Tabela 3. Densida<strong>de</strong> do solo (Ds), porosida<strong>de</strong> total (Pt), macroporosida<strong>de</strong> (Ma) e microporosida<strong>de</strong> (Mi) <strong>de</strong> um Argissolo Vermelho submetido a diferentes <strong>sist<strong>em</strong>as</strong> <strong>de</strong> <strong>culturas</strong> <strong>em</strong> <strong>plantio</strong> <strong>direto</strong>, após 16 anos da implantação do experimento Tratamento Ds Pt Ma Mi Mg m -3 ------------------------ m 3 m -3 ------------------------ Profundida<strong>de</strong> 0,0 – 0,05 m MFP 1,17 b 0,53a 0,26 a 0,26ab SDES 1,55 a 0,36 b 0,12 b 0,24 b POU 1,23 b 0,51a 0,25 a 0,25 b AZEV 1,16 b 0,50a 0,26 a 0,24 b MUC 1,27 b 0,47a 0,22 a 0,25 b CNA 1,26 b 0,48a 0,18 ab 0,30a NFO 1,12 b 0,51a 0,26 a 0,24 b CV (%) 9,49 13,84 28,03 8,05 Profundida<strong>de</strong> 0,05 – 0,10 m MFP 1,45 b 0,42a 0,19a 0,23 b SDES 1,61a 0,37 b 0,12 b 0,27ab POU 1,47ab 0,39ab 0,17ab 0,22 b AZEV 1,50ab 0,37 b 0,14ab 0,23 b MUC 1,48ab 0,41ab 0,17ab 0,23 b CNA 1,44 b 0,40ab 0,13 b 0,28a NFO 1,52ab 0,38ab 0,15ab 0,23. b CV (%) 4,66 7,31 23,31 5,05 Profundida<strong>de</strong> 0,10 – 0,15 m MFP 1,49 ns 0,39 ns 0,16 ns 0,24 ab SDES 1,56 0,38 0,14 0,24 ab POU 1,50 0,38 0,15 0,23 b AZEV 1,55 0,37 0,14 0,24 ab MUC 1,48 0,38 0,15 0,23 b CNA 1,56 0,37 0,11 0,26 a NFO 1,53 0,38 0,16 0,22 b CV (%) 3,37 8,30 22,60 5,63 Profundida<strong>de</strong> 0,15 – 0,20 m MFP 1,53 ns 0,38 ns 0,15 ns 0,23 ns SDES 1,49 0,38 0,14 0,23 POU 1,48 0,37 0,13 0,24 AZEV 1,50 0,39 0,16 0,24 MUC 1,57 0,37 0,14 0,24 CNA 1,50 0,38 0,13 0,24 NFO 1,50 0,39 0,16 0,23 CV (%) 4,14 6,98 21,02 5,37 MFP: Milho + feijão <strong>de</strong> porco/soja; SDES: Solo <strong>de</strong>scoberto; POU: Milho/pousio/soja/pousio; AZEV: Milho/azevém + ervilhaca/soja/azevém + ervilhaca; MUC: Milho + mucuna/soja; CNA: Campo nativo; NFO: Milho/nabo forrageiro/soja/nabo forrageiro. Médias seguidas por mesma letra, na mesma coluna e profundida<strong>de</strong> não difer<strong>em</strong> entre si pelo teste <strong>de</strong> Tukey (P
Avaliando proprieda<strong>de</strong>s físicas <strong>em</strong> um Argissolo Vermelho submetido ao preparo convencional e <strong>plantio</strong> <strong>direto</strong>, comparadas ao campo nativo, Cruz et al., (2003) encontraram maiores alterações na porosida<strong>de</strong> do solo do que na <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>. Os autores citam que três anos <strong>de</strong> adoção do sist<strong>em</strong>a <strong>plantio</strong> <strong>direto</strong> não foi suficiente para <strong>de</strong>terminar maiores alterações na <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> do solo, e que um t<strong>em</strong>po maior <strong>de</strong> utilização do sist<strong>em</strong>a é necessário para que essas alterações se manifest<strong>em</strong>. A influência <strong>de</strong> diferentes <strong>sist<strong>em</strong>as</strong> <strong>de</strong> <strong>culturas</strong> nas proprieda<strong>de</strong>s físicas <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>, porosida<strong>de</strong> e agregação do solo, com utilização <strong>de</strong> plantas <strong>de</strong> cobertura do solo no inverno, sob <strong>plantio</strong> <strong>direto</strong> <strong>em</strong> um Argissolo Amarelo, foi estudada por Teixeira et al., (2000), e os resultados não apresentaram diferenças significativas entre os tratamentos, na camada <strong>de</strong> 0,0 – 0,10 m <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong>, após três anos <strong>de</strong> condução do experimento. Bertol et al. (2004) avaliaram sucessões e rotações <strong>de</strong> <strong>culturas</strong> <strong>em</strong> diferentes <strong>sist<strong>em</strong>as</strong> <strong>de</strong> preparo do solo num Cambissolo Húmico catarinense, e encontraram maiores efeitos nas proprieda<strong>de</strong>s físicas do solo <strong>em</strong> função do tipo <strong>de</strong> preparo do que pelos <strong>sist<strong>em</strong>as</strong> <strong>de</strong> <strong>culturas</strong>. Os autores suger<strong>em</strong> que o efeito <strong>de</strong>sses <strong>sist<strong>em</strong>as</strong> <strong>de</strong> <strong>culturas</strong>, que envolv<strong>em</strong> pousio e adubos ver<strong>de</strong>s no inverno, <strong>de</strong>v<strong>em</strong> se manifestar <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> transcorridos vários anos <strong>de</strong> sua adoção. Os valores <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> do solo apresentados na Tabela 3 foram variáveis <strong>em</strong> cada tratamento e profundida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>ndo, no caso do SDES, ser consi<strong>de</strong>rados críticos. Lima et al. (2007) buscaram estabelecer a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> crítica restritiva ao crescimento radicular para o mesmo tipo <strong>de</strong> solo do presente experimento, levando <strong>em</strong> consi<strong>de</strong>ração a resistência ao penetrômetro e a umida<strong>de</strong> gravimétrica do solo. O valor <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> médio encontrado pelos autores foi <strong>de</strong> 1,58 Mg m -3 , valor este encontrado apenas no tratamento SDES, na profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 0,05 – 0,10 m, no presente estudo. É importante ressaltar que no presente estudo, como as parcelas eram <strong>de</strong>limitadas por chapas <strong>de</strong> aço inseridas no solo, todas as práticas <strong>de</strong> manejo do solo foram efetuadas manualmente, e não foi exercida nenhum tipo <strong>de</strong> pressão <strong>de</strong> compactação no solo que não fosse o próprio pisoteio das pessoas envolvidas no trabalho, quando da execução <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> tratos culturais, <strong>plantio</strong> e colheita, e das avaliações efetuadas no solo. 50
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Anexo B. Perdas de água, em mm, no
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Rendimento de grãos de soja, sacas
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