Transformada Z
Transformada Z
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Resumo<br />
Sinais e Sistemas<br />
<strong>Transformada</strong> Z<br />
Luís Caldas de Oliveira<br />
lco@ist.utl.pt<br />
Instituto Superior Técnico<br />
Definição<br />
Região de convergência<br />
<strong>Transformada</strong> inversa<br />
Propriedades da transformada Z<br />
Avaliação geométrica da DTFT<br />
Caracterização de SLITs usando a transformada Z.<br />
Representação de SLITs em diagramas.<br />
.<br />
.<br />
Sinais e Sistemas – p.1/52<br />
Sinais e Sistemas – p.2/52<br />
Introdução<br />
<strong>Transformada</strong> Z Bilateral<br />
A transformada de Fourier não converge para todas<br />
as sequências.<br />
A transformada Z abrange uma maior classe de<br />
sinais.<br />
A transformada Z desempenha para os sinais<br />
discretos o mesmo papel que a transformada de<br />
Laplace para os contínuos.<br />
∀z ∈ , X(z) =<br />
+∞∑<br />
n=−∞<br />
x(n) −→ X(z)<br />
Z<br />
x(n)z −n<br />
.<br />
.<br />
Sinais e Sistemas – p.3/52<br />
Sinais e Sistemas – p.4/52
A DTFT e a <strong>Transformada</strong> Z<br />
Exemplo<br />
.<br />
X(z) =<br />
+∞∑<br />
n=−∞<br />
x(n)z −n<br />
A transformada de Fourier<br />
é a transformada Z calculada<br />
sobre a circunferência<br />
de raio unitário (|z| =<br />
r = 1):<br />
X(e jω ) =<br />
+∞∑<br />
n=−∞<br />
z=re jω<br />
−−−−→ X(re jω ) =<br />
x(n)e − jωn<br />
Plano z<br />
+∞∑<br />
n=−∞<br />
Im<br />
(x(n)r −n )e − jωn<br />
z=e jω<br />
ω<br />
1<br />
Re<br />
.<br />
Calcular a transformada Z do sinal:<br />
∀n ∈ ,<br />
x(n) = a n u(n)<br />
em que a ∈ e u(n) é a função escalão unitário.<br />
Solução:<br />
X(z) =<br />
1<br />
1 − az −1 , |z| > |a|<br />
Sinais e Sistemas – p.5/52<br />
Sinais e Sistemas – p.6/52<br />
Exemplo<br />
Convergência da <strong>Transformada</strong> Z<br />
.<br />
Calcular a transformada Z do sinal:<br />
∀n ∈ , x(n) = −a n u(−n − 1)<br />
em que a ∈ e u(n) é a função escalão unitário.<br />
Solução:<br />
X(z) =<br />
1<br />
1 − az −1 , |z| < |a|<br />
.<br />
Aplicando a condição da sequência ser absolutamente<br />
somável, usada para a transformada de Fourier:<br />
+∞∑<br />
n=−∞<br />
|x(n)||z| −n < ∞<br />
A convergência da transformada<br />
depende apenas de |z|: a ROC tem<br />
a forma de um anel.<br />
Em certos casos o limite interno do<br />
anel poderá ser a origem e o limite<br />
externo poderá ser infinito.<br />
Plano z<br />
Im<br />
Re<br />
Sinais e Sistemas – p.7/52<br />
Sinais e Sistemas – p.8/52
Função Racional<br />
Sinal Lateral Direito<br />
Uma importante classe de transformadas são aquelas em<br />
que a transformada Z é uma função racional no interior da<br />
região de convergência:<br />
X(z) = P(z)<br />
Q(z)<br />
Em que P(z) e Q(z) são polinómios em z.<br />
Exemplo de um sinal lateral<br />
direito:<br />
x(n) = a n u(n)<br />
Plano z<br />
Im<br />
a<br />
1<br />
Re<br />
zeros de X(z) : nome dado às raízes do numerador P(z).<br />
pólos de X(z) : nome dado às raízes do denominador Q(z).<br />
.<br />
.<br />
Sinais e Sistemas – p.9/52<br />
Sinais e Sistemas – p.10/52<br />
Sinal Lateral Esquerdo<br />
Propriedades da ROC<br />
Plano z<br />
Im<br />
a<br />
1<br />
Re<br />
Exemplo de um sinal lateral<br />
esquerdo:<br />
x(n) = −a n u(−n − 1)<br />
Se a transformada Z for uma função racional e x(n) tiver<br />
amplitude finita excepto possivelmente em n = +∞ ou<br />
n = −∞:<br />
Propriedade 1: A região de convergência é um anel<br />
centrado na origem.<br />
Propriedade 2: A transformada de Fourier de x(n)<br />
converge absolutamente sse a região de<br />
convergência da transformada Z incluir o círculo<br />
unitário.<br />
.<br />
.<br />
Propriedade 3: A região de convergência não pode<br />
incluir nenhum pólo.<br />
Sinais e Sistemas – p.11/52<br />
Sinais e Sistemas – p.12/52
Propriedades da ROC<br />
Propriedades da ROC<br />
.<br />
Propriedade 4: Se x(n) for um sinal de duração finita<br />
então a região de convergência é todo o plano z<br />
excepto possivelmente z = 0 ou z = ∞.<br />
Propriedade 5: Se x(n) for um sinal lateral direito a<br />
região de convergência estende-se para fora do pólo<br />
mais afastado da origem (incluindo possivelmente<br />
z = ∞).<br />
Propriedade 6: Se x(n) for um sinal lateral esquerdo<br />
a região de convergência estende-se para o interior<br />
do pólo mais próximo da origem (incluindo<br />
possivelmente z = 0).<br />
.<br />
Propriedade 7: Se x(n) for um sinal bilateral a região<br />
de convergência será um anel no plano Z, limitado no<br />
interior e exterior por um pólo e não contendo pólos<br />
no seu interior.<br />
Propriedade 8: A região de convergência tem de ser<br />
uma região ligada.<br />
Sinais e Sistemas – p.13/52<br />
Sinais e Sistemas – p.14/52<br />
Exemplo<br />
Exemplo<br />
Calcular a transformada Z do sinal indicando a região de<br />
convergência:<br />
∀n ∈ ,<br />
x(n) = a n [u(n) − u(n − N)]<br />
em que a ∈ , a > 0 e u(n) é a função escalão unitário.<br />
Solução:<br />
X(z) = 1 − (az−1 ) N<br />
1 − az −1 , |z| > 0<br />
Calcular a transformada Z do sinal indicando a região de<br />
convergência:<br />
∀n ∈ , x(n) = b |n|<br />
em que b ∈ , b > 0 e u(n) é a função escalão unitário.<br />
Solução:<br />
X(z) =<br />
1<br />
1 − bz −1 − 1<br />
1 − b −1 z −1 , b < |z| < 1/b<br />
.<br />
.<br />
Sinais e Sistemas – p.15/52<br />
Sinais e Sistemas – p.16/52
Exemplo<br />
<strong>Transformada</strong> Z Inversa<br />
Determinar o número de sinais que podem ser associadas<br />
à transformada Z:<br />
1<br />
∀z ∈ , X(z) =<br />
(1 − 1 3 z−1 )(1 − 2z −1 )<br />
Solução: Podemos associar um sinal bi-lateral, um lateral<br />
esquerdo e um lateral direito.<br />
No caso geral a inversão da transformada Z exige o<br />
recurso a um integral de circulação.<br />
No entanto, se a transformada for uma função<br />
racional, pode ser expandida na forma:<br />
X(z) =<br />
m∑<br />
i=1<br />
A 1<br />
1 − a i z −1<br />
.<br />
.<br />
Em função da região de convergência, o sinal x(n)<br />
será uma soma de exponenciais na forma A i a n i<br />
u(n) ou<br />
−A i a n i<br />
u(−n − 1).<br />
Sinais<br />
Sinais e Sistemas – p.17/52<br />
e Sistemas – p.18/52<br />
Método de Inspecção<br />
Exemplo<br />
Exemplo:<br />
X(z) =<br />
Usa-se o par de transformadas:<br />
1<br />
1 − 1 2 z−1 , |z| > 1 2<br />
a n u(n) Z −→ 1<br />
1 − az −1 , , |z| > |a| Sinais e Sistemas – p.19/52<br />
Calcular a transformada Z inversa de:<br />
3 − 5 6<br />
∀z ∈ , X(z) =<br />
z−1<br />
, |z| > 1/3<br />
(1 − 1 4 z−1 )(1 − 1 3 z−1 )<br />
Solução:<br />
x(n) = (1/4) n u(n) + 2(1/3) n u(n)<br />
.<br />
.<br />
Sinais e Sistemas – p.20/52
Expansão em Fracções Simples<br />
Expansão em Fracções Simples<br />
.<br />
X(z) =<br />
∑ M<br />
k=0 b k z −k<br />
∑ N<br />
k=0 a kz −k = b 0<br />
a 0<br />
∏ M<br />
k=1(1 − c k z −1 )<br />
∏ N<br />
k=1 (1 − d kz −1 )<br />
Se M < N e se os pólos forem todos de primeira ordem:<br />
em que:<br />
X(z) =<br />
N∑<br />
k=1<br />
A k<br />
1 − d k z −1<br />
A k = (1 − d k z −1 )X(z)| z=dk<br />
.<br />
No caso M ≥ N e existir um pólo de ordem s em z = d i :<br />
X(z) =<br />
M−N ∑<br />
r=0<br />
B r z −r +<br />
N∑<br />
k=1<br />
A k<br />
s∑<br />
1 − d k z + C m<br />
−1 (1 − d i z −1 ) m<br />
em que B r pode ser obtido por divisão longa do numerador<br />
pelo denominador terminando-o quando o grau do resto<br />
for menor que o do denominador,<br />
{ }<br />
1 d<br />
s−m<br />
C m =<br />
(s − m)!(−d i ) s−m dw [(1 − d iw) s X(w −1 )]<br />
s−m w=di<br />
−1<br />
m=1<br />
Sinais e Sistemas – p.21/52<br />
Sinais e Sistemas – p.22/52<br />
Expansão em Série de Potências<br />
Exemplo<br />
X(z) =<br />
+∞∑<br />
n=−∞<br />
x(n)z −n<br />
= . . . + x(−2)z 2 + x(−1)z + x(0) + x(1)z −1 + x(2)z −2 + . . .<br />
Os valores da sequência são os coeficientes das<br />
potências de z −1 .<br />
Calcular a transformada Z inversa de:<br />
∀z ∈ , X(z) = 4z 2 + 2 + 3z −1 , 0 < |z| < ∞<br />
Solução:<br />
x(n) = 4δ(n + 2) + 2δ(n) + 3δ(n − 1)<br />
.<br />
.<br />
Sinais e Sistemas – p.23/52<br />
Sinais e Sistemas – p.24/52
Linearidade<br />
Deslocamento Temporal<br />
ax 1 (n) + bx 2 (n) Z −→ aX 1 (z) + bX 2 (z)<br />
Com a região de convergência:<br />
R X1 ∩ R X2<br />
x(n − n 0 ) Z −→ z −n0 X(z)<br />
Com a região de convergência:<br />
R X excepto a possível adição ou remoção de z = 0 ou z = ∞<br />
.<br />
.<br />
Sinais e Sistemas – p.25/52<br />
Sinais e Sistemas – p.26/52<br />
Multiplicação por uma Exponencial<br />
Inversão Temporal<br />
z n 0 x(n) Z −→ X(z/z 0 )<br />
Com a região de convergência:<br />
x(−n) Z −→ X(1/z)<br />
Com a região de convergência:<br />
|z 0 |R X<br />
Sinais e Sistemas – p.27/52<br />
1<br />
R X<br />
.<br />
.<br />
Sinais e Sistemas – p.28/52
Conjugado<br />
Convolução<br />
x ∗ (n) Z −→ X ∗ (z ∗ )<br />
Com a região de convergência:<br />
x 1 (n) ∗ x 2 (n) Z −→ X 1 (z)X 2 (z)<br />
Com a região de convergência contendo:<br />
R X<br />
R X1 ∩ R X2<br />
.<br />
.<br />
Sinais e Sistemas – p.29/52<br />
Sinais e Sistemas – p.30/52<br />
Diferenciação<br />
Exemplo<br />
nx(n) Z −→ −z dX(z)<br />
dz<br />
Com a região de convergência:<br />
Calcular a transformada Z inversa de:<br />
∀z ∈ , X(z) =<br />
az −1<br />
(1 − az −1 ) 2 , |z| > |a|<br />
R X<br />
Solução:<br />
x(n) = na n u(n)<br />
.<br />
.<br />
Sinais e Sistemas – p.31/52<br />
Sinais e Sistemas – p.32/52
Teorema do Valor Inicial<br />
Exemplo<br />
Se x(n) for uma sequência causal (x(n) = 0 para n < 0):<br />
x(0) = lim<br />
z→∞<br />
X(z)<br />
Para uma sequência causal, se X(z) for racional e se x(0)<br />
for um valor finito, então a ordem do numerador não pode<br />
ser superior à do denominador.<br />
Verifique se<br />
1 − 3 2<br />
∀z ∈ , X(z) =<br />
z−1<br />
, |z| > 1/2<br />
(1 − 1 3 z−1 )(1 − 1 2 z−1 )<br />
Pode ser a transformada Z do sinal:<br />
x(n) = 7(1/3) n u(n) − 6(1/2) n u(n)<br />
.<br />
.<br />
Solução: Aplicando o teorema do valor inicial:<br />
x(0) = lim<br />
z→∞<br />
X(z) = 1<br />
Sinais e Sistemas – p.33/52<br />
Sinais e Sistemas – p.34/52<br />
<strong>Transformada</strong>s Z Comuns<br />
<strong>Transformada</strong>s Z Comuns<br />
.<br />
δ(n)<br />
u(n)<br />
−u(−n − 1)<br />
δ(n − m)<br />
a n u(n)<br />
−a n u(−n − 1)<br />
Z<br />
−→<br />
Z<br />
−→<br />
Z<br />
−→<br />
Z<br />
1 , ∀ z<br />
1<br />
, |z| > 1<br />
1 − z−1 1<br />
, |z| < 1<br />
1 − z−1 −→ z −m ∀ z , excepto 0 (m > 0) ou ∞ (m < 0)<br />
Z 1<br />
−→ , |z| > |a|<br />
1 − az−1 Z 1<br />
−→<br />
1 − az , |z| < |a| −1 Sinais e Sistemas – p.35/52<br />
.<br />
na n u(n)<br />
−na n u(−n)<br />
(n + 1)a n u(n)<br />
−(n + 1)a n u(−n − 2)<br />
Z<br />
−→<br />
Z<br />
−→<br />
Z<br />
−→<br />
Z<br />
−→<br />
az −1<br />
, |z| > |a|<br />
(1 − az −1 )<br />
2<br />
az −1<br />
, |z| < |a|<br />
(1 − az −1 )<br />
2<br />
1<br />
, |z| > |a|<br />
(1 − az −1 )<br />
2<br />
1<br />
, |z| < |a|<br />
(1 − az −1 )<br />
2<br />
Sinais e Sistemas – p.36/52
<strong>Transformada</strong>s Z Comuns<br />
<strong>Transformada</strong> de Fourier<br />
Sistema causal de primeira ordem: h(n) = a n u(n)<br />
r n cos(ω 0 n)u(n)<br />
r n sin(ω 0 n)u(n)<br />
Z<br />
−→<br />
Z<br />
−→<br />
1 − [r cos(ω 0 )]z −1<br />
, |z| > r<br />
1 − 2r cos(ω 0 )z −1 + r 2 z−2 1 − [r sin(ω 0 )]z −1<br />
, |z| > r<br />
1 − 2r cos(ω 0 )z −1 + r 2 z−2 H(z) =<br />
1<br />
1 − az = z<br />
−1 z − a<br />
Fazendo z = e jω obtém-se a transformada de Fourier:<br />
{ a n , 0 ≤ n ≤ N − 1<br />
0, caso contrário<br />
Z<br />
−→<br />
1 − aN z −N<br />
1 − az −1 , |z| > 0<br />
|H(e jω )| = |e jω |<br />
|e jω − a| = |v z|<br />
|v p |<br />
∠H(e jω ) = ω − ∠(e jω − a) = ∠v z − ∠v p<br />
.<br />
.<br />
em que v z é o vector do zero a z = e jω e v p é o vector do<br />
pólo a z = e jω .<br />
Sinais e Sistemas – p.37/52<br />
Sinais e Sistemas – p.38/52<br />
Sistema de Segunda Ordem<br />
Causalidade<br />
No caso de um sistema causal de segunda ordem:<br />
H(z) =<br />
1<br />
1 − 2r cos(θ)z −1 + r 2 z −2 = z 2<br />
z 2 − 2r cos(θ)z + r 2<br />
Fazendo z = e jω obtém-se a transformada de Fourier:<br />
|H(e jω )| = |v z1||v z2 |<br />
|v p1 ||v p2 |<br />
A reposta impulsiva de um SLIT causal é um sinal lateral<br />
direito, então<br />
Um SLIT discreto com função de transferência racional é<br />
causal se e só se: a) a região de convergência for o exterior<br />
da circunferência que inclui o pólo mais afastado, b) a<br />
ordem do numerador não exceder a ordem do denominador.<br />
.<br />
∠H(e jω ) = ∠v z1 + ∠v z1 − ∠v p1 − ∠v p2<br />
em que v z1 e v z2 são os vectores dos zeros a z = e jω e v p1 e<br />
v p2 são os vectores dos pólos a z = e jω .<br />
.<br />
Sinais e Sistemas – p.39/52<br />
Sinais e Sistemas – p.40/52
Exemplo<br />
Exemplo<br />
Verifique se<br />
∀z ∈ , H(z) = z3 − 2z 2 + z<br />
z 2 + 1 4 z + 1 8<br />
pode ser a função de transferência de um sistema causal.<br />
Solução: Mesmo sem conhecer a ROC podemos concluir<br />
que o sistema não é causal porque a ordem do numerador<br />
é superior à do denominador.<br />
Verifique se<br />
∀z ∈ , H(z) =<br />
1<br />
1 − + 1<br />
, |z| > 2<br />
1<br />
2 z−1 1 − 2z −1<br />
é a função de transferência de um sistema causal.<br />
Solução: Uma vez que a ROC é o exterior do pólo mais<br />
afastado da origem, basta confirmar que a ordem do<br />
numerador não excede a do denominador:<br />
.<br />
Sinais e Sistemas – p.41/52<br />
.<br />
H(z) =<br />
2z2 − 5z<br />
2<br />
z 2 − 5z + 1 2<br />
logo o sistema é causal.<br />
Sinais e Sistemas – p.42/52<br />
Estabilidade<br />
Equações às Diferenças<br />
Um sistema discreto, linear e invariante no tempo é estável<br />
se a região de convergência incluir o a circunferência de<br />
raio unitário.<br />
Um SLIT causal discreto com função de transferência racional<br />
é estável se e só se todos os pólos estiverem no interior<br />
da circunferência de raio unitário.<br />
Muitos SLITs podem ser caracterizados por uma equação<br />
às diferenças de coeficientes constantes:<br />
N∑<br />
a k y(n − k) =<br />
k=0<br />
M∑<br />
b k x(n − k)<br />
k=0<br />
Aplicando a propriedade do deslocamento:<br />
H(z) = Y(z) ∑ M<br />
X(z) = k=0 b k z −k<br />
∑ N<br />
k=0 a kz −k<br />
.<br />
.<br />
Sinais e Sistemas – p.43/52<br />
Sinais e Sistemas – p.44/52
Diagrama de Blocos<br />
Grafo de Fluxo<br />
As equações às diferenças podem ser representadas num<br />
diagrama de blocos com símbolos para:<br />
soma de dois sinais;<br />
multiplicação de um sinal por uma constante;<br />
atraso unitário.<br />
Exemplo: y(n) = x(n) + bx(n − 1) + ay(n − 1)<br />
x(n)<br />
z<br />
−1<br />
z<br />
y(n)<br />
−1<br />
A representação num grafo de fluxo é essencialmente<br />
igual à representação em blocos excepto na notação<br />
utilizada:<br />
o grafo é um conjunto de ramos que se interligam em<br />
nós;<br />
a cada nó está associada uma sequência;<br />
cada ramo corresponde a uma transformação linear<br />
do nó de entrada para o de saída.<br />
.<br />
b<br />
a<br />
.<br />
Sinais e Sistemas – p.45/52<br />
Sinais e Sistemas – p.46/52<br />
Exemplo de um Grafo<br />
Sistemas IIR – Forma Directa I<br />
y(n) = x(n) + bx(n − 1) + ay(n − 1)<br />
x(n)<br />
H(z) = 1 + bz−1<br />
1 − az −1<br />
y(n)<br />
y(n) =<br />
x(n)<br />
z<br />
−1<br />
N∑<br />
N∑<br />
a k y(n − k) + b k x(n − k)<br />
k=1<br />
b<br />
0<br />
k=0<br />
z<br />
−1<br />
y(n)<br />
z<br />
−1<br />
z<br />
−1<br />
z<br />
−1<br />
b<br />
1<br />
a<br />
1<br />
z<br />
−1<br />
b<br />
a<br />
b<br />
2<br />
a<br />
2<br />
.<br />
.<br />
z<br />
−1<br />
b<br />
b<br />
N−1<br />
N<br />
a<br />
a<br />
N−1<br />
N<br />
z<br />
−1<br />
Sinais e Sistemas – p.47/52<br />
Sinais e Sistemas – p.48/52
Sistemas IIR – Forma Directa II<br />
Exemplo<br />
x(n)<br />
a<br />
1<br />
z<br />
z<br />
−1<br />
−1<br />
b<br />
b<br />
0<br />
1<br />
y(n)<br />
Determinar a resposta em frequência e representar na<br />
forma directa I e na forma directa II o sistema linear e<br />
invariante no tempo definido pela seguinte equação às<br />
diferenças:<br />
a<br />
a<br />
2<br />
N−1<br />
z<br />
−1<br />
b<br />
b<br />
2<br />
N−1<br />
∀n ∈ , y(n) = x(n) − x(n − 1) + 1 2 y(n − 1) + 1 y(n − 2)<br />
3<br />
a<br />
N<br />
b<br />
N<br />
.<br />
.<br />
Sinais e Sistemas – p.49/52<br />
Sinais e Sistemas – p.50/52<br />
Sistemas FIR – Forma Directa<br />
Conclusões<br />
.<br />
x(n)<br />
M∑<br />
M∑<br />
y(n) = b k x(n − k) = h(k)x(n − k)<br />
k=0<br />
k=0<br />
M∑<br />
H(z) = b k z −k<br />
k=0<br />
z −1 z −1 z −1<br />
h(0) h(1) h(2) h(M−1)<br />
h(M)<br />
y(n)<br />
.<br />
A transformada Z é uma generalização da<br />
transformada de Fourier de sinais discretos.<br />
Tal como na transformada de Laplace, a transformada<br />
Z permite que sistemas com função de transferência<br />
racional sejam caracterizados pelo seu mapa de<br />
pólos e zeros.<br />
A localização dos pólos e da região de convergência<br />
permitem determinar características como a<br />
causalidade e a estabilidade.<br />
O mapa de pólos e zeros permite esboçar<br />
geometricamente a transformada de Fourier à parte<br />
um factor de escala.<br />
Sinais e Sistemas – p.51/52<br />
Sinais e Sistemas – p.52/52