Relatório sumário da certificação do manejo florestal. - Tecpar

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RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE
CERTIFICAÇÃO DO MANEJO FLORESTAL
Revisão 01
Barra do Cravarí Agroflorestal S/A
NBR 14789:2007 Manejo Florestal - Plantações
Florestais
Manejo Florestal de Pinus sp e Eucalyptus sp numa área de 1998,18 ha ,
nos setores 03 (41,48 ha), 05 (485,60 ha), 07 (393,20 ha), 12 (22,43 ha),
14 (163,29 ha), 21 (406,48 ha) e 22 (485,70 ha).
Disponibilizado em 02 de setembro de 2009 – Revisão Inicial
Atualizado em 09 Novembro de 2010 – Revisão 01 .
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DO PARANÁ
Rua Professor Algacyr Munhoz Mader, 3775 CIC CEP 81350-010 Curitiba Paraná Brasil
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RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE
AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO
FLORESTAL - REVISÃO 01
Pedido nº.:pe 100/08
FCER S53/28 REV.A
SUMÁRIO
1 - OBJETIVO................................................................................................................................................3
2 – INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A ORGANIZAÇÃO E CONTATOS.....................................................3
3 - ESCOPO DA CERTIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA(s) UNIDADE(s) OU ÁREAS DE MANEJO
FLORESTAL..................................................................................................................................................3
4 - PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL................................................................................4
4.1-INTRODUÇÃO ...............................................................................................................................4
4.2-HISTÓRICO ...................................................................................................................................4
4.3-OBJETIVO DO MANEJO FLORESTAL..........................................................................................5
4.4-PROCESSOS DO MANEJO FLORESTAL.....................................................................................5
4.5-GERENCIAMENTO E SISTEMATIZAÇÃO.....................................................................................5
4.6-CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO..................................................................................................7
4.6.1 Comunidades da área de influência das unidades florestais..................................................8
4.7-ZONEAMENTO DAS PROPRIEDADES.........................................................................................9
4.7.1 Quadro representativo das unidades florestais.......................................................................9
4.7.2-Vegetação.................................................................................................................................10
4.7.3-Solo e Relevo...........................................................................................................................10
4.7.4-Clima.........................................................................................................................................11
4.7.5-Recursos Hídricos....................................................................................................................11
4.8-CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS DOS MUNICÍPIOS DE ABRANGÊNCIA.............................12
4.9-MANEJO FLORESTAL................................................................................................................14
4.9.1- Identificação da Legislação....................................................................................................14
4.9.2-Planejamento Florestal............................................................................................................14
4.9.3-Mapeamento da Área...............................................................................................................15
4.9.4-Escolha da Espécie..................................................................................................................17
4.9.5-Planejamento das Estradas.....................................................................................................17
4.9.6-Implantação e Condução da Floresta.....................................................................................17
4.9.6.1-Produção de Mudas.................................................................................................................17
4.9.6.2-Operações de Silvicultura.......................................................................................................18
4.9.6.3-Recuperação do Ambiente......................................................................................................19
4.9.6.4-Controle e Utilização de Agrotóxicos.......................................................................................20
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Pedido nº.:pe 100/08
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4.9.6.5-Condução das Florestas.........................................................................................................20
4.9.6.6-Acompanhamento Florestal....................................................................................................22
4.9.6.7-Monitoramento Florestal.........................................................................................................23
4.9.6.8-Prevenção e Combate a Incêndios Florestais.........................................................................23
4.9.7-Exploração e Transporte Florestal.............................................................................................23
4.9.7.1-Exploração.............................................................................................................................23
4.9.7.2-Transporte das Toras.............................................................................................................24
4.9.7.3-Manutenção e Revisão dos Equipamentos.............................................................................25
4.9.7.4-Aprimoramento e Melhoria da Tecnologia Florestal................................................................25
4.10-PROGRAMAS DE AUXÍLIO A COMUNIDADE..........................................................................26
4.11-PLANO DE REDUÇÃO E CONTROLE DE EMERGÊNCIAS.....................................................26
4.12-PROGRAMA DE MONITORAMENTO DO AMBIENTE.............................................................27
4.13-PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO DOS TRABALHADORES FLORESTAIS............................28
5 - DESCRIÇÃO GERAL DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE..................................28
5.1 – NORMA UTILIZADA PARA A VALIAÇÃO...............................................................................28
5.2 – IDENTIFICAÇÃO DO ORGANISMO DE CERTIFICAÇÃO FLORESTAL................................29
5.3 – RESPONSÁVEL PELO ORGANISMO DE CERTIFICAÇÃO FLORESTAL............................29
5.4 – IDENTIFICAÇÃO DOS AUDITORES DO ORGANISMO DE CERTIFICAÇÃO FLORESTAL..29
5.5 – PROCESSO DE AVALIAÇÃO.DO MANEJO FLORESTAL....................................................29
5.5.1 – Auditoria Inicial de Certificação........................................................................................29
5.5.1.1 - Auditoria fase 1..................................................................................................................29
5.5.1.2 - Auditoria fase 2..................................................................................................................30
5.5.1.3 – Consulta Prévia e Reuniões Publicas com as partes interessadas.....................................30
5.5.1.4 – Atendimento aos requisitos da Norma...............................................................................32
5.5.1.5 – Não conformidade e Ações Corretivas..............................................................................39
5.5.1.6 – Observações e oportunidades de Melhorias......................................................................41
5.5.1.7 – Conclusão da auditoria Inicial...........................................................................................42
5.5.2 – 1 a . Auditoria anual de Supervisão ...................................................................................42
5.5.2.1 – Processos avaliados e atendimento aos requisitos da Norma...........................................42
5.5.2.2 – Divulgação do processo de certificação............................................................................42
5.5.2.3 – Não conformidade e Ações Corretivas..............................................................................47
5.5.2.4 – Conclusão da 1ª. auditoria de Supervisão.......................................................................48
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1 - OBJETIVO
O Tecpar Cert está disponibilizando este Relatório Sumário da Barra do Cravarí Agroflorestal S/A
revisado após cada auditoria de supervisão, à sociedade em geral e às partes interessadas, pelo prazo
mínimo de 30 (trinta dias) para que emitam seus comentários e questionamentos.
A divulgação tem o objetivo de proporcionar transparência e maior participação da sociedade no
processo de certificação do manejo florestal.
Os comentários e demandas recebidos serão analisados criticamente pela equipe auditora e poderão, se
procedentes, retroalimentar o processo de certificação.
2 – INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A ORGANIZAÇÃO E CONTATOS
Nome: Barra do Cravarí Agroflorestal S/A
Endereço: Av. Crestani, 515 - sala N°02; CEP 89985000
Município: Palma Sola – SC - Brasil
CNPJ: 04.527. 481/0001-49
Inscrição Estadual: 254.478.751
Cadastro Técnico Federal: 257818
Pessoa de contato para o processo de certificação: Marciano Rubel - Diretor Comercial
End: Rua Carmelo Rangel, 822 – Casa, Bairro: Batel
Município/Estado: Curitiba – Paraná
Telefone: 55 41 3342 6729
E-mail: m.rubel@terra.com.br
Pessoa de contato responsável pelo Manejo Florestal:
Contato: Gustavo Bloise Pieroni - Engenheiro Florestal
E-mail: gustavo@palmasola.com.br
Telefone: 55 49 3652-3000 Fax: 55 49 3652-3000
3 - ESCOPO DA CERTIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DAS UNIDADES OU ÁREAS DE
MANEJO FLORESTAL
O escopo atualizado com ampliação de área após a auditoria de 1 a . Supervisão para as atividades da
organização é:
Manejo Florestal de Pinus sp e Eucalyptus sp numa área de 1998,18 ha , nos setores
03 (41,48 ha), 05 (485,60 ha), 07 (393,20 ha), 12 (22,43 ha),
14 (163,29 ha), 21 (406,48 ha) e 22 (485,70 ha).
As áreas com sua respectivas identificações estão descritas no quadro 04.

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4- PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL
O Programa de Gestão Florestal – 2010 é o documento que apresenta e anualmente monitora o
PMF – Plano de manejo florestal da organização Barra do Cravarí Agroflorestal S/A.
Projeto e execução de Plano de Manejo Florestal – ART nº 3443720-0
Coordenado por:
Nome: Marciano Rubel / Diretor Comercial
End: Rua Carmelo Rangel, 822 – Casa, Bairro: Batel
Município/Estado: Curitiba – Paraná
Telefone: 55 41 3342 6729
E-mail: m.rubel@terra.com.br
Elaborado e monitorado por:
Responsável Técnico: Engº Florestal Gustavo Pieroni
Nº Registro no CREA: 5062069390
Nº do visto: 082579-0
E-mail: gustavo@palmasola.com.br
Telefone: 55 49 3652-3000 Fax: 55 49 3652-3000
4.1-INTRODUÇÃO
A silvicultura no Brasil, recentemente, passou a ocupar um papel de maior destaque, em face às
evidências dos benefícios sociais, econômicos e de meio ambiente que tal atividade pode proporcionar.
Na região sul, originalmente o segmento agrícola destacou-se e ocupou as áreas disponíveis ficando
a silvicultura em segundo plano, ocupando historicamente apenas as áreas com topografia acidentada e não
facilmente mecanizáveis.
Hoje se podem observar grandes empreendimentos na silvicultura que são comparáveis e até
maiores que os empreendimentos da agricultura. Essa mudança deve-se ao fato de que os produtos de
origem florestal estão com demanda crescente, principalmente aqueles provenientes de florestas
certificadas, ou seja àqueles provenientes de florestas plantadas que são exploradas de acordo com um
Plano de Manejo Florestal Certificado. O Plano de Manejo Florestal possibilita a sustentabilidade florestal,
garantindo o retorno do investimento financeiro e o equilíbrio ambiental.
O Plano de Manejo Florestal da empresa Barra do Cravarí Agroflorestal S/A, apresentado nesse
documento, descreve a forma da condução dos trabalhos efetuados em suas florestas plantadas, levando
sempre em consideração que o resultado econômico deve sempre ser revertido em benefício dos
stakeholders, que são os sócios investidores, os funcionários, a comunidade, o meio ambiente, os
organismos certificadores e a sociedade em geral em que o projeto está inserido.
4.2- HISTÓRICO
A Barra do Cravarí Agroflorestal S/A tem sua sede localizada no município de Palma Sola – SC, atua
na área de reflorestamentos, cobrindo as etapas desde a produção de mudas, preparação do solo, plantio,
desbaste, corte e transporte das toras até o pátio da empresa parceira Palmasola S/A - Madeiras e
Agricultura, sendo essa última empresa responsável pelo beneficiamento das toras recebidas para produção
de compensado.
A Barra do Cravarí Agroflorestal S/A é uma empresa que surgiu da cisão do segmento florestal e agrícola da
empresa Palmasola S/A - Madeiras e Agricultura Palmasola S/A.
A Barra do Cravari Agroflorestal S/A incorporou toda a experiência de mais de meio século de trabalhos,
tanto na parte administrativa, comercial, de silvicultura e de meio ambiente da Palmasola S/A - Madeiras e
Agricultura S/A.
Os gestores da Barra do Cravarí Agroflorestal S/A, através de seu aprendizado adquiriram a cultura
da pró-atividade com o meio ambiente e acreditam que um Plano de Manejo Florestal, baseado na Norma
ABNT NBR 14789, possa determinar o equilíbrio entre as vantagens Sociais, Econômicas e Ambientais e
contribuir para o crescimento dessa organização, assim como para a sua perenidade.

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4.3-OBJETIVO DO MANEJO FLORESTAL
O programa de manejo florestal da Barra do Cravarí Agroflorestal S/A tem como objetivo fortalecer
e implementar as condições atuais das florestas plantadas da empresa com aumento da produtividade,
racionalização dos recursos explorados e respeito ao meio onde a mesma está inserida,visando à melhoria
das técnicas utilizadas nas operações silviculturais, através da otimização dos recursos florestais, corrigindo
falhas ou imperfeições do passado, estabelecendo metas a curto, médio e longo prazo e contribuir para o
máximo retorno do capital investido. De uma maneira geral os objetivos deste plano de manejo são:
• Busca pela melhoria da qualidade da madeira reflorestada;
• Utilização otimizada dos recursos florestais;
• Respeito às leis e normas federais e estaduais no gerenciamento das florestas;
• Criar oportunidades para o desenvolvimento dos funcionários;
• Desenvolvimento da região onde se inserem as atividades florestais da empresa;
• Melhorias constantes para diminuir o impacto ambiental relacionado às atividades silviculturais.
4.4-PROCESSOS DO MANEJO FLORESTAL.
Nos processos envolvidos no Plano de Manejo Florestal a preocupação com as condições do
ambiente são uma constante durante todas as etapas do manejo, desde a escolha da semente até a fase
final, que consiste na colheita e abastecimento da unidade fabril. Estes processos estão caracterizado da
seguinte forma em ordem cronológica:
• Planejar do suprimento de madeira;
• Obter sementes compatíveis às características edafoclimáticas da região;
• Produzir e formar as mudas;
• Implantar floresta;
• Condução adequada para obtenção da madeira necessária (desrama e desbaste);
• Colheita florestal;
• Transportar a madeira;
• Buscar fontes alternativas de madeira (compra de outros produtores);
• Integrar as operações florestais;
• Gerenciar as licenças cabíveis a atividade;
• Respeitar o meio ambiente.
Essas operações possuem procedimentos específicos elaborados e documentados pela equipe
técnica da empresa, e são repassados aos funcionários responsáveis pelas atividades de campo garantindo
a qualidade das operações de manutenção, condução e exploração florestal. A implantação e implementação
desses documentos nas atividades diárias das equipes de campo e garantida através de acompanhamento
constante e coletas de dados, sistematizada e aperfeiçoada sempre em busca da melhoria para prevenir,
mitigar ou corrigir os impactos ambientais advindos da atividade florestal.
4.5-GERENCIAMENTO E SISTEMATIZAÇÃO
Para o gerenciamento e sistematização das atividades florestais foram designados, um engenheiro
florestal, um engenheiro agrônomo, dois chefes de campo e uma equipe com 57 funcionários florestais.
As florestas são acompanhadas através de inventários florestais realizados pela equipe técnica em
conjunto com funcionários treinados para exercerem esta função. Os dados são inseridos em um programa
específico de processamento de dados e relacionados com os mapas das unidades florestais, a partir desse
momento, as decisões relacionadas ao manejo da floresta são comentadas e discutidas entre os
responsáveis pela coordenação das atividades que serão desenvolvidas em cada setor.
O organogramas relacionados ao setor de florestas:

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Organograma Florestal
Organograma para condução das atividades florestais da Barra Do Cravarí:

A)Silv-Com prade icultura semente/Legisla ção s
-Pro-Pla
-Tra-Mon duçãode toscultu itorame ntio rais nto mudas
-MelB)Col -Qua -Con duçãoplidade
horamen heita/Le togenét odaedegislação
ico sbaste
A)Pro-Inc
teçãoFêndios
lorestal /Legisla ção
A)P-I GR/Legmplantaç ão islação
-Pra-Agr-Vig B)Ma nejoecgasedo otóxicos ilânciaF onservaenças
lorestal çãodo solo/Leg islação
-I-C- B)M apeame ontrole mplemenDemarca nto(co ção(est tação dequalid lheitaflo radaseadedoP restal) staleiro GR
-C)P lanilhas Rotasde Percurso araste doscamfloresta is inhões
Cor
-C teRaso ontrole ontrole qualidaddequeb eras
B)P-imA)Pr lantio plantaçodução ão /Expedi çãoMud asplan
O ficinam-manu -cord óvel/m tenção/c enarev áquinas onsertos isõespe riódicas
-tr-m-q ualidade atoscult onitoram ento damuda urais edopl antio
Des baste
C)M-m-co-p letade roteçãof apeameonitoram entofadados
unaeflo ra
Pod-Id
epoda adentifica rdanosn aopera
lorestal4.6-CARACTERIZAÇÃO ção A)M-I-R onitoraoubode nvasãod mentod asáreas lenha asáreas
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DA REGIÃO
A empresa detém áreas de manejo florestal no município de Palma Sola – SC, onde está instalada a
unidade de beneficiamento e também possui propriedades nos municípios de Marmeleiro – PR, Flor da Serra
PR, Bom Jesus do Sul – PR e Santo António do Sudoeste PR. Num total de 5.980 ha reflorestados.
Todas as unidades florestais apresentam mapas atualizados, nos quais estão contidas a delimitação
da reserva legal, as áreas de preservação permanente, os recursos hídricos, as estradas e as áreas de
efetivo reflorestamento.
Para efeitos legais, todas as áreas da empresa foram adquiridas de seus donos e em suas escrituras
foram averbadas as áreas de reserva legal necessárias a cada propriedade. Com a finalidade de não
descaracterizar o conhecimento tradicional são mantidos os nomes das fazendas conforme são conhecidas
pela população, como mostra o quadro 04.
Visando amenizar conflitos e conservar a identidade cultural das áreas abrangidas pelas unidades de
manejo, a empresa mantém programas de auxílio, divulgação e organização das atividades culturais,
religiosas, esportivas, educacionais e de saúde no município de Palma Sola SC.
Recentemente, seguindo orientações, a Barra do Cravarí solicitou a Fundação Nacional do Índio
(FUNAI) a declaração da não existência de áreas indígenas nas proximidades das unidades florestais,
demonstrando sua preocupação com as comunidades da área de abrangência das atividades Florestais.
Mapa 01 Localização do município e áreas indígenas – Mapeamento para declaração de ausencia de áreas de
conflitos indigenas junto a Funai (Fonte: Programa de gestão florestal –Palma Sola/SC – 2009 – Mapa 01)
A Barra do Cravarí Agroflorestal S/A tem um compromisso social com a população dos municípios
onde realiza suas atividades e através de programas de comunicação e apoio social visa auxiliar as
comunidades vizinhas aos seus empreendimentos. Como a região não favorece o aparecimento de mão de
obra especializada a empresa incentiva seus funcionários através de programas de treinamentos com
investimentos em cursos de capacitação profissional, como ilustra os quadros 01 e 02.

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Quadro 01 - Total de investimentos em programas de capacitação profissional (Fonte: Programa de gestão
florestal –Palma Sola/SC – 2009 – Quadro 1 – Dados retirados do setor de contabilidade dezembro de 2009).
A empresa conta com um programa de doações para eventos esportivos, culturais, religiosos e
educacionais e esta sempre em busca de um convívio harmonioso com a sociedade.
Quadro 02 - Total de investimentos em atividades e eventos regionais regionais (Fonte: Programa de gestão
florestal –Palma Sola/SC – 2009 – Quadro 2 – Dados retirados do setor de contabilidade dezembro de 2009).
4.6.1 Comunidades da área de influência das unidades florestais.
Quadro 03 - Comunidades da área de influência (Fonte: Programa de gestão florestal –Palma Sola/SC – 2009 –
Quadro 3 - Fonte pesquisa fundação cultural de Palma Sola)

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4.7-ZONEAMENTO DAS PROPRIEDADES
4.7.1 Quadro representativo das unidades florestais
Unidade Fazenda Àrea Total
(ha)
incluindo
estradas e
carreadores
Àrea de
Reserva
Legal - RL
(ha)
Àrea de
Preservação
Permanente
(ha)
Àrea
refloresta
da com
exóticas
(ha)
Àrea de
Floresta
Ombrofila
Mista (ha)
Estoque de
madeira
reflorestada
(m 3 )
Setor 05 Piscina 485,06 97,96 45,32 280,3 145,29 135.000
Setor 12 Coxilha 22,43 4,52 5,45 16,49 0 4.800
Negra
Setor 03 Seger 41,48 8,30 3,20 28,16 7,85 5.832
Setor 22 Pazini 485,70 137,18 59,27 163,79 261,55 28.136
Setor 14 Sandri/Peni 163,29 33,14 30,91 125,48 3,46 54.516
nha
Setor 07 São João 393,20 78,64 65,47 80,02 237,08 24.356
Setor 21 São Roque 406,48 49,59 52,01 297,24 81,30 52.683
Quadro 04 - Unidades Florestais certificadas (Fonte: Programa de gestão florestal –Palma Sola/SC – 2009)
As unidades florestais certificadas conforme escopo tem sua localização dentro do Município de
Palma Sola conforme Mapa 02. Os mapas relacionados as unidades florestais estão no documento Programa
de Mapeamento Florestal Doc 0024 em pastas individuais para cada unidade.
Mapa 02 - Mapa representativo da localização das unidades florestais dentro município de Palma sola

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4.7.2-Vegetação
A vegetação nativa é denominada segundo o IBGE como Floresta Ombrófila Mista com predomínio
da espécie Araucária angustifólia e sub-bosque pouco denso onde se encontram algumas mirtáceas e
grande regeneração de erva mate (Ilex paraguariensis), e também espécies pertencentes às famílias,
meliácea, Boraginaceae, Lauraceae entre outras.
Nas propriedades da empresa localizadas sobre o domínio de vegetação de Mata Atlãntica encontrase
vários maciços de floresta nativa em um total aproximado de 2.600 ha, como ilustra a Foto 01.
Em muitos casos no passado, a vegetação nativa das áreas de preservação permanente foram
substituídas pelo plantio de Pinus, fato este que, aos poucos, está sendo mitigado com a remoção, mediante
autorização do órgão responsável, da cultura e abandono da área, devido a grande capacidade de recolonização
observada em áreas já abandonadas, conforme o programa “Estratégia para Levantamento e
Conservação da Flora“ - Doc 0013.
A empresa implantou em janeiro de 2009 um programa para monitoramento e conservação da flora
local, em parceria com o programa estadual de inventário florestal coordenado pela universidade de
Blumenau (FURB) com descrição e catalogação das espécies, buscando um levantamento mais elaborado
da vegetação conforme o progarama da empresa -Estratégia para Levantamento e Conservação da Flora.
Figura 01 - Floresta Nativa (Fonte: Programa de gestão florestal –Palma Sola/SC – 2009 – Figura 1 Maciço de
Floresta Nativa )
4.7.3-Solo e Relevo
O solo predominante é do tipo latossolo brumo alico com relevo ondulado a fortemente ondulado,
apresenta regiões com solos profundos e manchas de solos rasos.
Com característica argilosa e ph baixo são solos onde cuidados na mecanização devem ser
empregados e monitorados, principalmente devido aos efeitos da compactação do solo durante as
operações florestais.
Por serem solos com características de acidez elevadas e pobres em nutrientes, devem ser
realizados trabalhos de melhoramento de sua fertilidade com a finalidade de atender as exigências
nutricionais das espécies florestais.
O programa de monitoramento dos solos das unidades florestais da Barra do Cravarí está em fase
inicial com um levantamento detalhado da estrutura e fertilidade dos solos das unidades florestais. Esse
programa está estruturado e documentado conforme documento interno denominado “Estratégia para
Conservação de Solos“ - Doc 0020, no futuro espera-se obter dados concretos que auxiliem nas atividades
de plantio e mecanização florestal, buscando minimizar o impacto ambiental causado principalmente pelos
efeitos da mecanização dos solos.

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4.7.4-Clima
O clima predominante é o Mesotérmico de verão quente com índice pluviométrico anual em torno de
2.400mm conforme o gráfico 01.
Com a intenção de relacionar as variações climáticas com as operações de manejo florestal,
principalmente as ligadas ao programa de proteção das florestas, a empresa conta, desde outubro de 2008,
com mini estações metereológicas. Instaladas em três pontos estratégicos, sendo uma no município de
Palma Sola / SC, onde dados como variação de temperatura, umidade e índice pluviométrico são recolhidos
diariamente por vigias florestais treinados e capacitados para entender os instrumentos e a importância da
atividade no ciclo florestal.
Esse procedimento é documentado e arquivado pelos responsáveis do programa de proteção das
florestas e está denominado como “Manejo de pragas e Doenças“ - Doc 0015 e Programa de “Vigilância
Florestal “ - Doc 0010.
Grafico 01 - Ìndice pluviométrico anual (Fonte: Programa de gestão florestal –Palma Sola/SC – 2009 – Grafico 1)
4.7.5-Recursos Hídricos
O município de Palma sola fica situado dentro da bacia hidrográfica do Rio das Antas que compõe a
Macro bacia Hidrográfica do Rio Uruguai, como ilustra o mapa 3.
Mapa 03 – Bacia hidrográfica do Rio das Antas (Fonte: Programa de gestão florestal –Palma Sola/SC – 2009 –
mapa3)

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O Rio Chicão é o principal recurso hídrico do município com 5 nascentes de seus afluentes
preservadas pela empresa Barra do Cravarí, porem sua principal nascente encontrasse fora das áreas da
empresa o que dificulta sua preservação. Programas de conscientização ambiental estão sendo estudados
através de parcerias com órgãos municipais e estaduais com a finalidade de reverter esses problemas não
somente na nascente do Rio Chicão mais em todo município. Com esses estudos a empresa acredita estar
contribuindo para o bem estar da sociedade dos municípios onde atua.
Os recursos hídricos que cortam as unidades florestais estão mapeados e são atualizados e
classificados em banhados, nascentes, açudes e córregos, para fins de planejamento ambiental e exigências
legais, como mostra o mapa da Fazenda Pazini (Mapa 04).
Os locais onde a mata ciliar foi substituída por plantações florestais foram identificados e um plano
para posterior remoção e recuperação dessas áreas foi elaborado e implantado, conforme programa
Estratégia para Levantamento e Conservação da Flora - Doc 0013.
4.8-CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS DOS MUNICÍPIOS DE ABRANGÊNCIA
O município de Palma Sola constitui uma área em fase de expansão, face aos investimentos em
agricultura, silvicultura, serviços, lacticínio e criação de matrizes suínas. A diversidade cultural da região
caracteriza-se pela origem de seus habitantes que, em sua maioria, são descendentes de italianos e
alemães.
Antes das delimitações fronteiriças do Brasil, a área ocupada pelo município de Palma Sola pertencia
à Argentina e era rota de passagem de tropeiros. Originalmente, em meio a uma clareira na mata, existia uma
palmeira solitária, a qual era usada como referência ao longo do trajeto das tropas. Devido à presença de
argentinos, era chamada em idioma espanhol de “Palma Sola”, ou seja, traduzindo para o português,é
Palmeira Solitária. Uma família de investidores, a Família Crestani, proveniente do Rio Grande do Sul,
comprou uma extensa área na região, incluindo essa clareira onde estava a palmeira solitária, instalando
uma indústria madeireira, denominada de empresa Palmasola. Com o crescimento dos negócios a região
prosperou e, em 30 de Dezembro de 1961, foi elevada a Município, com mesmo nome da indústria, porém
com as duas palavras separadas, ou seja Palma Sola.
O município de Palma Sola é marcado pelas peculiaridades constatadas na organização do espaço
regional, a partir das condições apresentadas pelo quadro natural e daquelas que se manifestaram no
decorrer de sua evolução econômica, social e cultural.
O Quadro 05 representa os aspectos e impactos sociais no município de Palma Sola que podem ou
não ser de responsabilidade da empresa florestal.

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Quadro 05 - Aspectos e impactos sociais no Município de Plama Sola - SC (Fonte: Programa de gestão florestal –
Palma Sola/SC – 2009)

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4.9-MANEJO FLORESTAL
4.9.1- Identificação da Legislação
Para um planejamento eficiente das atividades de manejo toda a legislação pertinente a realização de
um bom cultivo das plantações florestais é identificada e incorporada as atividades da empresa, tendo o
cumprimento da legislação brasileira como parte integrante das atividades florestais.
Essas atividades abrangem uma revisão complexa do sistema legal nacional, estadual e municipal e
são atualizadas e revisadas periodicamente. A revisão e incorporação da legislação nas atividades florestais
abrange leis relacionadas a geração de resíduos, ao social e ambiental, conforme documento digital
denominado Pasta de Atualização de Legislação -Doc 0021.
4.9.2-Planejamento Florestal
Para o abastecimento anual da empresa são necessários cerca de 53.000m 3 de madeira oriundas dos
reflorestamentos de Pinus, Eucalyptus. O manejo florestal acontece em regime de desbaste em diferentes
épocas do crescimento das florestas e depende dos dados processados através do inventário florestal, o qual
indica o melhor momento para as intervenções nas plantações.
Toda a matéria-prima é destinada à produção de sarrafos, lâminas e energia. Nos plantios de
Eucaliptos as intervenções ocorrem em ciclos curtos, o que propicia a obtenção de lenha para produção de
energia na primeira interferência, geralmente aos 4 anos de idade. Para os plantios de Pinus as intervenções
de desbaste geralmente ocorrem a partir do 7º ano de vida do povoamento, sendo que toda a madeira é
destinada à produção de sarrafos.
O ciclo médio para corte raso do Pinus é estimado entre 18 e 22 anos, para o eucaliptos entre 13 e
16 anos. O esquema do ciclo produtivo está representado nas figuras 02 e 03.
Esquema dos ciclos produtivos das florestas comerciais da Barra do Cravarí Agroflorestal S/A.
Figura 02: Ciclo Floresta comercial de Pinus sp
Figura 03: Ciclo Floresta Comercial de Eucalyptus sp.
(Fonte: Programa de gestão florestal –Palma Sola/SC – 2009 – item 9.2)

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As principais espécies utilizadas nos reflorestamentos são: Pinus taeda, Pinus elliottii, E. grandis, E.
dunnii. A empresa possui alguns experimentos com outras espécies desses gêneros que estão em avaliação
de crescimento. Após a colheita florestal as áreas são reformadas e, de acordo com a aptidão para a
produção de cada uma, são escolhidas as espécies que serão implantadas e manejadas.
Portanto os processos que envolvem o planejamento florestal são:
• Mapeamento das propriedades;
• Escolha da espécie de acordo com as características da área (solo e clima);
• Planejamento de estradas;
• Implantação das florestas;
• Operações de silvicultura;
• Condução das florestas;
• Acompanhamento da produção das florestas;
• Monitoramento florestal;
• Prevenção contra incêndios;
• Exploração e transporte florestal.
4.9.3-Mapeamento da Área
O mapeamento das unidades é a primeira fase da implantação florestal, nessa etapa fica
determinado o uso e ocupação do solo presente e futuro, dando ênfase para proteção dos recursos
ambientais e obediência às leis vigentes no país, como ilustra o mapa 04.
Nessa etapa, chamada de zoneamento ecológico, é realizado um levantamento dos fragmentos de
floresta nativa dentro das unidades de manejo com o objetivo de verificar da existência de maciços de
vegetação para serem utilizados como áreas estratégicas de conservação buscando a ligação entre os
fragmentos através das áreas destinadas a Preservação Permanente, conforme o documento Estratégias
para Levantamento e Conservação da Flora - Doc 0013 e Estratégias para Levantamento e Conservação da
Fauna - Doc 0012.
A declividade da área e o tipo de solo são mapeados a fim de determinar as condições de sítio e
aptidão das áreas, visando o melhor desenvolvimento da espécie reflorestada. Sempre que ocorrem
operações de reforma florestal os mapas são atualizados e a nova área é demarcada.
Nesta etapa também são determinadas a quantidade e a rota de abertura das estradas, as quais
levam em consideração os dados extraídos dos levantamentos topográficos e o maquinário disponível para
realizar as operações de extração florestal, conforme documento interno, Programa de Planejamento de
Estradas - Doc 0016.
As propriedades da empresa estão passando por recadastramento no Instituto nacional de Terras
(INCRA), com o objetivo de mitigar e evitar problemas futuros. Durante o mapeamento foi realizado
levantamento de áreas indígenas que poderiam ocorrer nas áreas de influência das unidades florestais.
Os mapas relacionados as unidades florestais estão documentados em documento Programa de
Mapeamento Florestal - Doc 0024 em pastas individuais para cada unidade.

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Exemplo do mapeamento das unidades Florestais da Barra do Cravarí
Mapa 04 – Mapeamento das unidades Florestais - Setor 22 Pazini (Fonte: Programa de gestão florestal –Palma
Sola/SC – 2009 )

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4.9.4-Escolha da Espécie
Os gêneros Pinus e Eucalyptus são utilizados nos reflorestamentos da empresa, pelo já conhecido
potencial de crescimento e aproveitamento madeireiro.
Para a escolha das espécies e procedência das sementes são utilizados dados levantados durante
as etapas de zoneamento e monitoramento das unidades florestais, tais como: tipo de solo, profundidade de
solo, declividade, índice pluviométrico e temperatura média anual, índices coletados segundo documentos
internos, Estratégia para Conservação de Solos - Doc 0020 e Programa de Vigilância Florestal - Doc 0010.
Na região é comum a ocorrência de geadas, essa característica é considerada na tomada de decisão da
melhor espécie a ser implantada.
Visando melhorar a produtividade de suas plantações através de um programa de melhoramento
genético, ainda em fase inicial, denominado Programa para Formações de Populações Núcleo de Eucalipto
- Doc 0022, Barra do Cravarí estabeleceu parceria com instituições de pesquisa.
Como o programa está na fase inicial, a empresa ainda adquire sementes dos institutos de pesquisa
e/ou empresas reflorestadoras, levando em consideração o grau de melhoramento da espécie. As espécies
utilizadas com maior freqüência: Pinus taeda e E. Grandis.
4.9.5-Planejamento das Estradas
As estradas florestais são planejadas antes das operações de plantio considerando as características
do solo e a topografia do terreno. Os ramais principais de extração destinados ao escoamento da produção
devem possibilitar o tráfego dos caminhões o ano todo. Esses ramais são planejados para que a estaleragem
da madeira ocorra nas margens permitindo que o transporte aconteça constantemente conforme o
documento Qualidade para Operações de Corte Raso e Desbaste - Doc0011 e Doc 007 em conjunto com o
documento Programa de Planejamento de Estradas - Doc 0016.
As estradas de escoamento, quando possível, são planejadas de maneira a receberem o máximo de
insolação diária para uma rápida secagem após as chuvas. O sistema adequado de drenagem e a
compactação do solo devem ser realizados para a conservação ideal da estrada, sem que ocorram formação
de poças e/ou facões (deformações na estrada devido à má compactação do solo e a drenagem ineficiente),
permitindo o tráfego florestal sem esforço demasiado das máquinas, além de facilitar e reduzir a
necessidade de manutenção.
A abertura de faixas de insolação é essencial para uma perfeita secagem do leito da estrada e devem
ser abertas antes do início da extração florestal, conforme cita o documento Programa de Qualidade nas
Atividades de Desbaste - Doc 007.
As estradas florestais da empresa são classificadas em primárias, secundárias e terciárias, o método
de planejamento, abertura e conservação são discutidos e comentados em campo com os funcionários
responsáveis pela atividade.
4.9.6-Implantação e Condução da Floresta
4.9.6.1-Produção de Mudas
As mudas utilizadas nos reflorestamentos da Barra do Cravarí Agroflorestal S/A são produzidas em
viveiro terceirizado com capacidade para 1 milhão de mudas/ano. Todas as mudas são produzidas a partir da
germinação das sementes adquiridas de institutos de pesquisa e de empresas reflorestadoras, essas
sementes são produzidas em APS´s (áreas de produção de sementes), áreas de reflorestamento
implantadas com a finalidade de coleta seletiva de sementes.
Para que as mudas sejam produzidas com a qualidade exigida pela empresa, é realizado um
programa de capacitação junto ao produtor das mudas, parceiro da empresa, com recomendações
adequadas sobre o manejo do viveiro florestal e cuidados com meio ambiente conforme documento
Qualidade para Produção de Mudas - Doc 009.
O ciclo de produção das mudas varia conforme a espécie e pode levar de 90 a 120 dias para o
Eucalipto e de 180 a 190 dias para o Pinus, todo o processo de classificação das mudas antes da expedição
é repassado ao responsável através do documento para qualidade das mudas, citado acima.

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As mudas fora do padrão de exigência são rejeitadas e estratégias para diminuir o índice de perda
são adotadas, como: melhoria na aeração do substrato, adubação adequada, raleio e remoção de mudas nos
períodos certos entre outros especificados no documento interno Qualidade para Produção de Mudas - Doc
009
Características de mudas que seguem o padrão de qualidade
Figura 04 Qualidade de raízes
Figura 05 Qualidade da parte aérea
Figura 06 Qualidade da muda (Fonte: Programa de gestão florestal –Palma Sola/SC – 2009 )
4.9.6.2-Operações de Silvicultura
As operações de silvicultura envolvem as etapas necessárias para a implantação, manutenção e
condução dos maciços florestais, têm o objetivo de manter a qualidade e a sanidade da floresta. Essas
operações ocorrem em períodos pré-determinados através do monitoramento constante das plantações e
são essenciais para o estabelecimento da floresta, os documentos que estabelecem os padrões de
qualidade durante as atividades são elaborados pela equipe técnica e repassados aos colaboradores
florestais por treinamentos agendados junto com a documentação para os chefes de equipe.
Através de um programa de auditorias internas realizadas nas áreas onde ocorrem as operações
florestais é avaliado a aplicação das instruções passadas durante os treinamentos, as planilhas utilizadas
para realização das auditorias e o diário de campo são analisados e arquivados em documentos específicos
para cada atividade. Quando uma falha no processo é reconhecida a maneira para solucionar o problema é
discutida com os responsáveis de área e são adotadas e aplicadas.
As operações realizadas e os documentos internos que estabelecem a qualidade das atividades estão
relacionadas abaixo:
A) Remoção da galhada originada da área de extração:
Após as operações de extração florestal o resíduo (galhada) que fica acumulado sobre o solo é removido
para utilização como fonte de energia conforme o Programa de Gerenciamento de Resíduos - Doc 0018 e o
Programa de Qualidade do Plantio - Doc 008.

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B)Capina química pré-plantio:
A capina química é realizada em área total com a finalidade de controlar as plantas que podem exercer
influência nas fases iniciais de implantação das florestas, esse procedimento é realizado com pessoal
treinado e orientado conforme o Programa de Qualidade do Plantio - Doc 008
C)Combate às formigas:
Operação realizada em diferentes fases da vida do povoamento florestal e ocorrem seguindo um
cronograma que leva em conta a colheita florestal, condições do clima e a época de reprodução, conforme
mostra o documento Manejo de Pragas e Doenças - Doc 0015.
D) Preparo do solo e calagem:
O preparo de solo e baseado nas condições de topografia e características físicas e químicas do solo e
ocorrem seguindo um padrão de qualidade estabelecido pelo Programa de Qualidade de Plantio - Doc 008 e
Programa de Planejamento de Estradas - Doc 0016.
E) Plantio/irrigação:
Pelas pelas características climáticas da região os plantios da empresa ocorrem principalmente entre os
meses de setembro e outubro, procurando estabelecer plantios em épocas mais quentes evitando perdas
por geadas, os procedimentos de plantio e irrigação seguem as normas estabelecidas pelo Programa de
Qualidade de Plantio - Doc 008.
F) Adubação de plantio:
Essa operação ocorre após as mudas serem colocadas no solo, a quantidade e a formulação da
adubação é baseada na análise de solo realizada sempre antes das operações de plantio, conforme
Programa de Qualidade de Plantio - Doc 008.
G) Monitoramento de mortalidade:
Essa operação ocorre entre um período de três a quatro meses após o plantio tem a função de avaliar a
qualidade do plantio e das mudas, é realizada por amostragem utilizando as parcelas permanentes do
inventário florestal.
H) Replantio/irrigação:
A atividade de replantio ocorre quando, durante o monitoramento, é constatado um índice de
mortalidade superior a 7% do total de mudas implantadas, conforme os procedimentos documentados em
Programa de Qualidade de Plantio - Doc 008.
4.9.6.3-Recuperação do Ambiente
As atividades de recuperação do ambiente visam à conservação do ecossistema e são realizadas em
áreas de Preservação Permanente e/ou Reserva Legal buscando atender os requisitos legais, além de
conservar a biodiversidade local e os benefícios ambientais oferecidos pelas reservas nativas da Barra do
Cravarí Agroflorestal S/A.
Estas áreas são abandonadas e monitoradas para avaliar o desenvolvimento da regeneração
natural e a necessidade de outras intervenções como: plantio de essências nativas ou controle da
competição conforme documento Estratégias para Levantamento Conservação da Flora - Doc 0013.
Através de mapeamento utilizando tecnologia avançada de imagens de satélite e GPS a empresa
identificou e delimitou os fragmentos florestais nativos averbando legalmente as áreas destinadas a
conservação ambiental e instalando placas indicativas para restrição de trânsito e permanência de pessoas
não autorizadas, conforme o Programa Estratégias para Levantamento e Conservação da Fauna - Doc 0012
e Estratégias para Levantamento e Conservação da Flora - Doc 0013.
Utilizando as imagens de satélite foram identificadas áreas em que a vegetação nativa das áreas de
preservação foi substituída por plantios florestais, um programa para mitigação desse impacto foi
documentado como Programa Estratégico para Levantamento e Conservação da Flora - Doc 0013.
Outra estratégia implantada foi a instalação de parcelas amostrais para caracterização
fitossociológica da vegetação um programa de parceria entre instituições públicas e privadas que conta com
a participação da Universidade Federal de Blumenau (FURB) para reconhecimento das dimensões e do
status de conservação das florestas do estado de Santa Catarina. Esse procedimento é encontrado na forma
de documento com o nome Programa Estratégico para Levantamento e Conservação da Flora - Doc 0013.
Para dimensionar a diversidade das espécies da fauna foi elaborado e implantado o sistema de
planilhas de monitoramento que em conjunto com os vigias florestais, os quais recolhem dados como, local,
nome do animal e estado que foi avistado. Também foram adquiridas máquinas fotográficas para
documentação mais elaborada das espécies da fauna, conforme documento Estratégia para Levantamento e
Conservação da Fauna - Doc 0012.

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Esse trabalho deve apontar a riqueza e a diversidade animal nas áreas florestais da Barra do Cravarí,
dando subsídios para outros programas de conservação.
São adotados métodos de restrição do fluxo de pessoas nas áreas de conservação através de placas
de aviso e restrição do fluxo nas estradas florestais conforme documento Vigilância Florestal - Doc 0010.
Figura 07 Restrição de acesso as unidades florestais: Placas de indicativas (Fonte: Programa de gestão florestal
–Palma Sola/SC – 2009)
4.9.6.4-Controle e Utilização de Agrotóxicos
A Barra do Cravarí Agroflorestal S/A utiliza agrotóxicos para o controle de pragas e doenças que,
eventualmente, possam atacar os plantios. A utilização de defensivos ocorre sempre em caráter curativo,
quando as demais alternativas não surtem os efeitos desejados, com exceção das formigas cortadeiras,
eliminação de plantas daninhas e eliminação de rebrota, onde o uso é freqüente, conforme mostra o
documento Manejo de pragas e Doenças - Doc 0015.
São observados procedimentos legais para utilização de defensivos utilizando apenas agrotóxicos
liberados para a cultura em questão e os procedimentos necessários para a aplicação.
O transporte, armazenagem e os equipamentos necessários para a utilização desses produtos são
fornecidos pela empresa aos funcionários, obedecendo às normas técnicas estabelecidas pelo Ministério da
Saúde e do Meio Ambiente. Todos os produtos são licenciados pelo IBAMA e Ministério da Agricultura
conforme revisão da legislação em pasta digital - Doc 0021.
Todos os equipamentos de proteção individual - EPI exigidos pelos órgãos regulamentadores tais
como: macacão, avental, luvas, máscaras, óculos, botas, são fornecidos aos funcionários. As instruções de
uso como: dosagem, método de aplicação, condições climáticas, seguem a orientação do fabricante,
conforme documento manejo de Pragas e Doenças - Doc 0015.
Os funcionários responsáveis pela a aplicação de agrotóxicos realizam testes anuais para detecção
de concentrações de defensivos acima do estabelecido em lei, conforme Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais - PPRA.
Em dezembro de 2009 foi implantado o programa de relacionamento com vizinhos das áreas
florestais onde é repassado conhecimentos sobre riscos inerentes a aplicação dos agrotóxicos nas áreas
florestais e influencia dessas aplicações na vida e nas atividades agrícolas das populações lindeiras.
A organização atende também aos princípios da certificação florestal excluindo de suas atividades os
agrotóxicos proibidos de uso no país.
Colocando em prática a responsabilidade de assumir compromissos junto ao sistema de certificação
florestal e a sociedade, a empresa optou pela utilização de iscas formicidas consideradas naturais a base de
casca de citrus e folhas de vegetais.
4.9.6.5-Condução das Florestas
A condução das florestas faz parte das operações de silvicultura, ocorrem em períodos prédeterminados
após a implantação florestal, seguindo um planejamento baseado em dados recolhidos em
campo pelos responsáveis de área. Essas operações garantem à floresta condições ideais de crescimento.
Os procedimentos para garantir a qualidade dessas atividades estão documentados e são repassados aos
funcionários através de treinamentos conforme Programa de Treinamento de Colaboradores - Doc 0017.

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As operações realizadas estão relacionadas abaixo:
A) Coroamento e capina química:
A atividade de coroamento e capina química ocorre durante o primeiro ano de estabelecimento do
plantio e é realizada de forma manual seguindo os procedimentos de qualidade conforme o documento
Programa de Qualidade de Plantio - Doc 008.
Figura 08 Forma de aplicação de defensivos pelos Colaboradores (Fonte: Programa de gestão florestal –Palma
Sola/SC – 2009)
B) Adubação de manutenção:
Essa atividade ocorre apenas quando é avaliado a necessidade de adubação após a cultura estar
estabelecida, esse procedimento segue padrões de qualidade e orientação conforme Programa de Qualidade
de Plantio - Doc 008.
C) Combate às formigas;
Operação realizada em diferentes fases da vida do povoamento florestal e ocorrem seguindo um
cronograma que leva em conta a colheita florestal, condições do clima e a época de reprodução, conforme
mostra o documento Manejo de Pragas e Doenças - Doc 0015.
D) Desrama
A operação de desrama tem a função de garantir a qualidade da madeira produzida. O momento das
intervenções é determinado pela idade, diâmetro e altura do povoamento, seguindo o Programa de
Qualidade da Desrama - Doc 0014.
Essa operação é realizada manualmente com a utilização de cabos extensores e serrotes de poda.
Aspecto de áreas que sofreram operações de Desrama
Figura 09 Árvores que sofreram operações de desrama (Fonte: Programa de gestão florestal –Palma Sola/SC –
2009)

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E) Desbaste.
Operação de desbaste tem a finalidade de melhorar as condições de sítio utilizado pelas espécies
florestais, aumentando a produtividade individual de cada árvore e favorecendo as operações de
beneficiamento da tora.
O desbaste utilizado pela Barra do Cravarí é do tipo MISTO (sistemático e seletivo) com a remoção
completa de linhas e a escolha de árvores entre as linhas removidas. Para um controle eficiente da qualidade
e planejamento dos desbastes os colaboradores seguem um Programa de Qualidade do Desbaste elaborado
e documentado pelos técnicos da empresa conforme Doc 007.
Através de um programa de auditorias internas realizadas nas áreas onde ocorrem as operações
florestais é avaliado a aplicação das instruções passadas durante os treinamentos. As planilhas utilizadas
para realização das auditorias e o diário de campo são analisados e arquivados em documentos específicos
para cada atividade. Quando uma falha no processo é reconhecida a maneira para solucionar o problema é
discutida com os responsáveis de área e são adotadas e aplicadas.
Aspecto de áreas que sofreram operações de desbate.
Figura 10 - Linhas abertas pela operação de desbaste misto (Fonte: Programa de gestão florestal –Palma Sola/SC
– 2009)
4.9.6.6-Acompanhamento Florestal
O acompanhamento florestal faz parte de um conjunto de operações anuais de coleta de dados, onde
os parâmetros específicos de crescimento são analisados através de estatísticas dos volumes e incrementos
florestais.
Essas operações são fundamentais para o planejamento das intervenções florestais e do
abastecimento da fábrica, auxiliando nas projeções do incremento florestal.
As operações realizadas estão relacionadas abaixo:
A) Locação de parcelas permanentes de medições:
As unidades florestais são acompanhadas através de medições anuais dentro das parcelas
permanentes demarcadas em campo com a utilização de estacas. Para determinar o número representativo
de parcelas é realizado um inventário preliminar onde os dados recolhidos são processados e é determinado
o número correto de parcelas que devem ser instaladas em cada unidade de trabalho. Conforme indica o
manual técnico para inventário florestal - Doc 0025.
B) Medições dos parâmetros necessários.
Para essa operação são designados funcionários treinados para preenchimento correto das fichas de
campo onde parâmetros essenciais como diâmetro a altura do peito (DAP) e altura das árvores são coletados
através de equipamentos como fita métrica e hipsômetros. Conforme indica o manual técnico para inventário
florestal - Doc 0025.

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C) Processamento dos dados em escritório
Após coletados os dados passam para o setor de processamento onde são inseridos em programa
especifico para avaliações como, área basal, incrementos, volume, diâmetro e altura.
D) Avaliação e tomada de decisões.
Nessa etapa fica definido o estoque de madeira em cada unidade florestal que serve de auxílio para o
planejamento de colheita e extração e desrama florestal.
Parâmetros como índice de desenvolvimento da floresta também são avaliados para que seja
determinado as melhores procedências para cada condição de sítio dentro das unidades florestais.
4.9.6.7-Monitoramento Florestal
O monitoramento florestal envolve as práticas de cuidado com a sanidade das florestas, através de
um programa contínuo de vistorias que avaliam a ocorrência de ataques de organismos patógenos nas
plantações florestais e suprem de informações os responsáveis pelas decisões de adotar ou não medidas de
controle, conforme Programa de Manejo de Pragas e Doenças - Doc 0015.
As operações são realizadas através de amostragem das áreas plantadas com instalação de
armadilhas e fornecem informações sobre o nível populacional dos agentes causadores de injúrias. Para as
formigas cortadeiras o monitoramento é especifico e diferenciado, já que o ataque pode ocorrer durante todo
o ciclo florestal, conforme Programa de Manejo de Pragas e Doenças - Doc 0015.
Os cuidados com a floresta envolvem também o monitoramento das plantas competidoras durante os
primeiros anos de condução dos reflorestamentos, avaliando o nível de competição entre a cultura e as
plantas daninhas.
Foram implantados pontos de coletas pré estabelecidos que servirão de base para identificação de
possíveis agentes causadores de danos nas florestas.
4.9.6.8-Prevenção e Combate a Incêndios Florestais
Em algumas fazendas a prevenção contra incêndios florestais é realizada com o auxílio de vigias que
monitoram constantemente o perímetro das propriedades e têm informações sobre umidade do ar, índice
pluviométrico e temperatura conforme o Programa de Vigilância Florestal - Doc 0010 e o Programa de
Proteção e Combate a Incêndios Florestais - Doc 006.
Nas unidades florestais próximas a sede da empresa, o monitoramento é realizado em parceria com
pequenos agricultores e/ou moradores das proximidades, os quais comunicam à sede que é responsável
pelo acionamento das equipes de combate, caso haja uma suspeita de foco de incêndio, seguindo o
Programa de Proteção e Combate a Incêndios Florestais - Doc 006.
Além desses procedimentos, outros cuidados como: construção de aceiros, roçadas e desrama
preventiva têm a finalidade de diminuir o material combustível do interior dos reflorestamentos. Medidas de
restrição de acesso as áreas florestais também foram tomadas através da utilização de placas e restrições
físicas nas estradas.
O acesso ao equipamento e aos pontos de captação de água é conhecido por todos os funcionários
que fazem parte da frente de combate e estão especificados no Programa de Proteção e Combate a
Incêndios Florestais - Doc 006.
4.9.7-Exploração e Transporte Florestal
4.9.7.1-Exploração
A exploração florestal é um conjunto de atividades executadas para a colheita da madeira, envolvem
as operações de corte, desgalhamento, desponta, arraste, traçamento, empilhamento, carregamento e
transporte da madeira, para o controle da qualidade dessas atividades existem documentos específicos que
são seguidos pelos colaboradores do processo de exploração florestal, como Programa de Qualidade do
Desbaste - Doc 007. e Programa de Qualidade do corte Raso - Doc 0011.

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FLORESTAL - REVISÃO 01
Pedido nº.:pe 100/08
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Devido a necessidade de um número significativo de pessoas e utilização de maquinário de grande
porte, essas operações são responsáveis por aproximadamente 70% dos custos da madeira colocada no
pátio da empresa, por isso, recebem atenção especial envolvendo manutenção adequada e treinamento dos
funcionários, conforme o Programa de Qualidade do Corte Raso - Doc 0011.
As operações de derrubada, traçamento, desgalhe e desponta, são realizadas de forma semi
mecanizada utilizando motosserras, as operações de arraste, empilhamento carregamento e transporte são
realizados com os seguintes equipamentos:
a) Skidder - trator arrastador utilizado para o baldeio das árvores até o pátio de processamento
intermediário;
b) Carregadeiras - máquinas de grande porte utilizadas para empilhar/carregar a madeira para o
transporte;
c) Trator de esteira – maquina de grande porte utilizada para arraste de toras onde o trator de
arraste não tem acesso.
O sistema de extração utilizado pela empresa é denominado Sistema de Toras Longas, onde as
árvores são semi processadas no local da derrubada e, posteriormente, arrastadas em forma de fuste até o
pátio intermediário onde ocorrem às operações de traçamento e empilhamento, seguindo o Programa de
Qualidade de Corte Raso e Desbaste - Doc 0011 e Doc 007.
As toras são empilhadas de acordo com as dimensões exigidas pela fábrica e ficam armazenadas no
pátio intermediário até o carregamento dos caminhões, seguindo o Programa de Qualidade de Corte Raso e
Desbaste - Doc 0011 e Doc 007.
Durante a atividade de exploração florestal a conservação do meio ambiente é determinante para a
qualidade da operação, portanto, cuidados com os remanescentes florestais, áreas de conservação e
geração de resíduos são observados e implantados pelos colaboradores florestais conforme Programa de
Qualidade do Corte Raso - Doc 0011 e Programa de Qualidade do Desbaste - Doc 007.
Conjunto Florestal utilizado na exploração das unidades.
Volume de madeira explorado diariamente
Volume m3 350
Quantidade de maquinário utilizado na exploração florestal
4.9.7.2-Transporte das Toras
A operação de transporte está relacionada com a remoção da madeira do pátio intermediário até a
unidade beneficiadora. É controlada através de pesagem dos caminhões e de um sistema interno que
envolve treinamento dos funcionários e controle em planilhas o que, em conjunto com o documento de
origem, garantem a rastreabilidade da madeira explorada. Para a qualidade do transporte florestal os
colaboradores são orientados a seguir o Programa de Qualidade de Corte raso - Doc 0011 e o Programa de
Qualidade de Desbaste - Doc 007.
Foi implantado um sistema de reclamações e monitoramento do transporte onde os afetados pelas
operações podem exercer opiniões sobre a conduta dos motoristas, conforme especifica o Programa de
Controle de Reclamações Doc 0026.

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AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO
FLORESTAL - REVISÃO 01
Pedido nº.:pe 100/08
FCER S53/28 REV.A
Maquinário utilizado no Transporte Florestal
4.9.7.3-Manutenção e Revisão dos Equipamentos
Para garantir o bom funcionamento e aumentar a disponibilidade mecânica das máquinas florestais, a
empresa utiliza um programa interno de manutenção/serviços, levando em consideração as conformidades
técnicas, ambientais e de segurança do trabalhador com a utilização de um caminhão oficina responsável
pelo abastecimento, trocas de óleo, engraxamento e manutenções periódicas como troca de retentores e
serviços de solda. Essas medidas diminuem o tempo de paradas das máquinas florestais ajudando a
aumentar seu rendimento.
Esse programa é praticado através de anotações dos dados e inspeções diárias do maquinário
florestal, realizada pelos operadores em conjunto com o mecânico responsável pelo caminhão oficina e visa
detectar ou corrigir eventuais danos, antes que eles ocorram, mantendo o equipamento sempre em
condições de uso.
O programa de manutenção preventiva está em fase inicial de implantação, 1ª fase: montagem e
instalação do caminhão oficina (figura 11), e 2ª fase: treinamento dos funcionários no preenchimento das
planilhas. Já foram implantadas e monitoradas, a empresa está caminhando para a última etapa de
implantação do programa que consiste na verificação das principais causas de quebras com perda de tempo
e a estratégia para solucioná-las.
Figura 11 Caminhão oficina e manutenção de máquinas (Fonte: Programa de gestão florestal –Palma Sola/SC –
2009)
4.9.7.4-Aprimoramento e Melhoria da Tecnologia Florestal
As atividades de melhoria e aprimoramento florestal devem ser realizadas em parceria com institutos
de pesquisa e universidades e têm como objetivo manter atualizados as atividades florestais da empresa
através da coleta de dados de uma ou mais atividades visando auxiliar na melhoria constante do manejo
florestal.
As novas tecnologias desenvolvidas serão transferidas para as operações florestais. As mesmas
serão monitoradas objetivando a redução de custos, aumento da produtividade e da sustentabilidade das
florestas.

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Pedido nº.:pe 100/08
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Para o início do programa a empresa definiu estrategicamente investir no Programa de Melhoramento
Genético Florestal em parceria com o Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais e outras empresas do
setor, até o momento já foram firmados dois projetos:
Programas Implantados
Programa Novos Cultivares: programa de teste para híbridos desenvolvidos pela USP (Universidade
de São Paulo) e o IPEF (Instituto de Pesquisa e Estudos Florestais. Programa foi instalado em setembro de
2008 onde e nessa etapa já foram constatados plantas resistentes a geadas com grande potencial para
fazerem parte dos mosaicos comerciais da empresa.
Figura 12 Programa novos cultivares
Figura 13 Clone Programa Novos Cultivares
(Fonte: Programa de gestão florestal –Palma Sola/SC – 2009 )
Programa para Formação de Populações Núcleo: Programa elaborado pelo IPEF que visa a troca
genética entre diferentes empresas nacionais, visando estabelecer núcleos de melhoramento, maiores
especificações estão presentes no documento Programa de Populações Núcleo - Doc 0022.
Programas Futuros
Programas de Silvicultura.(adubação tecnologia de plantio)
Programas de melhoria das operações de exploração.
Programa de avaliação para modificação da tecnologia de colheita
4.10-PROGRAMAS DE AUXÍLIO A COMUNIDADE
A Barra do Cravarí Agroflorestal S/A tem um compromisso social com a população do município onde
está inserida e através de programas de comunicação e apoio social tenta auxiliar as comunidades vizinhas
aos seus empreendimentos.
Buscando alternativas do suprimento de madeira, a empresa estuda a divulgação dos programas
governamentais de fomento florestal aos pequenos, médios e grandes proprietários de terra.
A empresa conta também com um programa de doações para eventos esportivos, culturais, religiosos
e educacionais e esta sempre em busca de um convívio harmonioso com a sociedade.
4.11-PLANO DE REDUÇÃO E CONTROLE DE EMERGÊNCIAS
São operações que visam identificar, reduzir e controlar os impactos ambientais negativos,
decorrentes das atividades florestais, evitando danos à propriedade e à coletividade.
Algumas das atividades envolvidas nessas operações seguem abaixo:
• Monitoramento de focos de incêndios e métodos de prevenção;
• Monitoramento e revisão do maquinário florestal;
• Métodos de contenção de vazamentos;
• Monitoramento dos resíduos gasosos do maquinário florestal;
• Treinamento dos funcionários para evitar acidentes e/ou lesões;
• Formas de estocagem e abastecimento do combustível utilizado.

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4.12-PROGRAMA DE MONITORAMENTO DO AMBIENTE
As atividades de monitoramento do ambiente consistem em operações que buscam conhecer os
recursos naturais de maneira a minimizar os impactos do manejo das plantações florestais. Esses
procedimentos ocorrem principalmente dentro de 5 grupos monitorados que são:
A) Flora
Foi elaborado e implantado o Programa de Estratégias para Levantamento e Conservação da Flora -
Doc 0013, onde estão inseridos todos os procedimentos visando conhecer a estrutura da vegetação como
também os procedimentos que buscam minimizar os impactos negativos da exploração do ambiente, que a
empresa colocou como meta para o período de 2009 a 2010.
B) Fauna
Foi elaborado e implantado o Programa de Estratégias para a Conservação da Fauna - Doc 0012.
onde estão inseridos todos os procedimentos visando conhecer a população de aves e mamíferos das
unidades como também os procedimentos que buscam minimizar os impactos negativos da exploração do
ambiente, que a empresa colocou como meta para o período de 2009 a 2010.
C) Água
Para a conservação dos recursos hídricos, foram elaborados mapas temáticos delimitando rios,
córregos, nascentes e açudes, identificando possíveis áreas que estão em desacordo com a legislação para
que sejam tomadas as medidas necessárias à conservação dos mananciais que estão inseridos nas
unidades de manejo.
D) Solo
Para um melhor aproveitamento das condições nutricionais e físicas dos solos das unidades de
manejo está sendo feito o mapeamento e delimitação dos diferentes tipos de solo dentro das unidades
florestais (ainda em fase inicial).
A Barra do Cravarí tem a visão de que o solo é um dos principais componentes que determinam o
sucesso do empreendimento florestal e toma medidas para minimizar o impacto das operações como mostra
os programas de Planejamento e Manutenção de estradas -Doc 0016, Programa de Qualidade de Plantio -
Doc 008, Programa de Qualidade de Corte Raso - Doc 0011 e Programa de Qualidade de Desbaste - Doc
007.
Formas de Conservação de Estradas
2009 )
Figura 14 Conservação e manutenção de estradas (Fonte: Programa de gestão florestal –Palma Sola/SC –
E) Clima
Buscando estabelecer uma relação entre as condições climáticas e as adversidades e injúrias que
afetam os plantios, a empresa conta com três pequenas estações meteorológicas e pessoal treinado para
acompanhamento e coleta de dados, conforme Programa de Vigilância Florestal - Doc 0010.

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4.13-PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO DOS TRABALHADORES FLORESTAIS
Este programa tem o objetivo de estimular os funcionários envolvidos nas atividades de manejo
florestal através de treinamentos para que possam exercer com confiança suas atividades. Os treinamentos
relacionados aos aspectos de segurança são realizados e registrados de acordo com as normas legais,
buscando a conscientização para o uso dos equipamentos de segurança e os riscos da não utilização dos
mesmos.
É utilizado o método direto de conscientização através de reuniões periódicas, onde é exposto aos
funcionários os acidentes que ocorreram, as conseqüências e as causas, visando à realização das
operações de forma correta e segura.
Foi elaborado o programa de treinamento para a capacitação dos trabalhadores florestais. O
programa é ministrado em reuniões periódicas e tem como objetivo a construção de uma consciência crítica,
visando mudanças no comportamento diário dos trabalhadores florestais, conforme o Programa de
capacitação do Colaboradores Florestais - Doc 0017.
Transferência de Informações
Figura 15 treinamento de colaboradores
Figura 16 Treinamento de colaboradores
(Fonte: Programa de gestão florestal –Palma Sola/SC – 2009 )
5 - DESCRIÇÃO GERAL DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE
Para a avaliação da conformidade do manejo florestal, o TECPAR CERT realiza uma auditoria
inicial de certificação conduzida nas fases 1 e 2, auditorias anuais de supervisão e quando necessário,
auditorias especiais/adicionais.
A auditoria fase 1, é conduzida nas instalações da Organização para que a equipe auditora possa
adquirir o conhecimento do manejo florestal, no contexto dos princípios, critérios e indicadores de florestas
plantadas, conforme as normas de referência. Avalia-se também o preparo da Organização para a auditoria
fase 2. Nesta fase a equipe auditora analisa a documentação que sustenta o manejo florestal, coleta
informações referentes aos processos e locais onde a Organização possua atividades florestais, dentro do
escopo da certificação, e acorda os detalhes da auditoria fase 2.
Durante da auditoria inicial de certificação do manejo florestal são implementados os mecanismos
de consulta prévia às partes interessadas (indivíduo ou grupo interessado ou afetado pelas atividades da
unidade de manejo) e reuniões públicas para a divulgação do processo de certificação e acompanha
também os comentários recebidos e o tratamento dado pela Organização. Para obter informações sobre o
processo de certificação do Manejo Florestal e o mecanismo de consulta prévia e reuniões públicas encontrase
disponível no site www.tecpar.br/cert nos documentos: Regulamento para certificação do Manejo Florestal
- RC CERT S03 e Mecanismo de consulta prévia, divulgação às partes interessadas e reuniões públicas
aplicáveis na Certificação de Manejo Florestal - IT CERT S55.
5.1 – NORMA UTILIZADA PARA A AVALIAÇÃO CONFORME ESCOPO DA ORGANIZAÇÃO:
NBR 14789:2007 Manejo Florestal - Plantações Florestais

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FLORESTAL - REVISÃO 01
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5.2 – IDENTIFICAÇÃO DO ORGANISMO DE CERTIFICAÇÃO FLORESTAL
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DO PARANÁ – TECPAR
Rua Algacyr Munhoz Maeder, 3775, CIC, Curitiba, Paraná.
Telefone (41) 3316 3070 Fax: (41) 3316 3061 e-mail: cert@tecpar.br
5.3 – RESPONSÁVEL PELO ORGANISMO DE CERTIFICAÇÃO FLORESTAL - TECPAR
Tânia Maria Mello de Carvalho - Gerente da Divisão de Certificação
Nilo Victor Agottani - Gerente de Certificação de Sistemas
5.4 – IDENTIFICAÇÃO DOS AUDITORES DOORGANISMO DE CERTIFICAÇÃO FLORESTAL
Jairo Augusto Vieira Reinhardt– Engenheiro Florestal - com 10 anos de experiência em Meio Ambiente (PRAD, PBA, EIA-RIMA,
Licenciamentos Ambientais, Gerenciamento de Resíduos, Projetos CO2, Conhecimento Legislação Ambiental ), com experiência
Certificação Florestal FSC, PEFC e CERFLOR - NBR 14789, NBR 14790 e 15789 / ISO 14.001 / NBR ISO 9001/ OSHAS 18.001.
Lorenza Zanetti Silva Cordeiro - Engenheira Florestal com Pós graduação em (Gestão Florestal); Experiência de dois anos incluindo
realização de auditorias Interna (Certificação do Manejo Florestal - FSC - 2007-2008); Restauração de Áreas Degradadas Imitando a
Natureza - Maio 2007.
Marcos Vinicius Lorenzon – Engenheiro Florestal – Especialização em Análise Ambiental UFPR (Conclusão 2006), Formação de
Auditor Líder de Manejo Florestal - Lead Assesor NBR 14789:2007 e NBR 15789:2004 – 2008; Formação de Auditor Líder de Sistemas
Integrados de Gestão - Lead Assessor ISO 9001:2000 ISO 14001:2004 OHSAS 18001:2007.
Rodrigo Ritzmann Feijó– Engenheiro Florestal - Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho (Conclusão em 2004); Curso
de Lead Assessor na NBR ISO 14001:1996 (conclusão em 2004); Curso de Requisitos da NBR ISO 14001:2004 (conclusão em 2005);
Curso de Lead Assessor na OHSAS 18001:1999 (conclusão em 2005); Curso de Formação de Auditor Florestal CERFLOR (Conclusão
em 2004); Requisitos das Normas ISO9001:2000/ISO14001:2000/OHSAS18001:2007 - 24H - 12 /14 de Novembro/2007.
5.5 –PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO MANEJO FLORESTAL
No processo de certificação do Manejo Florestal é realizado a auditoria inicial de certificação (Fase 1
e 2 ) e 04 auditoria anuais de supervisão.
5.5.1 Auditoria Inicial de Certificação
A auditoria Inicial de certificação do manejo florestal foi realizado nas seguintes etapas:
5.5.1.1 Auditoria fase 1
Auditoria fase 1 foi realizada no período de 10/09/2008 até 12/09/2008 nas instalações da
organização com o propósito de se obter o conhecimento do manejo florestal e para avaliar:
- a adequação dos documentos do manejo florestal com os requisitos da norma de referência;
- o cumprimento da legislação de acordo com o Princípio 1;
- o preparo e a compreensão da organização para a auditoria, em relação aos requisitos da norma,
- as informações necessárias (locais, deslocamentos, amostragem, e outros) e acordar com a organização
os detalhes da auditoria fase 2.
- avaliar demandas provenientes da consulta prévia.
Equipe auditora: Rodrigo Ritzmann Feijó (Auditor Líder), Lorenza Zanetti Silva Cordeiro (Auditor) e
Marcos Vinicius Lorenzon (Auditor).
A avaliação foi conduzida de acordo com o plano de auditoria e para a coleta de informações a
equipe entrevistou pessoas e consultou documentação apresentada pela Organização dentro do escopo de
certificação. Sendo identificado 38 áreas de preocupação consolidadas no Relatório de auditoria MF-
Certificação - Floresta plantada N°4605 e 4604 enviado para a organização em 23/10/2008.

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RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE
AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO
FLORESTAL - REVISÃO 01
Pedido nº.:pe 100/08
FCER S53/28 REV.A
Uma segunda auditoria fase 1 foi realizada no período de 20/05/2009 até 22/05/2009 nas
instalações da organização com o propósito avaliar as alterações que ocorreram no período na organização.
Equipe auditora: Rodrigo Ritzmann Feijó (Auditor Líder) e Marcos Vinicius Lorenzon (Auditor).
A avaliação foi conduzida de acordo com o plano de auditoria e para a coleta de informações a
equipe entrevistou pessoas e consultou documentação apresentada pela organização dentro do escopo de
certificação. Sendo identificado 18 áreas de preocupação entregue a organização ao final da auditoria e o
Relatório de auditoria MF- Certificação - Floresta plantada N ° 5027 enviado em 16/06/2010 para a
organização.
Teve início no dia 08/08/2008 o processo de consulta prévia e divulgação do processo de certificação
do manejo florestal às partes interessadas, tendo sido encaminhado um questionário e uma carta
esclarecendo os pontos principais do processo de certificaçãos, o detalhamento e resultados estão descritos
no item 5.5.1.3.
5.5.1.2 Auditoria fase 2
Auditoria fase 2 foi realizada no período de 01/07/2009 até 03/07/2009 nas instalações da
organização com o objetivo de verificar se o manejo florestal da organização Barra do Cravarí Agroflorestal
S/A está implementado de acordo com os Princípios, Critérios e Indicadores de Plantações Florestais
conforme definido na norma NBR 14789 Manejo Florestal – Plantações Florestais.
Equipe auditora: Rodrigo Ritzmann Feijó (Auditor Líder), Jairo Augusto Vieira Reinhardt
(Especialista) e Marcos Vinicius Lorenzon (Auditor).
A avaliação foi conduzida de acordo com o plano de auditoria e para a coleta de informações foram
executadas as seguintes atividades: análise da documentação, verificações em campo, entrevistas com
colaboradores da organização e prestadores de serviços, bem como a constatação das respostas da
organização sobre os questionamentos, recomendações e comentários das partes interessadas, identificados
na Reunião Pública ou consulta prévia, referentes aos impactos ambientais e sociais, decorrentes do manejo
florestal. Verificado o tratamento das áreas de preocupações identificadas nas fase 1. Sendo identificado 04
não conformidades entregue a organização ao final da auditoria e o Relatório de auditoria MF- Certificação -
Floresta plantada N ° 5085 enviado em 23/07/2010 para a organização. As ações corretivas foram tratadas e
aceitas pela equipe auditora em 23/07/2009 conforme item 5.5.1.5.
A reunião pública foi coordenadas pelo TECPAR, junto a comunidade e demais partes interessadas,
com o objetivo de levantar questionamentos, comentários e recomendações referentes aos princípios,
critérios e indicadores, objeto da avaliação do processo de certificação. Os resultados das reuniões,
comentários, demandas e questionamentos foram registrados na sua totalidade e a avaliação do TECPAR,
esta descrita no item 5.5.1.3.
O processo foi encaminhado para análise e emissão do Parecer Técnico dos revisores: Mariangela
Gerum Pietzykowski e Rosana Maria Renner, gerando observações e oportunidades de melhorias conforme
item 5.5.1.6. Como conclusão do parecer técnico emitido em 29/07/2009: o processo de certificação do
Manejo Florestal da organização pode ser encaminhado para a decisão da Comissão de Certificação
Florestal. O processo foi avaliado pela Comissão de Certificação Florestal do TECPAR e tendo a
recomendação para a concessão da certificação N ° 5085 em 18/08/2009. A decisão da Gerencia da Divisão
de Certificação do TECPAR sobre o processo de certificação MF – Certificação Floresta Plantada – Fase 2
N° 5085 com a Concessão da certificação para aorganização em 20/08/2009.
5.5.1.3 Consulta prévia e Reuniões Públicas com as partes interessadas
As partes interessadas listadas no Quadro 05 , foram definidos em conjunto com a a organização e
contatadas com a finalidade de informar, divulgar e coletar comentários sobre o processo de certificação do
manejo florestal das unidades florestais da organização.
O processo de consulta prévia teve início no dia 08/08/2008, com 30 (trinta) dias de antecedência
da data para a realização da auditoria fase 1 e foram utilizados cartas - envio de cartas de esclarecimento e
questionários, disponibilização no site do TECPAR (questionário para colsulta prévia –
site:www.tecpar.br/cert), correio eletrônico e contato telefônico para informar as partes interessadas sobre o
processo de certificação da organização.
Foram recebidos 02 comentários até a emissão do relatório da fase 2, conforme descrição a seguir:
1) Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Bom Jesus do Sul – Pr:
Descreve conhecimento sobre as atividades da Palmasola S/A, os benefícios das atividades para a mão de
obra local, mas diz desconhecer os programas de educação ambiental, saúde e segurança para os
colaboradores locais.

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RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE
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2) Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Bom Jesus do Sul – Pr:
Relata desconhecer a Organização Barra do Cravari e consequentemente quaisquer atividades relativas a
mesma.
Os comentários são referentes a áreas que não fazem parte do escopo e lotadas no Estado do
Paraná – não geraram observações ou não conformidades durante a auditoria inicial de certificação
(fase 1 e 2) e nem a obrigação de resposta pela Barra do Cravarí. Gerou uma oportunidade de melhoria
durante a revisão técnica conforme item 5.5.1.6.
ENTIDADE
NOME
FATMA - Florianópolis/SC
EMBRAPA – Colombo/PR
Ministério do Trabalho - Chapecó
Prefeitura Municipal de Palmasola
Carlos Leomar Kreuz
Sérgio Ahrens
Prefeito Claudiomar Crestani
CREA-Conselho Regional de Angenharia, Arquitetura e Agronomia de SC Vasco Flandoli Sobrinho -
ABPMEX - Associação Brasileira de Produtores e Exportadores de Madeiras
EPAGRI
FUNAI - Administração Executiva
INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
UFPR - Universidade Federal do Paraná
BM Trada
RALE
Woodgrain Millwork
JP Corry
DITAS a.m.b.a
Brazilian Pine Madeiras Ltda
Index IBL
Staton Associados
SEAB/Palmas PR
SEAB/Fco. Beltrão PR
Hospital Palma Sola
FUPEF- Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná
UNESP
IPEF
Brico Depot Siege
Sociedade Brasileira de Silvicultura
Quadro 05 - Entidades e pessoas contatadas na Consulta Prévia
Milena Pires
Gilmar
Lausemiro Duarte Pinheiro Junior
Maria Tereza Resende
Graciela Muniz
Bob Foster
Westag & Getalit
Lori
Bryan.Gourley
Peter Hoyer
Viviane Eckert
Neemias
Luiz Otávio
Marcilio Araujo
Paulo Marques
Silvio Neugbaeuer
Marcelo Lubas
Ernando Lara Palma
Paulo Muller
Hervé Lecarpentier
Amantino Ramos de Freitas
A reunião pública coordenadas pelo TECPAR com apoio na divulgação da organização, o convite
foi encaminhado em 18/06/2009 para as partes interessadas e comunidade local envolvida ou afetada pelas
atividades do manejo Florestal.
Foi realizada em 01/07/2009 das 10:00 ás 11:30 na Câmara de Vereadores do Município de
Palma Sola - localizada na Avenida José Follador, 648 – Palma Sola – SC conduzida por Rodrigo
Ritzmann Feijó (Auditor Líder –TECPAR) com a participação de representantes da organização. Sendo
conduzida conforme o roteiro abaixo:
• apresentação do Tecpar,
• uma explicação sobre aspectos e impactos ambientais e sociais relacionados as unidades de manejo
florestal,

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RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE
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• apresentação resumida do processo de certificação do manejo florestal, esclarecimentos a respeito da
Barra do Cravarí Agroflorestal S/A e as operações envolvidas no manejo florestal, e
• abertura para que os participantes emitissem seus comentários, críticas, demandas, expectativas,
preocupações e sugestões referentes aos impactos ambientais, sociais e econômicos gerados pelas
atividades e operações do manejo florestal da Organização.
Durante a reunião pública local foram recebidos 07 questionamentos/comentários dos
participantes registrados a seguir:
1-Gilmar F. Partika (EPAGRI) –
P1- Como o processo de certificação florestal avalia as áreas de preservação permanente –APP em terrenos
dobrados
2- Rubens Luvison (EEB Clantino Crestani) –
P2- O processo de certificação florestal vai considerar as novas alterações do código florestal e como fica em
relação ao código ambiental do Estado de Santa Catarina
P3- A empresa pode realizar um TAC, termo de ajustamento de conduta, para evidenciar correções
P4- As mudas adquiridas pela Barra do Crevari também devem ser certificadas
3- Claudiomar Crestani (Prefeito Palma Sola)
P5-Como a empresa realiza a manutenção da Certificação Florestal
4- Silvio Neugbaeuer (médico – Hospital Palma Sola)
P6- Existe algum incentivo a nível federal ou municipal para empresas que estão buscando a certificação
florestal
5- Sadao Yamamoto (Palmasola)
P7- Existe incentivo para empresas que realizam a manutenção de áreas naturais ou de proteção
6- Marcilio Araujo (SEAB/Palmas PR)
P8- Como é visto pela certificação a questão de fiscalização fitossanitária em relação do manejo de pragas e
doenças
7- Paulo Marques (SEAB/Fco. Beltrão PR) –
P9- A certificação florestal possibilita o uso de agrotóxicos em casos excepcionais Como
As demandas dos presentes na reunião pública local, foram com relação ao processo de
Certificação Florestal e o Auditor Líder buscou responder a todas no momento da reunião, como não houve
questionamentos dos processos da Organização que pretende a certificação, os comentários aqui descritos
não geraram observações ou não conformidades nesta auditoria nº 5085 e nem a obrigação de resposta
pela Barra do Cravarí.
O Relatório Sumário do Processo de auditoria de certificação do Manejo florestal (versão original) foi
elaborado, aprovado pela Organização e disponibilizado no Site do TECPAR em 02/09/2010.
5.5.1.4 Atendimento aos requisitos da Norma NBR 14789/2007 - Manejo Florestal – Princípios,
critérios e indicadores para plantações florestais.
PRINCÍPIO 1 – CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO
Critério 1.1 – A organização deve realizar as atividades pertinentes à implantação e manejo das
florestas, de acordo com as legislações e regulamentos florestais e ambientais aplicáveis
A Organização atualiza e identifica a legislação e os regulamentos aplicáveis através de seu
Assessor jurídico - Sr. Jairo juntamente com auxilio do Engenheiro Florestal - Gustavo; a Organização conta
também com a assinatura do Boletim IOB- Atualizações Objetivas Publicações Jurídicas Ltda.
(www.iob.com.br). Recebe boletim atualizado quando ocorre modificações na Legislação. Evidência: Revista
e Boletim 2007. Livro IOB 2008; Quando necessário a empresa promove cursos; Assinatura da Revista
Proteção (mensal) – Recebimento: Paulo Alexandre Pires; Consulta periódica aos órgãos públicos e internet.
Comprovações de atendimento a legislação, a Organização apresentou: Licença das motosserras
atualizadas em 2008 – GRU – Guia de recolhimento da união válidos até 25/01/09 de todas as motosserras
utilizadas na organização; Instrução normativa IBAMA no 76 de 31/10/05 - ADA – Ato Declaratório Ambiental
– para as áreas de preservação permanente e Reserva legal para fim de isenção de cobrança de ITR;

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RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE
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Pedido nº.:pe 100/08
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Outorga para Uso de água, não evidenciada. Utilizam atualmente água para consumo da fábrica da
rede CASAM, de poço artesiano e do açude local. Para as atividades florestais, os colaboradores utilizam
água da rede CASAM e a irrigação não é necessária atualmente, mas com previsão de uso para as próximas
operações. Emissão da Outorga em andamento.
Critério 1.2 – Os direitos das comunidades locais, de uso e de ocupação das terras com florestas
naturais, devem ser respeitados, de acordo com a legislação vigente.
A organização possui mapeamento atualizado que demostra os confrontantes e áreas limites;
Comunicado da Funai, indica que não existe tribos indígenas no entorno das áreas da organização.
Organização possui os documentos de posse das áreas pertencentes ao escopo da certificação
florestal e ao plano de manejo.
Uso de medidas conciliatórias que visam a resolução de conflitos entre o responsável pela área de
manejo florestal e as partes interessadas, externas e internas, constatado no Conflito de posse de terra
identificado e registrado onde a Organização tomou as devidas providências, usando Boletim de Ocorrência
na delegacia da polícia civil, com relação ao fato de vizinho entrar na propriedade da empresa para retirar
lenha e capturar animais silvestres como papagaios. EO: BO registro 434-2008-323 comunicação data:
13/10/2008; Delegacia geral da polícia civil.
O bom relacionamento com organizaçãoes representativas da comunidade local, órgãos
governamentias e entidades afins ficou comprovado na realização da Reunião Pública que demostrou que a
comunidade, bem como os órgãos governamentais, tem bom relacionamento com a Organização que
emprega uma grande parte da população local, realiza atividades de cunho social com a comunidade e busca
parcerias com institutos de pesquisa bem como o aval dos órgãos ambientais responsáveis pelas devidas
licenças
Critério 1.3 – As legislações trabalhista, previdenciária e tributária devem ser cumpridas.
Acordo Coletivo de Trabalho – Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do
Mobiliário de São Miguel do Oeste. Palma Sola S/A Madeiras e Agricultura CNPJ: 83-834.101/0001-95.
Período de vigência do Acordo: 1 ano. Início 01/05/2008 até 30/04/2009.
Treinamento de segurança: Evidências: Lista de presença de 22/07/2008; Folder “Conselhos Úteis
para a sua Segurança”; Normas de Procedimentos de Segurança Palmasola S/A e Barra do Cravarí; Norma
de Segurança: Ordem de Serviço NR01 MTE. Palmasola. “Orientação e Divulgação dos Riscos Ambientais ,
EPIs e das Normas de Segurança”.
Está implementado o PPRA – Programa de prevenção de riscos ambientais – Barra do Cravari
Agroflorestal S/A - período fevereiro 2009 à fevereiro 2010 – Atividade: 0210-1/07 – Extração de madeira em
florestas plantadas – grau de risco 3 – Funcionários: 47 – Departamento de Segurança do trabalho –
Elaboração e responsabilidade técnica: Técnico de Segurança do trabalho – Névio Benetti – MT no
SC/000734.0 ; Técnicos de Segurança do trabalho – Paulo Alexandre Pies – MT no SC/000735.8 e Robson
Rodrigo Benetti - MT n° SC/000399.3
PPRA – Programa de prevenção de riscos ambientais – Palmasola S/A Madeira e Agricultura -
período fevereiro 2009 à fevereiro 2010 – Atividade: 1621-8/00 – Fabricação de madeira laminada e de
chapas de madeira compensada, prensada e aglomerada – grau de risco 3 – Funcionários: 98 –
Departamento de Segurança do trabalho –Elaboração e responsabilidade técnica: Técnico de Segurança do
trabalho – Névio Benetti – MT no SC/000734.0 e Técnicos de Segurança do trabalho – Paulo Alexandre Pies
– MT no SC/000735.8 e Robson Rodrigo Benetti - MT n° SC/000399.3.
CIPA – Ata de posse da CIPATR – Barra do Cravari de 8/8/8 – de protocolado no MTb em 09/09/08
empossa. PCMSO - ano 2006/2007 elaborado e coordenado pelo Dr Silvio Antonio Neugbaeuer - CRM-PR
13710, CRM-SC 2472 - RQE-SC 0062, CPF 242619120-15
PRINCÍPIO 2 – RACIONALIDADE NO USO DOS RECURSOS FLORESTAIS A CURTO, MÉDIO E LONGO
PRAZOS, EM BUSCA DA SUSTENTABILIDADE
Critério 2.1 – A organização deve adotar estratégias orientadas para o uso e manejo sustentáveis dos
recursos florestais
A identificação de todos os aspectos ambientais que possam ser controlados ou sobre os quais se
possa ter influência e os impactos ambientais decorrentes, são identificados no Programa de gestão
Florestal – Elaborado por Eng. Florestal Gustavo Bloise Pieroni – descreve a “Identificação dos aspectos

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AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO
FLORESTAL - REVISÃO 01
Pedido nº.:pe 100/08
FCER S53/28 REV.A
e impactos ambientais” e seu “Grau de significância” (Alto e médio) assim como “Objetivos - metas –
Responsável – Cronograma” para a adequação dos aspectos identificados. PGF – Plano de gestão florestal
– disponivel em ingles e portugues no site da empresa, assim como a Politica de meio ambiente para a
consulta prévia e divulgação
O Plano de manejo florestal - 2009 demostra que as espécies florestais são adequadas para os
usos finais pretendidos e indica o aproveitamento eficiente dos recursos florestais produzidos. O PGR -
Programa de gestão de resíduos promove o aproveitamento de resíduos da colheita florestal.
Critério 2.2 – As operações florestais devem estar fundamentadas em plano de manejo florestal
atualizado
O plano de manejo possui objetivos definidos, e compatíveis com a escala do empreendimento, e
contem os intens minimos necessários:
• condições do manejo em função das peculiaridades regionais e locais,
• esquema de manejo silvicultural a ser implementado,
• justificativa da viabilidade econômica do manejo,
• sistema de malha viária,
• idade de colheita prevista,
• estimativa de crescimento e de produção por tipo de produto a ser colhido,
• mapas ou croquis da área de manejo florestal com indicações da ocupação e uso da terrra,
• levantamento topográfico, classe ou tipos de solo e tipologias da vegetação, bem como dos
recursos hídricos disponíveis,
• existência de um programa plurianual de plantio ou reforma, colheita e manutenção,
• planos de contingência nos casos de incêndios, sisnistros e eventos aleatórios,
• inventário florestal contínuo,
• indicação de fontes alternativas ao plano de manejo, para a obtenção de matéria-prima florestal.
PROGRAMA DE GESTÃO FLORESTAL - 2009 atualizado. Elaborado e executado pelo Engenheiro
Florestal Gustavo Bloise Pieroni - CREA SP 5062069390 - visto SC 082579-0, Projeto de execução de plano
de manejo florestal: ART nº 3443720-0. Da fase 1 para fase 2 o plano de manejo passou por alterações,
como a inclusão dos levantamentos das comunidades das áreas de influência das unidades florestais e com
a atualização dos mapas das unidades, incluiu também o quadro representativo das unidades florestais. Os
resultados do monitoramento são incorporados ao plano de manejo conforme verificado em Item 9.6.6
Acompanhamento Florestal e item 12 Programa de Monitoramento do Ambiente. Plano de manejo divulgado
através site da organização: http://www.palmasola.com.br/reflorestamento1.php
Em entrevista com os colaboradores, ficou claro o conhecimento das atividades florestais
caracterizadas no Plano de manejo.
Programas implementados de treinamento e aprimoramento da mão-de-obra, com o objetivo de
capacitação profissional dos trabalhadores, diminuição do número de acidentes de trabalho, e diminuição de
ocorrências que coloquem em risco a integridade dos ecossistemas apresentados no DOC 0017 - Programa
de capacitação dos trabalhadores florestais - item 13 do PGF 2009.
No incentivo aos programas de saúde junto às populações locais a Organização contratou
recentemente um médico local, com respeito e confiança da comunidade, para realizar os exames
admissionais, periódicos e demissionais, atendendo colaboradores próprios assim como seus dependentes
diretos. Campanhas de vacinas contra rubéola, higiene e saúde, saúde lazer e bem estar, Doadores de
sangue, entre outras descritas na lista dos aspectos sociais externos.
Critério 2.3 – A organização deve implementar tecnologia florestal apropriada às peculiaridades
locais
A tecnologia silvicultural empregada está fundamentada em resultados de estudos e pesquisas
efetuados para condições semelhantes às da área de manejo florestal no Programa estadual florestal,
coordenado pela Universidade de Blumenau – FURB e na Parceria com o IPEF no programa “Novos
cultivares” realizado para testes de procedência e melhoramento genético.

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FLORESTAL - REVISÃO 01
Pedido nº.:pe 100/08
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Os procedimentos documentados para as atividades de produção de mudas, de implantação,
reforma, tratos silviculturais, abertura e manutenção de estradas, colheita e transporte são atualizados no
PROGRAMA DE GESTÃO FLORESTAL - 2009. manual de plantio- Doc 008; Doc 009 Manual de produção
de mudas; Doc 0011 Manual de qualidade de corte raso; Doc 14 Manual de qualidade de desrama; Doc 0016
Programa de Planejamento das estradas.
A transferência de tecnologia foi realizada através de Treinamentos realizados na pasta: Registro de
Treinamento Barra do Cravarí Agroflorestal. EO: Ficha de registro de treinamento; Data 17/10/2008, assunto:
Ambiental, segurança e qualidade no trabalho florestal.
Treinamentos realizados: Registro de Treinamento Barra do Cravarí Agroflorestal.EO: Ficha de
registro de treinamento; Data 17/10/2008, assunto: Ambiental, segurança e qualidade no trabalho florestal.
EO: ficha de presença SENAI; data: 06/02/2009 – Curso Técnicas de corte e exploração, segurança e maio
ambiente; EO: Ficha de registro de treinamento; Data 01/06/2009; Assunto: Técnicas de primeiros socorros,
imobilização, curativos, estanqueamento de ferimentos,etc.DOC 0017 - Programa de capacitação dos
trabalhadores florestais - item 13 do PGF 2009.
Os equipamentos, máquinas e insumos são condizentes com as condições locais de topografia, solo,
clima e características dos recursos florestais produzidos conforme descrito no Item 9.7 do PGF - Exploração
e transporte florestal - Equipamentos utilizados Skider florestal, 4 Carregadeiras, 4 Caminhões de transporte
de toras, Oficina móvel, assim como extração realizada por animais (Bois). A Organização avalia viabilidade
para aquisição de maquinários mais modernos
Critério 2.4 – Deve haver um procedimento implementado que permita rastrear o fluxo do produto
florestal
Mapeamento de todas as áreas florestais incluídas no escopo da certificação, atualizados. Controle
de compra e vendas das madeiras realizadas por Notas Fiscais: NF n° 6278 de 02/02/2009 descreve o
produto como “Toros madeira pinus a varrer” setor 14 com 21 m3; NF n° 6812 de 16/06/2009 descreve o
produto como “Toros madeira pinus a varrer” setor 22 com 21 m3; Veiculo MCB 1128. NF n° 6806 de
15/06/2009 descreve o produto como “Toros madeira pinus a varrer” setor 05 com 21 m3; Veiculo MCM 4625.
NF n° 6723 de 04/06/2009 descreve o produto como “Toros madeira pinus a varrer” setor 14 com 21 m3.
Veiculo MAH 7408.
Área de manejo florestal identificada como “Setores” onde possuem tamanho, espécies e produtos
definidos, bem como mapeamento das áreas atualizado que identifica o produto para cada área.
Local de armazenamento dentro da área florestal, com destino direto para a fábrica. Empresa com
cadeia de custódia Implementada, buscando a certificação. Controle de estoque evidenciado juntamente com
o transporte de toros Mês a Mês,descrição dos setores, volume e atividade.
Controle de estoque das áreas, visando a rastreabilidade do produto florestal, utilizando fichas de
controle e quadro demostrativo mensal.
PRINCÍPIO 3 – ZELO PELA DIVERSIDADE BIOLÓGICA
Critério 3.1 A introdução e a utilização de material genético devem ser realizadas de forma
ontrolada e segundo normas de biossegurança. Deve haver experiência prévia com o material que,
lém de comprovar o potencial de produção florestal na região, permita que sejam avaliados os
ventuais impactos ambientais
O programa implementado para ampliação da base genética é parte integrante ao plano de manejo e
é descrito no DOC 006 – Setor Florestal – Programa inicial de melhoramento genético das florestas da
empresa Palmasola S/A - Em execução conforme cronograma apresentado.
A organização buscou Parceria com o IPEF - Programa, Novos Cultivares, para buscar referências,
na região, para comprovação do potencial de produção florestal do material genético utilizado no
experimento, para o objetivo desejado que esta em fase de teste, pois a Organização não utiliza Organismos
geneticamente modificados até o momento.

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RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE
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FLORESTAL - REVISÃO 01
Pedido nº.:pe 100/08
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Critério 3.2 – As operações florestais devem ser executadas considerando a proteção dos
ecossistemas remanescentes. Ecossistemas únicos com importância ambiental, arqueológica,
histórica, cultural e social reconhecida, devem ser preservados
Os plantios florestais, bem como as obras de infra-estrutura, são estabelecidos em áreas já
antropizadas onde a Organização estabeleu seu reflorestamento em área de pasto e Lavoura, confirmada
através de entrevista com antigos proprietários das áreas, entrevista realizada pela Barra do Cravarí.
O Plano de Manejo Florestal - 2009 descreve no Estratégia para Levantamento e conservação da
Flora - Doc 13, Estratégia para Levantamento e conservação da Fauna -Doc 12.
Organização faz uso de correntes nos acessos as áreas de manejo e utiliza Placas Indicativas
proibindo a entrada de pessoas estranhas, bem como utiliza vigias evidenciado em entrevista e de acordo
com o Programa vigilância florestal - Doc 0010.
Mapeamento, demarcação e proteção dos sítios históricos, arqueológicos, de valor cultural ou social.
Conforme Carta de 01 de junho de 2009 que consulta a EPAGRI, SINTRAF, Fundação Culural de Palma Sola
- SC, Secretaria de Agricultura de Palma Sola - SC, onde os mesmos declaram, que não existêm sítios
históricos, arqueológicos e de valor cultural na região, e no processo de atualização dos Mapas, não foi
identificado nenhum sítio de valor cultural, social, histórico ou arqueológico nas áreas de manejo.
Devido a Identificação de alto valor social e cultural e conforme a lei 1296/01 de 02/05/2001 a
organização doa como reserva para uso da comunidade, área com aproximadamente 22000 m² mantida
como bosque no centro da Cidade de Palma Sola - SC, de nome Parque Florestal Particular Algusta
Crestani.
No Plano de manejo florestal - 2009 identificamos o Mapa 2. Indica que não há Unidades de
conservação na área de influência do empreendimento.
Licença para retirada de Pinus sp em áreas de Preservação Permanente sobre responsabilidade da
organização.
Critério 3.3 – Devem ser adotadas técnicas de proteção florestal e de manejo integrado de pragas e
doenças.
Plano de Manejo Florestal - 2009 apresenta no item 9.6.4 Controle e utilização de agrotóxicos.
Manejo de pragas e doenças - Doc 15.
Plano de Manejo Florestal - 2009 decreveno Prevenção e Combate a Incêndios Florestais - Doc 006.
O monitoramento e registro de condições meteorológicas esta identificado no Plano de Manejo
Florestal - 2009 item 7.4 Clima.
Os procedimentos que visam a minimização do emprego de produtos químicos no controle de pragas
e doenças bem como as medidas de prevenção ou controle de pragas ou doenças via agentes de controle
biológico naturais, além de técnicas silviculturais, de genética, físicas ou mecânicas, estão descritos no Plano
de Manejo Florestal - 2009; Manejo integrado de pragas e doenças - Doc 15.
Critério 3.4 – Os ecossistemas naturais devem ser monitorados de modo a fornecer informações
sobre seus recursos biológicos, para a confirmação ou revisão de plano de manejo. O nível de
monitoramento deve ser compatível com a escala das operações.
O levantamento fitossociológico e estudos da estrutura dos vegetais nativos remanescentes foram
realizados pela parceria com a FURB, estudo que até o momento não chegou em sua fase final.
O estudo em parceria com a FURB leva em conta a instalação de parcelas permanentes, para os
levantamentos ou inventários periódicos suficientes para detectar desequilíbrios na composição da fauna
silvestre local.
A incorporação dos resultados dos levantamentos e inventários ao plano de manejo foi observada no
Plano de Manejo Florestal - 2009 no Item 9.6.6 Acompanhamento Florestal.
No Plano de Manejo Florestal 2009 no Lista de espécies anexa a este documento - Doc 13 e Doc 12,
avaliamos a listas de espécies endêmicas, raras e ameaçadas de extinção, ocorrentes na área de manejo ou
vizinhança e de planos para protegê-las.

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RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE
AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO
FLORESTAL - REVISÃO 01
Pedido nº.:pe 100/08
FCER S53/28 REV.A
Critério 3.5 – As áreas de relevante interesse ecológico, assim declaradas por legislação ou
reconhecidas por seus excepcionais atributos naturais, socioculturais ou ambientais, devem ser
mantidas e protegidas.
Mapeamentos das áreas da Organização atualizados demostram as áreas de preservação
permanente e reserva legal.
Programa de recuperação de Áreas de Preservação Permanente, com a Licença para retirada de
Pinus sp das APP’s. Documento anexo ao processo. As medidas ou planos de conservação e manejo de
áreas de refúgio ou reprodução da fauna silvestre, são evidenciadas no Plano de Manejo Florestal - 2009;
Estratégias para levantamento e conservação da Flora - Doc 13 e Estratégias para levantamento e
conservação da Fauna - Doc 12.
O monitoramento de espécies de plantas e animais invasores, que possam alterar o equilíbrio entre
as espécies ocorrentes esta sendo realizado conforme o Plano de Manejo Florestal - 2009; Item 12 Programa
monitoramento do Ambiente: Estratégias para levantamento e conservação da Flora- Doc 13 e Estratégias
para levantamento e conservação da Fauna - Doc 12.
Critério 3.6 – As atividades de caça e pesca devem ser controladas na área de manejo florestal, de
acordo com a legislação vigente.
Sistema de vigilância e de controle de caça e pesca, realizado conforme Plano de Manejo Florestal –
2009 no Programa de Vigilância Florestal - Doc 10.
Placas indicativas de proibição de caça e pesca nas áreas da Organização e treinamentos sobre o
tema para os funcionários. As medidas de favorecimento à procriação e movimentação da fauna silvestre
local, estão implementadas conforme Plano de Manejo Florestal – 2009 no Estratégias para levantamento e
conservação da Fauna - Doc 12.
PRINCÍPIO 4 – RESPEITO À ÁGUA, AO SOLO E AO AR
Critério 4.1 –O manejo florestal deve basear-se em planejamento ambiental prévio à utilização da área
A caracterização dos solos existentes na área de manejo florestal esta decrita no Plano de Manejo
Florestal - 2009, Item 7.3 Solo e Relevo e no Estratégia para Conservação de Solos - Doc 20.
A caracterização dos recursos hídricos, onde se insere a área de manejo florestal é apresentada no
Plano de Manejo Florestal - 2009; Item 7.5 Recursos Hídricos.
Os procedimentos para seleção e locação de áreas de plantio e da malha viária estão descritos no
Plano de Manejo Florestal - 2009. E Item 9.2 Planejamento Florestal, 9.5 Planejamento das Estradas e 9.6
Implantação e condução da Floresta. Programa de planejamento de estradas - Doc 16, Manual prático para
orientação da qualidade do plantio de mudas - Doc 008.
As atividades silviculturais são planejadas e executadas levando em consideração os dados
climáticos locais, conforme Plano de Manejo Florestal - 2009; Item 7.4 Clima.
Em entrevista com funcionários ficou constatado, que os mesmos observam as orientações e evitam
situações como: Exploração em dia de chuva, capina química em dia de muita vento e chuva, e que o
planejamento das atividades de plantio levam em conta as contições climáticas.
A identificação das áreas de importância ambiental leva em consideração as peculiaridades do solo e
dos recursos hídricos da área, conforme o Plano de Manejo Florestal - 2009 - Item 7.5 Recursos, Item 7.4
Clima, Estratégias para levantamento e conservação da Flora - Doc 13. Estratégias para levantamento e
conservação da Fauna - Doc 12, PMF – 2009, Item 7.3 Solo e Relevo; Estratégia para Conservação de Solos
- Doc 20.
Critério 4.2 – Devem ser adotadas práticas de conservação, monitoramento e manutenção dos
recursos hídricos e edáficos.
Técnicas que visam a conservação do solo estão implementadas conforme Plano e Manejo Florestal
2009; Programa de Planejamento das Estradas - Doc 16.

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RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE
AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO
FLORESTAL - REVISÃO 01
Pedido nº.:pe 100/08
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Os procedimentos de adubações de base ou de cobertura que consideram: as exigências nutricionais
das espécies plantadas / os níveis de elementos essenciais existentes no solo / as características intrínsecas
de cada fertilizante / as condições climáticas existentes conforme Planode Manejo Florestal - 2009. Manual
prático para orientação na qualidade do plantio de mudas - Doc 008, Manejo de Pragas e doenças - Doc 15,
Estratégia para Conservação de Solos - Doc 20, e Item 7.4 Clima do PMF 2009.
O monitoramento dos parâmetros qualitativos e quantitativos dos recursos hídricos e edáficos
relevantes segue conforme Plano de Manejo Florestal 2009; Estratégia para Conservação de Solos - Doc 20.
e item 7.5 Recursos Hídricos com o Mapeameto atualizado demostra os recursos hídricos.
Existência de ações de conservação através da manutenção das estradas e técnicas de drenagem
que evitam o carreamento de sedimentos. PMF 2009; Programa de planejamento das estradas - Doc 0016.
Critério 4.3 – A organização deve adotar uma política de uso racional de produtos agrotóxicos, óleos
e combustíveis em geral.
A Organização segue as recomendações técnicas para o manuseio, preparação e aplicação dos
produtos agrotóxicos necessários nas operações florestais, conforme definido no Plano de Manejo Florestal -
2009 e treinamentos dos funcionários que manuseiam tais produtos– Doc 15. EO: Ficha de registro de
treinamento, Data 23/06/2009, Objetivo do reinamento: Caacitação para manuseio de agrotóxico segundo
disposto na NR-31; EO: Receita Agronômica nº 2304 Técnica responsável Maisa Nogueira NR CREA 50.600
990-43; produto Mirex-s Max.
A Organização possui registros da utilização de produtos agrotóxicos. EO: Recibo de entrega de
embalagens vazias de agrotóxicos nº 1461, proprientário Cravarí agroflorestal, local de entrega ARIACE
Associação dos revendedores de insumos. EO: Receita Agronômica nº 2304 Técnica responsável Maisa
Nogueira NR CREA 50.600 990-43; produto Mirex-s Max. Lista de Produtos químicos utilizados e vistoria no
local de armazenamento demonstra que os produtos utilizados pela organização não são banidos.
Treinamentos dos funcionários. E uso de EPIs adeguados, conforme descrito no PCMSO, e
verificação do uso no campo.
De acordo com vistoria no local de armazenamento dos produtos agrotóxicos, óleos e combustíveis a
Organização obedece às recomendações dos fabricantes e legislação vigente. EO: Receita Agronômica nº
2304 Técnica responsável Maisa Nogueira NR CREA 50.600 990-43; produto Mirex-s Max.
Os procedimentos de utilização de produtos agrotóxicos que consideram as condições climáticas,
edáficas e topográficas, estão viculados ao Plano de Manejo Florestal - 2009. E Item 7.4 Clima, Manejo de
Pragas e doenças - Doc 15, Manual de plantio - Doc 008, Programa de mapeamento de solos e nutrição
florestal - Doc 020.
A Manutenção das bombas costais de aplicação de agrotóxicos, é prática do dia-a-dia dos
funcionários que utilizam o equipamento.
Os procedimentos de controle e destinação de resíduos e embalagens de acordo com a legislação,
estão descritos no, PGRS Programa de gerenciamento de resíduos – Doc 14. Recibos de embalagens e
destinação de resíduos: EO: Recibo de entrega de embalagens vazias de agrotóxicos nº 1461, proprientário
Cravarí agroflorestal, ocal de entrega ARIACE Associação dos revendedores de insumos.
Critério 4.4 – A organização deve adotar e implementar uma política para a redução ou o trUso de
medidas conciliatórias que visam a resolução de conflitos entre o responsável pela área de manejo
florestal e as partes interessadas, externas e internas, constatado no Conflito de posse de terra
id tifi d i t d d O i ã t d id idê i d B l ti d
Através da implementação do Programa de Gestão de Residuos – PGRS - Doc 14. ficou comprovado
a realização da coleta seletiva de resíduos, nas operações de campo e na fábrica da organização.
Os resíduos perigosos são destinados para tratamento adequado, conforme contratos com CETRIC,
LWART, Tucano e Cooperalfa, empresas que realizam a coleta destes produtos. EO: LAO nº 539/2008 –
CETRIC – Transporte rodoviário de produtos perigosos 47.10.10. Estado de Santa Catarina.
Os resíduos e demais efluentes líquidos são tratados e dispostos de acordo com a legislação vigente
de acordo com o que descreve o Programa de Gestão de Residuos – PGRS Doc 14.
O Programa de Gestão de Residuos – PGRS - Doc 14, apresenta os planos de controle e
monitoramento de derrames ou vazamentos.
Através do Programa de Gestão de Residuos – PGRS - Doc 14 e uso do Anel de Ringelmann para
medição, e monitoramento, a organização realiza o controle de emissões gasosas de veículos e
equipamentos florestais movidos a óleos combustíveis.

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RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE
AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO
FLORESTAL - REVISÃO 01
Pedido nº.:pe 100/08
FCER S53/28 REV.A
PRINCÍPIO 5 – DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL, ECONOMICO E SOCIAL DAS REGIÕES EM QUE SE
INSERE A ATIVIDADE FLORESTAL
Critério 5.1 – A organização florestal deve incentivar programas de interesse comunitário, a fim de
melhorar as condições de vida da comunidade local.
A Organização identifica os aspectos sociais e econômicos sobre os quais tem influência e os
impactos decorrentes, através da Planilha de Aspectos Sociais Internos e Externos, bem como apresenta as
respectivas ações para evitar, mitigar ou, quando for aplicável, compensar impactos sociais e econômicos
negativos significativos decorrentes.
Hábitos e costumes da população local respeitados e incentivados pela organzação, através de
doação de Parque no centro da cidade e auxilio financeiro a fundação cultural do município de Palma Sola –
SC. Não há evidencia de tribos indígenas na região e as comunidades locais são respeitadas e apoiadas pela
organização como mostra a planilha de levantamento de espectos sociais externos que busca junto a
comunidade qual o melhor investimento para seu desenvolvimento.
Participação das comunidades identificadas no PMF – 2009 item 6.1 e no demostrativo de
investimentos de cunho, Cultural, religioso, esportivo, educacional e saúde. Ações adotadas para incentivo a
empreendimentos locais descritas na Planilha de Aspectos Sociais Externos, bem como a constatação de
que a organização é uma das mais importantes para geração de emprego e desenvolvimento do município.
Programas implementados de saúde, alfabetização, segurança e higiene dos trabalhadores florestais,
acessíveis a seus dependentes diretos, compravados através de Investimentos em atividades demostrado na
pag 8 do PMF – 2009 e também recentemente foi contratado um médico local, com respeito e confiança da
comunidade, para realizar os exames admissionais, periódicos e demissionais, atendendo colaboradores
próprios assim como seus dependentes diretos. Campanhas de vacinas contra rubéola, higiene e saúde,
saúde lazer e bem estar, Doadores de sangue, entre outras descritas na lista dos aspectos sociais externos.
A Organização promove ações que incentivam programas de educação ambiental desenvolvidos
junto às comunidades locais. Ações de educação ambiental, descritas na Planilha de Aspectos Sociais
Internos e Externos, deselvolvidos para os trabalhadores locais e comunidade, bem como o Programa de
educação e concientização ambiental - Doc 004. EO: Programa de educação e concientização ambiental -
Doc 004.
Critério 5.2 – A organização deve implantar programas de divulgação e de comunicação com as
partes interessadas
Site da Organização: www.palmasola.com.br, e utilização de rádio e jornal da região para difulgar
suas ações, relativas as atividades florestais. EO: Jornal Sentinela Oeste; Data 25 de junho de 2009 Convite
à comunidade palmassolense, apresentação do projeto de certificação CERFLOR, Reunião Pública. SAC,
serviço de atendimento ao cosumidor e Site da Organização: www.palmasola.com.br.
Uso de medidas conciliatórias que visam a resolução de conflitos entre o responsável pela área de
manejo florestal e as partes interessadas, externas e internas, constatado no Conflito de posse de terra
identificado e registrado onde a Organização tomou as devidas providências, usando Boletim de Ocorrência
na delegacia da polícia civil, com relação ao fato de vizinho entrar na propriedade da empresa para retirar
lenha e capturar animais silvestres como papagaios.EO: BO registro 434-2008-323 comunicação data:
13/10/2008; Delegacia geral da polícia civil.
O bom relacionamento com organizaçãoes representativas da comunidade local, órgãos
governamentias e entidades afins ficou comprovado na realização da Reunião Pública que demostrou que a
comunidade, bem como os órgãos governamentais, tem bom relacionamento com a Organização que
emprega uma grande parte da população local, realiza atividades de cunho social com a comunidade e busca
parcerias com institutos de pesquisa bem como o aval dos órgãos ambientais responsáveis pelas devidas
licenças
5.5.1.5 Não conformidades e ações corretivas
Na auditoria Fase 2 - N ° 5085 foi identificado 04 não conformidades entregue a organização ao
final da auditoria e as ações corretivas encaminhadas oa TECPAR para análise e aprovação da equipe
auditora conforme descrição a seguir:

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FLORESTAL - REVISÃO 01
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NC N°01 de 04 - Princípio / Critério : P 1; C1.1; b - Menor
Descrição da NC: A organização não possui a rastreabilidade dos registros que comprovam o
atendimento a legislação. Lei 7.803 de 18/07/1989 - Art 45.
EO: No campo foram encontradas duas motosserras sem a identificação do nº da licença no equipamento,
portanto não identifica as licenças das motosserras atualizadas em 2009 com o GRU – Guia de recolhimento
da união válidos até 25/01/10 que se encontram no local de operações.
Correção: Remarcação do número de série dos equipamentos; Evidencia de pagamento da GRU dos
equipamentos – Moto serra – Ex: Número de série 360292624;
Ação corretiva: Confecção de plaquetas de identificação com o número de série com maior durabilidade;
Fixação das plaquetas em todos os equipamentos – Prazo máximo: 13/10/2009;
NC N°02 de 04 - Princípio / Critério : P 1; C1.2 d
- Menor
Descrição da NC: A Organização não demonstrou agir de forma efetiva para resolução de eventuais
conflitos relacionados à posse da terra.
EO: Boletim de ocorrência n° 00434-2008-00323 registrado na Delegacia Geral da Policia Civil de
Palmasola no dia 13/10/2008 às 8:04 referente a conflito com o vizinho “Santin” onde este realizou retirada
de lenha e captura de filhotes de papagaios na área da empresa Barra do Cravari,não apresenta o problema
da divida.
EO:A organização não registrou o conflito referente a linha divisora de propriedade onde foi identificado uma
cerca do vizinho Santin dentro da propriedade da Barra do Cravari, sem o registro e seu devido
monitoramento para a resolução de confiltos em relação a posse.
Correção: Registro do Boletim de Ocorrência: 00434-2009 –00232 – comunicação em 06/07/2009 –
Invasão de divisa (1 hectare) e construção de cerca por Vizinho; Contato como proprietário e instalação da
cerca na linha divisora;
Ação corretiva: Realização de treinamento para os vigias Florestais com orientações de como agir nas
resoluções de conflitos: Ficha de registro de treinamento de 22/07/2009 – Assunto: como proceder em
casos de retirada de lenha, captura de animais silvestres, furto de bens da empresa ( orientações quanto a
registros de BO -citando o problema) , resoluções de conflitos com os vizinhos, procedimentos em casos de
focos de incêndios. Prazo: 23/07/2009.
NC N°03 de 04 - Princípio / Critério : P 1; C1.3 e - Menor
Descrição da NC: No programa implementado de gestão de segurança e saúde do trabalho, o PCMSO
encontra-se desatualizado.
EO: PCMSO - ano 2006/2007 elaborado e coordenado pelo Dr Silvio Antonio Neugbaeuer - CRM-PR 13710,
CRM-SC 2472 - RQE-SC 0062, CPF 242619120-15, não foi atualizado para os novos riscos das atividades
realizadas pelas empresas Palmasola S/A e Barra do Cravarí descritos nos PPRA atuais, elaboradores pelos
técnicos de segurança.
Correção: Revisado e atualizado o PCMSO das empresas Palmasola S/A e Barra do Cravarí: Revisado em
julho de 2009 - Elaborado por Dr Silvio Antonio Neugbaeuer - CRM-PR 13710, CRM-SC 2472 - RQE-SC
0062 harmonizado com os PPRAs.
Ação corretiva: Controle do PCMSO na Planilha de monitoramento do documento; Melhorar a troca de
informação entre o Médico e o Tecnico de segurança – quanto a harmonização dos documentos; Prazo:
13/07/2009.
NC N°04 de 04 - Princípio / Critério : P 4; C4.3 f - Menor
Descrição da NC: O transporte de óleos e combustíveis não é realizado de acordo com a legislação vigente.
Instrução Normativa 32 - FATMA, Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos.
EO1: Caminhão Placa JYM 0981, não possui licença ambiental de operação espedida pela orgão estadual
para transporte rodoviário de produtos perigosos.
EO2: Motorista ainda não esta habilitado conforme curso movimentação de produtos perigosos (MOPP).
EO3: O Material transportado não esta identificado conforme Ficha de Informação de Segurança de produtos
químicos (FISQP), para os óleos lubrificantes.
EO4: O compressor (vaso de pressão) não segue as exigências descritas na NR 13.

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FLORESTAL - REVISÃO 01
Pedido nº.:pe 100/08
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Correção: EO1: Licenças Ambiental de operação – LAO N°1176/2009 de 13 de julho de 2009 – validade 48
meses - atividade de transporte rodoviário de produtos perigosos; EO2: Certificado de Adenor Holtz N.
P13015288 – Curso para condutores de veículos de transporte de produtos perigosos - no período de 21 a
25 de abril de 2009 – SENAT. Validade do curso: 25/04/2014; EO3: Obtenção das Ficha de Informação de
Segurança de produtos químicos (FISQP) dos produtos com as condições de transporte: Ultramo Turbo 10W
(turbo 20) FISQP :337 rev04 de 18/03/05; IPITUR AW – 68- FISQP :003 rev02 de 08/10/02; òleo diesel
interior FISQP :106 rev07 de 22/08/06; IPIRGEROL SP 140 - FISQP :078 elaboração 11/10/2001; BRUTUS
T5 FISQP :062 rev05 de 24/06/05; Isafluido 434 TO FISQP :1069 elaboração 24/10/2001; Ultramo Turbo
SAE 30 FISQP :337 rev05 de 05/10/05; Ultramo Turbo SAE 40 FISQP :338 rev04 de 05/10/05; EO4:Relatório
Inspeção de vaso sob pressão – inicial realizada de 10/07/2009 – equipamentos: Vaso 1 – Reservatório de
Ar comprimido – Fabricante: Dresser Ind e com instalado em caminhão comboio de lubrificação placa
JYM.0981; ART N° 3497962-3 – CREA –SC – Odilon Carlos Althoff – 10/07/2009; Certificado de Calibração
N°158/09 Manômetro de 10/07/2009.
Ação corretiva: Organização dos documentos e monitoramento da licença e Relatórios de inspeções;
Contratação de técnicos para emissão de laudos.
As Ações Corretivas encaminhadas pela organização ao TECPAR foram analisadas pela equipe
auditora e aprovadas em 23/07/2009. Sendo avaliadas quanto a sua implementação e eficácia das ações na
próxima auditoria.
5.5.1.6 Observações e oportunidades de melhoria
Na Auditoria fase 2 foram identificados 04 observações relatadas no Relatório de auditoria MF-
Certificação - Floresta plantada N ° 5085 - enviado em 23/07/2010 para a organização:
• Identificado o carreamento de sedimentos para dentro de córregos no setor 22 provocando assoreamento
do mesmo.
• O vigia florestal, encarregado pelo sistema de prevenção de incêndio( programa de prevenção e controle
de incêndios), não possui entendimento completo sobre o mecanismo de combate a incêndio, sobre o
qual utiliza placa indicativa sobre a situação do risco de incêndio, para os demais colaboradores, não
está completamente implementado.
• Incluir no mapeamento a identificação da fauna realizada no monitoramento dos vigias.
Ex.: No Boletim de Ocorrência nº 434-2008-323 de 13/10/2008 registrado na delegacia geral da polícia civil,
descreve que há ninhos de papagaios na área da Organização; Vigia possui registro fotográfico e afirmou a
existência de micos, papagaios, tucanos, e aves, e pegadas de felinos na área de manejo da Organização.
• Casa do Vigia Florestal não esta incluída no programa de coleta seletiva de resíduos recicláveis.
As observações devem ser tratadas pela organização e vão ser verificadas na próxima auditoria.
Na Auditoria fase 2 foram identificados 06 oportunidades de melhorias relatadas no Relatório de
auditoria MF- Certificação - Floresta plantada N ° 5085 - enviado em 23/07/2010 para a organização:
• Melhorar a sinalização para água potável, produtos perigosos, locais de armazenamento de produtos
inflamáveis, separação do lixo, etc.
• O monitoramento realizado pela “Avaliação florestal 5S” é comparado com os dados do mês anterior,
avaliar a ampliação dos dados comparados para anual, visando identificar tendências do resultados, para
futuras ações localizadas visando um melhor aproveitamento da avaliação.
• Considerar na prática dos procedimentos documentados para utilização de produtos agrotóxicos a
inclusão da consideração das condições climáticas, edáficas e topograficas.
• Harmonizar os documentos de identificação e ações de conservação de recurso hídricos com a
caracterização da micro –bacia onde as áreas de manejo florestal estão inseridas.
• Melhorar no veículo de transporte de passageiros, autorizado pelo Contran, o fácil acesso dos
passageiros com a adaptação de escada de acesso e um corrimão.
• Avaliar a possibilidade de priorizar a recuperação das APP´s por meio de eliminação de especies
exóticas, principalmente nos locais onde as frentes de trabalho estão atuando, seguindo a metodologia já
realizada para outras áreas.

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FLORESTAL - REVISÃO 01
Pedido nº.:pe 100/08
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Foi Identificado durante a análise e emissão do Parecer Técnico dos revisores Mariangela Gerum
Pietzykowski e Rosana Maria Renner em 29/07/2009 as seguintes Oportunidades de melhorias:
• Convém incluir no plano de manejo florestal uma relação dos procedimentos documentados – programas
e planos existentes.
• Avaliar a possibilidade de encaminhar à Secretaria Municipal de Agricultura e Meio ambiente da
Prefeitura de Bom Jesus do Paraná um informativo /folder sobre a atividade da organização
5.5.1.7 Conclusão da Auditoria Inicial de Certificação
Com base nas constatações das auditorias fase 1 e 2, ações corretivas tratadas e comprovantes
análisados e aprovados, processo analisado e recomendado pelos revisores técnicos e pela Comissão de
Certificação Florestal do TECPAR para a concessão da certificação e aprovação pela Gerencia da Divisão
de Certificação do TECPAR sobre o processo de certificação MF – Certificação Floresta Plantada – Fase 2
N° 5085 com a Concessão da certificação para a organização, conclui-se que o manejo florestal da Barra do
Cravarí Agroflorestal S/A está em conformidade com os requisitos da norma NBR 14789/2007 Manejo
Florestal – Princípios, Critérios e Indicadores para Plantações Florestais.
O Certificado de conformidade N°10161764 rev00 foi emitido em 24/08/2009 com Validade até
24/08/2014.
5.5.2 A 1a. Auditoria anual de Supervisão
A 1 a . auditoria de Supervisão foi realizada no período de 14/07/2010 até 15/07/2010 nas
instalações da organização com o objetivo de avaliar se o manejo florestal certificado da organização Barra
do Cravarí Agroflorestal S/A continua a atender aos os Princípios, Critérios e Indicadores de Plantações
Florestais, conforme definido na norma NBR 14789 Manejo Florestal – Plantações Florestais.
Equipe auditora: Rodrigo Ritzmann Feijó (Auditor Líder) e Marcos Vinicius Lorenzon (Auditor).
A avaliação foi conduzida de acordo com o plano de auditoria N ° 5574 de 09/07/2010 com
verificação dos requisitos: Princípios 1 – Atendimento a Legislação; Princípios 2 – Racionalidade no uso do
recurso Florestal; Princípios 3 – Zelo pela diversidade biológica; Princípios 4 – Agua, solo e ar; Princípios 5
Desenvolvimento Social. Para a coleta de informações foram executadas as seguintes atividades: análise da
documentação - Programa de Gestão Florestal – Barra do Cravarí Agroflorestal S/A – Palma Sola – SC –
2010 e documentos complementares, verificações em campo, entrevistas com colaboradores da organização
e prestadores de serviços, bem como a constatação das respostas da organização sobre os
questionamentos, recomendações e comentários das partes interessadas.
Nesta auditoria o escopo de certificação da Organização foi alterado incluindo o setor 21 com
(406,48ha), mudando de “Manejo florestal de Pinus sp e Eucalyptus sp numa área de 1591,70ha, nos setores
03 (41,48ha), 05 (485,60ha), 07 (393,20ha), 12 (22,43ha), 14 (163,29ha), 22 (485,70ha)” para “Manejo
florestal de Pinus sp e Eucalyptus sp numa área de 1998,18ha, nos setores 03 (41,48ha), 05 (485,60ha),
07 (393,20ha), 12 (22,43ha), 14 (163,29ha), 21 (406,48ha) e 22 (485,70ha)”.
As ações implementadas referentes as não conformidades da auditoria anterior (MF-Floresta
Plantada - Fase 2 N°5085) foram avaliadas e consideradas eficazes pela equipe auditora. As observações e
oportunidades de melhoria - Fase 2 N°5085 e citadas no Relatório sumário rev00 de 02/09/2009 foram
avaliadas e consideradas tratadas.
Sendo identificado 02 não conformidades menores entregue a organização ao final da auditoria e o
Relatório de auditoria MF- Certificação - Floresta plantada N ° 5574 enviado em 23/08/2010 para a
organização. As ações corretivas foram planejadas e plano de ação aceitos pela equipe auditora em
13/09/2010 conforme item 5.5.1.2.
O processo foi encaminhado para aprovação e decisão da Gerencia da Divisão de Certificação do
TECPAR sobre o processo de certificação MF – Certificação Floresta Plantada – Fase 2 N° 5574 com a
Manutenção da certificação para aorganização em18/10/2010.
5.5.2.1 Processos avaliados e atendimento aos requisitos da Norma NBR 14789/2007 - Manejo
Florestal – Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais.
Fizeram parte da amostragem os seguintes locais auditados: Matriz da organização e amostrado os
Setores 05, 22 e 21 (Inclusão – Fazenda São Roque).

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FLORESTAL - REVISÃO 01
Pedido nº.:pe 100/08
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Durante esta auditoria foram verificadas as atividades florestais de “desrama e colheita” conforme
descrito abaixo:
• No setor 05 foi avaliado a atividade de colheita florestal, verificado as licenças das motosseras,
procedimento para controle de vazamento das máquinas florestais, operação de traçamento das toras e o
uso adequado dos EPI’s (equipamento de proteção individual), por parte dos funcionários da
organização, condições do acampamento florestal, transporte de funcionários, transporte de combustíveis
e relato dos trabalhadores florestais quanto às condições de trabalho e demais procedimentos
operacionais. Mapa georreferenciado do Setor 5 – Piscina disponível no local de trabalho.
• No setor 22 avaliado a atividade de desrama, uso adequado dos EPI’s (equipamento de proteção
individual), por parte dos funcionários da organização, procedimentos de drenagem da água como
controle a erosão do solo nas estradas secundárias que dão acesso aos talhões, transporte de
funcionários e relato dos trabalhadores florestais quanto às condições de trabalho e demais
procedimentos operacionais. Avaliado a solução de conflitos em área de divisa (Fazenda Pazzini).
• No setor 21 avaliado a matrícula do imóvel, averbação de reserva florestal legal, e mapeamento
planialtimétrico, com o devido retalhonamento subdividindo as áreas de manejo florestal, inventário em
2010 na Fazenda São Roque. Em campo verificado a sistemática de recuperação de áreas de
preservação permanente APP – Retirada de exóticas (Pinus), conforme TAC – Termo de ajustamento de
conduta junto ao órgão ambiental; avaliado o retalhonamento dos talhões antigos, a fim de facilitar a
rastreabilidade dos produtos, avaliando com isso, a produtividade e as diferenças entre os talhões;
identificação de árvores armadilhas para controle de pragas (Vespa da madeira); verificado diversas
placas de identificação, onde estão ocorrendo atividades florestais, placas nas divisas com outras
fazendas, assim como placas indicativas de proibido caça e pescas distribuídas nas fazendas onde existe
passagem da comunidade pela fazenda; novos bueiros nas estradas florestais (acesso aos talhões), a
fim de se evitar e controlar a erosão do solo.
No mesmo talhão encontravam-se alguns equipamentos e colaboradores florestais os quais foram
avaliados como: comboio ou caminhão de transporte de produtos perigosos (combustíveis) – placa JYM
0981; Motorista operador do comboio: Ademir Holz – Carteira de habilitação: CNH categoria AD – n°
02859825529 – com validade de até 2012 – Curso de MOPP – certificado n° P13015288 – SEST/SENAT –
validade 25/4/2014; 2 Toyotas Bandeirante para trasporte de pessoas para a floresta; Carregadeiras n°1 e
n°7 e sua manutenção preventiva e cronograma de manutenções; verificado a Área de vivência (conforme
NR 31); Mapeamento georreferenciado do setor 21. Àrea de Balança utilizadas para a medição dos pesos
dos caminhões – n° série 8294 realiza a pesagem de todos os caminhões, antes de carregar as toras (tara) e
depois de carregado para conhecer o peso correto da carga transportada.
Durante esta auditoria foram verificado o atendimento dos princípios conforme sintese abaixo:
PRINCÍPIO 1 – CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO
Critério 1.1 – A organização deve realizar as atividades pertinentes à implantação e manejo das
florestas, de acordo com as legislações e regulamentos florestais e ambientais aplicáveis.
A Organização manteve a sistemática para atualizar e identificar a legislação e os regulamentos
aplicáveis conforme Pasta de Atualização de Legislação – DOC 008 de 2010; a Organização manteve
também a assinatura do Boletim IOB- Atualizações Objetivas Publicações Jurídicas Ltda. (www.iob.com.br);
Consulta periódica aos órgãos públicos e internet.
Comprovações de atendimento a legislação, a Organização apresentou: Licença das motosserras
atualizadas em 2009 – GRU; Instrução normativa IBAMA no 76 de 31/10/05 – ADA 2009 – Ato Declaratório
Ambiental – para as áreas de preservação permanente e Reserva legal para fim de isenção de cobrança de
ITR;
Critério 1.2 – Os direitos das comunidades locais, de uso e de ocupação das terras com florestas
naturais, devem ser respeitados, de acordo com a legislação vigente.
A organização manteve o mapeamento atualizado que demostra os confrontantes e áreas limites das
unidades florestais no documento Programa de Mapeamento Florestal - Doc 0024- 2010 em pastas
individuais para cada unidade; Comunicado da Funai, indica que não existe tribos indígenas no entorno das
áreas da organização. Definição de limite de áreas com vizinhos, com demarcação da área real da
propriedade, construção de marcos e georeferenciamento da área das fazendas.

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FLORESTAL - REVISÃO 01
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Organização possui os documentos de posse das áreas pertencentes ao escopo da certificação
florestal e ao plano de manejo: Setor 21 ampliado - Matricula N°10218 de 19/5/10 – averbação da RL.,
SISLEG- Levantamento circustanciado Lote 158 – Gleba 06 Marmeleiro – PR – elaborado por Osmar Wolf
Coradin CREA PR 9037/D.
Critério 1.3 – As legislações trabalhista, previdenciária e tributária devem ser cumpridas.
O PPRA – Programa de prevenção de riscos ambientais – Barra do Cravari Agroflorestal S/A -
período fevereiro 2010 à fevereiro 2011 – Atividade: 0210-1/07 – Extração de madeira em florestas plantadas
– grau de risco 3 – Departamento de Segurança do trabalho – Elaboração e responsabilidade técnica:
Engenheiro de segurança – Odilon C. Althoff - n° CREA SC/5771-3; Avaliação do planejamento anual das
ações realizados pela empresa Luiz Carlos Lira – 01/06/10;
PRINCÍPIO 2 – RACIONALIDADE NO USO DOS RECURSOS FLORESTAIS A CURTO, MÉDIO E LONGO
PRAZOS, EM BUSCA DA SUSTENTABILIDADE
Critério 2.1 – A organização deve adotar estratégias orientadas para o uso e manejo sustentáveis dos
recursos florestais
A identificação de todos os aspectos ambientais que possam ser controlados ou sobre os quais se
possa ter influência e os impactos ambientais decorrentes, são identificados no Programa de Gestão
Florestal – 2010 - Projeto e execução de Plano de Manejo Florestal – ART nº 3443720-0 – Elaborado e
monitorado anualmente por Eng. Florestal Gustavo Bloise Pieroni (Nº Registro no CREA: 5062069390 e Nº
do visto: 082579-0) e coordenado por Marciano Rubel / Diretor Comercial.
Critério 2.2 – As operações florestais devem estar fundamentadas em plano de manejo florestal
atualizado
Programa de Gestão Florestal – 2010 - Projeto e execução de Plano de Manejo Florestal – ART nº
3443720-0 – Elaborado e monitorado anualmente por Eng. Florestal Gustavo Bloise Pieroni (Nº Registro no
CREA: 5062069390 e Nº do visto: 082579-0) e coordenado por Marciano Rubel / Diretor Comercial. Os
resultados do monitoramento anual são incorporados ao plano de manejo e divulgado através site da
organização: http://www.palmasola.com.br/reflorestamento1.php
Programas implementados de treinamento e aprimoramento da mão-de-obra, com o objetivo de
capacitação profissional dos trabalhadores, diminuição do número de acidentes de trabalho, e diminuição de
ocorrências que coloquem em risco a integridade dos ecossistemas apresentados no DOC 0017 - Programa
de capacitação dos trabalhadores florestais - 2010.
Critério 2.3 – A organização deve implementar tecnologia florestal apropriada às peculiaridades
locais
Os procedimentos documentados para as atividades de produção de mudas, de implantação,
reforma, tratos silviculturais, abertura e manutenção de estradas, colheita e transporte são atualizados no
PROGRAMA DE GESTÃO FLORESTAL - 2010. Programa de Qualidade de Plantio - Doc 008 - 2010
Qualidade para Produção de Mudas - Doc 009 – 2010; Qualidade nas atividades de corte raso – Doc 011 –
2010; Qualidade nas atividades de desbaste– Doc 007 – 2010; Programa de Planejamento de estradas – Doc
016 –2010; Evidencias descrita no processo avaliado.
Os equipamentos, máquinas e insumos são condizentes com as condições locais de topografia, solo,
clima e características dos recursos florestais produzidos conforme descrito no Item 4.9.7.1
Critério 2.4 – Deve haver um procedimento implementado que permita rastrear o fluxo do produto
florestal
Área de manejo florestal identificada como “Setores” onde possuem tamanho, espécies e produtos
definidos, bem como mapeamento das áreas atualizado que identifica o produto para cada área. Relatório de
venda por período – de 01/06/2010 a 30/06/2010. Local de armazenamento dentro da área florestal, com
destino direto para a fábrica. Empresa com cadeia de custódia certificada – NBR 14790:2007 – Certificado
N°10181762 de 17/08/2009 com validade até 17/08/2014. Controle de estoque evidenciado juntamente com o
transporte de toros Mês a Mês,descrição dos setores, volume e atividade.

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AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO
FLORESTAL - REVISÃO 01
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PRINCÍPIO 3 – ZELO PELA DIVERSIDADE BIOLÓGICA
Critério 3.1 A introdução e a utilização de material genético devem ser realizadas de forma
ontrolada e segundo normas de biossegurança. Deve haver experiência prévia com o material que,
lém de comprovar o potencial de produção florestal na região, permita que sejam avaliados os
ventuais impactos ambientais
A organização mantem programas em parceria com unversidades e institutos depesquisa para
melhoria e aprimoramento florestal como o Programa Novos Cultivares e o Programa de populações Núcleo
- Doc 0022 – 2010 iniciado em 12/2009 e em andamento.
Critério 3.2 – As operações florestais devem ser executadas considerando a proteção dos
ecossistemas remanescentes. Ecossistemas únicos com importância ambiental, arqueológica,
histórica, cultural e social reconhecida, devem ser preservados
O Plano de Manejo Florestal - 2010 descreve no Estratégia para Levantamento e conservação da
Flora - Doc 13 - 2010, Estratégia para Levantamento e conservação da Fauna -Doc 12 - 2010.
Organização faz uso de correntes nos acessos as áreas de manejo e utiliza placas indicativas
Restrição do fluxo de pessoas, bem como utiliza vigias para o monitoramento de acordo com o documento
Vigilância florestal - Doc 0010 - 2010.
Não foi identificado sítios históricos, arqueológicos e de valor cultural na região, e no processo de
atualização dos Mapas, não foi identificado nenhum sítio de valor cultural, social, histórico ou arqueológico
nas áreas de manejo. No documento Identificação das unidades de alto valor de conservação – Doc 033.
Critério 3.3 – Devem ser adotadas técnicas de proteção florestal e de manejo integrado de pragas e
doenças.
Plano de Manejo Florestal - 2010 apresenta no item 9.6.4 Controle e utilização de agrotóxicos
detalhado no documento Manejo de pragas e doenças - Doc 15 - 2010.Todos os produtos são licenciados
pelo IBAMA e Ministério da Agricultura – revisão da legislação conforme Pasta – Doc 0021.
Plano de Manejo Florestal - 2010 decreve no documento Prevenção e Combate a Incêndios
Florestais - Doc 006 – 2010 e o monitoramento e registro de condições meteorológicas esta identificado no
Programa de Vigilância Florestal – Doc 010 - 2010.
Critério 3.4 – Os ecossistemas naturais devem ser monitorados de modo a fornecer informações
sobre seus recursos biológicos, para a confirmação ou revisão de plano de manejo. O nível de
monitoramento deve ser compatível com a escala das operações.
O Plano de Manejo Florestal - 2010 descreve no Estratégia para Levantamento e conservação da
Flora - Doc 13 - 2010, Estratégia para Levantamento e conservação da Fauna -Doc 12 - 2010, avaliamos a
listas de espécies endêmicas, raras e ameaçadas de extinção, ocorrentes na área de manejo ou vizinhança e
de ações para protegê-las.
A incorporação dos resultados dos levantamentos e inventários ao plano de manejo conforme Manual
técnico para inventário florestal – Doc 025 – 2010 definido os perâmetros para acompanhamento Florestal.
Critério 3.5 – As áreas de relevante interesse ecológico, assim declaradas por legislação ou
reconhecidas por seus excepcionais atributos naturais, socioculturais ou ambientais, devem ser
mantidas e protegidas.
No documento Identificação das unidades de alto valor de conservação – Doc 033 e o mapeamento
atualizado das áreas da Organização demostram as áreas de preservação permanente e reserva legal.
O Plano de Manejo Florestal - 2010 descreve no Estratégia para Levantamento e conservação da
Flora - Doc 13 - 2010, Estratégia para Levantamento e conservação da Fauna -Doc 12 - 2010.
Programa de recuperação de Áreas de Preservação Permanente, com a Licença para retirada de
Pinus sp das APP’s.
O monitoramento de espécies de plantas e animais invasores, que possam alterar o equilíbrio entre
as espécies ocorrentes esta sendo realizado conforme o Plano de Manejo Florestal - 2010; Item 9.6.3
Recuperação do Ambiente.

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FLORESTAL - REVISÃO 01
Pedido nº.:pe 100/08
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Critério 3.6 – As atividades de caça e pesca devem ser controladas na área de manejo florestal, de
acordo com a legislação vigente.
Sistema de vigilância e de controle de caça e pesca, mantido conforme o Programa de Vigilância
Florestal – Doc 010 – 2010 – 2010.
PRINCÍPIO 4 – RESPEITO À ÁGUA, AO SOLO E AO AR
Critério 4.1 –O manejo florestal deve basear-se em planejamento ambiental prévio à utilização da área
A caracterização dos solos existentes na área de manejo florestal esta decrita no Plano de Manejo
Florestal - 2009, Item 7.3 Solo e Relevo e 7.5 recursos hiídricos e no Estratégia para Conservação de Solos -
Doc 020 – 2010.
Os procedimentos para seleção e locação de áreas de plantio e da malha viária estão descritos no
Plano de Manejo Florestal - 2010. E Item 9.2 Planejamento Florestal, 9.5 Planejamento das Estradas e 9.6
Implantação e condução da Floresta. Programa de Qualidade de Plantio - Doc 008 – 2010; Qualidade para
Produção de Mudas - Doc 009 – 2010; Programa de Planejamento de estradas – Doc 016 –2010;.
Critério 4.2 – Devem ser adotadas práticas de conservação, monitoramento e manutenção dos
recursos hídricos e edáficos.
Técnicas que visam a conservação do solo estão sendo mantidas conforme Plano e Manejo Florestal
2010; Programa de Planejamento de estradas – Doc 016 –2010; Programa de Qualidade de Plantio - Doc
008 – 2010; Qualidade para Produção de Mudas - Doc 009 – 2010; Programa de Vigilância Florestal – Doc
010 – 2010 – 2010; Estratégia para Conservação de Solos - Doc 020 – 2010.
Critério 4.3 – A organização deve adotar uma política de uso racional de produtos agrotóxicos, óleos
e combustíveis em geral.
Plano de Manejo Florestal - 2010 apresenta no item 9.6.4 Controle e utilização de agrotóxicos
detalhado no documento Manejo de pragas e doenças - Doc 15 - 2010.Todos os produtos são licenciados
pelo IBAMA e Ministério da Agricultura – revisão da legislação conforme Pasta – Doc 0021. A Organização
segue as recomendações técnicas para o manuseio, preparação e aplicação dos produtos agrotóxicos
necessários nas operações florestais. Treinamentos dos funcionários. E uso de EPIs adeguados, conforme
descrito no PCMSO, e verificação do uso no campo.
De acordo com vistoria no local de armazenamento dos produtos agrotóxicos, óleos e combustíveis a
Organização obedece às recomendações dos fabricantes e legislação vigente. A Manutenção das bombas
costais de aplicação de agrotóxicos, é prática do dia-a-dia dos funcionários que utilizam o equipamento.
Os procedimentos de controle e destinação de resíduos e embalagens de acordo com a legislação,
estão descritos no, PGRS Programa de gerenciamento de resíduos – Doc 14 – 2010.
Critério 4.4 – A organização deve adotar e implementar uma política para a redução ou o trUso de
medidas conciliatórias que visam a resolução de conflitos entre o responsável pela área de manejo
florestal e as partes interessadas, externas e internas, constatado no Conflito de posse de terra
Por meio da sistemática definida no Programa de Gestão de Residuos (PGRS)- Doc 14 – 2010 é
ralizado a coleta seletiva de resíduos, nas operações de campo e na fábrica da organização.
Os resíduos perigosos são destinados para tratamento adequado, conforme contratos com CETRIC e
LWART, empresas que realizam a coleta destes produtos.
Os resíduos e demais efluentes líquidos são tratados e dispostos de acordo com a legislação vigente
de acordo com o que descreve o Programa de Gestão de Residuos (PGRS) - Doc 14.

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PRINCÍPIO 5 – DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL, ECONOMICO E SOCIAL DAS REGIÕES EM QUE SE
INSERE A ATIVIDADE FLORESTAL
Critério 5.1 – A organização florestal deve incentivar programas de interesse comunitário, a fim de
melhorar as condições de vida da comunidade local.
Plano de Manejo Florestal - 2010 apresenta no item 10 programamas de auxílio a comunidade e
colaboradores apresenta o demonstrativo de investimentos nas áreas cultural, religioso, esportivo,
educacional e saúde e ações adotadas para incentivo a empreendimentos locais demonstra que a
organização é uma das mais importantes para geração de emprego e desenvolvimento do município.
Critério 5.2 – A organização deve implantar programas de divulgação e de comunicação com as
partes interessadas
Site da Organização: www.palmasola.com.br, e utilização de rádio e jornal da região para difulgar
suas ações, relativas as atividades florestais. SAC - serviço de atendimento ao cosumidor e Site da
Organização: www.palmasola.com.br.
Uso de medidas conciliatórias que visam a resolução de conflitos entre o responsável pela área de
manejo florestal e as partes interessadas, externas e internas, constatado no Conflito de posse de terra
identificado e registrado onde a Organização tomou as devidas providências, usando Boletim de Ocorrência
na delegacia da polícia civil, com relação ao fato de vizinho entrar na propriedade da empresa para retirar
lenha e capturar animais silvestres como papagaios.EO: BO registro 434-2008-323 comunicação data:
13/10/2008; Delegacia geral da polícia civil.
O bom relacionamento com organizaçãoes representativas da comunidade local, órgãos
governamentias e entidades afins ficou comprovado na realização da Reunião Pública que demostrou que a
comunidade, bem como os órgãos governamentais, tem bom relacionamento com a Organização que
emprega uma grande parte da população local, realiza atividades de cunho social com a comunidade e busca
parcerias com institutos de pesquisa bem como o aval dos órgãos ambientais responsáveis pelas devidas
licenças
5.5.2.2 Divulgação do processo de certificação da organização
O Relatório Sumário do Processo de auditoria de certificação do Manejo florestal (versão original) foi
elaborado, aprovado pela Organização e disponibilizado no Site do TECPAR em 02/09/2010, não tendo
recebido observações e comentários até a primeira auditoria de supervisão.
O Relatório Sumário do processo de auditoria de certificação do Manejo florestal (versão 01) foi
atualizado e aprovado pela Organização para ser disponibilizado no Site do TECPAR em novembro de 2010.
5.5.2.3 Não conformidades e ações corretivas
Foram identificadas 02 não-conformidades, entregues a organização durante a reunião de
encerramento da auditoria nº 5574 e as ações corretivas encaminhadas oa TECPAR para análise e
aprovação da equipe auditora conforme descrição a seguir:
NC N°01 de 02 - Princípio / Critério : P4; C4.4; 4ic/d - Menor
Descrição da NC: O monitoramento e controle de troca de lubrificantes implementado não garantem o
tratamento adequado dos resíduos líquidos gerados no processo.
EO1: Controle de abastecimento Oficina móvel – Caregadeira W20 n°1 e 7;
EO2: Demostrativo e custos referentes a junho de 2010 – máquinas e equipamentos
EO3: Relatório de vendas por período – Posto TEXACO descreve as trocas de óleos sendo realizada no
posto e não utilizando o equipamento adequado (Comboio da Organização);
EO4: Comboio placa JYM 0981 na exploração do setor 5 que realiza o transporte e armazena combustíveis
e outros líquidos inflamáveis
Correção: Planejado a harmonização da documentação relacionada ao transito de resíduos e destinação
temporária; Orientar para que o funcionário responsável pelo caminhão comboio realiza as trocas de óleo
sempre que necessário; Providenciar a construção de métodos de contenção dos tambores transportados.

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Ação corretiva: Treinar o funcionário que lança os dados do demonstrativo de custos, treinar os gerentes
florestais e o responsável pela oficina móvel para a retirada de lubrificantes e preenchimento correto das
planilhas. Ficha de registro de treinamento: de 21/07/2010: procedimento para retirada de lubrificantes do
posto, uso correto da oficina móvel, orientação quanto à digitação correta das planilhas de demonstrativos
de custo e marcação de geração de resíduos – Prazo máximo: 08/2009;
NC N°02 de 02 - Princípio / Critério : P1; C1.3 i b/c - Menor
Descrição da NC: A Organização não atende a todos os requisitos aplicáveis a legislação trabalhista e
tributável.
EO1: Trabalhadores de extração florestal os quais realizam “poda“, realizam também atividades fora de
suas atribuições atuando em dias chuvosos em operações ligadas a serraria empresa Palmasola S/A.
EO2: Trabalhadores florestais realizam atividades onde os riscos ocupacionais das atividades na seraria
não foram identificados sem a devida troca/mudança de função.
EO3: O PPRA de julho de 2010 possue ações pendentes fora do prazo conforme planejamento anual das
ações.
EO4: Lei 9393/96 – ADA exercicio 2009 – decreve a área de APP do setor 21 como 48.8ha porém o
SISLEG n° LOTE 158 (setor 21) demostra uma áea de 81.3ha como parte da APP deste mesmo setor.
Correção: Planejado a substituição dos funcionários florestais por funcionários internos da serraria
assumindo o setor de organização e limpeza; Planejado a atualização do Planejamento Anual das ações –
PPRA com as datas em que foram realizadas as ações; Providenciar o preenchimento correto do ADA
conforme orientação do Mapa de uso do solo;
Ação corretiva: (1) Planejado a reorientação – para realizar trabalho interno na serraria em dias chuvosos
aos trabalhadores florestais. Prazo: 02/08/2010; (2) Preenchimento correto do Planejamento das ações –
PPRA. Prazo: 02/08/2010; Orientar o responsável pela Declaração ambiental (ADA) quanto ao
preenchimento correto. Prazo: 30/10/2010.
As Ações Corretivas planejadas encaminhadas pela organização ao TECPAR foram analisadas pela
equipe auditora e aprovados os planos de ações em 13/09/2010. Sendo avaliadas quanto a sua
implementação e eficácia das ações na próxima auditoria.
5.5.2.3 Conclusão da 1ª. auditoria de Supervisão
Com base nas constatações da 1 a . auditoria de Supervisão, ações corretivas planejadas – planos
de ações análisados e aprovados, processo analisado e aprovação pela Gerencia da Divisão de Certificação
do TECPAR sobre o processo de manutenção da certificação MF – Certificação Floresta Plantada 1 a .
auditoria de Supervisão N° 5574 com a manutenção da certificação para a organização, conclui-se que o
manejo florestal da Barra do Cravarí Agroflorestal S/A foi mantido em conformidade com os requisitos da
norma NBR 14789/2007 Manejo Florestal – Princípios, Critérios e Indicadores para Plantações Florestais.
O Certificado de conformidade N°10161764 foi revisado com a inclusão da área do setor 21 - rev01
emitido em 18/10/2010 com Validade até 24/08/2014.