3.4 MB / PDF - edp - viva a nossa energia
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Nesta central coexistem dois aproveitamentos<br />
hidroeléctricos: um alimentado pela barragem<br />
de Venda Nova (Vila Nova/Venda<br />
Nova), e outro alimentado pela barragem<br />
de Paradela (Vila Nova/Paradela).<br />
A central é constituída por um edifício onde<br />
se encontra a sala de máquinas (com os 3<br />
grupos do aproveitamento de Vila Nova/<br />
Venda Nova e o grupo do aproveitamento<br />
de Vila Nova/Paradela), a Sala de Comando,<br />
localizada no piso superior, num dos topos<br />
do edifício, e uma subestação exterior,<br />
em plataforma sobre parte do edifício da<br />
central, onde estão instalados os transformadores<br />
principais dos grupos da Central.<br />
A Central de Vila Nova tem ao seu serviço<br />
11 técnicos.<br />
21<br />
1.2.4.1 Aproveitamento hidroeléctrico de Vila Nova/Venda Nova<br />
O aproveitamento hidroeléctrico de Vila<br />
Nova/Venda Nova é o mais antigo, e tem<br />
como principal infra-estrutura hidráulica a<br />
barragem de Venda Nova. Esta localiza-<br />
-se no rio Rabagão, afluente da margem<br />
esquerda do Rio Cávado, a jusante da barragem<br />
do Alto Rabagão, na freguesia de<br />
Venda Nova, concelho de Montalegre, distrito<br />
de Vila Real, no ponto de coordenadas<br />
geográficas 7º 59’ 19’’ (W) e 41º 40’ 44’’ (N). A<br />
barragem cria uma albufeira com 92,1 hm 3<br />
de capacidade útil e a sua zona de influência<br />
abrange os concelhos de Montalegre e<br />
de Vieira do Minho.<br />
A barragem, do tipo arco gravidade, tem<br />
uma altura de 97 m e 230 m de desenvolvimento<br />
do coroamento. Está equipada com<br />
um descarregador de cheias, sob o coroamento<br />
da barragem, sendo os caudais<br />
descarregados restituídos imediatamente a<br />
jusante da barragem. A barragem está ainda<br />
equipada com uma descarga de fundo,<br />
destinada a um eventual esvaziamento da<br />
albufeira.<br />
O circuito hidráulico desenvolve-se ao longo<br />
da margem direita do Rio Rabagão e termina<br />
na conduta forçada, a céu aberto, ancorada<br />
em maciços de betão, dividindo-se<br />
já na central em três condutas, uma para<br />
cada grupo.<br />
O aproveitamento, cuja exploração se iniciou<br />
em 1951, tem 3 grupos com potência<br />
nominal unitária de 30 MW. Os grupos<br />
estão equipados com turbinas Pelton de<br />
Figura 14 Central de Vila Nova