Relatório sumário da certificação do manejo florestal. - Tecpar
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1<br />
RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE<br />
CERTIFICAÇÃO DO MANEJO FLORESTAL<br />
Revisão 01<br />
Barra <strong>do</strong> Cravarí Agro<strong>florestal</strong> S/A<br />
NBR 14789:2007 Manejo Florestal - Plantações<br />
Florestais<br />
Manejo Florestal de Pinus sp e Eucalyptus sp numa área de 1998,18 ha ,<br />
nos setores 03 (41,48 ha), 05 (485,60 ha), 07 (393,20 ha), 12 (22,43 ha),<br />
14 (163,29 ha), 21 (406,48 ha) e 22 (485,70 ha).<br />
Disponibiliza<strong>do</strong> em 02 de setembro de 2009 – Revisão Inicial<br />
Atualiza<strong>do</strong> em 09 Novembro de 2010 – Revisão 01 .<br />
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DO PARANÁ<br />
Rua Professor Algacyr Munhoz Mader, 3775 CIC CEP 81350-010 Curitiba Paraná Brasil<br />
Fone (41) 3316-3062 / 3070 Fax (41) 3316-3061 http://www.tecpar.br email: cert@tecpar.br
1<br />
RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE<br />
AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO<br />
FLORESTAL - REVISÃO 01<br />
Pedi<strong>do</strong> nº.:pe 100/08<br />
FCER S53/28 REV.A<br />
SUMÁRIO<br />
1 - OBJETIVO................................................................................................................................................3<br />
2 – INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A ORGANIZAÇÃO E CONTATOS.....................................................3<br />
3 - ESCOPO DA CERTIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA(s) UNIDADE(s) OU ÁREAS DE MANEJO<br />
FLORESTAL..................................................................................................................................................3<br />
4 - PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL................................................................................4<br />
4.1-INTRODUÇÃO ...............................................................................................................................4<br />
4.2-HISTÓRICO ...................................................................................................................................4<br />
4.3-OBJETIVO DO MANEJO FLORESTAL..........................................................................................5<br />
4.4-PROCESSOS DO MANEJO FLORESTAL.....................................................................................5<br />
4.5-GERENCIAMENTO E SISTEMATIZAÇÃO.....................................................................................5<br />
4.6-CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO..................................................................................................7<br />
4.6.1 Comuni<strong>da</strong>des <strong>da</strong> área de influência <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des florestais..................................................8<br />
4.7-ZONEAMENTO DAS PROPRIEDADES.........................................................................................9<br />
4.7.1 Quadro representativo <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des florestais.......................................................................9<br />
4.7.2-Vegetação.................................................................................................................................10<br />
4.7.3-Solo e Relevo...........................................................................................................................10<br />
4.7.4-Clima.........................................................................................................................................11<br />
4.7.5-Recursos Hídricos....................................................................................................................11<br />
4.8-CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS DOS MUNICÍPIOS DE ABRANGÊNCIA.............................12<br />
4.9-MANEJO FLORESTAL................................................................................................................14<br />
4.9.1- Identificação <strong>da</strong> Legislação....................................................................................................14<br />
4.9.2-Planejamento Florestal............................................................................................................14<br />
4.9.3-Mapeamento <strong>da</strong> Área...............................................................................................................15<br />
4.9.4-Escolha <strong>da</strong> Espécie..................................................................................................................17<br />
4.9.5-Planejamento <strong>da</strong>s Estra<strong>da</strong>s.....................................................................................................17<br />
4.9.6-Implantação e Condução <strong>da</strong> Floresta.....................................................................................17<br />
4.9.6.1-Produção de Mu<strong>da</strong>s.................................................................................................................17<br />
4.9.6.2-Operações de Silvicultura.......................................................................................................18<br />
4.9.6.3-Recuperação <strong>do</strong> Ambiente......................................................................................................19<br />
4.9.6.4-Controle e Utilização de Agrotóxicos.......................................................................................20<br />
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AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO<br />
FLORESTAL - REVISÃO 01<br />
Pedi<strong>do</strong> nº.:pe 100/08<br />
FCER S53/28 REV.A<br />
4.9.6.5-Condução <strong>da</strong>s Florestas.........................................................................................................20<br />
4.9.6.6-Acompanhamento Florestal....................................................................................................22<br />
4.9.6.7-Monitoramento Florestal.........................................................................................................23<br />
4.9.6.8-Prevenção e Combate a Incêndios Florestais.........................................................................23<br />
4.9.7-Exploração e Transporte Florestal.............................................................................................23<br />
4.9.7.1-Exploração.............................................................................................................................23<br />
4.9.7.2-Transporte <strong>da</strong>s Toras.............................................................................................................24<br />
4.9.7.3-Manutenção e Revisão <strong>do</strong>s Equipamentos.............................................................................25<br />
4.9.7.4-Aprimoramento e Melhoria <strong>da</strong> Tecnologia Florestal................................................................25<br />
4.10-PROGRAMAS DE AUXÍLIO A COMUNIDADE..........................................................................26<br />
4.11-PLANO DE REDUÇÃO E CONTROLE DE EMERGÊNCIAS.....................................................26<br />
4.12-PROGRAMA DE MONITORAMENTO DO AMBIENTE.............................................................27<br />
4.13-PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO DOS TRABALHADORES FLORESTAIS............................28<br />
5 - DESCRIÇÃO GERAL DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE..................................28<br />
5.1 – NORMA UTILIZADA PARA A VALIAÇÃO...............................................................................28<br />
5.2 – IDENTIFICAÇÃO DO ORGANISMO DE CERTIFICAÇÃO FLORESTAL................................29<br />
5.3 – RESPONSÁVEL PELO ORGANISMO DE CERTIFICAÇÃO FLORESTAL............................29<br />
5.4 – IDENTIFICAÇÃO DOS AUDITORES DO ORGANISMO DE CERTIFICAÇÃO FLORESTAL..29<br />
5.5 – PROCESSO DE AVALIAÇÃO.DO MANEJO FLORESTAL....................................................29<br />
5.5.1 – Auditoria Inicial de Certificação........................................................................................29<br />
5.5.1.1 - Auditoria fase 1..................................................................................................................29<br />
5.5.1.2 - Auditoria fase 2..................................................................................................................30<br />
5.5.1.3 – Consulta Prévia e Reuniões Publicas com as partes interessa<strong>da</strong>s.....................................30<br />
5.5.1.4 – Atendimento aos requisitos <strong>da</strong> Norma...............................................................................32<br />
5.5.1.5 – Não conformi<strong>da</strong>de e Ações Corretivas..............................................................................39<br />
5.5.1.6 – Observações e oportuni<strong>da</strong>des de Melhorias......................................................................41<br />
5.5.1.7 – Conclusão <strong>da</strong> auditoria Inicial...........................................................................................42<br />
5.5.2 – 1 a . Auditoria anual de Supervisão ...................................................................................42<br />
5.5.2.1 – Processos avalia<strong>do</strong>s e atendimento aos requisitos <strong>da</strong> Norma...........................................42<br />
5.5.2.2 – Divulgação <strong>do</strong> processo de certificação............................................................................42<br />
5.5.2.3 – Não conformi<strong>da</strong>de e Ações Corretivas..............................................................................47<br />
5.5.2.4 – Conclusão <strong>da</strong> 1ª. auditoria de Supervisão.......................................................................48<br />
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AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO<br />
FLORESTAL - REVISÃO 01<br />
Pedi<strong>do</strong> nº.:pe 100/08<br />
FCER S53/28 REV.A<br />
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1 - OBJETIVO<br />
O <strong>Tecpar</strong> Cert está disponibilizan<strong>do</strong> este Relatório Sumário <strong>da</strong> Barra <strong>do</strong> Cravarí Agro<strong>florestal</strong> S/A<br />
revisa<strong>do</strong> após ca<strong>da</strong> auditoria de supervisão, à socie<strong>da</strong>de em geral e às partes interessa<strong>da</strong>s, pelo prazo<br />
mínimo de 30 (trinta dias) para que emitam seus comentários e questionamentos.<br />
A divulgação tem o objetivo de proporcionar transparência e maior participação <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de no<br />
processo de certificação <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong>.<br />
Os comentários e deman<strong>da</strong>s recebi<strong>do</strong>s serão analisa<strong>do</strong>s criticamente pela equipe auditora e poderão, se<br />
procedentes, retroalimentar o processo de certificação.<br />
2 – INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A ORGANIZAÇÃO E CONTATOS<br />
Nome: Barra <strong>do</strong> Cravarí Agro<strong>florestal</strong> S/A<br />
Endereço: Av. Crestani, 515 - sala N°02; CEP 89985000<br />
Município: Palma Sola – SC - Brasil<br />
CNPJ: 04.527. 481/0001-49<br />
Inscrição Estadual: 254.478.751<br />
Ca<strong>da</strong>stro Técnico Federal: 257818<br />
Pessoa de contato para o processo de certificação: Marciano Rubel - Diretor Comercial<br />
End: Rua Carmelo Rangel, 822 – Casa, Bairro: Batel<br />
Município/Esta<strong>do</strong>: Curitiba – Paraná<br />
Telefone: 55 41 3342 6729<br />
E-mail: m.rubel@terra.com.br<br />
Pessoa de contato responsável pelo Manejo Florestal:<br />
Contato: Gustavo Bloise Pieroni - Engenheiro Florestal<br />
E-mail: gustavo@palmasola.com.br<br />
Telefone: 55 49 3652-3000 Fax: 55 49 3652-3000<br />
3 - ESCOPO DA CERTIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DAS UNIDADES OU ÁREAS DE<br />
MANEJO FLORESTAL<br />
O escopo atualiza<strong>do</strong> com ampliação de área após a auditoria de 1 a . Supervisão para as ativi<strong>da</strong>des <strong>da</strong><br />
organização é:<br />
Manejo Florestal de Pinus sp e Eucalyptus sp numa área de 1998,18 ha , nos setores<br />
03 (41,48 ha), 05 (485,60 ha), 07 (393,20 ha), 12 (22,43 ha),<br />
14 (163,29 ha), 21 (406,48 ha) e 22 (485,70 ha).<br />
As áreas com sua respectivas identificações estão descritas no quadro 04.
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RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE<br />
AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO<br />
FLORESTAL - REVISÃO 01<br />
Pedi<strong>do</strong> nº.:pe 100/08<br />
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4- PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL<br />
O Programa de Gestão Florestal – 2010 é o <strong>do</strong>cumento que apresenta e anualmente monitora o<br />
PMF – Plano de <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong> <strong>da</strong> organização Barra <strong>do</strong> Cravarí Agro<strong>florestal</strong> S/A.<br />
Projeto e execução de Plano de Manejo Florestal – ART nº 3443720-0<br />
Coordena<strong>do</strong> por:<br />
Nome: Marciano Rubel / Diretor Comercial<br />
End: Rua Carmelo Rangel, 822 – Casa, Bairro: Batel<br />
Município/Esta<strong>do</strong>: Curitiba – Paraná<br />
Telefone: 55 41 3342 6729<br />
E-mail: m.rubel@terra.com.br<br />
Elabora<strong>do</strong> e monitora<strong>do</strong> por:<br />
Responsável Técnico: Engº Florestal Gustavo Pieroni<br />
Nº Registro no CREA: 5062069390<br />
Nº <strong>do</strong> visto: 082579-0<br />
E-mail: gustavo@palmasola.com.br<br />
Telefone: 55 49 3652-3000 Fax: 55 49 3652-3000<br />
4.1-INTRODUÇÃO<br />
A silvicultura no Brasil, recentemente, passou a ocupar um papel de maior destaque, em face às<br />
evidências <strong>do</strong>s benefícios sociais, econômicos e de meio ambiente que tal ativi<strong>da</strong>de pode proporcionar.<br />
Na região sul, originalmente o segmento agrícola destacou-se e ocupou as áreas disponíveis fican<strong>do</strong><br />
a silvicultura em segun<strong>do</strong> plano, ocupan<strong>do</strong> historicamente apenas as áreas com topografia acidenta<strong>da</strong> e não<br />
facilmente mecanizáveis.<br />
Hoje se podem observar grandes empreendimentos na silvicultura que são comparáveis e até<br />
maiores que os empreendimentos <strong>da</strong> agricultura. Essa mu<strong>da</strong>nça deve-se ao fato de que os produtos de<br />
origem <strong>florestal</strong> estão com deman<strong>da</strong> crescente, principalmente aqueles provenientes de florestas<br />
certifica<strong>da</strong>s, ou seja àqueles provenientes de florestas planta<strong>da</strong>s que são explora<strong>da</strong>s de acor<strong>do</strong> com um<br />
Plano de Manejo Florestal Certifica<strong>do</strong>. O Plano de Manejo Florestal possibilita a sustentabili<strong>da</strong>de <strong>florestal</strong>,<br />
garantin<strong>do</strong> o retorno <strong>do</strong> investimento financeiro e o equilíbrio ambiental.<br />
O Plano de Manejo Florestal <strong>da</strong> empresa Barra <strong>do</strong> Cravarí Agro<strong>florestal</strong> S/A, apresenta<strong>do</strong> nesse<br />
<strong>do</strong>cumento, descreve a forma <strong>da</strong> condução <strong>do</strong>s trabalhos efetua<strong>do</strong>s em suas florestas planta<strong>da</strong>s, levan<strong>do</strong><br />
sempre em consideração que o resulta<strong>do</strong> econômico deve sempre ser reverti<strong>do</strong> em benefício <strong>do</strong>s<br />
stakeholders, que são os sócios investi<strong>do</strong>res, os funcionários, a comuni<strong>da</strong>de, o meio ambiente, os<br />
organismos certifica<strong>do</strong>res e a socie<strong>da</strong>de em geral em que o projeto está inseri<strong>do</strong>.<br />
4.2- HISTÓRICO<br />
A Barra <strong>do</strong> Cravarí Agro<strong>florestal</strong> S/A tem sua sede localiza<strong>da</strong> no município de Palma Sola – SC, atua<br />
na área de reflorestamentos, cobrin<strong>do</strong> as etapas desde a produção de mu<strong>da</strong>s, preparação <strong>do</strong> solo, plantio,<br />
desbaste, corte e transporte <strong>da</strong>s toras até o pátio <strong>da</strong> empresa parceira Palmasola S/A - Madeiras e<br />
Agricultura, sen<strong>do</strong> essa última empresa responsável pelo beneficiamento <strong>da</strong>s toras recebi<strong>da</strong>s para produção<br />
de compensa<strong>do</strong>.<br />
A Barra <strong>do</strong> Cravarí Agro<strong>florestal</strong> S/A é uma empresa que surgiu <strong>da</strong> cisão <strong>do</strong> segmento <strong>florestal</strong> e agrícola <strong>da</strong><br />
empresa Palmasola S/A - Madeiras e Agricultura Palmasola S/A.<br />
A Barra <strong>do</strong> Cravari Agro<strong>florestal</strong> S/A incorporou to<strong>da</strong> a experiência de mais de meio século de trabalhos,<br />
tanto na parte administrativa, comercial, de silvicultura e de meio ambiente <strong>da</strong> Palmasola S/A - Madeiras e<br />
Agricultura S/A.<br />
Os gestores <strong>da</strong> Barra <strong>do</strong> Cravarí Agro<strong>florestal</strong> S/A, através de seu aprendiza<strong>do</strong> adquiriram a cultura<br />
<strong>da</strong> pró-ativi<strong>da</strong>de com o meio ambiente e acreditam que um Plano de Manejo Florestal, basea<strong>do</strong> na Norma<br />
ABNT NBR 14789, possa determinar o equilíbrio entre as vantagens Sociais, Econômicas e Ambientais e<br />
contribuir para o crescimento dessa organização, assim como para a sua pereni<strong>da</strong>de.
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4.3-OBJETIVO DO MANEJO FLORESTAL<br />
O programa de <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong> <strong>da</strong> Barra <strong>do</strong> Cravarí Agro<strong>florestal</strong> S/A tem como objetivo fortalecer<br />
e implementar as condições atuais <strong>da</strong>s florestas planta<strong>da</strong>s <strong>da</strong> empresa com aumento <strong>da</strong> produtivi<strong>da</strong>de,<br />
racionalização <strong>do</strong>s recursos explora<strong>do</strong>s e respeito ao meio onde a mesma está inseri<strong>da</strong>,visan<strong>do</strong> à melhoria<br />
<strong>da</strong>s técnicas utiliza<strong>da</strong>s nas operações silviculturais, através <strong>da</strong> otimização <strong>do</strong>s recursos florestais, corrigin<strong>do</strong><br />
falhas ou imperfeições <strong>do</strong> passa<strong>do</strong>, estabelecen<strong>do</strong> metas a curto, médio e longo prazo e contribuir para o<br />
máximo retorno <strong>do</strong> capital investi<strong>do</strong>. De uma maneira geral os objetivos deste plano de <strong>manejo</strong> são:<br />
• Busca pela melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> madeira refloresta<strong>da</strong>;<br />
• Utilização otimiza<strong>da</strong> <strong>do</strong>s recursos florestais;<br />
• Respeito às leis e normas federais e estaduais no gerenciamento <strong>da</strong>s florestas;<br />
• Criar oportuni<strong>da</strong>des para o desenvolvimento <strong>do</strong>s funcionários;<br />
• Desenvolvimento <strong>da</strong> região onde se inserem as ativi<strong>da</strong>des florestais <strong>da</strong> empresa;<br />
• Melhorias constantes para diminuir o impacto ambiental relaciona<strong>do</strong> às ativi<strong>da</strong>des silviculturais.<br />
4.4-PROCESSOS DO MANEJO FLORESTAL.<br />
Nos processos envolvi<strong>do</strong>s no Plano de Manejo Florestal a preocupação com as condições <strong>do</strong><br />
ambiente são uma constante durante to<strong>da</strong>s as etapas <strong>do</strong> <strong>manejo</strong>, desde a escolha <strong>da</strong> semente até a fase<br />
final, que consiste na colheita e abastecimento <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de fabril. Estes processos estão caracteriza<strong>do</strong> <strong>da</strong><br />
seguinte forma em ordem cronológica:<br />
• Planejar <strong>do</strong> suprimento de madeira;<br />
• Obter sementes compatíveis às características e<strong>da</strong>foclimáticas <strong>da</strong> região;<br />
• Produzir e formar as mu<strong>da</strong>s;<br />
• Implantar floresta;<br />
• Condução adequa<strong>da</strong> para obtenção <strong>da</strong> madeira necessária (desrama e desbaste);<br />
• Colheita <strong>florestal</strong>;<br />
• Transportar a madeira;<br />
• Buscar fontes alternativas de madeira (compra de outros produtores);<br />
• Integrar as operações florestais;<br />
• Gerenciar as licenças cabíveis a ativi<strong>da</strong>de;<br />
• Respeitar o meio ambiente.<br />
Essas operações possuem procedimentos específicos elabora<strong>do</strong>s e <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong>s pela equipe<br />
técnica <strong>da</strong> empresa, e são repassa<strong>do</strong>s aos funcionários responsáveis pelas ativi<strong>da</strong>des de campo garantin<strong>do</strong><br />
a quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s operações de manutenção, condução e exploração <strong>florestal</strong>. A implantação e implementação<br />
desses <strong>do</strong>cumentos nas ativi<strong>da</strong>des diárias <strong>da</strong>s equipes de campo e garanti<strong>da</strong> através de acompanhamento<br />
constante e coletas de <strong>da</strong><strong>do</strong>s, sistematiza<strong>da</strong> e aperfeiçoa<strong>da</strong> sempre em busca <strong>da</strong> melhoria para prevenir,<br />
mitigar ou corrigir os impactos ambientais advin<strong>do</strong>s <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de <strong>florestal</strong>.<br />
4.5-GERENCIAMENTO E SISTEMATIZAÇÃO<br />
Para o gerenciamento e sistematização <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des florestais foram designa<strong>do</strong>s, um engenheiro<br />
<strong>florestal</strong>, um engenheiro agrônomo, <strong>do</strong>is chefes de campo e uma equipe com 57 funcionários florestais.<br />
As florestas são acompanha<strong>da</strong>s através de inventários florestais realiza<strong>do</strong>s pela equipe técnica em<br />
conjunto com funcionários treina<strong>do</strong>s para exercerem esta função. Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s são inseri<strong>do</strong>s em um programa<br />
específico de processamento de <strong>da</strong><strong>do</strong>s e relaciona<strong>do</strong>s com os mapas <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des florestais, a partir desse<br />
momento, as decisões relaciona<strong>da</strong>s ao <strong>manejo</strong> <strong>da</strong> floresta são comenta<strong>da</strong>s e discuti<strong>da</strong>s entre os<br />
responsáveis pela coordenação <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des que serão desenvolvi<strong>da</strong>s em ca<strong>da</strong> setor.<br />
O organogramas relaciona<strong>do</strong>s ao setor de florestas:
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RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE<br />
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Organograma Florestal<br />
Organograma para condução <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des florestais <strong>da</strong> Barra Do Cravarí:
A)Silv-Com prade icultura semente/Legisla ção s<br />
-Pro-Pla<br />
-Tra-Mon duçãode toscultu itorame ntio rais nto mu<strong>da</strong>s<br />
-MelB)Col -Qua -Con duçãopli<strong>da</strong>de<br />
horamen heita/Le togenét o<strong>da</strong>edegislação<br />
ico sbaste<br />
A)Pro-Inc<br />
teçãoFêndios<br />
lorestal /Legisla ção<br />
A)P-I GR/Legmplantaç ão islação<br />
-Pra-Agr-Vig B)Ma nejoecgase<strong>do</strong> otóxicos ilânciaF onservaenças<br />
lorestal ção<strong>do</strong> solo/Leg islação<br />
-I-C- B)M apeame ontrole mplemenDemarca nto(co ção(est tação dequalid lheitaflo ra<strong>da</strong>seade<strong>do</strong>P restal) staleiro GR<br />
-C)P lanilhas Rotasde Percurso araste <strong>do</strong>scamfloresta is inhões<br />
Cor<br />
-C teRaso ontrole ontrole quali<strong>da</strong>ddequeb eras<br />
B)P-imA)Pr lantio plantaçodução ão /Expedi çãoMud asplan<br />
O ficinam-manu -cord óvel/m tenção/c enarev áquinas onsertos isõespe riódicas<br />
-tr-m-q uali<strong>da</strong>de atoscult onitoram ento <strong>da</strong>mu<strong>da</strong> urais e<strong>do</strong>pl antio<br />
Des baste<br />
C)M-m-co-p letade roteçãof apeameonitoram entofa<strong>da</strong><strong>do</strong>s<br />
unaeflo ra<br />
Pod-Id<br />
epo<strong>da</strong> adentifica r<strong>da</strong>nosn aopera<br />
lorestal4.6-CARACTERIZAÇÃO ção A)M-I-R onitoraoubode nvasãod mentod asáreas lenha asáreas<br />
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FLORESTAL - REVISÃO 01<br />
Pedi<strong>do</strong> nº.:pe 100/08<br />
FCER S53/28 REV.A<br />
DA REGIÃO<br />
A empresa detém áreas de <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong> no município de Palma Sola – SC, onde está instala<strong>da</strong> a<br />
uni<strong>da</strong>de de beneficiamento e também possui proprie<strong>da</strong>des nos municípios de Marmeleiro – PR, Flor <strong>da</strong> Serra<br />
PR, Bom Jesus <strong>do</strong> Sul – PR e Santo António <strong>do</strong> Su<strong>do</strong>este PR. Num total de 5.980 ha refloresta<strong>do</strong>s.<br />
To<strong>da</strong>s as uni<strong>da</strong>des florestais apresentam mapas atualiza<strong>do</strong>s, nos quais estão conti<strong>da</strong>s a delimitação<br />
<strong>da</strong> reserva legal, as áreas de preservação permanente, os recursos hídricos, as estra<strong>da</strong>s e as áreas de<br />
efetivo reflorestamento.<br />
Para efeitos legais, to<strong>da</strong>s as áreas <strong>da</strong> empresa foram adquiri<strong>da</strong>s de seus <strong>do</strong>nos e em suas escrituras<br />
foram averba<strong>da</strong>s as áreas de reserva legal necessárias a ca<strong>da</strong> proprie<strong>da</strong>de. Com a finali<strong>da</strong>de de não<br />
descaracterizar o conhecimento tradicional são manti<strong>do</strong>s os nomes <strong>da</strong>s fazen<strong>da</strong>s conforme são conheci<strong>da</strong>s<br />
pela população, como mostra o quadro 04.<br />
Visan<strong>do</strong> amenizar conflitos e conservar a identi<strong>da</strong>de cultural <strong>da</strong>s áreas abrangi<strong>da</strong>s pelas uni<strong>da</strong>des de<br />
<strong>manejo</strong>, a empresa mantém programas de auxílio, divulgação e organização <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des culturais,<br />
religiosas, esportivas, educacionais e de saúde no município de Palma Sola SC.<br />
Recentemente, seguin<strong>do</strong> orientações, a Barra <strong>do</strong> Cravarí solicitou a Fun<strong>da</strong>ção Nacional <strong>do</strong> Índio<br />
(FUNAI) a declaração <strong>da</strong> não existência de áreas indígenas nas proximi<strong>da</strong>des <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des florestais,<br />
demonstran<strong>do</strong> sua preocupação com as comuni<strong>da</strong>des <strong>da</strong> área de abrangência <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des Florestais.<br />
Mapa 01 Localização <strong>do</strong> município e áreas indígenas – Mapeamento para declaração de ausencia de áreas de<br />
conflitos indigenas junto a Funai (Fonte: Programa de gestão <strong>florestal</strong> –Palma Sola/SC – 2009 – Mapa 01)<br />
A Barra <strong>do</strong> Cravarí Agro<strong>florestal</strong> S/A tem um compromisso social com a população <strong>do</strong>s municípios<br />
onde realiza suas ativi<strong>da</strong>des e através de programas de comunicação e apoio social visa auxiliar as<br />
comuni<strong>da</strong>des vizinhas aos seus empreendimentos. Como a região não favorece o aparecimento de mão de<br />
obra especializa<strong>da</strong> a empresa incentiva seus funcionários através de programas de treinamentos com<br />
investimentos em cursos de capacitação profissional, como ilustra os quadros 01 e 02.
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FLORESTAL - REVISÃO 01<br />
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Quadro 01 - Total de investimentos em programas de capacitação profissional (Fonte: Programa de gestão<br />
<strong>florestal</strong> –Palma Sola/SC – 2009 – Quadro 1 – Da<strong>do</strong>s retira<strong>do</strong>s <strong>do</strong> setor de contabili<strong>da</strong>de dezembro de 2009).<br />
A empresa conta com um programa de <strong>do</strong>ações para eventos esportivos, culturais, religiosos e<br />
educacionais e esta sempre em busca de um convívio harmonioso com a socie<strong>da</strong>de.<br />
Quadro 02 - Total de investimentos em ativi<strong>da</strong>des e eventos regionais regionais (Fonte: Programa de gestão<br />
<strong>florestal</strong> –Palma Sola/SC – 2009 – Quadro 2 – Da<strong>do</strong>s retira<strong>do</strong>s <strong>do</strong> setor de contabili<strong>da</strong>de dezembro de 2009).<br />
4.6.1 Comuni<strong>da</strong>des <strong>da</strong> área de influência <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des florestais.<br />
Quadro 03 - Comuni<strong>da</strong>des <strong>da</strong> área de influência (Fonte: Programa de gestão <strong>florestal</strong> –Palma Sola/SC – 2009 –<br />
Quadro 3 - Fonte pesquisa fun<strong>da</strong>ção cultural de Palma Sola)
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4.7-ZONEAMENTO DAS PROPRIEDADES<br />
4.7.1 Quadro representativo <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des florestais<br />
Uni<strong>da</strong>de Fazen<strong>da</strong> Àrea Total<br />
(ha)<br />
incluin<strong>do</strong><br />
estra<strong>da</strong>s e<br />
carrea<strong>do</strong>res<br />
Àrea de<br />
Reserva<br />
Legal - RL<br />
(ha)<br />
Àrea de<br />
Preservação<br />
Permanente<br />
(ha)<br />
Àrea<br />
refloresta<br />
<strong>da</strong> com<br />
exóticas<br />
(ha)<br />
Àrea de<br />
Floresta<br />
Ombrofila<br />
Mista (ha)<br />
Estoque de<br />
madeira<br />
refloresta<strong>da</strong><br />
(m 3 )<br />
Setor 05 Piscina 485,06 97,96 45,32 280,3 145,29 135.000<br />
Setor 12 Coxilha 22,43 4,52 5,45 16,49 0 4.800<br />
Negra<br />
Setor 03 Seger 41,48 8,30 3,20 28,16 7,85 5.832<br />
Setor 22 Pazini 485,70 137,18 59,27 163,79 261,55 28.136<br />
Setor 14 Sandri/Peni 163,29 33,14 30,91 125,48 3,46 54.516<br />
nha<br />
Setor 07 São João 393,20 78,64 65,47 80,02 237,08 24.356<br />
Setor 21 São Roque 406,48 49,59 52,01 297,24 81,30 52.683<br />
Quadro 04 - Uni<strong>da</strong>des Florestais certifica<strong>da</strong>s (Fonte: Programa de gestão <strong>florestal</strong> –Palma Sola/SC – 2009)<br />
As uni<strong>da</strong>des florestais certifica<strong>da</strong>s conforme escopo tem sua localização dentro <strong>do</strong> Município de<br />
Palma Sola conforme Mapa 02. Os mapas relaciona<strong>do</strong>s as uni<strong>da</strong>des florestais estão no <strong>do</strong>cumento Programa<br />
de Mapeamento Florestal Doc 0024 em pastas individuais para ca<strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de.<br />
Mapa 02 - Mapa representativo <strong>da</strong> localização <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des florestais dentro município de Palma sola
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4.7.2-Vegetação<br />
A vegetação nativa é denomina<strong>da</strong> segun<strong>do</strong> o IBGE como Floresta Ombrófila Mista com pre<strong>do</strong>mínio<br />
<strong>da</strong> espécie Araucária angustifólia e sub-bosque pouco denso onde se encontram algumas mirtáceas e<br />
grande regeneração de erva mate (Ilex paraguariensis), e também espécies pertencentes às famílias,<br />
meliácea, Boraginaceae, Lauraceae entre outras.<br />
Nas proprie<strong>da</strong>des <strong>da</strong> empresa localiza<strong>da</strong>s sobre o <strong>do</strong>mínio de vegetação de Mata Atlãntica encontrase<br />
vários maciços de floresta nativa em um total aproxima<strong>do</strong> de 2.600 ha, como ilustra a Foto 01.<br />
Em muitos casos no passa<strong>do</strong>, a vegetação nativa <strong>da</strong>s áreas de preservação permanente foram<br />
substituí<strong>da</strong>s pelo plantio de Pinus, fato este que, aos poucos, está sen<strong>do</strong> mitiga<strong>do</strong> com a remoção, mediante<br />
autorização <strong>do</strong> órgão responsável, <strong>da</strong> cultura e aban<strong>do</strong>no <strong>da</strong> área, devi<strong>do</strong> a grande capaci<strong>da</strong>de de recolonização<br />
observa<strong>da</strong> em áreas já aban<strong>do</strong>na<strong>da</strong>s, conforme o programa “Estratégia para Levantamento e<br />
Conservação <strong>da</strong> Flora“ - Doc 0013.<br />
A empresa implantou em janeiro de 2009 um programa para monitoramento e conservação <strong>da</strong> flora<br />
local, em parceria com o programa estadual de inventário <strong>florestal</strong> coordena<strong>do</strong> pela universi<strong>da</strong>de de<br />
Blumenau (FURB) com descrição e catalogação <strong>da</strong>s espécies, buscan<strong>do</strong> um levantamento mais elabora<strong>do</strong><br />
<strong>da</strong> vegetação conforme o progarama <strong>da</strong> empresa -Estratégia para Levantamento e Conservação <strong>da</strong> Flora.<br />
Figura 01 - Floresta Nativa (Fonte: Programa de gestão <strong>florestal</strong> –Palma Sola/SC – 2009 – Figura 1 Maciço de<br />
Floresta Nativa )<br />
4.7.3-Solo e Relevo<br />
O solo pre<strong>do</strong>minante é <strong>do</strong> tipo latossolo brumo alico com relevo ondula<strong>do</strong> a fortemente ondula<strong>do</strong>,<br />
apresenta regiões com solos profun<strong>do</strong>s e manchas de solos rasos.<br />
Com característica argilosa e ph baixo são solos onde cui<strong>da</strong><strong>do</strong>s na mecanização devem ser<br />
emprega<strong>do</strong>s e monitora<strong>do</strong>s, principalmente devi<strong>do</strong> aos efeitos <strong>da</strong> compactação <strong>do</strong> solo durante as<br />
operações florestais.<br />
Por serem solos com características de acidez eleva<strong>da</strong>s e pobres em nutrientes, devem ser<br />
realiza<strong>do</strong>s trabalhos de melhoramento de sua fertili<strong>da</strong>de com a finali<strong>da</strong>de de atender as exigências<br />
nutricionais <strong>da</strong>s espécies florestais.<br />
O programa de monitoramento <strong>do</strong>s solos <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des florestais <strong>da</strong> Barra <strong>do</strong> Cravarí está em fase<br />
inicial com um levantamento detalha<strong>do</strong> <strong>da</strong> estrutura e fertili<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s solos <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des florestais. Esse<br />
programa está estrutura<strong>do</strong> e <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong> conforme <strong>do</strong>cumento interno denomina<strong>do</strong> “Estratégia para<br />
Conservação de Solos“ - Doc 0020, no futuro espera-se obter <strong>da</strong><strong>do</strong>s concretos que auxiliem nas ativi<strong>da</strong>des<br />
de plantio e mecanização <strong>florestal</strong>, buscan<strong>do</strong> minimizar o impacto ambiental causa<strong>do</strong> principalmente pelos<br />
efeitos <strong>da</strong> mecanização <strong>do</strong>s solos.
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4.7.4-Clima<br />
O clima pre<strong>do</strong>minante é o Mesotérmico de verão quente com índice pluviométrico anual em torno de<br />
2.400mm conforme o gráfico 01.<br />
Com a intenção de relacionar as variações climáticas com as operações de <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong>,<br />
principalmente as liga<strong>da</strong>s ao programa de proteção <strong>da</strong>s florestas, a empresa conta, desde outubro de 2008,<br />
com mini estações metereológicas. Instala<strong>da</strong>s em três pontos estratégicos, sen<strong>do</strong> uma no município de<br />
Palma Sola / SC, onde <strong>da</strong><strong>do</strong>s como variação de temperatura, umi<strong>da</strong>de e índice pluviométrico são recolhi<strong>do</strong>s<br />
diariamente por vigias florestais treina<strong>do</strong>s e capacita<strong>do</strong>s para entender os instrumentos e a importância <strong>da</strong><br />
ativi<strong>da</strong>de no ciclo <strong>florestal</strong>.<br />
Esse procedimento é <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong> e arquiva<strong>do</strong> pelos responsáveis <strong>do</strong> programa de proteção <strong>da</strong>s<br />
florestas e está denomina<strong>do</strong> como “Manejo de pragas e Doenças“ - Doc 0015 e Programa de “Vigilância<br />
Florestal “ - Doc 0010.<br />
Grafico 01 - Ìndice pluviométrico anual (Fonte: Programa de gestão <strong>florestal</strong> –Palma Sola/SC – 2009 – Grafico 1)<br />
4.7.5-Recursos Hídricos<br />
O município de Palma sola fica situa<strong>do</strong> dentro <strong>da</strong> bacia hidrográfica <strong>do</strong> Rio <strong>da</strong>s Antas que compõe a<br />
Macro bacia Hidrográfica <strong>do</strong> Rio Uruguai, como ilustra o mapa 3.<br />
Mapa 03 – Bacia hidrográfica <strong>do</strong> Rio <strong>da</strong>s Antas (Fonte: Programa de gestão <strong>florestal</strong> –Palma Sola/SC – 2009 –<br />
mapa3)
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O Rio Chicão é o principal recurso hídrico <strong>do</strong> município com 5 nascentes de seus afluentes<br />
preserva<strong>da</strong>s pela empresa Barra <strong>do</strong> Cravarí, porem sua principal nascente encontrasse fora <strong>da</strong>s áreas <strong>da</strong><br />
empresa o que dificulta sua preservação. Programas de conscientização ambiental estão sen<strong>do</strong> estu<strong>da</strong><strong>do</strong>s<br />
através de parcerias com órgãos municipais e estaduais com a finali<strong>da</strong>de de reverter esses problemas não<br />
somente na nascente <strong>do</strong> Rio Chicão mais em to<strong>do</strong> município. Com esses estu<strong>do</strong>s a empresa acredita estar<br />
contribuin<strong>do</strong> para o bem estar <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s municípios onde atua.<br />
Os recursos hídricos que cortam as uni<strong>da</strong>des florestais estão mapea<strong>do</strong>s e são atualiza<strong>do</strong>s e<br />
classifica<strong>do</strong>s em banha<strong>do</strong>s, nascentes, açudes e córregos, para fins de planejamento ambiental e exigências<br />
legais, como mostra o mapa <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong> Pazini (Mapa 04).<br />
Os locais onde a mata ciliar foi substituí<strong>da</strong> por plantações florestais foram identifica<strong>do</strong>s e um plano<br />
para posterior remoção e recuperação dessas áreas foi elabora<strong>do</strong> e implanta<strong>do</strong>, conforme programa<br />
Estratégia para Levantamento e Conservação <strong>da</strong> Flora - Doc 0013.<br />
4.8-CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS DOS MUNICÍPIOS DE ABRANGÊNCIA<br />
O município de Palma Sola constitui uma área em fase de expansão, face aos investimentos em<br />
agricultura, silvicultura, serviços, lacticínio e criação de matrizes suínas. A diversi<strong>da</strong>de cultural <strong>da</strong> região<br />
caracteriza-se pela origem de seus habitantes que, em sua maioria, são descendentes de italianos e<br />
alemães.<br />
Antes <strong>da</strong>s delimitações fronteiriças <strong>do</strong> Brasil, a área ocupa<strong>da</strong> pelo município de Palma Sola pertencia<br />
à Argentina e era rota de passagem de tropeiros. Originalmente, em meio a uma clareira na mata, existia uma<br />
palmeira solitária, a qual era usa<strong>da</strong> como referência ao longo <strong>do</strong> trajeto <strong>da</strong>s tropas. Devi<strong>do</strong> à presença de<br />
argentinos, era chama<strong>da</strong> em idioma espanhol de “Palma Sola”, ou seja, traduzin<strong>do</strong> para o português,é<br />
Palmeira Solitária. Uma família de investi<strong>do</strong>res, a Família Crestani, proveniente <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Sul,<br />
comprou uma extensa área na região, incluin<strong>do</strong> essa clareira onde estava a palmeira solitária, instalan<strong>do</strong><br />
uma indústria madeireira, denomina<strong>da</strong> de empresa Palmasola. Com o crescimento <strong>do</strong>s negócios a região<br />
prosperou e, em 30 de Dezembro de 1961, foi eleva<strong>da</strong> a Município, com mesmo nome <strong>da</strong> indústria, porém<br />
com as duas palavras separa<strong>da</strong>s, ou seja Palma Sola.<br />
O município de Palma Sola é marca<strong>do</strong> pelas peculiari<strong>da</strong>des constata<strong>da</strong>s na organização <strong>do</strong> espaço<br />
regional, a partir <strong>da</strong>s condições apresenta<strong>da</strong>s pelo quadro natural e <strong>da</strong>quelas que se manifestaram no<br />
decorrer de sua evolução econômica, social e cultural.<br />
O Quadro 05 representa os aspectos e impactos sociais no município de Palma Sola que podem ou<br />
não ser de responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> empresa <strong>florestal</strong>.
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Quadro 05 - Aspectos e impactos sociais no Município de Plama Sola - SC (Fonte: Programa de gestão <strong>florestal</strong> –<br />
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4.9-MANEJO FLORESTAL<br />
4.9.1- Identificação <strong>da</strong> Legislação<br />
Para um planejamento eficiente <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des de <strong>manejo</strong> to<strong>da</strong> a legislação pertinente a realização de<br />
um bom cultivo <strong>da</strong>s plantações florestais é identifica<strong>da</strong> e incorpora<strong>da</strong> as ativi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> empresa, ten<strong>do</strong> o<br />
cumprimento <strong>da</strong> legislação brasileira como parte integrante <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des florestais.<br />
Essas ativi<strong>da</strong>des abrangem uma revisão complexa <strong>do</strong> sistema legal nacional, estadual e municipal e<br />
são atualiza<strong>da</strong>s e revisa<strong>da</strong>s periodicamente. A revisão e incorporação <strong>da</strong> legislação nas ativi<strong>da</strong>des florestais<br />
abrange leis relaciona<strong>da</strong>s a geração de resíduos, ao social e ambiental, conforme <strong>do</strong>cumento digital<br />
denomina<strong>do</strong> Pasta de Atualização de Legislação -Doc 0021.<br />
4.9.2-Planejamento Florestal<br />
Para o abastecimento anual <strong>da</strong> empresa são necessários cerca de 53.000m 3 de madeira oriun<strong>da</strong>s <strong>do</strong>s<br />
reflorestamentos de Pinus, Eucalyptus. O <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong> acontece em regime de desbaste em diferentes<br />
épocas <strong>do</strong> crescimento <strong>da</strong>s florestas e depende <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s processa<strong>do</strong>s através <strong>do</strong> inventário <strong>florestal</strong>, o qual<br />
indica o melhor momento para as intervenções nas plantações.<br />
To<strong>da</strong> a matéria-prima é destina<strong>da</strong> à produção de sarrafos, lâminas e energia. Nos plantios de<br />
Eucaliptos as intervenções ocorrem em ciclos curtos, o que propicia a obtenção de lenha para produção de<br />
energia na primeira interferência, geralmente aos 4 anos de i<strong>da</strong>de. Para os plantios de Pinus as intervenções<br />
de desbaste geralmente ocorrem a partir <strong>do</strong> 7º ano de vi<strong>da</strong> <strong>do</strong> povoamento, sen<strong>do</strong> que to<strong>da</strong> a madeira é<br />
destina<strong>da</strong> à produção de sarrafos.<br />
O ciclo médio para corte raso <strong>do</strong> Pinus é estima<strong>do</strong> entre 18 e 22 anos, para o eucaliptos entre 13 e<br />
16 anos. O esquema <strong>do</strong> ciclo produtivo está representa<strong>do</strong> nas figuras 02 e 03.<br />
Esquema <strong>do</strong>s ciclos produtivos <strong>da</strong>s florestas comerciais <strong>da</strong> Barra <strong>do</strong> Cravarí Agro<strong>florestal</strong> S/A.<br />
Figura 02: Ciclo Floresta comercial de Pinus sp<br />
Figura 03: Ciclo Floresta Comercial de Eucalyptus sp.<br />
(Fonte: Programa de gestão <strong>florestal</strong> –Palma Sola/SC – 2009 – item 9.2)
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As principais espécies utiliza<strong>da</strong>s nos reflorestamentos são: Pinus tae<strong>da</strong>, Pinus elliottii, E. grandis, E.<br />
dunnii. A empresa possui alguns experimentos com outras espécies desses gêneros que estão em avaliação<br />
de crescimento. Após a colheita <strong>florestal</strong> as áreas são reforma<strong>da</strong>s e, de acor<strong>do</strong> com a aptidão para a<br />
produção de ca<strong>da</strong> uma, são escolhi<strong>da</strong>s as espécies que serão implanta<strong>da</strong>s e maneja<strong>da</strong>s.<br />
Portanto os processos que envolvem o planejamento <strong>florestal</strong> são:<br />
• Mapeamento <strong>da</strong>s proprie<strong>da</strong>des;<br />
• Escolha <strong>da</strong> espécie de acor<strong>do</strong> com as características <strong>da</strong> área (solo e clima);<br />
• Planejamento de estra<strong>da</strong>s;<br />
• Implantação <strong>da</strong>s florestas;<br />
• Operações de silvicultura;<br />
• Condução <strong>da</strong>s florestas;<br />
• Acompanhamento <strong>da</strong> produção <strong>da</strong>s florestas;<br />
• Monitoramento <strong>florestal</strong>;<br />
• Prevenção contra incêndios;<br />
• Exploração e transporte <strong>florestal</strong>.<br />
4.9.3-Mapeamento <strong>da</strong> Área<br />
O mapeamento <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des é a primeira fase <strong>da</strong> implantação <strong>florestal</strong>, nessa etapa fica<br />
determina<strong>do</strong> o uso e ocupação <strong>do</strong> solo presente e futuro, <strong>da</strong>n<strong>do</strong> ênfase para proteção <strong>do</strong>s recursos<br />
ambientais e obediência às leis vigentes no país, como ilustra o mapa 04.<br />
Nessa etapa, chama<strong>da</strong> de zoneamento ecológico, é realiza<strong>do</strong> um levantamento <strong>do</strong>s fragmentos de<br />
floresta nativa dentro <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des de <strong>manejo</strong> com o objetivo de verificar <strong>da</strong> existência de maciços de<br />
vegetação para serem utiliza<strong>do</strong>s como áreas estratégicas de conservação buscan<strong>do</strong> a ligação entre os<br />
fragmentos através <strong>da</strong>s áreas destina<strong>da</strong>s a Preservação Permanente, conforme o <strong>do</strong>cumento Estratégias<br />
para Levantamento e Conservação <strong>da</strong> Flora - Doc 0013 e Estratégias para Levantamento e Conservação <strong>da</strong><br />
Fauna - Doc 0012.<br />
A declivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> área e o tipo de solo são mapea<strong>do</strong>s a fim de determinar as condições de sítio e<br />
aptidão <strong>da</strong>s áreas, visan<strong>do</strong> o melhor desenvolvimento <strong>da</strong> espécie refloresta<strong>da</strong>. Sempre que ocorrem<br />
operações de reforma <strong>florestal</strong> os mapas são atualiza<strong>do</strong>s e a nova área é demarca<strong>da</strong>.<br />
Nesta etapa também são determina<strong>da</strong>s a quanti<strong>da</strong>de e a rota de abertura <strong>da</strong>s estra<strong>da</strong>s, as quais<br />
levam em consideração os <strong>da</strong><strong>do</strong>s extraí<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s levantamentos topográficos e o maquinário disponível para<br />
realizar as operações de extração <strong>florestal</strong>, conforme <strong>do</strong>cumento interno, Programa de Planejamento de<br />
Estra<strong>da</strong>s - Doc 0016.<br />
As proprie<strong>da</strong>des <strong>da</strong> empresa estão passan<strong>do</strong> por reca<strong>da</strong>stramento no Instituto nacional de Terras<br />
(INCRA), com o objetivo de mitigar e evitar problemas futuros. Durante o mapeamento foi realiza<strong>do</strong><br />
levantamento de áreas indígenas que poderiam ocorrer nas áreas de influência <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des florestais.<br />
Os mapas relaciona<strong>do</strong>s as uni<strong>da</strong>des florestais estão <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong>s em <strong>do</strong>cumento Programa de<br />
Mapeamento Florestal - Doc 0024 em pastas individuais para ca<strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de.
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Exemplo <strong>do</strong> mapeamento <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des Florestais <strong>da</strong> Barra <strong>do</strong> Cravarí<br />
Mapa 04 – Mapeamento <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des Florestais - Setor 22 Pazini (Fonte: Programa de gestão <strong>florestal</strong> –Palma<br />
Sola/SC – 2009 )
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4.9.4-Escolha <strong>da</strong> Espécie<br />
Os gêneros Pinus e Eucalyptus são utiliza<strong>do</strong>s nos reflorestamentos <strong>da</strong> empresa, pelo já conheci<strong>do</strong><br />
potencial de crescimento e aproveitamento madeireiro.<br />
Para a escolha <strong>da</strong>s espécies e procedência <strong>da</strong>s sementes são utiliza<strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s levanta<strong>do</strong>s durante<br />
as etapas de zoneamento e monitoramento <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des florestais, tais como: tipo de solo, profundi<strong>da</strong>de de<br />
solo, declivi<strong>da</strong>de, índice pluviométrico e temperatura média anual, índices coleta<strong>do</strong>s segun<strong>do</strong> <strong>do</strong>cumentos<br />
internos, Estratégia para Conservação de Solos - Doc 0020 e Programa de Vigilância Florestal - Doc 0010.<br />
Na região é comum a ocorrência de gea<strong>da</strong>s, essa característica é considera<strong>da</strong> na toma<strong>da</strong> de decisão <strong>da</strong><br />
melhor espécie a ser implanta<strong>da</strong>.<br />
Visan<strong>do</strong> melhorar a produtivi<strong>da</strong>de de suas plantações através de um programa de melhoramento<br />
genético, ain<strong>da</strong> em fase inicial, denomina<strong>do</strong> Programa para Formações de Populações Núcleo de Eucalipto<br />
- Doc 0022, Barra <strong>do</strong> Cravarí estabeleceu parceria com instituições de pesquisa.<br />
Como o programa está na fase inicial, a empresa ain<strong>da</strong> adquire sementes <strong>do</strong>s institutos de pesquisa<br />
e/ou empresas refloresta<strong>do</strong>ras, levan<strong>do</strong> em consideração o grau de melhoramento <strong>da</strong> espécie. As espécies<br />
utiliza<strong>da</strong>s com maior freqüência: Pinus tae<strong>da</strong> e E. Grandis.<br />
4.9.5-Planejamento <strong>da</strong>s Estra<strong>da</strong>s<br />
As estra<strong>da</strong>s florestais são planeja<strong>da</strong>s antes <strong>da</strong>s operações de plantio consideran<strong>do</strong> as características<br />
<strong>do</strong> solo e a topografia <strong>do</strong> terreno. Os ramais principais de extração destina<strong>do</strong>s ao escoamento <strong>da</strong> produção<br />
devem possibilitar o tráfego <strong>do</strong>s caminhões o ano to<strong>do</strong>. Esses ramais são planeja<strong>do</strong>s para que a estaleragem<br />
<strong>da</strong> madeira ocorra nas margens permitin<strong>do</strong> que o transporte aconteça constantemente conforme o<br />
<strong>do</strong>cumento Quali<strong>da</strong>de para Operações de Corte Raso e Desbaste - Doc0011 e Doc 007 em conjunto com o<br />
<strong>do</strong>cumento Programa de Planejamento de Estra<strong>da</strong>s - Doc 0016.<br />
As estra<strong>da</strong>s de escoamento, quan<strong>do</strong> possível, são planeja<strong>da</strong>s de maneira a receberem o máximo de<br />
insolação diária para uma rápi<strong>da</strong> secagem após as chuvas. O sistema adequa<strong>do</strong> de drenagem e a<br />
compactação <strong>do</strong> solo devem ser realiza<strong>do</strong>s para a conservação ideal <strong>da</strong> estra<strong>da</strong>, sem que ocorram formação<br />
de poças e/ou facões (deformações na estra<strong>da</strong> devi<strong>do</strong> à má compactação <strong>do</strong> solo e a drenagem ineficiente),<br />
permitin<strong>do</strong> o tráfego <strong>florestal</strong> sem esforço demasia<strong>do</strong> <strong>da</strong>s máquinas, além de facilitar e reduzir a<br />
necessi<strong>da</strong>de de manutenção.<br />
A abertura de faixas de insolação é essencial para uma perfeita secagem <strong>do</strong> leito <strong>da</strong> estra<strong>da</strong> e devem<br />
ser abertas antes <strong>do</strong> início <strong>da</strong> extração <strong>florestal</strong>, conforme cita o <strong>do</strong>cumento Programa de Quali<strong>da</strong>de nas<br />
Ativi<strong>da</strong>des de Desbaste - Doc 007.<br />
As estra<strong>da</strong>s florestais <strong>da</strong> empresa são classifica<strong>da</strong>s em primárias, secundárias e terciárias, o méto<strong>do</strong><br />
de planejamento, abertura e conservação são discuti<strong>do</strong>s e comenta<strong>do</strong>s em campo com os funcionários<br />
responsáveis pela ativi<strong>da</strong>de.<br />
4.9.6-Implantação e Condução <strong>da</strong> Floresta<br />
4.9.6.1-Produção de Mu<strong>da</strong>s<br />
As mu<strong>da</strong>s utiliza<strong>da</strong>s nos reflorestamentos <strong>da</strong> Barra <strong>do</strong> Cravarí Agro<strong>florestal</strong> S/A são produzi<strong>da</strong>s em<br />
viveiro terceiriza<strong>do</strong> com capaci<strong>da</strong>de para 1 milhão de mu<strong>da</strong>s/ano. To<strong>da</strong>s as mu<strong>da</strong>s são produzi<strong>da</strong>s a partir <strong>da</strong><br />
germinação <strong>da</strong>s sementes adquiri<strong>da</strong>s de institutos de pesquisa e de empresas refloresta<strong>do</strong>ras, essas<br />
sementes são produzi<strong>da</strong>s em APS´s (áreas de produção de sementes), áreas de reflorestamento<br />
implanta<strong>da</strong>s com a finali<strong>da</strong>de de coleta seletiva de sementes.<br />
Para que as mu<strong>da</strong>s sejam produzi<strong>da</strong>s com a quali<strong>da</strong>de exigi<strong>da</strong> pela empresa, é realiza<strong>do</strong> um<br />
programa de capacitação junto ao produtor <strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>s, parceiro <strong>da</strong> empresa, com recomen<strong>da</strong>ções<br />
adequa<strong>da</strong>s sobre o <strong>manejo</strong> <strong>do</strong> viveiro <strong>florestal</strong> e cui<strong>da</strong><strong>do</strong>s com meio ambiente conforme <strong>do</strong>cumento<br />
Quali<strong>da</strong>de para Produção de Mu<strong>da</strong>s - Doc 009.<br />
O ciclo de produção <strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>s varia conforme a espécie e pode levar de 90 a 120 dias para o<br />
Eucalipto e de 180 a 190 dias para o Pinus, to<strong>do</strong> o processo de classificação <strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>s antes <strong>da</strong> expedição<br />
é repassa<strong>do</strong> ao responsável através <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento para quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>s, cita<strong>do</strong> acima.
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As mu<strong>da</strong>s fora <strong>do</strong> padrão de exigência são rejeita<strong>da</strong>s e estratégias para diminuir o índice de per<strong>da</strong><br />
são a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s, como: melhoria na aeração <strong>do</strong> substrato, adubação adequa<strong>da</strong>, raleio e remoção de mu<strong>da</strong>s nos<br />
perío<strong>do</strong>s certos entre outros especifica<strong>do</strong>s no <strong>do</strong>cumento interno Quali<strong>da</strong>de para Produção de Mu<strong>da</strong>s - Doc<br />
009<br />
Características de mu<strong>da</strong>s que seguem o padrão de quali<strong>da</strong>de<br />
Figura 04 Quali<strong>da</strong>de de raízes<br />
Figura 05 Quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> parte aérea<br />
Figura 06 Quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> mu<strong>da</strong> (Fonte: Programa de gestão <strong>florestal</strong> –Palma Sola/SC – 2009 )<br />
4.9.6.2-Operações de Silvicultura<br />
As operações de silvicultura envolvem as etapas necessárias para a implantação, manutenção e<br />
condução <strong>do</strong>s maciços florestais, têm o objetivo de manter a quali<strong>da</strong>de e a sani<strong>da</strong>de <strong>da</strong> floresta. Essas<br />
operações ocorrem em perío<strong>do</strong>s pré-determina<strong>do</strong>s através <strong>do</strong> monitoramento constante <strong>da</strong>s plantações e<br />
são essenciais para o estabelecimento <strong>da</strong> floresta, os <strong>do</strong>cumentos que estabelecem os padrões de<br />
quali<strong>da</strong>de durante as ativi<strong>da</strong>des são elabora<strong>do</strong>s pela equipe técnica e repassa<strong>do</strong>s aos colabora<strong>do</strong>res<br />
florestais por treinamentos agen<strong>da</strong><strong>do</strong>s junto com a <strong>do</strong>cumentação para os chefes de equipe.<br />
Através de um programa de auditorias internas realiza<strong>da</strong>s nas áreas onde ocorrem as operações<br />
florestais é avalia<strong>do</strong> a aplicação <strong>da</strong>s instruções passa<strong>da</strong>s durante os treinamentos, as planilhas utiliza<strong>da</strong>s<br />
para realização <strong>da</strong>s auditorias e o diário de campo são analisa<strong>do</strong>s e arquiva<strong>do</strong>s em <strong>do</strong>cumentos específicos<br />
para ca<strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de. Quan<strong>do</strong> uma falha no processo é reconheci<strong>da</strong> a maneira para solucionar o problema é<br />
discuti<strong>da</strong> com os responsáveis de área e são a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s e aplica<strong>da</strong>s.<br />
As operações realiza<strong>da</strong>s e os <strong>do</strong>cumentos internos que estabelecem a quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des estão<br />
relaciona<strong>da</strong>s abaixo:<br />
A) Remoção <strong>da</strong> galha<strong>da</strong> origina<strong>da</strong> <strong>da</strong> área de extração:<br />
Após as operações de extração <strong>florestal</strong> o resíduo (galha<strong>da</strong>) que fica acumula<strong>do</strong> sobre o solo é removi<strong>do</strong><br />
para utilização como fonte de energia conforme o Programa de Gerenciamento de Resíduos - Doc 0018 e o<br />
Programa de Quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Plantio - Doc 008.
19<br />
RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE<br />
AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO<br />
FLORESTAL - REVISÃO 01<br />
Pedi<strong>do</strong> nº.:pe 100/08<br />
FCER S53/28 REV.A<br />
B)Capina química pré-plantio:<br />
A capina química é realiza<strong>da</strong> em área total com a finali<strong>da</strong>de de controlar as plantas que podem exercer<br />
influência nas fases iniciais de implantação <strong>da</strong>s florestas, esse procedimento é realiza<strong>do</strong> com pessoal<br />
treina<strong>do</strong> e orienta<strong>do</strong> conforme o Programa de Quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Plantio - Doc 008<br />
C)Combate às formigas:<br />
Operação realiza<strong>da</strong> em diferentes fases <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> <strong>do</strong> povoamento <strong>florestal</strong> e ocorrem seguin<strong>do</strong> um<br />
cronograma que leva em conta a colheita <strong>florestal</strong>, condições <strong>do</strong> clima e a época de reprodução, conforme<br />
mostra o <strong>do</strong>cumento Manejo de Pragas e Doenças - Doc 0015.<br />
D) Preparo <strong>do</strong> solo e calagem:<br />
O preparo de solo e basea<strong>do</strong> nas condições de topografia e características físicas e químicas <strong>do</strong> solo e<br />
ocorrem seguin<strong>do</strong> um padrão de quali<strong>da</strong>de estabeleci<strong>do</strong> pelo Programa de Quali<strong>da</strong>de de Plantio - Doc 008 e<br />
Programa de Planejamento de Estra<strong>da</strong>s - Doc 0016.<br />
E) Plantio/irrigação:<br />
Pelas pelas características climáticas <strong>da</strong> região os plantios <strong>da</strong> empresa ocorrem principalmente entre os<br />
meses de setembro e outubro, procuran<strong>do</strong> estabelecer plantios em épocas mais quentes evitan<strong>do</strong> per<strong>da</strong>s<br />
por gea<strong>da</strong>s, os procedimentos de plantio e irrigação seguem as normas estabeleci<strong>da</strong>s pelo Programa de<br />
Quali<strong>da</strong>de de Plantio - Doc 008.<br />
F) Adubação de plantio:<br />
Essa operação ocorre após as mu<strong>da</strong>s serem coloca<strong>da</strong>s no solo, a quanti<strong>da</strong>de e a formulação <strong>da</strong><br />
adubação é basea<strong>da</strong> na análise de solo realiza<strong>da</strong> sempre antes <strong>da</strong>s operações de plantio, conforme<br />
Programa de Quali<strong>da</strong>de de Plantio - Doc 008.<br />
G) Monitoramento de mortali<strong>da</strong>de:<br />
Essa operação ocorre entre um perío<strong>do</strong> de três a quatro meses após o plantio tem a função de avaliar a<br />
quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> plantio e <strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>s, é realiza<strong>da</strong> por amostragem utilizan<strong>do</strong> as parcelas permanentes <strong>do</strong><br />
inventário <strong>florestal</strong>.<br />
H) Replantio/irrigação:<br />
A ativi<strong>da</strong>de de replantio ocorre quan<strong>do</strong>, durante o monitoramento, é constata<strong>do</strong> um índice de<br />
mortali<strong>da</strong>de superior a 7% <strong>do</strong> total de mu<strong>da</strong>s implanta<strong>da</strong>s, conforme os procedimentos <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong>s em<br />
Programa de Quali<strong>da</strong>de de Plantio - Doc 008.<br />
4.9.6.3-Recuperação <strong>do</strong> Ambiente<br />
As ativi<strong>da</strong>des de recuperação <strong>do</strong> ambiente visam à conservação <strong>do</strong> ecossistema e são realiza<strong>da</strong>s em<br />
áreas de Preservação Permanente e/ou Reserva Legal buscan<strong>do</strong> atender os requisitos legais, além de<br />
conservar a biodiversi<strong>da</strong>de local e os benefícios ambientais ofereci<strong>do</strong>s pelas reservas nativas <strong>da</strong> Barra <strong>do</strong><br />
Cravarí Agro<strong>florestal</strong> S/A.<br />
Estas áreas são aban<strong>do</strong>na<strong>da</strong>s e monitora<strong>da</strong>s para avaliar o desenvolvimento <strong>da</strong> regeneração<br />
natural e a necessi<strong>da</strong>de de outras intervenções como: plantio de essências nativas ou controle <strong>da</strong><br />
competição conforme <strong>do</strong>cumento Estratégias para Levantamento Conservação <strong>da</strong> Flora - Doc 0013.<br />
Através de mapeamento utilizan<strong>do</strong> tecnologia avança<strong>da</strong> de imagens de satélite e GPS a empresa<br />
identificou e delimitou os fragmentos florestais nativos averban<strong>do</strong> legalmente as áreas destina<strong>da</strong>s a<br />
conservação ambiental e instalan<strong>do</strong> placas indicativas para restrição de trânsito e permanência de pessoas<br />
não autoriza<strong>da</strong>s, conforme o Programa Estratégias para Levantamento e Conservação <strong>da</strong> Fauna - Doc 0012<br />
e Estratégias para Levantamento e Conservação <strong>da</strong> Flora - Doc 0013.<br />
Utilizan<strong>do</strong> as imagens de satélite foram identifica<strong>da</strong>s áreas em que a vegetação nativa <strong>da</strong>s áreas de<br />
preservação foi substituí<strong>da</strong> por plantios florestais, um programa para mitigação desse impacto foi<br />
<strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong> como Programa Estratégico para Levantamento e Conservação <strong>da</strong> Flora - Doc 0013.<br />
Outra estratégia implanta<strong>da</strong> foi a instalação de parcelas amostrais para caracterização<br />
fitossociológica <strong>da</strong> vegetação um programa de parceria entre instituições públicas e priva<strong>da</strong>s que conta com<br />
a participação <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de Federal de Blumenau (FURB) para reconhecimento <strong>da</strong>s dimensões e <strong>do</strong><br />
status de conservação <strong>da</strong>s florestas <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> de Santa Catarina. Esse procedimento é encontra<strong>do</strong> na forma<br />
de <strong>do</strong>cumento com o nome Programa Estratégico para Levantamento e Conservação <strong>da</strong> Flora - Doc 0013.<br />
Para dimensionar a diversi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s espécies <strong>da</strong> fauna foi elabora<strong>do</strong> e implanta<strong>do</strong> o sistema de<br />
planilhas de monitoramento que em conjunto com os vigias florestais, os quais recolhem <strong>da</strong><strong>do</strong>s como, local,<br />
nome <strong>do</strong> animal e esta<strong>do</strong> que foi avista<strong>do</strong>. Também foram adquiri<strong>da</strong>s máquinas fotográficas para<br />
<strong>do</strong>cumentação mais elabora<strong>da</strong> <strong>da</strong>s espécies <strong>da</strong> fauna, conforme <strong>do</strong>cumento Estratégia para Levantamento e<br />
Conservação <strong>da</strong> Fauna - Doc 0012.
20<br />
RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE<br />
AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO<br />
FLORESTAL - REVISÃO 01<br />
Pedi<strong>do</strong> nº.:pe 100/08<br />
FCER S53/28 REV.A<br />
Esse trabalho deve apontar a riqueza e a diversi<strong>da</strong>de animal nas áreas florestais <strong>da</strong> Barra <strong>do</strong> Cravarí,<br />
<strong>da</strong>n<strong>do</strong> subsídios para outros programas de conservação.<br />
São a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s méto<strong>do</strong>s de restrição <strong>do</strong> fluxo de pessoas nas áreas de conservação através de placas<br />
de aviso e restrição <strong>do</strong> fluxo nas estra<strong>da</strong>s florestais conforme <strong>do</strong>cumento Vigilância Florestal - Doc 0010.<br />
Figura 07 Restrição de acesso as uni<strong>da</strong>des florestais: Placas de indicativas (Fonte: Programa de gestão <strong>florestal</strong><br />
–Palma Sola/SC – 2009)<br />
4.9.6.4-Controle e Utilização de Agrotóxicos<br />
A Barra <strong>do</strong> Cravarí Agro<strong>florestal</strong> S/A utiliza agrotóxicos para o controle de pragas e <strong>do</strong>enças que,<br />
eventualmente, possam atacar os plantios. A utilização de defensivos ocorre sempre em caráter curativo,<br />
quan<strong>do</strong> as demais alternativas não surtem os efeitos deseja<strong>do</strong>s, com exceção <strong>da</strong>s formigas cortadeiras,<br />
eliminação de plantas <strong>da</strong>ninhas e eliminação de rebrota, onde o uso é freqüente, conforme mostra o<br />
<strong>do</strong>cumento Manejo de pragas e Doenças - Doc 0015.<br />
São observa<strong>do</strong>s procedimentos legais para utilização de defensivos utilizan<strong>do</strong> apenas agrotóxicos<br />
libera<strong>do</strong>s para a cultura em questão e os procedimentos necessários para a aplicação.<br />
O transporte, armazenagem e os equipamentos necessários para a utilização desses produtos são<br />
forneci<strong>do</strong>s pela empresa aos funcionários, obedecen<strong>do</strong> às normas técnicas estabeleci<strong>da</strong>s pelo Ministério <strong>da</strong><br />
Saúde e <strong>do</strong> Meio Ambiente. To<strong>do</strong>s os produtos são licencia<strong>do</strong>s pelo IBAMA e Ministério <strong>da</strong> Agricultura<br />
conforme revisão <strong>da</strong> legislação em pasta digital - Doc 0021.<br />
To<strong>do</strong>s os equipamentos de proteção individual - EPI exigi<strong>do</strong>s pelos órgãos regulamenta<strong>do</strong>res tais<br />
como: macacão, avental, luvas, máscaras, óculos, botas, são forneci<strong>do</strong>s aos funcionários. As instruções de<br />
uso como: <strong>do</strong>sagem, méto<strong>do</strong> de aplicação, condições climáticas, seguem a orientação <strong>do</strong> fabricante,<br />
conforme <strong>do</strong>cumento <strong>manejo</strong> de Pragas e Doenças - Doc 0015.<br />
Os funcionários responsáveis pela a aplicação de agrotóxicos realizam testes anuais para detecção<br />
de concentrações de defensivos acima <strong>do</strong> estabeleci<strong>do</strong> em lei, conforme Programa de Prevenção de Riscos<br />
Ambientais - PPRA.<br />
Em dezembro de 2009 foi implanta<strong>do</strong> o programa de relacionamento com vizinhos <strong>da</strong>s áreas<br />
florestais onde é repassa<strong>do</strong> conhecimentos sobre riscos inerentes a aplicação <strong>do</strong>s agrotóxicos nas áreas<br />
florestais e influencia dessas aplicações na vi<strong>da</strong> e nas ativi<strong>da</strong>des agrícolas <strong>da</strong>s populações lindeiras.<br />
A organização atende também aos princípios <strong>da</strong> certificação <strong>florestal</strong> excluin<strong>do</strong> de suas ativi<strong>da</strong>des os<br />
agrotóxicos proibi<strong>do</strong>s de uso no país.<br />
Colocan<strong>do</strong> em prática a responsabili<strong>da</strong>de de assumir compromissos junto ao sistema de certificação<br />
<strong>florestal</strong> e a socie<strong>da</strong>de, a empresa optou pela utilização de iscas formici<strong>da</strong>s considera<strong>da</strong>s naturais a base de<br />
casca de citrus e folhas de vegetais.<br />
4.9.6.5-Condução <strong>da</strong>s Florestas<br />
A condução <strong>da</strong>s florestas faz parte <strong>da</strong>s operações de silvicultura, ocorrem em perío<strong>do</strong>s prédetermina<strong>do</strong>s<br />
após a implantação <strong>florestal</strong>, seguin<strong>do</strong> um planejamento basea<strong>do</strong> em <strong>da</strong><strong>do</strong>s recolhi<strong>do</strong>s em<br />
campo pelos responsáveis de área. Essas operações garantem à floresta condições ideais de crescimento.<br />
Os procedimentos para garantir a quali<strong>da</strong>de dessas ativi<strong>da</strong>des estão <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong>s e são repassa<strong>do</strong>s aos<br />
funcionários através de treinamentos conforme Programa de Treinamento de Colabora<strong>do</strong>res - Doc 0017.
21<br />
RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE<br />
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FLORESTAL - REVISÃO 01<br />
Pedi<strong>do</strong> nº.:pe 100/08<br />
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As operações realiza<strong>da</strong>s estão relaciona<strong>da</strong>s abaixo:<br />
A) Coroamento e capina química:<br />
A ativi<strong>da</strong>de de coroamento e capina química ocorre durante o primeiro ano de estabelecimento <strong>do</strong><br />
plantio e é realiza<strong>da</strong> de forma manual seguin<strong>do</strong> os procedimentos de quali<strong>da</strong>de conforme o <strong>do</strong>cumento<br />
Programa de Quali<strong>da</strong>de de Plantio - Doc 008.<br />
Figura 08 Forma de aplicação de defensivos pelos Colabora<strong>do</strong>res (Fonte: Programa de gestão <strong>florestal</strong> –Palma<br />
Sola/SC – 2009)<br />
B) Adubação de manutenção:<br />
Essa ativi<strong>da</strong>de ocorre apenas quan<strong>do</strong> é avalia<strong>do</strong> a necessi<strong>da</strong>de de adubação após a cultura estar<br />
estabeleci<strong>da</strong>, esse procedimento segue padrões de quali<strong>da</strong>de e orientação conforme Programa de Quali<strong>da</strong>de<br />
de Plantio - Doc 008.<br />
C) Combate às formigas;<br />
Operação realiza<strong>da</strong> em diferentes fases <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> <strong>do</strong> povoamento <strong>florestal</strong> e ocorrem seguin<strong>do</strong> um<br />
cronograma que leva em conta a colheita <strong>florestal</strong>, condições <strong>do</strong> clima e a época de reprodução, conforme<br />
mostra o <strong>do</strong>cumento Manejo de Pragas e Doenças - Doc 0015.<br />
D) Desrama<br />
A operação de desrama tem a função de garantir a quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> madeira produzi<strong>da</strong>. O momento <strong>da</strong>s<br />
intervenções é determina<strong>do</strong> pela i<strong>da</strong>de, diâmetro e altura <strong>do</strong> povoamento, seguin<strong>do</strong> o Programa de<br />
Quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Desrama - Doc 0014.<br />
Essa operação é realiza<strong>da</strong> manualmente com a utilização de cabos extensores e serrotes de po<strong>da</strong>.<br />
Aspecto de áreas que sofreram operações de Desrama<br />
Figura 09 Árvores que sofreram operações de desrama (Fonte: Programa de gestão <strong>florestal</strong> –Palma Sola/SC –<br />
2009)
22<br />
RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE<br />
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Pedi<strong>do</strong> nº.:pe 100/08<br />
FCER S53/28 REV.A<br />
E) Desbaste.<br />
Operação de desbaste tem a finali<strong>da</strong>de de melhorar as condições de sítio utiliza<strong>do</strong> pelas espécies<br />
florestais, aumentan<strong>do</strong> a produtivi<strong>da</strong>de individual de ca<strong>da</strong> árvore e favorecen<strong>do</strong> as operações de<br />
beneficiamento <strong>da</strong> tora.<br />
O desbaste utiliza<strong>do</strong> pela Barra <strong>do</strong> Cravarí é <strong>do</strong> tipo MISTO (sistemático e seletivo) com a remoção<br />
completa de linhas e a escolha de árvores entre as linhas removi<strong>da</strong>s. Para um controle eficiente <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de<br />
e planejamento <strong>do</strong>s desbastes os colabora<strong>do</strong>res seguem um Programa de Quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Desbaste elabora<strong>do</strong><br />
e <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong> pelos técnicos <strong>da</strong> empresa conforme Doc 007.<br />
Através de um programa de auditorias internas realiza<strong>da</strong>s nas áreas onde ocorrem as operações<br />
florestais é avalia<strong>do</strong> a aplicação <strong>da</strong>s instruções passa<strong>da</strong>s durante os treinamentos. As planilhas utiliza<strong>da</strong>s<br />
para realização <strong>da</strong>s auditorias e o diário de campo são analisa<strong>do</strong>s e arquiva<strong>do</strong>s em <strong>do</strong>cumentos específicos<br />
para ca<strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de. Quan<strong>do</strong> uma falha no processo é reconheci<strong>da</strong> a maneira para solucionar o problema é<br />
discuti<strong>da</strong> com os responsáveis de área e são a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s e aplica<strong>da</strong>s.<br />
Aspecto de áreas que sofreram operações de desbate.<br />
Figura 10 - Linhas abertas pela operação de desbaste misto (Fonte: Programa de gestão <strong>florestal</strong> –Palma Sola/SC<br />
– 2009)<br />
4.9.6.6-Acompanhamento Florestal<br />
O acompanhamento <strong>florestal</strong> faz parte de um conjunto de operações anuais de coleta de <strong>da</strong><strong>do</strong>s, onde<br />
os parâmetros específicos de crescimento são analisa<strong>do</strong>s através de estatísticas <strong>do</strong>s volumes e incrementos<br />
florestais.<br />
Essas operações são fun<strong>da</strong>mentais para o planejamento <strong>da</strong>s intervenções florestais e <strong>do</strong><br />
abastecimento <strong>da</strong> fábrica, auxilian<strong>do</strong> nas projeções <strong>do</strong> incremento <strong>florestal</strong>.<br />
As operações realiza<strong>da</strong>s estão relaciona<strong>da</strong>s abaixo:<br />
A) Locação de parcelas permanentes de medições:<br />
As uni<strong>da</strong>des florestais são acompanha<strong>da</strong>s através de medições anuais dentro <strong>da</strong>s parcelas<br />
permanentes demarca<strong>da</strong>s em campo com a utilização de estacas. Para determinar o número representativo<br />
de parcelas é realiza<strong>do</strong> um inventário preliminar onde os <strong>da</strong><strong>do</strong>s recolhi<strong>do</strong>s são processa<strong>do</strong>s e é determina<strong>do</strong><br />
o número correto de parcelas que devem ser instala<strong>da</strong>s em ca<strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de de trabalho. Conforme indica o<br />
manual técnico para inventário <strong>florestal</strong> - Doc 0025.<br />
B) Medições <strong>do</strong>s parâmetros necessários.<br />
Para essa operação são designa<strong>do</strong>s funcionários treina<strong>do</strong>s para preenchimento correto <strong>da</strong>s fichas de<br />
campo onde parâmetros essenciais como diâmetro a altura <strong>do</strong> peito (DAP) e altura <strong>da</strong>s árvores são coleta<strong>do</strong>s<br />
através de equipamentos como fita métrica e hipsômetros. Conforme indica o manual técnico para inventário<br />
<strong>florestal</strong> - Doc 0025.
23<br />
RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE<br />
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FLORESTAL - REVISÃO 01<br />
Pedi<strong>do</strong> nº.:pe 100/08<br />
FCER S53/28 REV.A<br />
C) Processamento <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s em escritório<br />
Após coleta<strong>do</strong>s os <strong>da</strong><strong>do</strong>s passam para o setor de processamento onde são inseri<strong>do</strong>s em programa<br />
especifico para avaliações como, área basal, incrementos, volume, diâmetro e altura.<br />
D) Avaliação e toma<strong>da</strong> de decisões.<br />
Nessa etapa fica defini<strong>do</strong> o estoque de madeira em ca<strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de <strong>florestal</strong> que serve de auxílio para o<br />
planejamento de colheita e extração e desrama <strong>florestal</strong>.<br />
Parâmetros como índice de desenvolvimento <strong>da</strong> floresta também são avalia<strong>do</strong>s para que seja<br />
determina<strong>do</strong> as melhores procedências para ca<strong>da</strong> condição de sítio dentro <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des florestais.<br />
4.9.6.7-Monitoramento Florestal<br />
O monitoramento <strong>florestal</strong> envolve as práticas de cui<strong>da</strong><strong>do</strong> com a sani<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s florestas, através de<br />
um programa contínuo de vistorias que avaliam a ocorrência de ataques de organismos patógenos nas<br />
plantações florestais e suprem de informações os responsáveis pelas decisões de a<strong>do</strong>tar ou não medi<strong>da</strong>s de<br />
controle, conforme Programa de Manejo de Pragas e Doenças - Doc 0015.<br />
As operações são realiza<strong>da</strong>s através de amostragem <strong>da</strong>s áreas planta<strong>da</strong>s com instalação de<br />
armadilhas e fornecem informações sobre o nível populacional <strong>do</strong>s agentes causa<strong>do</strong>res de injúrias. Para as<br />
formigas cortadeiras o monitoramento é especifico e diferencia<strong>do</strong>, já que o ataque pode ocorrer durante to<strong>do</strong><br />
o ciclo <strong>florestal</strong>, conforme Programa de Manejo de Pragas e Doenças - Doc 0015.<br />
Os cui<strong>da</strong><strong>do</strong>s com a floresta envolvem também o monitoramento <strong>da</strong>s plantas competi<strong>do</strong>ras durante os<br />
primeiros anos de condução <strong>do</strong>s reflorestamentos, avalian<strong>do</strong> o nível de competição entre a cultura e as<br />
plantas <strong>da</strong>ninhas.<br />
Foram implanta<strong>do</strong>s pontos de coletas pré estabeleci<strong>do</strong>s que servirão de base para identificação de<br />
possíveis agentes causa<strong>do</strong>res de <strong>da</strong>nos nas florestas.<br />
4.9.6.8-Prevenção e Combate a Incêndios Florestais<br />
Em algumas fazen<strong>da</strong>s a prevenção contra incêndios florestais é realiza<strong>da</strong> com o auxílio de vigias que<br />
monitoram constantemente o perímetro <strong>da</strong>s proprie<strong>da</strong>des e têm informações sobre umi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> ar, índice<br />
pluviométrico e temperatura conforme o Programa de Vigilância Florestal - Doc 0010 e o Programa de<br />
Proteção e Combate a Incêndios Florestais - Doc 006.<br />
Nas uni<strong>da</strong>des florestais próximas a sede <strong>da</strong> empresa, o monitoramento é realiza<strong>do</strong> em parceria com<br />
pequenos agricultores e/ou mora<strong>do</strong>res <strong>da</strong>s proximi<strong>da</strong>des, os quais comunicam à sede que é responsável<br />
pelo acionamento <strong>da</strong>s equipes de combate, caso haja uma suspeita de foco de incêndio, seguin<strong>do</strong> o<br />
Programa de Proteção e Combate a Incêndios Florestais - Doc 006.<br />
Além desses procedimentos, outros cui<strong>da</strong><strong>do</strong>s como: construção de aceiros, roça<strong>da</strong>s e desrama<br />
preventiva têm a finali<strong>da</strong>de de diminuir o material combustível <strong>do</strong> interior <strong>do</strong>s reflorestamentos. Medi<strong>da</strong>s de<br />
restrição de acesso as áreas florestais também foram toma<strong>da</strong>s através <strong>da</strong> utilização de placas e restrições<br />
físicas nas estra<strong>da</strong>s.<br />
O acesso ao equipamento e aos pontos de captação de água é conheci<strong>do</strong> por to<strong>do</strong>s os funcionários<br />
que fazem parte <strong>da</strong> frente de combate e estão especifica<strong>do</strong>s no Programa de Proteção e Combate a<br />
Incêndios Florestais - Doc 006.<br />
4.9.7-Exploração e Transporte Florestal<br />
4.9.7.1-Exploração<br />
A exploração <strong>florestal</strong> é um conjunto de ativi<strong>da</strong>des executa<strong>da</strong>s para a colheita <strong>da</strong> madeira, envolvem<br />
as operações de corte, desgalhamento, desponta, arraste, traçamento, empilhamento, carregamento e<br />
transporte <strong>da</strong> madeira, para o controle <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de dessas ativi<strong>da</strong>des existem <strong>do</strong>cumentos específicos que<br />
são segui<strong>do</strong>s pelos colabora<strong>do</strong>res <strong>do</strong> processo de exploração <strong>florestal</strong>, como Programa de Quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong><br />
Desbaste - Doc 007. e Programa de Quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> corte Raso - Doc 0011.
24<br />
RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE<br />
AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO<br />
FLORESTAL - REVISÃO 01<br />
Pedi<strong>do</strong> nº.:pe 100/08<br />
FCER S53/28 REV.A<br />
Devi<strong>do</strong> a necessi<strong>da</strong>de de um número significativo de pessoas e utilização de maquinário de grande<br />
porte, essas operações são responsáveis por aproxima<strong>da</strong>mente 70% <strong>do</strong>s custos <strong>da</strong> madeira coloca<strong>da</strong> no<br />
pátio <strong>da</strong> empresa, por isso, recebem atenção especial envolven<strong>do</strong> manutenção adequa<strong>da</strong> e treinamento <strong>do</strong>s<br />
funcionários, conforme o Programa de Quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Corte Raso - Doc 0011.<br />
As operações de derruba<strong>da</strong>, traçamento, desgalhe e desponta, são realiza<strong>da</strong>s de forma semi<br />
mecaniza<strong>da</strong> utilizan<strong>do</strong> motosserras, as operações de arraste, empilhamento carregamento e transporte são<br />
realiza<strong>do</strong>s com os seguintes equipamentos:<br />
a) Skidder - trator arrasta<strong>do</strong>r utiliza<strong>do</strong> para o baldeio <strong>da</strong>s árvores até o pátio de processamento<br />
intermediário;<br />
b) Carregadeiras - máquinas de grande porte utiliza<strong>da</strong>s para empilhar/carregar a madeira para o<br />
transporte;<br />
c) Trator de esteira – maquina de grande porte utiliza<strong>da</strong> para arraste de toras onde o trator de<br />
arraste não tem acesso.<br />
O sistema de extração utiliza<strong>do</strong> pela empresa é denomina<strong>do</strong> Sistema de Toras Longas, onde as<br />
árvores são semi processa<strong>da</strong>s no local <strong>da</strong> derruba<strong>da</strong> e, posteriormente, arrasta<strong>da</strong>s em forma de fuste até o<br />
pátio intermediário onde ocorrem às operações de traçamento e empilhamento, seguin<strong>do</strong> o Programa de<br />
Quali<strong>da</strong>de de Corte Raso e Desbaste - Doc 0011 e Doc 007.<br />
As toras são empilha<strong>da</strong>s de acor<strong>do</strong> com as dimensões exigi<strong>da</strong>s pela fábrica e ficam armazena<strong>da</strong>s no<br />
pátio intermediário até o carregamento <strong>do</strong>s caminhões, seguin<strong>do</strong> o Programa de Quali<strong>da</strong>de de Corte Raso e<br />
Desbaste - Doc 0011 e Doc 007.<br />
Durante a ativi<strong>da</strong>de de exploração <strong>florestal</strong> a conservação <strong>do</strong> meio ambiente é determinante para a<br />
quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> operação, portanto, cui<strong>da</strong><strong>do</strong>s com os remanescentes florestais, áreas de conservação e<br />
geração de resíduos são observa<strong>do</strong>s e implanta<strong>do</strong>s pelos colabora<strong>do</strong>res florestais conforme Programa de<br />
Quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Corte Raso - Doc 0011 e Programa de Quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Desbaste - Doc 007.<br />
Conjunto Florestal utiliza<strong>do</strong> na exploração <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des.<br />
Volume de madeira explora<strong>do</strong> diariamente<br />
Volume m3 350<br />
Quanti<strong>da</strong>de de maquinário utiliza<strong>do</strong> na exploração <strong>florestal</strong><br />
4.9.7.2-Transporte <strong>da</strong>s Toras<br />
A operação de transporte está relaciona<strong>da</strong> com a remoção <strong>da</strong> madeira <strong>do</strong> pátio intermediário até a<br />
uni<strong>da</strong>de beneficia<strong>do</strong>ra. É controla<strong>da</strong> através de pesagem <strong>do</strong>s caminhões e de um sistema interno que<br />
envolve treinamento <strong>do</strong>s funcionários e controle em planilhas o que, em conjunto com o <strong>do</strong>cumento de<br />
origem, garantem a rastreabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> madeira explora<strong>da</strong>. Para a quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> transporte <strong>florestal</strong> os<br />
colabora<strong>do</strong>res são orienta<strong>do</strong>s a seguir o Programa de Quali<strong>da</strong>de de Corte raso - Doc 0011 e o Programa de<br />
Quali<strong>da</strong>de de Desbaste - Doc 007.<br />
Foi implanta<strong>do</strong> um sistema de reclamações e monitoramento <strong>do</strong> transporte onde os afeta<strong>do</strong>s pelas<br />
operações podem exercer opiniões sobre a conduta <strong>do</strong>s motoristas, conforme especifica o Programa de<br />
Controle de Reclamações Doc 0026.
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RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE<br />
AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO<br />
FLORESTAL - REVISÃO 01<br />
Pedi<strong>do</strong> nº.:pe 100/08<br />
FCER S53/28 REV.A<br />
Maquinário utiliza<strong>do</strong> no Transporte Florestal<br />
4.9.7.3-Manutenção e Revisão <strong>do</strong>s Equipamentos<br />
Para garantir o bom funcionamento e aumentar a disponibili<strong>da</strong>de mecânica <strong>da</strong>s máquinas florestais, a<br />
empresa utiliza um programa interno de manutenção/serviços, levan<strong>do</strong> em consideração as conformi<strong>da</strong>des<br />
técnicas, ambientais e de segurança <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r com a utilização de um caminhão oficina responsável<br />
pelo abastecimento, trocas de óleo, engraxamento e manutenções periódicas como troca de retentores e<br />
serviços de sol<strong>da</strong>. Essas medi<strong>da</strong>s diminuem o tempo de para<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s máquinas florestais aju<strong>da</strong>n<strong>do</strong> a<br />
aumentar seu rendimento.<br />
Esse programa é pratica<strong>do</strong> através de anotações <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s e inspeções diárias <strong>do</strong> maquinário<br />
<strong>florestal</strong>, realiza<strong>da</strong> pelos opera<strong>do</strong>res em conjunto com o mecânico responsável pelo caminhão oficina e visa<br />
detectar ou corrigir eventuais <strong>da</strong>nos, antes que eles ocorram, manten<strong>do</strong> o equipamento sempre em<br />
condições de uso.<br />
O programa de manutenção preventiva está em fase inicial de implantação, 1ª fase: montagem e<br />
instalação <strong>do</strong> caminhão oficina (figura 11), e 2ª fase: treinamento <strong>do</strong>s funcionários no preenchimento <strong>da</strong>s<br />
planilhas. Já foram implanta<strong>da</strong>s e monitora<strong>da</strong>s, a empresa está caminhan<strong>do</strong> para a última etapa de<br />
implantação <strong>do</strong> programa que consiste na verificação <strong>da</strong>s principais causas de quebras com per<strong>da</strong> de tempo<br />
e a estratégia para solucioná-las.<br />
Figura 11 Caminhão oficina e manutenção de máquinas (Fonte: Programa de gestão <strong>florestal</strong> –Palma Sola/SC –<br />
2009)<br />
4.9.7.4-Aprimoramento e Melhoria <strong>da</strong> Tecnologia Florestal<br />
As ativi<strong>da</strong>des de melhoria e aprimoramento <strong>florestal</strong> devem ser realiza<strong>da</strong>s em parceria com institutos<br />
de pesquisa e universi<strong>da</strong>des e têm como objetivo manter atualiza<strong>do</strong>s as ativi<strong>da</strong>des florestais <strong>da</strong> empresa<br />
através <strong>da</strong> coleta de <strong>da</strong><strong>do</strong>s de uma ou mais ativi<strong>da</strong>des visan<strong>do</strong> auxiliar na melhoria constante <strong>do</strong> <strong>manejo</strong><br />
<strong>florestal</strong>.<br />
As novas tecnologias desenvolvi<strong>da</strong>s serão transferi<strong>da</strong>s para as operações florestais. As mesmas<br />
serão monitora<strong>da</strong>s objetivan<strong>do</strong> a redução de custos, aumento <strong>da</strong> produtivi<strong>da</strong>de e <strong>da</strong> sustentabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s<br />
florestas.
26<br />
RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE<br />
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Para o início <strong>do</strong> programa a empresa definiu estrategicamente investir no Programa de Melhoramento<br />
Genético Florestal em parceria com o Instituto de Pesquisas e Estu<strong>do</strong>s Florestais e outras empresas <strong>do</strong><br />
setor, até o momento já foram firma<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is projetos:<br />
Programas Implanta<strong>do</strong>s<br />
Programa Novos Cultivares: programa de teste para híbri<strong>do</strong>s desenvolvi<strong>do</strong>s pela USP (Universi<strong>da</strong>de<br />
de São Paulo) e o IPEF (Instituto de Pesquisa e Estu<strong>do</strong>s Florestais. Programa foi instala<strong>do</strong> em setembro de<br />
2008 onde e nessa etapa já foram constata<strong>do</strong>s plantas resistentes a gea<strong>da</strong>s com grande potencial para<br />
fazerem parte <strong>do</strong>s mosaicos comerciais <strong>da</strong> empresa.<br />
Figura 12 Programa novos cultivares<br />
Figura 13 Clone Programa Novos Cultivares<br />
(Fonte: Programa de gestão <strong>florestal</strong> –Palma Sola/SC – 2009 )<br />
Programa para Formação de Populações Núcleo: Programa elabora<strong>do</strong> pelo IPEF que visa a troca<br />
genética entre diferentes empresas nacionais, visan<strong>do</strong> estabelecer núcleos de melhoramento, maiores<br />
especificações estão presentes no <strong>do</strong>cumento Programa de Populações Núcleo - Doc 0022.<br />
Programas Futuros<br />
Programas de Silvicultura.(adubação tecnologia de plantio)<br />
Programas de melhoria <strong>da</strong>s operações de exploração.<br />
Programa de avaliação para modificação <strong>da</strong> tecnologia de colheita<br />
4.10-PROGRAMAS DE AUXÍLIO A COMUNIDADE<br />
A Barra <strong>do</strong> Cravarí Agro<strong>florestal</strong> S/A tem um compromisso social com a população <strong>do</strong> município onde<br />
está inseri<strong>da</strong> e através de programas de comunicação e apoio social tenta auxiliar as comuni<strong>da</strong>des vizinhas<br />
aos seus empreendimentos.<br />
Buscan<strong>do</strong> alternativas <strong>do</strong> suprimento de madeira, a empresa estu<strong>da</strong> a divulgação <strong>do</strong>s programas<br />
governamentais de fomento <strong>florestal</strong> aos pequenos, médios e grandes proprietários de terra.<br />
A empresa conta também com um programa de <strong>do</strong>ações para eventos esportivos, culturais, religiosos<br />
e educacionais e esta sempre em busca de um convívio harmonioso com a socie<strong>da</strong>de.<br />
4.11-PLANO DE REDUÇÃO E CONTROLE DE EMERGÊNCIAS<br />
São operações que visam identificar, reduzir e controlar os impactos ambientais negativos,<br />
decorrentes <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des florestais, evitan<strong>do</strong> <strong>da</strong>nos à proprie<strong>da</strong>de e à coletivi<strong>da</strong>de.<br />
Algumas <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des envolvi<strong>da</strong>s nessas operações seguem abaixo:<br />
• Monitoramento de focos de incêndios e méto<strong>do</strong>s de prevenção;<br />
• Monitoramento e revisão <strong>do</strong> maquinário <strong>florestal</strong>;<br />
• Méto<strong>do</strong>s de contenção de vazamentos;<br />
• Monitoramento <strong>do</strong>s resíduos gasosos <strong>do</strong> maquinário <strong>florestal</strong>;<br />
• Treinamento <strong>do</strong>s funcionários para evitar acidentes e/ou lesões;<br />
• Formas de estocagem e abastecimento <strong>do</strong> combustível utiliza<strong>do</strong>.
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4.12-PROGRAMA DE MONITORAMENTO DO AMBIENTE<br />
As ativi<strong>da</strong>des de monitoramento <strong>do</strong> ambiente consistem em operações que buscam conhecer os<br />
recursos naturais de maneira a minimizar os impactos <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> <strong>da</strong>s plantações florestais. Esses<br />
procedimentos ocorrem principalmente dentro de 5 grupos monitora<strong>do</strong>s que são:<br />
A) Flora<br />
Foi elabora<strong>do</strong> e implanta<strong>do</strong> o Programa de Estratégias para Levantamento e Conservação <strong>da</strong> Flora -<br />
Doc 0013, onde estão inseri<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s os procedimentos visan<strong>do</strong> conhecer a estrutura <strong>da</strong> vegetação como<br />
também os procedimentos que buscam minimizar os impactos negativos <strong>da</strong> exploração <strong>do</strong> ambiente, que a<br />
empresa colocou como meta para o perío<strong>do</strong> de 2009 a 2010.<br />
B) Fauna<br />
Foi elabora<strong>do</strong> e implanta<strong>do</strong> o Programa de Estratégias para a Conservação <strong>da</strong> Fauna - Doc 0012.<br />
onde estão inseri<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s os procedimentos visan<strong>do</strong> conhecer a população de aves e mamíferos <strong>da</strong>s<br />
uni<strong>da</strong>des como também os procedimentos que buscam minimizar os impactos negativos <strong>da</strong> exploração <strong>do</strong><br />
ambiente, que a empresa colocou como meta para o perío<strong>do</strong> de 2009 a 2010.<br />
C) Água<br />
Para a conservação <strong>do</strong>s recursos hídricos, foram elabora<strong>do</strong>s mapas temáticos delimitan<strong>do</strong> rios,<br />
córregos, nascentes e açudes, identifican<strong>do</strong> possíveis áreas que estão em desacor<strong>do</strong> com a legislação para<br />
que sejam toma<strong>da</strong>s as medi<strong>da</strong>s necessárias à conservação <strong>do</strong>s mananciais que estão inseri<strong>do</strong>s nas<br />
uni<strong>da</strong>des de <strong>manejo</strong>.<br />
D) Solo<br />
Para um melhor aproveitamento <strong>da</strong>s condições nutricionais e físicas <strong>do</strong>s solos <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des de<br />
<strong>manejo</strong> está sen<strong>do</strong> feito o mapeamento e delimitação <strong>do</strong>s diferentes tipos de solo dentro <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des<br />
florestais (ain<strong>da</strong> em fase inicial).<br />
A Barra <strong>do</strong> Cravarí tem a visão de que o solo é um <strong>do</strong>s principais componentes que determinam o<br />
sucesso <strong>do</strong> empreendimento <strong>florestal</strong> e toma medi<strong>da</strong>s para minimizar o impacto <strong>da</strong>s operações como mostra<br />
os programas de Planejamento e Manutenção de estra<strong>da</strong>s -Doc 0016, Programa de Quali<strong>da</strong>de de Plantio -<br />
Doc 008, Programa de Quali<strong>da</strong>de de Corte Raso - Doc 0011 e Programa de Quali<strong>da</strong>de de Desbaste - Doc<br />
007.<br />
Formas de Conservação de Estra<strong>da</strong>s<br />
2009 )<br />
Figura 14 Conservação e manutenção de estra<strong>da</strong>s (Fonte: Programa de gestão <strong>florestal</strong> –Palma Sola/SC –<br />
E) Clima<br />
Buscan<strong>do</strong> estabelecer uma relação entre as condições climáticas e as adversi<strong>da</strong>des e injúrias que<br />
afetam os plantios, a empresa conta com três pequenas estações meteorológicas e pessoal treina<strong>do</strong> para<br />
acompanhamento e coleta de <strong>da</strong><strong>do</strong>s, conforme Programa de Vigilância Florestal - Doc 0010.
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4.13-PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO DOS TRABALHADORES FLORESTAIS<br />
Este programa tem o objetivo de estimular os funcionários envolvi<strong>do</strong>s nas ativi<strong>da</strong>des de <strong>manejo</strong><br />
<strong>florestal</strong> através de treinamentos para que possam exercer com confiança suas ativi<strong>da</strong>des. Os treinamentos<br />
relaciona<strong>do</strong>s aos aspectos de segurança são realiza<strong>do</strong>s e registra<strong>do</strong>s de acor<strong>do</strong> com as normas legais,<br />
buscan<strong>do</strong> a conscientização para o uso <strong>do</strong>s equipamentos de segurança e os riscos <strong>da</strong> não utilização <strong>do</strong>s<br />
mesmos.<br />
É utiliza<strong>do</strong> o méto<strong>do</strong> direto de conscientização através de reuniões periódicas, onde é exposto aos<br />
funcionários os acidentes que ocorreram, as conseqüências e as causas, visan<strong>do</strong> à realização <strong>da</strong>s<br />
operações de forma correta e segura.<br />
Foi elabora<strong>do</strong> o programa de treinamento para a capacitação <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res florestais. O<br />
programa é ministra<strong>do</strong> em reuniões periódicas e tem como objetivo a construção de uma consciência crítica,<br />
visan<strong>do</strong> mu<strong>da</strong>nças no comportamento diário <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res florestais, conforme o Programa de<br />
capacitação <strong>do</strong> Colabora<strong>do</strong>res Florestais - Doc 0017.<br />
Transferência de Informações<br />
Figura 15 treinamento de colabora<strong>do</strong>res<br />
Figura 16 Treinamento de colabora<strong>do</strong>res<br />
(Fonte: Programa de gestão <strong>florestal</strong> –Palma Sola/SC – 2009 )<br />
5 - DESCRIÇÃO GERAL DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE<br />
Para a avaliação <strong>da</strong> conformi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong>, o TECPAR CERT realiza uma auditoria<br />
inicial de certificação conduzi<strong>da</strong> nas fases 1 e 2, auditorias anuais de supervisão e quan<strong>do</strong> necessário,<br />
auditorias especiais/adicionais.<br />
A auditoria fase 1, é conduzi<strong>da</strong> nas instalações <strong>da</strong> Organização para que a equipe auditora possa<br />
adquirir o conhecimento <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong>, no contexto <strong>do</strong>s princípios, critérios e indica<strong>do</strong>res de florestas<br />
planta<strong>da</strong>s, conforme as normas de referência. Avalia-se também o preparo <strong>da</strong> Organização para a auditoria<br />
fase 2. Nesta fase a equipe auditora analisa a <strong>do</strong>cumentação que sustenta o <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong>, coleta<br />
informações referentes aos processos e locais onde a Organização possua ativi<strong>da</strong>des florestais, dentro <strong>do</strong><br />
escopo <strong>da</strong> certificação, e acor<strong>da</strong> os detalhes <strong>da</strong> auditoria fase 2.<br />
Durante <strong>da</strong> auditoria inicial de certificação <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong> são implementa<strong>do</strong>s os mecanismos<br />
de consulta prévia às partes interessa<strong>da</strong>s (indivíduo ou grupo interessa<strong>do</strong> ou afeta<strong>do</strong> pelas ativi<strong>da</strong>des <strong>da</strong><br />
uni<strong>da</strong>de de <strong>manejo</strong>) e reuniões públicas para a divulgação <strong>do</strong> processo de certificação e acompanha<br />
também os comentários recebi<strong>do</strong>s e o tratamento <strong>da</strong><strong>do</strong> pela Organização. Para obter informações sobre o<br />
processo de certificação <strong>do</strong> Manejo Florestal e o mecanismo de consulta prévia e reuniões públicas encontrase<br />
disponível no site www.tecpar.br/cert nos <strong>do</strong>cumentos: Regulamento para certificação <strong>do</strong> Manejo Florestal<br />
- RC CERT S03 e Mecanismo de consulta prévia, divulgação às partes interessa<strong>da</strong>s e reuniões públicas<br />
aplicáveis na Certificação de Manejo Florestal - IT CERT S55.<br />
5.1 – NORMA UTILIZADA PARA A AVALIAÇÃO CONFORME ESCOPO DA ORGANIZAÇÃO:<br />
NBR 14789:2007 Manejo Florestal - Plantações Florestais
29<br />
RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE<br />
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FLORESTAL - REVISÃO 01<br />
Pedi<strong>do</strong> nº.:pe 100/08<br />
FCER S53/28 REV.A<br />
5.2 – IDENTIFICAÇÃO DO ORGANISMO DE CERTIFICAÇÃO FLORESTAL<br />
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DO PARANÁ – TECPAR<br />
Rua Algacyr Munhoz Maeder, 3775, CIC, Curitiba, Paraná.<br />
Telefone (41) 3316 3070 Fax: (41) 3316 3061 e-mail: cert@tecpar.br<br />
5.3 – RESPONSÁVEL PELO ORGANISMO DE CERTIFICAÇÃO FLORESTAL - TECPAR<br />
Tânia Maria Mello de Carvalho - Gerente <strong>da</strong> Divisão de Certificação<br />
Nilo Victor Agottani - Gerente de Certificação de Sistemas<br />
5.4 – IDENTIFICAÇÃO DOS AUDITORES DOORGANISMO DE CERTIFICAÇÃO FLORESTAL<br />
Jairo Augusto Vieira Reinhardt– Engenheiro Florestal - com 10 anos de experiência em Meio Ambiente (PRAD, PBA, EIA-RIMA,<br />
Licenciamentos Ambientais, Gerenciamento de Resíduos, Projetos CO2, Conhecimento Legislação Ambiental ), com experiência<br />
Certificação Florestal FSC, PEFC e CERFLOR - NBR 14789, NBR 14790 e 15789 / ISO 14.001 / NBR ISO 9001/ OSHAS 18.001.<br />
Lorenza Zanetti Silva Cordeiro - Engenheira Florestal com Pós graduação em (Gestão Florestal); Experiência de <strong>do</strong>is anos incluin<strong>do</strong><br />
realização de auditorias Interna (Certificação <strong>do</strong> Manejo Florestal - FSC - 2007-2008); Restauração de Áreas Degra<strong>da</strong><strong>da</strong>s Imitan<strong>do</strong> a<br />
Natureza - Maio 2007.<br />
Marcos Vinicius Lorenzon – Engenheiro Florestal – Especialização em Análise Ambiental UFPR (Conclusão 2006), Formação de<br />
Auditor Líder de Manejo Florestal - Lead Assesor NBR 14789:2007 e NBR 15789:2004 – 2008; Formação de Auditor Líder de Sistemas<br />
Integra<strong>do</strong>s de Gestão - Lead Assessor ISO 9001:2000 ISO 14001:2004 OHSAS 18001:2007.<br />
Rodrigo Ritzmann Feijó– Engenheiro Florestal - Especialização em Engenharia de Segurança <strong>do</strong> Trabalho (Conclusão em 2004); Curso<br />
de Lead Assessor na NBR ISO 14001:1996 (conclusão em 2004); Curso de Requisitos <strong>da</strong> NBR ISO 14001:2004 (conclusão em 2005);<br />
Curso de Lead Assessor na OHSAS 18001:1999 (conclusão em 2005); Curso de Formação de Auditor Florestal CERFLOR (Conclusão<br />
em 2004); Requisitos <strong>da</strong>s Normas ISO9001:2000/ISO14001:2000/OHSAS18001:2007 - 24H - 12 /14 de Novembro/2007.<br />
5.5 –PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO MANEJO FLORESTAL<br />
No processo de certificação <strong>do</strong> Manejo Florestal é realiza<strong>do</strong> a auditoria inicial de certificação (Fase 1<br />
e 2 ) e 04 auditoria anuais de supervisão.<br />
5.5.1 Auditoria Inicial de Certificação<br />
A auditoria Inicial de certificação <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong> foi realiza<strong>do</strong> nas seguintes etapas:<br />
5.5.1.1 Auditoria fase 1<br />
Auditoria fase 1 foi realiza<strong>da</strong> no perío<strong>do</strong> de 10/09/2008 até 12/09/2008 nas instalações <strong>da</strong><br />
organização com o propósito de se obter o conhecimento <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong> e para avaliar:<br />
- a adequação <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong> com os requisitos <strong>da</strong> norma de referência;<br />
- o cumprimento <strong>da</strong> legislação de acor<strong>do</strong> com o Princípio 1;<br />
- o preparo e a compreensão <strong>da</strong> organização para a auditoria, em relação aos requisitos <strong>da</strong> norma,<br />
- as informações necessárias (locais, deslocamentos, amostragem, e outros) e acor<strong>da</strong>r com a organização<br />
os detalhes <strong>da</strong> auditoria fase 2.<br />
- avaliar deman<strong>da</strong>s provenientes <strong>da</strong> consulta prévia.<br />
Equipe auditora: Rodrigo Ritzmann Feijó (Auditor Líder), Lorenza Zanetti Silva Cordeiro (Auditor) e<br />
Marcos Vinicius Lorenzon (Auditor).<br />
A avaliação foi conduzi<strong>da</strong> de acor<strong>do</strong> com o plano de auditoria e para a coleta de informações a<br />
equipe entrevistou pessoas e consultou <strong>do</strong>cumentação apresenta<strong>da</strong> pela Organização dentro <strong>do</strong> escopo de<br />
certificação. Sen<strong>do</strong> identifica<strong>do</strong> 38 áreas de preocupação consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s no Relatório de auditoria MF-<br />
Certificação - Floresta planta<strong>da</strong> N°4605 e 4604 envia<strong>do</strong> para a organização em 23/10/2008.
30<br />
RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE<br />
AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO<br />
FLORESTAL - REVISÃO 01<br />
Pedi<strong>do</strong> nº.:pe 100/08<br />
FCER S53/28 REV.A<br />
Uma segun<strong>da</strong> auditoria fase 1 foi realiza<strong>da</strong> no perío<strong>do</strong> de 20/05/2009 até 22/05/2009 nas<br />
instalações <strong>da</strong> organização com o propósito avaliar as alterações que ocorreram no perío<strong>do</strong> na organização.<br />
Equipe auditora: Rodrigo Ritzmann Feijó (Auditor Líder) e Marcos Vinicius Lorenzon (Auditor).<br />
A avaliação foi conduzi<strong>da</strong> de acor<strong>do</strong> com o plano de auditoria e para a coleta de informações a<br />
equipe entrevistou pessoas e consultou <strong>do</strong>cumentação apresenta<strong>da</strong> pela organização dentro <strong>do</strong> escopo de<br />
certificação. Sen<strong>do</strong> identifica<strong>do</strong> 18 áreas de preocupação entregue a organização ao final <strong>da</strong> auditoria e o<br />
Relatório de auditoria MF- Certificação - Floresta planta<strong>da</strong> N ° 5027 envia<strong>do</strong> em 16/06/2010 para a<br />
organização.<br />
Teve início no dia 08/08/2008 o processo de consulta prévia e divulgação <strong>do</strong> processo de certificação<br />
<strong>do</strong> <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong> às partes interessa<strong>da</strong>s, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> encaminha<strong>do</strong> um questionário e uma carta<br />
esclarecen<strong>do</strong> os pontos principais <strong>do</strong> processo de certificaçãos, o detalhamento e resulta<strong>do</strong>s estão descritos<br />
no item 5.5.1.3.<br />
5.5.1.2 Auditoria fase 2<br />
Auditoria fase 2 foi realiza<strong>da</strong> no perío<strong>do</strong> de 01/07/2009 até 03/07/2009 nas instalações <strong>da</strong><br />
organização com o objetivo de verificar se o <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong> <strong>da</strong> organização Barra <strong>do</strong> Cravarí Agro<strong>florestal</strong><br />
S/A está implementa<strong>do</strong> de acor<strong>do</strong> com os Princípios, Critérios e Indica<strong>do</strong>res de Plantações Florestais<br />
conforme defini<strong>do</strong> na norma NBR 14789 Manejo Florestal – Plantações Florestais.<br />
Equipe auditora: Rodrigo Ritzmann Feijó (Auditor Líder), Jairo Augusto Vieira Reinhardt<br />
(Especialista) e Marcos Vinicius Lorenzon (Auditor).<br />
A avaliação foi conduzi<strong>da</strong> de acor<strong>do</strong> com o plano de auditoria e para a coleta de informações foram<br />
executa<strong>da</strong>s as seguintes ativi<strong>da</strong>des: análise <strong>da</strong> <strong>do</strong>cumentação, verificações em campo, entrevistas com<br />
colabora<strong>do</strong>res <strong>da</strong> organização e presta<strong>do</strong>res de serviços, bem como a constatação <strong>da</strong>s respostas <strong>da</strong><br />
organização sobre os questionamentos, recomen<strong>da</strong>ções e comentários <strong>da</strong>s partes interessa<strong>da</strong>s, identifica<strong>do</strong>s<br />
na Reunião Pública ou consulta prévia, referentes aos impactos ambientais e sociais, decorrentes <strong>do</strong> <strong>manejo</strong><br />
<strong>florestal</strong>. Verifica<strong>do</strong> o tratamento <strong>da</strong>s áreas de preocupações identifica<strong>da</strong>s nas fase 1. Sen<strong>do</strong> identifica<strong>do</strong> 04<br />
não conformi<strong>da</strong>des entregue a organização ao final <strong>da</strong> auditoria e o Relatório de auditoria MF- Certificação -<br />
Floresta planta<strong>da</strong> N ° 5085 envia<strong>do</strong> em 23/07/2010 para a organização. As ações corretivas foram trata<strong>da</strong>s e<br />
aceitas pela equipe auditora em 23/07/2009 conforme item 5.5.1.5.<br />
A reunião pública foi coordena<strong>da</strong>s pelo TECPAR, junto a comuni<strong>da</strong>de e demais partes interessa<strong>da</strong>s,<br />
com o objetivo de levantar questionamentos, comentários e recomen<strong>da</strong>ções referentes aos princípios,<br />
critérios e indica<strong>do</strong>res, objeto <strong>da</strong> avaliação <strong>do</strong> processo de certificação. Os resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s reuniões,<br />
comentários, deman<strong>da</strong>s e questionamentos foram registra<strong>do</strong>s na sua totali<strong>da</strong>de e a avaliação <strong>do</strong> TECPAR,<br />
esta descrita no item 5.5.1.3.<br />
O processo foi encaminha<strong>do</strong> para análise e emissão <strong>do</strong> Parecer Técnico <strong>do</strong>s revisores: Mariangela<br />
Gerum Pietzykowski e Rosana Maria Renner, geran<strong>do</strong> observações e oportuni<strong>da</strong>des de melhorias conforme<br />
item 5.5.1.6. Como conclusão <strong>do</strong> parecer técnico emiti<strong>do</strong> em 29/07/2009: o processo de certificação <strong>do</strong><br />
Manejo Florestal <strong>da</strong> organização pode ser encaminha<strong>do</strong> para a decisão <strong>da</strong> Comissão de Certificação<br />
Florestal. O processo foi avalia<strong>do</strong> pela Comissão de Certificação Florestal <strong>do</strong> TECPAR e ten<strong>do</strong> a<br />
recomen<strong>da</strong>ção para a concessão <strong>da</strong> certificação N ° 5085 em 18/08/2009. A decisão <strong>da</strong> Gerencia <strong>da</strong> Divisão<br />
de Certificação <strong>do</strong> TECPAR sobre o processo de certificação MF – Certificação Floresta Planta<strong>da</strong> – Fase 2<br />
N° 5085 com a Concessão <strong>da</strong> certificação para aorganização em 20/08/2009.<br />
5.5.1.3 Consulta prévia e Reuniões Públicas com as partes interessa<strong>da</strong>s<br />
As partes interessa<strong>da</strong>s lista<strong>da</strong>s no Quadro 05 , foram defini<strong>do</strong>s em conjunto com a a organização e<br />
contata<strong>da</strong>s com a finali<strong>da</strong>de de informar, divulgar e coletar comentários sobre o processo de certificação <strong>do</strong><br />
<strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong> <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des florestais <strong>da</strong> organização.<br />
O processo de consulta prévia teve início no dia 08/08/2008, com 30 (trinta) dias de antecedência<br />
<strong>da</strong> <strong>da</strong>ta para a realização <strong>da</strong> auditoria fase 1 e foram utiliza<strong>do</strong>s cartas - envio de cartas de esclarecimento e<br />
questionários, disponibilização no site <strong>do</strong> TECPAR (questionário para colsulta prévia –<br />
site:www.tecpar.br/cert), correio eletrônico e contato telefônico para informar as partes interessa<strong>da</strong>s sobre o<br />
processo de certificação <strong>da</strong> organização.<br />
Foram recebi<strong>do</strong>s 02 comentários até a emissão <strong>do</strong> relatório <strong>da</strong> fase 2, conforme descrição a seguir:<br />
1) Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente <strong>da</strong> Prefeitura Municipal de Bom Jesus <strong>do</strong> Sul – Pr:<br />
Descreve conhecimento sobre as ativi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> Palmasola S/A, os benefícios <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des para a mão de<br />
obra local, mas diz desconhecer os programas de educação ambiental, saúde e segurança para os<br />
colabora<strong>do</strong>res locais.
31<br />
RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE<br />
AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO<br />
FLORESTAL - REVISÃO 01<br />
Pedi<strong>do</strong> nº.:pe 100/08<br />
FCER S53/28 REV.A<br />
2) Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente <strong>da</strong> Prefeitura Municipal de Bom Jesus <strong>do</strong> Sul – Pr:<br />
Relata desconhecer a Organização Barra <strong>do</strong> Cravari e consequentemente quaisquer ativi<strong>da</strong>des relativas a<br />
mesma.<br />
Os comentários são referentes a áreas que não fazem parte <strong>do</strong> escopo e lota<strong>da</strong>s no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />
Paraná – não geraram observações ou não conformi<strong>da</strong>des durante a auditoria inicial de certificação<br />
(fase 1 e 2) e nem a obrigação de resposta pela Barra <strong>do</strong> Cravarí. Gerou uma oportuni<strong>da</strong>de de melhoria<br />
durante a revisão técnica conforme item 5.5.1.6.<br />
ENTIDADE<br />
NOME<br />
FATMA - Florianópolis/SC<br />
EMBRAPA – Colombo/PR<br />
Ministério <strong>do</strong> Trabalho - Chapecó<br />
Prefeitura Municipal de Palmasola<br />
Carlos Leomar Kreuz<br />
Sérgio Ahrens<br />
Prefeito Claudiomar Crestani<br />
CREA-Conselho Regional de Angenharia, Arquitetura e Agronomia de SC Vasco Flan<strong>do</strong>li Sobrinho -<br />
ABPMEX - Associação Brasileira de Produtores e Exporta<strong>do</strong>res de Madeiras<br />
EPAGRI<br />
FUNAI - Administração Executiva<br />
INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Quali<strong>da</strong>de Industrial<br />
UFPR - Universi<strong>da</strong>de Federal <strong>do</strong> Paraná<br />
BM Tra<strong>da</strong><br />
RALE<br />
Woodgrain Millwork<br />
JP Corry<br />
DITAS a.m.b.a<br />
Brazilian Pine Madeiras Lt<strong>da</strong><br />
Index IBL<br />
Staton Associa<strong>do</strong>s<br />
SEAB/Palmas PR<br />
SEAB/Fco. Beltrão PR<br />
Hospital Palma Sola<br />
FUPEF- Fun<strong>da</strong>ção de Pesquisas Florestais <strong>do</strong> Paraná<br />
UNESP<br />
IPEF<br />
Brico Depot Siege<br />
Socie<strong>da</strong>de Brasileira de Silvicultura<br />
Quadro 05 - Enti<strong>da</strong>des e pessoas contata<strong>da</strong>s na Consulta Prévia<br />
Milena Pires<br />
Gilmar<br />
Lausemiro Duarte Pinheiro Junior<br />
Maria Tereza Resende<br />
Graciela Muniz<br />
Bob Foster<br />
Westag & Getalit<br />
Lori<br />
Bryan.Gourley<br />
Peter Hoyer<br />
Viviane Eckert<br />
Neemias<br />
Luiz Otávio<br />
Marcilio Araujo<br />
Paulo Marques<br />
Silvio Neugbaeuer<br />
Marcelo Lubas<br />
Ernan<strong>do</strong> Lara Palma<br />
Paulo Muller<br />
Hervé Lecarpentier<br />
Amantino Ramos de Freitas<br />
A reunião pública coordena<strong>da</strong>s pelo TECPAR com apoio na divulgação <strong>da</strong> organização, o convite<br />
foi encaminha<strong>do</strong> em 18/06/2009 para as partes interessa<strong>da</strong>s e comuni<strong>da</strong>de local envolvi<strong>da</strong> ou afeta<strong>da</strong> pelas<br />
ativi<strong>da</strong>des <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> Florestal.<br />
Foi realiza<strong>da</strong> em 01/07/2009 <strong>da</strong>s 10:00 ás 11:30 na Câmara de Verea<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Município de<br />
Palma Sola - localiza<strong>da</strong> na Aveni<strong>da</strong> José Folla<strong>do</strong>r, 648 – Palma Sola – SC conduzi<strong>da</strong> por Rodrigo<br />
Ritzmann Feijó (Auditor Líder –TECPAR) com a participação de representantes <strong>da</strong> organização. Sen<strong>do</strong><br />
conduzi<strong>da</strong> conforme o roteiro abaixo:<br />
• apresentação <strong>do</strong> <strong>Tecpar</strong>,<br />
• uma explicação sobre aspectos e impactos ambientais e sociais relaciona<strong>do</strong>s as uni<strong>da</strong>des de <strong>manejo</strong><br />
<strong>florestal</strong>,
32<br />
RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE<br />
AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO<br />
FLORESTAL - REVISÃO 01<br />
Pedi<strong>do</strong> nº.:pe 100/08<br />
FCER S53/28 REV.A<br />
• apresentação resumi<strong>da</strong> <strong>do</strong> processo de certificação <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong>, esclarecimentos a respeito <strong>da</strong><br />
Barra <strong>do</strong> Cravarí Agro<strong>florestal</strong> S/A e as operações envolvi<strong>da</strong>s no <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong>, e<br />
• abertura para que os participantes emitissem seus comentários, críticas, deman<strong>da</strong>s, expectativas,<br />
preocupações e sugestões referentes aos impactos ambientais, sociais e econômicos gera<strong>do</strong>s pelas<br />
ativi<strong>da</strong>des e operações <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong> <strong>da</strong> Organização.<br />
Durante a reunião pública local foram recebi<strong>do</strong>s 07 questionamentos/comentários <strong>do</strong>s<br />
participantes registra<strong>do</strong>s a seguir:<br />
1-Gilmar F. Partika (EPAGRI) –<br />
P1- Como o processo de certificação <strong>florestal</strong> avalia as áreas de preservação permanente –APP em terrenos<br />
<strong>do</strong>bra<strong>do</strong>s<br />
2- Rubens Luvison (EEB Clantino Crestani) –<br />
P2- O processo de certificação <strong>florestal</strong> vai considerar as novas alterações <strong>do</strong> código <strong>florestal</strong> e como fica em<br />
relação ao código ambiental <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de Santa Catarina<br />
P3- A empresa pode realizar um TAC, termo de ajustamento de conduta, para evidenciar correções<br />
P4- As mu<strong>da</strong>s adquiri<strong>da</strong>s pela Barra <strong>do</strong> Crevari também devem ser certifica<strong>da</strong>s<br />
3- Claudiomar Crestani (Prefeito Palma Sola)<br />
P5-Como a empresa realiza a manutenção <strong>da</strong> Certificação Florestal<br />
4- Silvio Neugbaeuer (médico – Hospital Palma Sola)<br />
P6- Existe algum incentivo a nível federal ou municipal para empresas que estão buscan<strong>do</strong> a certificação<br />
<strong>florestal</strong><br />
5- Sa<strong>da</strong>o Yamamoto (Palmasola)<br />
P7- Existe incentivo para empresas que realizam a manutenção de áreas naturais ou de proteção<br />
6- Marcilio Araujo (SEAB/Palmas PR)<br />
P8- Como é visto pela certificação a questão de fiscalização fitossanitária em relação <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> de pragas e<br />
<strong>do</strong>enças<br />
7- Paulo Marques (SEAB/Fco. Beltrão PR) –<br />
P9- A certificação <strong>florestal</strong> possibilita o uso de agrotóxicos em casos excepcionais Como<br />
As deman<strong>da</strong>s <strong>do</strong>s presentes na reunião pública local, foram com relação ao processo de<br />
Certificação Florestal e o Auditor Líder buscou responder a to<strong>da</strong>s no momento <strong>da</strong> reunião, como não houve<br />
questionamentos <strong>do</strong>s processos <strong>da</strong> Organização que pretende a certificação, os comentários aqui descritos<br />
não geraram observações ou não conformi<strong>da</strong>des nesta auditoria nº 5085 e nem a obrigação de resposta<br />
pela Barra <strong>do</strong> Cravarí.<br />
O Relatório Sumário <strong>do</strong> Processo de auditoria de certificação <strong>do</strong> Manejo <strong>florestal</strong> (versão original) foi<br />
elabora<strong>do</strong>, aprova<strong>do</strong> pela Organização e disponibiliza<strong>do</strong> no Site <strong>do</strong> TECPAR em 02/09/2010.<br />
5.5.1.4 Atendimento aos requisitos <strong>da</strong> Norma NBR 14789/2007 - Manejo Florestal – Princípios,<br />
critérios e indica<strong>do</strong>res para plantações florestais.<br />
PRINCÍPIO 1 – CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO<br />
Critério 1.1 – A organização deve realizar as ativi<strong>da</strong>des pertinentes à implantação e <strong>manejo</strong> <strong>da</strong>s<br />
florestas, de acor<strong>do</strong> com as legislações e regulamentos florestais e ambientais aplicáveis<br />
A Organização atualiza e identifica a legislação e os regulamentos aplicáveis através de seu<br />
Assessor jurídico - Sr. Jairo juntamente com auxilio <strong>do</strong> Engenheiro Florestal - Gustavo; a Organização conta<br />
também com a assinatura <strong>do</strong> Boletim IOB- Atualizações Objetivas Publicações Jurídicas Lt<strong>da</strong>.<br />
(www.iob.com.br). Recebe boletim atualiza<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> ocorre modificações na Legislação. Evidência: Revista<br />
e Boletim 2007. Livro IOB 2008; Quan<strong>do</strong> necessário a empresa promove cursos; Assinatura <strong>da</strong> Revista<br />
Proteção (mensal) – Recebimento: Paulo Alexandre Pires; Consulta periódica aos órgãos públicos e internet.<br />
Comprovações de atendimento a legislação, a Organização apresentou: Licença <strong>da</strong>s motosserras<br />
atualiza<strong>da</strong>s em 2008 – GRU – Guia de recolhimento <strong>da</strong> união váli<strong>do</strong>s até 25/01/09 de to<strong>da</strong>s as motosserras<br />
utiliza<strong>da</strong>s na organização; Instrução normativa IBAMA no 76 de 31/10/05 - ADA – Ato Declaratório Ambiental<br />
– para as áreas de preservação permanente e Reserva legal para fim de isenção de cobrança de ITR;
33<br />
RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE<br />
AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO<br />
FLORESTAL - REVISÃO 01<br />
Pedi<strong>do</strong> nº.:pe 100/08<br />
FCER S53/28 REV.A<br />
Outorga para Uso de água, não evidencia<strong>da</strong>. Utilizam atualmente água para consumo <strong>da</strong> fábrica <strong>da</strong><br />
rede CASAM, de poço artesiano e <strong>do</strong> açude local. Para as ativi<strong>da</strong>des florestais, os colabora<strong>do</strong>res utilizam<br />
água <strong>da</strong> rede CASAM e a irrigação não é necessária atualmente, mas com previsão de uso para as próximas<br />
operações. Emissão <strong>da</strong> Outorga em an<strong>da</strong>mento.<br />
Critério 1.2 – Os direitos <strong>da</strong>s comuni<strong>da</strong>des locais, de uso e de ocupação <strong>da</strong>s terras com florestas<br />
naturais, devem ser respeita<strong>do</strong>s, de acor<strong>do</strong> com a legislação vigente.<br />
A organização possui mapeamento atualiza<strong>do</strong> que demostra os confrontantes e áreas limites;<br />
Comunica<strong>do</strong> <strong>da</strong> Funai, indica que não existe tribos indígenas no entorno <strong>da</strong>s áreas <strong>da</strong> organização.<br />
Organização possui os <strong>do</strong>cumentos de posse <strong>da</strong>s áreas pertencentes ao escopo <strong>da</strong> certificação<br />
<strong>florestal</strong> e ao plano de <strong>manejo</strong>.<br />
Uso de medi<strong>da</strong>s conciliatórias que visam a resolução de conflitos entre o responsável pela área de<br />
<strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong> e as partes interessa<strong>da</strong>s, externas e internas, constata<strong>do</strong> no Conflito de posse de terra<br />
identifica<strong>do</strong> e registra<strong>do</strong> onde a Organização tomou as devi<strong>da</strong>s providências, usan<strong>do</strong> Boletim de Ocorrência<br />
na delegacia <strong>da</strong> polícia civil, com relação ao fato de vizinho entrar na proprie<strong>da</strong>de <strong>da</strong> empresa para retirar<br />
lenha e capturar animais silvestres como papagaios. EO: BO registro 434-2008-323 comunicação <strong>da</strong>ta:<br />
13/10/2008; Delegacia geral <strong>da</strong> polícia civil.<br />
O bom relacionamento com organizaçãoes representativas <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de local, órgãos<br />
governamentias e enti<strong>da</strong>des afins ficou comprova<strong>do</strong> na realização <strong>da</strong> Reunião Pública que demostrou que a<br />
comuni<strong>da</strong>de, bem como os órgãos governamentais, tem bom relacionamento com a Organização que<br />
emprega uma grande parte <strong>da</strong> população local, realiza ativi<strong>da</strong>des de cunho social com a comuni<strong>da</strong>de e busca<br />
parcerias com institutos de pesquisa bem como o aval <strong>do</strong>s órgãos ambientais responsáveis pelas devi<strong>da</strong>s<br />
licenças<br />
Critério 1.3 – As legislações trabalhista, previdenciária e tributária devem ser cumpri<strong>da</strong>s.<br />
Acor<strong>do</strong> Coletivo de Trabalho – Sindicato <strong>do</strong>s Trabalha<strong>do</strong>res nas Indústrias <strong>da</strong> Construção e <strong>do</strong><br />
Mobiliário de São Miguel <strong>do</strong> Oeste. Palma Sola S/A Madeiras e Agricultura CNPJ: 83-834.101/0001-95.<br />
Perío<strong>do</strong> de vigência <strong>do</strong> Acor<strong>do</strong>: 1 ano. Início 01/05/2008 até 30/04/2009.<br />
Treinamento de segurança: Evidências: Lista de presença de 22/07/2008; Folder “Conselhos Úteis<br />
para a sua Segurança”; Normas de Procedimentos de Segurança Palmasola S/A e Barra <strong>do</strong> Cravarí; Norma<br />
de Segurança: Ordem de Serviço NR01 MTE. Palmasola. “Orientação e Divulgação <strong>do</strong>s Riscos Ambientais ,<br />
EPIs e <strong>da</strong>s Normas de Segurança”.<br />
Está implementa<strong>do</strong> o PPRA – Programa de prevenção de riscos ambientais – Barra <strong>do</strong> Cravari<br />
Agro<strong>florestal</strong> S/A - perío<strong>do</strong> fevereiro 2009 à fevereiro 2010 – Ativi<strong>da</strong>de: 0210-1/07 – Extração de madeira em<br />
florestas planta<strong>da</strong>s – grau de risco 3 – Funcionários: 47 – Departamento de Segurança <strong>do</strong> trabalho –<br />
Elaboração e responsabili<strong>da</strong>de técnica: Técnico de Segurança <strong>do</strong> trabalho – Névio Benetti – MT no<br />
SC/000734.0 ; Técnicos de Segurança <strong>do</strong> trabalho – Paulo Alexandre Pies – MT no SC/000735.8 e Robson<br />
Rodrigo Benetti - MT n° SC/000399.3<br />
PPRA – Programa de prevenção de riscos ambientais – Palmasola S/A Madeira e Agricultura -<br />
perío<strong>do</strong> fevereiro 2009 à fevereiro 2010 – Ativi<strong>da</strong>de: 1621-8/00 – Fabricação de madeira lamina<strong>da</strong> e de<br />
chapas de madeira compensa<strong>da</strong>, prensa<strong>da</strong> e aglomera<strong>da</strong> – grau de risco 3 – Funcionários: 98 –<br />
Departamento de Segurança <strong>do</strong> trabalho –Elaboração e responsabili<strong>da</strong>de técnica: Técnico de Segurança <strong>do</strong><br />
trabalho – Névio Benetti – MT no SC/000734.0 e Técnicos de Segurança <strong>do</strong> trabalho – Paulo Alexandre Pies<br />
– MT no SC/000735.8 e Robson Rodrigo Benetti - MT n° SC/000399.3.<br />
CIPA – Ata de posse <strong>da</strong> CIPATR – Barra <strong>do</strong> Cravari de 8/8/8 – de protocola<strong>do</strong> no MTb em 09/09/08<br />
empossa. PCMSO - ano 2006/2007 elabora<strong>do</strong> e coordena<strong>do</strong> pelo Dr Silvio Antonio Neugbaeuer - CRM-PR<br />
13710, CRM-SC 2472 - RQE-SC 0062, CPF 242619120-15<br />
PRINCÍPIO 2 – RACIONALIDADE NO USO DOS RECURSOS FLORESTAIS A CURTO, MÉDIO E LONGO<br />
PRAZOS, EM BUSCA DA SUSTENTABILIDADE<br />
Critério 2.1 – A organização deve a<strong>do</strong>tar estratégias orienta<strong>da</strong>s para o uso e <strong>manejo</strong> sustentáveis <strong>do</strong>s<br />
recursos florestais<br />
A identificação de to<strong>do</strong>s os aspectos ambientais que possam ser controla<strong>do</strong>s ou sobre os quais se<br />
possa ter influência e os impactos ambientais decorrentes, são identifica<strong>do</strong>s no Programa de gestão<br />
Florestal – Elabora<strong>do</strong> por Eng. Florestal Gustavo Bloise Pieroni – descreve a “Identificação <strong>do</strong>s aspectos
34<br />
RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE<br />
AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO<br />
FLORESTAL - REVISÃO 01<br />
Pedi<strong>do</strong> nº.:pe 100/08<br />
FCER S53/28 REV.A<br />
e impactos ambientais” e seu “Grau de significância” (Alto e médio) assim como “Objetivos - metas –<br />
Responsável – Cronograma” para a adequação <strong>do</strong>s aspectos identifica<strong>do</strong>s. PGF – Plano de gestão <strong>florestal</strong><br />
– disponivel em ingles e portugues no site <strong>da</strong> empresa, assim como a Politica de meio ambiente para a<br />
consulta prévia e divulgação<br />
O Plano de <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong> - 2009 demostra que as espécies florestais são adequa<strong>da</strong>s para os<br />
usos finais pretendi<strong>do</strong>s e indica o aproveitamento eficiente <strong>do</strong>s recursos florestais produzi<strong>do</strong>s. O PGR -<br />
Programa de gestão de resíduos promove o aproveitamento de resíduos <strong>da</strong> colheita <strong>florestal</strong>.<br />
Critério 2.2 – As operações florestais devem estar fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong>s em plano de <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong><br />
atualiza<strong>do</strong><br />
O plano de <strong>manejo</strong> possui objetivos defini<strong>do</strong>s, e compatíveis com a escala <strong>do</strong> empreendimento, e<br />
contem os intens minimos necessários:<br />
• condições <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> em função <strong>da</strong>s peculiari<strong>da</strong>des regionais e locais,<br />
• esquema de <strong>manejo</strong> silvicultural a ser implementa<strong>do</strong>,<br />
• justificativa <strong>da</strong> viabili<strong>da</strong>de econômica <strong>do</strong> <strong>manejo</strong>,<br />
• sistema de malha viária,<br />
• i<strong>da</strong>de de colheita prevista,<br />
• estimativa de crescimento e de produção por tipo de produto a ser colhi<strong>do</strong>,<br />
• mapas ou croquis <strong>da</strong> área de <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong> com indicações <strong>da</strong> ocupação e uso <strong>da</strong> terrra,<br />
• levantamento topográfico, classe ou tipos de solo e tipologias <strong>da</strong> vegetação, bem como <strong>do</strong>s<br />
recursos hídricos disponíveis,<br />
• existência de um programa plurianual de plantio ou reforma, colheita e manutenção,<br />
• planos de contingência nos casos de incêndios, sisnistros e eventos aleatórios,<br />
• inventário <strong>florestal</strong> contínuo,<br />
• indicação de fontes alternativas ao plano de <strong>manejo</strong>, para a obtenção de matéria-prima <strong>florestal</strong>.<br />
PROGRAMA DE GESTÃO FLORESTAL - 2009 atualiza<strong>do</strong>. Elabora<strong>do</strong> e executa<strong>do</strong> pelo Engenheiro<br />
Florestal Gustavo Bloise Pieroni - CREA SP 5062069390 - visto SC 082579-0, Projeto de execução de plano<br />
de <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong>: ART nº 3443720-0. Da fase 1 para fase 2 o plano de <strong>manejo</strong> passou por alterações,<br />
como a inclusão <strong>do</strong>s levantamentos <strong>da</strong>s comuni<strong>da</strong>des <strong>da</strong>s áreas de influência <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des florestais e com<br />
a atualização <strong>do</strong>s mapas <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des, incluiu também o quadro representativo <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des florestais. Os<br />
resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> monitoramento são incorpora<strong>do</strong>s ao plano de <strong>manejo</strong> conforme verifica<strong>do</strong> em Item 9.6.6<br />
Acompanhamento Florestal e item 12 Programa de Monitoramento <strong>do</strong> Ambiente. Plano de <strong>manejo</strong> divulga<strong>do</strong><br />
através site <strong>da</strong> organização: http://www.palmasola.com.br/reflorestamento1.php<br />
Em entrevista com os colabora<strong>do</strong>res, ficou claro o conhecimento <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des florestais<br />
caracteriza<strong>da</strong>s no Plano de <strong>manejo</strong>.<br />
Programas implementa<strong>do</strong>s de treinamento e aprimoramento <strong>da</strong> mão-de-obra, com o objetivo de<br />
capacitação profissional <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res, diminuição <strong>do</strong> número de acidentes de trabalho, e diminuição de<br />
ocorrências que coloquem em risco a integri<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s ecossistemas apresenta<strong>do</strong>s no DOC 0017 - Programa<br />
de capacitação <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res florestais - item 13 <strong>do</strong> PGF 2009.<br />
No incentivo aos programas de saúde junto às populações locais a Organização contratou<br />
recentemente um médico local, com respeito e confiança <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de, para realizar os exames<br />
admissionais, periódicos e demissionais, atenden<strong>do</strong> colabora<strong>do</strong>res próprios assim como seus dependentes<br />
diretos. Campanhas de vacinas contra rubéola, higiene e saúde, saúde lazer e bem estar, Doa<strong>do</strong>res de<br />
sangue, entre outras descritas na lista <strong>do</strong>s aspectos sociais externos.<br />
Critério 2.3 – A organização deve implementar tecnologia <strong>florestal</strong> apropria<strong>da</strong> às peculiari<strong>da</strong>des<br />
locais<br />
A tecnologia silvicultural emprega<strong>da</strong> está fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong> em resulta<strong>do</strong>s de estu<strong>do</strong>s e pesquisas<br />
efetua<strong>do</strong>s para condições semelhantes às <strong>da</strong> área de <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong> no Programa estadual <strong>florestal</strong>,<br />
coordena<strong>do</strong> pela Universi<strong>da</strong>de de Blumenau – FURB e na Parceria com o IPEF no programa “Novos<br />
cultivares” realiza<strong>do</strong> para testes de procedência e melhoramento genético.
35<br />
RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE<br />
AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO<br />
FLORESTAL - REVISÃO 01<br />
Pedi<strong>do</strong> nº.:pe 100/08<br />
FCER S53/28 REV.A<br />
Os procedimentos <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong>s para as ativi<strong>da</strong>des de produção de mu<strong>da</strong>s, de implantação,<br />
reforma, tratos silviculturais, abertura e manutenção de estra<strong>da</strong>s, colheita e transporte são atualiza<strong>do</strong>s no<br />
PROGRAMA DE GESTÃO FLORESTAL - 2009. manual de plantio- Doc 008; Doc 009 Manual de produção<br />
de mu<strong>da</strong>s; Doc 0011 Manual de quali<strong>da</strong>de de corte raso; Doc 14 Manual de quali<strong>da</strong>de de desrama; Doc 0016<br />
Programa de Planejamento <strong>da</strong>s estra<strong>da</strong>s.<br />
A transferência de tecnologia foi realiza<strong>da</strong> através de Treinamentos realiza<strong>do</strong>s na pasta: Registro de<br />
Treinamento Barra <strong>do</strong> Cravarí Agro<strong>florestal</strong>. EO: Ficha de registro de treinamento; Data 17/10/2008, assunto:<br />
Ambiental, segurança e quali<strong>da</strong>de no trabalho <strong>florestal</strong>.<br />
Treinamentos realiza<strong>do</strong>s: Registro de Treinamento Barra <strong>do</strong> Cravarí Agro<strong>florestal</strong>.EO: Ficha de<br />
registro de treinamento; Data 17/10/2008, assunto: Ambiental, segurança e quali<strong>da</strong>de no trabalho <strong>florestal</strong>.<br />
EO: ficha de presença SENAI; <strong>da</strong>ta: 06/02/2009 – Curso Técnicas de corte e exploração, segurança e maio<br />
ambiente; EO: Ficha de registro de treinamento; Data 01/06/2009; Assunto: Técnicas de primeiros socorros,<br />
imobilização, curativos, estanqueamento de ferimentos,etc.DOC 0017 - Programa de capacitação <strong>do</strong>s<br />
trabalha<strong>do</strong>res florestais - item 13 <strong>do</strong> PGF 2009.<br />
Os equipamentos, máquinas e insumos são condizentes com as condições locais de topografia, solo,<br />
clima e características <strong>do</strong>s recursos florestais produzi<strong>do</strong>s conforme descrito no Item 9.7 <strong>do</strong> PGF - Exploração<br />
e transporte <strong>florestal</strong> - Equipamentos utiliza<strong>do</strong>s Skider <strong>florestal</strong>, 4 Carregadeiras, 4 Caminhões de transporte<br />
de toras, Oficina móvel, assim como extração realiza<strong>da</strong> por animais (Bois). A Organização avalia viabili<strong>da</strong>de<br />
para aquisição de maquinários mais modernos<br />
Critério 2.4 – Deve haver um procedimento implementa<strong>do</strong> que permita rastrear o fluxo <strong>do</strong> produto<br />
<strong>florestal</strong><br />
Mapeamento de to<strong>da</strong>s as áreas florestais incluí<strong>da</strong>s no escopo <strong>da</strong> certificação, atualiza<strong>do</strong>s. Controle<br />
de compra e ven<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s madeiras realiza<strong>da</strong>s por Notas Fiscais: NF n° 6278 de 02/02/2009 descreve o<br />
produto como “Toros madeira pinus a varrer” setor 14 com 21 m3; NF n° 6812 de 16/06/2009 descreve o<br />
produto como “Toros madeira pinus a varrer” setor 22 com 21 m3; Veiculo MCB 1128. NF n° 6806 de<br />
15/06/2009 descreve o produto como “Toros madeira pinus a varrer” setor 05 com 21 m3; Veiculo MCM 4625.<br />
NF n° 6723 de 04/06/2009 descreve o produto como “Toros madeira pinus a varrer” setor 14 com 21 m3.<br />
Veiculo MAH 7408.<br />
Área de <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong> identifica<strong>da</strong> como “Setores” onde possuem tamanho, espécies e produtos<br />
defini<strong>do</strong>s, bem como mapeamento <strong>da</strong>s áreas atualiza<strong>do</strong> que identifica o produto para ca<strong>da</strong> área.<br />
Local de armazenamento dentro <strong>da</strong> área <strong>florestal</strong>, com destino direto para a fábrica. Empresa com<br />
cadeia de custódia Implementa<strong>da</strong>, buscan<strong>do</strong> a certificação. Controle de estoque evidencia<strong>do</strong> juntamente com<br />
o transporte de toros Mês a Mês,descrição <strong>do</strong>s setores, volume e ativi<strong>da</strong>de.<br />
Controle de estoque <strong>da</strong>s áreas, visan<strong>do</strong> a rastreabili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> produto <strong>florestal</strong>, utilizan<strong>do</strong> fichas de<br />
controle e quadro demostrativo mensal.<br />
PRINCÍPIO 3 – ZELO PELA DIVERSIDADE BIOLÓGICA<br />
Critério 3.1 A introdução e a utilização de material genético devem ser realiza<strong>da</strong>s de forma<br />
ontrola<strong>da</strong> e segun<strong>do</strong> normas de biossegurança. Deve haver experiência prévia com o material que,<br />
lém de comprovar o potencial de produção <strong>florestal</strong> na região, permita que sejam avalia<strong>do</strong>s os<br />
ventuais impactos ambientais<br />
O programa implementa<strong>do</strong> para ampliação <strong>da</strong> base genética é parte integrante ao plano de <strong>manejo</strong> e<br />
é descrito no DOC 006 – Setor Florestal – Programa inicial de melhoramento genético <strong>da</strong>s florestas <strong>da</strong><br />
empresa Palmasola S/A - Em execução conforme cronograma apresenta<strong>do</strong>.<br />
A organização buscou Parceria com o IPEF - Programa, Novos Cultivares, para buscar referências,<br />
na região, para comprovação <strong>do</strong> potencial de produção <strong>florestal</strong> <strong>do</strong> material genético utiliza<strong>do</strong> no<br />
experimento, para o objetivo deseja<strong>do</strong> que esta em fase de teste, pois a Organização não utiliza Organismos<br />
geneticamente modifica<strong>do</strong>s até o momento.
36<br />
RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE<br />
AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO<br />
FLORESTAL - REVISÃO 01<br />
Pedi<strong>do</strong> nº.:pe 100/08<br />
FCER S53/28 REV.A<br />
Critério 3.2 – As operações florestais devem ser executa<strong>da</strong>s consideran<strong>do</strong> a proteção <strong>do</strong>s<br />
ecossistemas remanescentes. Ecossistemas únicos com importância ambiental, arqueológica,<br />
histórica, cultural e social reconheci<strong>da</strong>, devem ser preserva<strong>do</strong>s<br />
Os plantios florestais, bem como as obras de infra-estrutura, são estabeleci<strong>do</strong>s em áreas já<br />
antropiza<strong>da</strong>s onde a Organização estabeleu seu reflorestamento em área de pasto e Lavoura, confirma<strong>da</strong><br />
através de entrevista com antigos proprietários <strong>da</strong>s áreas, entrevista realiza<strong>da</strong> pela Barra <strong>do</strong> Cravarí.<br />
O Plano de Manejo Florestal - 2009 descreve no Estratégia para Levantamento e conservação <strong>da</strong><br />
Flora - Doc 13, Estratégia para Levantamento e conservação <strong>da</strong> Fauna -Doc 12.<br />
Organização faz uso de correntes nos acessos as áreas de <strong>manejo</strong> e utiliza Placas Indicativas<br />
proibin<strong>do</strong> a entra<strong>da</strong> de pessoas estranhas, bem como utiliza vigias evidencia<strong>do</strong> em entrevista e de acor<strong>do</strong><br />
com o Programa vigilância <strong>florestal</strong> - Doc 0010.<br />
Mapeamento, demarcação e proteção <strong>do</strong>s sítios históricos, arqueológicos, de valor cultural ou social.<br />
Conforme Carta de 01 de junho de 2009 que consulta a EPAGRI, SINTRAF, Fun<strong>da</strong>ção Culural de Palma Sola<br />
- SC, Secretaria de Agricultura de Palma Sola - SC, onde os mesmos declaram, que não existêm sítios<br />
históricos, arqueológicos e de valor cultural na região, e no processo de atualização <strong>do</strong>s Mapas, não foi<br />
identifica<strong>do</strong> nenhum sítio de valor cultural, social, histórico ou arqueológico nas áreas de <strong>manejo</strong>.<br />
Devi<strong>do</strong> a Identificação de alto valor social e cultural e conforme a lei 1296/01 de 02/05/2001 a<br />
organização <strong>do</strong>a como reserva para uso <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de, área com aproxima<strong>da</strong>mente 22000 m² manti<strong>da</strong><br />
como bosque no centro <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong>de de Palma Sola - SC, de nome Parque Florestal Particular Algusta<br />
Crestani.<br />
No Plano de <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong> - 2009 identificamos o Mapa 2. Indica que não há Uni<strong>da</strong>des de<br />
conservação na área de influência <strong>do</strong> empreendimento.<br />
Licença para retira<strong>da</strong> de Pinus sp em áreas de Preservação Permanente sobre responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />
organização.<br />
Critério 3.3 – Devem ser a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s técnicas de proteção <strong>florestal</strong> e de <strong>manejo</strong> integra<strong>do</strong> de pragas e<br />
<strong>do</strong>enças.<br />
Plano de Manejo Florestal - 2009 apresenta no item 9.6.4 Controle e utilização de agrotóxicos.<br />
Manejo de pragas e <strong>do</strong>enças - Doc 15.<br />
Plano de Manejo Florestal - 2009 decreveno Prevenção e Combate a Incêndios Florestais - Doc 006.<br />
O monitoramento e registro de condições meteorológicas esta identifica<strong>do</strong> no Plano de Manejo<br />
Florestal - 2009 item 7.4 Clima.<br />
Os procedimentos que visam a minimização <strong>do</strong> emprego de produtos químicos no controle de pragas<br />
e <strong>do</strong>enças bem como as medi<strong>da</strong>s de prevenção ou controle de pragas ou <strong>do</strong>enças via agentes de controle<br />
biológico naturais, além de técnicas silviculturais, de genética, físicas ou mecânicas, estão descritos no Plano<br />
de Manejo Florestal - 2009; Manejo integra<strong>do</strong> de pragas e <strong>do</strong>enças - Doc 15.<br />
Critério 3.4 – Os ecossistemas naturais devem ser monitora<strong>do</strong>s de mo<strong>do</strong> a fornecer informações<br />
sobre seus recursos biológicos, para a confirmação ou revisão de plano de <strong>manejo</strong>. O nível de<br />
monitoramento deve ser compatível com a escala <strong>da</strong>s operações.<br />
O levantamento fitossociológico e estu<strong>do</strong>s <strong>da</strong> estrutura <strong>do</strong>s vegetais nativos remanescentes foram<br />
realiza<strong>do</strong>s pela parceria com a FURB, estu<strong>do</strong> que até o momento não chegou em sua fase final.<br />
O estu<strong>do</strong> em parceria com a FURB leva em conta a instalação de parcelas permanentes, para os<br />
levantamentos ou inventários periódicos suficientes para detectar desequilíbrios na composição <strong>da</strong> fauna<br />
silvestre local.<br />
A incorporação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s levantamentos e inventários ao plano de <strong>manejo</strong> foi observa<strong>da</strong> no<br />
Plano de Manejo Florestal - 2009 no Item 9.6.6 Acompanhamento Florestal.<br />
No Plano de Manejo Florestal 2009 no Lista de espécies anexa a este <strong>do</strong>cumento - Doc 13 e Doc 12,<br />
avaliamos a listas de espécies endêmicas, raras e ameaça<strong>da</strong>s de extinção, ocorrentes na área de <strong>manejo</strong> ou<br />
vizinhança e de planos para protegê-las.
37<br />
RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE<br />
AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO<br />
FLORESTAL - REVISÃO 01<br />
Pedi<strong>do</strong> nº.:pe 100/08<br />
FCER S53/28 REV.A<br />
Critério 3.5 – As áreas de relevante interesse ecológico, assim declara<strong>da</strong>s por legislação ou<br />
reconheci<strong>da</strong>s por seus excepcionais atributos naturais, socioculturais ou ambientais, devem ser<br />
manti<strong>da</strong>s e protegi<strong>da</strong>s.<br />
Mapeamentos <strong>da</strong>s áreas <strong>da</strong> Organização atualiza<strong>do</strong>s demostram as áreas de preservação<br />
permanente e reserva legal.<br />
Programa de recuperação de Áreas de Preservação Permanente, com a Licença para retira<strong>da</strong> de<br />
Pinus sp <strong>da</strong>s APP’s. Documento anexo ao processo. As medi<strong>da</strong>s ou planos de conservação e <strong>manejo</strong> de<br />
áreas de refúgio ou reprodução <strong>da</strong> fauna silvestre, são evidencia<strong>da</strong>s no Plano de Manejo Florestal - 2009;<br />
Estratégias para levantamento e conservação <strong>da</strong> Flora - Doc 13 e Estratégias para levantamento e<br />
conservação <strong>da</strong> Fauna - Doc 12.<br />
O monitoramento de espécies de plantas e animais invasores, que possam alterar o equilíbrio entre<br />
as espécies ocorrentes esta sen<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> conforme o Plano de Manejo Florestal - 2009; Item 12 Programa<br />
monitoramento <strong>do</strong> Ambiente: Estratégias para levantamento e conservação <strong>da</strong> Flora- Doc 13 e Estratégias<br />
para levantamento e conservação <strong>da</strong> Fauna - Doc 12.<br />
Critério 3.6 – As ativi<strong>da</strong>des de caça e pesca devem ser controla<strong>da</strong>s na área de <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong>, de<br />
acor<strong>do</strong> com a legislação vigente.<br />
Sistema de vigilância e de controle de caça e pesca, realiza<strong>do</strong> conforme Plano de Manejo Florestal –<br />
2009 no Programa de Vigilância Florestal - Doc 10.<br />
Placas indicativas de proibição de caça e pesca nas áreas <strong>da</strong> Organização e treinamentos sobre o<br />
tema para os funcionários. As medi<strong>da</strong>s de favorecimento à procriação e movimentação <strong>da</strong> fauna silvestre<br />
local, estão implementa<strong>da</strong>s conforme Plano de Manejo Florestal – 2009 no Estratégias para levantamento e<br />
conservação <strong>da</strong> Fauna - Doc 12.<br />
PRINCÍPIO 4 – RESPEITO À ÁGUA, AO SOLO E AO AR<br />
Critério 4.1 –O <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong> deve basear-se em planejamento ambiental prévio à utilização <strong>da</strong> área<br />
A caracterização <strong>do</strong>s solos existentes na área de <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong> esta decrita no Plano de Manejo<br />
Florestal - 2009, Item 7.3 Solo e Relevo e no Estratégia para Conservação de Solos - Doc 20.<br />
A caracterização <strong>do</strong>s recursos hídricos, onde se insere a área de <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong> é apresenta<strong>da</strong> no<br />
Plano de Manejo Florestal - 2009; Item 7.5 Recursos Hídricos.<br />
Os procedimentos para seleção e locação de áreas de plantio e <strong>da</strong> malha viária estão descritos no<br />
Plano de Manejo Florestal - 2009. E Item 9.2 Planejamento Florestal, 9.5 Planejamento <strong>da</strong>s Estra<strong>da</strong>s e 9.6<br />
Implantação e condução <strong>da</strong> Floresta. Programa de planejamento de estra<strong>da</strong>s - Doc 16, Manual prático para<br />
orientação <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> plantio de mu<strong>da</strong>s - Doc 008.<br />
As ativi<strong>da</strong>des silviculturais são planeja<strong>da</strong>s e executa<strong>da</strong>s levan<strong>do</strong> em consideração os <strong>da</strong><strong>do</strong>s<br />
climáticos locais, conforme Plano de Manejo Florestal - 2009; Item 7.4 Clima.<br />
Em entrevista com funcionários ficou constata<strong>do</strong>, que os mesmos observam as orientações e evitam<br />
situações como: Exploração em dia de chuva, capina química em dia de muita vento e chuva, e que o<br />
planejamento <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des de plantio levam em conta as contições climáticas.<br />
A identificação <strong>da</strong>s áreas de importância ambiental leva em consideração as peculiari<strong>da</strong>des <strong>do</strong> solo e<br />
<strong>do</strong>s recursos hídricos <strong>da</strong> área, conforme o Plano de Manejo Florestal - 2009 - Item 7.5 Recursos, Item 7.4<br />
Clima, Estratégias para levantamento e conservação <strong>da</strong> Flora - Doc 13. Estratégias para levantamento e<br />
conservação <strong>da</strong> Fauna - Doc 12, PMF – 2009, Item 7.3 Solo e Relevo; Estratégia para Conservação de Solos<br />
- Doc 20.<br />
Critério 4.2 – Devem ser a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s práticas de conservação, monitoramento e manutenção <strong>do</strong>s<br />
recursos hídricos e edáficos.<br />
Técnicas que visam a conservação <strong>do</strong> solo estão implementa<strong>da</strong>s conforme Plano e Manejo Florestal<br />
2009; Programa de Planejamento <strong>da</strong>s Estra<strong>da</strong>s - Doc 16.
38<br />
RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE<br />
AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO<br />
FLORESTAL - REVISÃO 01<br />
Pedi<strong>do</strong> nº.:pe 100/08<br />
FCER S53/28 REV.A<br />
Os procedimentos de adubações de base ou de cobertura que consideram: as exigências nutricionais<br />
<strong>da</strong>s espécies planta<strong>da</strong>s / os níveis de elementos essenciais existentes no solo / as características intrínsecas<br />
de ca<strong>da</strong> fertilizante / as condições climáticas existentes conforme Planode Manejo Florestal - 2009. Manual<br />
prático para orientação na quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> plantio de mu<strong>da</strong>s - Doc 008, Manejo de Pragas e <strong>do</strong>enças - Doc 15,<br />
Estratégia para Conservação de Solos - Doc 20, e Item 7.4 Clima <strong>do</strong> PMF 2009.<br />
O monitoramento <strong>do</strong>s parâmetros qualitativos e quantitativos <strong>do</strong>s recursos hídricos e edáficos<br />
relevantes segue conforme Plano de Manejo Florestal 2009; Estratégia para Conservação de Solos - Doc 20.<br />
e item 7.5 Recursos Hídricos com o Mapeameto atualiza<strong>do</strong> demostra os recursos hídricos.<br />
Existência de ações de conservação através <strong>da</strong> manutenção <strong>da</strong>s estra<strong>da</strong>s e técnicas de drenagem<br />
que evitam o carreamento de sedimentos. PMF 2009; Programa de planejamento <strong>da</strong>s estra<strong>da</strong>s - Doc 0016.<br />
Critério 4.3 – A organização deve a<strong>do</strong>tar uma política de uso racional de produtos agrotóxicos, óleos<br />
e combustíveis em geral.<br />
A Organização segue as recomen<strong>da</strong>ções técnicas para o manuseio, preparação e aplicação <strong>do</strong>s<br />
produtos agrotóxicos necessários nas operações florestais, conforme defini<strong>do</strong> no Plano de Manejo Florestal -<br />
2009 e treinamentos <strong>do</strong>s funcionários que manuseiam tais produtos– Doc 15. EO: Ficha de registro de<br />
treinamento, Data 23/06/2009, Objetivo <strong>do</strong> reinamento: Caacitação para manuseio de agrotóxico segun<strong>do</strong><br />
disposto na NR-31; EO: Receita Agronômica nº 2304 Técnica responsável Maisa Nogueira NR CREA 50.600<br />
990-43; produto Mirex-s Max.<br />
A Organização possui registros <strong>da</strong> utilização de produtos agrotóxicos. EO: Recibo de entrega de<br />
embalagens vazias de agrotóxicos nº 1461, proprientário Cravarí agro<strong>florestal</strong>, local de entrega ARIACE<br />
Associação <strong>do</strong>s revende<strong>do</strong>res de insumos. EO: Receita Agronômica nº 2304 Técnica responsável Maisa<br />
Nogueira NR CREA 50.600 990-43; produto Mirex-s Max. Lista de Produtos químicos utiliza<strong>do</strong>s e vistoria no<br />
local de armazenamento demonstra que os produtos utiliza<strong>do</strong>s pela organização não são bani<strong>do</strong>s.<br />
Treinamentos <strong>do</strong>s funcionários. E uso de EPIs adegua<strong>do</strong>s, conforme descrito no PCMSO, e<br />
verificação <strong>do</strong> uso no campo.<br />
De acor<strong>do</strong> com vistoria no local de armazenamento <strong>do</strong>s produtos agrotóxicos, óleos e combustíveis a<br />
Organização obedece às recomen<strong>da</strong>ções <strong>do</strong>s fabricantes e legislação vigente. EO: Receita Agronômica nº<br />
2304 Técnica responsável Maisa Nogueira NR CREA 50.600 990-43; produto Mirex-s Max.<br />
Os procedimentos de utilização de produtos agrotóxicos que consideram as condições climáticas,<br />
edáficas e topográficas, estão vicula<strong>do</strong>s ao Plano de Manejo Florestal - 2009. E Item 7.4 Clima, Manejo de<br />
Pragas e <strong>do</strong>enças - Doc 15, Manual de plantio - Doc 008, Programa de mapeamento de solos e nutrição<br />
<strong>florestal</strong> - Doc 020.<br />
A Manutenção <strong>da</strong>s bombas costais de aplicação de agrotóxicos, é prática <strong>do</strong> dia-a-dia <strong>do</strong>s<br />
funcionários que utilizam o equipamento.<br />
Os procedimentos de controle e destinação de resíduos e embalagens de acor<strong>do</strong> com a legislação,<br />
estão descritos no, PGRS Programa de gerenciamento de resíduos – Doc 14. Recibos de embalagens e<br />
destinação de resíduos: EO: Recibo de entrega de embalagens vazias de agrotóxicos nº 1461, proprientário<br />
Cravarí agro<strong>florestal</strong>, ocal de entrega ARIACE Associação <strong>do</strong>s revende<strong>do</strong>res de insumos.<br />
Critério 4.4 – A organização deve a<strong>do</strong>tar e implementar uma política para a redução ou o trUso de<br />
medi<strong>da</strong>s conciliatórias que visam a resolução de conflitos entre o responsável pela área de <strong>manejo</strong><br />
<strong>florestal</strong> e as partes interessa<strong>da</strong>s, externas e internas, constata<strong>do</strong> no Conflito de posse de terra<br />
id tifi d i t d d O i ã t d id idê i d B l ti d<br />
Através <strong>da</strong> implementação <strong>do</strong> Programa de Gestão de Residuos – PGRS - Doc 14. ficou comprova<strong>do</strong><br />
a realização <strong>da</strong> coleta seletiva de resíduos, nas operações de campo e na fábrica <strong>da</strong> organização.<br />
Os resíduos perigosos são destina<strong>do</strong>s para tratamento adequa<strong>do</strong>, conforme contratos com CETRIC,<br />
LWART, Tucano e Cooperalfa, empresas que realizam a coleta destes produtos. EO: LAO nº 539/2008 –<br />
CETRIC – Transporte ro<strong>do</strong>viário de produtos perigosos 47.10.10. Esta<strong>do</strong> de Santa Catarina.<br />
Os resíduos e demais efluentes líqui<strong>do</strong>s são trata<strong>do</strong>s e dispostos de acor<strong>do</strong> com a legislação vigente<br />
de acor<strong>do</strong> com o que descreve o Programa de Gestão de Residuos – PGRS Doc 14.<br />
O Programa de Gestão de Residuos – PGRS - Doc 14, apresenta os planos de controle e<br />
monitoramento de derrames ou vazamentos.<br />
Através <strong>do</strong> Programa de Gestão de Residuos – PGRS - Doc 14 e uso <strong>do</strong> Anel de Ringelmann para<br />
medição, e monitoramento, a organização realiza o controle de emissões gasosas de veículos e<br />
equipamentos florestais movi<strong>do</strong>s a óleos combustíveis.
39<br />
RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE<br />
AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO<br />
FLORESTAL - REVISÃO 01<br />
Pedi<strong>do</strong> nº.:pe 100/08<br />
FCER S53/28 REV.A<br />
PRINCÍPIO 5 – DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL, ECONOMICO E SOCIAL DAS REGIÕES EM QUE SE<br />
INSERE A ATIVIDADE FLORESTAL<br />
Critério 5.1 – A organização <strong>florestal</strong> deve incentivar programas de interesse comunitário, a fim de<br />
melhorar as condições de vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de local.<br />
A Organização identifica os aspectos sociais e econômicos sobre os quais tem influência e os<br />
impactos decorrentes, através <strong>da</strong> Planilha de Aspectos Sociais Internos e Externos, bem como apresenta as<br />
respectivas ações para evitar, mitigar ou, quan<strong>do</strong> for aplicável, compensar impactos sociais e econômicos<br />
negativos significativos decorrentes.<br />
Hábitos e costumes <strong>da</strong> população local respeita<strong>do</strong>s e incentiva<strong>do</strong>s pela organzação, através de<br />
<strong>do</strong>ação de Parque no centro <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de e auxilio financeiro a fun<strong>da</strong>ção cultural <strong>do</strong> município de Palma Sola –<br />
SC. Não há evidencia de tribos indígenas na região e as comuni<strong>da</strong>des locais são respeita<strong>da</strong>s e apoia<strong>da</strong>s pela<br />
organização como mostra a planilha de levantamento de espectos sociais externos que busca junto a<br />
comuni<strong>da</strong>de qual o melhor investimento para seu desenvolvimento.<br />
Participação <strong>da</strong>s comuni<strong>da</strong>des identifica<strong>da</strong>s no PMF – 2009 item 6.1 e no demostrativo de<br />
investimentos de cunho, Cultural, religioso, esportivo, educacional e saúde. Ações a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s para incentivo a<br />
empreendimentos locais descritas na Planilha de Aspectos Sociais Externos, bem como a constatação de<br />
que a organização é uma <strong>da</strong>s mais importantes para geração de emprego e desenvolvimento <strong>do</strong> município.<br />
Programas implementa<strong>do</strong>s de saúde, alfabetização, segurança e higiene <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res florestais,<br />
acessíveis a seus dependentes diretos, comprava<strong>do</strong>s através de Investimentos em ativi<strong>da</strong>des demostra<strong>do</strong> na<br />
pag 8 <strong>do</strong> PMF – 2009 e também recentemente foi contrata<strong>do</strong> um médico local, com respeito e confiança <strong>da</strong><br />
comuni<strong>da</strong>de, para realizar os exames admissionais, periódicos e demissionais, atenden<strong>do</strong> colabora<strong>do</strong>res<br />
próprios assim como seus dependentes diretos. Campanhas de vacinas contra rubéola, higiene e saúde,<br />
saúde lazer e bem estar, Doa<strong>do</strong>res de sangue, entre outras descritas na lista <strong>do</strong>s aspectos sociais externos.<br />
A Organização promove ações que incentivam programas de educação ambiental desenvolvi<strong>do</strong>s<br />
junto às comuni<strong>da</strong>des locais. Ações de educação ambiental, descritas na Planilha de Aspectos Sociais<br />
Internos e Externos, deselvolvi<strong>do</strong>s para os trabalha<strong>do</strong>res locais e comuni<strong>da</strong>de, bem como o Programa de<br />
educação e concientização ambiental - Doc 004. EO: Programa de educação e concientização ambiental -<br />
Doc 004.<br />
Critério 5.2 – A organização deve implantar programas de divulgação e de comunicação com as<br />
partes interessa<strong>da</strong>s<br />
Site <strong>da</strong> Organização: www.palmasola.com.br, e utilização de rádio e jornal <strong>da</strong> região para difulgar<br />
suas ações, relativas as ativi<strong>da</strong>des florestais. EO: Jornal Sentinela Oeste; Data 25 de junho de 2009 Convite<br />
à comuni<strong>da</strong>de palmassolense, apresentação <strong>do</strong> projeto de certificação CERFLOR, Reunião Pública. SAC,<br />
serviço de atendimento ao cosumi<strong>do</strong>r e Site <strong>da</strong> Organização: www.palmasola.com.br.<br />
Uso de medi<strong>da</strong>s conciliatórias que visam a resolução de conflitos entre o responsável pela área de<br />
<strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong> e as partes interessa<strong>da</strong>s, externas e internas, constata<strong>do</strong> no Conflito de posse de terra<br />
identifica<strong>do</strong> e registra<strong>do</strong> onde a Organização tomou as devi<strong>da</strong>s providências, usan<strong>do</strong> Boletim de Ocorrência<br />
na delegacia <strong>da</strong> polícia civil, com relação ao fato de vizinho entrar na proprie<strong>da</strong>de <strong>da</strong> empresa para retirar<br />
lenha e capturar animais silvestres como papagaios.EO: BO registro 434-2008-323 comunicação <strong>da</strong>ta:<br />
13/10/2008; Delegacia geral <strong>da</strong> polícia civil.<br />
O bom relacionamento com organizaçãoes representativas <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de local, órgãos<br />
governamentias e enti<strong>da</strong>des afins ficou comprova<strong>do</strong> na realização <strong>da</strong> Reunião Pública que demostrou que a<br />
comuni<strong>da</strong>de, bem como os órgãos governamentais, tem bom relacionamento com a Organização que<br />
emprega uma grande parte <strong>da</strong> população local, realiza ativi<strong>da</strong>des de cunho social com a comuni<strong>da</strong>de e busca<br />
parcerias com institutos de pesquisa bem como o aval <strong>do</strong>s órgãos ambientais responsáveis pelas devi<strong>da</strong>s<br />
licenças<br />
5.5.1.5 Não conformi<strong>da</strong>des e ações corretivas<br />
Na auditoria Fase 2 - N ° 5085 foi identifica<strong>do</strong> 04 não conformi<strong>da</strong>des entregue a organização ao<br />
final <strong>da</strong> auditoria e as ações corretivas encaminha<strong>da</strong>s oa TECPAR para análise e aprovação <strong>da</strong> equipe<br />
auditora conforme descrição a seguir:
40<br />
RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE<br />
AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO<br />
FLORESTAL - REVISÃO 01<br />
Pedi<strong>do</strong> nº.:pe 100/08<br />
FCER S53/28 REV.A<br />
NC N°01 de 04 - Princípio / Critério : P 1; C1.1; b - Menor<br />
Descrição <strong>da</strong> NC: A organização não possui a rastreabili<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s registros que comprovam o<br />
atendimento a legislação. Lei 7.803 de 18/07/1989 - Art 45.<br />
EO: No campo foram encontra<strong>da</strong>s duas motosserras sem a identificação <strong>do</strong> nº <strong>da</strong> licença no equipamento,<br />
portanto não identifica as licenças <strong>da</strong>s motosserras atualiza<strong>da</strong>s em 2009 com o GRU – Guia de recolhimento<br />
<strong>da</strong> união váli<strong>do</strong>s até 25/01/10 que se encontram no local de operações.<br />
Correção: Remarcação <strong>do</strong> número de série <strong>do</strong>s equipamentos; Evidencia de pagamento <strong>da</strong> GRU <strong>do</strong>s<br />
equipamentos – Moto serra – Ex: Número de série 360292624;<br />
Ação corretiva: Confecção de plaquetas de identificação com o número de série com maior durabili<strong>da</strong>de;<br />
Fixação <strong>da</strong>s plaquetas em to<strong>do</strong>s os equipamentos – Prazo máximo: 13/10/2009;<br />
NC N°02 de 04 - Princípio / Critério : P 1; C1.2 d<br />
- Menor<br />
Descrição <strong>da</strong> NC: A Organização não demonstrou agir de forma efetiva para resolução de eventuais<br />
conflitos relaciona<strong>do</strong>s à posse <strong>da</strong> terra.<br />
EO: Boletim de ocorrência n° 00434-2008-00323 registra<strong>do</strong> na Delegacia Geral <strong>da</strong> Policia Civil de<br />
Palmasola no dia 13/10/2008 às 8:04 referente a conflito com o vizinho “Santin” onde este realizou retira<strong>da</strong><br />
de lenha e captura de filhotes de papagaios na área <strong>da</strong> empresa Barra <strong>do</strong> Cravari,não apresenta o problema<br />
<strong>da</strong> divi<strong>da</strong>.<br />
EO:A organização não registrou o conflito referente a linha divisora de proprie<strong>da</strong>de onde foi identifica<strong>do</strong> uma<br />
cerca <strong>do</strong> vizinho Santin dentro <strong>da</strong> proprie<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Barra <strong>do</strong> Cravari, sem o registro e seu devi<strong>do</strong><br />
monitoramento para a resolução de confiltos em relação a posse.<br />
Correção: Registro <strong>do</strong> Boletim de Ocorrência: 00434-2009 –00232 – comunicação em 06/07/2009 –<br />
Invasão de divisa (1 hectare) e construção de cerca por Vizinho; Contato como proprietário e instalação <strong>da</strong><br />
cerca na linha divisora;<br />
Ação corretiva: Realização de treinamento para os vigias Florestais com orientações de como agir nas<br />
resoluções de conflitos: Ficha de registro de treinamento de 22/07/2009 – Assunto: como proceder em<br />
casos de retira<strong>da</strong> de lenha, captura de animais silvestres, furto de bens <strong>da</strong> empresa ( orientações quanto a<br />
registros de BO -citan<strong>do</strong> o problema) , resoluções de conflitos com os vizinhos, procedimentos em casos de<br />
focos de incêndios. Prazo: 23/07/2009.<br />
NC N°03 de 04 - Princípio / Critério : P 1; C1.3 e - Menor<br />
Descrição <strong>da</strong> NC: No programa implementa<strong>do</strong> de gestão de segurança e saúde <strong>do</strong> trabalho, o PCMSO<br />
encontra-se desatualiza<strong>do</strong>.<br />
EO: PCMSO - ano 2006/2007 elabora<strong>do</strong> e coordena<strong>do</strong> pelo Dr Silvio Antonio Neugbaeuer - CRM-PR 13710,<br />
CRM-SC 2472 - RQE-SC 0062, CPF 242619120-15, não foi atualiza<strong>do</strong> para os novos riscos <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des<br />
realiza<strong>da</strong>s pelas empresas Palmasola S/A e Barra <strong>do</strong> Cravarí descritos nos PPRA atuais, elabora<strong>do</strong>res pelos<br />
técnicos de segurança.<br />
Correção: Revisa<strong>do</strong> e atualiza<strong>do</strong> o PCMSO <strong>da</strong>s empresas Palmasola S/A e Barra <strong>do</strong> Cravarí: Revisa<strong>do</strong> em<br />
julho de 2009 - Elabora<strong>do</strong> por Dr Silvio Antonio Neugbaeuer - CRM-PR 13710, CRM-SC 2472 - RQE-SC<br />
0062 harmoniza<strong>do</strong> com os PPRAs.<br />
Ação corretiva: Controle <strong>do</strong> PCMSO na Planilha de monitoramento <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento; Melhorar a troca de<br />
informação entre o Médico e o Tecnico de segurança – quanto a harmonização <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos; Prazo:<br />
13/07/2009.<br />
NC N°04 de 04 - Princípio / Critério : P 4; C4.3 f - Menor<br />
Descrição <strong>da</strong> NC: O transporte de óleos e combustíveis não é realiza<strong>do</strong> de acor<strong>do</strong> com a legislação vigente.<br />
Instrução Normativa 32 - FATMA, Transporte Ro<strong>do</strong>viário de Produtos Perigosos.<br />
EO1: Caminhão Placa JYM 0981, não possui licença ambiental de operação espedi<strong>da</strong> pela orgão estadual<br />
para transporte ro<strong>do</strong>viário de produtos perigosos.<br />
EO2: Motorista ain<strong>da</strong> não esta habilita<strong>do</strong> conforme curso movimentação de produtos perigosos (MOPP).<br />
EO3: O Material transporta<strong>do</strong> não esta identifica<strong>do</strong> conforme Ficha de Informação de Segurança de produtos<br />
químicos (FISQP), para os óleos lubrificantes.<br />
EO4: O compressor (vaso de pressão) não segue as exigências descritas na NR 13.
41<br />
RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE<br />
AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO<br />
FLORESTAL - REVISÃO 01<br />
Pedi<strong>do</strong> nº.:pe 100/08<br />
FCER S53/28 REV.A<br />
Correção: EO1: Licenças Ambiental de operação – LAO N°1176/2009 de 13 de julho de 2009 – vali<strong>da</strong>de 48<br />
meses - ativi<strong>da</strong>de de transporte ro<strong>do</strong>viário de produtos perigosos; EO2: Certifica<strong>do</strong> de Adenor Holtz N.<br />
P13015288 – Curso para condutores de veículos de transporte de produtos perigosos - no perío<strong>do</strong> de 21 a<br />
25 de abril de 2009 – SENAT. Vali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> curso: 25/04/2014; EO3: Obtenção <strong>da</strong>s Ficha de Informação de<br />
Segurança de produtos químicos (FISQP) <strong>do</strong>s produtos com as condições de transporte: Ultramo Turbo 10W<br />
(turbo 20) FISQP :337 rev04 de 18/03/05; IPITUR AW – 68- FISQP :003 rev02 de 08/10/02; òleo diesel<br />
interior FISQP :106 rev07 de 22/08/06; IPIRGEROL SP 140 - FISQP :078 elaboração 11/10/2001; BRUTUS<br />
T5 FISQP :062 rev05 de 24/06/05; Isaflui<strong>do</strong> 434 TO FISQP :1069 elaboração 24/10/2001; Ultramo Turbo<br />
SAE 30 FISQP :337 rev05 de 05/10/05; Ultramo Turbo SAE 40 FISQP :338 rev04 de 05/10/05; EO4:Relatório<br />
Inspeção de vaso sob pressão – inicial realiza<strong>da</strong> de 10/07/2009 – equipamentos: Vaso 1 – Reservatório de<br />
Ar comprimi<strong>do</strong> – Fabricante: Dresser Ind e com instala<strong>do</strong> em caminhão comboio de lubrificação placa<br />
JYM.0981; ART N° 3497962-3 – CREA –SC – Odilon Carlos Althoff – 10/07/2009; Certifica<strong>do</strong> de Calibração<br />
N°158/09 Manômetro de 10/07/2009.<br />
Ação corretiva: Organização <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos e monitoramento <strong>da</strong> licença e Relatórios de inspeções;<br />
Contratação de técnicos para emissão de lau<strong>do</strong>s.<br />
As Ações Corretivas encaminha<strong>da</strong>s pela organização ao TECPAR foram analisa<strong>da</strong>s pela equipe<br />
auditora e aprova<strong>da</strong>s em 23/07/2009. Sen<strong>do</strong> avalia<strong>da</strong>s quanto a sua implementação e eficácia <strong>da</strong>s ações na<br />
próxima auditoria.<br />
5.5.1.6 Observações e oportuni<strong>da</strong>des de melhoria<br />
Na Auditoria fase 2 foram identifica<strong>do</strong>s 04 observações relata<strong>da</strong>s no Relatório de auditoria MF-<br />
Certificação - Floresta planta<strong>da</strong> N ° 5085 - envia<strong>do</strong> em 23/07/2010 para a organização:<br />
• Identifica<strong>do</strong> o carreamento de sedimentos para dentro de córregos no setor 22 provocan<strong>do</strong> assoreamento<br />
<strong>do</strong> mesmo.<br />
• O vigia <strong>florestal</strong>, encarrega<strong>do</strong> pelo sistema de prevenção de incêndio( programa de prevenção e controle<br />
de incêndios), não possui entendimento completo sobre o mecanismo de combate a incêndio, sobre o<br />
qual utiliza placa indicativa sobre a situação <strong>do</strong> risco de incêndio, para os demais colabora<strong>do</strong>res, não<br />
está completamente implementa<strong>do</strong>.<br />
• Incluir no mapeamento a identificação <strong>da</strong> fauna realiza<strong>da</strong> no monitoramento <strong>do</strong>s vigias.<br />
Ex.: No Boletim de Ocorrência nº 434-2008-323 de 13/10/2008 registra<strong>do</strong> na delegacia geral <strong>da</strong> polícia civil,<br />
descreve que há ninhos de papagaios na área <strong>da</strong> Organização; Vigia possui registro fotográfico e afirmou a<br />
existência de micos, papagaios, tucanos, e aves, e pega<strong>da</strong>s de felinos na área de <strong>manejo</strong> <strong>da</strong> Organização.<br />
• Casa <strong>do</strong> Vigia Florestal não esta incluí<strong>da</strong> no programa de coleta seletiva de resíduos recicláveis.<br />
As observações devem ser trata<strong>da</strong>s pela organização e vão ser verifica<strong>da</strong>s na próxima auditoria.<br />
Na Auditoria fase 2 foram identifica<strong>do</strong>s 06 oportuni<strong>da</strong>des de melhorias relata<strong>da</strong>s no Relatório de<br />
auditoria MF- Certificação - Floresta planta<strong>da</strong> N ° 5085 - envia<strong>do</strong> em 23/07/2010 para a organização:<br />
• Melhorar a sinalização para água potável, produtos perigosos, locais de armazenamento de produtos<br />
inflamáveis, separação <strong>do</strong> lixo, etc.<br />
• O monitoramento realiza<strong>do</strong> pela “Avaliação <strong>florestal</strong> 5S” é compara<strong>do</strong> com os <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>do</strong> mês anterior,<br />
avaliar a ampliação <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s compara<strong>do</strong>s para anual, visan<strong>do</strong> identificar tendências <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>s, para<br />
futuras ações localiza<strong>da</strong>s visan<strong>do</strong> um melhor aproveitamento <strong>da</strong> avaliação.<br />
• Considerar na prática <strong>do</strong>s procedimentos <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong>s para utilização de produtos agrotóxicos a<br />
inclusão <strong>da</strong> consideração <strong>da</strong>s condições climáticas, edáficas e topograficas.<br />
• Harmonizar os <strong>do</strong>cumentos de identificação e ações de conservação de recurso hídricos com a<br />
caracterização <strong>da</strong> micro –bacia onde as áreas de <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong> estão inseri<strong>da</strong>s.<br />
• Melhorar no veículo de transporte de passageiros, autoriza<strong>do</strong> pelo Contran, o fácil acesso <strong>do</strong>s<br />
passageiros com a a<strong>da</strong>ptação de esca<strong>da</strong> de acesso e um corrimão.<br />
• Avaliar a possibili<strong>da</strong>de de priorizar a recuperação <strong>da</strong>s APP´s por meio de eliminação de especies<br />
exóticas, principalmente nos locais onde as frentes de trabalho estão atuan<strong>do</strong>, seguin<strong>do</strong> a meto<strong>do</strong>logia já<br />
realiza<strong>da</strong> para outras áreas.
42<br />
RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE<br />
AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO<br />
FLORESTAL - REVISÃO 01<br />
Pedi<strong>do</strong> nº.:pe 100/08<br />
FCER S53/28 REV.A<br />
Foi Identifica<strong>do</strong> durante a análise e emissão <strong>do</strong> Parecer Técnico <strong>do</strong>s revisores Mariangela Gerum<br />
Pietzykowski e Rosana Maria Renner em 29/07/2009 as seguintes Oportuni<strong>da</strong>des de melhorias:<br />
• Convém incluir no plano de <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong> uma relação <strong>do</strong>s procedimentos <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong>s – programas<br />
e planos existentes.<br />
• Avaliar a possibili<strong>da</strong>de de encaminhar à Secretaria Municipal de Agricultura e Meio ambiente <strong>da</strong><br />
Prefeitura de Bom Jesus <strong>do</strong> Paraná um informativo /folder sobre a ativi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> organização<br />
5.5.1.7 Conclusão <strong>da</strong> Auditoria Inicial de Certificação<br />
Com base nas constatações <strong>da</strong>s auditorias fase 1 e 2, ações corretivas trata<strong>da</strong>s e comprovantes<br />
análisa<strong>do</strong>s e aprova<strong>do</strong>s, processo analisa<strong>do</strong> e recomen<strong>da</strong><strong>do</strong> pelos revisores técnicos e pela Comissão de<br />
Certificação Florestal <strong>do</strong> TECPAR para a concessão <strong>da</strong> certificação e aprovação pela Gerencia <strong>da</strong> Divisão<br />
de Certificação <strong>do</strong> TECPAR sobre o processo de certificação MF – Certificação Floresta Planta<strong>da</strong> – Fase 2<br />
N° 5085 com a Concessão <strong>da</strong> certificação para a organização, conclui-se que o <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong> <strong>da</strong> Barra <strong>do</strong><br />
Cravarí Agro<strong>florestal</strong> S/A está em conformi<strong>da</strong>de com os requisitos <strong>da</strong> norma NBR 14789/2007 Manejo<br />
Florestal – Princípios, Critérios e Indica<strong>do</strong>res para Plantações Florestais.<br />
O Certifica<strong>do</strong> de conformi<strong>da</strong>de N°10161764 rev00 foi emiti<strong>do</strong> em 24/08/2009 com Vali<strong>da</strong>de até<br />
24/08/2014.<br />
5.5.2 A 1a. Auditoria anual de Supervisão<br />
A 1 a . auditoria de Supervisão foi realiza<strong>da</strong> no perío<strong>do</strong> de 14/07/2010 até 15/07/2010 nas<br />
instalações <strong>da</strong> organização com o objetivo de avaliar se o <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong> certifica<strong>do</strong> <strong>da</strong> organização Barra<br />
<strong>do</strong> Cravarí Agro<strong>florestal</strong> S/A continua a atender aos os Princípios, Critérios e Indica<strong>do</strong>res de Plantações<br />
Florestais, conforme defini<strong>do</strong> na norma NBR 14789 Manejo Florestal – Plantações Florestais.<br />
Equipe auditora: Rodrigo Ritzmann Feijó (Auditor Líder) e Marcos Vinicius Lorenzon (Auditor).<br />
A avaliação foi conduzi<strong>da</strong> de acor<strong>do</strong> com o plano de auditoria N ° 5574 de 09/07/2010 com<br />
verificação <strong>do</strong>s requisitos: Princípios 1 – Atendimento a Legislação; Princípios 2 – Racionali<strong>da</strong>de no uso <strong>do</strong><br />
recurso Florestal; Princípios 3 – Zelo pela diversi<strong>da</strong>de biológica; Princípios 4 – Agua, solo e ar; Princípios 5<br />
Desenvolvimento Social. Para a coleta de informações foram executa<strong>da</strong>s as seguintes ativi<strong>da</strong>des: análise <strong>da</strong><br />
<strong>do</strong>cumentação - Programa de Gestão Florestal – Barra <strong>do</strong> Cravarí Agro<strong>florestal</strong> S/A – Palma Sola – SC –<br />
2010 e <strong>do</strong>cumentos complementares, verificações em campo, entrevistas com colabora<strong>do</strong>res <strong>da</strong> organização<br />
e presta<strong>do</strong>res de serviços, bem como a constatação <strong>da</strong>s respostas <strong>da</strong> organização sobre os<br />
questionamentos, recomen<strong>da</strong>ções e comentários <strong>da</strong>s partes interessa<strong>da</strong>s.<br />
Nesta auditoria o escopo de certificação <strong>da</strong> Organização foi altera<strong>do</strong> incluin<strong>do</strong> o setor 21 com<br />
(406,48ha), mu<strong>da</strong>n<strong>do</strong> de “Manejo <strong>florestal</strong> de Pinus sp e Eucalyptus sp numa área de 1591,70ha, nos setores<br />
03 (41,48ha), 05 (485,60ha), 07 (393,20ha), 12 (22,43ha), 14 (163,29ha), 22 (485,70ha)” para “Manejo<br />
<strong>florestal</strong> de Pinus sp e Eucalyptus sp numa área de 1998,18ha, nos setores 03 (41,48ha), 05 (485,60ha),<br />
07 (393,20ha), 12 (22,43ha), 14 (163,29ha), 21 (406,48ha) e 22 (485,70ha)”.<br />
As ações implementa<strong>da</strong>s referentes as não conformi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> auditoria anterior (MF-Floresta<br />
Planta<strong>da</strong> - Fase 2 N°5085) foram avalia<strong>da</strong>s e considera<strong>da</strong>s eficazes pela equipe auditora. As observações e<br />
oportuni<strong>da</strong>des de melhoria - Fase 2 N°5085 e cita<strong>da</strong>s no Relatório sumário rev00 de 02/09/2009 foram<br />
avalia<strong>da</strong>s e considera<strong>da</strong>s trata<strong>da</strong>s.<br />
Sen<strong>do</strong> identifica<strong>do</strong> 02 não conformi<strong>da</strong>des menores entregue a organização ao final <strong>da</strong> auditoria e o<br />
Relatório de auditoria MF- Certificação - Floresta planta<strong>da</strong> N ° 5574 envia<strong>do</strong> em 23/08/2010 para a<br />
organização. As ações corretivas foram planeja<strong>da</strong>s e plano de ação aceitos pela equipe auditora em<br />
13/09/2010 conforme item 5.5.1.2.<br />
O processo foi encaminha<strong>do</strong> para aprovação e decisão <strong>da</strong> Gerencia <strong>da</strong> Divisão de Certificação <strong>do</strong><br />
TECPAR sobre o processo de certificação MF – Certificação Floresta Planta<strong>da</strong> – Fase 2 N° 5574 com a<br />
Manutenção <strong>da</strong> certificação para aorganização em18/10/2010.<br />
5.5.2.1 Processos avalia<strong>do</strong>s e atendimento aos requisitos <strong>da</strong> Norma NBR 14789/2007 - Manejo<br />
Florestal – Princípios, critérios e indica<strong>do</strong>res para plantações florestais.<br />
Fizeram parte <strong>da</strong> amostragem os seguintes locais audita<strong>do</strong>s: Matriz <strong>da</strong> organização e amostra<strong>do</strong> os<br />
Setores 05, 22 e 21 (Inclusão – Fazen<strong>da</strong> São Roque).
43<br />
RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE<br />
AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO<br />
FLORESTAL - REVISÃO 01<br />
Pedi<strong>do</strong> nº.:pe 100/08<br />
FCER S53/28 REV.A<br />
Durante esta auditoria foram verifica<strong>da</strong>s as ativi<strong>da</strong>des florestais de “desrama e colheita” conforme<br />
descrito abaixo:<br />
• No setor 05 foi avalia<strong>do</strong> a ativi<strong>da</strong>de de colheita <strong>florestal</strong>, verifica<strong>do</strong> as licenças <strong>da</strong>s motosseras,<br />
procedimento para controle de vazamento <strong>da</strong>s máquinas florestais, operação de traçamento <strong>da</strong>s toras e o<br />
uso adequa<strong>do</strong> <strong>do</strong>s EPI’s (equipamento de proteção individual), por parte <strong>do</strong>s funcionários <strong>da</strong><br />
organização, condições <strong>do</strong> acampamento <strong>florestal</strong>, transporte de funcionários, transporte de combustíveis<br />
e relato <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res florestais quanto às condições de trabalho e demais procedimentos<br />
operacionais. Mapa georreferencia<strong>do</strong> <strong>do</strong> Setor 5 – Piscina disponível no local de trabalho.<br />
• No setor 22 avalia<strong>do</strong> a ativi<strong>da</strong>de de desrama, uso adequa<strong>do</strong> <strong>do</strong>s EPI’s (equipamento de proteção<br />
individual), por parte <strong>do</strong>s funcionários <strong>da</strong> organização, procedimentos de drenagem <strong>da</strong> água como<br />
controle a erosão <strong>do</strong> solo nas estra<strong>da</strong>s secundárias que dão acesso aos talhões, transporte de<br />
funcionários e relato <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res florestais quanto às condições de trabalho e demais<br />
procedimentos operacionais. Avalia<strong>do</strong> a solução de conflitos em área de divisa (Fazen<strong>da</strong> Pazzini).<br />
• No setor 21 avalia<strong>do</strong> a matrícula <strong>do</strong> imóvel, averbação de reserva <strong>florestal</strong> legal, e mapeamento<br />
planialtimétrico, com o devi<strong>do</strong> retalhonamento subdividin<strong>do</strong> as áreas de <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong>, inventário em<br />
2010 na Fazen<strong>da</strong> São Roque. Em campo verifica<strong>do</strong> a sistemática de recuperação de áreas de<br />
preservação permanente APP – Retira<strong>da</strong> de exóticas (Pinus), conforme TAC – Termo de ajustamento de<br />
conduta junto ao órgão ambiental; avalia<strong>do</strong> o retalhonamento <strong>do</strong>s talhões antigos, a fim de facilitar a<br />
rastreabili<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s produtos, avalian<strong>do</strong> com isso, a produtivi<strong>da</strong>de e as diferenças entre os talhões;<br />
identificação de árvores armadilhas para controle de pragas (Vespa <strong>da</strong> madeira); verifica<strong>do</strong> diversas<br />
placas de identificação, onde estão ocorren<strong>do</strong> ativi<strong>da</strong>des florestais, placas nas divisas com outras<br />
fazen<strong>da</strong>s, assim como placas indicativas de proibi<strong>do</strong> caça e pescas distribuí<strong>da</strong>s nas fazen<strong>da</strong>s onde existe<br />
passagem <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de pela fazen<strong>da</strong>; novos bueiros nas estra<strong>da</strong>s florestais (acesso aos talhões), a<br />
fim de se evitar e controlar a erosão <strong>do</strong> solo.<br />
No mesmo talhão encontravam-se alguns equipamentos e colabora<strong>do</strong>res florestais os quais foram<br />
avalia<strong>do</strong>s como: comboio ou caminhão de transporte de produtos perigosos (combustíveis) – placa JYM<br />
0981; Motorista opera<strong>do</strong>r <strong>do</strong> comboio: Ademir Holz – Carteira de habilitação: CNH categoria AD – n°<br />
02859825529 – com vali<strong>da</strong>de de até 2012 – Curso de MOPP – certifica<strong>do</strong> n° P13015288 – SEST/SENAT –<br />
vali<strong>da</strong>de 25/4/2014; 2 Toyotas Bandeirante para trasporte de pessoas para a floresta; Carregadeiras n°1 e<br />
n°7 e sua manutenção preventiva e cronograma de manutenções; verifica<strong>do</strong> a Área de vivência (conforme<br />
NR 31); Mapeamento georreferencia<strong>do</strong> <strong>do</strong> setor 21. Àrea de Balança utiliza<strong>da</strong>s para a medição <strong>do</strong>s pesos<br />
<strong>do</strong>s caminhões – n° série 8294 realiza a pesagem de to<strong>do</strong>s os caminhões, antes de carregar as toras (tara) e<br />
depois de carrega<strong>do</strong> para conhecer o peso correto <strong>da</strong> carga transporta<strong>da</strong>.<br />
Durante esta auditoria foram verifica<strong>do</strong> o atendimento <strong>do</strong>s princípios conforme sintese abaixo:<br />
PRINCÍPIO 1 – CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO<br />
Critério 1.1 – A organização deve realizar as ativi<strong>da</strong>des pertinentes à implantação e <strong>manejo</strong> <strong>da</strong>s<br />
florestas, de acor<strong>do</strong> com as legislações e regulamentos florestais e ambientais aplicáveis.<br />
A Organização manteve a sistemática para atualizar e identificar a legislação e os regulamentos<br />
aplicáveis conforme Pasta de Atualização de Legislação – DOC 008 de 2010; a Organização manteve<br />
também a assinatura <strong>do</strong> Boletim IOB- Atualizações Objetivas Publicações Jurídicas Lt<strong>da</strong>. (www.iob.com.br);<br />
Consulta periódica aos órgãos públicos e internet.<br />
Comprovações de atendimento a legislação, a Organização apresentou: Licença <strong>da</strong>s motosserras<br />
atualiza<strong>da</strong>s em 2009 – GRU; Instrução normativa IBAMA no 76 de 31/10/05 – ADA 2009 – Ato Declaratório<br />
Ambiental – para as áreas de preservação permanente e Reserva legal para fim de isenção de cobrança de<br />
ITR;<br />
Critério 1.2 – Os direitos <strong>da</strong>s comuni<strong>da</strong>des locais, de uso e de ocupação <strong>da</strong>s terras com florestas<br />
naturais, devem ser respeita<strong>do</strong>s, de acor<strong>do</strong> com a legislação vigente.<br />
A organização manteve o mapeamento atualiza<strong>do</strong> que demostra os confrontantes e áreas limites <strong>da</strong>s<br />
uni<strong>da</strong>des florestais no <strong>do</strong>cumento Programa de Mapeamento Florestal - Doc 0024- 2010 em pastas<br />
individuais para ca<strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de; Comunica<strong>do</strong> <strong>da</strong> Funai, indica que não existe tribos indígenas no entorno <strong>da</strong>s<br />
áreas <strong>da</strong> organização. Definição de limite de áreas com vizinhos, com demarcação <strong>da</strong> área real <strong>da</strong><br />
proprie<strong>da</strong>de, construção de marcos e georeferenciamento <strong>da</strong> área <strong>da</strong>s fazen<strong>da</strong>s.
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RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE<br />
AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO<br />
FLORESTAL - REVISÃO 01<br />
Pedi<strong>do</strong> nº.:pe 100/08<br />
FCER S53/28 REV.A<br />
Organização possui os <strong>do</strong>cumentos de posse <strong>da</strong>s áreas pertencentes ao escopo <strong>da</strong> certificação<br />
<strong>florestal</strong> e ao plano de <strong>manejo</strong>: Setor 21 amplia<strong>do</strong> - Matricula N°10218 de 19/5/10 – averbação <strong>da</strong> RL.,<br />
SISLEG- Levantamento circustancia<strong>do</strong> Lote 158 – Gleba 06 Marmeleiro – PR – elabora<strong>do</strong> por Osmar Wolf<br />
Coradin CREA PR 9037/D.<br />
Critério 1.3 – As legislações trabalhista, previdenciária e tributária devem ser cumpri<strong>da</strong>s.<br />
O PPRA – Programa de prevenção de riscos ambientais – Barra <strong>do</strong> Cravari Agro<strong>florestal</strong> S/A -<br />
perío<strong>do</strong> fevereiro 2010 à fevereiro 2011 – Ativi<strong>da</strong>de: 0210-1/07 – Extração de madeira em florestas planta<strong>da</strong>s<br />
– grau de risco 3 – Departamento de Segurança <strong>do</strong> trabalho – Elaboração e responsabili<strong>da</strong>de técnica:<br />
Engenheiro de segurança – Odilon C. Althoff - n° CREA SC/5771-3; Avaliação <strong>do</strong> planejamento anual <strong>da</strong>s<br />
ações realiza<strong>do</strong>s pela empresa Luiz Carlos Lira – 01/06/10;<br />
PRINCÍPIO 2 – RACIONALIDADE NO USO DOS RECURSOS FLORESTAIS A CURTO, MÉDIO E LONGO<br />
PRAZOS, EM BUSCA DA SUSTENTABILIDADE<br />
Critério 2.1 – A organização deve a<strong>do</strong>tar estratégias orienta<strong>da</strong>s para o uso e <strong>manejo</strong> sustentáveis <strong>do</strong>s<br />
recursos florestais<br />
A identificação de to<strong>do</strong>s os aspectos ambientais que possam ser controla<strong>do</strong>s ou sobre os quais se<br />
possa ter influência e os impactos ambientais decorrentes, são identifica<strong>do</strong>s no Programa de Gestão<br />
Florestal – 2010 - Projeto e execução de Plano de Manejo Florestal – ART nº 3443720-0 – Elabora<strong>do</strong> e<br />
monitora<strong>do</strong> anualmente por Eng. Florestal Gustavo Bloise Pieroni (Nº Registro no CREA: 5062069390 e Nº<br />
<strong>do</strong> visto: 082579-0) e coordena<strong>do</strong> por Marciano Rubel / Diretor Comercial.<br />
Critério 2.2 – As operações florestais devem estar fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong>s em plano de <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong><br />
atualiza<strong>do</strong><br />
Programa de Gestão Florestal – 2010 - Projeto e execução de Plano de Manejo Florestal – ART nº<br />
3443720-0 – Elabora<strong>do</strong> e monitora<strong>do</strong> anualmente por Eng. Florestal Gustavo Bloise Pieroni (Nº Registro no<br />
CREA: 5062069390 e Nº <strong>do</strong> visto: 082579-0) e coordena<strong>do</strong> por Marciano Rubel / Diretor Comercial. Os<br />
resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> monitoramento anual são incorpora<strong>do</strong>s ao plano de <strong>manejo</strong> e divulga<strong>do</strong> através site <strong>da</strong><br />
organização: http://www.palmasola.com.br/reflorestamento1.php<br />
Programas implementa<strong>do</strong>s de treinamento e aprimoramento <strong>da</strong> mão-de-obra, com o objetivo de<br />
capacitação profissional <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res, diminuição <strong>do</strong> número de acidentes de trabalho, e diminuição de<br />
ocorrências que coloquem em risco a integri<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s ecossistemas apresenta<strong>do</strong>s no DOC 0017 - Programa<br />
de capacitação <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res florestais - 2010.<br />
Critério 2.3 – A organização deve implementar tecnologia <strong>florestal</strong> apropria<strong>da</strong> às peculiari<strong>da</strong>des<br />
locais<br />
Os procedimentos <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong>s para as ativi<strong>da</strong>des de produção de mu<strong>da</strong>s, de implantação,<br />
reforma, tratos silviculturais, abertura e manutenção de estra<strong>da</strong>s, colheita e transporte são atualiza<strong>do</strong>s no<br />
PROGRAMA DE GESTÃO FLORESTAL - 2010. Programa de Quali<strong>da</strong>de de Plantio - Doc 008 - 2010<br />
Quali<strong>da</strong>de para Produção de Mu<strong>da</strong>s - Doc 009 – 2010; Quali<strong>da</strong>de nas ativi<strong>da</strong>des de corte raso – Doc 011 –<br />
2010; Quali<strong>da</strong>de nas ativi<strong>da</strong>des de desbaste– Doc 007 – 2010; Programa de Planejamento de estra<strong>da</strong>s – Doc<br />
016 –2010; Evidencias descrita no processo avalia<strong>do</strong>.<br />
Os equipamentos, máquinas e insumos são condizentes com as condições locais de topografia, solo,<br />
clima e características <strong>do</strong>s recursos florestais produzi<strong>do</strong>s conforme descrito no Item 4.9.7.1<br />
Critério 2.4 – Deve haver um procedimento implementa<strong>do</strong> que permita rastrear o fluxo <strong>do</strong> produto<br />
<strong>florestal</strong><br />
Área de <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong> identifica<strong>da</strong> como “Setores” onde possuem tamanho, espécies e produtos<br />
defini<strong>do</strong>s, bem como mapeamento <strong>da</strong>s áreas atualiza<strong>do</strong> que identifica o produto para ca<strong>da</strong> área. Relatório de<br />
ven<strong>da</strong> por perío<strong>do</strong> – de 01/06/2010 a 30/06/2010. Local de armazenamento dentro <strong>da</strong> área <strong>florestal</strong>, com<br />
destino direto para a fábrica. Empresa com cadeia de custódia certifica<strong>da</strong> – NBR 14790:2007 – Certifica<strong>do</strong><br />
N°10181762 de 17/08/2009 com vali<strong>da</strong>de até 17/08/2014. Controle de estoque evidencia<strong>do</strong> juntamente com o<br />
transporte de toros Mês a Mês,descrição <strong>do</strong>s setores, volume e ativi<strong>da</strong>de.
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RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE<br />
AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO<br />
FLORESTAL - REVISÃO 01<br />
Pedi<strong>do</strong> nº.:pe 100/08<br />
FCER S53/28 REV.A<br />
PRINCÍPIO 3 – ZELO PELA DIVERSIDADE BIOLÓGICA<br />
Critério 3.1 A introdução e a utilização de material genético devem ser realiza<strong>da</strong>s de forma<br />
ontrola<strong>da</strong> e segun<strong>do</strong> normas de biossegurança. Deve haver experiência prévia com o material que,<br />
lém de comprovar o potencial de produção <strong>florestal</strong> na região, permita que sejam avalia<strong>do</strong>s os<br />
ventuais impactos ambientais<br />
A organização mantem programas em parceria com unversi<strong>da</strong>des e institutos depesquisa para<br />
melhoria e aprimoramento <strong>florestal</strong> como o Programa Novos Cultivares e o Programa de populações Núcleo<br />
- Doc 0022 – 2010 inicia<strong>do</strong> em 12/2009 e em an<strong>da</strong>mento.<br />
Critério 3.2 – As operações florestais devem ser executa<strong>da</strong>s consideran<strong>do</strong> a proteção <strong>do</strong>s<br />
ecossistemas remanescentes. Ecossistemas únicos com importância ambiental, arqueológica,<br />
histórica, cultural e social reconheci<strong>da</strong>, devem ser preserva<strong>do</strong>s<br />
O Plano de Manejo Florestal - 2010 descreve no Estratégia para Levantamento e conservação <strong>da</strong><br />
Flora - Doc 13 - 2010, Estratégia para Levantamento e conservação <strong>da</strong> Fauna -Doc 12 - 2010.<br />
Organização faz uso de correntes nos acessos as áreas de <strong>manejo</strong> e utiliza placas indicativas<br />
Restrição <strong>do</strong> fluxo de pessoas, bem como utiliza vigias para o monitoramento de acor<strong>do</strong> com o <strong>do</strong>cumento<br />
Vigilância <strong>florestal</strong> - Doc 0010 - 2010.<br />
Não foi identifica<strong>do</strong> sítios históricos, arqueológicos e de valor cultural na região, e no processo de<br />
atualização <strong>do</strong>s Mapas, não foi identifica<strong>do</strong> nenhum sítio de valor cultural, social, histórico ou arqueológico<br />
nas áreas de <strong>manejo</strong>. No <strong>do</strong>cumento Identificação <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des de alto valor de conservação – Doc 033.<br />
Critério 3.3 – Devem ser a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s técnicas de proteção <strong>florestal</strong> e de <strong>manejo</strong> integra<strong>do</strong> de pragas e<br />
<strong>do</strong>enças.<br />
Plano de Manejo Florestal - 2010 apresenta no item 9.6.4 Controle e utilização de agrotóxicos<br />
detalha<strong>do</strong> no <strong>do</strong>cumento Manejo de pragas e <strong>do</strong>enças - Doc 15 - 2010.To<strong>do</strong>s os produtos são licencia<strong>do</strong>s<br />
pelo IBAMA e Ministério <strong>da</strong> Agricultura – revisão <strong>da</strong> legislação conforme Pasta – Doc 0021.<br />
Plano de Manejo Florestal - 2010 decreve no <strong>do</strong>cumento Prevenção e Combate a Incêndios<br />
Florestais - Doc 006 – 2010 e o monitoramento e registro de condições meteorológicas esta identifica<strong>do</strong> no<br />
Programa de Vigilância Florestal – Doc 010 - 2010.<br />
Critério 3.4 – Os ecossistemas naturais devem ser monitora<strong>do</strong>s de mo<strong>do</strong> a fornecer informações<br />
sobre seus recursos biológicos, para a confirmação ou revisão de plano de <strong>manejo</strong>. O nível de<br />
monitoramento deve ser compatível com a escala <strong>da</strong>s operações.<br />
O Plano de Manejo Florestal - 2010 descreve no Estratégia para Levantamento e conservação <strong>da</strong><br />
Flora - Doc 13 - 2010, Estratégia para Levantamento e conservação <strong>da</strong> Fauna -Doc 12 - 2010, avaliamos a<br />
listas de espécies endêmicas, raras e ameaça<strong>da</strong>s de extinção, ocorrentes na área de <strong>manejo</strong> ou vizinhança e<br />
de ações para protegê-las.<br />
A incorporação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s levantamentos e inventários ao plano de <strong>manejo</strong> conforme Manual<br />
técnico para inventário <strong>florestal</strong> – Doc 025 – 2010 defini<strong>do</strong> os perâmetros para acompanhamento Florestal.<br />
Critério 3.5 – As áreas de relevante interesse ecológico, assim declara<strong>da</strong>s por legislação ou<br />
reconheci<strong>da</strong>s por seus excepcionais atributos naturais, socioculturais ou ambientais, devem ser<br />
manti<strong>da</strong>s e protegi<strong>da</strong>s.<br />
No <strong>do</strong>cumento Identificação <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des de alto valor de conservação – Doc 033 e o mapeamento<br />
atualiza<strong>do</strong> <strong>da</strong>s áreas <strong>da</strong> Organização demostram as áreas de preservação permanente e reserva legal.<br />
O Plano de Manejo Florestal - 2010 descreve no Estratégia para Levantamento e conservação <strong>da</strong><br />
Flora - Doc 13 - 2010, Estratégia para Levantamento e conservação <strong>da</strong> Fauna -Doc 12 - 2010.<br />
Programa de recuperação de Áreas de Preservação Permanente, com a Licença para retira<strong>da</strong> de<br />
Pinus sp <strong>da</strong>s APP’s.<br />
O monitoramento de espécies de plantas e animais invasores, que possam alterar o equilíbrio entre<br />
as espécies ocorrentes esta sen<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> conforme o Plano de Manejo Florestal - 2010; Item 9.6.3<br />
Recuperação <strong>do</strong> Ambiente.
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RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE<br />
AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO<br />
FLORESTAL - REVISÃO 01<br />
Pedi<strong>do</strong> nº.:pe 100/08<br />
FCER S53/28 REV.A<br />
Critério 3.6 – As ativi<strong>da</strong>des de caça e pesca devem ser controla<strong>da</strong>s na área de <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong>, de<br />
acor<strong>do</strong> com a legislação vigente.<br />
Sistema de vigilância e de controle de caça e pesca, manti<strong>do</strong> conforme o Programa de Vigilância<br />
Florestal – Doc 010 – 2010 – 2010.<br />
PRINCÍPIO 4 – RESPEITO À ÁGUA, AO SOLO E AO AR<br />
Critério 4.1 –O <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong> deve basear-se em planejamento ambiental prévio à utilização <strong>da</strong> área<br />
A caracterização <strong>do</strong>s solos existentes na área de <strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong> esta decrita no Plano de Manejo<br />
Florestal - 2009, Item 7.3 Solo e Relevo e 7.5 recursos hiídricos e no Estratégia para Conservação de Solos -<br />
Doc 020 – 2010.<br />
Os procedimentos para seleção e locação de áreas de plantio e <strong>da</strong> malha viária estão descritos no<br />
Plano de Manejo Florestal - 2010. E Item 9.2 Planejamento Florestal, 9.5 Planejamento <strong>da</strong>s Estra<strong>da</strong>s e 9.6<br />
Implantação e condução <strong>da</strong> Floresta. Programa de Quali<strong>da</strong>de de Plantio - Doc 008 – 2010; Quali<strong>da</strong>de para<br />
Produção de Mu<strong>da</strong>s - Doc 009 – 2010; Programa de Planejamento de estra<strong>da</strong>s – Doc 016 –2010;.<br />
Critério 4.2 – Devem ser a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s práticas de conservação, monitoramento e manutenção <strong>do</strong>s<br />
recursos hídricos e edáficos.<br />
Técnicas que visam a conservação <strong>do</strong> solo estão sen<strong>do</strong> manti<strong>da</strong>s conforme Plano e Manejo Florestal<br />
2010; Programa de Planejamento de estra<strong>da</strong>s – Doc 016 –2010; Programa de Quali<strong>da</strong>de de Plantio - Doc<br />
008 – 2010; Quali<strong>da</strong>de para Produção de Mu<strong>da</strong>s - Doc 009 – 2010; Programa de Vigilância Florestal – Doc<br />
010 – 2010 – 2010; Estratégia para Conservação de Solos - Doc 020 – 2010.<br />
Critério 4.3 – A organização deve a<strong>do</strong>tar uma política de uso racional de produtos agrotóxicos, óleos<br />
e combustíveis em geral.<br />
Plano de Manejo Florestal - 2010 apresenta no item 9.6.4 Controle e utilização de agrotóxicos<br />
detalha<strong>do</strong> no <strong>do</strong>cumento Manejo de pragas e <strong>do</strong>enças - Doc 15 - 2010.To<strong>do</strong>s os produtos são licencia<strong>do</strong>s<br />
pelo IBAMA e Ministério <strong>da</strong> Agricultura – revisão <strong>da</strong> legislação conforme Pasta – Doc 0021. A Organização<br />
segue as recomen<strong>da</strong>ções técnicas para o manuseio, preparação e aplicação <strong>do</strong>s produtos agrotóxicos<br />
necessários nas operações florestais. Treinamentos <strong>do</strong>s funcionários. E uso de EPIs adegua<strong>do</strong>s, conforme<br />
descrito no PCMSO, e verificação <strong>do</strong> uso no campo.<br />
De acor<strong>do</strong> com vistoria no local de armazenamento <strong>do</strong>s produtos agrotóxicos, óleos e combustíveis a<br />
Organização obedece às recomen<strong>da</strong>ções <strong>do</strong>s fabricantes e legislação vigente. A Manutenção <strong>da</strong>s bombas<br />
costais de aplicação de agrotóxicos, é prática <strong>do</strong> dia-a-dia <strong>do</strong>s funcionários que utilizam o equipamento.<br />
Os procedimentos de controle e destinação de resíduos e embalagens de acor<strong>do</strong> com a legislação,<br />
estão descritos no, PGRS Programa de gerenciamento de resíduos – Doc 14 – 2010.<br />
Critério 4.4 – A organização deve a<strong>do</strong>tar e implementar uma política para a redução ou o trUso de<br />
medi<strong>da</strong>s conciliatórias que visam a resolução de conflitos entre o responsável pela área de <strong>manejo</strong><br />
<strong>florestal</strong> e as partes interessa<strong>da</strong>s, externas e internas, constata<strong>do</strong> no Conflito de posse de terra<br />
Por meio <strong>da</strong> sistemática defini<strong>da</strong> no Programa de Gestão de Residuos (PGRS)- Doc 14 – 2010 é<br />
raliza<strong>do</strong> a coleta seletiva de resíduos, nas operações de campo e na fábrica <strong>da</strong> organização.<br />
Os resíduos perigosos são destina<strong>do</strong>s para tratamento adequa<strong>do</strong>, conforme contratos com CETRIC e<br />
LWART, empresas que realizam a coleta destes produtos.<br />
Os resíduos e demais efluentes líqui<strong>do</strong>s são trata<strong>do</strong>s e dispostos de acor<strong>do</strong> com a legislação vigente<br />
de acor<strong>do</strong> com o que descreve o Programa de Gestão de Residuos (PGRS) - Doc 14.
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RELATÓRIO SUMÁRIO DO PROCESSO DE<br />
AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO DO MANEJO<br />
FLORESTAL - REVISÃO 01<br />
Pedi<strong>do</strong> nº.:pe 100/08<br />
FCER S53/28 REV.A<br />
PRINCÍPIO 5 – DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL, ECONOMICO E SOCIAL DAS REGIÕES EM QUE SE<br />
INSERE A ATIVIDADE FLORESTAL<br />
Critério 5.1 – A organização <strong>florestal</strong> deve incentivar programas de interesse comunitário, a fim de<br />
melhorar as condições de vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de local.<br />
Plano de Manejo Florestal - 2010 apresenta no item 10 programamas de auxílio a comuni<strong>da</strong>de e<br />
colabora<strong>do</strong>res apresenta o demonstrativo de investimentos nas áreas cultural, religioso, esportivo,<br />
educacional e saúde e ações a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s para incentivo a empreendimentos locais demonstra que a<br />
organização é uma <strong>da</strong>s mais importantes para geração de emprego e desenvolvimento <strong>do</strong> município.<br />
Critério 5.2 – A organização deve implantar programas de divulgação e de comunicação com as<br />
partes interessa<strong>da</strong>s<br />
Site <strong>da</strong> Organização: www.palmasola.com.br, e utilização de rádio e jornal <strong>da</strong> região para difulgar<br />
suas ações, relativas as ativi<strong>da</strong>des florestais. SAC - serviço de atendimento ao cosumi<strong>do</strong>r e Site <strong>da</strong><br />
Organização: www.palmasola.com.br.<br />
Uso de medi<strong>da</strong>s conciliatórias que visam a resolução de conflitos entre o responsável pela área de<br />
<strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong> e as partes interessa<strong>da</strong>s, externas e internas, constata<strong>do</strong> no Conflito de posse de terra<br />
identifica<strong>do</strong> e registra<strong>do</strong> onde a Organização tomou as devi<strong>da</strong>s providências, usan<strong>do</strong> Boletim de Ocorrência<br />
na delegacia <strong>da</strong> polícia civil, com relação ao fato de vizinho entrar na proprie<strong>da</strong>de <strong>da</strong> empresa para retirar<br />
lenha e capturar animais silvestres como papagaios.EO: BO registro 434-2008-323 comunicação <strong>da</strong>ta:<br />
13/10/2008; Delegacia geral <strong>da</strong> polícia civil.<br />
O bom relacionamento com organizaçãoes representativas <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de local, órgãos<br />
governamentias e enti<strong>da</strong>des afins ficou comprova<strong>do</strong> na realização <strong>da</strong> Reunião Pública que demostrou que a<br />
comuni<strong>da</strong>de, bem como os órgãos governamentais, tem bom relacionamento com a Organização que<br />
emprega uma grande parte <strong>da</strong> população local, realiza ativi<strong>da</strong>des de cunho social com a comuni<strong>da</strong>de e busca<br />
parcerias com institutos de pesquisa bem como o aval <strong>do</strong>s órgãos ambientais responsáveis pelas devi<strong>da</strong>s<br />
licenças<br />
5.5.2.2 Divulgação <strong>do</strong> processo de certificação <strong>da</strong> organização<br />
O Relatório Sumário <strong>do</strong> Processo de auditoria de certificação <strong>do</strong> Manejo <strong>florestal</strong> (versão original) foi<br />
elabora<strong>do</strong>, aprova<strong>do</strong> pela Organização e disponibiliza<strong>do</strong> no Site <strong>do</strong> TECPAR em 02/09/2010, não ten<strong>do</strong><br />
recebi<strong>do</strong> observações e comentários até a primeira auditoria de supervisão.<br />
O Relatório Sumário <strong>do</strong> processo de auditoria de certificação <strong>do</strong> Manejo <strong>florestal</strong> (versão 01) foi<br />
atualiza<strong>do</strong> e aprova<strong>do</strong> pela Organização para ser disponibiliza<strong>do</strong> no Site <strong>do</strong> TECPAR em novembro de 2010.<br />
5.5.2.3 Não conformi<strong>da</strong>des e ações corretivas<br />
Foram identifica<strong>da</strong>s 02 não-conformi<strong>da</strong>des, entregues a organização durante a reunião de<br />
encerramento <strong>da</strong> auditoria nº 5574 e as ações corretivas encaminha<strong>da</strong>s oa TECPAR para análise e<br />
aprovação <strong>da</strong> equipe auditora conforme descrição a seguir:<br />
NC N°01 de 02 - Princípio / Critério : P4; C4.4; 4ic/d - Menor<br />
Descrição <strong>da</strong> NC: O monitoramento e controle de troca de lubrificantes implementa<strong>do</strong> não garantem o<br />
tratamento adequa<strong>do</strong> <strong>do</strong>s resíduos líqui<strong>do</strong>s gera<strong>do</strong>s no processo.<br />
EO1: Controle de abastecimento Oficina móvel – Caregadeira W20 n°1 e 7;<br />
EO2: Demostrativo e custos referentes a junho de 2010 – máquinas e equipamentos<br />
EO3: Relatório de ven<strong>da</strong>s por perío<strong>do</strong> – Posto TEXACO descreve as trocas de óleos sen<strong>do</strong> realiza<strong>da</strong> no<br />
posto e não utilizan<strong>do</strong> o equipamento adequa<strong>do</strong> (Comboio <strong>da</strong> Organização);<br />
EO4: Comboio placa JYM 0981 na exploração <strong>do</strong> setor 5 que realiza o transporte e armazena combustíveis<br />
e outros líqui<strong>do</strong>s inflamáveis<br />
Correção: Planeja<strong>do</strong> a harmonização <strong>da</strong> <strong>do</strong>cumentação relaciona<strong>da</strong> ao transito de resíduos e destinação<br />
temporária; Orientar para que o funcionário responsável pelo caminhão comboio realiza as trocas de óleo<br />
sempre que necessário; Providenciar a construção de méto<strong>do</strong>s de contenção <strong>do</strong>s tambores transporta<strong>do</strong>s.
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FCER S53/28 REV.A<br />
Ação corretiva: Treinar o funcionário que lança os <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>do</strong> demonstrativo de custos, treinar os gerentes<br />
florestais e o responsável pela oficina móvel para a retira<strong>da</strong> de lubrificantes e preenchimento correto <strong>da</strong>s<br />
planilhas. Ficha de registro de treinamento: de 21/07/2010: procedimento para retira<strong>da</strong> de lubrificantes <strong>do</strong><br />
posto, uso correto <strong>da</strong> oficina móvel, orientação quanto à digitação correta <strong>da</strong>s planilhas de demonstrativos<br />
de custo e marcação de geração de resíduos – Prazo máximo: 08/2009;<br />
NC N°02 de 02 - Princípio / Critério : P1; C1.3 i b/c - Menor<br />
Descrição <strong>da</strong> NC: A Organização não atende a to<strong>do</strong>s os requisitos aplicáveis a legislação trabalhista e<br />
tributável.<br />
EO1: Trabalha<strong>do</strong>res de extração <strong>florestal</strong> os quais realizam “po<strong>da</strong>“, realizam também ativi<strong>da</strong>des fora de<br />
suas atribuições atuan<strong>do</strong> em dias chuvosos em operações liga<strong>da</strong>s a serraria empresa Palmasola S/A.<br />
EO2: Trabalha<strong>do</strong>res florestais realizam ativi<strong>da</strong>des onde os riscos ocupacionais <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des na seraria<br />
não foram identifica<strong>do</strong>s sem a devi<strong>da</strong> troca/mu<strong>da</strong>nça de função.<br />
EO3: O PPRA de julho de 2010 possue ações pendentes fora <strong>do</strong> prazo conforme planejamento anual <strong>da</strong>s<br />
ações.<br />
EO4: Lei 9393/96 – ADA exercicio 2009 – decreve a área de APP <strong>do</strong> setor 21 como 48.8ha porém o<br />
SISLEG n° LOTE 158 (setor 21) demostra uma áea de 81.3ha como parte <strong>da</strong> APP deste mesmo setor.<br />
Correção: Planeja<strong>do</strong> a substituição <strong>do</strong>s funcionários florestais por funcionários internos <strong>da</strong> serraria<br />
assumin<strong>do</strong> o setor de organização e limpeza; Planeja<strong>do</strong> a atualização <strong>do</strong> Planejamento Anual <strong>da</strong>s ações –<br />
PPRA com as <strong>da</strong>tas em que foram realiza<strong>da</strong>s as ações; Providenciar o preenchimento correto <strong>do</strong> ADA<br />
conforme orientação <strong>do</strong> Mapa de uso <strong>do</strong> solo;<br />
Ação corretiva: (1) Planeja<strong>do</strong> a reorientação – para realizar trabalho interno na serraria em dias chuvosos<br />
aos trabalha<strong>do</strong>res florestais. Prazo: 02/08/2010; (2) Preenchimento correto <strong>do</strong> Planejamento <strong>da</strong>s ações –<br />
PPRA. Prazo: 02/08/2010; Orientar o responsável pela Declaração ambiental (ADA) quanto ao<br />
preenchimento correto. Prazo: 30/10/2010.<br />
As Ações Corretivas planeja<strong>da</strong>s encaminha<strong>da</strong>s pela organização ao TECPAR foram analisa<strong>da</strong>s pela<br />
equipe auditora e aprova<strong>do</strong>s os planos de ações em 13/09/2010. Sen<strong>do</strong> avalia<strong>da</strong>s quanto a sua<br />
implementação e eficácia <strong>da</strong>s ações na próxima auditoria.<br />
5.5.2.3 Conclusão <strong>da</strong> 1ª. auditoria de Supervisão<br />
Com base nas constatações <strong>da</strong> 1 a . auditoria de Supervisão, ações corretivas planeja<strong>da</strong>s – planos<br />
de ações análisa<strong>do</strong>s e aprova<strong>do</strong>s, processo analisa<strong>do</strong> e aprovação pela Gerencia <strong>da</strong> Divisão de Certificação<br />
<strong>do</strong> TECPAR sobre o processo de manutenção <strong>da</strong> certificação MF – Certificação Floresta Planta<strong>da</strong> 1 a .<br />
auditoria de Supervisão N° 5574 com a manutenção <strong>da</strong> certificação para a organização, conclui-se que o<br />
<strong>manejo</strong> <strong>florestal</strong> <strong>da</strong> Barra <strong>do</strong> Cravarí Agro<strong>florestal</strong> S/A foi manti<strong>do</strong> em conformi<strong>da</strong>de com os requisitos <strong>da</strong><br />
norma NBR 14789/2007 Manejo Florestal – Princípios, Critérios e Indica<strong>do</strong>res para Plantações Florestais.<br />
O Certifica<strong>do</strong> de conformi<strong>da</strong>de N°10161764 foi revisa<strong>do</strong> com a inclusão <strong>da</strong> área <strong>do</strong> setor 21 - rev01<br />
emiti<strong>do</strong> em 18/10/2010 com Vali<strong>da</strong>de até 24/08/2014.