22.11.2014 Views

Sinais e Sistemas

Sinais e Sistemas

Sinais e Sistemas

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Resumo<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong><br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong><br />

Luís Caldas de Oliveira<br />

lco@ist.utl.pt<br />

<strong>Sinais</strong> de tempo contínuo e discreto<br />

Transformações da variável independente<br />

<strong>Sinais</strong> básicos: impulso, escalão e exponencial.<br />

<strong>Sistemas</strong> contínuos e discretos<br />

Propriedades básicas dos sistemas<br />

Instituto Superior Técnico<br />

.<br />

.<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.1/50<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.2/50<br />

Sinal Acústico<br />

Sinal em Tempo Contínuo<br />

Se s for um sinal acústico:<br />

s : Tempo → Pressão<br />

Podemos representá-lo na forma de uma função:<br />

∀t ∈ , s(t) = . . .<br />

s : → <br />

Um sinal x(t) em tempo contínuo é uma função de uma<br />

variável contínua.<br />

∀t ∈ , x(t) = . . .<br />

x : → <br />

Passaremos a denominar estes sinais pela forma<br />

abreviada de sinais contínuos.<br />

Pressão<br />

.<br />

.<br />

Tempo<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.3/50<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.4/50


Valor de Fecho do PSI-20<br />

Sinal em Tempo Discreto<br />

O valor inicial (base) do PSI-20 é de 3000 pontos e é<br />

calculado por referência aos preços de fecho da<br />

sessão de bolsa de 31 de Dezembro de 1992.<br />

Exemplo:<br />

{. . . , 7309, 7321, 7315, 7327, 7325, . . .}<br />

Um sinal x(n) em tempo discreto é uma função de uma<br />

variável discreta:<br />

∀n ∈ , x(n) = . . .<br />

x : → <br />

Passaremos a denominar estes sinais pela forma<br />

abreviada de sinais discretos.<br />

.<br />

.<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.5/50<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.6/50<br />

Amostragem de <strong>Sinais</strong> Contínuos<br />

Problema<br />

Muitos dos sinais em tempo discreto resultam da<br />

amostragem de sinais em tempo contínuo (x c (t)):<br />

x(n) = x c (nT), ∀n ∈ <br />

Determinar taxa de compressão de uma faixa de música<br />

de um disco compacto ao ser codificada em mpeg-3 a 128<br />

Kb/s.<br />

em que x c (t) é uma função da variável t ∈ e T é o<br />

período de amostragem.<br />

... ...<br />

.<br />

T<br />

.<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.7/50<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.8/50


Codificação da amplitude<br />

Energia<br />

Para além da amostragem temporal, a amplitude do sinal<br />

pode também ser codificada usando um número finito de<br />

bits. No caso de uma codificação linear de 16 bits em<br />

complemento para 2:<br />

s : → {−32768, . . . , 32767}<br />

No caso de uma imagem quadrada com 512x512 pixeis de<br />

com 8 bits por cada componente RGB (24 bits):<br />

i : {0, . . . , 511} 2 → {0, . . . , 255} 3<br />

Convencionou-se definir a energia de um sinal como<br />

sendo:<br />

E ∞ =<br />

∫ +∞<br />

−∞<br />

|x(t)| 2 dt.<br />

De forma análoga para o caso discreto:<br />

E ∞ =<br />

+∞∑<br />

n=−∞<br />

|x(n)| 2 .<br />

.<br />

.<br />

Podem existir sinais com energia infinita!<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.9/50<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.10/50<br />

Potência<br />

Deslocamento Temporal<br />

Com base na definição de energia, podemos também<br />

definir a potência média de um sinal:<br />

x(n)<br />

∫<br />

1 +T<br />

P ∞ = lim |x(t)| 2 dt.<br />

T→∞ 2T −T<br />

De forma análoga para o caso discreto:<br />

y(t) = x(t − t 0 )<br />

... ...<br />

0<br />

t<br />

y(n)<br />

1<br />

P ∞ = lim<br />

N→∞ 2N + 1<br />

+N∑<br />

n=−N<br />

|x(n)| 2 .<br />

...<br />

0<br />

t 0<br />

t<br />

.<br />

.<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.11/50<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.12/50


Problema<br />

Inversão Temporal<br />

x(n)<br />

x(n)<br />

... ...<br />

−1<br />

0<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

6<br />

7 n<br />

y(n) = x(n − n 0 )<br />

... ...<br />

y(n)<br />

... ...<br />

Qual o valor de n 0 ?<br />

y(t) = x(−t)<br />

y(n)<br />

0 t<br />

−1<br />

0<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

6<br />

7 n<br />

...<br />

0<br />

t<br />

.<br />

.<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.13/50<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.14/50<br />

Escalamento Temporal<br />

Problema<br />

y(t) = x(at), a ∈ <br />

x(n)<br />

... ...<br />

0 t<br />

y(n)<br />

x(n)<br />

3<br />

2<br />

1<br />

1<br />

... ...<br />

−1 0 1 2 3 4 5 6 7 n<br />

Determine a sequência<br />

definida por:<br />

y(n) = x(3 − n)<br />

...<br />

0<br />

t<br />

.<br />

.<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.15/50<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.16/50


Sinal Periódico Contínuo<br />

Sinal Periódico Discreto<br />

Um sinal contínuo diz-se periódico se se mantiver<br />

inalterado por um deslocamento temporal de valor T:<br />

x(t) = x(t + T), T ∈ <br />

Ao menor valor positivo de T dá-se o nome de período<br />

fundamental (T 0 ).<br />

Identicamente ao caso contínuo, um sinal discreto diz-se<br />

periódico se se mantiver inalterado por um deslocamento<br />

temporal de N amostras:<br />

x(n) = x(n + N), N ∈ <br />

Ao menor valor inteiro positivo de N dá-se o nome de<br />

período fundamental (N 0 ).<br />

A amostragem de um sinal periódico contínuo nem sempre<br />

resulta num sinal periódico discreto.<br />

.<br />

.<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.17/50<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.18/50<br />

<strong>Sinais</strong> Pares e Ímpares<br />

Componente Par e Ímpar<br />

Um sinal é par se for<br />

igual à sua inversão<br />

temporal<br />

...<br />

x(n)<br />

...<br />

0 t<br />

Qualquer sinal pode ser decomposto na soma de um sinal<br />

par com um sinal ímpar:<br />

x(t) = x e (t) + x o (t)<br />

x(t) = x(−t)<br />

Um sinal é ímpar se:<br />

x(t) = −x(−t)<br />

...<br />

y(n)<br />

...<br />

t<br />

x e (t) = 1 [x(t) + x(−t)]<br />

2<br />

x o (t) = 1 2 [x(t) − x(−t)] <strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.20/50<br />

.<br />

.<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.19/50


Exemplo<br />

Impulso Unitário Discreto<br />

.<br />

Determinar a componente par e ímpar do sinal:<br />

x(t)<br />

2<br />

...<br />

1<br />

...<br />

−2 −1 0 1 2<br />

t<br />

.<br />

δ(n) =<br />

{ 0, n 0.<br />

1, n = 0.<br />

δ(n)<br />

... ...<br />

−4 −3 −2 −1<br />

Qualquer sequência pode ser expressa em termos de uma<br />

soma de impulsos unitários escalados e deslocados no<br />

tempo:<br />

x(n) =<br />

+∞∑<br />

k=−∞<br />

x(k)δ(n − k)<br />

0<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

n<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.21/50<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.22/50<br />

Escalão Unitário Discreto<br />

Impulso e Escalão Discretos<br />

u(n) =<br />

{ 0, n < 0.<br />

1, n ≥ 0.<br />

u(n) =<br />

+∞∑<br />

k=0<br />

u(n)<br />

... ...<br />

δ(n − k)<br />

−4 −3 −2 −1 0 1 2 3 4 n<br />

O escalão unitário pode-se relacionar com o impulso<br />

unitário:<br />

n∑<br />

u(n) = δ(k)<br />

k=−∞<br />

Inversamente:<br />

δ(n) = u(n) − u(n − 1)<br />

.<br />

.<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.23/50<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.24/50


Impulso Unitário Contínuo<br />

Interpretação do Impulso<br />

O impulso unitário, também designado por função delta ou<br />

distribuição de Dirac, define-se por:<br />

δ ∆<br />

(n)<br />

∆<br />

∫ +ɛ<br />

δ(t) = 0, t 0<br />

...<br />

...<br />

−ɛ<br />

δ(τ)dτ = 1, ∀ɛ ∈ +<br />

−1/2∆ 0 1/2∆<br />

t<br />

δ(t) = lim<br />

∆→0<br />

δ ∆ (t)<br />

A função δ(t) não se encontra definida para t = 0<br />

.<br />

.<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.25/50<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.26/50<br />

Representação do Impulso<br />

Propriedade de Amostragem<br />

...<br />

δ(t)<br />

(1)<br />

...<br />

x(t)δ ∆ (t) ≈ x(0)δ ∆ (t)<br />

lim ∆(t)<br />

∆→0<br />

= lim x(0)δ ∆ (t)<br />

∆→0<br />

0 t<br />

A amplitude da seta indica a área do impulso e não o<br />

valor para t = 0.<br />

x(t)δ(t) = x(0)δ(t)<br />

.<br />

.<br />

O produto de uma função por um impulso produz um impulso<br />

com área igual ao valor da função no instante do impulso.<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.27/50<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.28/50


Escalão Unitário Contínuo<br />

Impulso e Escalão Contínuos<br />

u(t) =<br />

{ 0, t < 0.<br />

1, t ≥ 0.<br />

u(t) =<br />

∫ +∞<br />

0<br />

...<br />

δ(t − τ)dτ.<br />

u(t)<br />

...<br />

0 t<br />

O escalão unitário pode-se relacionar com o impulso<br />

unitário:<br />

u(t) =<br />

Inversamente:<br />

∫ t<br />

τ=−∞<br />

δ(t) = d dt u(t)<br />

δ(τ)dτ.<br />

.<br />

.<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.29/50<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.30/50<br />

Exponencial Contínua<br />

Exponencial Real Discreta<br />

.<br />

x(t) = Ce at<br />

em que C e a podem ser números complexos:<br />

C = Ae jφ , A, φ ∈ <br />

a = −α + jω 0 , α, ω 0 ∈ <br />

x(t) = Ae −αt e j(ω 0t+φ)<br />

decompondo em parte real e imaginária:<br />

R{x(t)} = Ae −αt cos(ω 0 t + φ)<br />

I{x(t)} = Ae −αt sin(ω 0 t + φ)<br />

.<br />

Sendo α e A números reais:<br />

x(n) = Aα n<br />

|α| > 1 a sequência |x(n)| é crescente;<br />

|α| < 1 a sequência |x(n)| é decrescente;<br />

α > 0 as amostras da sequência x(n) têm todas o mesmo<br />

sinal de A;<br />

α < 0 as amostras da sequência x(n) são alternadamente<br />

positivas e negativas.<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.31/50<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.32/50


Exponencial Complexa Discreta<br />

Periodicidade Temporal<br />

Se α = e jω0 e A = |A|e jφ :<br />

x(n) = |A|e j(ω0n+φ)<br />

= |A|cos(ω 0 n + φ) + j|A|sen(ω 0 n + φ)<br />

Por analogia com a correpondente função contínua, a ω 0<br />

chama-se frequência da sinusoide complexa e φ é a sua<br />

fase.<br />

No caso discreto, a sequência exponencial complexa nem<br />

sempre é periódica.<br />

Só é periódica se:<br />

|A|e j(ω 0n+φ)<br />

x(n) = x(n + N)<br />

= |A|e j(ω 0(n+N)+φ)<br />

= |A|e j(ω 0n+φ) e jω 0N<br />

ω 0 N = 2πk ⇔ N = 2πk/ω 0<br />

.<br />

.<br />

Mas N tem de ser inteiro!<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.33/50<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.34/50<br />

Periodicidade em Frequência<br />

<strong>Sistemas</strong><br />

.<br />

No caso discreto, as exponenciais complexas com<br />

frequência (ω 0 + 2πr) são indistinguíveis entre si:<br />

|A|e j[(ω 0+2πr)n+φ]<br />

= |A|e j(ω 0n+φ) e j2πrn<br />

= |A|e j(ω 0n+φ)<br />

.<br />

Os sistemas são funções que transformam sinais.<br />

Algumas operações relizadas por sistemas:<br />

armazenamento de sinais;<br />

codificação e descodificação;<br />

encriptação e desencriptação;<br />

realçar parte da informação do sinal;<br />

detecção de informação;<br />

controle de processos físicos;<br />

conversão de formatos;<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.35/50<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.36/50


Espaço de Funções<br />

<strong>Sistemas</strong> como Funções<br />

.<br />

Sendo x um sinal cujo domínio é D e o contradomínio C:<br />

x : D → C<br />

Se o sistema S aceitar à sua entrada sinais do tipo x<br />

podemos dizer que o seu domínio é um espaço de<br />

funções ou espaço de sinais X a que x pertence.<br />

Representaremos o espaço de funções envolvendo em<br />

parenteses rectos o domínio e contradomínio dos sinais<br />

que ele representa:<br />

X = [D → C]<br />

.<br />

Um sistema faz o mapeamento de um espaço de sinais<br />

para outro espaço de sinais.<br />

Por exemplo, um microfone é um sistema que converte<br />

sinais acústicos em sinais eléctricos:<br />

S : [Tempo → Pressão] → [Tempo → Tensão]<br />

Pressão<br />

Tempo<br />

S<br />

Tensão<br />

Tempo<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.37/50<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.38/50<br />

<strong>Sistemas</strong> Contínuos e Discretos<br />

Associação em cascata<br />

Um sistema de tempo contínuo é um sistema que tem<br />

como domínio e contra-domínio sinais em tempo<br />

contínuo:<br />

C : [ → ] → [ → ]<br />

Entrada<br />

Sistema 1 Sistema 2<br />

Saída<br />

Um sistema de tempo discreto é um sistema que tem<br />

como domínio e contra-domínio sinais em tempo<br />

discreto:<br />

D : [ → ] → [ → ]<br />

.<br />

.<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.39/50<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.40/50


Associação em paralelo<br />

Retroacção<br />

Sistema 1<br />

Entrada<br />

Sistema 1<br />

Saída<br />

Entrada<br />

Saída<br />

Sistema 2<br />

Sistema 2<br />

.<br />

.<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.41/50<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.42/50<br />

<strong>Sistemas</strong> Com e Sem Memória<br />

Sistema Inverso<br />

Um sistema diz-se sem memória se a sua saída num dado<br />

instante só depender da entrada nesse instante.<br />

y(t) = x 2 (t) – sem memória<br />

y(n) = x(n) + x(n − 1) – com memória<br />

y(n) = x(n) − y(n − 1) – com memória<br />

y(t) = ∫ t<br />

x(τ)dτ – com memória<br />

−∞<br />

<strong>Sinais</strong><br />

Um sistema é invertível se entradas distintas<br />

produzirem saídas distintas.<br />

Se um sistema é invertível pode-se encontrar um<br />

sistema inverso que ligado em cascata com o<br />

primeiro produza na sua saída a entrada original<br />

x(n)<br />

Sistema<br />

w(n)<br />

Inverso<br />

x(n)<br />

.<br />

.<br />

e <strong>Sistemas</strong> – p.43/50<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.44/50


Causalidade<br />

Estabilidade<br />

Um sistema é causal se a saída num instante de tempo só<br />

depender de entradas presentes e passadas.<br />

y(t) = x(t − 1/2) – causal<br />

y(n) = x(n + 1) + x(n − 1) – não causal<br />

Um sistema é estável se todos os sinais de entrada<br />

limitados produzirem sinais de saída limitados:<br />

|x(n)| ≤ B x < ∞ ∀ n −−−−−−−→<br />

estabilidade<br />

|y(n)| ≤ B y < ∞ ∀ n<br />

Todos os sistemas sem memória são causais.<br />

.<br />

.<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.45/50<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.46/50<br />

Sistema Acumulador<br />

Invariância Temporal<br />

.<br />

n∑<br />

y(n) = x(k)<br />

k=−∞<br />

Se a entrada for o escalão unitário (x(n) = u(n) a saída<br />

será:<br />

n∑<br />

y(n) = x(k) = (n + 1)u(n)<br />

k=−∞<br />

O sistema acumulador é instável: para uma entrada limitada<br />

produz uma saída que cresce indefinidamente.<br />

.<br />

T{x(n)} = y(n) −−−−−−−−−−−−→<br />

invariante no tempo T{x(n − n 0)} = y(n − n 0 )<br />

Exemplos:<br />

1. y(t) = x(t − 2) – invariante<br />

2. y(t) = x(2t) – variante<br />

3. y(n) = sen(x(n)) – invariante<br />

4. y(n) = nx(n) – variante<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.47/50<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.48/50


Linearidade<br />

Problema<br />

Propriedade da aditividade<br />

{ T{x1 (n)} = y 1 (n)<br />

T{x 2 (n)} = y 2 (n)<br />

−−−−−−−→<br />

aditividade<br />

Propriedade da homogeneidade<br />

T{x(n)} = y(n) −−−−−−−−−→<br />

homogeneidade<br />

T{x 1 (n) + x 2 (n)} = y 1 (n) + y 2 (n)<br />

T{ax(n)} = ay(n)<br />

Quais dos seguintes sistemas são lineares?<br />

1. y(t) = tx(t)<br />

2. y(t) = x 2 (t)<br />

3. y(n) = R{x(n)}<br />

4. y(n) = 2x(n) + 3<br />

.<br />

em que a é uma constante arbitrária.<br />

Um sistema linear tem de verificar as propriedades da<br />

aditividade e da homogeneidade.<br />

.<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.49/50<br />

<strong>Sinais</strong> e <strong>Sistemas</strong> – p.50/50

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!