5.dimensão ambiental - CGTEE
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RELATÓRIO DE<br />
RESPONSABILIDADE<br />
SOCIOAMBIENTAL DA <strong>CGTEE</strong><br />
Exercício 2007<br />
Porto Alegre<br />
maio/2008
S U M Á R I O<br />
1.DIMENSÃO GERAL .............................................................................................................. 5<br />
1.1.Mensagem da Administração ................................................................................................ 5<br />
1.2.Perfil ...................................................................................................................................... 5<br />
.<br />
1.3.Produção de Energia Elétrica ................................................................................................ 8<br />
1.4.Missão ................................................................................................................................... 9<br />
1.5.Visão ...................................................................................................................................... 9<br />
1.6.Princípios e Valores ............................................................................................................... 9<br />
1.7.Organização e Gestão ............................................................................................................ 9<br />
1.8.Responsabilidade com Partes Interessadas .......................................................................... 12<br />
1.9.Indicadores de Desempenho Operacional e de Produtividade ............................................ 12<br />
2.DIMENSÃO GOVERNANÇA CORPORATIVA ................................................................. 13<br />
2.1.Conselho de Administração ................................................................................................ 13<br />
2.2.Conselho Fiscal ................................................................................................................... 13<br />
2.3.Diretoria Executiva ............................................................................................................. 13<br />
2.4.Composição Acionária ........................................................................................................ 14<br />
2.5.Implantação de Práticas de Governança Corporativa ......................................................... 15<br />
3.DIMENSÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA ....................................................................... 16<br />
3.1.Performance Econômico-Financeira ................................................................................... 16<br />
3.2.Realização Orçamentária .................................................................................................... 19<br />
3.3.Apólice de Seguros ............................................................................................................. 19
3.4.Detalhamento do DVA ...................................................................................................... 20<br />
3.5.Detalhamento item “Governo” ......................................................................................... 21<br />
3.6.Inadimplência Setorial ...................................................................................................... 21<br />
3.7.Investimentos na Concessão ............................................................................................. 22<br />
3.8.Pesquisa & Desenvolvimento - ANEEL .......................................................................... 23<br />
3.9.Outros Indicadores ............................................................................................................ 24<br />
4.DIMENSÃO SOCIAL E SETORIAL .................................................................................. 26<br />
4.1.Indicadores Sociais Internos ............................................................................................. 27<br />
4.2.Indicadores Sociais Externos ............................................................................................ 30<br />
4.3.Indicadores do Setor Elétrico .............................................................................................32<br />
5.DIMENSÃO AMBIENTAL ................................................................................................ 35<br />
5.1.Impactos, Ciclo de Vida e Preservação Ambiental ........................................................... 35<br />
5.2.Disposição de Resíduos .................................................................................................... 36<br />
5.3.Educação Ambiental ......................................................................................................... 36<br />
5.4.P&D Voltados ao Meio Ambiente .................................................................................... 36<br />
5.5.Saúde ................................................................................................................................ 36<br />
5.6.Outros ............................................................................................................................... 36<br />
5.7.Indicadores Ambientais .................................................................................................... 37<br />
5.8.Indicadores Ambientais - Geração e Transmissão ............................................................ 40<br />
6.ANEXOS ............................................................................................................................ .41<br />
6.1.Balanço Social ................................................................................................................... 42
1.DIMENSÃO GERAL<br />
1.1.Mensagem da Administração<br />
Dentro de um processo de governança sustentável que valoriza e propicia o<br />
aprimoramento da eficiência e eficácia, o diálogo, a transparência de processos e atos, da<br />
credibilidade dos negócios, a eqüidade e responsabilidade socio<strong>ambiental</strong>, de uma gestão<br />
comprometida com a excelência e crescimento sustentável, a <strong>CGTEE</strong> vem buscando<br />
aperfeiçoar as suas relações e indicadores de forma a evidenciar sua performance,<br />
aprendizagem e inserção em contextos ambientais, dinâmicos, sistêmicos e proativos.<br />
Nesse contexto, o ano de 2007 foi marcado por avanços significativos no campo<br />
socio<strong>ambiental</strong>, em que se potencializou uma série de atividades, como a criação do Comitê de<br />
Sustentabilidade, a implementação da Ouvidoria Geral, do Sistema de Ética e a realização de<br />
testes do biodiesel, como alternativa ao combustível secundário: “Óleo Fuel!”. Na dimensão<br />
social destacam-se os programas de saúde, segurança do trabalho e projetos de benefícios para<br />
a comunidade, dentre eles estão o Programa de Quintais de Frutas Orgânicas que beneficia<br />
cerca de 15000 pessoas entre assentamentos indígenas, quilombos, escolas e pequenos<br />
agricultores, e o Programa de Qualificação e Capacitação para Jovens, desenvolvido em<br />
parceria com o SESI (Serviço Social da Indústria) na região Sul. Essas iniciativas demonstram a<br />
preocupação, tanto da parte da Eletrobrás como da <strong>CGTEE</strong>, com os princípios e práticas de uma<br />
governança corporativa sistêmica e sustentável.<br />
Acrescenta-se ainda, a esse processo evolutivo e de transformação, a importância da<br />
continuidade do processo de planejamento estratégico para colocar a empresa como referência<br />
nacional de geração de energia térmica, de forma sustentável e confiável, e triplicar a sua<br />
capacidade instalada até 2015, agregando valor econômico, social e <strong>ambiental</strong> na cadeia<br />
produtiva, gerando lucratividade, inserção social e preservação do meio ambiente.<br />
1.2.Perfil<br />
A Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (<strong>CGTEE</strong>), controlada pela<br />
Eletrobrás, sociedade de economia mista, é uma concessionária do serviço público de energia<br />
elétrica, tendo sido constituída em 28 de julho de1997, atuando exclusivamente na atividade de<br />
geração de energia elétrica.<br />
A Companhia detém junto à ANEEL, as seguintes concessões:<br />
Usinas Termelétricas<br />
Capacidade Instalada<br />
Data da Concessão<br />
Data do Vencimento<br />
UTE Presidente Médice 446<br />
08/07/1995<br />
07/07/2015<br />
UTE São Jerônimo<br />
20<br />
08/07/1995<br />
07/07/2015<br />
UTE NUTEPA<br />
20<br />
08/07/1995<br />
07/07/2015<br />
5
Em 2007 verificamos uma acentuada aceleração do crescimento da economia brasileira.<br />
A taxa de investimento no setor produtivo apresentou saldo positivo e o produto interno superou<br />
a média de crescimento do ano anterior. A demanda interna ganhou novo impulso, favorecida<br />
pela diminuição do desemprego, pela expansão de crédito e o aumento na renda do trabalhador.<br />
Apesar das taxas de juros ainda estarem com valores elevados, o país mantém sua economia<br />
estável frente às crises dos mercados internacionais, demonstrando sua estabilidade e otimismo<br />
para ano de 2008.<br />
Nesse contexto, evidencia-se o crescimento econômico, implicando na elevação da<br />
demanda de energia elétrica, propiciando a expansão da geração, acompanhada de uma matriz<br />
energética favorável à elevação da capacidade instalada e a inserção de novas fontes de<br />
energia alinhadas às características regionais do Parque Elétrico.<br />
Para tanto, a dimensão <strong>ambiental</strong> é uma prioridade para a Empresa, que está<br />
comprometida com a adequação das unidades das fases A e B da usina Presidente Médici<br />
(UPME), aos padrões de emissões atmosféricas determinados pelo IBAMA, através de Licença<br />
da Operação N°057/99, emitida em novembro de 1999.<br />
O objetivo da empresa é promover o atendimento de todas as exigências, a partir da<br />
instalação de equipamentos de abastecimento e controle dos gases particulados.<br />
Ainda, em relação à fase C da Usina Presidente Médici, que está em construção, com<br />
previsão de funcionamento a partir de janeiro de 2010, a <strong>CGTEE</strong> segue os padrões definidos no<br />
licenciamento <strong>ambiental</strong>, que estabelece determinações sobre os padrões de emissões,<br />
utilização da água, tratamento e circulação de efluentes líquidos, buscando minimizar a emissão<br />
de efluentes em patamares próximo a emissões zero.<br />
Nesse contexto, o Planejamento Estratégico da <strong>CGTEE</strong> é entendido como um processo<br />
contínuo de aprendizagem e transformação organizacional, em função disso, deve ser<br />
permanentemente acompanhado, avaliado e revisado para fazer frente às constantes variações<br />
do ambiente. Nessa perspectiva, atualizamos nossa missão, visão, valores, macro orientações<br />
e diretrizes estratégicas.<br />
A alta gestão da empresa resolveu ampliar o horizonte temporal de 2007 para 2015,<br />
visando a melhor consecução de suas prioridades estratégicas, definidas nas seguintes macro<br />
orientações:<br />
a) Viabilidade econômica com sustentabilidade socio<strong>ambiental</strong>;<br />
b) Crescimento, expansão, diversificação;<br />
c) Ser referência térmica;<br />
d) Desenvolvimento das capacidades essenciais<br />
Com a finalidade de melhorar a eficiência e a flexibilidade da organização frente às<br />
demandas de sua ambiência interna e externa, a <strong>CGTEE</strong>, promoveu a readequação de sua<br />
estrutura organizacional, fortalecendo as áreas de gestão <strong>ambiental</strong> e de desenvolvimento<br />
humano e social.<br />
6
Assembléia Geral<br />
Conselho de<br />
Administração<br />
Conselho Fiscal<br />
Presidência<br />
CDHRS<br />
Secretaria Geral<br />
Auditoria Interna<br />
Núcleo<br />
Candiota<br />
Núcleo São<br />
Jerônimo<br />
Núcleo<br />
POA<br />
Assessoria<br />
de Gestão<br />
Assessoria<br />
Comercialização<br />
de Energia<br />
Assessoria Jurídica<br />
Setor Controle de<br />
Processos Trabalhistas<br />
Assessoria de<br />
Tecnologia<br />
da Informação<br />
Departamento<br />
de Recursos<br />
Humanos<br />
Divisão de<br />
Formação e<br />
Qualificação<br />
Profissional<br />
Setor de RH<br />
(Candiota)<br />
Diretoria<br />
Administrativa<br />
Departamento<br />
Administrativo<br />
Divisão de<br />
Patrimônio<br />
Setor de Apoio<br />
Admin. à Produção<br />
de Candiota<br />
Setor de Apoio<br />
Admin. à Produção<br />
de São Jerônimo<br />
Depto de<br />
Segurança e<br />
Medicina do<br />
Trabalho<br />
Setor de<br />
Seg. e Med.<br />
do Trabalho<br />
(Candiota)<br />
Setor da<br />
Tecnologia da<br />
Informação<br />
Divisão de<br />
Programação<br />
e Controle<br />
Divisão de<br />
Operação<br />
Departamento<br />
de Engenharia<br />
Setor de<br />
Operação A<br />
Setor de<br />
Operação B<br />
Setor de<br />
Operação C<br />
Setor de<br />
Operação D<br />
Setor de<br />
Operação E<br />
Diretoria Técnica<br />
e Meio Ambiente<br />
Depto de<br />
Produção<br />
de Candiota<br />
Divisão de<br />
Engenharia e<br />
Meio Ambiente<br />
Divisão de<br />
Manutenção<br />
Depto de<br />
Monitoramento e<br />
Licenciamento<br />
Ambiental<br />
Depto de<br />
Programação<br />
da Produção<br />
Setor de<br />
Planejamento<br />
de Manutenção<br />
Setor de<br />
Planejamento<br />
e Controle de<br />
Materiais de<br />
Manutenção<br />
Setor<br />
Manutenção<br />
Mecânica e Civil<br />
Setor Manutenção<br />
Elétrica, Eletrônica<br />
e Eletropneumática<br />
Setor Eng. de<br />
Manutenção<br />
Div. de<br />
Produção de<br />
Porto Alegre<br />
Div. Manutenção<br />
de São Leopoldo<br />
Div. de<br />
Produção de<br />
São Jerônimo<br />
Setor de<br />
Operação<br />
Setor de<br />
Manutenção<br />
Diretoria Financeira e de<br />
Relações com o Mercado<br />
Departamento<br />
Financeiro<br />
Setor Financeiro<br />
e Contábil de<br />
Candiota<br />
Divisão de<br />
Materiais e<br />
Armazenamento<br />
Departamento<br />
de Contabilidade<br />
Divisão de<br />
Contabilidade<br />
Fiscal<br />
Departamento de<br />
Suprimentos<br />
Divisão de<br />
Licitações<br />
e Contratos<br />
Setor de Suprimentos<br />
Candiota<br />
Setor de Almoxarifado<br />
Candiota<br />
Setor de Suprimentos<br />
e Almoxarifado<br />
de Candiota<br />
7
Compete ao Departamento de Licenciamento e Monitoramento Ambiental:<br />
Coordenar a gestão <strong>ambiental</strong><br />
Participar do planejamento da expansão do sistema de produção a curto, médio e longo<br />
prazo;<br />
Colaborar nas atividades de estudo, elaboração e implantação de normas técnicas para a<br />
operação das instalações do sistema de produção, inserindo os aspectos ambientais,<br />
quando for o caso;<br />
Participar do planejamento das atividades de operação e manutenção do sistema de<br />
produção;<br />
Acompanhar os efeitos ambientais ocasionados pelo sistema de produção, aprimorando e<br />
ampliando as ações, visando a implantação de medidas mitigantes dos danos<br />
decorrentes das atividades no ecossistema regional;<br />
Executar as ações relativas ao processo de licenciamento <strong>ambiental</strong>;<br />
Coordenar as atividades de monitoramento e controle das condições ambientais nas<br />
microrregiões próximas ao sistema de produção;<br />
Efetuar a normatização das atividades referentes à documentação <strong>ambiental</strong>;<br />
Solicitar, propor e executar estudos, projetos e ações de cunho <strong>ambiental</strong>;<br />
Elaborar relatórios ambientais;<br />
Propor treinamento e capacitação;<br />
Acompanhar, juntamente com a área jurídica, a evolução da legislação <strong>ambiental</strong>;<br />
Compete à Coordenadoria de Desenvolvimento Humano e Responsabilidade Social:<br />
Propor e apresentar à Diretoria Executiva a política e diretriz referentes à área de<br />
Responsabilidade Social da Companhia, definindo áreas de atuação, beneficiários e<br />
orçamento;<br />
Implementar, coordenar, acompanhar e controlar a execução de políticas, ações sociais e<br />
projetos culturais referentes à area de Responsabilidade Social da Companhia, de<br />
acordo com as diretrizes aprovadas pela Diretoria Executiva.<br />
Participar na articulação de políticas sociais, junto aos parceiros de outras instituições<br />
governamentais e não governamentais;<br />
Representar a Companhia junto ao Comitê de Entidades no Combate a Fome e pela Vida -<br />
COEP;<br />
Incentivar o trabalho voluntário na Companhia, formando facilitadores sociais;<br />
Coordenar e fiscalizar os trabalhos dos Núcleos de Responsabilidade Social, servindo<br />
inclusive como facilitador dos mesmos, dentro das políticas sociais aprovadas para a<br />
Companhia;<br />
Encaminhar as demandas dos Núcleos ao Comitê de Desenvolvimento Humano e<br />
Responsabilidade Social para deliberação consultiva;<br />
Apresentar à Diretoria Executiva para aprovação e/ou ratificação as demandas aprovadas<br />
pelo Comitê;<br />
1.3.Produção de Energia Elétrica<br />
A geração total de energia elétrica em 2007 foi de 1.250,505 GWh, sendo 1.199,113<br />
GWh correspondentes à Usina Termelétrica Presidente Médici e 51,392 GWh correspondentes<br />
à Usina Termelétrica de São Jerônimo.<br />
A relação do consumo de energia dos sistemas auxiliares das usinas (bombas, moinhos,<br />
ventiladores, iluminação e outros periféricos) comparadas à produção total de energia foi de<br />
17,84% na Usina Termelétrica Presidente Médici e de 10,28% na Usina Termelétrica de São<br />
Jerônimo, mantendo-se dentro de padrões de consumo considerando o nível de geração<br />
realizado no exercício.<br />
A geração foi otimizada em função do preço da energia do subsistema sul (definido<br />
semanalmente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE) e das tendências<br />
do mercado de energia. A <strong>CGTEE</strong> também compatibilizou a energia contratada com o despacho<br />
das suas unidades geradoras, considerando a sazonalização dos montantes contratados,<br />
visando a diminuição do impacto financeiro devido a exposição da <strong>CGTEE</strong> ao mercado de<br />
energia, porém, devido aos índices de disponibilidade apresentados no segundo semestre de<br />
2007 as estratégias foram prejudicadas causando uma exposição maior do que a programada<br />
inicialmente.<br />
8
O Programa de Geração de Intercâmbio - PGI foi realizado de acordo com as<br />
inflexibilidades e disponibilidades das usinas, resultando num atendimento de 80,58% do<br />
programado.<br />
A Disponibilidade Geral atingiu o índice de 41,881% na UPME, 61,336% na DTPJ e<br />
100% na NUTEPA. Na <strong>CGTEE</strong>, o Índice de Disponibilidade geral foi de 45,52%.<br />
A <strong>CGTEE</strong>, ao longo do ano de 2007, exportou energia para o Uruguai e Argentina,<br />
através das Usinas Presidente Médici e São Jerônimo, cujo montante líquido total foi de<br />
88.597,17 MWh e geração bruta total de 104.594,40 MWh.<br />
1.4.Missão<br />
Consolidar e expandir a geração térmica de energia elétrica, com confiabilidade,<br />
competitividade e responsabilidade social e <strong>ambiental</strong>, promovendo o desenvolvimento.<br />
1.5.Visão<br />
Ser, em 2012, a referência nacional de geração de energia térmica convencional, com<br />
diversidade de fontes de combustível, com ênfase no aproveitamento do carvão mineral e<br />
triplicando a capacidade instalada.<br />
1.6.Princípios e valores<br />
Ética, Integração, Comprometimento, Valorização das Pessoas, Confiabilidade,<br />
Excelência na Gestão, Transparência, Responsabilidade Social e Ambiental.<br />
1.7.Organização e Gestão<br />
O desenvolvimento econômico da empresa depende da sua capacidade de realizar seus<br />
investimentos programados, da sua visão estratégica, do planejamento de suas ações e de seus<br />
colaboradores. As rápidas mudanças no cenário nacional e internacional vêm exigindo das<br />
organizações uma postura proativa, sistêmica e inovativa, não só para agregar valor econômico,<br />
mas também visando a incorporação de práticas sociais combinadas com a preservação e<br />
qualidade do ecossistema. Dentro desse enfoque, a <strong>CGTEE</strong> vem desenvolvendo modelo de<br />
gestão voltado para a construção de um futuro sustentável, baseado na busca de uma<br />
performance de qualidade superior, tanto no aprofundamento das relações com seus<br />
stakeholders, como melhorias e inovações em seus sistemas, processos, competências e<br />
produto.<br />
Neste sentido, a <strong>CGTEE</strong> tem adotado um conjunto de medidas para garantir sua<br />
sustentabilidade e cumprir seus objetivos estratégicos e obrigações com a sociedade. Tais<br />
ações vão desde a realização de investimentos economicamente viáveis e que possam garantir<br />
a expansão da empresa com responsabilidade socio<strong>ambiental</strong>, até as ações que visem à<br />
redução dos valores do seu custeio e a economicidade, dentre as quais destacamos as ações<br />
que seguem:<br />
9
Realização de uma gestão eficaz e eficiente, visando a economicidade<br />
sem comprometer a qualidade dos resultados da empresa<br />
No ano de 2007, destacamos a revisão de todos os contratos em vigor para adaptá-los à<br />
realidade econômico-financeira da empresa, sendo estabelecida a meta de redução mínima de<br />
10% dos montantes contratados. Destacamos também o esforço realizado pela empresa na<br />
redução de despesas como passagens aéreas (41%), hospedagens (19%), consultorias (31%)<br />
e publicidade e propaganda (75%), o que acarretou uma redução nas despesas de serviços de<br />
terceiros na ordem de (4,81%).<br />
Gestão de Suprimentos de Bens e Serviços<br />
Destaca-se que a empresa é pioneira na implementação do processo licitatório do tipo<br />
pregão, modalidade Registro de Preços no Grupo Eletrobrás, tem realizado em média, 90% de<br />
suas aquisições através de pregão eletrônico, o que tem reduzido consideravelmente os<br />
montantes despendidos. Além disso, a empresa possui mecanismos que garantem a não<br />
utilização de reajustes automáticos nos contratos, a partir de uma comissão que realiza a análise<br />
do equilíbrio financeiro dos montantes contratuais.<br />
A <strong>CGTEE</strong>, através do Departamento de Suprimentos, consolidou o Pregão Presencial e<br />
o Eletrônico, implantado através do Decreto nº 5.450, 31.05.2005, a exemplo das demais<br />
modalidades convencionais, tais como, Tomada de Preços e Concorrências, com destaque para<br />
o Sistema de Registros de Preços.<br />
Os Orçamentos estimados de custos, para contratações de Pregões no ano de 2007<br />
foram de R$ 37.555.995,32. Os valores das propostas comerciais ofertadas foram de R$ 33.2<br />
milhões, lance final: R$ 28.8 milhões, deságio de R$ 8.7 milhões, correspondentes a (23,31%).<br />
Os Orçamentos Estimados de Custos para contratações de Concorrências foram de R$<br />
13.977.286,00 (treze milhões, novecentos e setenta e sete mil, duzentos e oitenta e seis reais) e<br />
o valor das propostas ofertadas foi de R$ 11.623.193,16 (onze milhões seiscentos e vinte e três<br />
mil cento e noventa e três reais e dezesseis centavos), com deságio de 17%. As Tomadas de<br />
Preços no ano de 2007 foram de R$ 4.787.175,38 (quatro milhões setecentos e oitenta e sete mil<br />
cento e setenta e cinco reais trinta e oito centavos) e os valores das propostas comerciais<br />
ofertadas foram de R$ 2.735.636,35 (dois milhões setecentos e trinta e cinco mil seiscentos e<br />
trinta e seis reais trinta e cinco centavos) com deságio: 43%.<br />
Em conseqüência da realização de Licitações, foram emitidos 185 contratos no ano de<br />
2007.<br />
O Departamento de Suprimentos realiza sistematicamente pesquisas de preços no<br />
mercado de modo a instruir os processos com, no mínimo, três orçamentos visando à obtenção<br />
do orçamento estimado de custos que passará a representar o valor máximo que a <strong>CGTEE</strong><br />
pagará pela futura contratação.<br />
10
Gestão Socio<strong>ambiental</strong><br />
A <strong>CGTEE</strong>, sendo uma empresa de geração de energia elétrica a partir do carvão e<br />
consciente do inevitável impacto causado por sua atividade fim à população e ao meio ambiente<br />
do entorno de seus empreendimentos, investe em ações de responsabilidade socio<strong>ambiental</strong> de<br />
modo a promover o desenvolvimento sustentável nas áreas onde atua. A seguir apresentamos<br />
algumas destas ações:<br />
Investe na manutenção de suas três estações de monitoramento da qualidade do ar,<br />
instaladas no município de Candiota e adjacências, cuja função é medir as concentrações<br />
de SOx (óxidos de enxofre), NOx (óxidos de nitrogênio) e Material Particulado (MP), além<br />
de parâmetros relacionados com a qualidade das águas das chuvas. Um convênio<br />
assinado com a Secretaria da Saúde do Estado do Rio Grande do Sul permitirá<br />
correlacionar a qualidade do ar da região do entorno da Usina Presidente Médici, no<br />
extremo sul do país, com a incidência de doenças respiratórias verificadas nesta região.<br />
Através do convênio firmado, a <strong>CGTEE</strong> disponibilizará os dados gerados nas suas<br />
estações de monitoramento da qualidade do ar e doará computadores à Secretaria de<br />
Saúde a fim de equipar os postos de saúde da região, onde será realizado o<br />
acompanhamento da saúde da população.<br />
Trata todo o efluente líquido gerado em sua atividade industrial. No caso específico da<br />
Usina Termelétrica de São Jerônimo, este efluente é recirculado e reaproveitado no<br />
processo. Na Usina Termelétrica Presidente Médici o efluente após tratamento é devolvido<br />
ao Arroio Candiota atendendo todos os padrões de qualidade exigidos pelo órgão<br />
<strong>ambiental</strong>.<br />
Em seus empreendimentos é realizado um extenso e detalhado monitoramento de vários<br />
compartimentos da fauna, flora, água e solo das áreas diretamente impactadas pelos<br />
empreendimentos, cujo objetivo é avaliar e mitigar, quando necessário, os impactos<br />
verificados.<br />
A <strong>CGTEE</strong> também é consciente que a utilização de novas tecnologias que permitam<br />
otimizar a utilização de recursos naturais, como o carvão, seu principal insumo, viabiliza a<br />
geração termelétrica de forma sustentável, favorecendo o desenvolvimento econômico das<br />
comunidades do entorno de seus empreendimentos. Assim, prepara-se para a adequação<br />
<strong>ambiental</strong> de seus empreedimentos com a implantação de um sistema de dessulfurização, que<br />
visa diminuir consideravelmente suas emissões de SOx e Material Particulado, além da<br />
aquisição de carvão com um menor teor de cinzas e enxofre.<br />
Deve-se ressaltar que a política <strong>ambiental</strong> da empresa preconiza a busca pelo<br />
desenvolvimento sustentável.<br />
Também é importante salientar que as ações de cunho socio<strong>ambiental</strong> são gerenciadas<br />
pela Diretoria Técnica e de Meio Ambiente, e executadas em parceira com todos os demais<br />
setores da empresa, em especial com a Coordenadoria de Responsabilidade Social. Dentro do<br />
seu modelo de gestão socio<strong>ambiental</strong>, a existência de uma diretoria específica para gerenciar as<br />
questões socioambientais, corrobora o alto grau de aderência da alta gestão da empresa a estes<br />
compromissos.<br />
11
1.8.Responsabilidade com partes interessadas<br />
Devido à complexidade e dinamicidade da economia dos mercados e da sociedade,<br />
evidencia-se a necessidade de um maior aprofundamento nas relações entre a empresa e seus<br />
stakeholders, de forma a criar sinergia para agregar valor e benefícios mútuos.<br />
Nesse sentido, apresenta-se uma versão geral das relações desenvolvidas com seus<br />
interlocutores, identificando-se assim os principais acionistas, clientes, fornecedores,<br />
empregados, órgãos e programas públicos, organizações sociais, ambientais e comunidade,<br />
conforme tabela abaixo:<br />
Partes interessadas Detalhamento<br />
Canais de comunicação<br />
Acionistas e<br />
investidores<br />
Eletrobrás – Acionista<br />
majoritária (99,94%)<br />
Assembléias Ordinárias e<br />
Extraordinárias<br />
Clientes AES SUL; CEEE; RGE Obedece Estatuto da CCEE –<br />
relações entre agentes de<br />
mercado; Ouvidoria<br />
Fornecedores CRM – Carvão mineral<br />
Petrobrás – Óleo<br />
Mensagem eletrônica e editais<br />
combustível<br />
Empregados Nº de empregados: 539<br />
Nº de estagiários: 107<br />
Órgãos e Programas<br />
Públicos<br />
Organizações<br />
Sociais, Ambientais e<br />
Comunidade<br />
MME – Programa Luz<br />
para todos<br />
FURG – Projeto<br />
Microalgas<br />
UFPEL – Projeto Escola<br />
de Fábrica<br />
Reuniões com Diretoria;<br />
Intranet; Boletim informativo;<br />
Relatório de Gestão; Portal<br />
transparência<br />
Pesquisas de campo e<br />
palestras<br />
Pesquisas de campo e<br />
palestras.<br />
Aulas práticas e teóricas para a<br />
comunidade<br />
1.9.Indicadores de Desempenho<br />
Operacional e de Produtividade<br />
Dados técnicos (produção de energia) 2007 2006 2005<br />
12
2.Dimensão Governança<br />
Corporativa<br />
A estrutura e composição dos Conselhos de Administração e Fiscal, e Diretoria<br />
Executiva são discriminadas neste tópico.<br />
2.1.Conselho de Administração<br />
O Conselho de Administração da Companhia de Geração Térmica de Energia<br />
Elétrica - <strong>CGTEE</strong>, é um órgão colegiado, com funções deliberativas, composto de um<br />
Presidente e cinco Conselheiros, eleitos pela Assembléia Geral, na forma do art. 12 do<br />
Estatuto, com mandato de 3 (três) anos, podendo ser reeleitos. O Conselho é assim<br />
composto (conforme Art. 12, parágrafo 1º, incisos I, II e III do Estatuto Social da<br />
Companhia):<br />
a) Um membro é indicado pelo Ministro de Estado Orçamento e Gestão;<br />
b) O Diretor-Presidente da Companhia que é membro nato no Conselho;<br />
c) Quatro membros são indicados pelo Ministério de Minas e Energia, dentre os quais um<br />
será indicado como Presidente do Conselho;<br />
2.2.Conselho Fiscal<br />
O Conselho Fiscal é composto de 3 (três) membros efetivos e igual<br />
número de suplentes, eleitos pela Assembléia Geral, sendo um dos membros<br />
efetivos e respectivo suplente indicado pelo Ministro de Estado da Fazenda,<br />
como representante do Tesouro Nacional, e os demais indicados, pelo Ministro de<br />
Estado de Minas e Energia. A escolha dos Conselheiros é realizada dentre<br />
pessoas naturais, residentes no país, diplomadas em curso de nível universitário<br />
ou que tenham exercido, por prazo mínimo de três anos, cargo de administrador<br />
de empresa ou de conselheiro fiscal. O mandato é de um ano, podendo ser<br />
reeleito. (art. 29 do Estatuto Social da Companhia).<br />
2.3.Diretoria Executiva<br />
A Diretoria da Companhia constitui-se de um Diretor-<br />
Presidente e de até 3 (três) Diretores indicados pelo Ministro de<br />
Estado de Minas e Energia, eleitos pelo Conselho de Administração<br />
e por ele destituíveis a qualquer tempo, com mandato de 3 (três<br />
anos, podendo ser reeleitos. (Art. 17 do Estatuto Social da<br />
Companhia).<br />
Destaca-se que os Conselhos Administrativo e Fiscal<br />
realizam reuniões mensais, e, a Diretoria Executiva realiza<br />
reuniões semanais.<br />
13
2.4.Composição Acionária<br />
DEMONSTRATIVO DE COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA DO CAPITAL SOCIAL DA <strong>CGTEE</strong><br />
Posição em 31 de dezembro de 2007<br />
ACIONISTA<br />
CNPJ/CPF<br />
QTDE. AÇÕES<br />
ORDINÁRIAS<br />
% SOBRE<br />
CAP.<br />
VOTANTE<br />
ELETROBRÁS 00.001.180/0002-07 1.126.273.714 99,9401878<br />
Antonio Carlos da Silva Estevão 073282066-91 198.517 0,0176155<br />
<strong>CGTEE</strong> 02.016507/0001-69 149.731 0,0132865<br />
Julio Cesar Schneider Marques 090.729.770-68 105.971 0,0094034<br />
Aldo Sani 004.190.190-63 59.608 0,0052893<br />
Rodrigo Araújo Ferreira 567.717.039-91 38.897 0,0034515<br />
Prefeitura Municipal de Santo Antonio da Patrulha 88.814.199/0001-32 22.188 0,0019689<br />
Pedro Matias Oscar Pablo Kuhles Ebert 002.168.609-20 14.247 0,0012642<br />
Delio Orlando Dhein 121.871.190-68 13.246 0,0011754<br />
Paulo Cesar Pozo de Mattos 123.290.100-87 13.246 0,0011754<br />
Alcione David Lamoglia 243.357.479-00 11.371 0,0010090<br />
Dirceu Lamoglia 000.973.309-49 9.157 0,0008125<br />
Adail Francisco Sartoni 121.874.960-15 9.032 0,0008015<br />
Nelson Takeshi Yoshiv 358.674.939-20 8.608 0,0007638<br />
Darcy Antonio Pellegrinello 097.224.329-15 8.140 0,0007223<br />
João Carlos Siqueira Flores 399.007.200-59 6.874 0,0006100<br />
Sheizi Ono 000.501.809-91 3.052 0,0002708<br />
Paulo Reiniger de Azevedo Moura 001.235.790-15 2.036 0,0001807<br />
Koiti Tamura 924.421.618-34 100 0,0000089<br />
Alexandre A. Raabe Wisintainer 181.359.350-72 26 0,0000023<br />
Sereno Chaise 055.142.230-00 1 0,0000001<br />
Valter Luiz Cardeal de Souza 140.678.380-34 1 0,0000001<br />
Guilherme Pereira Baggio 747.659.570-04 1 0,0000001<br />
Ivanir José Bortot 183.227.430-68 1 0,0000001<br />
Ronaldo Schuck 172.125.450-15 1 0,0000001<br />
Ricardo Spanier Homrich 291.899.260-72 1 0,0000001<br />
TOTAL 1.126.947.767 100,00<br />
Capital Social: 868.721.322,00<br />
Valor Nominal Unitário: 0,77086209<br />
Valor Patrimonial Unitário: 0,56986521<br />
14
2.5.Implantação de Práticas de Governança Corporativa<br />
Visando propiciar condições para modernização da empresa com base na ética,<br />
transparência da informação, responsabilidade socio<strong>ambiental</strong> e valorização dos direitos<br />
humanos, a <strong>CGTEE</strong>, alinhada às diretrizes da Eletrobrás, iniciou em 2007 um processo de<br />
implantação de práticas de governança corporativa, cujas premissas são a transparência,<br />
prestação de contas (accountability), sustentabilidade, responsabilidade socio<strong>ambiental</strong> e<br />
eqüidade.<br />
Neste sentido, destacam-se as principais ações desenvolvidas:<br />
Implantação do Sistema de Gestão da Ética<br />
A implementação do Sistema de Gestão da Ética (em conformidade com o Decreto<br />
6.029/07) tem por finalidade orientar e aconselhar os profissionais sobre ética no tratamento<br />
com as pessoas e com o patrimônio público. Compete-lhe também funcionar como projeção da<br />
Comissão de Ética Pública, supervisionando a observância do Código de Conduta da<br />
Administração Federal.<br />
Criação da Ouvidoria Geral<br />
A Ouvidoria Geral da <strong>CGTEE</strong> tem a finalidade de estabelecer um canal permanente de<br />
comunicação rápido e eficiente entre a direção da empresa e o público interno e externo,<br />
colaborando para o alcance da eficiência na prestação dos serviços, da transparência, da ética<br />
no planejamento e na excelência da gestão administrativa.<br />
Implantação do Portal da Transparência<br />
Ainda no ano de 2007 iniciamos a implementação do Portal da Transparência, em<br />
atendimento à Portaria Interministerial N°140, de 16.03.2006, que disciplina a divulgação de<br />
dados e informações pelos órgãos e entidades da Administração Pública Federal por meio de<br />
rede mundial de computadores (internet) e dá outras providências. O objetivo é disponibilizar<br />
informações no site da empresa sobre execução orçamentária e financeira, licitações,<br />
contratações, convênios, instrumentos congêneres, diárias e passagens.<br />
Posicionamento da Empresa - Lei Sarbanes-Oxley /<br />
Governança Corporativa<br />
A empresa promove a adequação aos princípios internacionais das melhores práticas de<br />
controles (best practices), mantendo os principais processos em aderência à Lei Sarbanes-<br />
Oxley, art. 404,e Princípios de Governança Corporativa alinhados às diretrizes da Controladora,<br />
bem como as normas aplicáveis às concessionárias do serviço público de energia elétrica,<br />
estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL.<br />
15
3.Dimensão<br />
Econômico-Financeira<br />
Esta dimensão tem por objetivo levar<br />
aos leitores informações sobre o desempenho<br />
econômico-financeiro da Companhia no<br />
período de análise.<br />
3.1.Performance Econômico-Financeira<br />
O Patrimônio Líquido da <strong>CGTEE</strong>, ao final do exercício de 2007, atingiu o montante de R$<br />
642,2 milhões, enquanto que em 2006 havia sido apurado um valor de R$ 711,4 milhões,<br />
conforme ilustra o gráfico a seguir.<br />
Valores em milhões de reais<br />
2007<br />
2006<br />
2005<br />
2004<br />
2003<br />
2002<br />
2001<br />
2000<br />
1999<br />
1998<br />
241<br />
269,3<br />
642,2<br />
711,4<br />
711,5<br />
687,1<br />
677,3<br />
666,6<br />
676,3<br />
706,9<br />
Gráfico 1 - Evolução do Patrimônio Líquido Período 1998-2007<br />
A Companhia, no Exercício de 2007, registrou um prejuízo na ordem de R$69,1 milhões.<br />
As receitas financeiras da Companhia foram impactadas, em relação a 2006, pela<br />
redução do montante disponível aplicado, onde foram investidos R$ 163 milhões na Fase C, e<br />
pela redução dos rendimentos das aplicações resultante da diminuição da Taxa de Juros Básica<br />
(SELIC), resultando um rendimento menor de R$ 25,5 milhões em relação ao mesmo período de<br />
2006.<br />
16
Os custos de produção tiveram um incremento em função do aumento dos gastos com<br />
compra de energia no âmbito da CCEE e dos serviços de transmissão de energia em R$ 13,2<br />
milhões em comparação com 2006. Apesar das ações adotadas de redução de despesas, ainda<br />
em 2007 ocorreu o incremento do custo de material e serviços na ordem de R$ 12,3 milhões.<br />
As despesas operacionais tiveram uma redução de R$ 2,0 milhões, e os impostos sobre<br />
a receita uma redução de R$ 4,0 milhões, resultante da mudança do regime de apuração do<br />
PASEP e COFINS em função da Lei 11.196/2005.<br />
O gráfico a seguir apresenta os resultados obtidos pela <strong>CGTEE</strong> nos últimos exercícios.<br />
-72,1 -30,6 -15,3 -17,6 -9,6 10,6 9,8 24,4<br />
1,2 -69,1<br />
1998<br />
1999<br />
2000<br />
2001<br />
2002<br />
2003<br />
2004<br />
2005<br />
2006<br />
2007<br />
Gráfico 2 - Evolução do resultado Período 1998 - 2007<br />
Os contratos de suprimento firmados pela <strong>CGTEE</strong> com a AES Sul e com a RGE tiveram<br />
as tarifas de energia e demanda reajustadas pela Resolução nº318 da ANEEL, de 18/04/2006,<br />
com vigência de 19/04/2006 até 18/04/2007, e, a partir desta data, a Resolução nº448 da<br />
ANEEL, de 17/04/2007, homologou as tarifas com vigência prevista até 18/04/2008. Da mesma<br />
forma, o contrato mantido com a CEEE foi reajustado pela Resolução nº379 da ANEEL, de<br />
17/10/2006, com vigência de 25/10/2006 até 24/10/2007, e, a partir desta data, a Resolução<br />
nº554 da ANEEL, de 23/10/2007, homologou as tarifas deste contrato, com vigência prevista até<br />
24/10/2008. Estes contratos estabelecem a descontratação em percentual de 10% ao ano, a<br />
partir de 2003.<br />
Os ativos financeiros de curto prazo, no final de 2007, equivaliam a 2,46 vezes os<br />
compromissos de mesma natureza, o que demonstra a liquidez financeira da Companhia.<br />
17
2007<br />
2,46<br />
2006<br />
6,17<br />
2005<br />
2004<br />
2003<br />
7,16<br />
6,93<br />
7,5<br />
2002<br />
3,24<br />
2001<br />
2,77<br />
2000<br />
2,16<br />
0 1 2 3 4 5 6 7 8<br />
Gráfico 3 - Evolução do Índice de Liquidez Corrente Período 2000 - 2007<br />
A capacidade de geração interna de recursos decorrente das atividades operacionais da<br />
Companhia, que é exclusivamente a produção de energia elétrica a partir da termeletricidade,<br />
medida através do EBITDA (Earning Before Imcome Tax, Depreciation and Amortization), atingiu<br />
R$ 10,6 milhões negativos no exercício de 2007.<br />
108,46<br />
85,25<br />
103,09<br />
44,35<br />
-10,61<br />
2003 2004 2005 2006 2007<br />
Gráfico 4 - Evolução do EBITDA Período 2000 - 2007<br />
18
3.2.Realização orçamentária<br />
Os orçamentos de custeio e de investimento para o ano de 2007 foram aprovados,<br />
respectivamente, pelo Decreto n.º 5.939, de 19 de outubro de 2006, e pela Lei n.º 11.451, de 07<br />
de fevereiro de 2007, sendo o custeio revisado pelo Decreto nº. 6.277, de 28 de novembro de<br />
2007. Os desembolsos da <strong>CGTEE</strong> ficaram dentro dos tetos orçamentários aprovados.<br />
1. RECEITAS<br />
1.1. Receita de Suprimento<br />
1.2. Reembolso da CCC<br />
1.3. Rec. Financeiras<br />
1.4. Outras Receitas<br />
1.5. Rec. Financiamento Fase C<br />
2. INVESTIMENTOS<br />
2.1. Manut. Bens Imóveis<br />
2.2. Manut. Adeq. Ativ. Informática<br />
2.3. Manut. B. Móveis, Veíc., Máq.<br />
2.4. Manut. Sist. Geração de Energia<br />
2.5. Implantação de Candiota III<br />
2.6. Revitalização da UPME<br />
2.7. Adequação Ambiental da UPME<br />
3. INVERSÃO FINANCEIRA<br />
3.1. Participação em Outras Empresas<br />
SUB-TOTAL INVERSÃO FINANCEIRA<br />
4. DÍVIDA<br />
4.1. Emprestimo e financiamento<br />
4.2. Encargos Emp. e financiamento<br />
5. CUSTEIO<br />
TOTAL RECEITA<br />
SUB-TOTAL INVESTIMENTO<br />
SUB-TOTAL DÍVIDA<br />
5.1. Pessoal e Encargos Sociais<br />
5.2. Material e Produto<br />
5.3. Serviços e Terceiros<br />
5.4. Utilidades e Serviços<br />
5.5. Tributos e Encargos<br />
5.6. Demais Despesas Correntes<br />
SUB-TOTAL CUSTEIO<br />
TOTAL GERAL (2+3+4+5)<br />
DIFERENÇA (1-2-3-4-5)<br />
ACOMPANHAMENTO ORÇAMENTÁRIO - 2007<br />
3.3.Apólice de Seguros<br />
(a)<br />
Dotação<br />
187.167.501,00<br />
103.988.942,00<br />
20.000.000,00<br />
4.000.000,00<br />
385.259.548,00<br />
700.415.991,00<br />
6.000.000,00<br />
3.500.000,00<br />
3.323.700,00<br />
36.540.000,00<br />
421.179.548,00<br />
12.400.000,00<br />
77.300.000,00<br />
560.243.248,00<br />
2.000.000,00<br />
2.000.000,00<br />
27.614.988,00<br />
27.614.988,00<br />
59.443.999<br />
188.445.501,00<br />
51.899.981,00<br />
2.375.084,00<br />
20.499.877,00<br />
19.140.746,00<br />
341.805.188,00<br />
931.663.424,00<br />
(b)<br />
Realizado até<br />
Dezembro/2007<br />
140.486.631,00<br />
98.409.737,00<br />
17.220.987,00<br />
3.891.732,00<br />
260.009.087,00<br />
577.536,00<br />
2.115.116,00<br />
570.317,00<br />
2.560.951,00<br />
126.780.340,00<br />
1.160.870,00<br />
8.998.263,00<br />
142.763.393,00<br />
48.798.071,00<br />
Em 2007, com a continuidade das ações do plano de ação para atendimento das<br />
recomendações do Instituto de Resseguros do Brasil IRB, manteve-se em queda o custo da<br />
Apólice de Risco Operacional da Unidade de Candiota, bem como sua taxa de risco o que<br />
resultou numa economia de aproximadamente R$ 390 mil concomitante ao aumento do Limite<br />
Máximo de Indenização LMI em mais R$ 83 milhões.<br />
-<br />
-<br />
-<br />
-<br />
182.158.229,00<br />
-<br />
36.097.252,00<br />
1.666.924,00<br />
11.617.585,00<br />
14.345.418,00<br />
294.683.479,00<br />
(231.247.433,00) (177.437.785,00)<br />
(b/a)<br />
Índice<br />
Realizado<br />
75,1%<br />
94,6%<br />
86,1%<br />
97,3%<br />
0,0%<br />
37,1%<br />
9,6%<br />
60,4%<br />
17,2%<br />
7,0%<br />
30,1%<br />
9,4%<br />
11,6%<br />
25,5%<br />
0,0%<br />
0,0%<br />
0,0%<br />
0,0%<br />
0,0%<br />
82,1%<br />
96,7%<br />
69,6%<br />
70,2%<br />
56,7%<br />
74,9%<br />
86,2%<br />
437.446.872,00 47,0%<br />
19
3.4.Detalhamento do DVA<br />
Neste tópico serão apresentados indicadores econômico-financeiros direcionados à<br />
gestão da sustentabilidade. Pois, como apropriadamente o Manual de Elaboração do Relatório<br />
Anual de Responsabilidade Socio<strong>ambiental</strong> das Empresas de Energia Elétrica define, mais<br />
importante do que gerar receita é sua forma de distribuição.<br />
Está sendo apresentado um detalhamento da Demonstração do Valor Adicionado DVA,<br />
onde fica evidenciada a geração de riqueza da empresa em suas operações.<br />
INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS - DETALHAMENTO DA DVA<br />
2007 2006<br />
GERAÇÃO DE RIQUEZA (R$ MIL)<br />
R$ Mil R$ Mil<br />
RECEITA BRUTA E OUTRAS RECEITAS<br />
Suprimento de energia elétrica 140.487 170.365<br />
Receitas não operacionais 274 115<br />
140.761 170.480<br />
INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (INCLUI ICMS E IPI)<br />
Energia elétrica comprada para revenda (54.170) (42.372)<br />
Serviços de terceiros (30.012) (29.961)<br />
Material (14.244) (9.869)<br />
Matéria-prima e insumos para produção de energia elétrica (101.627) (111.841)<br />
(-) Recuperação de despesas - subvenção combustíveis 97.178 107.518<br />
Outros custos operacionais (11.225) 140<br />
Outros custos não operacionais (39) (952)<br />
(114.139) (87.337)<br />
VALOR ADICIONADO BRUTO 26.622 83.143<br />
RETENÇÕES<br />
Quotas de reintegração (depreciação e amortização) (47.646) (47.649)<br />
(47.646) (47.649)<br />
VALOR ADICIONADO LÍQUIDO GERADO (21.024) 35.494<br />
VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA<br />
Receitas financeiras 20.872 46.439<br />
Aluguéis 14 13<br />
20.886 46.452<br />
VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR (RETIDO) (138) 81.946<br />
DISTRIBUIÇÃO (RETENÇÃO) DO VALOR ADICIONADO<br />
Colaboradores 46.795 53.040<br />
Governo 20.990 26.124<br />
Agentes financeiros 1.226 1.566<br />
Retenção de lucro do exercício (prejuízo do exercício) (69.149) 1.216<br />
VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO (TOTAL) (138) 81.946<br />
20
A riqueza gerada pela empresa encontra-se demonstrada na linha “Valor Adicionado a<br />
Distribuir (retido)” e, as distribuições da riqueza gerada encontram-se demonstradas no quadro<br />
“Distribuição (retenção) do valor adicionado” que será totalizado na linha “Valor Adicionado<br />
Distribuído (total)”, no exercício de 2007 apresentou desempenho negativo.<br />
3.5.Detalhamento item “Governo”<br />
O quadro a seguir evidencia a composição da distribuição do valor adicionado ao item<br />
“Governo”, onde se encontra demonstrado como está composto o valor distribuído, como a<br />
seguir apresentamos:<br />
Distribuição da Riqueza - Governo e<br />
Encargos Setoriais<br />
2007 2006<br />
R$ Mil (%) R$ Mil (%)<br />
TRIBUTOS/TAXAS/CONTRIBUIÇÕES ICMS<br />
ICMS - -<br />
PIS/PASEP 831 3,81% 1.349 4,70%<br />
COFINS 3.839 17,60% 6.223 21,70%<br />
IRPJ a pagar do exercício - - 1.877 6,54%<br />
CSSL a pagar do exercício - - 703 2,45%<br />
Outros tributos<br />
Encargos Sociai s/Folha Pgto. 10.231 46,90% 9.867 34,40%<br />
Demais tributos 1.381 6,33% 1.893 6,60%<br />
ENCARGOS SETORIAIS<br />
RGR 3.392 15,55% 4.212 14,69%<br />
TFSEE 823 3,78% 889 3,10%<br />
P&D 1.316 6,03% 1.666 5,82%<br />
VALOR DlSTRIBUÍDO (TOTAL) 21.813 100 28.679 100<br />
No quadro acima cabe destacar que os tributos incidentes sobre o faturamento<br />
correspondem a 21,41% em 2007 e 26,40% em 2006, outros tributos que compõem-se de<br />
Encargos sobre a Folha de Pagamento 46,90% em 2007 e 34,40% em 2006, e os demais<br />
tributos compõem-se de Impostos Patrimoniais (IPTU e IPVA) com participação de 6,33% em<br />
2007 e 6,60% em 2006.<br />
3.6.Inadimplência Setorial<br />
O quadro a seguir tem por objetivo evidenciar o montante de inadimplência da empresa<br />
em relação a esses encargos, discriminando os tipos respectivos valores, bem como o<br />
percentual desse montante em relação à receita operacional líquida:<br />
21
2007 2006<br />
Inadimplência Setorial R$ MIL ( % ) R$ MIL<br />
ENERGIA COMPRADA CCEE 54.378 31,918% 41.221<br />
ENCARGOS SETORIAIS<br />
RGR 3.392 19,468% 4.212<br />
TFSEE 823 -7,424% 889<br />
P&D 1.316 21,008% 1.666<br />
TOTAL (A) 5.531 18,265% 6.767<br />
Percentual de inadimplência - - -<br />
Total da inadimplência (A)/receita operacional líquida - - -<br />
A empresa não apresenta inadimplência em relação aos encargos setoriais e à energia<br />
comprada, por isso, o quadro acima não apresenta valores válidos nas linhas “percentual de<br />
inadimplência” e “Total da inadimplência(A)/receita operacional líquida”.<br />
3.7.Investimentos na Concessão<br />
Em 2007 verificamos uma acentuada aceleração do crescimento da economia brasileira.<br />
A taxa de investimento no setor produtivo apresentou saldo positivo e o produto interno superou<br />
a média de crescimento do ano anterior. A demanda interna ganhou novo impulso, favorecida<br />
pela diminuição do desemprego, pela expansão de crédito e o aumento na renda do trabalhador.<br />
Apesar das taxas de juros ainda estarem com valores elevados, o país mantém sua economia<br />
estável frente às crises dos mercados internacionais, demonstrando sua estabilidade e otimismo<br />
para ano de 2008.<br />
A Região Sul caracteriza-se como uma área de elevada capacidade instalada de geração e<br />
transmissão de energia, inserida no Sistema Interligado Nacional, além de desempenhar um<br />
papel de exportadora para as demais regiões integrantes desse sistema. A região caracteriza-se<br />
também como pólo de desenvolvimento industrial com elevado potencial de consumo. O<br />
Sistema Elétrico Sul convive com pontos de “estrangulamentos” nos principais sistemas de<br />
transmissão, os quais necessitam de melhorias e expansão para o intercâmbio de grandes<br />
blocos de energia. A expansão da geração contempla a utilização de geração térmica,<br />
contribuindo para a diversificação na Matriz Energética, em virtude das elevadas reservas<br />
carboníferas existentes. As obras de expansão, além de atender as necessidades energéticas<br />
da região e sistemas interconectados, representam também significativo potencial para o<br />
desenvolvimento regional sustentável, melhorando a qualidade de vida da população.<br />
O objetivo principal é atender as necessidades de energia elétrica da Região Sul e exportar<br />
os excedentes para as demais regiões do Sistema Interligado Nacional.<br />
A <strong>CGTEE</strong> está vinculada a dois Programas Governamentais: Energia na Região Sul e Infra-<br />
Estrutura com as seguintes denominações:<br />
0295 - Energia na Região Sul<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Implantação de uma Usina Termelétrica a carvão mineral nacional, com potência instalada<br />
de 350 MW, com o objetivo de ampliar a capacidade instalada da empresa;<br />
Manutenção do Sistema de Geração de Energia, com o objetivo de realizar manutenções a<br />
fim de conferir eficiência e confiabilidade ao sistema de geração;<br />
Revitalização da Usina Presidente Médici, com o objetivo de estender a vida útil do sistema<br />
de geração;<br />
Adequação Ambiental, visando adequar as plantas de geração aos padrões de emissões<br />
determinados pelo IBAMA;<br />
22
0807 Infra-Estrutura<br />
Manutenção e Adequação de Bens Imóveis;<br />
<br />
<br />
Manutenção e Adequação de Bens Móveis, Veículos e Máquinas;<br />
Manutenção e Adequação dos Ativos de Informática;<br />
O quadro abaixo apresenta um resumo dos recursos aplicados nos projetos de<br />
investimentos na atividade fim da Companhia, ou seja, na geração térmica de energia elétrica a<br />
carvão mineral.<br />
PROJETO 2007 2006<br />
Manutenção de Sistema de Geração de Energia Elétrica 9.008 8.370<br />
Implantação da Usina Termelétrica Candiota III - Fase C 186.383 14.308<br />
Manutenção e Adequação - Ativos Informática, Informação<br />
e Teleprocessamento<br />
Manutenção e Adequação Bens Móveis, Veículos,<br />
Máquinas e Equipamentos<br />
- 2.652<br />
- 751<br />
Manutenção e Adequação de Bens Im óveis 1.714 809<br />
Adequação Ambiental UPME 10.151 954<br />
Revitalização Usina Termelétrica Presidente Médici 5.368 3.112<br />
Total 212.624 30.956<br />
Os gastos acima representam aplicação de recursos nas aquisições de materiais e<br />
serviços e em despesas da administração realizadas nos projetos de investimento no período<br />
em destaque.<br />
3.8.Pesquisa & Desenvolvimento - ANEEL<br />
O Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D ANEEL) da <strong>CGTEE</strong> conta com 05<br />
Ciclos concluídos e aprovados pela ANEEL (Ciclo 2000/2001, Ciclo 2001/2002, Ciclo<br />
2002/2003, Ciclo 2003/2004 e 2004/2005), 01 Ciclo em execução (Ciclo 2005/2006), 01 Ciclo<br />
com projetos em aprovação pela ANEEL (Ciclo 2006/2007).<br />
A Tabela abaixo demonstra os valores aplicados pela <strong>CGTEE</strong> em Pesquisa e<br />
Desenvolvimento, conforme Leis nº. 9.991 de 24/07/2000 e nº. 10.848 de 15/03/2004.<br />
CICLO P&D (R$) FNDCT* (R$) EPE** (R$)<br />
2000/2001 706.000,00 685.821,36 -<br />
2001/2002 840.036,00 780.078,50 -<br />
2002/2003 795.446,00 728.929,21 -<br />
2003/2004 764.364,00 697.033,64 348.516,82<br />
2004/2005 889.224,00 888.229,27 444.114,64<br />
2005/2006 702.760,47 702.760,47 351.380,00<br />
2006/2007 624.789,00 624.789,00 312.394,50<br />
* Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Ministério de Ciência e<br />
Tecnologia)<br />
** Empresa de Pesquisas Energéticas (Ministério de Minas e Energia)<br />
Entre os projetos de P&D, destacamos no Ciclo 2005/2006, o “PROJETO E INSTALAÇÃO DE<br />
UM COMBUSTOR PILOTO DE LEITO FLUIDIZADO CIRCULANTE MULTICOMBUSTÍVEL”.<br />
Este Projeto, a ser executado pela CIENTEC, é cooperado com a CHESF, ELETRONORTE,<br />
ELETROSUL e FURNAS, tendo como objetivo principal levantar dados de queima em LFC com<br />
vistas ao Projeto de desenvolvimento de tecnologia nacional para PCT - Pequenas Centrais<br />
Termoelétricas. O valor total do projeto é de R$ 2.123.milhões e encontra-se em fase de<br />
contratação.<br />
23
3.9.Outros Indicadores<br />
Estão sendo apresentados alguns indicadores que compõem o quadro “outros<br />
indicadores”, estes destacam-se por sua importância no processo de tomada de decisão:<br />
OUTROS INDICADORES<br />
2007 2006<br />
R$ Mil (%) Valor<br />
Receita Operacional Bruta (R$) 140.501 -18% 170.378<br />
Deduções da Receita (R$) (9.379) -30% (13.450)<br />
Receita Operacional Líquida (R$ Mil) 131.122 -16% 156.928<br />
Custos e Despesas Operacionais do Serviço (R$<br />
Mil) (129.359) 11% (116.980)<br />
Receitas Irrecuperáveis (R$ Mil) - - -<br />
Resultado do Serviço (R$ Mil) (88.742) 126% (39.290)<br />
Resultado Financeiro (R$ Mil) 19.358 -56% 43.924<br />
IRRJ/CSSL (R$ MIL) - 0% (2.581)<br />
Juros sobre o Capital Próprio (R$ MIL) - 0% -<br />
Dividendos Distribuídos (R$ MIL) - 0% -<br />
Custos e Despesas Operacionais por MWh vendido<br />
(R$ MIL) 0,08 33% 0,06<br />
Riqueza (valor adicionado líquido) por Empregado<br />
(R$ MIL) 46.795 -12% 53.040<br />
Riqueza (valor a distribuir) por Receita Operacional<br />
(%) 0,00% 0,00%<br />
EBITDA ou LAJIDA (R$ MIL) (11) -61% (28)<br />
Margem do EBITDA ou LAJIDA (%) 0,00% 0,00%<br />
Liquidez Corrente 2,46 -60% 6,17<br />
Liquidez Geral 2,40 -55% 5,35<br />
Margem Bruta (Lucro Oper. Bruto/Receita<br />
Operacional Bruta ) (%) 0,00% 0,00%<br />
Margem líquida (Lucro Líquido do Exercício/Receita<br />
Oper. Bruta ) (%) 0,00% 0,00%<br />
Rentabilidade do Patrimônio Líquido (Lucro<br />
Líquido/Patrimônio Líq. (%) 0,00% 0,00%<br />
Estrutura de Capital<br />
Capital Próprio (%) 87,30% 91,21%<br />
Capital de terceiros oneroso (%) (empréstimos e<br />
financiamentos) 12,70% 8,79%<br />
Inadimplência de Clientes (contas vencidas até 90<br />
dias/Receita Operacional bruta nos últimos 12<br />
meses). 0,03% 0,04%<br />
Receita Operacional Bruta: apresenta uma redução de 18% de 2006 para 2007,<br />
resultante de 50% de descontratação de energia dos contratos iniciais com distribuidores,<br />
conforme foi explicado no item 4.1 deste relatório;<br />
As Deduções da Receita apresentam uma redução de 30% em 2007 em relação a 2006,<br />
resultante da redução da receita e, pela mudança do regime de tributação do PASEP/COFINS de<br />
“não cumulativo” para “cumulativo”;<br />
24
Resultado dos Serviços: a análise do resultado neste estágio apresentou um percentual<br />
de 126% de aumento do prejuízo, demonstrando um expressivo crescimento nos custos<br />
resultantes do aumento do custo de produção do MWh e da necessidade de compra de energia<br />
no CCEE (Câmera de Comercialização de Energia Elétrica ) para suprir obrigações contratuais,<br />
conforme explicitado no item 4.1;<br />
Resultado Financeiro: o resultado financeiro apresenta uma redução de 56% em 2007<br />
em relação a 2006, resultante da transferência de recursos da aplicação financeira para<br />
compromissos financeiros com a execução da FASE C e para giro operacional, conforme já<br />
comentado no item 4.1;<br />
Custos e Despesas Operacionais por MWh vendido: houve um crescimento de 33% dos<br />
custos em 2007 comparando-se com 2006, resultante dos motivos acima comentados e<br />
apresentados de forma mais detalhada no item 4.1;<br />
Ebtida, Liquidez Corrente, Liquidez Geral: estes indicadores apresentam em média<br />
redução de 55% de 2007 em comparação com 2006, esta redução é resultante da transferência<br />
de recursos financeiros para investimentos na FASE C, aumento do custo de geração do MWh,<br />
aplicação de recursos no giro operacional e aumento no custo de compra de energia no CCEE,<br />
conforme tratado com mais detalhes no item 4.1;<br />
Estrutura de Capital: entre os indicadores apresentados destacam-se os que analisam a<br />
estrutura de capital da empresa onde os capitais próprios constituem-se em 87,3% em 2007 e<br />
91,21% em 2006, contra 12,7% de capitais de terceiros em 2007 e 8,79% em 2006<br />
respectivamente. Evidenciando uma gestão conservadora em relação ao endividamento da<br />
companhia.<br />
25
4.Dimensão<br />
Social e Setorial<br />
Em 2007 a <strong>CGTEE</strong> desenvolveu ações visando afirmar uma posição de<br />
empresa comprometida com o desenvolvimento sustentável. Um conjunto de<br />
projetos foram executados demonstrando um real compromisso da empresa com<br />
seus colaboradores, parceiros e a comunidade em geral, desta forma destacamos<br />
os programas de formação e qualificação, Integração comunitária, medicina e<br />
segurança do trabalho, desenvolvimento da cidadania e formação de jovens.<br />
26
4.1.Indicadores Sociais Internos<br />
Os indicadores sociais têm por objetivo apresentar a relação entre o modelo de gestão<br />
implantado na empresa e o seu público interno.<br />
Benefícios<br />
A <strong>CGTEE</strong> trabalhou no sentido de ampliar os benefícios aos funcionários tais como:<br />
Auxílio doença;<br />
Ampliação do valor do vale-refeição (correção superior à inflação de 2007);<br />
Recuperação das perdas acarretadas pela inflação no período proporcionando ganho<br />
real;<br />
Democratização das negociações com a participação de sindicatos das mais diversas<br />
categorias que abrangem o quadro funcional da <strong>CGTEE</strong>.<br />
Indicadores Sociais Internos<br />
Empregados/ empregabilidade/administradores 2007 2006 2005<br />
a) Informações gerais<br />
Número total de empregados 539 542 543<br />
Empregados até 30 anos de idade (%) 7,23 8,12 9,21<br />
Empregados com idade entre 31 e 40 anos (%) 12,62 14,94 20,26<br />
Empregados com idade entre 41 e 50 anos (%) 59 61,62 58,75<br />
Empregados com idade superior a 50 anos (%) 21,15 15,32 11,78<br />
Número de mulheres em relação ao total de<br />
empregados (%) 17,1 17,3 17,5<br />
Mulheres em cargos gerenciais – em relação ao<br />
total de cargos gerenciais (%)<br />
14,7 16,2 0<br />
Empregadas negras (pretas e pardas) – em relação<br />
ao total de empregados (%) 3,2 3,3 3,3<br />
Empregados negros (pretos e pardos) – em relação<br />
ao total de empregados (%) 13,2 13,3 13,1<br />
Empregados negros (pretos e pardos) em cargos<br />
gerenciais em relação ao total de cargos gerenciais<br />
(%)<br />
5,9 5,9 0<br />
Estagiários em relação ao total de empregados (%)<br />
19,85 26,38 19,52<br />
Empregados do programa de contratação de<br />
aprendizes (%) 0 0 0<br />
Empregados portadores de deficiência<br />
0 0 0<br />
b) Remuneração, benefícios e carreira 2007 (R$<br />
MIL)<br />
2006(R$<br />
MIL)<br />
2005 (R$<br />
MIL)<br />
Remuneração<br />
Folha de pagamento bruta 30.492 29.743 28.207<br />
Encargos sociais compulsórios 12.821 12.401 11.636<br />
Benefícios<br />
Educação 450 252 846<br />
Alimentação 2.785 3.227 2.697<br />
Transporte 1.176 965 870<br />
Saúde 1.167 1.045 876<br />
Fundação 3.644 4.217 4.644<br />
Outros (Especifique) 0 0 0<br />
A <strong>CGTEE</strong> instituiu a partir do ano de 2005 a participação dos funcionários nos resultados<br />
da empresa, considerando o regime de apropriação adotado pela empresa verifica-se que no<br />
ano de 2007 não foram provisionados recursos visando a realização desta participação, uma vez<br />
que, neste mesmo período a empresa apresentou prejuízo contábil. Entretanto, face à<br />
participação da empresa como integrante do Grupo Eletrobrás, poderá a mesma a partir de<br />
decisão da Assembléia Geral Ordinária participar dos resultados obtidos com o lucro da Holding<br />
da qual a <strong>CGTEE</strong> faz parte.<br />
27
c) Participação nos resultados<br />
2007 2006 2005<br />
Investimento total em programa de participação nos<br />
resultados da empresa (R$ Mil) 0 5456 3078<br />
Valores distribuídos em relação à folha de pagamento<br />
bruta (%)<br />
0 17,9 10,6<br />
Ações da empresa em poder dos empregados (%)<br />
0 0 0<br />
Divisão da maior remuneração pela menor remuneração<br />
em espécie paga pela empresa (inclui participação nos<br />
resultados e bônus)<br />
13,71 21,04 19,47<br />
Divisão da menor remuneração da empresa pelo salário<br />
mínimo vigente (inclui participação nos resultados e<br />
programa de bônus)<br />
4,08 2,91 3,1<br />
d) Perfil da remuneração – Identificar a percentagem<br />
de empregados em cada faixa de salários Faixas (R$) 2007 2006 2005<br />
Até 3 salários mínimos 9,0% 6,1% 7,0%<br />
De 3 até 20 salários mínimos 90,5% 92,6% 91,7%<br />
Acima de 20 salários mínimos 0,5% 1,3% 1,3%<br />
Por Categorias (salário médio no ano corrente) – R$<br />
Cargos de diretoria 16.210 15.437 14.425<br />
Cargos gerenciais 3.062 2.916 2.659<br />
Cargos administrativos 3.648 3.051 2.857<br />
Cargos de produção 3.132 2.906 2.630<br />
Segurança do Trabalho<br />
A <strong>CGTEE</strong> realizou investimentos voltados para as ações de treinamento na prevenção de<br />
acidentes:<br />
A construção da pista de treinamento para combate a incêndio;<br />
Criação de Equipe Multifuncional, com Psicólogos, nutricionistas;<br />
Prosseguimento com aquisições de Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva e<br />
uniformes para todas as unidades da empresa.<br />
e) Saúde e segurança no trabalho 2007 2006 2005<br />
Média de horas extras por empregado/ano 117,5 145,5<br />
Número total de acidentes de trabalho com empregados 32 28 33<br />
Número total de acidentes de trabalho com terceirizados /<br />
contratados<br />
36 42 21<br />
Média de acidentes de trabalho por empregado/ano 0,07 0,08 0,04<br />
Acidentes com afastamento temporário de empregados<br />
e/ou de prestadores de serviço (%)<br />
47,06 55,72 38,89<br />
Acidentes que resultaram em mutilação ou outros danos à<br />
integridade física de empregados e/ou de prestadores de<br />
serviço, com afastamento permanente do cargo (incluindo<br />
LER) (%)<br />
0 0 0<br />
Acidentes que resultaram em morte de empregados e/ou<br />
de prestadores de serviço (%)<br />
1,47 0 1,86<br />
Índice TF (taxa de freqüência) total da empresa no<br />
período, para empregados<br />
5,49 8,14 3,68<br />
Índice TF (taxa de freqüência) total da empresa no<br />
período, para terceirizados/ contratados<br />
12,99 16,78 12,33<br />
Investimentos em programas específicos para portadores<br />
de HIV (R$ Mil)<br />
0 0 0<br />
Investimentos em programas de prevenção e tratamento<br />
de dependência (drogas e álcool) (R$ MIL)<br />
0 0 0<br />
28
Programas de Formação e Qualificação<br />
A <strong>CGTEE</strong> no ano de 2007 desenvolveu cursos de capacitação e qualificação nas áreas<br />
de Educação, Informática, Atividades Industriais (operação de caldeiras de grande porte, análise<br />
de falhas de máquinas e equipamentos, paradas de manutenção, capacitação para supervisão<br />
em espaços confinados, termodinâmica), entre outros.<br />
f) Desenvolvimento profissional 2007 2006 2005<br />
Perfil da escolaridade –– discriminar, em percentagem, em<br />
relação ao total dos empregados (%)<br />
Ensino fundamental 36,9 36,9 37,4<br />
Ensino médio 38 39,7 39,2<br />
Ensino superior 24,6 23,1 23,4<br />
Pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado) 0,5 0,3 0<br />
Analfabetos na força de trabalho (%) 0 0 0<br />
Valor investido em desenvolvimento profissional e<br />
educação (%) 1% 1% 3%<br />
Quantidade de horas de desenvolvimento profissional por<br />
empregado/ano<br />
32 9 32<br />
g) Comportamento frente a demissões 2007 2006 2005<br />
Número de empregados ao final do período 539 542 543<br />
Número de admissões durante o período 6 18 61<br />
Reclamações trabalhistas iniciadas por total de demitidos<br />
no período (%)<br />
1 0 2<br />
Reclamações trabalhistas 18 27 40<br />
Montante reinvindicado em processos judiciais (R$ Mil) 5.942 4.028 0<br />
Valor provisionado no passivo 5.918 3.992 0<br />
Número de processos existentes 2.055 2.115 2.318<br />
Número de empregados vinculados nos processos<br />
230 258 276<br />
h) Preparação para a aposentadoria 2007 2006 2005<br />
Investimentos em previdência complementar (R$ Mil) 0 0 0<br />
Número de beneficiados pelo programa de previdência<br />
complementar 0 0 0<br />
Número de beneficiados pelo programa de preparação<br />
para aposentadoria 0 0 0<br />
i) Trabalhadores Terceirizados 2007 2006 2005<br />
Número de trabalhadores terceirizados/contratados<br />
659 714 0<br />
Custo total (R$ Mil) 13.882 21.445 25.804<br />
Trabalhadores terceirizados/contratados em relação ao<br />
total da força de trabalho (%)<br />
0 0 0<br />
Perfil da remuneração – Identificar a percentagem de<br />
empregados em cada faixa de salários Faixas (R$) 0 0 0<br />
Até 500,00 0 0 0<br />
De 501,00 a 700,00 33,33% 36,50% 0<br />
De 701,00 a 1.000,00 39,20% 44,44% 0<br />
Acima de 1.001,00 27,47% 17,46% 0<br />
Perfil da escolaridade – em relação ao total de<br />
terceirizados – discriminar (em %):<br />
29
4.2.Indicadores Sociais Externos<br />
Projetos de Responsabilidade Social<br />
A Política de Responsabilidade Social da <strong>CGTEE</strong> em 2007 seguiu as diretrizes<br />
estratégicas da empresa, entre tantos programas realizados destacamos dois projetos, com<br />
grande expressão nas comunidades:<br />
Projeto Quintais de Frutas Orgânicas que beneficia cerca de 15.000 pessoas, entre<br />
assentamentos indígenas, quilombos, escolas e pequenos agricultores na produção de árvores<br />
frutíferas para sustento.<br />
Projeto Xadrez nas Escolas promovendo a consciência ecológica e <strong>ambiental</strong> através<br />
dos jogos de xadrez, produzidos em material reciclável, atendendo crianças da rede pública de<br />
ensino da região metropolitana de Porto Alegre.<br />
O objetivo central destas ações foi a manutenção dos programas visando a erradicação<br />
do trabalho infantil, a inclusão social e ações afirmativas de gênero e etnia. Estas ações<br />
estiveram sempre em sintonia com a política <strong>ambiental</strong> da companhia, desencadeando uma<br />
interação dos temas socioambientais e potencializando o desenvolvimento sustentável nas<br />
comunidades beneficiadas.<br />
Além destes projetos podemos destacar a importante interface que a <strong>CGTEE</strong> estabelece<br />
com a comunidade no desenvolvimento das ações de formação da juventude destacando-se o<br />
projeto Escola de Fábrica onde mais de 1.200 jovens alunos, nos anos 2005 a 2007, foram<br />
capacitados para o mercado de trabalho. Outra iniciativa importante nesta direção é o programa<br />
de emprego para jovens do Movimento Assistencial da Brigada Militar (MABM), que atende 24<br />
jovens, possibilitando a inclusão social dos mesmos, através da formação e capacitação para o<br />
trabalho.<br />
30
Política de Comunicação<br />
A gestão da imagem e da marca de uma empresa ou instituição é organizada através<br />
de uma forma integrada e multidisciplinar, envolvendo ações internas e externas de promoção,<br />
divulgação e manutenção da imagem institucional da organização, sua marca, seus princípios e<br />
serviços/produtos oferecidos, promovendo troca de informações e sintonia da empresa e seus<br />
diferentes públicos. A Assessoria de Comunicação – ASCOM vem trabalhando no repasse de<br />
informações à população sobre a empresa , a construção da FASE C de Candiota e os<br />
benefícios que a mesma trará para a comunidade. Assim realizamos ao longo do ano ações de<br />
informações de conteúdo para os diferentes meio de comunicação e campanhas institucionais e<br />
de publicidade sobre a construção da Fase C e seus reflexos junto à comunidade.<br />
Indicadores Sociais Externos<br />
Clientes/ Consumidores<br />
a) Excelência no Atendimento 2007 2006 2005<br />
b) Qualidade Técnica dos Serviços Prestados 2007 2006 2005<br />
c) Segurança no uso final de energia do consumidor 2007 2006 2005<br />
A <strong>CGTEE</strong>, por ser uma empresa geradora de energia, não possui estas informações.<br />
Indicadores Sociais Externos<br />
Fornecedores<br />
Quanto a trabalho infantil, trabalho forçado e condições de saúde e segurança no trabalho etc.<br />
a) Seleção e avaliação de fornecedores 2007 2006 2005<br />
b) Apoio ao desenvolvimento de fornecedores 2007 2006 2005<br />
A <strong>CGTEE</strong> não possui estas informações.<br />
Indicadores Sociais Externos<br />
Comunidade<br />
a) Gerenciamento do impacto da empresa na<br />
comunidade de entorno<br />
b) Envolvimento da empresa em sinistros relacionados<br />
com terceiros<br />
2007 2006 2005<br />
2007 2006 2005<br />
c) Tarifa de Baixa Renda 2007 2006 2005<br />
A <strong>CGTEE</strong>, por ser uma empresa geradora de energia, não possui estas informações.<br />
d) Envolvimento da empresa com ação social 2007 2006 2005<br />
Recursos aplicados em educação (R$ Mil) 928 1440 1695<br />
Recursos aplicados em saúde e saneamento (R$ Mil) 172 550 0<br />
Recursos aplicados em cultura (R$ Mil) 0 189 110<br />
Outros recursos aplicados em ações sociais (R$ Mil) 246 369 138<br />
Valor destinado à ação social (não incluir obrigações<br />
legais, nem tributos, nem benefícios vinculados à condição<br />
de funcionários da empresa (%)).<br />
0 0 0<br />
Do total destinado à ação social, percentual<br />
correspondente a doações em produtos e serviços (%).<br />
0 0 0<br />
Do total destinado à ação social, percentual<br />
correspondente a doações em espécie.<br />
0 0 0<br />
Do total destinado à ação social, percentual<br />
correspondente a investimentos em projeto social próprio.<br />
0 0 0<br />
Empregados que realizam trabalhos voluntários na<br />
comunidade externa à empresa / total de empregados (%). 0 0 0<br />
Quantidade de horas mensais doadas (liberadas do horário<br />
normal de trabalho) pela empresa para trabalho voluntário<br />
de funcionários. 0 0 0<br />
Consumidores cadastrados no Programa Bolsa<br />
Família/Número de consumidores do segmento “baixa<br />
renda” (%). 0 0 0<br />
e) Envolvimento da empresa em projetos culturais,<br />
esportivos, etc. (Lei Rouanet)<br />
Montante de recursos destinados aos projetos (R$ Mil) 0 0 0<br />
Número de projetos beneficiados pelo patrocínio 0 0 0<br />
0<br />
Montante de recursos destinados ao maior projeto (R$ Mil) 483<br />
Quintais de<br />
Frutas<br />
Orgânicas-<br />
Beneficiários:<br />
Assentamentos<br />
indígenas,<br />
quilombos,<br />
escolas e<br />
pequenos<br />
agricultores.<br />
340<br />
Quintais de<br />
Frutas<br />
Orgânicas-<br />
Beneficiários:<br />
Assentamentos<br />
indígenas,<br />
quilombos,<br />
escolas e<br />
pequenos<br />
agricultores.<br />
31
Indicadores Sociais Externos<br />
Governo e Sociedade<br />
a) Gerenciamento do impacto da empresa na<br />
comunidade de entorno<br />
2007 2006 2005<br />
Recursos alocados em programas governamentais (não<br />
obrigados por lei) federais, estaduais e municipais (R$ Mil).<br />
0 0 0<br />
Número de iniciativas / eventos / campanhas voltadas para<br />
o desenvolvimento da cidadania (exercício de voto,<br />
consumo consciente, práticas anticorrupção, direito das<br />
crianças etc.) 1 1 2<br />
Recursos publicitários destinados a campanhas<br />
institucionais para o desenvolvimento da cidadania (R$<br />
Mil). 1.132 979 315<br />
Recursos investidos nos programas que utilizam incentivos<br />
fiscais / total de recursos destinados aos investimentos<br />
sociais (%). 0 0 0<br />
4.3.Indicadores do Setor Elétrico<br />
UNIVERSALIZAÇÃO 2007 2006 2005<br />
Programa Luz para Todos 2007 2006 2005<br />
PROGRAMA LUZ PARA TODOS<br />
Origem dos Recursos Investidos (R$ mil) 2007 2006 2005<br />
Governo Federal<br />
Conta de<br />
Desenvolvimento<br />
Energético - DCE<br />
Reserva Global<br />
de reversão<br />
Governo Estadual<br />
Próprios 27 541 227<br />
Outros<br />
Total dos recursos aplicados (B)<br />
O & M<br />
Custo médio por atendimento (B/A)<br />
A <strong>CGTEE</strong> participa do Projeto Luz para Todos/RS através do apoio gerencial e<br />
administrativo.<br />
INDICADORES DO SETOR ELÉTRICO<br />
Programa de Eficientização Energética (PEE)<br />
Origem dos Recursos - Por classe de Consumidores (R$ MIL)<br />
Origem dos recursos (R$ MIL)<br />
Tipo de projeto 2007 2006 2005<br />
Total dos Recursos em Projetos de Eficientização Energética (R$ MIL)<br />
2007 2006 2005<br />
Participação relativa dos Recursos em Projetos de Eficientização Energética (R$ MIL)<br />
2007 2006 2005<br />
Eficientização Energética 2007 2006 2005<br />
A <strong>CGTEE</strong>, por ser uma empresa geradora de energia, não possui estas informações.<br />
32
Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico e Científico (P&D)<br />
Os projetos P&D do período atenderam os temas de Meio Ambiente, Planejamento e<br />
Operação. A linha de pesquisa de maior relevância foi Meio Ambiente, pois atende à<br />
necessidade urgente da Empresa (passivo <strong>ambiental</strong>) e da população no entorno das Usinas.<br />
Dois projetos foram concluídos, com os seguintes resultados:<br />
Simulador dos Processos Operacionais da UTE-Pres. Médici FASE B Transiente: Este<br />
projeto teve como resultado um software de simulação de operação da usina, trazendo como<br />
ganho a possibilidade de simular uma operação e avaliar suas conseqüências antes de realizá-la<br />
em campo;<br />
Combustão na fornalha do gerador de vapor da UTE Candiota II Simulação Numérica: A<br />
simulação por elementos finitos, mostrou o comportamento real da queima no interior da caldeira<br />
e as conseqüências das intervenções programadas no seu interior. Foi evitado investimento em<br />
soluções que mostraram-se inadequadas através da simulação.<br />
Os projetos que estão em execução são os seguintes:<br />
Resíduos de carvão: Potencial Agronômico e Impactos Ambientais do uso na agricultura:<br />
Utilização das cinzas resultantes da queima do carvão como substrato para adubo;<br />
Metereologia e Dispersão de Poluentes: Um Projeto para Candiota: Instalação de<br />
instrumentos e levantamento de dados com o objetivo de elaboração de modelos climatológicos<br />
lincados ao despacho de carga de Usina.<br />
Demonstramos a seguir Tipos de Pesquisa e Entidades Parcerias utilizadas em cada<br />
projeto:<br />
Simulador dos Processos Operacionais da UTE-Pres. Médici FASE B Transiente: Pesquisa<br />
Aplicada e Universidade Federal do Rio Grande do Sul;<br />
Combustão na fornalha do gerador de vapor da UTE Candiota II Simulação Numérica:<br />
Pesquisa Aplicada e Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul;<br />
Resíduos de carvão: Potencial Agronômico e Impactos Ambientais do Uso na Agricultura:<br />
Desenvolvimento Experimental e EMBRAPA Clima temperado;<br />
Metereologia e Dispersão de Poluentes: Um projeto para Candiota: Pesquisa Aplicada e<br />
Universidade Federal de Santa Maria.<br />
A transferência de resultados, dos projetos concluídos, deu-se através do<br />
acompanhamento do Projeto por funcionários da <strong>CGTEE</strong> e através de workshop final de<br />
apresentação dos resultados.<br />
As entidades parceiras tiveram os seguintes resultados:<br />
<br />
<br />
Formação acadêmica dos membros das Equipes;<br />
Aquisição de Equipamentos especializados.<br />
Os resultados alcançados têm grande importância técnica para Operação, Manutenção<br />
e Engenharia.<br />
Em todos os Projetos de P & D dos Ciclos 2000/2001, 2001/2002, 2002/2003, 2003/2004,<br />
2004/2005, 2005/2006 os resultados previstos foram alcançados satisfatoriamente e<br />
financiados com recursos próprios.<br />
33
Indicadores do Setor Elétrico<br />
Recursos aplicados em Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico e Científico R$ MIL<br />
Por temas de pesquisa (Manual de P&D – ANEEL) 2007 2006 2005<br />
Eficiência energética (A)<br />
Fonte renovável ou alternativa (B)<br />
Meio ambiente (C) 199 395 153<br />
Qualidade e confiabilidade (D)<br />
Planejamento e operação (E) 382 478 59<br />
Supervisão, controle e proteção (F)<br />
Medição (G)<br />
Transmissão de dados via rede elétrica (H)<br />
Novos materiais e componentes (I)<br />
Desenvolvimento de tecnologia de combate à fraude e<br />
furto (J)<br />
Total de investimentos em P&D (K) 581 873 212<br />
Recursos aplicados em Eficiência Energética (A) sobre<br />
Total investido em P&D (K) (%)<br />
Recursos aplicados em Fonte Renovável ou Alternativa (B)<br />
sobre Total investido em P&D (K) (%)<br />
Recursos aplicados em Meio Ambiente (C) sobre Total<br />
investido em P&D (K) (%) 34,24 45,26 71,97<br />
Recursos aplicados em Qualidade e Confiabilidade (D)<br />
sobre Total investido em P&D (K) (%)<br />
Recursos aplicados em Planejamento e Operação (E)<br />
sobre Total investido P&D (K) (%) 65,76 54,74 28,03<br />
Recursos aplicados em Supervisão, Controle e Proteção<br />
(F) sobre Total investido em P&D (K) (%)<br />
Recursos aplicados em Medição (G) sobre Total investido<br />
em P&D (K) (%)<br />
Recursos aplicados em Transmissão de Dados Via Rede<br />
Elétrica (H) sobre Total investido em P&D (K) (%)<br />
Recursos aplicados em Novos Materiais e Componentes<br />
(I) sobre Total investido em P&D (K) (%)<br />
Recursos aplicados em Desenvolvimento de Tecnologia de<br />
Combate à Fraude e Furto (J) sobre Total investido em<br />
P&D (K) (%)<br />
34
5.DIMENSÃO AMBIENTAL<br />
5.1.Impactos, Ciclo de Vida e Preservação Ambiental<br />
A <strong>CGTEE</strong>, por ser uma empresa de geração de energia elétrica que utiliza o carvão<br />
mineral como combustível primário, está engajada no compromisso com a responsabilidade<br />
socio<strong>ambiental</strong> e assim investe no desenvolvimento de projetos e programas que contribuam<br />
para inseri-la no conceito de sustentabilidade empresarial. Alguns destes projetos e programas<br />
são apresentados a seguir:<br />
Sistema de dessulfurização: a <strong>CGTEE</strong> está em processo de implantação de um sistema de<br />
dessulfurização e abatimento de material particulado, com vistas a diminuir suas emissões para<br />
a atmosfera de dióxido de enxofre e material particulado;<br />
Recirculação de efluentes líquidos: os efluentes tratados, resultantes da operação da Usina,<br />
serão recirculados, voltando ao processo produtivo, e desta forma diminuindo o consumo de<br />
água nas instalações industriais;<br />
Cobertura do Pátio de Carvão: está concluída a cobertura e impermeabilização do pátio de<br />
estocagem de carvão da Usina Presidente Médici que tem a finalidade de conservar a qualidade<br />
do combustível utilizado, melhorar a qualidade do efluente líquido, bem como evitar<br />
contaminações do solo;<br />
Desenvolvimento de uma caldeira multicombustível (1MW) com processo de combustão em<br />
leito fluidizado em parceria com a Fundação de Ciência e Tecnologia do Estado do Rio Grande<br />
do Sul, com a finalidade de absorver conhecimento tecnológico em queima de diversos<br />
combustíveis sólidos em leito fluidizado borbulhante, podendo esta caldeira de demonstração<br />
servir como unidade piloto para novos empreendimentos e futuro “scale up” para aproveitamento<br />
em outras regiões do país;<br />
Implantação do Projeto 3R´s (reduzir, reutilizar e reciclar) nas unidades administrativas,<br />
visando à coleta seletiva dos resíduos gerados nos escritórios.<br />
35
5.2.Disposição de Resíduos<br />
A maior parte dos resíduos gerados nas instalações de uma termelétrica a carvão são as<br />
cinzas resultantes do processo de combustão. Grande parte deste material retorna às cavas da<br />
mina, sendo utilizado no processo de recomposição da área minerada. Uma pequena parcela é<br />
vendida, principalmente para indústrias produtoras de cimento. Embora a empresa ainda não<br />
possua um Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos oficialmente implantado, executa<br />
“boas práticas” de gerenciamento de resíduos sólidos. Após classificação, seleção e pesagem,<br />
por exemplo, os resíduos perigosos são acondicionados em recipientes apropriados e enviados<br />
para descarte em centrais de resíduos classe I , já os óleos lubrificantes são enviados para<br />
centrais de re-refino.<br />
5.3.Educação Ambiental<br />
A <strong>CGTEE</strong> implantará oficialmente seu Programa de Educação Ambiental em 2008.<br />
Entretanto, ao longo dos anos a empresa vem desenvolvendo ações que caracterizam sua<br />
preocupação com uma maior interação com o público interno. Entre estas ações podemos citar<br />
as campanhas desenvolvidas, voltadas para o público interno, em datas de forte apelo<br />
<strong>ambiental</strong>, como o Dia Mundial da Água e Semana do Meio Ambiente, além da realização de um<br />
Seminário de Meio Ambiente em 2006, com três dia de duração, mobilização da alta gestão e<br />
participação maciça dos empregados.<br />
5.4.P&D Voltados ao Meio Ambiente<br />
A <strong>CGTEE</strong> possui um projeto de P&D que contribui para melhorias no ambiente:<br />
“Meteorologia e Dispersão de Poluentes”, executado pela Universidade Federal de Santa Maria.<br />
5.5.Saúde<br />
A <strong>CGTEE</strong> firmou em 2007, convênio com a Secretaria de Saúde do Estado do Rio<br />
Grande do Sul. Este convênio intitulado “Acompanhamento da Saúde da População” visa<br />
correlacionar a incidência de doenças do trato respiratório com o índice de qualidade do ar da<br />
região de entorno da Usina Presidente Médici.<br />
5.6.Outros<br />
A <strong>CGTEE</strong> desenvolve em parceria com a Eletrobrás e a Fundação Universidade Federal<br />
do Rio Grande do Sul o “Projeto Microalgas”, que visa estudar e viabilizar alternativas para o<br />
seqüestro de CO2 nos gases de combustão originados na geração térmica de energia elétrica.<br />
36
5.7.Indicadores Ambientais<br />
6. Dimensão Ambiental<br />
6.1. Indicadores Ambientais<br />
Recuperação de Áreas<br />
Meta 2007 2006 2005<br />
Degradadas<br />
Área preservada e/ou recuperada<br />
por manejo sustentável de vegetaçã o n.a - - -<br />
sob as linhas de transmissão e<br />
distribuição (em ha).<br />
Área preservada / total da área<br />
preservada na área de concessão n.a - - -<br />
exigida por lei (%).<br />
Contribuição para o aumento de<br />
áreas verdes nos municípios pelo n.a - - -<br />
Programa de Arborização Urbana<br />
(em ha).<br />
Rede protegida isolada (rede<br />
n.a - - -<br />
ecológica ou linha verde) na área<br />
urbana (em km).<br />
Percentual da rede protegida isolada<br />
/ total da rede de distribuição na área n.a - - -<br />
urbana.<br />
Gastos com gerenciamento do<br />
impacto <strong>ambiental</strong> (arborização,<br />
- 0 0 0<br />
manejo sustentável, com<br />
equipamentos e redes protegidas).<br />
(R$ Mil)<br />
Quantidade de acidentes por<br />
violação das normas de segurança 0 0 0 0<br />
<strong>ambiental</strong>.<br />
Número de autuações e/ou multas<br />
por violação de normas ambientais. 0 0 0 2<br />
Valor incorrido em autuações e/ou<br />
multas por violação de normas<br />
0 0 0 6.000<br />
ambientais. (R$ Mil)<br />
Geração e tratamento de resíduos Meta 2007 2006 2005<br />
Emissão<br />
Volume anual de gases do efeito<br />
estufa (CO2, CH4, N2O, HFC, PFC, - 1.561.008 1.925.255 1.869.693<br />
SF6), emitidos na atmosfera (em<br />
toneladas de CO2 equivalentes).<br />
Volume anual de emissões<br />
destruidoras de ozônio (em<br />
0 0 0 0<br />
toneladas de CFC equivalentes).<br />
Efluentes<br />
Volume total de efluentes - 2.309.207 1.978.105 2.089.976<br />
Volume total de efluentes com<br />
- 2.309.207 1.978.105 2.089.976<br />
tratamento<br />
Percentual de efluentes tratados (%) 100% 100 100 100<br />
Sólidos<br />
Quantidade anual (em toneladas) de<br />
resíduos sólidos gerados (lixo, - 976.218 1.195.975 2.234.421<br />
dejetos, entulho etc.).<br />
Percentual de resíduos<br />
encaminhados para reciclagem sem - 24,1 16,7 60,2<br />
vínculo com a empresa.<br />
Percentual de resíduos reciclados<br />
por unidade ou entidade vinculados - - - -<br />
à empresa (projeto específico).<br />
Gastos com reciclagem dos<br />
resíduos (R$ Mil)<br />
- - - -<br />
O principal resíduo do processo é a<br />
cinza, cuja uma parte é vendida e a<br />
outra volta para a cava da mina,<br />
sem custos para a empresa.<br />
Percentual do material de consum o<br />
reutilizado (matérias-primas,<br />
- - - -<br />
equipamentos, fios e cabos<br />
elétricos).<br />
Gastos com destinação final de<br />
resíduos não perigosos. (R$ Mil)<br />
Os gastos são relativos aos custos<br />
de destinação do Projeto 3R´s.<br />
- 4,77 - -<br />
37
Manejo de resíduos perigosos Meta 2007 2006 2005<br />
Percentual de equipamentos substituídos<br />
por óleo mineral isolante sem PCB<br />
100 % 0 0 0<br />
(Ascarel).<br />
Percentual de lâmpadas descontaminadas<br />
em relação ao total substituído na empresa. 100% 99 99 99<br />
Percentual de lâmpadas descontaminadas<br />
em relação ao total substituído nas unidades n.a - - -<br />
consumidoras.<br />
Percentual de lâmpadas descontaminadas<br />
em relação ao total substituído nas unidades n.a - - -<br />
consumidoras.<br />
Gastos com tratamento e destinação de<br />
resíduos tóxicos (incineração, aterro, 50.000 0 0 0<br />
biotratamento etc.).<br />
Uso de recursos no processo produtivo e em Meta 2007 2006 2005<br />
processos gerenciais da organização<br />
Consumo total de energia por fonte:<br />
- hidrelétrica (em kWh) - - - -<br />
- combustíveis fósseis - 230.647.252 265.666.522 256.097.091<br />
- fontes alternativas (gás, energia eólica, - - - -<br />
energia solar etc.)<br />
Consumo total de energia (em kWh) - 230.647.252 265.666.522 256.097.091<br />
Consumo de energia por kWh distribuído - 0,18 0,16 0,16<br />
(vendido)<br />
Consumo total de combustíveis fósseis pela - - - -<br />
frota de veículos da empresa por quilômetro<br />
rodado.<br />
- diesel - - - -<br />
- gasolina - - - -<br />
- álcool - - - -<br />
- gás natural - - - -<br />
Consumo total de água por fonte (em m3): - - - -<br />
- abastecimento (rede pública) - - - -<br />
- fonte subterrânea (poço) - - - -<br />
- captação superficial (cursos d’água) - 3.285.529 - -<br />
Consumo total de água (em m3) - - - -<br />
Consumo de água por empregado (em m3) - - - -<br />
Redução de custos obtida pela redução do<br />
consumo de energia, água e material de - - - -<br />
consumo. (R$ Mil)<br />
Origem dos Produtos – material de consumo Meta 2007 2006 2007<br />
Percentual do material adquirido em<br />
conformidade com os critérios ambientais 100% - - -<br />
verificados pela empresa / total de material<br />
adquirido.<br />
Percentual do material adquirido com Selo<br />
Verde ou outros (Procel, Inmetro etc.). 100 % - - -<br />
Percentual do material adquirido com<br />
certificação florestal (Imaflora, FSC e<br />
outros).<br />
100 % - - -<br />
38
Educação e conscientização<br />
Meta 2007 2006 2005<br />
<strong>ambiental</strong><br />
Educação <strong>ambiental</strong> – Comunidade – Organização. O Programa de Educação será<br />
implantado em 2008<br />
Número de empregados treinados 100% - - -<br />
nos programas de educação <strong>ambiental</strong>.<br />
Percentual de empregados treinados 100% - - -<br />
nos programas de educação<br />
<strong>ambiental</strong> / total de empregados.<br />
Número de horas de treinamento<br />
- - - -<br />
<strong>ambiental</strong> / total de horas de treinamento.<br />
Recursos Aplicados (R$ Mil) - - - -<br />
Educação <strong>ambiental</strong> – Comunidade<br />
Número de unidades de ensino<br />
- - - -<br />
fundamental e médio atendidas.<br />
Percentual de escolas atendidas /<br />
número total de escolas da área de - - - -<br />
concessão.<br />
Número de alunos atendidos. - - - -<br />
Percentual de alunos atendidos /<br />
número total de alunos da rede<br />
- - - -<br />
escolar da área de concessão.<br />
Número de professores capacitados. - - -<br />
Número de unidades de ensino<br />
- - - -<br />
técnico e superior atendidas.<br />
Percentual de escolas atendidas /<br />
número total de escolas da área de - - - -<br />
concessão.<br />
Número de alunos atendidos. - - - -<br />
Percentual de alunos atendidos /<br />
número total de alunos da rede<br />
- - - -<br />
escolar da área de concessão.<br />
Recursos Aplicados (R$ Mil) 1.000 - - -<br />
P&D Voltados ao Meio Ambiente Meta 2007 2006 2005<br />
Recursos Aplicados (R$ Mil) - 212,94 - -<br />
Número de Patentes registradas no - 0 0 0<br />
INPI<br />
Cultura, Esporte e Turismo Meta 2007 2006 2005<br />
Recursos Aplicados (R$ Mil) - 0 0 0<br />
Saúde Meta 2007 2006 2005<br />
Recursos Aplicados (R$ Mil) - 0 0 0<br />
39
5.8.Indicadores Ambientais - Geração e Trasmissão<br />
QUADRO 1. INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL PARA EMPRESAS DE<br />
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA<br />
Indicadores de Desempenho Ambiental da <strong>CGTEE</strong>.<br />
Indicador<br />
Ano<br />
2005 2006 2007<br />
Unidades<br />
SO 2 53.371 52.035 44.559 toneladas/ano<br />
Emissão de NO x - - 3.093 toneladas/ano<br />
Gases CO 2 1.869.693 1.925.255 1.561.008 toneladas/ano<br />
Descarte de Resíduos 976.218 1.195.975 2.234.421 toneladas/ano<br />
Recuperação de Áreas<br />
Degradadas pela extração de<br />
Realizada pela empresa mineradora<br />
(CRM)<br />
R$/ano<br />
carvão<br />
Consumo de Água de<br />
- - 0,81<br />
reposição<br />
m 3 /MWh<br />
Observações: n.a = não se aplica<br />
(-) = o parâmetro não é medido.<br />
40
6.Anexos<br />
41
6.1.Balança Social<br />
Geração e distribuição de<br />
riqueza (DVA) R$/mil<br />
Distribuição do Valor Ad icionado<br />
COMPANHIA DE GERAÇÃO TÉRMICA DE ENERGIA ELÉTRICA<br />
INFORMAÇÕES DE NATUREZA SOCIAL E AMBIENTAL<br />
(Valores expressos em<br />
milhares de reais)<br />
Em 2007: (138) Em 2006: 81.946<br />
Governo 20.990 26.124<br />
Empregados 46.795 53.040<br />
Acionista (69.149) 1.216<br />
Financiamentos 1.226 1.566<br />
A Demonstração do Valor A dicionado - DVA está apresentada n a íntegra no conjunto das Demonstrações Contábei s<br />
Recursos Humanos<br />
Remuneração 2007 2006<br />
Remuneração Bruta (RM) 31.166 30.509<br />
- Empregados 30.492 29.743<br />
- Administradores 674 766<br />
Relação entre a maior e a menor<br />
remuneração:<br />
- Empregados 20,9 23,9<br />
- Administradores 10,0 9,9<br />
Benefícios Concedidos<br />
2007 2006<br />
Valor (mil) % sobre RM % sobre RL Valor (mil) % sobre RM % sobre RL<br />
Encargos Sociais 12.821 41,1% 5,6% 12.401 40,6% 4,7%<br />
Alimentação 2.785 8,9% 1,2% 3.227 10,6% 1,2%<br />
Transporte 1.176 3,8% 0,5% 965 3,2% 0,4%<br />
Previdência privada 3.644 11,7% 1,6% 4.217 13,8% 1,6%<br />
Saúde 1.167 3,7% 0,5% 1.045 3,4% 0,4%<br />
Segurança e medicina do<br />
trabalho 1.210 3,9% 0,5% 1.437 4,7% 0,5%<br />
Educação 77 0,2% 0,0% 56 0,2% 0,0%<br />
Cultura 57 0,2% 0,0% - 0,0% 0,0%<br />
Capacitação e desenvolvim ento<br />
profissional 316 1,0% 0,1% 196 0,6% 0,1%<br />
Creches ou auxílio creche 129 0,4% 0,1% 141 0,5% 0,1%<br />
Participação nos lucros ou<br />
resultados - 0,0% 0,0% 5.456 17,9% 2,1%<br />
Total 23.382 74,9% 10,1% 29.141 95,5% 11,1%<br />
Composição do Corpo<br />
2007 2006<br />
Funcional<br />
Nº de empregados no final do<br />
exercício 539 542<br />
Nº de admissões 6 18<br />
Nº de demissões 9 19<br />
Nº de estagiários no final do<br />
exercício 107 129<br />
Nº de empregados portado res de<br />
necessidades especiais no final<br />
do exercício - -<br />
Nº de prestadores de serviç os<br />
terceirizados no final do exercíci o 659 714<br />
Nº de empregados por sex o:<br />
- Masculino 447 447<br />
- Feminino 92 95<br />
Nº de empregados por fai xa<br />
etária:<br />
- Menores de 18 anos - -<br />
- De 18 a 35 anos 79 81<br />
- De 36 a 60 anos 451 453<br />
- Acima de 60 anos 9 8<br />
Nº de empregados por nível de<br />
escolaridade:<br />
- Analfabetos - -<br />
- Com ensino fundamental 180 194<br />
- Com ensino médio 128 133<br />
- Com ensino técnico 88 89<br />
- Com ensino superior 142 125<br />
- Pós-graduados 1 1<br />
Percentual de ocupantes de<br />
cargos de chefia, por sexo:<br />
- Masculino 42,0% 82,0%<br />
- Feminino 10,0% 18,0%<br />
42
Composição do Corp o<br />
2007 2006<br />
Funcional<br />
Nº de empregados no final do<br />
exercício 539 542<br />
Nº de admissões 6 18<br />
Nº de demissões 9 19<br />
Nº de estagiários no final do<br />
exercício 107 129<br />
Nº de empregados porta dores de<br />
necessidades especiais no final<br />
do exercício - -<br />
Nº de prestadores de servi ços<br />
terceirizados no final do exercício 659 714<br />
Nº de empregados por se xo:<br />
- Masculino 447 447<br />
- Feminino 92 95<br />
Nº de empregados por fai xa<br />
etária:<br />
- Menores de 18 anos - -<br />
- De 18 a 35 anos 79 81<br />
- De 36 a 60 anos 451 453<br />
- Acima de 60 anos 9 8<br />
Nº de empregados por n ível de<br />
escolaridade:<br />
- Analfabetos - -<br />
- Com ensino fundamental 180 194<br />
- Com ensino médio 128 133<br />
- Com ensino técnico 88 89<br />
- Com ensino superior 142 125<br />
- Pós-graduados 1 1<br />
Percentual de ocupantes de<br />
cargos de chefia, por sexo:<br />
- Masculino 42,0% 82,0%<br />
- Feminino 10,0% 18,0%<br />
Contingências e passivos<br />
2007 2006<br />
trabalhistas<br />
Nº de processos trabalhis tas<br />
movidos contra a entidade 40 27<br />
Nº de processos trabalhis tas<br />
julgados procedentes 20 22<br />
Nº de processos trabalhis tas<br />
julgados improcedentes 21 31<br />
Valor total de indenizaç ões e<br />
multas pagas por determ inação<br />
da justiça 1.015 1.145<br />
2007 2006<br />
Interação da Entidade com Valor (mil)<br />
o Ambiente Externo<br />
% sobre RO % sobre RL Valor (mil) % sobre RO % sobre RL<br />
Relacionamento com a<br />
comunidade<br />
Totais dos investimentos em:<br />
Educação 928 -1,3% 0,4% 1.145 24,7% 0,4%<br />
Cultura - 0,0% 0,0% 189 4,1% 0,1%<br />
Saúde e saneamento 172 -0,2% 0,1% 550 11,9% 0,2%<br />
Esporte e lazer - 0,0% 0,0% 295 6,4% 0,1%<br />
Alimentação - 0,0% 0,0% - 0,0% 0,0%<br />
Geração de trabalho e renda 246 -0,4% 0,1% 369 8,0% 0,1%<br />
Total dos Investimentos 1.346 -1,9% 0,6% 2.548 55,1% 0,9%<br />
Tributos (excluídos enc argos<br />
sociais) 6.614 -9,5% 2,9% 12.341 266,3% 4,6%<br />
Total - Relacionamento<br />
com a comunidade 7.960 -11,4% 3,5% 14.889 321,4% 5,5%<br />
43
2007 2006<br />
Interação com o Meio Valor (mil) % sobre RO % sobre RL Valor (mil) % sobre<br />
Ambiente<br />
RO<br />
% sobre RL<br />
Investimentos e gastos com<br />
manutenção nos processos<br />
operacionais<br />
para a melhoria do meio<br />
ambiente 315 -0,5% 0,1% 1.997 43,1% 0,8%<br />
Investimentos e gastos com a<br />
preservação e/ou recupe ração de<br />
ambientes degradados<br />
- 0,0% 0,0% 5 0,1% 0,0%<br />
Investimentos e gastos com a<br />
educação <strong>ambiental</strong> para<br />
empregados<br />
terceirizados, autônomos e<br />
administradores da entidade - 0,0% 0,0% - 0,0% 0,0%<br />
Investimentos e gastos com<br />
educação <strong>ambiental</strong> para a<br />
comunidade - 0,0% 0,0% - 0,0% 0,0%<br />
Investimentos e gastos com<br />
outros projetos ambientais 10.657 -15,4% 4,7% - 0,0% 0,0%<br />
Quantidade de processos<br />
ambientais, administrati vos e<br />
judiciais movidos<br />
contra a entidade - - - - - -<br />
Valor das multas e das<br />
indenizações relativas à matéria<br />
<strong>ambiental</strong><br />
determinadas administr ativas<br />
e/ou judicialmente - 0,0% 0,0% - 0,0% 0,0%<br />
Passivos e contingências<br />
ambientais - 0,0% 0,0% - 0,0% 0,0%<br />
Total da Interação com o m eio<br />
ambiente 10.972 -15,9% 4,8% 2.002 43,2% 0,8%<br />
Quanto ao estabelecimento de<br />
"metas anuais" para minim izar<br />
resíduos, o consumo em geral na (X) não possui metas ( ) cumpre de 51 a 75% (X) não possui metas ( ) cumpre de 51 a 75% ( ) cumpre<br />
produção/operação e aum entar a ( ) cumpre de 0 a 50% ( ) cumpre de 76 a 100% de 0 a 50% ( ) cumpre d e 76 a 100%<br />
eficácia na utilização de recursos<br />
naturais<br />
Informações relevantes<br />
quanto ao exercício da<br />
2007 2006<br />
cidadania empresarial<br />
Número total de acidentes de<br />
trabalho 34 20<br />
Os projetos sociais e am bientais<br />
desenvolvidos pela empr esa<br />
foram definidos por:<br />
Os pradrões de seguranç a e<br />
salubridade no ambiente de<br />
trabalho foram definidos por:<br />
( ) direção ( ) direção e<br />
gerências<br />
( ) direção e<br />
gerências<br />
Quanto à liberdade sindi cal, ao ( ) não se<br />
direito de negociação coletiva e à envolve<br />
representação interna d os(as)<br />
trabalhadores(as), a em presa:<br />
A previdência privada c ontempla: ( ) direção<br />
( ) todos(as)<br />
empregados(as)<br />
( ) segue as<br />
normas da OIT<br />
( ) direção e<br />
gerências<br />
(X) todos(as)<br />
empregados(as)<br />
(X) todos(as) +<br />
Cipa<br />
(X) incentiva e<br />
segue a OIT<br />
(X) todos(as)<br />
empregados(as)<br />
( ) direção ( ) direção e<br />
gerências<br />
( ) direção e<br />
gerências<br />
( ) não se<br />
envolve<br />
(X) todos(as) empregado s(as)<br />
( ) todos(as) (X) todos(as) + Cipa<br />
empregados(as)<br />
( ) segue as<br />
normas da OIT<br />
( ) direção ( ) direção e<br />
gerências<br />
(X) incentiva e segue a O IT<br />
(X) todos(as) empregado s(as)<br />
A participação dos lucr os ou<br />
resultados contempla:<br />
( ) direção ( ) direção e<br />
gerências<br />
( X) todos(as)<br />
empregados(as)<br />
( ) direção ( ) direção e<br />
gerências<br />
( X) todos(as) empregad os(as)<br />
Na seleção dos fornecedores, os<br />
mesmos padrões éticos e de<br />
responsabilidade social e<br />
<strong>ambiental</strong> adotados pela<br />
empresa:<br />
Quanto à participação d e<br />
empregados(as) em progr amas<br />
de trabalho voluntário, a<br />
empresa:<br />
(X) não são<br />
considerados<br />
( ) não se<br />
envolve<br />
( ) são<br />
sugeridos<br />
(X) apóia<br />
( ) são exigidos (X) não são ( ) são<br />
considerados sugeridos<br />
( ) organiza e<br />
incentiva<br />
( ) não se<br />
envolve<br />
(X) apóia<br />
Outras informações 2007 2006<br />
Receita Líquida (RL) 228.300 265.763<br />
Resultado Operacional (R O) (69.384) 4.634<br />
( ) são exigidos<br />
( ) organiza e incentiv a<br />
44
Resolução e ata de aprovação do relatório<br />
46