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Relatório sumário da certificação do manejo florestal. - Tecpar

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RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE<br />

AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO<br />

FLORESTAL - REVISÃO 01<br />

Pedi<strong>do</strong> nº.:pe 100/08<br />

FCER S53/28 REV.A<br />

4.9.4-Escolha <strong>da</strong> Espécie<br />

Os gêneros Pinus e Eucalyptus são utiliza<strong>do</strong>s nos reflorestamentos <strong>da</strong> empresa, pelo já conheci<strong>do</strong><br />

potencial de crescimento e aproveitamento madeireiro.<br />

Para a escolha <strong>da</strong>s espécies e procedência <strong>da</strong>s sementes são utiliza<strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s levanta<strong>do</strong>s durante<br />

as etapas de zoneamento e monitoramento <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des florestais, tais como: tipo de solo, profundi<strong>da</strong>de de<br />

solo, declivi<strong>da</strong>de, índice pluviométrico e temperatura média anual, índices coleta<strong>do</strong>s segun<strong>do</strong> <strong>do</strong>cumentos<br />

internos, Estratégia para Conservação de Solos - Doc 0020 e Programa de Vigilância Florestal - Doc 0010.<br />

Na região é comum a ocorrência de gea<strong>da</strong>s, essa característica é considera<strong>da</strong> na toma<strong>da</strong> de decisão <strong>da</strong><br />

melhor espécie a ser implanta<strong>da</strong>.<br />

Visan<strong>do</strong> melhorar a produtivi<strong>da</strong>de de suas plantações através de um programa de melhoramento<br />

genético, ain<strong>da</strong> em fase inicial, denomina<strong>do</strong> Programa para Formações de Populações Núcleo de Eucalipto<br />

- Doc 0022, Barra <strong>do</strong> Cravarí estabeleceu parceria com instituições de pesquisa.<br />

Como o programa está na fase inicial, a empresa ain<strong>da</strong> adquire sementes <strong>do</strong>s institutos de pesquisa<br />

e/ou empresas refloresta<strong>do</strong>ras, levan<strong>do</strong> em consideração o grau de melhoramento <strong>da</strong> espécie. As espécies<br />

utiliza<strong>da</strong>s com maior freqüência: Pinus tae<strong>da</strong> e E. Grandis.<br />

4.9.5-Planejamento <strong>da</strong>s Estra<strong>da</strong>s<br />

As estra<strong>da</strong>s florestais são planeja<strong>da</strong>s antes <strong>da</strong>s operações de plantio consideran<strong>do</strong> as características<br />

<strong>do</strong> solo e a topografia <strong>do</strong> terreno. Os ramais principais de extração destina<strong>do</strong>s ao escoamento <strong>da</strong> produção<br />

devem possibilitar o tráfego <strong>do</strong>s caminhões o ano to<strong>do</strong>. Esses ramais são planeja<strong>do</strong>s para que a estaleragem<br />

<strong>da</strong> madeira ocorra nas margens permitin<strong>do</strong> que o transporte aconteça constantemente conforme o<br />

<strong>do</strong>cumento Quali<strong>da</strong>de para Operações de Corte Raso e Desbaste - Doc0011 e Doc 007 em conjunto com o<br />

<strong>do</strong>cumento Programa de Planejamento de Estra<strong>da</strong>s - Doc 0016.<br />

As estra<strong>da</strong>s de escoamento, quan<strong>do</strong> possível, são planeja<strong>da</strong>s de maneira a receberem o máximo de<br />

insolação diária para uma rápi<strong>da</strong> secagem após as chuvas. O sistema adequa<strong>do</strong> de drenagem e a<br />

compactação <strong>do</strong> solo devem ser realiza<strong>do</strong>s para a conservação ideal <strong>da</strong> estra<strong>da</strong>, sem que ocorram formação<br />

de poças e/ou facões (deformações na estra<strong>da</strong> devi<strong>do</strong> à má compactação <strong>do</strong> solo e a drenagem ineficiente),<br />

permitin<strong>do</strong> o tráfego <strong>florestal</strong> sem esforço demasia<strong>do</strong> <strong>da</strong>s máquinas, além de facilitar e reduzir a<br />

necessi<strong>da</strong>de de manutenção.<br />

A abertura de faixas de insolação é essencial para uma perfeita secagem <strong>do</strong> leito <strong>da</strong> estra<strong>da</strong> e devem<br />

ser abertas antes <strong>do</strong> início <strong>da</strong> extração <strong>florestal</strong>, conforme cita o <strong>do</strong>cumento Programa de Quali<strong>da</strong>de nas<br />

Ativi<strong>da</strong>des de Desbaste - Doc 007.<br />

As estra<strong>da</strong>s florestais <strong>da</strong> empresa são classifica<strong>da</strong>s em primárias, secundárias e terciárias, o méto<strong>do</strong><br />

de planejamento, abertura e conservação são discuti<strong>do</strong>s e comenta<strong>do</strong>s em campo com os funcionários<br />

responsáveis pela ativi<strong>da</strong>de.<br />

4.9.6-Implantação e Condução <strong>da</strong> Floresta<br />

4.9.6.1-Produção de Mu<strong>da</strong>s<br />

As mu<strong>da</strong>s utiliza<strong>da</strong>s nos reflorestamentos <strong>da</strong> Barra <strong>do</strong> Cravarí Agro<strong>florestal</strong> S/A são produzi<strong>da</strong>s em<br />

viveiro terceiriza<strong>do</strong> com capaci<strong>da</strong>de para 1 milhão de mu<strong>da</strong>s/ano. To<strong>da</strong>s as mu<strong>da</strong>s são produzi<strong>da</strong>s a partir <strong>da</strong><br />

germinação <strong>da</strong>s sementes adquiri<strong>da</strong>s de institutos de pesquisa e de empresas refloresta<strong>do</strong>ras, essas<br />

sementes são produzi<strong>da</strong>s em APS´s (áreas de produção de sementes), áreas de reflorestamento<br />

implanta<strong>da</strong>s com a finali<strong>da</strong>de de coleta seletiva de sementes.<br />

Para que as mu<strong>da</strong>s sejam produzi<strong>da</strong>s com a quali<strong>da</strong>de exigi<strong>da</strong> pela empresa, é realiza<strong>do</strong> um<br />

programa de capacitação junto ao produtor <strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>s, parceiro <strong>da</strong> empresa, com recomen<strong>da</strong>ções<br />

adequa<strong>da</strong>s sobre o <strong>manejo</strong> <strong>do</strong> viveiro <strong>florestal</strong> e cui<strong>da</strong><strong>do</strong>s com meio ambiente conforme <strong>do</strong>cumento<br />

Quali<strong>da</strong>de para Produção de Mu<strong>da</strong>s - Doc 009.<br />

O ciclo de produção <strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>s varia conforme a espécie e pode levar de 90 a 120 dias para o<br />

Eucalipto e de 180 a 190 dias para o Pinus, to<strong>do</strong> o processo de classificação <strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>s antes <strong>da</strong> expedição<br />

é repassa<strong>do</strong> ao responsável através <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento para quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>s, cita<strong>do</strong> acima.

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