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plano de ação conselho municipal direitos da criança e ... - Valinhos

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PLANO DE AÇÃO<br />

CONSELHO MUNICIPAL<br />

DOS<br />

DIREITOS DA CRIANÇA E<br />

DO<br />

ADOLESCENTE<br />

VALINHOS<br />

Gestão 2012/2014<br />

1


Diretoria Executiva:<br />

Presi<strong>de</strong>nte:<br />

Vice-Presi<strong>de</strong>nte:<br />

Elisabete Apareci<strong>da</strong> Feltrin<br />

Carina Fernan<strong>da</strong> Levreiro<br />

1ª Secretária: Maria Teresa Del Niño Jesus E. S. Amaral<br />

2º Secretária Rachel Lavorenti Rocha Pardo<br />

1ª Tesoureiro: Jair Brigo<br />

2º Tesoureiro: Eduardo Garcia <strong>de</strong> Lima<br />

Membros Titulares:<br />

Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> Civil<br />

ADRIANA SIMÕES<br />

EDUARDO GARCIA DE LIMA<br />

MÁRCIA CORREIA PACHECO RUBIN<br />

MARIA TERESA DEL NIÑO JESÚS E. S. AMARAL<br />

MARGARETH SOLANGE M.BUCHERONI<br />

MARILENE APARECIDA DOS SANTOS<br />

MARLENE COLETE OMISSOLO<br />

RACHEL LAVORENTTI ROCHA PARDO<br />

Po<strong>de</strong>r Público<br />

ANA PAULA MONTAGNOLI<br />

BRUNA MILANESE BARBARINI<br />

CARINA FERNANDA LEVREIRO<br />

ELISABETE APARECIDA FELTRIN<br />

JAIR BRIGO<br />

MARIA CRISTINA M. FRANCESCHINI<br />

ROSELI COSTA<br />

SÉRGIO ROSSI MONTAURIOL<br />

Membros Suplentes:<br />

Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> Civil:<br />

ANDRÉIA DOS SANTOS STRABELLO<br />

ANA PAULA BORGES<br />

ALESSANDRA DIAS DE SOUZA FORNER<br />

MARA HELIANA ROSANE CECCHERINI<br />

MARIA BENEDITA DAS DORES<br />

NABOR ANTONIO DA SILVA<br />

RONEY BATISTA TROVATO<br />

Po<strong>de</strong>r Público:<br />

GIOVÂNIA APARECIDA RIBEIRO<br />

MARISLEI LINARES DE PADUA<br />

LUCAS MENEZES BAFA<br />

MÁRCIA MARTINEZ ROSANA RODRIGUES REIS<br />

REBECA LEARDINE QUIJADA<br />

VANDERSON ROBERTO COLUCI<br />

VALDIR SEBASTIÃO COSTALONGA<br />

2


Sumário<br />

I. Índice<br />

II.<br />

III.<br />

IV.<br />

Introdução<br />

Objetivos<br />

Construção do Plano <strong>de</strong> Ação<br />

V. Base Territorial do Estudo<br />

VI.<br />

VII.<br />

VIII.<br />

IX.<br />

Infraestrutura<br />

Serviços Municipais por Macro Região<br />

Organizações Priva<strong>da</strong>s Sem Fins Lucrativos<br />

Indicadores<br />

X. Conclusão dos <strong>da</strong>dos obtidos<br />

XI.<br />

XII.<br />

XIII.<br />

XIV.<br />

XV.<br />

XVI.<br />

Conclusões gerais<br />

Metas do Plano <strong>de</strong> Ação<br />

Recomen<strong>da</strong>ções<br />

Plano <strong>de</strong> Aplicação<br />

Anexo - Conclusões <strong>da</strong> Conferência Livre e <strong>da</strong> IX<br />

Conferência Municipal dos Direitos <strong>da</strong> Criança e<br />

do Adolescente<br />

Bibliografia<br />

3


II - Introdução<br />

O Conselho Municipal dos Direitos <strong>da</strong> Criança e do Adolescente -<br />

CMDCA também <strong>de</strong>nominado Conselho <strong>de</strong> Política Pública ou, ain<strong>da</strong>,<br />

Conselho Gestor <strong>de</strong> Política Setorial, é um órgão colegiado, composto <strong>de</strong> um<br />

número <strong>de</strong> membros que correspon<strong>da</strong> à pari<strong>da</strong><strong>de</strong> entre os representantes<br />

dos órgãos governamentais e os <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s não governamentais,<br />

permanente e <strong>de</strong>liberativo. Incumbido, <strong>de</strong> modo geral, pela formulação,<br />

supervisão e avaliação <strong>da</strong>s políticas públicas no Município, estabelecendo as<br />

priori<strong>da</strong><strong>de</strong>s através do seu Plano <strong>de</strong> Ação. O seu caráter <strong>de</strong>liberativo está<br />

assegurado no princípio <strong>da</strong> participação popular na gestão pública,<br />

consagra<strong>da</strong> na Constituição <strong>de</strong> 1988, cujo espírito é a partilha do po<strong>de</strong>r<br />

<strong>de</strong>cisório e a garantia do controle social <strong>da</strong> coisa pública.<br />

Em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com as diretrizes do ECA, cabe aos municípios a<br />

coor<strong>de</strong>nação local e a execução direta <strong>da</strong>s políticas e programas. As ações<br />

<strong>de</strong>vem ser planeja<strong>da</strong>s e realiza<strong>da</strong>s com a participação <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

organiza<strong>da</strong>, estabelecendo as políticas locais, o planejamento e o controle <strong>de</strong><br />

programas e ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />

Tendo o Estatuto <strong>da</strong> Criança e do adolescente como referencial,<br />

obtém-se uma organici<strong>da</strong><strong>de</strong> ao conjunto <strong>da</strong>s ações governamentais com<br />

relação à infância e adolescência. Essas ações po<strong>de</strong>m, então, ser efetiva<strong>da</strong>s<br />

em duas direções: Uma primeira hierárquica, que sai <strong>da</strong> União passando<br />

pelos Estados, Distrito Fe<strong>de</strong>ral e Municípios e, uma segun<strong>da</strong>, <strong>de</strong><br />

complementari<strong>da</strong><strong>de</strong> que se expressa na concatenação <strong>de</strong> esforços<br />

conjuntos do Estado e Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> Civil.<br />

Dentro <strong>de</strong>ssa nova concepção <strong>de</strong> atuação em atenção à criança e ao<br />

adolescente, os programas governamentais <strong>de</strong> atendimento a este segmento<br />

social passaram a <strong>de</strong>finir-se como:<br />

4


Políticas Sociais Básicas --> Definem o que é direito <strong>de</strong> todos e <strong>de</strong>ver do<br />

Estado. Prioriza a Saú<strong>de</strong> e a Educação, figurando também no rol <strong>de</strong>stas<br />

políticas a Cultura, o Lazer e a Profissionalização. Esses são <strong>direitos</strong><br />

estabelecidos, dos quais nenhuma criança ou adolescente po<strong>de</strong> ser privado,<br />

e que <strong>de</strong>vem ser prestados pelo Estado, sem distinção alguma. Cabe as<br />

Secretarias do Município e outros órgãos municipais, assim como as ONGs,<br />

proce<strong>de</strong>r a divisão do trabalho social relativa à infância e adolescência.<br />

Políticas <strong>de</strong> Assistência Social --> Assistência Social é política pública <strong>de</strong><br />

direção universal, capaz <strong>de</strong> alargar a agen<strong>da</strong> dos <strong>direitos</strong> sociais a serem<br />

assegurados a todos os brasileiros, <strong>de</strong> acordo com suas necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> sua ren<strong>da</strong>, a partir <strong>de</strong> sua condição inerente <strong>de</strong> ser <strong>de</strong><br />

<strong>direitos</strong>. Objetiva reduzir e prevenir o impacto dos riscos sociais, proteger<br />

ci<strong>da</strong>dãos e famílias para que enfrentem com maior autonomia as<br />

contingências <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>, fortalecer as famílias e <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r a digni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

humana e os <strong>direitos</strong> socioassistenciais.<br />

Políticas <strong>de</strong> Proteção Especial --> Destina-se ao segmento <strong>da</strong> infância e<br />

adolescência "em situação <strong>de</strong> risco pessoal e social" (conceito novo, surgido<br />

no bojo <strong>da</strong> elaboração e aprovação do Estatuto, em termos <strong>de</strong> formulação <strong>de</strong><br />

políticas publicas) que estão expostas "a fatores que transgri<strong>da</strong>m sua<br />

integri<strong>da</strong><strong>de</strong> física, psicológica ou moral; por omissão <strong>da</strong> família ou do<br />

Estado" (Costa, A. C. G., 1993, p.20). São crianças e adolescentes vítimas<br />

do tráfico organizado <strong>de</strong> drogas, dos maus tratos sofridos na família ou nas<br />

instituições <strong>de</strong> guar<strong>da</strong>, <strong>da</strong> violência nas ruas; jovens prostituídos ou em<br />

conflito com a lei etc.<br />

Políticas <strong>de</strong> Garantias --> Refere-se à <strong>de</strong>fesa jurídico-social dos <strong>direitos</strong><br />

individuais e coletivos <strong>da</strong> população infanto-juvenil. São operacionaliza<strong>da</strong>s<br />

através dos seguintes órgãos governamentais: Ministério Público, Defensoria<br />

Pública (Magistratura) e Segurança Pública, que são órgãos do Estado para<br />

coibir a transgressão <strong>da</strong> lei expressa no Estatuto. Como contraparte, na<br />

Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> Civil, têm-se a Comissão <strong>de</strong> Direitos Humanos <strong>da</strong> OAB (Or<strong>de</strong>m<br />

dos Advogados do Brasil), a Comissão <strong>de</strong> Justiça e Paz <strong>da</strong> CNBB<br />

(Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), a ABI (Associação Brasileira <strong>de</strong><br />

Imprensa), os Conselhos <strong>de</strong> Direitos e Conselhos Tutelares.<br />

Ao realizar o processo <strong>de</strong> planejamento o CMDCA: teve como objetivo:<br />

<strong>de</strong>finir seu <strong>plano</strong> <strong>de</strong> ação, estabelecer as priori<strong>da</strong><strong>de</strong>s e sua interrelação com<br />

os <strong>de</strong>mais órgãos do Sistema <strong>de</strong> Garantia <strong>de</strong> Direitos - SGD, além <strong>de</strong> fixar<br />

5


seu cronograma <strong>de</strong> trabalho, em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com programas e projetos<br />

<strong>de</strong>ntro dos três eixos abaixo.<br />

EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS<br />

EIXO DA PROMOÇÃO ATENDIMENTO DIRETO<br />

O eixo <strong>da</strong> Promoção se refere ao atendimento direto dos diretos <strong>da</strong>s<br />

crianças e dos adolescentes, através <strong>da</strong>s políticas públicas. O objetivo <strong>de</strong>sse<br />

eixo consiste na “<strong>de</strong>liberação e formulação <strong>da</strong> ‘política <strong>de</strong> atendimento <strong>de</strong><br />

<strong>direitos</strong>’ (ou <strong>de</strong> garantia <strong>de</strong> <strong>direitos</strong>) que prioriza e qualifica como direito o<br />

atendimento <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s básicas <strong>da</strong> criança e do adolescente, através<br />

<strong>da</strong>s <strong>de</strong>mais políticas públicas” (GARCIA, 1999, p. 96).<br />

O acesso universal a serviços públicos básicos para o conjunto <strong>da</strong> população<br />

é uma prerrogativa <strong>da</strong> Constituição Fe<strong>de</strong>ral, que incorpora um sistema <strong>de</strong><br />

proteção social, que tem na saú<strong>de</strong>, na previdência e na assistência social seu<br />

tripé. Conforme estabelece em seu:<br />

Art. 194. A seguri<strong>da</strong><strong>de</strong> social compreen<strong>de</strong> um conjunto integrado <strong>de</strong><br />

ações <strong>de</strong> iniciativa dos Po<strong>de</strong>res Públicos e <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong>stinados a<br />

assegurar os <strong>direitos</strong> relativos à saú<strong>de</strong>, à previdência e à assistência<br />

social.<br />

Parágrafo único. Compete ao Po<strong>de</strong>r Público, nos termos <strong>da</strong> lei,<br />

organizar a seguri<strong>da</strong><strong>de</strong> social, com base nos seguintes objetivos:<br />

I- universali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> cobertura e do atendimento;<br />

II- uniformi<strong>da</strong><strong>de</strong> e equivalência dos benefícios e serviços às<br />

populações urbanas e rurais;<br />

6


III- seletivi<strong>da</strong><strong>de</strong> e distributivi<strong>da</strong><strong>de</strong> na prestação dos benefícios e<br />

serviços;<br />

IV- irredutibili<strong>da</strong><strong>de</strong> do valor dos benefícios;<br />

V- equi<strong>da</strong><strong>de</strong> na forma <strong>de</strong> participação no custeio;<br />

VI- diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> base <strong>de</strong> financiamento;<br />

VII- caráter <strong>de</strong>mocrático e <strong>de</strong>scentralizado <strong>da</strong> administração,<br />

mediante gestão quadripartite, com participação dos<br />

trabalhadores, dos empregados, dos aposentados e do Governo<br />

nos órgãos colegiados. (BRASIL, 1990).<br />

EIXO DA DEFESA E RESPONSABILIDADE<br />

Tem como principal objetivo “a responsabilização do Estado, <strong>da</strong><br />

Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>da</strong> família, pelo não atendimento, atendimento irregular ou<br />

violação dos <strong>direitos</strong> individuais ou coletivos <strong>da</strong>s crianças e dos<br />

adolescentes” (GARCIA, 1999, p. 98).<br />

Como principais mecanismos, instrumentos e medi<strong>da</strong>s para a<br />

realização <strong>da</strong> <strong>de</strong>fesa encontram-se as ações judiciais, os procedimentos e<br />

medi<strong>da</strong>s administrativas e a mobilização social através <strong>da</strong> pressão popular.<br />

“Os principais atores públicos e sociais que integram esse eixo são o<br />

Judiciário, o Ministério Público, a Secretaria <strong>de</strong> Segurança, Secretaria <strong>de</strong><br />

Justiça, a Defensoria Pública, os Conselhos Tutelares, e os Centros <strong>de</strong><br />

Defesa” (GARCIA, 1999).<br />

O EIXO DO CONTROLE E VIGILÂNCIA SOCIAL<br />

O terceiro eixo do SGD - Controle Social - está associado a um dos<br />

principais pilares do ECA, com a participação <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> na elaboração e<br />

execução <strong>da</strong>s políticas públicas relaciona<strong>da</strong>s à infância e adolescência. Esse<br />

eixo objetiva a “vigilância do cumprimento dos preceitos legais<br />

constitucionais e infraconstitucionais, ao controle externo não institucional<br />

<strong>da</strong> ação do Po<strong>de</strong>r Público” (GARCIA, 1999, p. 99).<br />

A Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> Civil organiza<strong>da</strong> é quem efetua o controle social <strong>da</strong> efetivação<br />

<strong>de</strong> promoção e <strong>de</strong>fesa dos <strong>direitos</strong> humanos. Esse também é feito, através<br />

<strong>da</strong>s instâncias públicas colegia<strong>da</strong>s próprias, on<strong>de</strong> se assegure a pari<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong><br />

participação <strong>de</strong> órgãos governamentais e <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s sociais: socie<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

civil organiza, Fóruns, Sindicatos, Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Classe, CMDCA’s; Conselhos<br />

Setoriais <strong>de</strong> formulação e controle <strong>de</strong> políticas públicas.<br />

7


Participam, portanto, <strong>de</strong>ssa linha <strong>de</strong> atuação, as instituições <strong>da</strong><br />

socie<strong>da</strong><strong>de</strong> civil que tenham em seus objetivos estatutários o trabalho com<br />

crianças e adolescentes, ain<strong>da</strong> que não seja a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> principal.<br />

Desta forma, as pastorais e os ministérios <strong>da</strong>s igrejas, os sindicatos e<br />

associações <strong>de</strong> classe, as associações <strong>de</strong> bairro, ONGs, enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>direitos</strong><br />

humanos, embora tenham diversas outras ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, po<strong>de</strong>m e <strong>de</strong>vem<br />

integrar o Sistema <strong>de</strong> Garantia <strong>de</strong> Direitos <strong>da</strong> Criança e do Adolescente, ao<br />

lado <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s não governamentais volta<strong>da</strong>s especialmente ao<br />

atendimento promocional e à <strong>de</strong>fesa dos <strong>direitos</strong> <strong>de</strong> crianças e adolescentes.<br />

Igualmente, articular-se-á, na forma <strong>da</strong>s normas nacionais e<br />

internacionais, com os sistemas congêneres <strong>de</strong> promoção, <strong>de</strong>fesa e controle<br />

<strong>da</strong> efetivação dos <strong>direitos</strong> humanos, <strong>de</strong> nível interamericano e internacional,<br />

buscando assistência técnico-financeira e respaldo político, nas agências e<br />

organismos que <strong>de</strong>senvolvem seus programas no país.<br />

É importante salientar que algumas representações e organizações,<br />

po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>sempenhar funções em mais <strong>de</strong> um eixos (Promoção, Controle e<br />

Defesa), como é o caso dos CMDCAs.<br />

III - OBJETIVOS<br />

A - Desenvolver as atribuições previstas no artigo 12 <strong>da</strong> Lei Municipal nº<br />

2.731/94, que estabelece: - “Compete ao Conselho Municipal dos Direitos <strong>da</strong><br />

Criança e do Adolescente cumprir as normas previstas no Estatuto <strong>da</strong><br />

Criança e do Adolescente (Lei Fe<strong>de</strong>ral nº 8069/90) e em especial”:<br />

I – “formular as normas gerais <strong>da</strong> ação política <strong>municipal</strong> <strong>de</strong><br />

atendimento aos <strong>direitos</strong> <strong>da</strong> criança e do adolescente, fixando<br />

priori<strong>da</strong><strong>de</strong> para a concepção <strong>da</strong>s ações, assim como, avaliando e<br />

controlando seus resultados”;<br />

II – “manter o Fundo Municipal dos Direitos <strong>da</strong> Criança e do<br />

Adolescente, <strong>de</strong> acordo com os Artigos 88, inciso IV, 154 e 260 do<br />

Estatuto <strong>da</strong> Criança e do Adolescente, <strong>de</strong>terminando os critérios para<br />

sua utilização”;<br />

III - “zelar pela execução <strong>de</strong>sta política, atendi<strong>da</strong>s as peculiari<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

<strong>da</strong>s crianças e dos adolescentes, <strong>de</strong> suas famílias, <strong>de</strong> seus grupos <strong>de</strong><br />

vizinhança e dos bairros ou <strong>da</strong> zona urbana ou rural em que se<br />

localizam”;<br />

IV – “opinar nas formulações <strong>da</strong>s políticas sociais básicas, po<strong>de</strong>ndo<br />

estabelecer as priori<strong>da</strong><strong>de</strong>s a serem incluí<strong>da</strong>s no planejamento, junto à<br />

8


Administração Municipal, em tudo que se refira ou possa afetar as<br />

condições <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s crianças e dos adolescentes”.<br />

(...)<br />

Suas ações entre outras são:<br />

Formular políticas <strong>de</strong> atendimento, controlando as ações <strong>de</strong> execução;<br />

Opinar na formulação <strong>da</strong>s políticas básicas <strong>de</strong> interesse <strong>da</strong> criança e do<br />

adolescente;<br />

Gerir o Fundo Municipal, repassando verbas para enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s não<br />

governamentais;<br />

Propor estudos objetivando implementar mu<strong>da</strong>nças necessárias na<br />

estrutura do Po<strong>de</strong>r Executivo Municipal visando as melhorias no que<br />

diz respeito ao atendimento à criança e ao adolescente;<br />

Opinar sobre áreas específicas do orçamento <strong>municipal</strong>.<br />

B - Manter e controlar o fundo, com base na Lei nº 4.320, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> março<br />

<strong>de</strong> 1.964, que institui Normas Gerais <strong>de</strong> Direito Financeiro para elaboração e<br />

controle dos orçamentos e balanços <strong>da</strong> União, dos Estados, dos Municípios e<br />

do Distrito Fe<strong>de</strong>ral, com base em seus:<br />

Art. 71. Constitui fundo especial o produto <strong>de</strong> receitas especifica<strong>da</strong>s<br />

que por lei se vinculam à realização <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados objetivos ou<br />

serviços, faculta<strong>da</strong> a adoção <strong>de</strong> normas peculiares <strong>de</strong> aplicação.<br />

Art. 72. A aplicação <strong>da</strong>s receitas orçamentárias vincula<strong>da</strong>s a turnos<br />

especiais far-se-á através <strong>de</strong> dotação consigna<strong>da</strong> na Lei <strong>de</strong> Orçamento<br />

ou em créditos adicionais.<br />

Art. 73. Salvo <strong>de</strong>terminação em contrário <strong>da</strong> lei que o instituiu, o saldo<br />

positivo do fundo especial apurado em balanço será transferido para o<br />

exercício seguinte, a crédito do mesmo fundo.<br />

Art. 74. A lei que instituir fundo especial po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>terminar normas<br />

peculiares <strong>de</strong> controle, prestação e toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> contas, sem <strong>de</strong><br />

qualquer modo, elidir a competência específica do Tribunal <strong>de</strong> Contas<br />

ou órgão equivalente.<br />

C – Observar as linhas <strong>de</strong> ação <strong>da</strong> política <strong>de</strong> atendimento à criança e ao<br />

adolescente, conti<strong>da</strong>s artigo 87 do ECA que estabelece:<br />

Art. 87: São linhas <strong>de</strong> ação <strong>da</strong> política <strong>de</strong> atendimento:<br />

I. Políticas sociais básicas;<br />

II. Políticas e programas <strong>de</strong> Assistência Social, em caráter<br />

supletivo, para aqueles que <strong>de</strong>les necessitem;<br />

9


III. Serviços especiais <strong>de</strong> prevenção e atendimento médico e<br />

psicossocial às vítimas <strong>de</strong> negligência, maus-tratos,<br />

exploração, abuso, cruel<strong>da</strong><strong>de</strong> e opressão;<br />

IV. Serviço <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação e localização <strong>de</strong> pais, responsável,<br />

crianças e adolescentes <strong>de</strong>saparecidos;<br />

V. Proteção jurídico-social por enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa dos<br />

<strong>direitos</strong> <strong>da</strong> criança e do adolescente (ECA).<br />

D – Observar o Decreto Municipal nº 4354, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>1994:<br />

“Regulamenta o FUNDO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO<br />

ADOLESCENTE, e dá outras providências”.<br />

Artigo 1º diz: “(...) tem por objetivo criar condições financeiras e<br />

<strong>de</strong> administração dos recursos <strong>de</strong>stinados ao <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>da</strong>s ações <strong>de</strong> atendimento à criança e ao adolescente, que<br />

compreen<strong>de</strong>m”:<br />

I – programas <strong>de</strong> proteção especial às crianças e<br />

adolescentes expostos a situações <strong>de</strong> risco pessoal e social,<br />

cujas necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> atenção extrapolam o âmbito <strong>de</strong><br />

atuação <strong>da</strong>s políticas sociais básicas assistenciais, no<br />

Município;<br />

II- projetos <strong>de</strong> pesquisa, <strong>de</strong> estudo e <strong>de</strong> capacitação <strong>de</strong><br />

recursos humanos necessários à elaboração, implantação e<br />

implementação do Plano <strong>de</strong> Ação Municipal dos Direitos <strong>da</strong><br />

Criança e do Adolescente;<br />

III- projetos <strong>de</strong> comunicação e divulgação <strong>de</strong> ações <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>fesa dos <strong>direitos</strong> <strong>da</strong> criança e do adolescente;<br />

Parágrafo Único – os recursos serão administrados segundo o Plano<br />

<strong>de</strong> Aplicação aprovado pelo Conselho Municipal dos Direitos <strong>da</strong> Criança<br />

e do Adolescente.<br />

IV - CONSTRUÇÃO DO PLANO DE AÇÃO<br />

Para estabelecer as políticas <strong>de</strong> atendimento, os parâmetros técnicos e<br />

as diretrizes para aplicação <strong>de</strong> recursos, buscando a garantia <strong>da</strong> eficiência,<br />

eficácia e efetivi<strong>da</strong><strong>de</strong> nas ações, se fazem necessário conhecer a reali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>da</strong> criança e do adolescente em nosso Município. Com propósito, a Comissão<br />

10


<strong>de</strong> Políticas Públicas buscou reuniu <strong>da</strong>dos e informações que refletem tal<br />

situação.<br />

O estudo teve como fonte <strong>de</strong> informação:<br />

Dados do censo 2010 do IBGE e <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção SEADE, disponibilizados em<br />

seus sites;<br />

Censo Escolar 2010 divulgado pela Secretária <strong>de</strong> Educação;<br />

1. Informações <strong>da</strong>s Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> atendimento que prestam serviços em<br />

projetos <strong>de</strong> políticas públicas em caráter complementar a crianças e<br />

adolescente no município e que fazem parte <strong>da</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> proteção;<br />

2. Levantamento <strong>da</strong>s violações <strong>de</strong> direito registra<strong>da</strong>s pelo Conselho<br />

Tutelar;<br />

3. Levantamento do número <strong>de</strong> adolescentes em cumprimento <strong>de</strong><br />

medi<strong>da</strong>s sócioeducativas fornecido pela Secretaria <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />

Social e Habitação;<br />

4. Levantamentos <strong>de</strong> informações através dos Boletins <strong>de</strong> Ocorrência (B.<br />

O.) <strong>da</strong> Delegacia <strong>da</strong> Mulher referentes à violência contra crianças e<br />

adolescente (física, psíquica e sexual);<br />

5. Levantamento <strong>da</strong>s diferentes Secretarias gestoras <strong>da</strong>s políticas<br />

públicas i<strong>de</strong>ntificando a oferta dos serviços por macro região; e<br />

6. Propostas e conclusões <strong>da</strong>s Conferências Livre e Municipal, realiza<strong>da</strong>s<br />

no ano <strong>de</strong> 2011.<br />

Os <strong>da</strong>dos quantitativos foram coletados, sistematizados e<br />

apresentados em gráficos quantitativos (números absolutos e percentuais)<br />

indicando a Macro Região – MR, sua incidência e prevalência, sendo feita,<br />

posteriormente, a análise qualitativa pelo cruzamento dos <strong>da</strong>dos coletados.<br />

A base <strong>de</strong> referência <strong>da</strong> coleta e levantamento dos <strong>da</strong>dos foi <strong>de</strong> um ano<br />

contado <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2010 a julho <strong>de</strong> 2011.<br />

Este Plano <strong>de</strong> Ação foi feito para ser aplicado nos próximos dois anos,<br />

tendo seu início previsto após sua aprovação pela Assembleia do CMDCA e<br />

publicação em Resolução no Boletim Municipal.<br />

Para que seu <strong>de</strong>senvolvimento seja o mais satisfatório possível, <strong>de</strong>verá<br />

ser feita sua avaliação sistemática semestralmente e, se necessário,<br />

rea<strong>de</strong>quação às novas reali<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Sua aplicação será <strong>de</strong> dois anos<br />

11


(plurianual), visando com isso, possibilitar sua continui<strong>da</strong><strong>de</strong> no próximo<br />

man<strong>da</strong>to o CMDCA .<br />

As enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s apontaram <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> sua reali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ação as<br />

necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> implantação e implementação <strong>de</strong> Políticas Públicas. O<br />

Conselho Tutelar, com base em sua <strong>de</strong>man<strong>da</strong> <strong>de</strong> intervenção, apontou as<br />

carências <strong>da</strong>s Políticas Públicas no Município, bem como, a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong><br />

manutenção <strong>de</strong> programas e projetos <strong>de</strong> atendimento a essa <strong>de</strong>man<strong>da</strong>. O<br />

Po<strong>de</strong>r Público, por meio <strong>de</strong> suas Secretarias, forneceu <strong>da</strong>dos quantitativos<br />

dos programas e projetos que estão sob sua responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e execução,<br />

nas diferentes macrorregiões do Município.<br />

Desta forma, objetivando racionalizar e concentrar os diversos estudos<br />

e levantamentos <strong>da</strong>s <strong>de</strong>man<strong>da</strong>s atendi<strong>da</strong>s, bem como programas/projetos e<br />

serviços, organizou-se o município em 8 macrorregiões, observando-se<br />

critérios <strong>de</strong> localização, proximi<strong>da</strong><strong>de</strong> entre os bairros e características<br />

socioeconômicas e culturais. Tal procedimento foi um padrão adotado por<br />

gestões anteriores com base nas orientações <strong>da</strong> Secretaria <strong>de</strong> Meio<br />

Ambiente e Urbanismo, atualmente <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong> Secretaria <strong>de</strong> Planejamento<br />

e Meio Ambiente.<br />

Esse <strong>plano</strong>, com base no estudo dos <strong>da</strong>dos que se seguem,<br />

apresentará sua proposta <strong>de</strong> ação, estabelecendo suas priori<strong>da</strong><strong>de</strong>s por eixos,<br />

conforme artigo 6º, <strong>da</strong> Lei Municipal nº2731, <strong>de</strong> 03 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1994 e, em<br />

conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com as Leis Fe<strong>de</strong>rais nº 4320 <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1964, e 8069<br />

<strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1990.<br />

Essas priori<strong>da</strong><strong>de</strong>s serão <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s pelo Plano <strong>de</strong> Ação Municipal e,<br />

Plano <strong>de</strong> Aplicação dos Recursos, enten<strong>de</strong>ndo que o primeiro consiste na<br />

<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> objetivos e metas com a especificação <strong>de</strong> priori<strong>da</strong><strong>de</strong> e, o<br />

segundo é a distribuição <strong>de</strong> recursos por áreas prioritárias que aten<strong>da</strong>m aos<br />

objetivos e intenções <strong>de</strong> uma política <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> neste Plano e, que favoreça a<br />

re<strong>de</strong> <strong>de</strong> proteção do sistema <strong>de</strong> garantias e <strong>direitos</strong> <strong>da</strong> criança e do<br />

adolescente (SGD).<br />

V - BASE TERRITORIAL DO ESTUDO<br />

A - Informações Gerais do Município<br />

1 - Demografia<br />

O município ocupa uma área <strong>de</strong> 148,9 Km² e é o 8º município mais<br />

populoso <strong>da</strong> Região Metropolitana <strong>de</strong> Campinas, tendo idêntica posição na<br />

Densi<strong>da</strong><strong>de</strong> Demográfica (735,81 habitantes/Km²). Sua população é <strong>de</strong><br />

12


106.793 habitantes conforme Censo do IBGE 2010, assim distribuídos:<br />

95,2% (101.667) compõem a população <strong>da</strong> área urbana e 4,8% (5.126) a<br />

<strong>da</strong> área rural. Atualmente as projeções indicam uma população <strong>de</strong><br />

aproxima<strong>da</strong>mente cento e oito mil habitantes. (Dados do IBGE - julho <strong>de</strong><br />

2011).<br />

Seu território está dividido na seguinte proporção:<br />

área urbana: 65,9 Km² e área rural: 83,0 Km²<br />

Demonstrativo: população<br />

População resi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong><br />

15 anos ou mais <strong>de</strong><br />

População resi<strong>de</strong>nte, sexo e situação do domicílio i<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

Total Homens Mulheres Urbana Rural Total Alfabetiza<strong>da</strong><br />

<strong>Valinhos</strong> 106.793 52.649 54.144 101.626 5.167 86.899 84.183<br />

Fonte: IBGE 2010<br />

13


Fonte: Fun<strong>da</strong>ção SEADE 2010/2011<br />

Total <strong>de</strong> masculino 14.391 Total <strong>de</strong> feminino 13.638<br />

Demonstrativo percentual <strong>da</strong> população masculino e feminino <strong>de</strong> 0 a 19<br />

anos incompletos.<br />

Masculino<br />

Feminino<br />

A fim <strong>de</strong> termos uma estimativa <strong>da</strong>s faixas <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> na área rural foi<br />

feito um <strong>de</strong>smembramento por faixas <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>. Neste <strong>de</strong>monstrativo estes<br />

14


<strong>da</strong>dos são aproximados, uma vez que foi construído com base nos<br />

percentuais disponibilizados pelo IBGE 2010 dos <strong>da</strong>dos gerais.<br />

FAIXA<br />

ETÁRIA<br />

URBANA<br />

ZONA<br />

RURAL<br />

Hab. % Hab. %<br />

0 a 4 5.793 5,43 294 0,27<br />

5 a 9 6.098 5,71 295 0,27<br />

10 a 14 7.215 6,76 336 0,31<br />

15 a 19 7.884 7,36 377 0,35<br />

TOTAL 26.970 1.302<br />

VI - Infraestrutura<br />

<strong>Valinhos</strong> está servi<strong>da</strong> por completos serviços <strong>de</strong> Telecomunicações,<br />

Energia Elétrica, Água, Esgoto e recentemente recebeu uma linha <strong>de</strong><br />

gasoduto que já serve nove empresas e quatro postos <strong>de</strong> abastecimento<br />

veicular - GNV (Gás Natural Veicular).<br />

Saneamento Básico<br />

95% <strong>da</strong> população recebe água trata<strong>da</strong>;<br />

90% dos domicílios possui re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto;<br />

100% do esgoto coletado é tratado.<br />

Educação<br />

Estrutura <strong>da</strong> Re<strong>de</strong> Municipal e Particular<br />

15


As creches Municipais são seis, aten<strong>de</strong>ndo um total <strong>de</strong> 560 crianças o<br />

que equivale a 9% do universo <strong>de</strong> crianças com direito à creche.<br />

As creches Filantrópicas/Convenia<strong>da</strong>s num total <strong>de</strong> sete, aten<strong>de</strong>m 368<br />

crianças o que equivale a 6% (seis por cento) do universo <strong>de</strong> crianças com<br />

direito à creche. Desta forma, o Município aten<strong>de</strong> um total <strong>de</strong> 928 crianças<br />

o que equivale a 15%(quinze por cento) do universo <strong>de</strong> crianças com direito<br />

à creche.<br />

As creches particulares num total <strong>de</strong> <strong>de</strong>zesseis aten<strong>de</strong>m 11% (onze<br />

por cento): 698 crianças do universo <strong>de</strong> 4.534 com direito à creche.<br />

Conclusão: Na faixa <strong>de</strong> 0 a 3 anos e 11 meses entre as escolas municipais,<br />

particulares, filantrópicas e convenia<strong>da</strong>s são atendi<strong>da</strong>s 26% <strong>da</strong>s crianças do<br />

universo <strong>de</strong> 6.160 crianças com direito à creche. Portanto, estão fora <strong>da</strong>s<br />

creches 4.534 crianças o que representa um percentual <strong>de</strong> 74%.<br />

Pré-escola: - Equipamentos municipais EMEB’s: são 24 aten<strong>de</strong>ndo um<br />

total <strong>de</strong> 1953 alunos na faixa <strong>de</strong> 4 a 5 anos.<br />

Escolas particulares, nesta mesma faixa, aten<strong>de</strong>m um total <strong>de</strong> 671 alunos.<br />

Portanto no município são atendi<strong>da</strong>s 2.624 crianças na faixa <strong>de</strong> 4 a 5 anos.<br />

Não foi possível comparar com o universo <strong>de</strong>sta faixa etária, pois, os <strong>da</strong>dos<br />

do IBGE estão agrupados numa faixa mais ampla.<br />

16


Escolas do Ensino Fun<strong>da</strong>mental <strong>de</strong> <strong>Valinhos</strong><br />

REDE NÚMERO DE<br />

ESCOLAS<br />

NÚMERO<br />

ALUNOS<br />

DE<br />

ESTADUAL 07 1.791<br />

PARTICULAR 16 5.821<br />

MUNICIPAL 41 9.211<br />

TOTAL 64 16.823<br />

Fonte: Censo Escolar 2010.<br />

De acordo com o Censo Escolar 2010, o município <strong>de</strong> <strong>Valinhos</strong> conta<br />

com 16.823 matrículas no Ensino Fun<strong>da</strong>mental, distribuídos <strong>da</strong> seguinte<br />

forma: 8.518 nas séries iniciais, dos quais 5.548 estão matriculados na re<strong>de</strong><br />

<strong>municipal</strong>; 2.970 nas instituições particulares do município e 7.580 nas<br />

séries finais, dos quais 1.791 estão matriculados na re<strong>de</strong> estadual, 2.792 na<br />

re<strong>de</strong> <strong>municipal</strong> e 2.997 nas escolas particulares.<br />

Seis CEMEI’s (Centros Municipais <strong>de</strong> Educação Infantil) aten<strong>de</strong>ndo<br />

crianças <strong>de</strong> 0 a 3 anos e onze meses, 24 EMEI’s (Escolas <strong>de</strong> Ensino Infantil)<br />

aten<strong>de</strong>ndo crianças <strong>de</strong> 4 a 5 anos e onze meses, num total <strong>de</strong> 1953<br />

crianças.<br />

É importante ressaltar que o município, em to<strong>da</strong>s as etapas <strong>de</strong> ensino,<br />

recebe crianças e adolescentes <strong>de</strong> municípios vizinhos, bem como os <strong>da</strong>qui<br />

17


migram para estu<strong>da</strong>r em outros municípios, ficando comprometido apontar<br />

os números reais <strong>da</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong>.<br />

1º ao 5º ano 6º ao 9º ano<br />

Situação<br />

Matriculados 5.500 2.811<br />

Aprovados 4.739 2.365<br />

Reprovados 508 306<br />

Transferidos 253 136<br />

Evadidos 0 4<br />

Situação do Ensino<br />

Fun<strong>da</strong>mental na Re<strong>de</strong><br />

Municipal<br />

Fonte: Censo Escolar 2010<br />

A relação escola/família acontece através <strong>de</strong> reuniões <strong>de</strong> Pais e<br />

Mestres e <strong>de</strong> atendimentos individuais em casos que extrapolam o cotidiano<br />

<strong>da</strong> vi<strong>da</strong> escolar, realizando, quando necessário, o encaminhamento aos<br />

órgãos especializados e ao Conselho Tutelar para atendimento nos casos <strong>de</strong><br />

violência, evasão, uso <strong>de</strong> drogas, etc.<br />

Outras ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s: jogos escolares em parceria com a Secretaria <strong>de</strong><br />

Esportes, Projeto Reforço Escolar (1ª a 8ª séries), Ginástica Laboral para<br />

alunos <strong>de</strong> EJA, Projeto Meio Ambiente, Projeto Casa <strong>de</strong> Brinquedo, Projeto<br />

Horta, Atendimento Psicope<strong>da</strong>gógico e outros.<br />

Saú<strong>de</strong><br />

<strong>Valinhos</strong> também oferece atendimento na área <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>. A ci<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

conta com um hospital filantrópico (Santa Casa <strong>de</strong> Misericórdia); o Centro <strong>de</strong><br />

Atendimentos <strong>de</strong> Urgências e Especiali<strong>da</strong><strong>de</strong>s (CAUE), que é consi<strong>de</strong>rado um<br />

mini-hospital; 13 uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s básicas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>; uma farmácia pública, que<br />

distribui vários tipos <strong>de</strong> medicamentos, um centro público <strong>de</strong> fisioterapia e<br />

um laboratório <strong>de</strong> análise clínica. Há, também, um hospital recentemente<br />

inaugurado para o atendimento exclusivo <strong>de</strong> convênios.<br />

Estrutura<br />

Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Básicas <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (UBS) num total <strong>de</strong> 13 uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s;<br />

Programa VIVA LEITE – tem como priori<strong>da</strong><strong>de</strong> o atendimento <strong>de</strong> crianças <strong>de</strong><br />

06 a 23 meses <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>. A quota mensal do Município é <strong>de</strong> 5.640 litros <strong>de</strong><br />

leite, <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> a 376 crianças;<br />

18


Programa <strong>de</strong> Atenção à Saú<strong>de</strong> <strong>da</strong> Criança – contempla a faixa etária <strong>de</strong> 0 a<br />

13 anos 11 meses e 29 dias;<br />

Programa <strong>de</strong> Obesi<strong>da</strong><strong>de</strong> Infantil – aten<strong>de</strong> crianças <strong>de</strong> 07 a 10 anos. É<br />

realizado nas escolas e UBS’s, com atendimento pediátrico, psicológico e<br />

nutricional.<br />

CAUE - Centro <strong>de</strong> Especiali<strong>da</strong><strong>de</strong>s: conta com 24 especiali<strong>da</strong><strong>de</strong>s, nas diversas<br />

áreas médicas;<br />

CAFFI – Centro Municipal <strong>de</strong> Atendimento Farmacêutico e Fisioterápico;<br />

CEDIC/CTA – Centro Especializado <strong>de</strong> Doenças Infectocontagiosas e Centro<br />

<strong>de</strong> Testagem e Aconselhamento em DST/HIV/AIDS.<br />

Programas <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> direcionados às Crianças e aos Adolescentes<br />

CEMAP – Centro Municipal <strong>de</strong> Atendimento Psicope<strong>da</strong>gógico e<br />

Fonoaudiológico: aten<strong>de</strong> crianças <strong>de</strong> 0 a 10 anos ou cursando até a 4ª série,<br />

nas áreas <strong>de</strong> serviço social, psicologia, pe<strong>da</strong>gogia, fonoaudiologia, terapia<br />

ocupacional e neuropediatria.<br />

Espaço Aberto Casa do Adolescente - aten<strong>de</strong> jovens na faixa etária <strong>de</strong> 10 a<br />

19 anos e onze meses. Conta com atendimento ginecológico e <strong>de</strong> obstetrícia,<br />

enfermagem, odontológico, serviço social, psicológico, nutricional e<br />

fonoaudiológico.<br />

Objetivo – Preventivo e Tratamento na área multiprofissional <strong>de</strong> 10 a 20<br />

anos incompleto 550 atendimentos/mês<br />

Deman<strong>da</strong> 147 casos<br />

Programa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Escolar – trabalho educativo e preventivo realizado nas<br />

escolas junto à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> escolar, pais e responsáveis através <strong>de</strong><br />

palestras e oficinas, bem como teste <strong>de</strong> acui<strong>da</strong><strong>de</strong> visual. Atuação nas<br />

CEMEI’s, EMEI’s e EMEF’s <strong>da</strong> Re<strong>de</strong> Municipal <strong>de</strong> Ensino.<br />

CREAPS – Centro <strong>de</strong> Referência em Atendimento Psicossocial<br />

Tratamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>pendência química (álcool e outras drogas) para<br />

adolescentes <strong>de</strong> 12 a 17anos e 11 meses. Acompanhamento psicológico e<br />

psiquiátrico, ambulatorial a pacientes adolescentes com histórico <strong>de</strong> abuso<br />

e/ou <strong>de</strong>pendência química, internação para tratamento e <strong>de</strong>sintoxicação.<br />

Total <strong>de</strong> vagas disponíveis 15 para adolescentes do sexo masculino e<br />

10 do sexo feminino.<br />

SDSH – Secretaria <strong>de</strong> Desenvolvimento Social e Habitação<br />

Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Serviço <strong>de</strong> Proteção Social Básica - CRAS<br />

19


Oferta <strong>de</strong> serviços continuados, programas, projetos e benefícios <strong>de</strong><br />

Proteção Social Básica <strong>de</strong> Assistência Social às famílias, grupos <strong>de</strong> indivíduos<br />

para contribuir na prevenção <strong>de</strong> situações <strong>de</strong> risco e vulnerabili<strong>da</strong><strong>de</strong> social<br />

bem como o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.<br />

CRAS - Santa Cruz<br />

São Marcos<br />

São Bento<br />

Jardim <strong>da</strong>s Figueiras (em construção)<br />

CREAS – Centro <strong>de</strong> Referência Especializado <strong>de</strong> Assistência Social<br />

Serviço <strong>de</strong> acolhimento em família acolhedora<br />

Violência Doméstica contra Criança e Adolescente Atendimento <strong>de</strong> 0 a 17<br />

anos e 11 meses<br />

Atendimento Psicossocial através <strong>de</strong>: atendimento individual, familiar,<br />

grupal, visitas domiciliares, encaminhamentos para a re<strong>de</strong> socioassistencial<br />

e trabalho intersetorial.<br />

Regime <strong>de</strong> atendimento: agen<strong>da</strong>mento e <strong>de</strong>man<strong>da</strong> espontânea.<br />

Área <strong>de</strong> abrangência <strong>municipal</strong>.<br />

Critério <strong>de</strong> admissão: crianças e adolescentes <strong>de</strong> <strong>direitos</strong> violados<br />

encaminhados pelo Conselho Tutelar e Po<strong>de</strong>r Judiciário.<br />

DEMONSTRATIVOS DOS ATENDIMENTOS DO CREAS REFERENTES À<br />

CRIANÇAS E ADOLESCENTES POR MACRO REGIÃO<br />

■ Crianças 22 57,9<br />

■ Adolescentes 15 39,47<br />

■ Deficiente adulto 1 2,63<br />

Total 38 100<br />

20


Número <strong>de</strong> famílias atendi<strong>da</strong>s por Macro Região.<br />

MR Famílias %<br />

I 3 13,64<br />

II 5 22,73<br />

III 4 18,18<br />

IV 2 9,09<br />

V 3 13,64<br />

VI 3 13,64<br />

VII 1 4,54<br />

VIII 1 4,54<br />

Total 22 100<br />

Tipos <strong>de</strong> violências sofri<strong>da</strong>s por crianças, adolescentes e <strong>de</strong>ficientes(adulto)<br />

Tipo <strong>de</strong> violência Crianças % Adolescentes % Deficiente %<br />

Física 5 14,7 1 5 0 0<br />

Psicológica 14 41,18 10 50 1 100<br />

Negligência 15 44,12 8 40 0 0<br />

Abuso 0 0 1 5 0 0<br />

Total 34 100 20 100 1 100<br />

■ Física<br />

■ Psicológica<br />

■ Negligência<br />

■ Abuso<br />

■ Física<br />

■ Psicológica<br />

■ Negligência<br />

■ Abuso<br />

21


PROJETO CRESCER<br />

Objetivo:<br />

Aten<strong>de</strong>r, acompanhar e orientar os adolescentes <strong>de</strong> 12 a 18 anos e<br />

excepcionalmente até 21 anos encaminhados para cumprirem as medi<strong>da</strong>s<br />

socioeducativas <strong>de</strong> LA - Liber<strong>da</strong><strong>de</strong> Assisti<strong>da</strong> e PSC - Prestação <strong>de</strong> Serviços à<br />

Comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, buscando proporcionar condições ao <strong>de</strong>senvolvimento integral<br />

do adolescente e <strong>de</strong> sua família. Contribuir para o resgate <strong>da</strong> autoestima e<br />

dos valores humanos e sociais necessários para a vi<strong>da</strong> em socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, com<br />

potencial <strong>de</strong> atendimento até 20 adolescentes por orientador <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s.<br />

Critérios <strong>de</strong> atendimento: Adolescentes encaminhados pelo Po<strong>de</strong>r Judiciário.<br />

Demonstrativo <strong>da</strong> distribuição dos adolescentes conforme medi<strong>da</strong><br />

socioeducativa no ano <strong>de</strong> 2011.<br />

■ LA 11 18,64<br />

■ PSC 47 79,66<br />

■ LA+PSC 1 1,69<br />

Total 59 99,99<br />

Percentual do <strong>de</strong>monstrativo por i<strong>da</strong><strong>de</strong>: <strong>de</strong> 13 a 21 anos incompletos.<br />

i<strong>da</strong><strong>de</strong> nº %<br />

1 13 2 3,39<br />

2 14 6 10,17<br />

3 15 14 23,73<br />

4 16 9 15,25<br />

5 17 17 28,81<br />

6 18 7 11,86<br />

7 19 2 3,39<br />

8 20 1 1,69<br />

9 21 1 1,69<br />

Total 59 99,98<br />

As faixas etárias que requerem maior atenção são as <strong>de</strong> 15, 16 e 17<br />

anos, sendo esta última a mais preocupante.<br />

22


MR Nº %<br />

I 9 15,25<br />

II 5 8,47<br />

III 5 8,47<br />

IV 20 33,9<br />

V 6 10,17<br />

VI 8 13,56<br />

VII 5 8,47<br />

VIII 1 1,69<br />

Total 59 99,98<br />

Dos casos em que foram aplica<strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s socioeducativas, 33,9% estão na<br />

MR IV. O que uma vez mais nos sugere uma intervenção maior nesta MR.<br />

Projeto CEMOA Sem Limites<br />

Departamento <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Assistência Social/Programa <strong>de</strong><br />

Atendimento à Criança e ao Adolescente<br />

Aten<strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 470 adolescentes na faixa etária <strong>de</strong> 12 a 18<br />

anos incompletos, resi<strong>de</strong>ntes no município <strong>de</strong> <strong>Valinhos</strong>, através <strong>de</strong> vivências<br />

em grupos proporcionando <strong>de</strong>senvolvimento pessoal e o preparo para o<br />

exercício <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia. (Contratação SENAC).<br />

Possui uma <strong>de</strong>man<strong>da</strong> reprimi<strong>da</strong> <strong>de</strong> 800 casos. Com a previsão <strong>de</strong> uma<br />

<strong>de</strong>man<strong>da</strong> reprimi<strong>da</strong> <strong>de</strong> atendimento a 1015 casos para o ano <strong>de</strong> 2012.<br />

Programa Educação Para o Trabalho:<br />

Aten<strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 180 adolescentes na faixa etária <strong>de</strong> 15 a 18<br />

anos com interesse na área profissional, através <strong>de</strong> oficinas que preparam<br />

para o mercado <strong>de</strong> trabalho.<br />

É operacionalizado no Centro Municipal <strong>de</strong> Orientação ao Adolescente.<br />

Projeto Recriança:<br />

Aten<strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 420 crianças na faixa etária <strong>de</strong> 06 a 12 anos<br />

incompletos, no período oposto ao escolar, em funcionamento nos Centros<br />

Comunitários dos bairros. Conta atualmente com 19 grupos em<br />

funcionamento: Jd. Elisa, São Bento, Jd. Universo, Vila Santana, Pq. <strong>da</strong>s<br />

Colinas, Jd. Jurema, Bom Retiro II e Vila Progresso, Instituto Esperança III<br />

23


e Casa do Caminho. Através <strong>da</strong> educação não formal contribuindo para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento e construção <strong>da</strong> noção <strong>de</strong> ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia e participação <strong>de</strong>ssas<br />

crianças.<br />

Cultura e Lazer<br />

Equipamentos Municipais:<br />

Auditório Municipal;<br />

Parque Municipal “Monsenhor Bruno Nardini”;<br />

Museu e Acervo Municipal “Fotógrafo Haroldo Ângelo Pazinatto”<br />

Centro Cultural “Vicente Musselli”<br />

Biblioteca Pública Municipal “Dr. Mario Corrêa Lousa<strong>da</strong>”;<br />

Praça Washington Luiz;<br />

Coreto do Largo São Sebastião;<br />

Centro <strong>de</strong> Lazer do Trabalhador “Ayrton Senna <strong>da</strong> Silva”;<br />

Centro <strong>de</strong> Artes, Cultura e Comércio “Adoniran Barbosa” (CACC)<br />

Equipamentos Particulares:<br />

Teatro do Colégio Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Porto Seguro;<br />

Auditório do Colégio Etapa;<br />

Anfiteatro <strong>da</strong> Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Valinhos</strong>;<br />

Museu <strong>de</strong> Artes João do Monte;<br />

Ateliê Galeria Ana Massara.<br />

VII - SERVIÇOS MUNICIPAIS POR MACRO REGIÃO<br />

24


Macro Região I<br />

Bairro Cecap/Paraíso: CECAP, Jd. Centenário, Jd. Itapuã, Jd. dos Manacás,<br />

Jd. Maria Rosa, Jd. Novo Mundo, Jd. <strong>da</strong>s Palmeiras, Paraíso, Pq.<strong>da</strong>s Colinas,<br />

Cond. Res. Tabatinga, Res. Ana Carolina e Jd. Vitória Régia.<br />

Bairro Espírito Santo: Jd. Nova Espírito Santo, Pq. Portugal, Cond.<br />

Res. Itapema e D. Pedro I.<br />

Bairro Fonte Sônia: Fonte Mécia, Cond. Res. Água <strong>da</strong> Serra, Res.<br />

Fonte Nova e Res. Água Nova.<br />

Bairro São Pedro<br />

MACRO REGIÃO I - Programas, Projetos, Serviços e Equipamentos.<br />

(*) SERVIÇOS CENTRALIZADOS<br />

(**) 1 JD.NOVO MUNDO I e JD.CENTENÁRIO<br />

(***) 1 PQ. DAS COLINAS, JD. PARAÍSO E JARDIM NOVO MUNDO<br />

25


SAÚDE:<br />

UBS – Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Básica <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>: - Não possui nenhuma.<br />

ESPORTE E LAZER<br />

Fonte Sônia – na<strong>da</strong><br />

CULTURA:<br />

Não têm nenhuma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> cultural.<br />

CONCLUSÕES:<br />

Nesta MR po<strong>de</strong>mos observar que apesar <strong>de</strong> ser composta por bairros<br />

populosos, é atendi<strong>da</strong> por apenas uma creche <strong>municipal</strong> no Jardim Nova<br />

Espírito Santo. Existe, ain<strong>da</strong>, apenas um EJA no CECAP/Paraíso. Há <strong>de</strong> se<br />

pensar, ain<strong>da</strong>, <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> se construir pelo menos uma UBS, bem<br />

como direcionar ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s esportivas e culturais.<br />

MACRO REGIÃO II<br />

Bairro Alpinas: Alpinas, São Bento do Recreio e Cond. Res. Cisalpina Park.<br />

Bairro Pinheiros: Jd. Pinheiros, Jd. São Paulo, Cond. Res. Maria Regina e<br />

Loteamento Colina dos Pinheiros.<br />

Bairro Santana: Jd. Santana, Jd. Alvora<strong>da</strong>, Jd. São Felipe, Vila Sônia, Vila<br />

Santana, Pq Santana, Cond. Res. Vila Fontana, Jd. Celani e Pq. Monte Ver<strong>de</strong>.<br />

Bairro Veneza: Pq. <strong>Valinhos</strong>, Cond. Res. Moinho <strong>de</strong> Vento e Veneza<br />

MACRO REGIÃO II - Programas, Projetos, Serviços e Equipamentos.<br />

CULTURA:<br />

Esta Macro Região – não possui nenhuma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> cultural promovi<strong>da</strong>s pelo<br />

município.<br />

ESPORTES E LAZER:<br />

26


CONCLUSÕES:<br />

O Bairro Veneza – não possui nenhuma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> esportiva ou <strong>de</strong> lazer<br />

promovi<strong>da</strong> pela respectiva Secretaria.<br />

Esta Macro Região está absolutamente carente <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s culturais.<br />

Macro Região III<br />

Bairro dos Ortizes: Jd. Nova Palmares, Pq. <strong>da</strong>s Figueiras, Jd. União, Chácara<br />

Al<strong>de</strong>ia I e Pq. Res. Maison Blanche.<br />

Bairro Santa Claudina:<br />

Bairro Santa Elisa: Jd. São Pedro, Jd. Elisa e Loteamento Pedra Ver<strong>de</strong>.<br />

Bairro Ribeiro: Jd. Santa Rosa, Jd. Bom Retiro I, Jd. Bom Retiro II, Cond.<br />

Res. Mora<strong>da</strong> dos Pinheiros, Cond. Res. Parque dos Pássaros e Vila São<br />

Joaquim.<br />

27


MACRO REGIÃO III - Programas, Projetos, Serviços e Equipamentos.<br />

No bairro Santa Claudina não existe nenhum equipamento instalado <strong>de</strong><br />

nenhuma Secretaria Municipal.<br />

EDUCAÇÃO:<br />

Esta Macro Região não possui nenhuma creche em seus 4 bairros, nenhuma<br />

escola <strong>de</strong> ensino médio e, nenhuma EJA.<br />

SAÚDE:<br />

Apenas uma UBS no bairro Ribeiro.<br />

ESPORTES E LAZER:<br />

A Secretaria <strong>de</strong>senvolve ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s esportivas apenas no Santa Elisa.<br />

Macro Região IV<br />

Bairro Capuava: Jd. Maria Ilydia, Jd. Recanto dos Pássaros I e II, Cond. Res.<br />

Mirante do Lenheiro, Cond. Res. Terras do Caribe e Cond. Res. Terras do<br />

Oriente.<br />

Bairro Lenheiro: Jd. Alto <strong>da</strong> Boa Vista, Jd. São Francisco, Jd. Novo Horizonte,<br />

Vila Moleta, Cond. Solárium e Shangrilá.<br />

28


Jd. Jurema: Jd. Jurema, Jd. América II, Jd. Paraná, Jd. Alto <strong>da</strong> Colina, Vila<br />

Vitória e Vila Colega.<br />

Bairro Nações: Chácara <strong>da</strong>s Nações, Cond. Viven<strong>da</strong> <strong>da</strong>s Quaresmeiras e<br />

Chácara Flora.<br />

Bairro Samambaia: Fonte Mécia, Jd. Samambaia, Jd. São Luiz, Jd. São<br />

Marcos, Loteamento Beira Rio, Cond. Res. Bosque dos Eucaliptos, Res. Santa<br />

Maria, Res. Santa Gertru<strong>de</strong>s, Bairro Roncáglia e Cond. Res. São Joaquim.<br />

Macro Região IV – Programas, Projetos, Serviços e Equipamentos<br />

(*) SERVIÇOS CENTRALIZADOS<br />

SEGURANÇA PÚBLICA:<br />

Esta Macro Região é a que apresenta maior índice <strong>de</strong> violência contra<br />

crianças e adolescentes (30,56%), sendo a mulher adolescente a maior<br />

vítima. Violência esta pratica<strong>da</strong> por adulto.<br />

Esta Macro Região é a segun<strong>da</strong> com maior índice <strong>de</strong> agressivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Valinhos</strong>, segundo os <strong>da</strong>dos obtidos junto à Delegacia <strong>da</strong> Mulher.<br />

Po<strong>de</strong>mos observar que os índices <strong>de</strong> agressão (54%) são mais altos<br />

que o <strong>da</strong>queles que sofrem a agressão (45%).<br />

ESPORTES E LAZER:<br />

Em três bairros são realiza<strong>da</strong>s práticas esportivas, nos outros dois<br />

nenhuma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> esportiva ou <strong>de</strong> lazer são realiza<strong>da</strong>s.<br />

CULTURA:<br />

Não existe nenhuma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> cultura em to<strong>da</strong> Macro Região.<br />

CONCLUSÕES:<br />

29


Esta Macro Região possui algumas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> esporte e lazer,<br />

porém, não possui nenhuma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> cultural e, nem mesmo ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

para idosos. O bairro <strong>da</strong>s Nações, particularmente, não possui nenhum<br />

equipamento em nenhuma <strong>da</strong>s áreas.<br />

Esta MR merece uma atenção especial em função dos indicativos <strong>de</strong><br />

violência.<br />

Macro Região V<br />

Centro: Vila Olivo e Jd. Vila Rosa.<br />

Bairro Castelo: Vila Boa Esperança, Vila Nova <strong>Valinhos</strong>, Vila Norma, Vila São<br />

Luiz, Vila São José e Cond. Res. Serra D’Água.<br />

Bairro Rigesa: Vila Clayton, Vila Papelão e Vila Paulista.<br />

Bairro Santa Cruz: Vila São Sebastião, Vila Angeli, Vila El Aiub, Vila Martina<br />

e Vila Embaré.<br />

Bairro Bela Vista: Jd. Primavera, Jd. Planalto, Jd. Bela Vista, Vila Coqueiro e<br />

Vila In<strong>de</strong>pendência.<br />

Bairro São Cristóvão: São Cristovão, Jd. Imperial, Jd. América, Vila Thereza,<br />

Vila Ramaciotti, Vila Nova São Sebastião, Vila Jair e Vila Franceschini.<br />

Macro Região V – Programas, Projetos, Serviços e Equipamentos.<br />

(*) SERVIÇOS CENTRALIZADOS QUE ATENDE A MUNICIPALIDADE<br />

(**) ABRANGÊNCIA MACROS REGIÕES IV E V<br />

30


EDUCAÇÃO:<br />

Esta Macro Região não possui nenhuma creche e, nenhuma escola <strong>municipal</strong><br />

ou estadual <strong>de</strong> ensino médio, apenas uma particular. Também, não possui<br />

nenhuma sala <strong>de</strong> EJA.<br />

ESPORTES E LAZER:<br />

Dos seis bairros que constituem esta Macro Região, apenas dois<br />

possuem ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s esportivas, os outros quatro não têm nenhuma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> esporte ou <strong>de</strong> lazer.<br />

CULTURA:<br />

Nesta Macro Região não existe nenhuma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> cultural.<br />

CONCLUSÕES:<br />

Nesta Macro Região será necessário investimentos nas três áreas<br />

acima<br />

Macro Região VI<br />

Bairro Inverna<strong>da</strong>: Chácara Silvânia, Cond. Res. Mora<strong>da</strong> <strong>da</strong>s Nascentes,<br />

Cond. Res. Camburi, Cond. Vila Toscana, Res. Blumen Hof, Cond. Res. Al<strong>de</strong>ia<br />

<strong>da</strong> Mata, Cond. Res. Bougainvillea, Jd. Recanto e Pq. Nova Suíça.<br />

Bairro Paiquerê: Jd. Paiquerê, Cond. Res. Oruam, Cond. Res. Villagio<br />

Florença, Cond. Res. Millennium, Cond. Res. Portal do Quiririm, Res. Monte<br />

Carlo, Terras do Paiquerê, Loteamento Porto Seguro Village.<br />

Bairro Santo Antônio: Jd. Europa, Pq. Terra Nova, Pq. Res. Colina do Sol,<br />

Vila Santo Antônio, Res. São Luiz e Cond. Res. Moinho Ver<strong>de</strong>.<br />

Bairro Apaga-Fogo: Jd. Valença.<br />

Bairro São Jorge: Jd. Panorama, Jd. Santo Antônio, Jd. São Jorge, Santa<br />

Marina, Res. Augusto V. Juliato, Vila Progresso, Jd. Panorama e Vila<br />

Genoveva.<br />

Bairro Santa Escolástica: Jd. Universo, Vila Pagano, Jd. Mora<strong>da</strong> do Sol e<br />

Cond. Res. Itamambuca.<br />

Bairro Ponte Alta: Jd. Pacaembu, Jd. Do Lago, Jd. Lorena, Jd Maracanã e Pq.<br />

Florence.<br />

31


Macro Região VI – Programas, Projetos, Serviços e Equipamentos<br />

( * ) Serviço Centralizado Aten<strong>de</strong> a Municipali<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

EDUCAÇÃO:<br />

Esta Macro Região não possui nenhuma escola <strong>de</strong> ensino médio<br />

<strong>municipal</strong> ou estadual, apenas uma particular. Dos sete bairros que a<br />

constitui apenas um possui EJA.<br />

ESPORTES E LAZER:<br />

Quanto às ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> esporte e lazer, apenas um dos sete bairros<br />

conta com as mesmas.<br />

CONCLUSÕES:<br />

A Secretaria <strong>de</strong> Desenvolvimento Social e Habitação <strong>de</strong>senvolve o<br />

Programa Recriança em dois dos sete bairros <strong>da</strong> Macro Região, porém, não<br />

<strong>de</strong>senvolve nenhum trabalho com idosos. Já a Secretaria <strong>de</strong> Esportes e<br />

Lazer <strong>de</strong>senvolve trabalhos esportivos em apenas um dos sete bairros <strong>da</strong><br />

Macro Região e, a Secretaria <strong>da</strong> Cultura está com um projeto <strong>de</strong> Iniciação<br />

Teatral em um bairro apenas.<br />

32


Macro Região VII<br />

Bairro Vale do Itamaracá: Village Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Itamaracá, Village Viscon<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Itamaracá II e Sítio Recreio dos Cafezais.<br />

Bairro Joapiranga: Chácara Joapiranga II.<br />

Bairro Dois Córregos: Dois Córregos, Vila D’Este, Cond. Querência, Village<br />

Sans Souci, Res. Fazen<strong>da</strong> São José, Cond. Res. Green Boulevard e Cond.<br />

Portal do Lago.<br />

Bairro Country Clube: Chácara São Bento, Estância Recreativa São Fernando<br />

e Água Compri<strong>da</strong>.<br />

Bairro Vale Ver<strong>de</strong>: Vale Ver<strong>de</strong>.<br />

Macro Região VII Programas, Projetos, Serviços e Equipamentos.<br />

(*) SERVIÇOS CENTRALIZADOS<br />

EDUCAÇÃO:<br />

Esta Macro Região não possui nenhuma creche, nenhuma escola <strong>de</strong><br />

ensino médio e nenhuma sala <strong>de</strong> EJA.<br />

SAÚDE:<br />

Não possui nenhuma UBS.<br />

CULTURA:<br />

33


Em to<strong>da</strong> esta Macro Região não há nenhuma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> cultural.<br />

ESPORTE E LAZER:<br />

Apenas duas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Futebol e uma <strong>de</strong> Futsal.<br />

CONCLUSÕES:<br />

Esta Macro Região <strong>de</strong>verá receber investimentos em to<strong>da</strong>s as áreas acima.<br />

Se faz necessário investigar o por quê <strong>da</strong> ausência total <strong>de</strong> registros <strong>de</strong><br />

ocorrências na Delegacia <strong>da</strong> Mulher.<br />

Macro Região VIII<br />

Bairro Macuco Bairro Morro <strong>da</strong>s Pedras Capivari Reforma Agrária.<br />

Macro Região VIII – Programas, Projetos, Serviços e Equipamentos.<br />

(*) SERVIÇOS CENTRALIZADOS<br />

34


CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL E<br />

GERAÇÃO DE RENDA<br />

EDUCAÇÃO:<br />

Esta Macro Região não possui nenhuma creche, nenhuma escola <strong>de</strong><br />

ensino médio e nenhuma sala <strong>de</strong> EJA.<br />

DESENVOLVIMENTO SOCIAL E HABITAÇÃO:<br />

Esta Secretaria não <strong>de</strong>senvolve nenhuma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> nesta Macro<br />

Região.<br />

ESPORTE E LAZER:<br />

Apenas em um dos quatro bairros que compõe esta Macro Região a<br />

Secretaria <strong>de</strong>senvolve algumas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s esportivas.<br />

CULTURA:<br />

Nenhuma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> cultural é <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> nesta Macro Região.<br />

CONCLUSÕES:<br />

Esta Macro Região vai necessitar <strong>de</strong> investimentos em to<strong>da</strong>s as áreas<br />

acima.<br />

VIII - ORGANIZAÇÕES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS<br />

PROJETOS/ENTIDADES<br />

MACRO REGIÕES<br />

POLÍTICAS<br />

COMPLEMEN-<br />

TARES<br />

ENTIDADES DE<br />

ATENDIMENTO E<br />

PROJETOS<br />

MACRO<br />

REGIÃ0 I<br />

MACRO<br />

REGIÃ0I<br />

II<br />

MACRO<br />

REGIÃO<br />

III<br />

MACRO<br />

REGIÃO<br />

IV<br />

MACRO<br />

REGIÃO<br />

V<br />

MACRO<br />

REGIÃOVI<br />

MACRO<br />

REGIÃO<br />

VII<br />

MACRO<br />

REGIÃO<br />

VIII<br />

APAE<br />

XXXXXX<br />

COHCRIC<br />

XXXXXX<br />

ACESA<br />

XXXXXX<br />

PROJETO NAVEGANTES<br />

CÍRCULO DE A.<br />

PATRULHEIROS.<br />

XXXXXX<br />

XXXXXX<br />

JANELA ABERTA<br />

XXXXXX<br />

Educação INSTITUTO ESPERANÇA XXXXXX XXXXX XXXXXX<br />

APAE<br />

XXXXXX<br />

C. Infantil TIA NAIR XXXXXX<br />

CASA DA CRIANÇA<br />

XXXXXX<br />

Medi<strong>da</strong>s<br />

protetivas<br />

ESPAÇO VIDA<br />

FOCO DE LUZ<br />

XXXXXX<br />

XXXXXX<br />

35


ENTIDADES DE ATENDIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES<br />

Capacitação Profissional e Geração <strong>de</strong> Ren<strong>da</strong><br />

1. APAEV - ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS DE VALINHOS,<br />

ATENDIMENTO a pessoa com <strong>de</strong>ficiência intelectual. Aten<strong>de</strong> também<br />

na área <strong>de</strong> educação.<br />

Serviços Prestados:<br />

Alimentação<br />

Fonoaudiologia<br />

Fisioterapia<br />

Pe<strong>da</strong>gogia<br />

Atendimento médico e <strong>de</strong>ntário<br />

Terapia ocupacional<br />

Psicologia<br />

Serviço social<br />

Transporte<br />

2. COHCRIC – CENTRO DE ORIENTAÇÃO HUMANA E CRISTÃ SANTA RITA DE CÁSSIA<br />

(Pastoral do menor)<br />

Serviços Prestados:<br />

Culinária<br />

Biblioteca<br />

Bor<strong>da</strong>do<br />

Corte e Costura<br />

Teatro<br />

Ginástica<br />

Inglês<br />

Violão<br />

Informática<br />

Acompanhamento escolar<br />

Capoeira<br />

Pintura em Tecido<br />

Dança (balé e jazz)<br />

<br />

3. ACESA :ASSOCIAÇÃO CULTURAL EDUCACIONAL SOCIAL E ASSISTENCIAL<br />

CAPUAVA atendimento a pessoa com <strong>de</strong>ficiência intelectual . Aten<strong>de</strong> também<br />

na área <strong>de</strong> educação e Saú<strong>de</strong> – Serviços prestados:<br />

Alimentação<br />

Fonoaudiologia<br />

Fisioterapia<br />

Pe<strong>da</strong>gogia<br />

Atendimento médico e <strong>de</strong>ntário<br />

Terapia ocupacional<br />

Psicologia<br />

Serviço social<br />

4. CÍRCULO DE AMIGOS DO PATRULHEIRO DE VALINHOS<br />

Serviços Prestados:<br />

Assistência médica<br />

36


Lazer<br />

Colocação no mercado <strong>de</strong> trabalho<br />

Seguro <strong>de</strong> vi<strong>da</strong><br />

Cursos profissionalizantes<br />

Educação <strong>de</strong> base<br />

5. JANELA ABERTA<br />

O projeto “Janela Aberta”, uma ação sociocultural, foi conquistado<br />

junto ao Ministério <strong>da</strong> Cultura <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2005 é <strong>de</strong>senvolvido pela enti<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

Casa <strong>da</strong> Criança. São ofereci<strong>da</strong>s oficinas artísticas gratuitas para crianças,<br />

jovens e adultos que não têm acesso a práticas culturais.<br />

Tem parceria com o Ministério <strong>da</strong> Cultura, Secretaria do Estado <strong>da</strong><br />

Cultura, Secretaria <strong>da</strong> Cultura do Município e voluntários, aten<strong>de</strong>ndo mais <strong>de</strong><br />

450 pessoas <strong>da</strong>s Comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>Valinhos</strong> e Campinas.<br />

Desenvolve as seguintes ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s:<br />

Editoração Eletrônica, Violão, Cerâmica, Pintura em Tela, Ballet,<br />

Teatro, Hip Hop, Jazz , Jornalismo comunitário, Capoeira, Desenho<br />

e Audiovisual<br />

ENTIDADES QUE ATENDEM A EDUCAÇÃO<br />

1. INSTITUTO ESPERANÇA I ,II E III .<br />

Serviços Prestados:<br />

Alimentação<br />

Assistência médica/<strong>de</strong>ntária<br />

Parceria com EMEI<br />

Vestuário<br />

Recreação<br />

Assistência psicológica à família<br />

Cesta básica<br />

2. CENTRO INFANTIL TIA NAIR .<br />

Serviços Prestados:<br />

Alimentação<br />

Higiene<br />

Lazer (recreação)<br />

Orientação pe<strong>da</strong>gógica<br />

Brinquedoteca<br />

Serviço social<br />

Capacitação funcionários<br />

APAE: Já relaciona<strong>da</strong> acima<br />

37


Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s que aten<strong>de</strong>m Medi<strong>da</strong>s protetivas:<br />

CASA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE VALINHOS – GRUPO<br />

GENTE NOVO RUMO – CCAVA<br />

Serviço Prestado: Acolhimento Institucional e Programa <strong>de</strong> prevenção ao<br />

reacolhimento<br />

A enti<strong>da</strong><strong>de</strong> oferece acolhimento provisório para adolescentes afastados<br />

do convívio familiar por meio <strong>de</strong> medi<strong>da</strong> protetiva <strong>de</strong> abrigo, conforme<br />

<strong>de</strong>termina o Estatuto <strong>da</strong> Criança e do Adolescente em função <strong>de</strong> abandono,<br />

ou cujas famílias ou responsáveis encontram-se temporariamente<br />

impossibilitados <strong>de</strong> cumprir sua função <strong>de</strong> cui<strong>da</strong>do e proteção, até que seja<br />

viabilizado o retorno ao convívio com a família <strong>de</strong> origem ou, na sua<br />

impossibili<strong>da</strong><strong>de</strong> encaminhamento para família substituta.<br />

INSTITUTO ESPERANÇA: PROJETO ESPAÇO VIDA –<br />

O “Projeto Espaço Vi<strong>da</strong>”, oferece acompanhamento psicossocial às<br />

famílias e psicoterapia com crianças e adolescentes cujos vínculos familiares<br />

estão frágeis, rompidos ou não em <strong>de</strong>corrência <strong>da</strong> violência doméstica e<br />

abuso sexual.<br />

Atendimento às Crianças e Adolescentes em Vítimas <strong>de</strong> VDCCA<br />

(Violência doméstica contra criança e adolescente) e Abuso Sexual.<br />

GRUPO FRATERNO FOCO DE LUZ.<br />

Serviços prestados:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Dispensário <strong>de</strong> cesta básica<br />

Vestuário<br />

Material escolar<br />

Medicamentos<br />

Recreação<br />

Orientação<br />

Orientação familiar e às gestantes<br />

Terapia ocupacional com voluntários<br />

Cursos<br />

IX - INDICADORES<br />

38


A) SAÚDE FORNECIDOS PELO IBGE, SEADE E SECRETARIA DE<br />

SAÚDE, POR MACRO REGIÃO.<br />

Gravi<strong>de</strong>z Precoce<br />

Proporção <strong>de</strong> Mulheres com i<strong>da</strong><strong>de</strong> inferior a 18 anos e que tenham tido<br />

pelo menos um filho nascido vivo no ano <strong>de</strong> referência, em relação ao total<br />

<strong>de</strong> mulheres que tiveram filhos nesse mesmo período.<br />

Refere-se a 1º <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> ano.<br />

Proporção <strong>da</strong> população <strong>de</strong> 0 a 14 anos em relação ao total <strong>da</strong> população em<br />

<strong>de</strong>terminado espaço geográfico, no ano consi<strong>de</strong>rado.<br />

Total 20.143 o que representa 18,8%<br />

MR I II III IV V VI VII VIII<br />

Casa do<br />

Adolescente Total<br />

10 à 14 anos 0 0 1 2 0 0 0 0 5 8<br />

15 à 19 anos 0 19 3 36 5 5 0 6 43 117<br />

Total 0 19 4 38 5 5 0 6 48 125<br />

39


Gravi<strong>de</strong>z Precoce: 10 a 14 anos 08 casos <strong>de</strong> 7.587<br />

15 a 19 anos 117 casos <strong>de</strong> 7.886<br />

Demonstrativo do número <strong>de</strong> casos <strong>de</strong> gravi<strong>de</strong>z precoce por macro região,<br />

<strong>de</strong> crianças e adolescentes:<br />

Conclusão:<br />

Consi<strong>de</strong>rando a faixa <strong>de</strong> 10 à 14, a MR IV apresenta maior indicativo<br />

com 02 casos.<br />

Consi<strong>de</strong>rando a faixa <strong>de</strong> 15 à 19 anos a MR II e IV apresentam<br />

maiores indicativos, com 19 e 36 casos respectivamente. Estes <strong>da</strong>dos<br />

requerem que seja pensado num trabalho educativo/preventivo, sobretudo,<br />

nestas regiões.<br />

Mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> Infantil<br />

legen<strong>da</strong><br />

■<br />

■<br />

■<br />

■<br />

■<br />

■<br />

■<br />

■<br />

■<br />

MR<br />

I<br />

II<br />

III<br />

IV<br />

V<br />

VI<br />

VII<br />

VIII<br />

CA<br />

Coeficiente <strong>de</strong> Mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> Infantil (2010): 10,70<br />

A OMS (Organização Mundial <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>) estabelece como “principal índice”<br />

para medir a saú<strong>de</strong> pública, a taxa <strong>de</strong> mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> infantil. Ela é o melhor<br />

índice porque retrata a saú<strong>de</strong> <strong>da</strong> mulher e a saú<strong>de</strong> <strong>da</strong> criança.<br />

Universo 1186 <strong>de</strong> 0 à 1 ano<br />

40


Mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> na Infância<br />

Este cálculo é feito em numa relação entre os óbitos <strong>de</strong> menores <strong>de</strong><br />

cinco anos <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntes em uma uni<strong>da</strong><strong>de</strong> geográfica, em <strong>de</strong>terminado<br />

período <strong>de</strong> tempo (geralmente um ano), e os nascidos vivos <strong>da</strong> mesma<br />

uni<strong>da</strong><strong>de</strong> nesse período.<br />

Universo 6160 com menos <strong>de</strong> 5 anos.<br />

Vacinas<br />

Cobertura Vacinal (2008 – menores <strong>de</strong> 1 ano): 100% para as vacinas<br />

tetravalente, BCG, Poliomielite e Hepatite B.<br />

Fonte: Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Geografia e Estatística — IBGE; Fun<strong>da</strong>ção<br />

Sea<strong>de</strong><br />

Vigilância Alimentar<br />

SISVAN – Pediatria (crianças menores <strong>de</strong> 5 anos) Sistema <strong>de</strong> Vigilância<br />

Alimentar e Nutricional<br />

41


O cálculo é feito pela proporção <strong>de</strong> Nascidos Vivos com peso inferior a<br />

2,5 kg em relação ao total <strong>de</strong> Nascidos Vivos sinopse por setores 2010 IBGE.<br />

Este município apresenta um indicador maior comparativamente a<br />

região e ao Estado, sugerindo maior atenção no processo do prénatal, bem<br />

como na 1ª infância.<br />

SISVAN PEDIATRIA (crianças menores <strong>de</strong> 5 anos)<br />

Desnutrição: Grau II e Grau I<br />

Desnutrição Grau II Desnutrição Grau I<br />

nº<br />

nº<br />

%<br />

legen<strong>da</strong> MR absoluto<br />

absoluto<br />

%<br />

■ I 0 0 0 0<br />

■ II 5 4,38 25 7,89<br />

■ III 0 0 0 0<br />

■ IV 76 66,67 128 40,38<br />

■ V 31 27,19 61 19,25<br />

■ VI 2 1,75 34 10,72<br />

■ VII 0 0 0 0<br />

■ VIII 0 0 69 21,77<br />

■ Total 114 99,99 317 100,01<br />

Estes <strong>da</strong>dos apontam a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> se estabelecer uma<br />

intervenção nas MR’s IV (66,67%) e V (27,19%), on<strong>de</strong> são registrados os<br />

maiores índices Desnutrição Grau II e, po<strong>de</strong>mos observar que com relação à<br />

Desnutrição Grau I, também, as duas Macro Regiões já cita<strong>da</strong>s permanecem<br />

com indicadores elevados, porém, somam-se a estas a MR VIII o que sugere<br />

intervenções preventivas nessas MR’s.<br />

42


Sobre peso<br />

legen<strong>da</strong> MR %<br />

■ I 0<br />

■ II 11,72<br />

■ III 0<br />

■ IV 72,8<br />

■ V 8,37<br />

■ VI 6,28<br />

■ VII 0<br />

■ VIII 0.83<br />

Total 99,17<br />

B) DADOS DOS REGISTROS DE ATENDIMENTO DO CONSELHO<br />

TUTELAR<br />

C)<br />

Mais <strong>de</strong> 40% dos atendimentos são encaminhados à Programas e à Projetos.<br />

As vagas em creches li<strong>de</strong>ram as violações <strong>de</strong> <strong>direitos</strong> na área <strong>da</strong> Educação<br />

com 60.48% <strong>de</strong> solicitações.<br />

43


As Medi<strong>da</strong>s Protetivas são toma<strong>da</strong>s em função <strong>da</strong>s faltas reitera<strong>da</strong>s e <strong>da</strong><br />

conduta pessoal.<br />

Obs: constata-se que dos 196 casos <strong>de</strong> Violência Doméstica indicados no<br />

<strong>de</strong>monstrativo geral por este Conselho, apenas 34 foram encaminhados<br />

para o CREAS (24) e Espaço Vi<strong>da</strong> (6).<br />

Levantamos a dúvi<strong>da</strong> em relação aos outros 162 casos <strong>de</strong> Violência<br />

Doméstica.<br />

44


Quanto ao quesito “Orientações”, é ncessário que as “Orientações” sejam<br />

claramente <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s já que representam, praticamente, 80% <strong>de</strong> todos os<br />

encaminhamentos realizados.<br />

D) - Demonstrativos <strong>de</strong> violência doméstica<br />

Conselho Tutelar/Espaço Vi<strong>da</strong><br />

Espaço Vi<strong>da</strong><br />

o 13 casos <strong>de</strong> Violência Sexual 37%<br />

45


o 22 casos <strong>de</strong> outras formas <strong>de</strong> Violência Doméstica 63%<br />

Universo 35 atendimentos (julho/2010 à julho/2011).<br />

Conselho Tutelar<br />

o 13 casos <strong>de</strong> Violência Sexual 6,6%<br />

o 183 casos <strong>de</strong> outras formas <strong>de</strong> Violência Doméstica 93,4%<br />

Universo 196 casos<br />

Instituto Esperança<br />

Levantamento dos atendimentos realizados pelo Projeto “Espaço Vi<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />

(julho/2010 à julho/2011).<br />

total <strong>de</strong> Famílias atendi<strong>da</strong>s 35.<br />

Distribuição percentual dos diversos atendimentos no universo <strong>de</strong> 35<br />

atendimentos.<br />

Conflito Familiar 6 casos 17 %<br />

Abuso sexual 13 casos 37 %<br />

Violência doméstica 16 casos 45 %<br />

46


Distribuição percentual dos encaminhamentos<br />

Reencaminhamentos 2 casos 6 %<br />

Altas 4 casos 11 %<br />

Desistentes 6 casos 17 %<br />

Monitorados 23 casos 66 %<br />

Trabalho Infantil<br />

ZONA<br />

FAIXA<br />

ETÁRIA<br />

URBANA<br />

RURAL<br />

hab % hab %<br />

0 a 4 5.793 5,43 294 0,27<br />

5 a 9 6.098 5,71 295 0,27<br />

10 a 14 7.215 6,76 336 0,31<br />

15 a 19 7.884 7,36 377 0,35<br />

TOTAL 26.970 1.302<br />

Conforme <strong>da</strong>dos do Censo do IBGE ,<strong>Valinhos</strong> apresenta uma redução em<br />

relação a 2000. Segundo levantamento <strong>de</strong> 2010 temos1384 pesoas<br />

ocupa<strong>da</strong>s na faixa <strong>de</strong> 10 a 17 anos<br />

47


D) -Demonstrativo dos <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> Delegacia <strong>da</strong> Mulher dos BO distribuídos<br />

por Macro Região coletado <strong>de</strong> um ano <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 2010 a julho <strong>de</strong> 2011.<br />

PASSIVO<br />

ATIVO<br />

MASCULINO FEMININO MASCULINO FEMININO<br />

MACRO<br />

REGIÃO CRI. ADOL. ADUL. CRI. ADOL. ADUL. CRI. ADOL.. ADUL. CRI. ADOL. ADUL.<br />

I 3 2 0 1 14 1 1 2 9 2 7 4<br />

II 0 0 1 3 4 2 0 1 1 1 2 6<br />

III 1 3 0 3 1 0 0 1 4 0 0 0<br />

IV 3 4 0 4 15 6 0 7 12 0 7 4<br />

V 1 5 0 1 3 0 0 0 4 0 2 4<br />

VI 3 0 0 5 4 2 1 1 7 0 0 7<br />

VII<br />

não há registro<br />

VIII 0 0 0 0 0 2 0 0 2 0 0 0<br />

total 11 14 1 17 41 13 2 12 39 3 18 25<br />

Percentual dos registros dos BO/MR’s<br />

MR -I 30,56%<br />

MR II 9,26%<br />

MR III 7,41%<br />

MRIV 28,70%<br />

MRV 9,26%<br />

MRVI 12,96%<br />

MRVII 0%<br />

MRVIII 1,85%<br />

Demonstrativo <strong>da</strong>s Macro Regiões I e IV análise vertical<br />

Em função <strong>de</strong> estas duas regiões serem as que apresentaram maior<br />

percentual <strong>de</strong> casos registrados, foi feita o <strong>de</strong>monstrativo vertical.<br />

48


Macro Região I<br />

Demonstrativo dos passivos<br />

◆ Crianças/masc. 3 9,09%<br />

◆ Adolesc./masc. 2 6,06%<br />

◆ Adultos/masc. 0 0%<br />

◆ Crianças/fem.. 1 3,03%<br />

◆ Adoles./fem. 14 42,42%<br />

◆ Adultos/fem. 1 3,03%<br />

Esta Macro Região é a segun<strong>da</strong> com maior índice <strong>de</strong> agressivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Valinhos</strong>, segundo os <strong>da</strong>dos obtidos junto à Delegacia <strong>da</strong> Mulher.<br />

Do universo <strong>de</strong> 46 casos na MR I, 21 são passivos (45%) e 25 são<br />

ativos (54%). Po<strong>de</strong>mos observar que o índice <strong>de</strong> quem agri<strong>de</strong> é mais alto<br />

que o <strong>da</strong>queles que sofrem a agressão (essas po<strong>de</strong>m ser na mesma família).<br />

Destes são as adolescentes que mais sofrem violência 42,42%<br />

Macro Região IV<br />

Demonstrativo dos passivos<br />

◆ Crianças/masc. 3 9,68%<br />

◆Adolesc./masc. 4 12,90%<br />

◆ Adultos/masc. 0 0%<br />

◆ Crianças/fem.. 4 12,90%<br />

◆ Adoles./fem. 15 48,39%<br />

◆ Adultos/fem. 6 19,35%<br />

Do universo <strong>de</strong> 62 casos na MR IV, 32 são passivos (52% )e 30 são<br />

ativos (48%). Po<strong>de</strong>mos observar que o índice <strong>de</strong> quem agri<strong>de</strong> é mais baixo<br />

que o <strong>da</strong>queles que sofrem a agressão.<br />

Nesta MR também são as adolescentes que mais sofrem violência com<br />

48,39%.<br />

49


Demonstrativos: Passivo masculino e feminino por macro região<br />

●crianças<br />

●adolescentes<br />

●adultos<br />

●crianças<br />

●adolescentes<br />

●adultos<br />

Demonstrativo: Ativo masculino e feminino por Macro Região<br />

●crianças<br />

●adolescentes<br />

●adultos<br />

●crianças<br />

●adolescentes<br />

●adultos<br />

50


Indicadores mais elevados dizem respeito a violência física com 39<br />

casos concentrados na Macro Região IV, seguidos <strong>de</strong> bullying, ain<strong>da</strong> na IV e<br />

abandono na III.<br />

Região I<br />

Região II<br />

Região III<br />

Região IV<br />

Região V<br />

Região VI<br />

Região VII<br />

Região VIII<br />

Maior violência: - física e verbal<br />

Maior violência: - psicológica, física e verbal<br />

Maior violência: - abandono<br />

Maior violência: - física e bullying<br />

Maior violência: - física e verbal<br />

Maior violência: - física e bullying<br />

Maior violência: - Não há registro<br />

Maior violência: - física e estupro<br />

51


Região I Maior violência: estupro, <strong>de</strong>saparecimento, verbal e bullying<br />

Região II Maior violência: verbal<br />

Região III Maior violência: abuso sexual e abandono<br />

Região IV Maior violência: abuso sexual, Bullying, estupro, Física<br />

Região V Maior violência: física<br />

Região VI Maior violência: abandono<br />

Região VII Maior violência: Não há registro<br />

Região VIII Maior violência: física e estupro<br />

X - Conclusão dos <strong>da</strong>dos obtidos na <strong>de</strong>legacia <strong>da</strong> mulher<br />

Observando os dois gráficos, constatamos que o número <strong>de</strong><br />

adultos passivos, ou seja, aqueles que recebem agressão é praticamente<br />

nulo, pois aconteceu apenas um caso em uma MR. Por outro lado, os atores<br />

ativos, ou seja, os que praticam agressão aparecem em quase to<strong>da</strong>s as<br />

regiões.<br />

Quanto aos atores passivos:<br />

As crianças e adolescentes do sexo feminino são as mais<br />

agredi<strong>da</strong>s (54%), enquanto que os do sexo masculino (42%) e os adultos<br />

(4%).<br />

52


Quanto aos atores ativos:<br />

As crianças e adolescente do sexo feminino são as que mais<br />

agri<strong>de</strong>m (58%) enquanto que os do sexo masculino (24%) e os adultos<br />

(18%)<br />

Fica anotado que as meninas mais agri<strong>de</strong>m (58%) do que<br />

apanham (54%), enquanto que os meninos mais apanham (42%) do que<br />

agri<strong>de</strong>m (24%).<br />

Quanto à tipificação <strong>da</strong>s ocorrências:<br />

Os <strong>da</strong>dos apontam para um índice elevado <strong>de</strong> violência física (aparece<br />

em 5 MR), seguido <strong>de</strong> violência verbal e bulliyng (também em 5 MR)<br />

XI - Conclusões gerais<br />

As primeiras observações que gostaríamos <strong>de</strong> apontar dizem respeito<br />

aos procedimentos <strong>de</strong> registro dos casos conduzindo à necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

estabelecermos um protocolo, ou ca<strong>da</strong>stro único no Município,<br />

principalmente, quando se tratar dos atendimentos às crianças e<br />

adolescentes. Há Macro Regiões on<strong>de</strong> não foi registrado nenhum caso e fica<br />

a dúvi<strong>da</strong> se <strong>de</strong> fato não houve ocorrência ou se concentraram os registros na<br />

Macro Região Central, on<strong>de</strong> são feitos os atendimentos, como é o caso <strong>da</strong><br />

gravi<strong>de</strong>z precoce.<br />

Este fato se concretiza em relação ao registro dos Boletins <strong>de</strong><br />

Ocorrência (BO’s), on<strong>de</strong> não existem registros em relação à MR VII. Nessa<br />

Macro Região se encontram vários condomínios, o que nos leva a supor que<br />

as classes mais favoreci<strong>da</strong>s buscam outras alternativas para suas<br />

dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s e conflitos. E, nos casos <strong>de</strong> <strong>de</strong>snutrição e sobrepeso, não<br />

po<strong>de</strong>mos aceitar e nem afirmar que uma <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> Macro Região tenha<br />

sozinha 94 caso <strong>de</strong> sobrepeso e 81 casos <strong>de</strong> <strong>de</strong>snutrição enquanto que<br />

outras não apresentam nenhum caso. Faz-se necessário, ain<strong>da</strong>, i<strong>de</strong>ntificar o<br />

sexo em <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s ocorrências.<br />

Consi<strong>de</strong>rando os pontos levantados e as conclusões <strong>da</strong> IX Conferência<br />

Municipal <strong>da</strong> Criança e do Adolescente, constata-se a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

realização <strong>de</strong> <strong>de</strong>smembramentos <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>s para facilitar a i<strong>de</strong>ntificação: a)<br />

quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> crianças e adolescentes no município por Macro Regiões; b)<br />

quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> crianças e adolescentes que tem acesso às políticas públicas<br />

nas áreas <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, Educação, Esporte, Lazer, Cultura e Assistência Social<br />

53


especificando e quantificando os programas e serviços direcionados a essa<br />

população, inclusive apontando quantos não têm acesso aos serviços.<br />

De acordo com as informações recebi<strong>da</strong>s do Conselho Tutelar, <strong>de</strong><br />

enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> atendimento e <strong>da</strong>s Conferências Livre há uma necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong><br />

ampliação e <strong>de</strong>scentralização <strong>da</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> atendimento <strong>de</strong> creches, EMEI’s,<br />

EMEF’s e a criação <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> atendimento socioeducativos na faixa<br />

<strong>de</strong> 04 a 06 anos, uma vez que está sendo aponta<strong>da</strong> pela socie<strong>da</strong><strong>de</strong> a<br />

necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ação que aten<strong>da</strong> a esta faixa etária em função do<br />

cumprimento <strong>da</strong> lei Educacional. As famílias não têm on<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar seus filhos,<br />

o que acabará por impedir que as mães possam continuar trabalhando ou,<br />

então, passem a <strong>de</strong>ixar seus filhos aos cui<strong>da</strong>dos <strong>de</strong> vizinhos.<br />

Enten<strong>de</strong>mos que há necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> articulação <strong>da</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> proteção,<br />

com a implantação <strong>de</strong> um protocolo único, principalmente no que se refere à<br />

violência doméstica (física, psíquica e sexual), bem como, a manutenção e<br />

ampliação do programa <strong>de</strong> atendimento às vítimas <strong>de</strong> violência.<br />

O Conselho Tutelar <strong>de</strong>veria estabelecer um protocolo <strong>de</strong> atendimento<br />

que favoreça a localização <strong>da</strong> origem <strong>da</strong> família, para po<strong>de</strong>rmos estabelecer<br />

intervenções e propor políticas protetivas às crianças e aos adolescentes<br />

naquelas áreas.<br />

Os programas <strong>de</strong> profissionalização oferecidos pelo Município hoje<br />

apresentam um padrão <strong>de</strong> atendimento e uma <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> exigência <strong>de</strong><br />

escolari<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong>man<strong>da</strong>ndo então a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> oferecimento <strong>de</strong><br />

profissionalização aos adolescentes com baixa escolari<strong>da</strong><strong>de</strong>, para que esse<br />

fator não os impeça <strong>de</strong> se inserir no mercado <strong>de</strong> trabalho. Para que haja um<br />

melhor atendimento neste sentido, espera-se que sejam estabeleci<strong>da</strong>s<br />

normas e diretrizes para esses programas, a<strong>de</strong>quando-se a lei em vigor.<br />

Deve-se ain<strong>da</strong>, garantir a <strong>de</strong>scentralização para as regiões <strong>de</strong> maior<br />

vulnerabili<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Em relação ao atendimento <strong>de</strong> crianças e adolescentes na área <strong>da</strong><br />

saú<strong>de</strong>, torna-se necessário a ampliação do atendimento oferecido na área <strong>de</strong><br />

psiquiatria infantil, pe<strong>da</strong>gogia, psicologia, fonoaudiologia e terapia<br />

ocupacional. No que se refere ao atendimento ao adolescente é necessária a<br />

ampliação e <strong>de</strong>scentralização do programa Casa do Adolescente.<br />

54


Consi<strong>de</strong>rando que alguns casos <strong>de</strong> gravi<strong>de</strong>z precoce po<strong>de</strong>m ser fruto<br />

<strong>de</strong> violência ou <strong>de</strong> abuso sexual, principalmente na faixa i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> <strong>de</strong> 10 a<br />

14 anos, enten<strong>de</strong>mos que será necessário o acompanhamento pela<br />

Secretaria <strong>de</strong> Educação, Conselho Tutelar e Saú<strong>de</strong> uma vez que estes <strong>da</strong>dos<br />

não estão apresentando remissão ( Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Proteção).<br />

Nos casos <strong>de</strong> gravi<strong>de</strong>z na adolescência torna-se necessário o<br />

acompanhamento <strong>de</strong>scentralizado <strong>da</strong> gestação. Quanto chega a termo, tipo<br />

<strong>de</strong> parto e <strong>da</strong> assistência ofereci<strong>da</strong> à mãe e ao bebê.<br />

Necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> estabelecer programas que aten<strong>da</strong>m a criança na Iª<br />

Infância aten<strong>de</strong>ndo as orientações do Plano Nacional pela Primeira Infância e<br />

do CONANDA que propõe a elaboração do Plano Municipal pela Primeira<br />

Infância.<br />

Deve-se, ain<strong>da</strong>, ampliar o programa <strong>de</strong> prevenção nas escolas quanto<br />

a violência “bulliyng”, pois há inúmeros casos <strong>de</strong> registro na Delegacia <strong>da</strong><br />

Mulher <strong>de</strong> casos <strong>de</strong> agressão entre educandos.<br />

Avaliando os indicadores <strong>de</strong> sobrepeso e <strong>de</strong>snutrição, enten<strong>de</strong>mos,<br />

ain<strong>da</strong>, ser necessário que a Secretaria <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> intensifique o programa <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> alimentar, uma vez que a <strong>de</strong>snutrição po<strong>de</strong> conduzir ao sobrepeso.<br />

Devendo ain<strong>da</strong>, ser uma recomen<strong>da</strong>ção tanto para a Secretaria <strong>de</strong> Educação<br />

quanto para o Conselho Municipal <strong>da</strong> Alimentação Escolar.<br />

O Conselho Tutelar, Projeto Crescer e outros segmentos <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

vêm apontando a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> implantação <strong>de</strong> programa <strong>de</strong> atendimento<br />

à crianças e adolescentes usuários <strong>de</strong> substâncias psicoativas, foca<strong>da</strong> no<br />

período pós-internação. Faz-se necessário que sejam propostos projetos que<br />

aten<strong>da</strong>m a estes grupos e ain<strong>da</strong> solicitar a implantação <strong>de</strong> CAPSi (infantil) e<br />

CAPS – ad (Álcool e drogas).<br />

Os <strong>da</strong>dos do Conselho Tutelar em relação ao Trabalho Infantil,<br />

somados com as informações provenientes do IBGE no artigo publicado no<br />

Jornal Correio Popular <strong>de</strong> 12 (doze) <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2012, sugerem a<br />

necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> implantação do PETI (Projeto <strong>de</strong> Erradicação do Trabalho<br />

Infantil). Entretanto, tanto o Conselho Tutelar, quanto o CRAS e a Educação<br />

<strong>de</strong>vem fazer a busca ativa e i<strong>de</strong>ntificar as famílias que colocam seus filhos<br />

(crianças e adolescentes) para trabalhar.<br />

55


XII METAS DO PLANO DE AÇÃO<br />

Recomen<strong>da</strong>ções ao Po<strong>de</strong>r Público<br />

Políticas Sociais Básicas<br />

Educação<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Aumento do número <strong>de</strong> vagas em creches principalmente nas macro<br />

Regiões que não tem nenhuma;<br />

Realização do Censo Escolar (domiciliar)<br />

Analisar os casos <strong>de</strong> faltas reitera<strong>da</strong>s para evitar a evasão escolar<br />

Melhorar infra estrutura completa <strong>da</strong> escola para atingir melhor<br />

quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ensino<br />

Estimular a criação <strong>de</strong> Grêmios Estu<strong>da</strong>ntís<br />

Busca ativa <strong>de</strong> crianças com <strong>de</strong>ficiência<br />

A<strong>de</strong>quar as escolas para garantir a acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

Criar salas <strong>de</strong> multimeios<br />

A<strong>de</strong>quar salas que aten<strong>da</strong>m inclusive aos <strong>de</strong>ficientes.<br />

Busca ativa <strong>de</strong> crianças e adolescentes em situação <strong>de</strong> trabalho.<br />

Trabalhar mais intensamente a prevenção <strong>da</strong> violência nas escolas<br />

(bulliyng).<br />

Estabelecer Protocolo <strong>de</strong> registro que i<strong>de</strong>ntifique o local <strong>da</strong>s<br />

ocorreências.<br />

Desenvolvimento Social e Habitação<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Ampliação e <strong>de</strong>scentralização dos programas e projetos <strong>de</strong><br />

profissionalização<br />

Implantação e implementação do PETI.<br />

Implementação do Programa Famíla Acolhedora;<br />

Implementação do Programa <strong>de</strong> abor<strong>da</strong>gem às crianças e<br />

adolescentes em situação <strong>de</strong> risco pessoal e social;<br />

Busca ativa <strong>de</strong> crianças e adolescentes em situação <strong>de</strong> trabalho.<br />

Capacitação dos profissionais que compõe a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> atendimento <strong>da</strong>s<br />

medi<strong>da</strong>s socioeducativas;<br />

Aumentar as vagas do Recriança;<br />

Aumentar as vagas do CEMOA.<br />

Estabelecer Protocolo <strong>de</strong> registro que i<strong>de</strong>ntifique o local <strong>da</strong>s<br />

ocorreências.<br />

Saú<strong>de</strong><br />

<br />

Implantanção do CAPS: CAPSi (Criança e adolescente) ; Caps-ad<br />

(álcool e droga)<br />

Ampliação <strong>da</strong> faixa etária e número <strong>de</strong> atendimentos do CEMAP, bem<br />

como sua <strong>de</strong>scentralização;<br />

56


Implantação <strong>de</strong> programa <strong>de</strong> atendimento-dia para crianças e<br />

adolescentres usuários <strong>de</strong> substâncias psicoativas, foca<strong>da</strong> na pósinternação;<br />

Ampliação do atendimento <strong>de</strong> psiquiatria infantil;<br />

Avaliação e <strong>de</strong>scentralização do programa Casa do Adolescente.<br />

Atenção a Desnutrição<br />

Atenção ao sobre peso Infanto juvenil<br />

Mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> materno infantil<br />

Mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> na Infância<br />

Estabelecer Protocolo <strong>de</strong> registro que i<strong>de</strong>ntifique o local <strong>da</strong>s<br />

ocorreências.<br />

Secretaria <strong>de</strong> Obras Públicas<br />

Realização <strong>de</strong> manutenção e a<strong>de</strong>quações <strong>da</strong>s vias públicas afim <strong>de</strong> garantir<br />

a Acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> para todos.<br />

Secretaria <strong>de</strong> Esporte<br />

Aumentar as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s esportivas para bairros que não tem.<br />

Promover ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s esportivas para as crianças e adolescentes com<br />

<strong>de</strong>ficiências.<br />

Ações do CMDCA<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Elaboração do Plano pela Primeira Infância<br />

Fortalecimento <strong>de</strong> Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Proteção e construção <strong>de</strong> protocolo único<br />

para atendimento <strong>de</strong> casos <strong>de</strong> violência doméstica/sexual<br />

Padronização do ca<strong>da</strong>stro <strong>de</strong> atendimento <strong>da</strong>s crianças e adolescentes<br />

na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> atendimento (ca<strong>da</strong>stro único);<br />

Reca<strong>da</strong>stramento dos programas e projetos <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

governamentais e não governamentais;<br />

Requalificação <strong>da</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Acolhimento;<br />

Realização <strong>de</strong> Fórum <strong>de</strong> Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s;<br />

Acompanhar os Programas <strong>de</strong> Transferência <strong>de</strong> Ren<strong>da</strong> gerenciados<br />

pela Secretaria <strong>de</strong> Desenvovlimento Social e Habitação ;<br />

Eleição dos Conselheiros Tutelares;<br />

Propiciar formação continua<strong>da</strong> aos Conselheiros Tutelares e aos<br />

Conselheiros Municipais;<br />

Acompanhar os trabalhos dos po<strong>de</strong>res Executivo e Legislativo e opinar<br />

na formulação <strong>de</strong> políticas públicas e orçamentárias na área <strong>da</strong><br />

infância e juventu<strong>de</strong>;<br />

57


Propor a a<strong>de</strong>quação <strong>da</strong> Lei Municipal <strong>de</strong> criação dos Conselhos<br />

tutelares;<br />

Eleição dos Conselheiros <strong>de</strong> Direitos;<br />

Conferência anual <strong>da</strong> juventu<strong>de</strong>;<br />

Normatização dos Critérios para os programas <strong>de</strong> profissionalização;<br />

Revisão <strong>da</strong> Resolução que regulamenta os programas <strong>de</strong> acolhimento<br />

no Município para a<strong>de</strong>quação à Lei 12.010/09;<br />

Conferência Lúdica e Municipal 2013;<br />

Comemoração do aniversário do ECA.<br />

Organizar campanhas (18 <strong>de</strong> maio;Trabalho Infantil, Semana <strong>da</strong><br />

Juventu<strong>de</strong>, Divulgação do ECA e captação <strong>de</strong> recursos para o FUNDO);<br />

Cumprir e fazer cumprir as <strong>de</strong>liberações <strong>da</strong> Conferência Nacional.<br />

XIV Plano <strong>de</strong> Aplicação<br />

Os recursos do Fundo Municipal dos Direitos <strong>da</strong> Criança e do Adolescente<br />

serão aplicados nas seguintes <strong>de</strong>stinações:<br />

1 – 60% (sessenta por cento) para programas <strong>de</strong> proteção especial a<br />

crianças e adolescentes expostos a situações <strong>de</strong> risco pessoal e social, cujas<br />

necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> atenção, momentaneamente, extrapolam o âmbito <strong>de</strong><br />

atuação <strong>da</strong>s políticas sociais básicas e assistenciais do Município.<br />

2 - 20% (vinte por cento) para projetos <strong>de</strong> pesquisa, estudo e capacitação<br />

<strong>de</strong> recursos humanos necessários a elaboração, implantação e<br />

implementação do Plano <strong>de</strong> Ação do Conselho Municipal dos Direitos <strong>da</strong><br />

Criança e do Adolescente <strong>de</strong> <strong>Valinhos</strong>.<br />

3 – 10% (<strong>de</strong>z por cento) para projetos <strong>de</strong> comunicação e divulgação <strong>de</strong><br />

ações <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa dos <strong>direitos</strong> <strong>da</strong> criança e do adolescente e incentivo ao<br />

acolhimento.<br />

4 – 10% (<strong>de</strong>z por cento) para o atendimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas diversas <strong>de</strong><br />

caráter emergencial que estejam <strong>de</strong> acordo com as linhas <strong>de</strong> aplicação<br />

propostas.<br />

Estes percentuais são aplicáveis aos recursos já existentes na conta do<br />

FMDCA e aos recursos que vierem a ser <strong>de</strong>positados, incluindo aqueles<br />

obtidos por meio <strong>de</strong> doação <strong>de</strong> órgãos internacionais e <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

priva<strong>da</strong>s. Os citados recursos estarão sujeitos aos percentuais <strong>de</strong>finidos<br />

acima e os programas e projetos serão executados conforme os termos<br />

estabelecidos. Os percentuais aqui <strong>de</strong>finidos po<strong>de</strong>rão ser reavaliados pelo<br />

CMDCA após a entra<strong>da</strong> em vigor <strong>de</strong>ste Plano, a<strong>de</strong>quando-o aos recursos e<br />

aos projetos apresentados.<br />

58


Obs. A Região IV requer um estudo e posterior intervenção nas diferentes<br />

políticas públicas que visem principalmente a prevenção.<br />

Os Planos <strong>de</strong> Ação e <strong>de</strong> Aplicação foram aprovados em<br />

Reunião Extraordinária<br />

No dia 27 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2012.<br />

XV - Anexo I<br />

CONCLUSÕES <strong>da</strong> Conferência Livre e DA IX CONFERÊNCIA MUNICIPAL DOS<br />

DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE<br />

“A Política Nacional e o Plano Decenal dos Direitos Humanos <strong>de</strong><br />

Crianças e Adolescentes.”<br />

(As conclusões estão agrupa<strong>da</strong>s conforme orientação do CONDECA<br />

para a realização <strong>da</strong> Conferência)<br />

EIXO 1 MOBILIZAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO MONITORAMENTO<br />

Preparo <strong>da</strong>s escolas para<br />

receberem as pessoas<br />

com <strong>de</strong>ficiências. *<br />

PROMOÇÃO DOS<br />

DIREITOS DE<br />

CRIANÇAS E<br />

ADOLESCENTES<br />

“Escola <strong>de</strong> Pais” que<br />

<strong>de</strong>senvolva projetos para<br />

pais e filhos, pois não<br />

basta educar os filhos, a<br />

família, também <strong>de</strong>ve ser<br />

educa<strong>da</strong>, nós temos que<br />

apren<strong>de</strong>r a escolher bons<br />

governantes.<br />

Que os adultos tenham<br />

mais interesse político e<br />

se preocupem em<br />

conhecer os candi<strong>da</strong>tos,<br />

acompanhem se eles<br />

estão cumprindo o que<br />

prometem nas<br />

campanhas. É<br />

inadmissível que<br />

escutemos pessoas<br />

dizendo que vão votar em<br />

qualquer um.<br />

* As <strong>de</strong>clarações <strong>de</strong> vários políticos nas campanhas eleitorais falaram <strong>de</strong> que<br />

iriam colocar nas salas <strong>de</strong> aula on<strong>de</strong> houvesse alunos com <strong>de</strong>ficiência,<br />

professores especializados para acompanhá-los, porém até hoje estes<br />

professores não vieram, o que sobrecarrega o professor que não tem como<br />

<strong>da</strong>r a atenção <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> à estes alunos. As escolas não estão a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s para<br />

recebê-los.<br />

EIXO 2 MOBILIZAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO MONITORAMENTO<br />

PROTEÇÃO E Políticas Públicas que Aten<strong>de</strong>ndo ao “Plano Fortalecer e ampliar a<br />

DEFESA DOS<br />

criem mecanismos <strong>de</strong> Nacional pela Primeira Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Proteção que<br />

Educação para a<br />

Infância”, constituir uma vem sendo construí<strong>da</strong> no<br />

DIREITOS<br />

Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia e participação comissão que elabore o Município, que ela<br />

em fóruns <strong>de</strong> <strong>de</strong>bates a Plano Municipal pela fiscalize para que mu<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

exemplo <strong>de</strong>stas<br />

Primeira Infância <strong>da</strong><strong>da</strong> a<br />

Conferências (Livre e importância <strong>da</strong> formação<br />

fato a reali<strong>da</strong><strong>de</strong>. *<br />

Municipal).<br />

<strong>da</strong>s crianças nesta fase<br />

<strong>da</strong> vi<strong>da</strong>, base para todo o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento futuro.<br />

59


* Tem criança que apanha e ninguém faz na<strong>da</strong>. Você sabe que o seu vizinho<br />

chega em casa bêbado, bate na mulher e nos filhos e fica por isso mesmo, e<br />

na<strong>da</strong> mu<strong>da</strong>.<br />

EIXO 3 MOBILIZAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO MONITORAMENTO<br />

PROTAGONISMO E<br />

PARTICIPAÇÃO DE<br />

CRIANÇAS E<br />

ADOLESCENTES<br />

Criar a “Semana do<br />

Adolescente” on<strong>de</strong> sejam<br />

<strong>de</strong>batidos temas sobre o<br />

“protagonismo dos<br />

jovens” *<br />

Criação e fortalecimento<br />

<strong>de</strong> grêmios estu<strong>da</strong>ntis e,<br />

posteriormente, Fóruns e<br />

Assembléias Municipais<br />

que possibilitem a<br />

participação dos jovens<br />

on<strong>de</strong> possam expressar<br />

suas opiniões,<br />

necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, sugestões,<br />

propostas etc.<br />

Para garantir o<br />

protagonismo dos jovens,<br />

utilizarem as re<strong>de</strong>s<br />

sociais (internet) e outros<br />

instrumentos <strong>de</strong><br />

informação e<br />

comunicação <strong>da</strong> mídia<br />

para mobilizá-los e<br />

po<strong>de</strong>rem acompanhar o<br />

cumprimento dos seus<br />

<strong>direitos</strong>. * *<br />

* Que estes encontros não fiquem restritos apenas para alguns que tiveram<br />

o privilégio <strong>de</strong> participar hoje, <strong>de</strong>sta conferência, mas que se esten<strong>da</strong>m a<br />

todos os adolescentes, pais e educadores, propiciando maior troca <strong>de</strong><br />

informação e integração entre os jovens na socie<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

* * Exemplo: <strong>de</strong>nunciando quanto houver dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> locomoção dos<br />

<strong>de</strong>ficientes físicos e <strong>de</strong> outros problemas que envolvam crianças e<br />

adolescentes.<br />

EIXO 4 MOBILIZAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO MONITORAMENTO<br />

CONTROLE SOCIAL DA<br />

EFETIVAÇÃO DOS<br />

DIREITOS<br />

Promover formação,<br />

divulgação e<br />

conscientização dos<br />

conselheiros <strong>de</strong> Direitos,<br />

propondo divulgação dos<br />

<strong>conselho</strong>s e suas<br />

atribuições nas escola *<br />

Assegurar a participação<br />

do adolescente no<br />

<strong>conselho</strong> com direito a<br />

voz e voto (a partir dos 16<br />

anos), favorecendo seu<br />

empo<strong>de</strong>ramento e<br />

valorizando-o como um<br />

ser pensante e atuante,<br />

sujeito <strong>de</strong> <strong>direitos</strong>.<br />

Intercâmbio entre os<br />

grêmios possibilitando<br />

troca <strong>de</strong> experiências,<br />

avaliando o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s<br />

propostas apresenta<strong>da</strong>s<br />

pelos <strong>conselho</strong>s,<br />

sugerindo novas ações.<br />

* através <strong>de</strong> projetos dinâmicos que envolvam alunos, professores e a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> em<br />

geral facilitando <strong>de</strong>sta forma o controle social dos <strong>direitos</strong>.<br />

EIXO 5 MOBILIZAÇÃO: IMPLEMENTAÇÃO MONITORAMENTO<br />

GESTÃO DA POLÍTICA<br />

NACIONAL DOS<br />

DIREITOS HUMANOS DE<br />

CRIANÇAS E<br />

ADOLESCENTES<br />

Organizar instâncias <strong>de</strong><br />

articulação que<br />

acompanhem o Po<strong>de</strong>r<br />

Executivo e o Legislativo<br />

para que seja introduzido<br />

no orçamento recursos<br />

que possibilitem políticas<br />

públicas que aten<strong>da</strong>m a<br />

implementação do Plano<br />

Decenal dos Direitos<br />

Humanos <strong>de</strong> Crianças e<br />

Adolescentes<br />

Que seja divulgado e<br />

promovido, <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong><br />

re<strong>de</strong>, ações proativas que<br />

contribuam com o<br />

crescimento <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

e, valorizem o<br />

empo<strong>de</strong>ramento,<br />

principalmente, dos<br />

jovens<br />

Implantação <strong>de</strong> um<br />

sistema <strong>de</strong> comunicação<br />

entre os <strong>conselho</strong>s <strong>de</strong><br />

direito para acompanhar,<br />

controlar e monitorar as<br />

políticas públicas.<br />

60


Estudo elaborado pela<br />

Comissão <strong>de</strong> Políticas Públicas<br />

ANA PAULA MONTAGNOLI – Coor<strong>de</strong>nadora<br />

MARIA TERESA DEL NIÑO JESÚS E. DE S. AMARAL - Relatora<br />

MARIA BENEDITA DAS DORES<br />

MARISLEI LINARES DE PADUA<br />

EDUARDO GARCIA DE LIMA<br />

MARA HELIANA ROSANE CECCHERINI<br />

Elisabete Apareci<strong>da</strong> Feltrin<br />

Presi<strong>de</strong>nte do CMDCA - <strong>Valinhos</strong><br />

BIBLIOGRAFIA:<br />

CINTERFOR – Centro Interamericano para El Desarrollo Del Conocimiento<br />

em La Formación Profesional – OIT - Organización Internacional Del Trabajo.<br />

Lei Municipal nº 2731/94 – “dispõem sobre a Política Municipal <strong>de</strong><br />

atendimento dos <strong>direitos</strong> <strong>da</strong> Criança e do adolescente” e suas alterações<br />

Decreto Municipal – nº 4354/94 “ Regulamenta o fundo Municipal dos<br />

<strong>direitos</strong> <strong>da</strong> Criança e do adolescente e dá outras providências”<br />

Lei Fe<strong>de</strong>ral nº8069/90 – Estatuto <strong>da</strong> Criança e do Adolescente.<br />

CURY, Munir et alii Estatuto <strong>da</strong> Criança e do Adolescente Comentado.<br />

Malheiros editores 1996.<br />

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