣ Cola branca<br />

A cola e muito bem espalha<strong>da</strong> sobre o cartão onde<br />

depois se coloca o pano cru previamente ajusta<strong>do</strong> ao<br />

formato <strong>do</strong> cartão permitin<strong>do</strong>-nos este corta-lo <strong>da</strong><br />

forma pretendi<strong>da</strong>, passa-se a fazer o desenho no<br />

pano com lápis de cera, depois dissolve-se só um<br />

pouquinho de guache em muita agua originan<strong>do</strong><br />

uma água colori<strong>da</strong> e não uma pasta, preenche-se o<br />

desenho e este e <strong>da</strong><strong>do</strong> como termina<strong>do</strong>.


‣ Carimbo<br />

Material:<br />

‣ Esferovite em formato A3<br />

‣ Prego<br />

‣ Rolha de cortiça<br />

‣ Vela<br />

‣ Papel cavalinho A3<br />

‣ Guache<br />

Vamos passar o prego por dentro <strong>da</strong> rolha de mo<strong>do</strong> que a rolha se torne na pega <strong>do</strong><br />

prego, depois aquecemos a ponta <strong>do</strong> prego na chama <strong>da</strong> vela depois fazemos o<br />

símbolo pretendi<strong>do</strong> com o prego e vai se aquecen<strong>do</strong> o prego ao longo <strong>do</strong> processo o<br />

traço feito pelo prego tem de ser um pouco fun<strong>do</strong>, depois deste passo estar<br />

termina<strong>do</strong>, pinta-se to<strong>do</strong> o desenho menos os espaçamentos feitos pelo prego, depois<br />

coloca-se a folha direitinha em cima<br />

<strong>do</strong> carimbo pressionan<strong>do</strong> a folha<br />

para que esta fique marca<strong>da</strong>, este<br />

processo pode se repetir sempre<br />

que desejável pois e possível lavar o<br />

carimbo no fim de utilizar e voltar a<br />

usar.<br />

‣ Colagens<br />

Material:<br />

‣ Cartão em formato A3<br />

‣ Papel de embrulho<br />

‣ Revistas<br />

‣ Tesoura<br />

‣ Cola<br />

São recorta<strong>da</strong>s imagens a gosto para criar o desenho pretendi<strong>do</strong> através <strong>da</strong>s colagens.


Quadra<strong>do</strong>s mágicos<br />

Material:<br />

‣ Quadra<strong>do</strong>s de papel cavalinho<br />

‣ Guache<br />

Coloca-se um pouco de guache <strong>da</strong> mesma ou de diversas cores no quadra<strong>do</strong>, depois<br />

<strong>do</strong>bra-se ao meio e pressiona-se, depois este pode ser aberto para ver o efeito obti<strong>do</strong>,<br />

este processo pode ser realiza<strong>do</strong> em muitos quadra<strong>do</strong>s depois deixa-se secar depois<br />

de estar seco podem ser recorta<strong>da</strong>s s formas e faz-se um desenho com uma<br />

montagem com esse trabalho e outras coisas como recortes, pintura entre outras.


Anexo xxiii<br />

Teatro intergeracional e<br />

plano de acção


Teatro Intergeracional<br />

De acor<strong>do</strong> com as cadeiras práticas que tive ao longo <strong>do</strong> curso relaciona<strong>da</strong>s com<br />

a temática <strong>do</strong> teatro e visto as iniciativas organiza<strong>da</strong>s pela minha turma ao longo destes<br />

3 anos, acho pertinente propôr a realização de um teatro intergeracional para relacionar<br />

conhecimentos aprendi<strong>do</strong>s e extremamente importantes para a minha formação.<br />

A minha proposta baseia-se na construção e realização de um teatro<br />

intergeracional, onde to<strong>do</strong>s podem participar sem distinguir i<strong>da</strong>de, sexo, raça e<br />

incluin<strong>do</strong> as condições físicas e psicológicas <strong>do</strong>s indivíduos, com o intuito de mostrar<br />

que to<strong>do</strong>s podem intervir no teatro. A peça salienta a importância <strong>do</strong> mesmo na vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s<br />

pessoas contribuin<strong>do</strong> para o seu bem-estar psicológico.<br />

Aqui to<strong>do</strong>s participam na construção <strong>da</strong> peça: desde <strong>da</strong> escolha <strong>do</strong> tema, contar<br />

as suas vivências e experiências que achem pertinentes para a elaboração deste trabalho,<br />

que terá como mensagem transmitir a cultura e as práticas esqueci<strong>da</strong>s de Albergaria-a-<br />

Velha e <strong>do</strong> seu povo.<br />

Ao mostrar a cultura escondi<strong>da</strong> <strong>da</strong> região e práticas culturais que não são<br />

realiza<strong>da</strong>s nos nossos tempos, to<strong>do</strong>s os especta<strong>do</strong>res têm acesso à mensagem<br />

valorizan<strong>do</strong> o património cultural <strong>da</strong> região salientan<strong>do</strong> o carácter de grande unici<strong>da</strong>de,<br />

lúdico e pe<strong>da</strong>gógico.<br />

Esta deverá ser uma comédia para que possa despertar a atenção de to<strong>do</strong>s os<br />

especta<strong>do</strong>res.<br />

Proponho ain<strong>da</strong> a participação de um <strong>do</strong>s ranchos <strong>da</strong> vila para transmitir o<br />

património cultural desta região através <strong>do</strong>s seus cantares, <strong>do</strong>s trajes, seus acessórios<br />

que remetem ao passa<strong>do</strong> e as práticas exerci<strong>da</strong>s nesses tempos que para muitos já estão<br />

esqueci<strong>da</strong>s e para outros são desconheci<strong>da</strong>s.<br />

Objectivos:<br />

Desenvolvimento <strong>da</strong> expressão (oral e corporal), <strong>do</strong> imaginário, a criativi<strong>da</strong>de, a<br />

comunicação e a confiança em si.<br />

Proporcionar aos participantes os momentos e os processos evolutivos <strong>da</strong> peça<br />

de teatro, para compreensão e a valorização <strong>do</strong> mesmo na região.<br />

Proporcionar a aprendizagem e a troca de experiências entre as várias gerações.<br />

Contribuir para aumentar a auto-estima <strong>do</strong> individuo.


Favorecer o desenvolvimento <strong>da</strong> criança através de uma activi<strong>da</strong>de lúdica que<br />

permita uma aprendizagem global (cognitiva, afectiva, sensorial, motora e<br />

estética).


Plano de acção<br />

Teatro Intergeracional<br />

Tipo de pessoas:<br />

Crianças<br />

Jovens<br />

Adultos<br />

I<strong>do</strong>so<br />

Indivíduos em condições físicas e psicológicas reduzi<strong>da</strong>s<br />

Local: Cine Teatro Alba (abertura)<br />

Porque? Esta peça pretende ser uma revitalização <strong>do</strong> património cultural de<br />

Albergaria já esqueci<strong>do</strong> e não conheci<strong>do</strong> por muitos, e visto que o Cine Teatro faz<br />

parte <strong>do</strong> património Cultural <strong>da</strong> Vila considero-o o local mais apropria<strong>do</strong> para a<br />

estreia deste projecto.<br />

Orientação <strong>do</strong> grupo: feita por um Anima<strong>do</strong>r Sociocultural ou por um Professor<br />

com formação na área teatral.<br />

Local de ensaios: Casa Municipal <strong>da</strong> Juventude ou no Espaço Intergeracional,<br />

estes podem ser inseri<strong>do</strong>s nas oficinas de fim de tarde.<br />

Divulgação:<br />

Cartaz de divulgação <strong>do</strong> projecto .<br />

Des<strong>do</strong>brável informativo com ficha de inscrição implementa<strong>da</strong>.<br />

Comunica<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s nas escolas, lares, centros de dia etc… deixan<strong>do</strong> os<br />

des<strong>do</strong>bráveis com a ficha de inscrição.<br />

Envio de e-mails .<br />

Possibili<strong>da</strong>de de inscrição via e-mail.<br />

Visita aos ranchos folclóricos para recrutamento de futuros participantes.<br />

Desenvolvimento:<br />

Iniciação de aulas de expressão dramática com o objectivo de descontrair,<br />

introdução a representação e conhecimento <strong>do</strong> grupo.<br />

Entrevistas para saber as tradições que já não são pratica<strong>da</strong>s na<br />

actuali<strong>da</strong>de, e pontos importantes acerca <strong>do</strong> património cultural <strong>da</strong> vila.<br />

Construção <strong>do</strong> guião de acor<strong>do</strong> com as vivencias e os gostos <strong>do</strong>s membros<br />

<strong>do</strong> grupo.<br />

Organização <strong>do</strong>s ensaios.<br />

Ensaios no espaço com figurinos, aparelhos de som e luz.


Anexo xxiv<br />

MAGUSTO


Magusto de São Martinho<br />

Esta iniciativa surgiu inicialmente como um magusto de São<br />

Martinho, mas depois surgiu a necessi<strong>da</strong>de de ter algo novo para atrair o<br />

público-alvo ao local, então a actuação <strong>do</strong> coro e a exposição <strong>do</strong>s trabalhos<br />

feitos nas escolas serviram como um meio para atingir um fim pois os<br />

familiares <strong>da</strong>s crianças vão ser motiva<strong>do</strong>s a dirigir-se ao espaço<br />

intergeracional para poderem ver as crianças e os seus trabalhos.<br />

A ideia deste projecto é atrair pessoas de to<strong>da</strong>s as i<strong>da</strong>des, pois maior<br />

parte <strong>da</strong>s iniciativas realiza<strong>da</strong>s são direcciona<strong>da</strong>s para i<strong>do</strong>sos ou para<br />

crianças, enquanto esta seria aberta a to<strong>da</strong> a população.<br />

Criação de local direcciona<strong>do</strong> a ven<strong>da</strong> de jeropiga tradicional para<br />

adultos com garrafas personaliza<strong>da</strong>s e com cartão com algo alegórico ao<br />

tema, e confecção de <strong>do</strong>ce de castanha para o efeito anteriormente referi<strong>do</strong><br />

com o exterior personaliza<strong>do</strong>. Ven<strong>da</strong>s a preços baixos.<br />

As castanhas seriam pedi<strong>da</strong>s a to<strong>do</strong>s para trazerem meia dúzia de<br />

castanhas para serem assa<strong>da</strong>s na tradicional fogueira de São Martinho.<br />

Dia: 13 de Novembro<br />

Hora: <strong>da</strong>s 15 horas até as 20 horas<br />

Local: Espaço Intergeracional<br />

Público-Alvo:<br />

Funcionários <strong>da</strong> Câmara<br />

Público em geral<br />

Slogan: vem reviver a tradição…<br />

Colaboração:<br />

Lume, Castanhas e vinho…<br />

Coro Despertar: actuação com 2 ou três músicas relaciona<strong>da</strong>s com a temática em<br />

questão.<br />

Escolas: Criação de objecto ou desenho em trabalhos manuais por turma para<br />

posteriormente estas criações permanecerem numa exposição.


Anexo xxV<br />

Propostas para as oficinas de<br />

trabalhos manuais


Moldura em cartão<br />

Coroa de natal<br />

Não ficou completa, falta um laço e 2 sinos e mais<br />

logos <strong>do</strong> programa i<strong>da</strong>de maior.<br />

To<strong>da</strong>s as imagens são de fonte própria

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